DD-38 CETESB: Aspectos Regulatórios Enfoque ao Diagnóstico Ambiental. JULIANO DE ALMEIDA ANDRADE

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1 DD-38 CETESB: Aspectos Regulatórios Enfoque ao Diagnóstico Ambiental JULIANO DE ALMEIDA ANDRADE

2 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 ASSUNTOS ABORDADOS DA NORMA DD-038 Definição e Aplicação; Principais Marcos; Histórico; Principais Mudanças; Detalhamento dos Anexos 1 e 2; Etapas do Gerenciamento Ambiental; Definição e Importância do Diagnóstico; Identificação de Áreas Contaminadas; Áreas Prioritárias/ Críticas; Riscos/ consequências da má gestão; Business Case Contaminação por Organoclorados; Expectativas da DD-038; Reincidência de Contaminação. 2

3 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Definição e Aplicação Norma estadual que: Aprova o Procedimento para a Proteção da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas ANEXO 1; Revisa o Procedimento para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas ANEXO 2; Estabelece Diretrizes para Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Âmbito do Licenciamento Ambiental ANEXO 3. A norma atualiza e oficializa procedimentos ambientais, como: a vinculação da renovação da Licença de Operação às ações previstas no processo de gerenciamento de áreas contaminadas. 3

4 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Principais Marcos 1999 Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas: Estabelece metodologia para o gerenciamento de áreas contaminadas; 2007 Decisão de Diretoria CETESB 103/2007/C/E, de 22/06/2007: Formaliza os procedimentos para gerenciamento de áreas contaminadas em SP; 2009 Resolução CONAMA 420, de 30/12/2009: Estabelece critérios e valores orientadores de qualidade do solo; Diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas; 2009 Lei Estadual , de 08/07/2009: Diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas; 2013 Decreto , de 05/06/2013: Regulamentou a Lei /09; 2017 Resolução SMA 10, de 08/02/2017: Definição das atividades potencialmente geradoras de áreas contaminadas; 2017 Resolução SMA 11, de 08/02/2017: Definição das regiões prioritárias para a identificação de áreas contaminadas. 4

5 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Histórico Como Era Em 2000: Áreas contaminadas: aprox. 200 áreas cadastradas Relatórios ambientais: obrigatória aprovação prévia da Cetesb Em 2013: Áreas contaminadas: aprox áreas cadastradas Relatórios ambientais: dispensada aprovação prévia Comunicação Cetesb x Empresa: Parecer Técnico Como Ficou Em 2017: Áreas contaminadas: aprox áreas cadastradas Relatórios ambientais: dispensada aprovação prévia Comunicação Cetesb x Empresa: Autuação Cetesb menos paternalista e mais punitiva 5

6 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Principais Mudanças Procedimentos mais detalhados e multas para o responsável legal por não atender aos procedimentos estabelecidos; Exemplo: avaliação preliminar incompleta sem justificativas. Responsáveis legais passíveis de multa por cada etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas; Penalidades podem chegar ate 4 milhões de UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), equivalente a R$ 100 milhões; Medidas de remediação por contenção, controle institucional e de engenharia deverão ser aplicadas somente onde a remediação com destruição/ remoção de massa (p.e. Oxidação Química) não esteja disponível ou que não seja efetiva para o controle do risco. 6

7 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 1 PROCEDIMENTO PARA A PROTEÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS MONITORAMENTO PREVENTIVO OBRIGATÓRIO PARA: Áreas com Potencial de Contaminação (AP) onde ocorre: Lançamento de efluentes ou resíduos no solo como parte de sistemas de tratamento ou disposição final; Uso de solventes halogenados; Fundição secundária ou a recuperação de chumbo ou mercúrio; O PROGRAMA DE MONITORAMENTO: Deve ser elaborado por responsável técnico habilitado; Implantado sem aprovação prévia; Apresentação periódica de relatórios. 7

8 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 1 PROCEDIMENTO PARA A PROTEÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DURANTE O MONITORAMENTO: Se houver a ultrapassagem dos Valores de Intervenção: Notificar à Cetesb; Adotar as medidas do gerenciamento de áreas contaminadas; CAUSAS PARA AUTUAÇÃO: Ultrapassagem dos valores de intervenção; Programa e/ou relatórios inadequados; Não execução (injustificado) do programa planejamento. conforme 8

9 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 - Procedimento para Gerenciamento 1º Etapa Avaliação Avaliação Sintomas Sinais Suspeitas Coleta de dados Observação Avaliação Preliminar 2º Etapa Investigação 3º Etapa Detalhamento 4º Etapa Tratamento 5º Etapa Acompanhamento ÁREA MEDICINAL Investigação Detalhamento Tratamento Acompanhamento Levantamento Identificação Prescrição Avaliação da eficácia Exames Local Tipo de remédio Qualificar Quantificação Quantidade/ dose Local da Dimensão Planejamento intervenção Prioridades Tipo de técnica Tempo de Risco e Metas tratamento Avaliação dos Plano de intervenção efeitos Diagnóstico Intervenção Avaliação ÁREA AMBIENTAL Investigação Investigação Detalhada e Confirmatória Avaliação de Risco Diagnóstico Ambiental Remediação Ambiental Monitoramento Ambiental PósRemediação 9

10 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Gerenciamento de Áreas Contaminadas O Gerenciamento de Áreas Contaminadas visa reduzir, para níveis aceitáveis, os riscos a que estão sujeitos a população e o meio ambiente em decorrência de exposição às substâncias provenientes de áreas contaminadas, por meio de um conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das características dessas áreas e dos riscos e danos decorrentes da contaminação, proporcionando os instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais adequadas. Fonte: R.C.A.Cunha, Cetesb,

11 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Etapas do Gerenciamento Diagnóstico Ambiental: é uma das etapas mais importantes! Etapas são interdependentes e sequenciais; O resultado de uma etapa tem impacto direto na posterior; Diagnóstico incorreto ou incompleto implica em retrabalho (perda de tempo e dinheiro), responsabilidade civil e sanções! 11

12 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Diagnóstico Ambiental É o conhecimento dos componentes ambientais de uma determinada área para a caracterização da qualidade ambiental do local investigado. O diagnóstico ambiental permite interpretar a situação ambiental da área a partir da interação e dinâmica de seus componentes relacionados aos elementos físicos, geológicos, hidrogeológicos, biológicos e químicos, quer outros fatores, como socioculturais. 12

13 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Diagnóstico Ambiental Serve para ampliar o conhecimento e o exame do cenário ambiental, visando traçar linhas de ação ou tomar decisões para prevenir, controlar e corrigir problemas ambientais de maneira eficaz, exata e assertiva. Foco: otimizar os recursos e a viabilidade, reduzindo o tempo, o custo e a eficiência da intervenção ambiental. 13

14 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Identificação de Áreas Contaminadas 14

15 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Regiões e AP Prioritárias Região onde ocorreu ou está ocorrendo mudança de uso do solo, especialmente para o uso residencial ou comercial; Região com evidências de contaminação regional de solo e de água subterrânea; Região com restrições legais ambientais; Região com utilização de recursos hídricos para abastecimento; Áreas com Potencial de Contaminação (AP): onde ocorre ou ocorreu o uso de solventes halogenados; ativas; Atualização anual pela CETESB. 15

16 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Áreas Potenciais Prioritárias Obrigação de manifestação prévia da Cetesb em todas as etapas. Anualmente a Relação de Áreas com Potencial de Contaminação Prioritárias será atualizada e as Regiões Prioritárias para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas selecionadas serão publicadas no site da CETESB. 16

17 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Áreas Críticas CAUSAS PARA AUTUAÇÃO (de 1 a 4 milhões de UFESPs): Ultrapassagem dos Níveis de Risco Aceitáveis Ultrapassagem dos Valores de Intervenção Paralização não justificada Serviços incompletos ou em desacordo com os procedimentos Relatórios inadequados e/ou por profissionais não qualificados 17

18 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Anexo 2 Lei 9605/98: Responsabilidades QUEM RESPONDE? ART. 2º - Quem, de qualquer forma,... - DIRETOR; - ADMINISTRADOR; - MEMBRO DE CONSELHO; - MEMBRO DE ÓRGÃO TÉCNICO; - AUDITOR; - GERENTE; - PREPOSTO OU MANDATÁRIO......que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la. 18

19 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Riscos e consequências pela má gestão Para Sócios, Acionistas, Funcionários e Clientes: responsabilidade é solidária na recuperação do dano para o Banco: inadimplência hipoteca de imóvel Na Lei de Crimes Ambientais: para Seguradora: cobrir sinistro Não indaga a participação de cada um; Não examina a contribuição individual no resultado danoso. A responsabilidade é SOLIDÁRIA! Ex.: Na Baixada Santista , contaminação por organoclorados em Cubatão e São Vicente. Esses resíduos são provenientes da fabricação de agrotóxicos por uma empresa, que em 1976 foi comprada por outra. Ao adquirir a empresa, o comprador herdou seu passivo ambiental, já tendo gasto várias dezenas de milhões de dólares para tentar liquidá-lo. O caso foi objeto de uma das primeiras ações civis públicas ambientais. A empresa já gastou mais de R$ 200 milhões nessas atividades". 19

20 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Consequências por má gestão Art º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Constituição Federal Brasileira/1988 A obrigação de reparação do dano ambiental é objetiva (independente de CULPA), solidária e imprescritível. Havendo relação direita ou indireta entre o dano ambiental e a atividade do poluidor deve ser este considerado sujeito passivo de eventual responsabilidade civil ambiental, sendo também irrelevante a licitude da atividade, pois na ação civil pública ambiental não se discute, necessariamente, a legalidade do ato. 20

21 DD-038/2017/C, de 10/02/2017 Expectativas na Norma Espera-se grande impacto com as mudanças apresentadas: Aprovado o novo procedimento para proteção da qualidade do solo e das aguas subterrâneas; Revisão do procedimento de gestão de áreas contaminadas e estabelecimento de diretrizes para o gerenciamento destas áreas no âmbito do licenciamento ambiental; Empresas terão que elaborar programas de monitoramento preventivo, visando evitar o surgimento de áreas contaminadas e de autuações; Importante marco com relação ao avanço ambiental do Brasil; Espera-se maior controle de qualidade das consultorias ambientais; Expectativa de maior desenvolvimento e aceleração à profissionalização. 21

22 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Remediação Ambiental Insitu de Indústria Química Business Case Contaminação por Organoclorados

23 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Histórico 1974: Indústria química iniciou as atividades operacionais; Localizada no interior de SP em área de preservação ambiental; Produzia intermediários de produtos químicos e recuperava solventes clorados por cercade25anos. 1999: Venda da empresa para uma concorrente multinacional francesa, que arrendou o terreno. 2000: Comprador paralisou as atividades industriais por suspeitas de contaminação do local; Contratou uma empresa de consultoria americana para avaliação ambiental. 2001: Foi comprovada a contaminação e ocorreu rescisão judicial do contrato de arrendamento; A responsabilidade da contaminação voltou para os antigos proprietários; Áreade20milm 2 foicompletamentedesativada.

24 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Atividades realizadas por terceiros Diagnóstico e remediação ambiental Contaminação por solventes clorados (7anos): Diversas investigações realizadas para avaliação do passivo ambiental; Confirmada a contaminação por compostos organoclorados; Instalaçãode50PMem3níveis(2,4e8m); Plumas de contaminação ultrapassaram os limites da empresa (6anos): Remediação ambiental por bombeamento MPE/Pump&Treat; 12 bombas submersas em operação contínua (24h/dia); Custodeimplantação(CAPEX):>R$1mi; Custo operacional (OPEX): ~ R$ 360 mil/ ano (energia + MO manutenção + remediação).

25 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Atividades realizadas pela OxiAmbiental Objetivos e cenário ambiental 2014: OxiAmbiental foi contratada para continuar com a remediação pela baixa eficiência da intervenção anterior; O monitoramento ambiental apontou contaminações similares àquelas identificadas há 14 anos; O sistema de bombeamento foi desativado; Desligamento dos funcionários envolvidos com a manutenção eletromecânica do sistema anterior; Início da aplicação de tecnologias químicas in-situ. Estratégias e ações implantadas Realização de ensaios de tratabilidade para a definição do remédio mais adequado; Utilização de processos químicos avançados envolvendo a geração de espécies radicalares; Monitoramento periódico na área de hot spot ; Aplicação de campanhas de injeção intercaladas às campanhas de amostragem e de testes laboratoriais: 6 eventos de injeção 7 campanhas de amostragem

26 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Principais resultados ( ) Metas de remediação alcançadas e degradação superior a 99% dos organoclorados na área externa do empreendimento; 90% da área interna descontaminada; Área pontual interna com grande variação e instabilidade na massa dos contaminantes; Suspeita de fonte ativa de contaminação; Aumento inesperado na concentração de PCE: Efeito serrote injustificado resultados pontuais inconsistentes. Comportamento esperado da degradação de PCE:

27 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Riscos e impactos do diagnóstico ambiental Fonte ativa de contaminação Identificada área com presença de resíduos industriais enterrados no solo; Área de antiga unidade de destilação de solventes clorados; Resíduos pastosos com 3 colorações (verde, preto e marrom) e forte odor orgânico; Caracterização química confirmou a fonte primária de organoclorados dispostos de maneira inadequada; Resíduo preto identificado como o mais concentrado em PCE e TCE.

28 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM Fontes ativas de contaminação

29 TREINAMENTO TÉCNICO GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS SINPROQUIM APRENDIZADOS Realizar Diagnóstico Ambiental completo/ representativo da área! Causas e origem da fonte de contaminação pouco exploradas; Áreas não investigadas; Identificada somente contaminação da água; Falha no diagnóstico ambiental: imprecisão não identificou fontes ativas de contaminação; Retrabalho: desperdício de tempo e de recursos. Um bom diagnóstico e a correta remediação podem viabilizar um empreendimento! Utilizar Técnica de Intervenção apropriada para cada contaminante! Tecnologia de bombeamento ineficaz para o problema; A efetividade em curto tempo de remediação por Processos Químicos é fator determinante aos Construtores/ Incorporadores; Capacitação técnica e experiência são de suma importância em todas as etapas do gerenciamento ambiental, em especial na reabilitação de áreas afetadas por diferentes grupos de contaminantes químicos.

30 QUAIS OS MAIORES ERROS NA CONTRATAÇÃO DE UMA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL? 1- Falha no diagnóstico ambiental 30

31 QUAIS OS MAIORES ERROS NA CONTRATAÇÃO DE UMA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL? 2- Não envolver o corpo técnico e gerencial/ diretoria da empresa para a tomada de decisões 31

32 QUAIS OS MAIORES ERROS NA CONTRATAÇÃO DE UMA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL? 3- Realizar os estudos e decidir ações sem informações técnica suficientes 32

33 QUAIS OS MAIORES ERROS NA CONTRATAÇÃO DE UMA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL? 4- Montar o escopo com diagnóstico incompleto e sem entendimento técnico aprofundado 33

34 QUAIS OS MAIORES ERROS NA CONTRATAÇÃO DE UMA REMEDIAÇÃO AMBIENTAL? 5- Não divulgar ou omitir os estudos anteriores para não influenciar na proposta OXI AMBIENTAL

35 CONSEQUÊNCIAS DOS ERROS DE UM SERVIÇO INADEQUADO 35

36 Reincidência de Contaminação Empresas Reincidentes Base de dados da CETESB: Farmacêuticas 39 % Químicas e Petroquímicas 34 % Metalúrgicas 31 % Agronegócios 28 % Transportadoras 21 % Postos de combustível 21 % Alimentícias 16 % Construtoras 5,7 % Galvanoplastia 5,3 % Têxteis 5,3 % 36

37 Reincidência de Contaminação Empresas Reincidentes Raincidência Normalizada Normalização da taxa (%) de reincidência 0,40 100% 0,35 90% 0,30 80% 70% 0,25 60% 0,20 50% 0,15 40% 0,10 30% 20% 0,05 10% 0,00 0% Reincidência (Normalização) Soma

38 Reincidência de Contaminação Empresas Reincidentes Quantidade (#) de reincidência 10 0 Metais, outros inorg 20 Diversos 30 Metais, PAH, TPH 40 50% Metais 50 60% Metais, solventes 60 70% Metais, PAH, PCB 70 Combustíveis, solventes aromáticos 80% Solventes aromáticos 80 Combustíveis, PAH, solventes arom 90% Metais 90 Metais, PAH, TPH 100% Combustíveis, PAH, solventes arom % 30% 20% 10% 0% Reincidência Soma % Os segmentos mais significativos em reincidência são a Química e Petroquímica, Metalúrgicas, Transportadoras e Construtoras, representando 82% dos casos dos da CETESB. 38

39 Reincidência de Contaminação 18/01/ Cetesb multa Vale Fertilizantes em 8 milhões de reais referente à emissão de poluentes na atmosfera (gases nitrosos, material particulado e outros), e lançamento de efluentes contaminados com nitrato de amônio em curso d agua devido à queima de 10 mil toneladas de produto, produzindo fumaça tóxica por mais de 5 horas. 03/02/ Revap é multada em 1 milhão de reais referente à intensa emissão de fumaça preta por cerca de 3 horas, registrada no dia 01/02/2017. A multa estipulada foi de UFESPs. A empresa já havia sido multada em 24 de dezembro de 2016 em UFESPs. 39

40 Reincidência de Contaminação Efeito Rebote (Rebound) O efeito rebote pode ocorrer por uma falha/defeito da tecnologia implementada ou no diagnóstico ambiental limitando o entendimento sobre a distribuição de contaminantes. As possíveis causas para que ocorram rebote são: Dissolução da fase adsorvida ou fase livre em áreas de armazenamento; Mudança na direção do fluxo da água subterrânea; Caracterização inadequada do local. Importância do Diagnóstico Ambiental Preciso 40

41 Reincidência de Contaminação Efeito Rebote (Rebound) No caso de Dissolução da Fase Adsorvida, tipicamente o problema se encontra na superestimação da importância da fase aquosa (dissolvida) presente nas águas subterrâneas e da subestimação da chamada massa sorvida, ou seja, a massa não aquosa aprisionada na matriz da subsuperfície geológica. Por causa do processo de injeção, essa massa de fase livre se dissolve podendo ocorrer fazendo com que apareçam concentrações maiores do que anteriormente. 41

42 (11)

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