Organização Mundial da Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Organização Mundial da Saúde"

Transcrição

1 TRADUÇÃO LIVRE, ADAPTADA AO PORTUGUÊS PELA OPAS/OMS BRASIL. Organização Mundial da Saúde Uma Resposta Sustentável do Setor Saúde ao HIV Estratégia mundial do setor da saúde contra o HIV/aids para (ANTEPROJETO PARA UM PROCESSO CONSULTIVO) Versão de julho de 2010

2 2 ANTEPROJETO DA ESTRATÉGIA MUNDIAL DO SETOR DA SAÚDE CONTRA O HIV/AIDS PARA INTRODUÇÃO I. BREVE RESUMO DA ESTRATÉGIA MUNDIAL DO SETOR DA SAÚDE CONTRA O HIV/AIDS PARA II. CONTEXTO A. Progressos e desafios B. Mudanças da estrutura da cooperação e o desenvolvimento C. Necessidades de uma nova estratégia III. PERSPECTIVA E OBJETIVOS MUNDIAIS: O QUE TERÁ QUE SER ALCANÇADO EM 2015 A. Perspectiva B. Objetivos, indicadores e metas C. Coerência com outras metas D. Princípios e diretrizes IV. PROGRAMAS NACIONAIS: ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS A. Ampliação da cobertura e do impacto das intervenções contra o HIV B. Vinculação e integração dos programas e serviços C. Criação de sistemas de saúde que melhorem os resultados de saúde gerais e os Relacionados com o HIV D. Criação de ambientes propícios para as respostas ao HIV V. AÇÃO DA OMS: APÓIO ÀS RESPOSTAS NACIONAIS A. Missão da OMS B. Áreas prioritárias para a OMS em C. Enfoque estratégico da OMS D. Marco da OMS para prestação de contas VI. APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA A. Otimização da estrutura do Programa de HIV/aids da OMS B. Interação com outros setores e parceiros C. Monitoramento e avaliação dos progressos e apresentação de relatórios

3 3 INTRODUÇÃO Objetivo da Estratégia O objeto da Estratégia Mundial do Setor da Saúde contra o HIV/aids para é: 1. Fixar objetivos mundiais à resposta do setor da saúde ao HIV/aids; 2. Orientar as respostas nacionais ao HIV; 3. Contribuir com um marco para a ação consertada da OMS a nível mundial, regional e nacional. A estratégia se apóia nos avanços e nas experiências da iniciativa «três milhões para 2005» e no Plano de Acesso Universal da OMS para o HIV/aids, e tem como objetivo promover a harmonização com outros marcos estratégicos mais gerais, como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), a renovação da Atenção Primária à Saúde, os compromissos do Plano de Acesso Universal ou a Estratégia do UNAIDS para Além disso, toma em consideração a mudança da estrutura da saúde pública e trata de incorporar os princípios da Declaração de Paris sobre a Eficácia da Cooperação. Estrutura O presente documento consta de seis seções: A primeira faz um resumo da estratégia; A segunda apresenta o contexto do HIV e o contexto de saúde mais geral de abordagem da estratégia; A terceira estabelece perspectivas, objetivos, indicadores e metas mundiais que devem orientar as respostas dos países; A quarta define as quatro Orientações Estratégicas para programas nacionais integrais do setor da saúde com respeito ao HIV/aids, bem como as políticas prioritárias afins do setor da saúde e os enfoques e intervenções que devem aplicar os países; A quinta define o papel da OMS no apoio aos países para que executem os programas nacionais e alcancem suas metas com respeito ao HIV; perfila as áreas nas quais a OMS vai centrar-se em e descreve os enfoques estratégicos que adotará a Organização; A sexta explica como a estratégia será aplicada, monitorada e avaliada e descreve as vantagens comparativas da OMS e o papel dos parceiros para respaldar a resposta do setor saúde.

4 4 I. BREVE RESUMO DA ESTRATÉGIA MUNDIAL DO SETOR DA SAÚDE CONTRA O HIV/AIDS Nesta seção será apresentado um resumo da estratégia e, em particular: A ação mundial: -A perspectiva mundial -Os objetivos mundiais -Os princípios e diretrizes A ação nos países: -As quatro Orientações Estratégicas -A função da OMS A missão da OMS: -As áreas prioritárias para a OMS em cada uma das quatro Orientações Estratégicas -Os enfoques estratégicos da OMS II. CONTEXTO A. Progressos e desafios Nesta seção será oferecida uma visão geral da situação da epidemia do HIV/aids e da resposta do setor saúde, baseando-se nos dados mais recentes de: Atualização do UNAIDS/OMS sobre a epidemia de aids; O relatório de progresso da OMS/UNAIDS/UNICEF sobre o acesso universal; Relatórios de progresso na consecução dos ODM; Outros relatórios pertinentes sobre os progressos em matéria de saúde sexual, reprodutiva, saúde materna e infantil, tuberculose, redução dos danos e sistemas de saúde; Relatórios sobre os progressos realizados pelos principais parceiros. B. Mudanças de estrutura para a cooperação e o desenvolvimento Nesta seção será examinada a estrutura mundial atual da luta contra o HIV, da saúde pública e do desenvolvimento: Iniciativas de saúde mundiais (por exemplo, a Aliança de Saúde Internacional e outros processos conexos: IHP+); Mecanismos de financiamento;

5 5 Princípios de harmonização e alinhamento (Declaração de Paris sobre a Eficácia da Cooperação, Equipe mundial de tarefas para melhorar a coordenação entre as instituições multilaterais e os doadores internacionais em matéria de aids); Os compromissos mundiais e nacionais (em particular a Declaração de Compromisso da Assembléia Geral das Nações Unidas, o Acesso Universal e os ODM); As iniciativas dos parceiros para o desenvolvimento; A estratégia e a estrutura do UNAIDS; O compromisso da sociedade civil. C. Necessidade de uma nova estratégia Nesta seção serão descritos os fundamentos para o lançamento de uma nova Estratégia Mundial do Setor da Saúde contra o HIV/aids e constará dos seguintes tópicos: Breve exame das estratégias recentes da OMS contra o HIV: -A Estratégia Mundial do Setor da Saúde contra o HIV/aids ; -A iniciativa «três milhões para 2005», apresentada em dezembro de 2003; -O Plano de Acesso Universal da OMS. A adaptação ao novo contexto: -Resposta à nova dinâmica da epidemia; -Otimização do impacto das novas intervenções e enfoques relacionados com a prevenção, tratamento do HIV e atenção aos pacientes; -A abordagem de questões de saúde mais gerais. A localização do HIV na plataforma dos sistemas de saúde: -Fomento da liderança nacional; -Melhoria da governança de saúde (em particular sobre o HIV), incluindo a cobertura universal, a saúde em todas as políticas e a renovação da atenção primária; -O fortalecimento dos elementos básicos dos sistemas de saúde; -O fomento da prestação de serviços integrados para melhorar a eficácia, eficiência e sustentabilidade; -A consecução de resultados sanitários mais gerais, tais como a eqüidade de saúde, a inclusão e a participação social. A complementação das estratégias dos principais parceiros: -Família UNAIDS; -Parceiros para o desenvolvimento (por exemplo, o Fundo Mundial, o PEPFAR e outros programas bilaterais); -A sociedade civil. III. PERSPECTIVA E OBJETIVOS MUNDIAIS: O QUE PRECISA SER ALCANÇADO EM 2015

6 6 A. Perspectiva Um mundo sem novas infecções pelo HIV onde todas as pessoas infectadas pelo vírus tenham uma vida longa e saudável. B. Objetivos, indicadores e metas Nesta seção serão descritos os quatro objetivos gerais da estratégia e o conjunto de objetivos secundários, assim como uma série de indicadores e metas para o acompanhamento dos progressos. As metas devem ser de caráter estratégico, motivar aos países para que tomem medidas e orientar a priorização de esforços. Quando for possível e procedente, deverão ser utilizados indicadores e metas já existentes, acordados internacionalmente. Os indicadores e metas que figuram a seguir são exemplos dos tipos de metas que poderiam ser utilizados. Nota: todos os indicadores devem ser desagregados por sexo e idade (conforme proceda). Objetivo 1: Otimizar os resultados da prevenção, tratamento do HIV e atenção ao paciente. 1.1 Reduzir a incidência do HIV mediante a prevenção combinada dispensada pelo setor da saúde. 1.2 Reduzir a morbidade e a mortalidade pelo HIV mediante o tratamento antirretroviral (TARV) e a atenção ao paciente. 1.3 Reduzir as ineqüidades no acesso aos serviços relacionados com o HIV entre as populações com maior risco. Percentual de mulheres e homens de 15 a 49 anos com mais de um parceiro nos últimos 12 meses que utilizaram preservativos durante sua última relação sexual. Meta em 2015: 80%. Percentual de mulheres e homens de 15 a 49 anos que realizou um teste de HIV nos últimos 12 meses e que conhece seus resultados. Meta em 2015: 80%. Percentual de membros das populações com maior risco que realizou um teste de HIV nos últimos 12 meses e que conhece seus resultados. Meta em 2015: 80%. Número de adultos e crianças com infecção avançada pelo HIV em tratamento com antirretrovirais. Meta em 2015: ainda por determinar. Número de seringas distribuídas anualmente a cada consumidor de drogas injetáveis. Meta em 2015: > 100 seringas em um mínimo de 100 países. Objetivo 2: Potencializar ao máximo o impacto das respostas ao HIV em outros resultados de saúde (entre eles a consecução dos ODM relacionados com a saúde). 2.1 Melhorar os resultados em matéria de saúde sexual, reprodutiva, materna, neonatal e infantil (ODM 4 e 5) por meio do fortalecimento dos vínculos programáticos e a expansão da prevenção da transmissão vertical do HIV. 2.2 Reduzir a incidência, morbidade e mortalidade da tuberculose melhorando a colaboração entre os programas de HIV e tuberculose.

7 7 2.3 Reduzir a incidência e o impacto dos transtornos co-mórbidos e as co-infecciones freqüentes relacionadas com o HIV, tais como as hepatites virais. Necessidades insatisfeitas em matéria de planejamento familiar. Se possível, desagregadas em função do estado sorológico. Meta em 2015: < 5%. Percentual de grávidas submetidas a testes de HIV e que receberam os resultados. Meta de 2015: 80%. Percentual de mortes maternas associadas ao HIV. Meta em 2015: < 5%. Percentual de lactentes filhos de mulheres infectadas pelo HIV que também estão infectados. Meta em 2015: < 5%. Percentual de mortes associadas ao HIV em menores de 5 anos. Meta em 2015: < 5%. Percentual estimado de casos incidentes de tuberculose em pacientes infectados pelo HIV que receberam tratamento para a tuberculose e o HIV. Meta de 2015: > 80%. Objetivo 3: Criar sistemas de saúde sólidos e sustentáveis para dar resposta ao HIV/aids e a outros desafios importantes da saúde pública. 3.1 Integrar as questões relacionadas com o HIV/aids nas estratégias e planos nacionais de saúde. 3.2 Fortalecer a organização dos sistemas de saúde (recursos humanos, laboratórios, gestão de compras e insumos, informação estratégica). 3.3 Melhorar a eficiência e a eficácia da prestação de serviços de saúde relacionados com o HIV. Percentual de países que não sofreram nos últimos 12 meses desabastecimento dos antirretrovirais necessários. Meta em 2015: > 95%. Percentual de países que informam que todas as unidades de sangue doadas são submetidas a provas de detecção do HIV com garantia de a qualidade. Meta em 2015: > 95%. Outros indicadores e metas por identificar ou definir. Objetivo 4: Reduzir a vulnerabilidade ao HIV e eliminar os obstáculos estruturais do acesso aos serviços relacionados com o HIV. 4.1 Reduzir o estigma e a discriminação relacionados com o HIV no setor da saúde. 4.2 Alcançar a eqüidade de gênero no acesso aos serviços relacionados com o HIV e nos resultados.

8 8 4.3 Eliminar os obstáculos legais e o acesso eqüitativo aos serviços relacionados com o HIV. Percentual de países que dispõe de uma política para garantir o acesso eqüitativo das mulheres e os homens à prevenção, tratamento do HIV e à atenção e apoio dos pacientes. Meta de 2015: 100%. Percentual de países que dispõe de leis, regulamentos ou políticas que obstaculizam a eficácia da prevenção e o tratamento do HIV, atenção e apoio dos pacientes nas populações de maior risco e outros grupos de população vulnerável. Meta em 2015: 0%. Percentual de países que informa a disponibilidade de pontos de prestação de serviços que oferecem apoio médico, psicológico e legal apropriado às mulheres e homens que sofreram violações ou incesto. Meta em 2015: > 80%. Outros indicadores e metas (sobre estigma nos serviços de saúde? Ainda por identificar ou definir). C. Coerência com outras metas Nesta seção se examinará a relação entre os objetivos e as metas da estratégia, assim como de outras estratégias e compromissos fundamentais, tais como: O Plano Estratégico da OMS a Agrado Meio ; As metas do UNGASS; As metas do Acesso Universal; Os ODM. D. Princípios e diretrizes Nesta seção serão descritos uma série de princípios e diretrizes da estratégia, tais como: Papel central dos direitos humanos na resposta do setor da saúde ao HIV; Foco nas ações onde estas sejam mais necessárias e tenham maior impacto; Atenção às necessidades das populações mais vulneráveis e com maior risco; Priorização da eqüidade de saúde e, em particular, da eqüidade de gênero; Promoção de políticas e programas custo eficazes, apoiadas em evidências; Fomento dos valores e os princípios da atenção primária de saúde; Garantia de que os países conduzem as respostas nacionais e se identificam com elas. Adoção de uma atitude de colaboração para obter os resultados. Apoio aos direitos das pessoas infectadas pelo HIV e das populações excluídas e vulneráveis e sua participação significativa na resposta.

9 9 IV. PROGRAMAS NACIONAIS: ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Nesta seção serão descritas intervenções e enfoques prioritários do setor da saúde que os países deverão adotar para alcançar as metas estabelecidas na presente estratégia. Recomenda-se que os países organizem suas respostas em torno das quatro Orientações Estratégicas relacionadas com os quatro objetivos da presente estratégia. No documento Intervenções prioritárias: prevenção, tratamento e atenção do HIV/aids no setor da saúde se descrevem todas as intervenções que constituem a resposta integral do setor da saúde ao HIV/aids. Deste modo serão brevemente descritos: Enfoque de saúde pública do HIV/aids; Diversos níveis de intervenção: serviços de saúde, comunidade, atividades extra- muro dirigidas às populações com maior risco e medidas nacionais; Adaptação dos programas aos diversos contextos da epidemia de aids (generalizada, concentrada ou baixa); Adaptação dos programas ao contexto de cada país (por exemplo, a estrutura do sistema de saúde ou o contexto cultural e social); Adaptação dos programas em contextos de caráter humanitário. Orientação Estratégica 1: Ampliação da cobertura e do impacto das intervenções contra o HIV. Nesta seção serão descritas as intervenções e enfoques destinados especificamente ao HIV que devem adotar os países e terá o conteúdo seguinte: Contexto e desafios Intervenções prioritárias -Provas do HIV e aconselhamento aos pacientes; -Prevenção da transmissão sexual do HIV (preservativos, controle das infecções de transmissão sexual, mudanças de comportamento, circuncisão masculina); -Prevenção da transmissão vertical, incluída a alimentação do lactante; -Redução de danos entre os usuários de drogas; -Profilaxia pós-exposição (e pré-exposição); -Tratamento do HIV/aids e assistência ao paciente; -Prevenção, tratamento e atenção integrais do HIV para as populações com maior risco (usuários de drogas, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, transexuais, população prisional). B. Orientação Estratégica 2: Vinculação e integração dos programas e serviços Nesta seção serão descritos os principais aspectos da vinculação e integração dos programas e serviços a ser fomentada para garantir uma resposta mais eficiente e eficaz ao HIV e potencializar ao máximo o impacto dos investimentos em serviços relacionados com o HIV e em outros serviços e resultados de saúde. A seção constará dos seguintes tópicos: Contexto e desafios.

10 10 Vínculos fundamentais. -Tuberculose; -Saúde sexual, e em particular as enfermidades de transmissão sexual; -Saúde reprodutiva; -Saúde materna e neonatal. -Tratamento da dependência às drogas e redução de danos; -Hepatites virais; -Malária; -Saúde mental; -Prevenção e tratamento do câncer; -Cuidados paliativos; -Serviços de transfusão de sangue; -Nutrição; -Prevenção para as pessoas infectadas pelo HIV (prevenção positiva) B. Orientação Estratégica 3: Criação de sistemas de saúde que melhorem os resultados de saúde gerais e os relacionados com o HIV Nesta seção serão descritas as medidas que devem ser tomadas para harmonizar os esforços no fortalecimento dos sistemas de saúde com as respostas ao HIV/aids nos países, atendendo a necessidade de criar sistemas de saúde mais sólidos para melhor executar os programas de HIV/aids, assim como a necessidade de que os programas de HIV/aids contribuam com o fortalecimento dos sistemas de saúde em geral. Para tanto, serão abordados os seis elementos básicos dos sistemas de saúde e a seção constará dos seguintes tópicos: Contexto e desafios. Governança e liderança. -Coerência das políticas, e em particular integração da saúde em todas as políticas; -Planejamento estratégico nacional; -Atenção primária de saúde. Financiamento da saúde Profissionais de saúde. -Delegação de funções; -Atenção aos profissionais de saúde; Informação estratégica. -Sistemas de informação em saúde; -Vigilância. -Monitoramento e avaliação dos programas; -Acompanhamento de pacientes; -Vigilância da fármaco-resistência do HIV e da fármaco-vigilância. -Pesquisa operacional; Medicamentos, produtos diagnósticos e outros produtos. -Políticas nacionais; -Gestão de compras e de insumos; -Uso racional de medicamentos e produtos diagnósticos. Prestação de serviços -Prestação de serviços integrados;

11 11 -Garantia da qualidade; -Saúde e segurança do trabalhador (em particular, a segurança de seringas e dos procedimentos cirúrgicos). D. Orientação Estratégica 4: Criação de contextos propícios para as respostas ao HIV Nesta seção serão descritas as intervenções prioritárias para eliminar barreiras estruturais ao acesso eqüitativo e à prevenção, tratamento e atenção do HIV, incluindo as intervenções que terão que pôr em prática no setor saúde, assim como o que precisa fazer este setor para influir nas políticas e programas de outros setores. A seção constará dos seguintes tópicos: Contexto e desafios; Combater o estigma e a discriminação no setor da saúde; Combater as políticas e leis que incrementam a vulnerabilidade ao HIV e a exclusão que impede o acesso aos serviços; Incorporação da perspectiva de gênero; Mobilização da comunidade e aumento da participação dos pacientes infectados pelo HIV e de setores chave da população; Combater o risco e a vulnerabilidade em contextos de caráter humanitário. V. AÇÃO DA OMS: APÓIO ÀS RESPOSTAS NACIONAIS A. Missão da OMS A missão da OMS consiste em dirigir a resposta do setor da saúde ao HIV/aids com o fim de alcançar o acesso universal a serviços integrais relacionados com o HIV, melhorar os resultados de saúde vinculados e fortalecer os sistemas de saúde. B. Orientações Estratégicas: Áreas prioritárias para a OMS em Nesta seção serão descritas as áreas prioritárias de cada uma das Orientações Estratégicas nas que se centrará a OMS durante o período de aplicação da estratégia. As áreas prioritárias propostas são: Ampliação da cobertura e do impacto das intervenções contra o HIV. -Ampliar as provas do HIV e o assessoramento dos pacientes; -Melhorar as colocações focalizadas para acautelar a transmissão sexual do HIV (especialmente em contextos com alta prevalência e entre as pessoas mais vulneráveis); -Explorar o potencial dos antirretrovirais na prevenção do HIV; -Otimizar o tratamento do HIV/aids nos meninos, os adolescentes e os adultos; -Oferecer programas integrais para as populações com maior risco (consumidores de drogas, homens que têm sexo com homens, transexuais, trabalhadores do sexo e população prisional). Vinculação e integração dos programas e serviços -Eliminar a transmissão vertical do HIV; -Vincular os serviços de luta contra o HIV e a tuberculose;

12 12 -Abordar a co-infección pelo HIV e as hepatites virais; -Fomentar uma prevenção positiva para as pessoas infectadas pelo HIV. Criação de sistemas sustentáveis -Apoiar o planejamento estratégico nacional; -Fortalecer os sistemas de informação para fundamentar melhor as respostas; -Melhorar a qualidade dos medicamentos e os produtos diagnósticos para o HIV e reduzir seu custo; -Ampliar a capacidade dos recursos humanos, e em particular a delegação de funções. -Melhorar a segurança dos serviços de saúde; -Melhorar a eficiência, qualidade, eficácia e cobertura eqüitativa dos programas e serviços relacionados com o HIV. Criação de contextos propícios para as respostas ao HIV -Combater o estigma e a discriminação no setor da saúde; -Fomentar a incorporação da perspectiva de gênero através dos programas de HIV. C. Enfoque estratégicos da OMS Nesta seção serão descritos os sete enfoques estratégicos que utilizará a OMS para organizar seu trabalho e apoiar aos países para que apliquem políticas e programas eficazes contra o HIV/aids. Tais enfoques refletem as funções básicas da OMS: Sinergias: promover uma resposta mundial sustentável e coerente contra o HIV/aids. O contexto da resposta mundial ao HIV mudou de forma espetacular nos últimos 10 anos. A saúde e a luta contra o HIV adquiriram maior importância na agenda do desenvolvimento internacional e aumentou o financiamento de ambas. O número de parceiros internacionais que trabalham neste campo aumentou, e as alianças mundiais de saúde que se centram em determinadas enfermidades ou problemas se constituíram em interlocutores essenciais. Os objetivos do Acesso Universal em matéria da HIV/aids ainda não se alcançaram e para que os ODM possam ser alcançados é imprescindível uma resposta eficaz ao HIV. A OMS tem uma função fundamental a desempenhar no fomento das sinergias, vínculos e na coerência da resposta ao HIV e das iniciativas mundiais de saúde mais gerais. Orientação: estabelecer normas e critérios para as intervenções de prevenção e tratamento do HIV e de atenção aos pacientes com o fim de melhorar o custo- eficácia, a qualidade e a cobertura dos serviços. A OMS definiu uma série de intervenções prioritárias do setor da saúde em relação com o HIV e elaborou um conjunto de orientações apoiadas em evidências científicas para respaldar sua aplicação. Ainda há muita margem para melhorar estas intervenções específicas contra o HIV, aumentar sua eficácia e qualidade, reduzir os custos e agrupá-las de modo que sejam executadas mais eficientemente e cheguem às comunidades e às populações mais vulneráveis e com maior risco. A OMS deve seguir sintetizando as evidências científicas, elaborando e melhorando orientações normativas para as políticas e as intervenções contra o HIV. Inovação: fomentar o debate, a reflexão e a pesquisa para identificar novas abordagens e intervenções de prevenção e tratamento do HIV e de atenção aos pacientes. Nos últimos 10 anos se registraram avanços importantes na resposta ao HIV: a incidência diminuiu nas comunidades nas quais se aplicaram medidas profiláticas eficazes e houve uma expansão rápida do tratamento antirretroviral na maioria das regiões. Entretanto, a epidemia

13 13 segue indo mais rápido que os progressos realizados. Não basta seguir fazendo mais do mesmo. Há que se ampliar o repertório das intervenções contra o HIV e são necessários novos enfoques a serem incorporados nos serviços para executar intervenções e programas contra o HIV. Vinculação: fazer avançar a vinculação entre programas e promover modelos de prestação de serviços integrados para obter uma atenção centrada nas pessoas, melhorar a eficiência e garantir a eqüidade de saúde. A OMS definiu seis elementos básicos para o bom funcionamento dos sistemas de saúde. Uma resposta eficaz e sustentável ao HIV requer sistemas sociais e sistemas de saúde sólidos e o investimento na resposta ao HIV tem o potencial de fortalecer esses sistemas o que redundará, por sua vez, em benefícios de saúde mais gerais. A prestação de serviços integrais e integrados é um elemento básico fundamental do fortalecimento dos sistemas de saúde. Há várias esferas nas quais é fundamental a vinculação entre os programas de luta contra o HIV e outros programas relacionados com a saúde si se querem alcançar os objetivos do Acesso Universal e os ODM e manter os avanços. Todavia, têm que ser reforçados os vínculos entre diferentes programas e áreas de trabalho da OMS para apoiar as agendas dos sistemas de saúde e da integração e para oferecer orientação sobre a integração dos serviços por meio da Atenção Integrada às Doenças dos Adolescentes e dos Adultos, a Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância ou a Atenção Integrada da gravidez e parto, por exemplo. Informação: gerar e utilizar informação estratégica para melhorar a eficácia e reforçar a prestação de contas. As políticas e programas eficazes contra o HIV têm que nortear-se por informação oportuna e de alta qualidade. Um bom sistema de informação de saúde é componente essencial de um sistema de saúde sólido. A OMS tem um papel fundamental que desempenhar no fortalecimento dos sistemas nacionais de informação de saúde e no monitoramento e apresentação dos relatórios de progresso da epidemia de HIV/aids e de suas respostas. Cooperação técnica: proporcionar uma plataforma eficiente de cooperação técnica para obter o máximo impacto nos países. Os grandes investimentos recentes nas respostas nacionais ao HIV, as mudanças da dinâmica da epidemia, a formulação de novas políticas e enfoques e os baixos níveis de cobertura dos serviços são fatores que contribuem para incrementar a demanda de cooperação técnica por parte de os países. Ao mesmo tempo, a proliferação de provedores de cooperação técnica traz grandes desafios para evitar a duplicação de esforços e garantir a qualidade e continuidade do apoio. A OMS tem uma função fundamental que desempenhar no fomento de políticas e intervenções apoiadas em evidencias científicas e na prestação de apóio aos países para que as adaptem e apliquem. É necessário melhorar a eficiência da prestação de cooperação técnica, coordenar diferentes áreas de saúde e criar capacidades nacionais e regionais para desenvolver cooperação técnica adequada a longo prazo. Alianças: ampliar as alianças estratégicas e operacionais para fomentar a coerência, maximizar o alcance e garantir a inclusão. Como organismo técnico, a OMS depende de alianças amplas para garantir a aplicação e continuidade de boas políticas e práticas de saúde pública nos países. São necessários diversos tipos de alianças que incorporem áreas como a promoção e a liderança, a pesquisa e o desenvolvimento, a orientação política e programática, a aplicação ou o desenvolvimento e a inclusão da comunidade.

14 14 D. Marco da OMS para prestação de contas Nesta seção serão descritos os diversos mecanismos de prestação de contas mediante os quais a OMS irá monitorar, avaliar e informar do trabalho em matéria de HIV/aids: Mecanismos da OMS: -Governança da OMS, Assembléia da Saúde e resoluções; -Plano Estratégico da OMS em médio prazo; -Orçamento por Programas da OMS; -Relatório dos programas. Mecanismos do UNAIDS: -Estratégia do UNAIDS ; -Orçamento e plano de trabalho unificados do UNAIDS; -Marco de resultados do UNAIDS; -Divisão do trabalho do UNAIDS. Acordos de colaboração. VI. APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA Nesta seção será descrito como vai ser colocada em prática a estratégia junto com o apoio dos parceiros e o monitoramento e a avaliação. A. Otimização da estrutura do programa da HIV/aids da OMS Nesta seção será descrita a estrutura do programa da HIV/aids da OMS, a divisão do trabalho entre os diferentes escritórios e as vantagens comparativas da OMS frente a outros parceiros. B. Interação com outros setores e parceiros Nesta seção será descrito como se situa esta estratégia dentro de uma resposta multi-setorial mais ampla ao HIV/aids e o papel dos diferentes parceiros. A seção deverá incluir: Interação do setor da saúde com outros setores-chave para a resposta ao HIV A colaboração com a família do UNAIDS e o sistema das Nações Unidas em geral; A colaboração com os principais parceiros: -Os Estados Membros; - A sociedade civil e, em particular, os pacientes infectados pelo HIV e as populações mais importantes; -As organizações não governamentais; -Os organismos de desenvolvimento e financiamento. -Os parceiros técnicos e acadêmicos. -O setor privado.

15 15 C. Monitoramento e avaliação dos progressos e apresentação de relatório Nesta seção será descrito como irá ser conduzido o monitoramento e a avaliação da aplicação da estratégia e a forma em que será informado. Serão utilizadas as metas descritas na estratégia para quantificar os progressos.

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave Gabriela Calazans FCMSCSP, FMUSP II Seminário Nacional sobre Vacinas e novas Tecnologias de Prevenção

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO Washington, D.C., EUA 16 a 20 de junho de 2014 CE154.R17 Original: inglês RESOLUÇÃO CE154.R17 ESTRATÉGIA PARA COBERTURA UNIVERSAL DE SAÚDE A 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO,

Leia mais

A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM UM MUNDO GLOBALIZADO

A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM UM MUNDO GLOBALIZADO A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM UM MUNDO GLOBALIZADO Introdução Escopo A Carta de Bangkok identifica ações, compromissos e promessas necessários para abordar os determinantes da saúde em

Leia mais

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13 Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018 L RECyT, 8.11.13 Delineamento do Programa - Quadro Fundamentação Geral Programa público, plurianual, voltado para o fortalecimento

Leia mais

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA Decreto n.º 36/2003 Acordo de Cooperação entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sobre o Combate ao HIV/SIDA, assinado em Brasília em 30 de Julho de 2002 Considerando a declaração

Leia mais

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Prevalência do HIV nas Populações mais Vulneráveis População em geral 0,65% Profissionais do sexo 6,6% Presidiários - 20% Usuários de drogas injetáveis 36,5% REDUÇÃO

Leia mais

CE150/INF/6 (Port.) Anexo A - 2 - A. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. Introdução

CE150/INF/6 (Port.) Anexo A - 2 - A. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. Introdução Anexo A - 2 - A. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE Introdução 1. A Assembleia Mundial da Saúde, mediante a Resolução WHA62.14 (2009), Reduzir as desigualdades de saúde mediante ações sobre os determinantes

Leia mais

ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR II Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar 50 ANOS Sr. José Tubino Representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Leia mais

qualidade do cuidado em saúde A segurança

qualidade do cuidado em saúde A segurança A Segurança nos serviços de saúde é um problema tão grande e as causas tão diversas e complexas que não é mais possível não separar as práticas da Qualidade e as práticas da Segurança. A qualidade do cuidado

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED MERCOSUL/GMC/RES. Nº 39/00 PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED TENDO EM VISTA: o Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Resolução Nº 76/98 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação N 1/00 da RED. CONSIDERANDO:

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do

Leia mais

PORTARIA Nº 1.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2009

PORTARIA Nº 1.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 PORTARIA Nº 1.944, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

Declaração Política do Rio sobre Determinantes Sociais da Saúde

Declaração Política do Rio sobre Determinantes Sociais da Saúde Declaração Política do Rio sobre Determinantes Sociais da Saúde Rio de Janeiro, Brasil - 21 de outubro de 2011 1. Convidados pela Organização Mundial da Saúde, nós, Chefes de Governo, Ministros e representantes

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 24

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 24 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 24 AÇÃO MUNDIAL PELA MULHER, COM VISTAS A UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E EQÜITATIVO Base para a ação ÁREA DE PROGRAMAS 24.1.

Leia mais

Padrão de Príncipes, Critérios e Indicadores para Florestas Modelo. Rede Ibero-Americana de Florestas Modelo 2012

Padrão de Príncipes, Critérios e Indicadores para Florestas Modelo. Rede Ibero-Americana de Florestas Modelo 2012 Meta superior (RIABM 2011): A Floresta Modelo é um processo em que grupos que representam uma diversidade de atores trabalham juntos para uma visão comum de desenvolvimento sustentável em um território

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO

OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO Conjuntura Para além de enfrentarem a discriminação social e familiar, muitas mulheres ainda lutam para ultrapassar os obstáculos ao

Leia mais

UIPES/ORLA Sub-Região Brasil

UIPES/ORLA Sub-Região Brasil 1 A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO MUNDO GLOBALIZADO 1 Introdução Área de atuação. A Carta de Bangkok (CB) identifica ações, compromissos e garantias requeridos para atingir os determinantes

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

Política de Sustentabilidade

Política de Sustentabilidade Política de Sustentabilidade Sul Mineira 1 Índice Política de Sustentabilidade Unimed Sul Mineira Mas o que é Responsabilidade Social? Premissas Básicas Objetivos da Unimed Sul Mineira Para a Saúde Ambiental

Leia mais

BR/2001/PI/H/3. Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000

BR/2001/PI/H/3. Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000 BR/2001/PI/H/3 Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000 2001 Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO),

Leia mais

POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS

POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS RESULTADOS, AVANÇOS E PERSPECTIVAS A Epidemia Prevenção Diagnóstico Assistência e Tratamento Sustentabilidade e

Leia mais

REDE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM SAÚDE DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM IST, VIH E SIDA (RIDES IST - SIDA CPLP)

REDE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM SAÚDE DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM IST, VIH E SIDA (RIDES IST - SIDA CPLP) REDE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM SAÚDE DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM IST, VIH E SIDA (RIDES IST - SIDA CPLP) 1 REDE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM SAÚDE DA COMUNIDADE DE

Leia mais

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e o Bem-Estar Conferência de alto nível da ue JUNTOS PELA SAÚDE MENTAL E PELO BEM-ESTAR Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Slovensko predsedstvo EU 2008 Slovenian Presidency

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

ESTATÍSTICAS GLOBAIS DE 2014

ESTATÍSTICAS GLOBAIS DE 2014 EMBARGADO PARA TRANSMISSÃO E PUBLICAÇÃO ATÉ ÀS 06:30 (HORÁRIO DE BRASÍLIA), TERÇA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2015 FICHA INFORMATIVA ESTATÍSTICAS GLOBAIS DE 2014 15 de pessoas com acesso a terapia antirretroviral

Leia mais

PLANEJANDO A GRAVIDEZ

PLANEJANDO A GRAVIDEZ dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE-SPAIS Goiânia Agosto/2011 SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SPAIS 6. GERÊNCIA DE

Leia mais

Declaração de Odense. O ABC para a Equidade Educação e Saúde. 4.ª Conferência Europeia das Escolas Promotoras de Saúde:

Declaração de Odense. O ABC para a Equidade Educação e Saúde. 4.ª Conferência Europeia das Escolas Promotoras de Saúde: Declaração de Odense O ABC para a Equidade Educação e Saúde 4.ª Conferência Europeia das Escolas Promotoras de Saúde: Equidade, Educação e Saúde 7-9 outubro 2013 A 4ª Conferência Europeia sobre escolas

Leia mais

Informes dos Membros da CNAIDS

Informes dos Membros da CNAIDS Informes dos Membros da CNAIDS 119ª Reunião da Comissão Nacional de DST, AIDS e Hepatites Virais Local: Brasília-DF Data: 26 de agosto de 2014 Capacitações Regionais do Projeto Advocacy em Saúde (PAS)

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

Orientação para requerentes à Série 8 da Solicitação de Propostas ao Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e o Paludismo

Orientação para requerentes à Série 8 da Solicitação de Propostas ao Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e o Paludismo Orientação para requerentes à Série 8 da Solicitação de Propostas ao Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e o Paludismo Minorias sexuais Historial: O conselho do Fundo Mundial de Luta contra

Leia mais

GUIA PARA A COOPERAÇÃO SUL-SUL E TRIANGULAR E O TRABALHO DECENTE

GUIA PARA A COOPERAÇÃO SUL-SUL E TRIANGULAR E O TRABALHO DECENTE GUIA PARA A COOPERAÇÃO SUL-SUL E TRIANGULAR E O TRABALHO DECENTE Conteúdo Introdução Definição de Cooperação Sul-Sul e Cooperação triangular Cooperação Sul-Sul e triangular Princípios da Cooperação Sul-Sul

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações

Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações Página 144 VIII/11. Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações A Conferência das Partes, Informando-se sobre o relatório do Secretário Executivo sobre as atividades do

Leia mais

EDITAL ONU MULHERES 2011

EDITAL ONU MULHERES 2011 EDITAL ONU MULHERES 2011 O Escritório Sub-Regional da ONU Mulheres para Brasil e países do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) convida organizações da sociedade civil a apresentarem projetos

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Modelo de Plano de Ação

Modelo de Plano de Ação Modelo de Plano de Ação Para a implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos Introdução O Modelo de Plano de Ação é proposto para ajudar os representantes de estabelecimentos

Leia mais

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para Gays, outros HSH e Travestis.

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para Gays, outros HSH e Travestis. Histórico 1º semestre de 2008 Elaboração do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre gays, hsh e travestis Agos/08 Oficina Macro Sudeste para apresentação do Plano Nacional Set/08

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS FERRAMENTA A QUEM É DESTINADA? O QUE É O QUE FAZ OBJETIVOS Guia de finanças para as empresas sociais na África do Sul Guia Jurídico

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

CRT DST/Aids Coordenação Estadual DST/Aids SP

CRT DST/Aids Coordenação Estadual DST/Aids SP CRT DST/Aids Coordenação Estadual DST/Aids SP 2012 6º Objetivo de Desenvolvimento do Milênio COMBATER O HIV/AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS A inclusão do combate ao HIV/Aids nas Metas do Milênio, foi

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

SAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida

SAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida SAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida UNAIDS/ONUSIDA Relatório para o Dia Mundial de Luta contra AIDS/SIDA 2011 Principais Dados Epidemiológicos Pedro Chequer, Diretor do UNAIDS no Brasil

Leia mais

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 Conselho europeu 7 e 8 fevereiro 2013 Política de Coesão (Sub-rubrica

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA,

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, Carta de Campinas Nos dias 17 e 18 de junho de 2008, na cidade de Campinas (SP), gestores de saúde mental dos 22 maiores municípios do Brasil, e dos Estados-sede desses municípios, além de profissionais

Leia mais

Desenvolvimento da Agenda da Educação Pós-2015

Desenvolvimento da Agenda da Educação Pós-2015 Desenvolvimento da Agenda da Educação Pós-2015 Histórico Educação para Todos (Dakar, Senegal, Abril de 2000) Seis objetivos de EPT: Expandir e melhorar a educação e os cuidados na primeira infância Universalizar

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade

Contrata Consultor na modalidade Contrata Consultor na modalidade PROJETO 914/BRZ/1138 EDITAL Nº 03/2015 1. Perfil: 044/2014 - Consultor em gestão de processos de negócio 3. Qualificação educacional: Nível superior completo em qualquer

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Sumário executivo. From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento

Sumário executivo. From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento Access the complete publication at: http://dx.doi.org/10.1787/9789264175877-pt Sumário executivo

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013 Seminário estratégico de enfrentamento da Tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS Maio, 2013 1.Detecção de casos e tratamento da tuberculose 1.1. Descentralizar

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO DE JANEIRO

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO DE JANEIRO PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO DE JANEIRO Objetivo 1 - Apresentar e difundir o Plano Enfrentamento do HIV/Aids e outras DST junto à

Leia mais

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE Um modelo de assistência descentralizado que busca a integralidade, com a participação da sociedade, e que pretende dar conta da prevenção, promoção e atenção à saúde da população

Leia mais

Capítulo 10 ABORDAGEM INTEGRADA DO PLANEJAMENTO E DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS TERRESTRES

Capítulo 10 ABORDAGEM INTEGRADA DO PLANEJAMENTO E DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS TERRESTRES Capítulo 10 ABORDAGEM INTEGRADA DO PLANEJAMENTO E DO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS TERRESTRES Introdução 10.1. A terra costuma ser definida como uma entidade física, em termos de sua topografia e sua natureza

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Compromissos de Sustentabilidade. Coelce

Compromissos de Sustentabilidade. Coelce Compromissos de Sustentabilidade Coelce ÍNDICE 5 5 5 6 6 6 7 8 8 9 INTRODUÇÃO 1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1.1 Valores 1.2 Política de Sustentabilidade 2. COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS 2.1 Pacto

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CONSENSO

DECLARAÇÃO DE CONSENSO Consulta Técnica sobre HIV e Alimentação Infantil realizada em nome da IATT Equipe de Trabalho Inter Agencias sobre a Prevenção de infecções pelo HIV em mulheres grávidas, mães e seus bebes Genebra, 25

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

DIRETRIZES DO FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/NÓS PODEMOS. (aprovada em 2010 e 1ª revisão em agosto de 2012)

DIRETRIZES DO FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/NÓS PODEMOS. (aprovada em 2010 e 1ª revisão em agosto de 2012) DIRETRIZES DO FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/NÓS PODEMOS (aprovada em 2010 e 1ª revisão em agosto de 2012) Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO

A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO Histórico da Parceria com o Setor Privado Década de 1990 -AIDS SUS Local de Trabalho Necessidade de combinar esforços públicos e privados

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO SUB-GRUPO DE TRABALHO DE TRATADOS INTERNACIONAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO SUB-GRUPO DE TRABALHO DE TRATADOS INTERNACIONAIS FORMULÁRIO DESCRITIVO DA NORMA INTERNACIONAL Norma Internacional: Acordo-Quadro sobre Meio-Ambiente do Mercosul Assunto: Agenda comum de meio-ambiente no âmbito do Mercosul Decreto: 5208 Entrada em vigor:

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Standard Chartered Bank, Brasil Página 1 de 8 ÍNDICE I. OBJETIVO... 3 II. CICLO DE REVISÃO... 3 III. DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 IV. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA... 4

Leia mais

ALAVANCANDO A RESPOSTA À AIDS/SIDA PARA FORTALECER OS SISTEMAS DE SAÚDE

ALAVANCANDO A RESPOSTA À AIDS/SIDA PARA FORTALECER OS SISTEMAS DE SAÚDE Declaração de posicionamento do UNAIDS/ONUSIDA ALAVANCANDO A RESPOSTA À AIDS/SIDA PARA FORTALECER OS SISTEMAS DE SAÚDE Introdução Em reunião realizada em dezembro de 2009, a Junta de Coordenação de Programa

Leia mais

Delegação da União Europeia no Brasil

Delegação da União Europeia no Brasil Delegação da União Europeia no Brasil A COOPERAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA NO BRASIL Maria Cristina Araujo von Holstein-Rathlou Gestora Operacional Setor de Cooperação Delegação da União Europeia no Brasil Projetos

Leia mais

Resolução adotada pela Assembleia Geral em 19 de dezembro de 2011. 66/121. Políticas e programas voltados à juventude

Resolução adotada pela Assembleia Geral em 19 de dezembro de 2011. 66/121. Políticas e programas voltados à juventude Organização das Nações Unidas A/RES/66/121 Assembleia Geral Distribuição: geral 2 de fevereiro de 2012 65 a sessão Item 27 (b) da pauta Resolução adotada pela Assembleia Geral em 19 de dezembro de 2011

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS

TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS 1.Objetivo geral: Apoiar tecnicamente a gestão e implementação das atividades dos Projetos de Fortalecimento da Assistência Farmacêutica (Termo de Cooperação

Leia mais

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde 1. Nós, representantes dos governos que se reuniram no Recife, Brasil, de

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais