A contaminação do solo e a destinação de resíduos sólidos
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1 A contaminação do solo e a destinação de resíduos sólidos A prevenção da contaminação do solo nos Postos de Serviços e a destinação das embalagens de óleo em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
2 Política Nacional de Meio Ambiente Áreas Contaminadas Resolução CONAMA Nº 420, 28/12/2009 Valores Orientadores e Gerenciamento de Áreas Contaminadas Eng. Maurício Prado Alves Conselheiro ABIEPS / COSEMA-FIESP Coordenador CEDAC/IBP/ONS/ABNT e CEE Avaliação de Risco a Saúde Humana/ABNT Coordenador Ambiental & Engenharia SINDTRR Diretor Técnico SERVMAR Ambiental & Engenharia Vice-Presidente Associação Bras. das Emp. de Consultoria e Engenharia Ambiental AESAS
3 Estrutura Contexto Legal Contexto Histórico Descrição sucinta da Resolução Nº 420/09
4 CONTEXTO LEGAL
5 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CAPÍTULO II - DA UNIÃO Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
6 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Capítulo VI - Do Meio Ambiente Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendêlo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
7 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE LEI 6938 DE 31/08/1981 Art.2 - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
8 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE LEI 6938 DE 31/08/1981 Art.4 - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; III - ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
9 LEI DE CRIMES AMBIENTAIS LEI 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
10 LEI DE CRIMES AMBIENTAIS LEI 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em lei ou nos regulamentos: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
11 Lei de Crimes Ambientais LEI 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. 1. São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. 2. Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no artigo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia
12 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 273, de 29/11/2000 Art. 1º - A localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. 1º - Todos os projetos de construção, modificação e ampliação dos empreendimentos previstos neste artigo deverão, obrigatoriamente, ser realizados, segundo normas técnicas expedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e, por diretrizes estabelecidas nesta Resolução ou pelo órgão ambiental competente.
13 CÓDIGO CIVIL Lei de 10 de Janeiro de 2002 CAPÍTULO I - DA PROPRIEDADE EM GERAL SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
14 CONTEXTO HISTÓRICO Quanto a área contaminada e seu Gerenciamento Referência: o Estado de São Paulo
15 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Início do atendimento de casos de emergências em postos de combustíveis final década de 1980 Caso Rhodia Baixada Santista década de 1980 Projeto CETESB/GTZ 1993 Lei 9999/98 - ZUPI - Descaracterização/ Contaminação Aumento número de casos de emergências em postos de combustíveis
16 LEI ESTADUAL N , DE 09 DE JUNHO DE 1998 Artigo 1º - Nas Zonas de Uso Predominantemente Industrial - ZUPI (Lei n.1.817, de 27 de outubro de 1978) poderão ser admitidos os usos residencial, comercial, de prestação de serviços e institucional quando se tratar de zona que tenha sofrido descaracterização significativa do uso industrial e não haja contaminação da área, mediante parecer técnico do órgão ambiental estadual, desde que o uso pretendido seja permitido pela legislação municipal.
17 Acidentes ambientais relativos a postos e sistemas retalhistas de combustíveis atendidos pela CETESB no período de 1984 a 2004 Fonte: CETESB (2005) - Relatório de atendimento a acidentes ambientais em postos e sistemas retalhistas de combustíveis 1984 a 2004
18 Publicação do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas
19 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Criação da Divisão de Áreas Contaminadas /CETESB 1999 Procedimento para ação corretiva em postos de combustíveis (DD nº 007/C/E/2000, de ) Definição de procedimentos de gerenciamento de áreas contaminadas 2000
20 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Publicação do documento Ações Corretivas Baseadas em Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas com Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis Líquidos - Procedimento Publicação de Valores de Referência de Qualidade e de Intervenção para Solo e Água Subterrânea 2000 (revisado em 2005)
21 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Licenciamento ambiental dos postos de serviço - Resolução CONAMA 273/01 e Resolução SMA 05/01 Procedimento para Identificação de Passivos Ambientais em Estabelecimentos com Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC) Procedimento para a Identificação de Passivos Ambientais em Estabelecimentos com Sistema de Armazenamento Aéreo de Combustíveis (SAAC)
22 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Procedimento para a Remoção de Tanques e Desmobilização de Sistema de Armazenamento e Abastecimento de Combustíveis Roteiro para Execução de Investigação Detalhada e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis (DD nº 263/2009/P, de )
23 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Renovação das Licenças de Operação (Decreto 47397/2002) Decreto 47400/02 - Encerramento de atividades Publicação de listas de ACs 2002 Decreto /02 - Diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas no Município de São Paulo Lei PMSP /03 - parcelamento de solo, edificação ou instalação de equipamentos em terrenos contaminados ou suspeitos de contaminação
24 Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação em Imóveis
25 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Projeto de Lei 368/05 - do Executivo Termo de Cooperação CETESB SVMA 2005 Rede Latino Americana de Prevenção e Controle da Contaminação do Solo e das Águas Subterrâneas (ReLASC) 2005 Proposta de Resolução CONAMA Gerenciamento de ACs 2006
26 HISTÓRICO FATOS MARCANTES ABNT - Comissão de Estudo Especial Temporária de Avaliação da Qualidade do Solo e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Avaliação de Risco à Saúde Humana 2005 ABNT NBR :2007 Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares Parte 1: Projeto e Construção ABNT NBR 15492: Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental - Procedimento
27 HISTÓRICO FATOS MARCANTES ABNT NBR :2007 Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 1: Avaliação preliminar ABNT NBR :2008 Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulares - Parte 2: Desenvolvimento ABNT NBR :2010 Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 2: Investigação confirmatória
28 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Resolução Conjunta SERHS/SMA/SS nº 03/06 outorga poços Decisão CG N. 167/ Capital, da Corregedoria Geral da Justiça Revisão do Procedimento de Gerenciamento de Áreas Contaminadas 2007 (DD nº 103/2007/C/E, de 22 de junho de 2007)
29 HISTÓRICO FATOS MARCANTES Publicação da Resolução Conama 420, em
30 Fonte: CETESB, 2011
31 4,17% 0% 23,3% 19,51% 28,21% Fonte: CETESB, 2011
32 Reabilitada AMR AC AI Fonte: CETESB, 2011
33 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.
34 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 3º A proteção do solo deve ser realizada de maneira preventiva, a fim de garantir a manutenção da sua funcionalidade ou, de maneira corretiva, visando restaurar sua qualidade ou recupera - lá de forma compatível com os usos previstos.
35 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 6º Para efeito desta Resolução são adotados os seguintes termos e definições: V - Contaminação: presença de substância(s) química(s) no ar, água ou solo, decorrentes de atividades antrópicas, em concentrações tais que restrinjam a utilização desse recurso ambiental para os usos atual ou pretendido, definidas com base em avaliação de risco à saúde humana, assim como aos bens a proteger, em cenário de exposição padronizado ou específico; VI - Fase livre: ocorrência de substância ou produto imiscível, em fase separada da água; III - Bens a proteger: a saúde e o bem-estar da população; a fauna e a flora; a qualidade do solo, das águas e do ar; os interesses de proteção à natureza/paisagem; a infra-estrutura da ordenação territorial e planejamento regional e urbano; a segurança e ordem pública; XXII - Valor de Referência de Qualidade-VRQ: é a concentração de determinada substância que define a qualidade natural do solo, sendo determinado com base em interpretação estatística de análises físico-químicas de amostras de diversos tipos de solos;
36 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 6º Para efeito desta Resolução são adotados os seguintes termos e definições: II - Avaliação preliminar:...objetivo principal de encontrar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área; VIII - Investigação confirmatória:...objetivo principal confirmar ou não a existência de substâncias de origem antrópica nas áreas suspeitas, no solo ou nas águas subterrâneas, em concentrações acima dos valores de investigação; IX - Investigação detalhada: objetivo aquisição e interpretação de dados em área contaminada sob investigação, a fim de entender a dinâmica da contaminação nos meios físicos afetados e a identificação dos cenários específicos de uso e ocupação do solo, dos receptores de risco existentes, dos caminhos de exposição e das vias de ingresso;
37 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 6º Para efeito desta Resolução são adotados os seguintes termos e definições: (Cont.) I - Avaliação de risco: processo pelo qual são identificados, avaliados e quantificados os riscos à saúde humana ou a bem de relevante interesse ambiental a ser protegido; XVII - Remediação: uma das ações de intervenção para reabilitação de área contaminada, que consiste em aplicação de técnicas, visando a remoção, contenção ou redução das concentrações de contaminantes; XIII - Monitoramento: medição ou verificação, que pode ser contínua ou periódica, para acompanhamento da condição de qualidade de um meio ou das suas características;
38 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 7º A avaliação da qualidade de solo, quanto à presença de substâncias químicas, deve ser efetuada com base em Valores Orientadores de Referência de Qualidade, de Prevenção e de Investigação. Art. 8º Os VRQs do solo para substâncias químicas naturalmente presentes serão estabelecidos pelos órgãos ambientais competentes dos Estados e do Distrito Federal, em até 04 anos após a publicação desta Resolução, de acordo com o procedimento estabelecido no Anexo I.
39 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 22. O gerenciamento de áreas contaminadas deverá conter procedimentos e ações voltadas ao atendimento dos seguintes objetivos: I - eliminar o perigo ou reduzir o risco à saúde humana; II - eliminar ou minimizar os riscos ao meio ambiente; III - evitar danos aos demais bens a proteger; IV - evitar danos ao bem estar público durante a execução de ações para reabilitação; e V - possibilitar o uso declarado ou futuro da área, observando o planejamento de uso e ocupação do solo.
40 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 23. Para o gerenciamento de áreas contaminadas, o órgão ambiental competente deverá instituir procedimentos e ações de investigação e de gestão, que contemplem as seguintes etapas, conforme ilustrado no Anexo III: I - Identificação: com base na avaliação preliminar, e, para aquelas em que houver indícios de contaminação, com uma investigação confirmatória, segundo as normas técnicas ou procedimentos vigentes. II - Diagnóstico: com a investigação detalhada e a avaliação de risco, segundo as normas técnicas ou procedimentos vigentes. III - Intervenção: execução de ações de controle para a eliminação do perigo ou redução, a níveis toleráveis, dos riscos identificados na etapa de diagnóstico, bem como o monitoramento da eficácia das ações executadas, considerando o uso atual e futuro da área, segundo as normas técnicas ou procedimentos vigentes.
41 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 24. Área Suspeita de Contaminação AS, após a avaliação preliminar, forem observados indícios da presença de contaminação ou identificadas condições que possam representar perigo. Art. 25. Área Contaminada sob Investigação AI, aquela em que comprovadamente for constatada, mediante investigação confirmatória, a contaminação com concentrações de substâncias no solo ou nas águas subterrâneas acima dos valores de investigação. Art. 26. Área Contaminada sob Intervenção - ACI, aquela em que for constatada a presença de substâncias químicas em fase livre ou for comprovada, após investigação detalhada e avaliação de risco, a existência de risco à saúde humana. Art. 27. Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação - AMR, aquela em que o risco for considerado tolerável, após a execução de avaliação de risco.
42 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 32. Para o cumprimento dos procedimentos e ações no gerenciamento de áreas contaminadas, o órgão ambiental competente deverá: Definir, com outros órgãos, ações emergenciais em casos de condições de perigo; Definir e avaliar os procedimentos de identificação e diagnóstico ambiental; Promover a comunicação de risco após a declaração da área como contaminada sob intervenção; Avaliar e acompanhar, com outros órgãos, as propostas, as ações de emergência, as ações de intervenção e monitoramento da área; Avaliar a eficácia das ações de intervenção; e Dar ampla publicidade e comunicar a situação da área ao proprietário, ao possuidor, ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca onde se insere o imóvel, bem como ao cadastro imobiliário das prefeituras e do Distrito Federal.
43 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 34. Os responsáveis pela contaminação da área devem submeter ao órgão ambiental competente proposta para a ação de intervenção a ser executada sob sua responsabilidade, devendo a mesma, obrigatoriamente, considerar: I - o controle ou eliminação das fontes de contaminação; II - o uso atual e futuro do solo da área objeto e sua circunvizinhança; III - a avaliação de risco à saúde humana; IV - as alternativas de intervenção consideradas técnica e economicamente viáveis e suas consequências; V - o programa de monitoramento da eficácia das ações executadas; e VI - os custos e os prazos envolvidos na implementação das alternativas de intervenção propostas para atingir as metas estabelecidas.
44 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 35. Após a eliminação dos riscos ou a sua redução a níveis toleráveis, a área será declarada, pelo órgão ambiental competente, como área em processo de monitoramento para reabilitação AMR. Art. 36. Após período de monitoramento, definido pelo órgão ambiental competente, que confirme a eliminação do perigo ou a redução dos riscos a níveis toleráveis, a área será declarada pelo órgão ambiental competente como reabilitada para o uso declarado AR.
45 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 37. Os órgãos ambientais competentes, quando da constatação da existência de uma área contaminada ou reabilitada para o uso declarado, comunicarão formalmente: Ao responsável pela contaminação, ao proprietário ou ao possuidor da área contaminada ou reabilitada; Aos órgãos federais, estaduais, distrital e municipais de saúde, meio ambiente e de recursos hídricos e ao poder público municipal; À concessionária local de abastecimento público de água; e Ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca onde se insere determinada área, bem como ao cadastro imobiliário das prefeituras e do Distrito Federal.
46 RESOLUÇÃO CONAMA Nº DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 38. Os órgãos ambientais competentes, observando o sigilo necessário, previsto em lei, deverão dar publicidade principalmente em seus portais institucionais na rede mundial de computadores, às informações sobre áreas contaminadas identificadas e suas principais características... 3º As informações constantes do relatório mencionado no caput constituirão o Banco de Dados Nacional sobre Áreas Contaminadas.
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