Educação Ambiental para o Terceiro Setor Voltada para os Recursos Hídricos

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1 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 1/48 Educação Ambiental para o Terceiro Setor Voltada para os Recursos Hídricos Getulio T. Batista, Nelson W. Dias, Marcelo S. Targa Universidade de Taubaté Est. Dr. José Luiz Cembranelli, 5000, Taubaté, SP, getulio@agro.unitau.br Resumo. Este projeto está centrado no objetivo principal de fortalecer a atuação de entidades do Terceiro Setor junto às suas comunidades fornecendo-lhes capacitação em técnicas inovadoras que incrementem a implementação de intervenções sustentáveis no meio rural, participação em práticas de conservação de recursos hídricos dentro de projetos de aplicação, através do desenvolvimento de material didático acompanhado de técnicas pedagógicas que promovam a compreensão dos conceitos e princípios a serem disseminados, equipamento para a realização de cursos e outras atividades similares, remuneração ponderada pela qualidade das atividades realizadas por essas entidades, compilação de resultados de outros projetos deste Programa para serem disseminados pela rede de entidades parceiras, participação da UNITAU em eventos organizados por essas entidades e desenvolvimento de produtos de comunicação a serem veiculados pela mídia regional. As atividades propostas visam desenvolver, produzir e disseminar produtos e programas destinados a difundir conhecimento prático efetivo e técnicas inovadoras que levem a melhoraria no uso responsável da água, recuperação de corpos d água e iniciativas conservacionistas e sustentáveis voltadas para a melhoria da quantidade e qualidade da água dos rios que compõem o Vale do Rio Paraíba do Sul. Palavras-chave: Conservação de água, desenvolvimento sustentável, educação ambiental 1. INTRODUÇÃO O marco referencial do Projeto Educa Vale baseia-se nos princípios: (1) de que a desinformação leva a disseminação de mitos comprovadamente refutados pela ciência e à prática de atividades humanas insustentáveis; (2) de que nenhum aprendizado que conduza a compreensão verdadeira ocorre passivamente, mas sim com uma prática bem orientada e esclarecedora; (3) de que as informações mais importantes e relevantes precisam ser peneiradas do universo de informações disponíveis nos vários veículos de comunicação que existem hoje (Internet, televisão, rádio jornais, etc.) e disponibilizadas em pacotes pedagogicamente bem estruturados; (4) de que experiências oriundas de linhas construtivas e sustentáveis, advindas de outros projetos do Programa Petrobras

2 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 2/48 Ambiental, precisam ser difundidas a nível regional por instituições que atuem naquela região e que estejam engajadas em atividades a nível nacional e internacional; e (5) de que a disseminação de experiências e informações importantes e prioritárias se dá através do fortalecimento (intelectual e estrutural) de agentes do Terceiro Setor que atuem a nível local criando uma rede de disseminação guiada por princípios e conceitos realistas e pragmáticos voltados para a sustentabilidade e gestão integrada de recursos hídricos. A bacia do Rio Paraíba do Sul possui uma historia permeada de intervenções humanas que levaram a uma elevada degradação ambiental de seu território. As entidades do Terceiro Setor (como o Comitê de Bacias e diversas ONGs e OSCIPs) têm tido uma atuação importante no sentido de reverter a má utilização dos recursos naturais (em especial e água) vem ocorrendo. Infelizmente ainda predominam a desinformação e mistificação de muitos princípios básicos ligados a práticas de preservação e conservação sustentáveis que acabam sendo disseminados por essas entidades através de suas atividades de capacitação, educação ambiental e mobilização social de base. Este projeto está estruturado em torno de uma série de atividades que englobam estas entidades motivando-as a participar de cursos e práticas laboratoriais e de campo que melhor as preparem para disseminar informações corretas, desmistificadas e construtivas. O objetivo geral desta proposta é desenvolver, produzir e disseminar produtos e programas destinados a difundir conhecimento prático verdadeiro e técnicas inovadoras que levem a melhoraria no uso responsável da água, recuperação de corpos d água e iniciativas conservacionistas e sustentáveis voltadas para a melhoria da quantidade e qualidade da água dos rios que compõem o Vale do Rio Paraíba do Sul, por meio da capacitação de membros de entidades do Terceiro Setor, de fortalecimento institucional destas entidades, de apoio a programas de capacitação dessas entidades, da disseminação de boas práticas para gestão de recursos hídricos com a participação em atividades práticas em outros projetos em execução, da mobilização social com ações coordenadas entre universidade e entidades da sociedade organizada, ações de publicidade e da organização de cursos e eventos de educação ambiental. Os objetivos específicos são: (1) Desenvolver e implementar programas de capacitação de agentes do Terceiro Setor sobre os princípios de conservação de

3 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 3/48 recursos hídricos, técnicas inovadoras de desenvolvimento agrário sustentável e recuperação de ambientes degradados, (2) desenvolver e disseminar produtos e programas para a educação ambiental visando a desmistificação e a disseminação de conhecimento verdadeiro e efetivo nas necessidades das comunidades rurais e escolas da região, (3) produzir produtos e peças de comunicação orientadas a disseminar os produtos e programas disponíveis por este projeto e técnicas inovadoras oriundas de outros projetos do Programa Petrobras Ambiental, (4) estruturar e implementar atividades de fortalecimento institucional e expansão das ações das entidades do Terceiro Setor parceiras deste projeto e (5) Desenvolver e implementar um curso à distância, com componentes presenciais, especialmente destinado a jornalistas e profissionais do setor de comunicação de prefeituras e outros órgãos e que seja baseado nos princípios e conceitos empregados neste projeto e outros conceitos considerados relevantes. No transcorrer desse projeto será consolidada uma rede de atuação sinergética entre universidade e entidades do Terceiro Setor com abrangência local (comunitária) e regional. A UNITAU atuará como entidade administradora do projeto e coordenará as atividades de fortalecimento institucional das entidades da sociedade organizada parceiras deste projeto. 2. JUSTIFICATIVA Segundo o Programa Estadual de Apoio às Organizações Não- Governamentais (Proaong) existe um total de 27 ONGs registradas em 12 municípios paulistas localizados no Vale do Rio Paraíba do Sul. Estima-se que essas entidades congreguem um público alvo de pessoas nos municípios em que atuam, mas considera-se que este público poderia chegar a mais de pessoas uma vez fortalecidas essas entidades e capacitados seus técnicos. Estima-se que haja pelo menos 54 técnicos atuando diretamente e 108 agentes comunitários atuando indiretamente junto a essas entidades e influenciando as decisões tomadas por seu público alvo. O que não se sabe é onde esses agentes buscam as informações que disseminam a seu público e de que formam escolhem as linhas de aconselhamento e instrução adotadas. É experiência da UNITAU, através da participação de seus docentes e

4 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 4/48 pesquisadores em palestras, workshops, mesas redondas e reuniões técnicas com membros dessas entidades, que muitas dessas pessoas disseminam mitos obviamente associados à desinformação e à educação deficiente que receberam e que acabam sendo repassados à comunidade indiscriminadamente. Por estarem estes agentes atuando diretamente com a comunidade e muitas vezes cativarem essas pessoas a adotar novas alternativas de produção e manejo de suas terras, eles são componentes vitais ao processo de transformação para uma realidade mais sustentável da vida rural. Por esses motivos faz-se necessária uma maior aproximação entre a universidade e as entidades do Terceiro Setor para que se crie, desenvolva e multiplique uma rede de disseminação de práticas e experiências realistas e desmistificadas que pavimentem o caminho para a sustentabilidade. A bacia do Rio Paraíba do Sul possui uma longa história de ocupação humana e uso insustentável de seus recursos naturais. No início da ocupação, ainda no período do Brasil Colônia, esta região foi considerada promissora pelos seus primeiros ocupantes e possuía terra fértil, água límpida e clima agradável. Desde então a região passou por diversos ciclos econômicos que partiram da agricultura de subsistência que já no século XIX foi substituída pelo plantio de café que degradou o meio ambiente, alterou a qualidade do solo e reduziu a cobertura de mata original. Com o declínio da cafeicultura iniciou-se o processo de desmatamento intenso para a introdução da pecuária. A industrialização se consolidou na metade do século XX causando o êxodo rural e o crescimento urbano desordenado. O rio Paraíba do Sul, formado pela confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, nasce no Estado de São Paulo a cerca de 20 km em linha reta do Oceano Atlântico e percorre cerca de 900 km antes de desembocar no mesmo Oceano, em Atafona, distrito do Município de São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro. Ao longo desse percurso, além de atravessar esses dois Estados, serve, por cerca de 100 km, de divisa entre os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A área de drenagem dos terrenos que constituem a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul mede km 2, sendo 39% de terras fluminenses, 37% mineiras e 24% paulistas. Proporcionalmente às áreas dos respectivos Estados,

5 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 5/48 ocupa 4% do Estado de Minas Gerais, 5,7% do Estado de São Paulo e 62% do Estado do Rio de Janeiro. Da Serra da Bocaina, nos municípios de Areias e São José do Barreiro, a 1.800m de altitude, desce o rio Paraitinga rumo a sudoeste em vale estreito e encaixado entre a Serra do Mar e seus contrafortes (Serras da Bocaina, Quebra- Cangalha e Jambeiro). Em vale proximamente paralelo ao primeiro, a partir do município de Cunha, desce o rio Paraibuna (SP) até encontrarem-se próximos à cidade de mesmo nome, dando origem assim ao rio Paraíba do Sul. Seu início já conta com expressiva contribuição hídrica dos cerca de km 2 das bacias de seus formadores. Após percorrer alguns quilômetros, inverte o sentido de seu escoamento em aproximadamente 180º ao encontrar os maciços graníticos da Serra de Guararema (município de mesmo nome), passando a adotar o rumo nordeste, caminhando entre as Serras do Mar e da Mantiqueira até sua foz. Atualmente o rio Paraíba do Sul é formado a partir das águas represadas pelas barragens dos rios Paraibuna e Paraitinga, que formam uma represa de cerca de 176 km 2 de área. O reservatório, único formado por esses barramentos, tem como principal papel regularizar as vazões do Paraíba mediante a operacionalização de seus hm 3 (volume útil). Vem sendo operado pela CESP, desde 1978, ano em que entrou em operação. A descarga máxima, através de turbinas e válvulas, é de 120 m 3 /s na cota 714 metros, quando se inicia o vertimento através de um vertedor de descarga livre (tulipa) que pode atingir uma descarga de 671 m 3 /s na cota 716,50 metros. A cerca de 4 km à jusante, outro barramento, em Santa Branca, controla a vazão de descarga através de 3 válvulas dispersoras com capacidade de liberação de 275 m 3 /s, além de duas comportas de setor capaz de descarregar até m 3 /s. Tendo entrado em operação em 1952, até hoje é operada pela Light - Serviços de Eletricidade. A cota máxima do reservatório é de 622 metros e seu volume útil é de apenas 434 hm 3. Cumpre o papel fundamental de controlar a vazão efluente de toda a bacia de montante do Paraíba. Em Portaria datada de 24/2/77, do DNAEE, que estabelece as normas de operação dos reservatórios integrantes do Plano de Regularização do Rio Paraíba, as comportas de Santa Branca são obrigadas a permanentemente liberar uma vazão mínima de 40 m 3 /s.

6 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 6/48 Após percorrer cerca de 90 km, o rio Paraíba do Sul recebe as águas de um de seus maiores afluentes, o rio Jaguari (1730 km 2 ), que tem suas águas também represadas, compondo o sistema regulador das vazões. À montante do exutório de sua bacia se ergue a barragem do Jaguari, criando um reservatório capaz de reter volume útil de 793 hm 3. Até a cota 623 metros, descarrega suas águas através de turbinas e válvulas num máximo de 60 m 3 /s, e a partir de então inicia o vertimento através de um vertedor de descarga livre descarregando até 623 m 3 /s. Pelos mesmos motivos do reservatório de Santa Branca, também está limitada sua vazão mínima em 10 m 3 /s. No trecho paulista do Rio Paraíba do Sul, nos anos 50 e 60, foram retificados diversos meandros entre os Municípios de Cachoeira Paulista e Caçapava, reduzindo assim o comprimento do talvegue em cerca de 30% e a declividade de 0,19 para 0, 28 m/km. Entre Aparecida e Pindamonhangaba a redução do comprimento chegou próximo a 50%. Tinha esse trabalho a finalidade de aumentar a declividade de escoamento criando assim uma maior capacidade de vazão com conseqüente redução dos níveis d água e risco de transbordamento e inundação das margens. O trabalho foi desenvolvido pelo Departamento Nacional de Obras de Saneamento - DNOS, do então Ministério do Interior, em convênio com o Serviço do Vale do Paraíba do Departamento de Águas e Energia Elétrica, do Estado de São Paulo. Muitas dessas intervenções foram catastróficas para a bacia do Paraíba. O Estado de São Paulo é destacadamente o mais industrializado do país e possui a maior renda per capita dentre todos os estados brasileiros. No Vale do Paraíba, na porção paulista, vivem hoje cerca de 1,6 milhões de pessoas distribuídas em 33 municípios. Nesta região estão instaladas indústrias que atuam nas áreas química, petroquímica, metalúrgica, mecânica e aeronáutica. Geograficamente o Vale situa-se como um eixo que liga os dois maiores centros industriais e populacionais do país Rio de Janeiro e São Paulo. O Rio Paraíba corta toda esta região fornecendo água a milhões de pessoas e abastecendo processos de centenas de indústrias. Diante da constatação de que 60% das cidades do segmento paulista da bacia do Paraíba usam para seu abastecimento afluentes como manancial, e que 90% delas utilizam também os afluentes como corpo receptor de seus esgotos

7 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 7/48 sanitários, reforça-se a necessidade de se trabalhar com planejamento de maior nível de detalhe nas bacias afluentes consideradas críticas. Além disso, podemos citar outros usos das águas dos afluentes que aumentam sua importância em relação aos recursos hídricos, tais como: abastecimento rural e industrial, aqüicultura, lazer, prática esportiva, etc. O despertar do novo milênio coloca em nossas mãos a imensa tarefa de reverter o processo de uso insustentável dos recursos naturais hoje disponíveis no Vale do Paraíba. Em especial os recursos hídricos, por serem estes os que possuem uma demanda crescente e por estarem com sua oferta constantemente ameaçada por séculos de má gestão e abuso recorrente. A melhoria da qualidade e aumento do volume das águas da Bacia do Rio Paraíba passa por processos de reordenação do uso e cobertura do solo das diversas sub-bacias que compõem o Rio Paraíba além da necessidade de disciplinar o uso industrial, urbano e agrícola da água hoje disponível. Um dos componentes indispensáveis e fundamentais para viabilizar o processo de reversão do quadro atual de uso insustentável dos recursos hídricos da bacia do Rio Paraíba do Sul é a capacitação de instrutores e técnicos locais que conduzem as atividades de educação ambiental e aconselhamento técnico de agentes do poder público, produtores rurais, proprietários de terra e professores da região de forma a criar um efeito cascata de disseminação de informação com qualidade. É com este desafio em mente que a UNITAU estruturou esta proposta. A estratégia aqui apresentada parte do princípio de que embora existam várias entidades promovendo ações de educação ambiental e aconselhamento técnico a gestores do poder público, produtores rurais e professores dos níveis fundamental e médio da região, muitos dos conceitos e princípios disseminados por estas entidades são desatualizados e, em muitos casos, baseados em mitos já há muito tempo refutados pela ciência. A UNITAU entende que a aquisição de conhecimento não se dá de forma passiva através da clássica experiência em sala de aula, ou seja, interação passiva instrutor-aluno. O processo de transferência do conhecimento, de forma a garantir a retenção das informações mais importantes de um determinado tema para que possam ser transferidas corretamente para outras pessoas, ou mesmo aplicadas a situações mais complexas, se dá através de uma série de atividades pedagogicamente

8 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 8/48 planejadas para atingir este fim. Estas atividades podem até envolver componentes de interação clássica (passiva), mas devem incluir, necessariamente, atividades de aprendizado através da solução de problemas (que incluem práticas de observação de campo, análises laboratoriais, apresentação de trabalhos, discussões em grupo, etc), atividades interativas em meio digital (para compreensão de conceitos complexos que o ambiente computacional possibilita através de animações, exercícios interativos com sugestões e feedbacks automáticos, provas interativas e monitoramento de fundo via banco de dados) e atividades de aprendizado cooperativo (em que os alunos exercitam a cooperação e a troca de idéias para buscar soluções em grupo). Exemplos de componentes como estes já existem disponíveis para algumas áreas do conhecimento como é o caso do CD educacional Sensoriamento Remoto: Aplicações para a Preservação, Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Dias et al., 2003) desenvolvido para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Experiências como esta guiarão os trabalhos a serem executados para a consecução das atividades de capacitação e educação ambiental previstas nesta proposta. 3. ATIVIDADES ANTERIORES A Universidade de Taubaté (UNITAU), criada pela Lei Municipal n 1.498, de 06 de dezembro de 1974 e reconhecida pelo Decreto Federal n , de 09 de dezembro de 1976, é uma instituição municipal de ensino superior sem fins lucrativos, sob a forma de autarquia educacional de regime especial e rege-se pelas disposições legais gerais e específicas, por seu Estatuto e pelo Regimento Geral. A Universidade de Taubaté, com sede e foro no município e comarca de Taubaté, no Estado de São Paulo, goza de autonomia administrativa, didática, científica, pedagógica, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial, bem como dos privilégios específicos que lhe advém da forma autárquica de regime especial, respeitadas as normas legais. Isto possibilita à Universidade de Taubaté ser uma instituição pluridisciplinar, que objetiva a formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, caracterizada pela produção intelectual alicerçada no estudo sistemático dos

9 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 9/48 temas e problemas mais relevantes, dos pontos de vista científico e cultural, nos níveis regional e nacional, procurando ministrar o ensino para a formação de quadros destinados às atividades profissionais e técnicas e aos trabalhos da cultura, bem como realizar pesquisas e estimular criações que enriqueçam o acervo de conhecimentos nos setores da Ciência, das Letras e das Artes, estender à comunidade, sob a forma de cursos e serviços, o ensino e a pesquisa que lhe são inerentes. São meios para a consecução dos objetivos da Universidade de Taubaté, a realização de cursos de graduação e pós-graduação e outros, a realização de análises, pesquisas e quaisquer outros estudos da realidade física e social, a prestação de serviços de caráter técnico, científico, cultural e social à comunidade. A Universidade de Taubaté, através principalmente do seu Departamento de Ciências Agrárias vem colaborando de forma estreita com o Comitê das Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul (CBH-PS), desde sua criação em 1996, através da participação ativa em diversas câmaras técnicas e do colegiado, como representante das universidades e órgãos de pesquisa. Mais recentemente, essa relação foi estreitada através da criação do Grupo de Gestão das Águas do Una, com sede na UNITAU e da aprovação de 5 projetos pelo CBH-PS a serem executados com recursos do FEHIDRO, estando dois em andamento: Banco de Dados Georreferenciado da Bacia do Rio Una (Contrato FEHIDRO 280/ e Curso de Especialização por Educação a Distância (Lato Sensu) em Gestão de Recursos Hídricos e Manejo de Bacias Hidrográficas (Contrato FEHIDRO 311/ Outros três projetos: Reposição Florestal e Educação Ambiental; Estudo de Áreas de Recarga da Bacia do Paraíba do Sul (em cooperação com o INPE e com IG/SMA); e Análise da qualidade das águas do Una estão em fase de assinatura do contrato. Além do curso a distância financiado pelo FEHIDRO, a UNITAU em colaboração com a Universidade de Brasília e o CTH-USP/DAEE teve a proposta de um curso de especialização a distância aprovado pelo programa CT-HIDRO do CNPq, em fase de contratação. A Universidade de Taubaté tem assessorado a Câmara Técnica de Estudos para Cobrança pelo uso da Água do Setor Rural para o CBH-PS cujos

10 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 10/48 resultados têm despertado o interesse do CEIVAP (Comitê Integrador da Bacia do Paraíba do Sul) e da Agência Nacional das Águas (ANA) e culminaram na proposta do Coeficiente Agro-Ambiental. Principalmente voltado para o estudo de bacias hidrográficas, encontra-se implementado no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade de Taubaté o Laboratório de Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e Informática Rural (LAGEO - criado em 1999, a partir do projeto Rede Agro, financiado pela FAPESP, e que tem como objetivos desenvolver e implementar projetos nas áreas de geoprocessamento e sensoriamento remoto nas áreas agrícola e ambiental. A Universidade conta com quase 1000 professores, cerca de alunos de graduação, incluindo os cursos de Agronomia, Biologia, Engenharia Ambiental, Comunicação Social, Pedagogia, Geografia, entre outros, assim como o programa de pós-graduação em Ciências Ambientais com mais de 100 alunos matriculados nos níveis de mestrado e doutorado, o qual conta com quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, com linhas de pesquisa na área de recursos hídricos. 4. OBJETIVO GERAL Desenvolver, produzir e disseminar produtos e programas destinados a difundir conhecimento prático verdadeiro e técnicas inovadoras que levem a melhoraria no uso responsável da água, recuperação de corpos d água e iniciativas conservacionistas e sustentáveis voltadas para a melhoria da quantidade e qualidade da água dos rios que compõem o Vale do Rio Paraíba do Sul, por meio da capacitação de membros de entidades do Terceiro Setor, de fortalecimento institucional destas entidades, de apoio a programas de capacitação dessas entidades, da disseminação de boas práticas para gestão de recursos hídricos com a participação em atividades práticas em outros projetos em execução, da mobilização social com ações coordenadas entre universidade e entidades da sociedade organizada, ações de publicidade e da organização de cursos e eventos de educação ambiental.

11 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 11/48 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS E CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES Enunciado do Objetivo 1. Desenvolver e implementar programas de capacitação de agentes do Terceiro Setor sobre os princípios de conservação de recursos hídricos, técnicas inovadoras de desenvolvimento agrário sustentável e recuperação de ambientes degradados. 2. Desenvolver e disseminar produtos e programas para a educação ambiental visando a desmistificação e a disseminação de conhecimento verdadeiro e efetivo nas necessidades das comunidades rurais e escolas da região. Resultados Esperados Quantitativos Capacitar pelo menos 60 técnicos de ONGs e OSCIPs que desenvolvam trabalho de educação e consultoria no Vale do Paraíba. Capacitar diretamente pelo menos 200 membros das comunidades rurais do Vale promovendo-lhes a oportunidade de vivenciarem técnicas inovadoras. Preparar material para ministrar 16 cursos de 8 horas de duração que atendam a pelo menos 10 alunos cada um. Preparar material para ministrar 8 cursos de 20 horas de duração que atendam a pelo menos 15 alunos cada um. Qualitativos Garantir a disseminação de conhecimentos cientificamente aceitos promovendo a desmistificação de princípios e conceitos ambientais existentes dentre os agentes do poder público, produtores rurais, proprietários rurais e professores. Gerar material que ensine os princípios de conservação de recursos hídricos, a recuperação de rios e nascentes e técnicas que promovam o desenvolvimento agrário sustentável a ser utilizado pelos técnicos membros do Terceiro Setor capacitados por este projeto. Atividades Principais Período 1. Cursos de capacitação orientados a membros técnicos de entidades do Terceiro Setor. 2. Visitas a campo e demonstrações práticas das técnicas inovadoras relevantes para as comunidades do Vale. 3. Palestras e visitas práticas oferecidas a grupos de produtores rurais, agentes do poder público, proprietários de terra e professores. 1. Organizar currículo, gerar material e realizar cursos de curta duração. 2. Organizar currículo, gerar material e realizar cursos de média duração. Mês 1 Mês 21 Mês 4 Mês 23 Mês 3 Mês 24 Mês 3 Mês 24 Mês 3 Mês 24 Promover palestras bimestrais para entidades comunitárias e professores promovendo o material produzido e os programas 3. Promover palestras para divulgação de materiais e programas disponíveis. Mês 2 Mês 24

12 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 12/48 oferecidos pelas entidades participantes. 3. Produzir produtos e peças de comunicação orientadas a disseminar os produtos e programas disponíveis por este projeto e técnicas inovadoras oriundas de outros projetos do Programa Petrobras Ambiental. Desenvolver 48 programas quinzenais de rádio a serem veiculados em estações de rádio da região. Produzir 600 bonés e camisetas para divulgar o projeto. Produzir 8 boletins de distribuição trimestral com tiragem de exemplares. Produzir 30 banners para uso nos eventos e na divulgação de produtos e programas do projeto. Divulgar as atividades do projeto, seus produtos e programas à comunidade rural do Vale do Paraíba para difundir formas sustentáveis de utilizar os recursos hídricos e técnicas inovadoras para a adoção de estratégias de desenvolvimento agrário sustentável. 1. Formação de quadros. 2. Desenvolvimento de produtos midiáticos. 3. Realização de seminário anual sobre as estratégias inovadoras que promovam o desenvolvimento agrário sustentável e a conservação dos recursos hídricos. 4. Disseminação via anais, livro, revistas, ou publicação especializada de reflexões, estudos, pesquisas na área e experiências de outros projetos do Programa Petrobrás Ambiental. Mês 1 Mês 24 Mês 1 Mês 24 Mês 6 e Mês 19 Mês 3 Mês 24 Produzir um documentário sobre o projeto de 30 minutos de duração. Criar e manter 1 portal na Internet de divulgação das atividades e resultados do projeto. 4. Estruturar e implementar atividades de fortalecimento institucional e expansão das ações das Participação em pelo menos 4 eventos anuais promovidos por entidades da sociedade organizada Promover a sinergia entre as entidades parceiras e a UNITAU para a troca de experiências, apoio técnico e estratégico 1. Aquisição de equipamentos e geração de material didático e de apoio aos cursos e outras atividades a serem implementadas Mês 1 Mês 21

13 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 13/48 entidades do Terceiro Setor parceiras deste projeto. promovendo seminários e workshops relacionados com o objetivo geral deste projeto. Aquisição e disponibilização de 2 conjuntos de equipamentos para uso das entidades parceiras na ministração de seus cursos e outras atividades comunitárias relacionadas com os objetivos deste projeto. Implementação de um sistema de remuneração pelas atividades de educação ambiental e aconselhamento técnico realizadas pelas entidades parceiras e aprovadas pela coordenação do projeto. Incorporação de experiências, resultados e recomendações de pelo menos outros 3 projetos do Programa Petrobras Ambiental com disseminação a todos os membros das entidades parceiras. e apoio logístico para a disseminação dos conhecimentos e experiências prioritárias à comunidade. Fortalecimento das entidades parceiras pela viabilização de cursos a seus associados e público alvo através do empréstimo de equipamentos, disponibilização de laboratórios, fornecimento de material didático impresso e digital oportunidade de participação em projetos de pesquisa da UNITAU e instituições colaboradoras. Ampliação da disseminação dos resultados, recomendações e experiências de outros projetos do Programa Petrobras Ambiental dentro do Vale do Paraíba do Sul via a rede a ser expandida e fortalecida com este projeto. pelas entidades parceiras. 2. Criação de um sistema de aprovação, monitoramento e remuneração das atividades de capacitação e aconselhamento técnico realizadas pelas entidades parcerias. 3. Inventário e acompanhamento de outros projetos do Programa Petrobras Ambiental que tenham relação com os objetivos deste projeto. 4. Seleção de técnicas inovadoras e de oportunidades de participação de agentes do Terceiro Setor e de membros da comunidade em projetos de pesquisa relevantes a este projeto que estejam em execução pela UNITAU e outras instituições colaboradoras. 5. Alinhamento das atividades práticas de acordo com os cronogramas deste projeto e dos projetos de pesquisa em andamento para realização das práticas. Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 24 Mês 1 Mês 15 Mês 2 Mês 16 Disseminação de práticas e experiências inovadoras a pelo menos Realização das atividades práticas.

14 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 14/48 agentes do poder público e produtores rurais da região. Mês 5 Mês 24 5 Desenvolver e implementar um curso à distância, com componentes presenciais, especialmente destinado a jornalistas e profissionais do setor de comunicação de prefeituras e outros órgãos e que seja baseado nos princípios e conceitos empregados neste projeto e outros conceitos considerados relevantes. Capacitar pelo menos 40 jornalistas a melhor compreender as questões da água e a produzir peças de mídia realistas e verdadeiras. Difundir a importância em estabelecer estratégias sustentáveis de utilização dos recursos hídricos a profissionais da mídia melhorando, assim, o entendimento e divulgação das questões críticas que circundam esses recursos. 1. Desenvolvimento e implementação do curso para jornalistas em 6 módulos seqüenciais. Mês 5 Mês METODOLOGIA EMPREGADA 6.1. Capacitação de agentes do Terceiro Setor As atividades de capacitação de instrutores e técnicos de entidades do Terceiro Setor serão guiadas pelos seguintes princípios: A estratégia operacional envolverá uma metodologia participativa e próativa dos agentes que atuam junto a diferentes segmentos sociais, na busca do equacionamento de problemas comuns e na construção de um modelo de disseminação de informações prioritárias que conduzam ao desenvolvimento ajustado às peculiaridades locais, com o desenvolvimento de atividades, a serem realizadas continuamente, preparando os agentes do Terceiro Setor e, através destes, a comunidade para a adoção das práticas recomendadas; A ação efetiva de Educação Ambiental estará estruturada na forma de pirâmide onde grupos de instrutores serão capacitados utilizando técnicas pedagógicas que estimulem a compreensão do conhecimento

15 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 15/48 e não somente a memorização parcial de informações para que os mesmos tornem-se agentes de motivação e ensino dos produtores e familiares para a adoção de práticas realistas que conduzam efetivamente à conservação dos recursos hídricos e à recuperação das áreas degradadas. Os procedimentos metodológicos partem das seguintes premissas: Reconhecer e considerar que a família rural é o recurso mais importante, valioso e decisivo para promover o desenvolvimento agroambiental; Priorizar a capacitação dos agentes que atuam junto à comunidade e não a locação de recursos materiais, de modo que esta esteja em condições de utilizar racionalmente as potencialidades de seu meio e entender que é aumentando o conhecimento das pessoas que se produz o recurso e se promove o desenvolvimento material e o trabalho eficiente, e que nem sempre é o capital abundante que gera produtividade, rentabilidade, prosperidade e independência; Valorizar e esgotar as soluções baseadas nos recursos disponíveis na comunidade sobre aquelas dependentes de recursos externos, que na maioria das vezes não estarão disponíveis na hora que se precisa. Ao esperar que outros lhe proporcionem os recursos e proponham decisões, o produtor não se sente comprometido com as soluções de seus próprios problemas; Eliminar as causas dos problemas, o mais rápido possível, para que não seja necessário corrigir ano a ano as suas conseqüências; Privilegiar as tecnologias de processo e não as tecnologias de produto; Priorizar as medidas preventivas, normalmente de baixo custo, sobre as corretivas que costumam ser de alto custo, e; Iniciar a atuação com famílias que queiram solucionar seus problemas. A consciência sobre a preservação ambiental deve ser despertada através da transformação de atitudes e valores. Para acelerar essa mudança, a lei 9795

16 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 16/48 instituiu uma política nacional de educação ambiental em que trata a questão como tema transversal que envolve todo o currículo escolar do Ensino Fundamental, Médio e Superior. O trabalho com microbacias hidrográficas é a principal estratégia de ação do extensionista para conseguir uma interação racional da comunidade com o meio ambiente trazendo maior economicidade aos produtores e legando às gerações futuras melhores condições de vida. Produzir sem destruir é o objetivo do trabalho que vem sendo implantado a partir da concepção de microbacias, que se constitui em uma alternativa à prática tradicional da agricultura brasileira. Erosão, desgaste do solo, baixa produtividade, contaminação de mananciais e assoreamento de rios vêm sendo resolvidos numa ação que integra a comunidade na utilização racional dos recursos naturais renováveis como água, solo, flora e fauna. A resposta a esses problemas que afetam o homem do campo veio com a proposta de se desenvolver uma agricultura sustentada, como forma de alcançar melhor nível socioeconômico de uma comunidade rural. A metodologia a ser utilizada nessa fase do projeto será baseada nos princípios de extensão rural ajustando as fases e os métodos, conforme a tabela seguinte: FASE CARACTERÍSTICA MÉTODOS MOTIVAÇÃO DESPERTAR A ATENÇÃO E INTERESSE DIA DE CAMPO, REUNIÃO, PALESTRA, VISITA DE ORIENTAÇÃO, CAPACITAÇÃO, ENCONTRO, ETC. ENSINAMENTO TÉCNICO LEVAR AO DESEJO E PROVOCAR A AÇÃO DEMONSTRAÇÃO DE MÉTODO E RESULTADO, UNIDADE DEMONSTRATIVA, VISITA DE ORIENTAÇÃO AVALIAÇÃO CONHECER A SATISFAÇÃO CONTATOS, VISITA TÉCNICA E REUNIÃO

17 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 17/48 Na seqüência metodológica far-se-á a adequação temporal e associativista dos métodos, visando o maior impacto possível com o menor custo, dentro de uma programação. Os roteiros de programação constituem instrumento auxiliar de tabulação do planejamento extensionista, prometendo objetividade, uniformidade, gerenciamento e consolidação. Nesta fase serão realizadas as seguintes atividades: 1. Capacitação de técnicos, membros de ONGS, voluntários e outros envolvidos, em parceria com as Entidades participantes deste projeto. 2. Capacitação dos produtores e da comunidade, envolvendo principalmente os jovens na educação ambiental, através de mini-cursos, tais como: Reposição Florestal; Recuperação de Áreas Degradadas; Legislação Agrícola; Práticas de Conservação do Solo Edáficas, Vegetativas e Mecânicas; Agricultura orgânica; Cuidados com o Lixo Poluição; Irrigação Cobrança da Água Atividades de Capacitação de Agentes Locais As ações de capacitação de agentes locais que atuem na educação ambiental serão implementadas através das seguintes atividades: Cursos de 20 e 40 horas de duração tratando de temas selecionados e prioritários para uma sub-região utilizando estratégias pedagogicamente efetivas (aprendizado através da solução de problemas, aprendizado cooperativo, etc.) e meios tecnologicamente avançados (componentes interativos em multimídia, disponibilização de componentes via Internet, etc.) de ensino oferecidos duas vezes por semestre aos membros de ONGs e outras entidades que sejam atores de educação ambiental na região. Dar apoio aos agentes capacitados no sentido de disseminarem o conhecimento adquirido nos cursos de capacitação através da elaboração conjunta de material didático, preparação de atividades práticas direcionadas a cada situação e disponibilização de equipamentos (laptops, projetores, telas, etc) via empréstimo

18 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 18/48 temporário para a execução das atividades de educação ambiental e treinamento técnico Atividades de Educação Ambiental As ações de educação ambiental direcionadas diretamente as comunidades serão realizadas pelas seguintes atividades: Palestras bimestrais para entidades comunitárias e professores da rede pública e privada enfocando temas prioritários que conduzam a desmistificação de conceitos e princípios prevalentes na comunidade e a disseminação de conhecimento cientificamente aceito para que a comunidade passe a ter melhor poder de decisão e acompanhe a evolução do conhecimento disponível. Promoção de visitas de campo e demonstrações práticas das técnicas de maior importância para a comunidade, as quais serão viabilizadas através de projetos em andamento na UNITAU, projetos que serão iniciados e projetos de outras instituições da região. A freqüência de destas atividades acompanhará a evolução dos projetos e deverão ocorrer pelo menos quatro vezes ao ano Comunicação O componente Comunicação deste projeto deve ser visto como ferramenta de Educação Ambiental. Esta ação ocorrerá em quatro frentes: Formação de quadros; Desenvolvimento de produtos midiáticos; Realização de um seminário anual sobre as relações mídia e os desafios de conservação dos recursos hídricos; e Disseminação via anais, livro, revistas ou publicação especializada de reflexões, estudos e pesquisas na área. Primeira frente: Formação de quadros

19 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 19/48 Realização de curso de especialização à distância para jornalistas, comunicadores e educomunicadores, responsáveis por publicações sobre questões ambientais: Comunicação e Meio Ambiente ênfase em Manejo de recursos Hídricos. O curso teria cinco módulos: Comunicação e Meio Ambiente; Introdução à questão da água; Manejo de recursos Hídricos; Água e Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento de projetos de Educomunicação relacionado à questão da água; O curso deve ser aberto para todas as regiões do País; A Associação Brasileira de Jornalismo Científico seria parceira nesse processo de formação, particularmente no que diz respeito à interface Mídia e Meio Ambiente; Todos os módulos seriam ministrados a distância; Realização de encontros presenciais para apresentação dos trabalhos de conclusão; Curso utilizaria a infra-estrutura da Universidade de Taubaté com aportes de recursos técnicos e financeiros de instituições parceiras com a Petrobrás; Em todo material do curso constaria material de divulgação da Petrobrás. Segunda frente: Desenvolvimento de Produtos Midiáticos Realização de um programa semanal de rádio, de 30 minutos, com apoio do curso de Comunicação Social da Universidade de Taubaté (bolsistas estagiários); O programa seria gerado e veiculado na rádio universitária e oferecido a outras emissoras da região, inclusive de outros estados, que poderiam entrar em rede ou receberem mediante gravação; O programa teria três eixos de produção: informação de campanhas (notícias); discussão de problemas e soluções (entrevistas); e interatividade (participação da audiência); Criação de uma coluna (patrocinada) assinada pelo movimento de veiculação mensal nos principais jornais da região e oferecida para veículos da Internet;

20 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 20/48 Produção de um video-documento sobre a questão da água na região para exibição na rede Brasil e que também seria oferecido às emissoras comerciais que abrem espaços para produção independente; Criação de uma assessoria de comunicação para divulgação sistemática das ações do projeto (formada por dois profissionais de Jornalismo e três estagiários); Produção de uma publicação eletrônica, incluindo recursos de áudio e vídeo, com atualização permanente: informação, discussão e formação; Terceira frente: Realização de um seminário anual sobre as estratégias inovadoras que promovam o desenvolvimento agrário sustentável e a conservação dos recursos hídricos. Organização com apresentação de três tipos de trabalhos: Experiências Pesquisas Debates, mesas redondas, mini-cursos, workshops Pode acontecer concomitantemente com outros eventos organizados pelo Terceiro Setor na região. Quarta frente: Disseminação via anais, livro, revistas ou publicação especializada de reflexões, estudos, pesquisas na área e experiência de outros projetos do Programa Petrobras Ambiental. Criação de um selo para publicação de livros, revistas, coletâneas e outros produtos em parceria com editoras universitárias Fortalecimento e expansão da rede regional do Terceiro Setor A participação da UNITAU em atividades promovidas por algumas entidades do Terceiro Setor que atuam no Vale do Paraíba (como o Comitê de Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul, por exemplo) tem trazido bons resultados, principalmente na troca de experiências e transferência de conhecimento técnico e científico que têm subsidiado muitas das ações dessas entidades. Dentro do escopo metodológico desta proposta é visualizada a dinamização de ações como essas de forma a não somente fornecer

21 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 21/48 conhecimento através das atividades de capacitação, mas também fortalecer estas entidades para que possam mais eficazmente exercerem suas funções junto a comunidade. Neste sentido foram definidas as seguintes atividades de fortalecimento para que se consolide e expanda a rede atual de entidades que atuam na região e que desempenham atividades relacionadas com a sustentabilidade e manejo de recursos hídricos: Participação em eventos organizados pelas entidades da região Estão planejados diversos eventos que ocorrem anualmente e são organizados por entidades do Terceiro Setor da região, como a Semana da Água, Semana do Meio Ambiente, 10 Anos do CBH-PS, Semana da Árvore, entre outros. Através desse projeto está prevista a realização de seminários ou workshops durante estes eventos para divulgação de resultados de projetos relevantes realizados na região, experiências advindas de outros projetos do Programa Petrobrás Ambiental, práticas com técnicas que necessitem maior disseminação na região e debates técnicos sobre assuntos de interesse dos participantes de cada evento ou outros assuntos considerados prioritários pelos coordenadores deste projeto Fornecimento de equipamentos, materiais e insumos que otimizem a atuação dessas entidades junto a seu público alvo Está previsto no orçamento deste projeto a aquisição de equipamentos especialmente selecionados para auxiliar as entidades parceiras da UNITAU na condução de suas atividades junto às comunidades que atuam. Além de prestar apoio técnico na elaboração de produtos educacionais, programas de capacitação e estratégias de disseminação desses produtos e programas através do trabalho dos profissionais proponentes deste projeto, serão disponibilizados insumos para a compilação, edição e produção dos materiais e equipamentos sob empréstimo para a realização das atividades organizadas pelos membros das entidades parceiras.

22 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 22/ Implantação de um sistema de remuneração pelas atividades conduzidas sob o escopo deste projeto Os membros das entidades do Terceiro Setor que vierem participar dos programas de capacitação promovidos por este projeto e que decidam promover atividades de capacitação, aconselhamento técnico ou disseminação informal dos conhecimentos adquiridos, receberão uma remuneração proporcional à sua atividade desde que autorizada e aprovada pelos coordenadores deste projeto. Essas atividades estarão passíveis de supervisão e fiscalização por membros do corpo técnico deste projeto ou pessoas por ele designadas. O valor a ser alocado para este sistema de remuneração estará limitado pelos recursos alocados no orçamento e obedecerá aos critérios de disseminação de recursos de forma a engajar um grupo diversificado de membros de entidades do Terceiro Setor e o geograficamente abrangente Incorporação de práticas e experiências oriundas de outros projetos do Programa Petrobras Ambiental e disseminação desses junto às entidades da região Considera-se crucial a execução de atividades que selecionem, compilem, organizem e disseminem os resultados e recomendações a serem geradas por outros projetos financiados pelo Programa Petrobras Ambiental aos participantes deste projeto. Dessa forma se estaria criando uma outra esfera mais ampla, acima da esfera de implementação deste projeto, de onde conhecimentos, experiências, insumos e práticas comprovadamente eficazes seriam disseminadas na rede diretamente nutrida por este projeto. Com isso se estaria também atuando no sentido de aproximar atuações muitas vezes vistas como não relacionadas trazendo para o íntimo deste projeto aquilo que for considerado importante para otimizar a disseminação de práticas sustentáveis de conservação e preservação dos recursos hídricos Engajamento dos técnicos das entidades do Terceiro Setor da região em atividades práticas relacionadas aos projetos em execução pela UNITAU e por outras instituições colaboradoras

23 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 23/48 A UNITAU possui atuação efetiva e crescente na execução de projetos relacionados ao manejo de micro-bacias, gestão ambiental, práticas agrícolas sustentáveis e em diversas outras áreas relacionadas com o objetivo desta proposta. Muitos desses projetos já estão em andamento e outros já estão aprovados e em vias de iniciar suas atividades. Como a maioria desses projetos envolve a utilização de técnicas inovadoras para a maioria dos cidadãos que vivem e produzem na área rural e, também, possuem componentes práticos que podem ser visualizados, testados e até mesmo manipulados, eles se tornam oportunidades únicas para proporcionar aos capacitandos e, mais tarde, aos membros da comunidade que serão capacitados por estes, a chance de experimentar com as próprias mãos estas inovações. Esta forma de trocar experiências será considerada prioritária para este projeto e, para tanto, estão alocados recursos que viabilizem a mobilização das pessoas, a realização de práticas de transferência de técnicas inovadoras e a geração de material que os participantes possam levar consigo e assim garantir a fixação e maior disseminação de tais técnicas Curso especial para jornalistas Este curso de especialização por ensino a distância tem como objetivos a capacitação de profissionais de nível superior atuantes na área de jornalismo/comunicação, para o fortalecimento de suas capacidades de conhecer entender e divulgar de modo a interferir na opinião publica sobre os processos de degradação dos recursos hídricos baseados em preceitos harmonizados do meio ambiente e possibilitar a melhoria da qualidade e quantidade de água em bacias hidrográficas. As metas deste componente são: a) A democratização do acesso ao conhecimento e expansão de oportunidades de aprendizado em gestão de recursos hídricos para profissionais de nível superior da área de jornalismo/comunicação sem que os mesmos necessitem se ausentar de suas atividades profissionais;

24 Educação Ambiental em Recursos Hídricos para o 3 Setor (Batista et al., 2004) Página 24/48 b) A disseminação de conhecimentos de ações de gerenciamento e do próprio manejo de bacias hidrográficas, baseados em preceitos harmonizados do meio ambiente para o aumento da qualidade e quantidade de água; c) Incentivar e ampliar a capacidade de participação da sociedade em órgãos, instituições, empresas e comitês, responsáveis pelo gerenciamento de recursos hídricos na região do Vale do Paraíba no Estado de São Paulo. d) Capacitar idealmente 40 profissionais de nível superior (Jornalistas/Comunicadores) que sejam provenientes de órgãos, instituições ou empresas que trabalham com recursos naturais e mais especificamente recursos hídricos, visando a melhoria da qualidade de informação em massa Descrição das atividades Metodologia O curso de capacitação com 214 horas distribuídas em módulos e será desenvolvido pela técnica de Ensino a Distância. O curso terá a distribuição dos diferentes módulos pela Internet e revisões e práticas durante Encontros Presencias. O curso constitui-se dos módulos: 1. Gestão de recursos hídricos; 2. Uso e Conservação da Água e do Solo; 3. Impactos ambientais em bacias hidrográficas; 4. Comunicação Ambiental; 5. Trabalho de Conclusão; 6. Encontro Presencial; Adequação da Infra-estrutura da Instituição Proponente O curso terá como base de apoio e contato para o desenvolvimento dos módulos o Departamento de Ciências Agrárias da UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU), localizado a Estrada Dr. José Luiz Cembranelli, 5.000, em Taubaté, SP, o qual dispõe de um sistema próprio de comunicação eletrônico via rádio, conectado à Internet, que está sendo totalmente atualizado, para melhoria do sinal e para atender, de forma satisfatória, a demanda de informações e comunicação dos participantes do curso. A plataforma básica para o gerenciamento do curso será o Sistema Teleduc, que já vem sendo utilizado pela Universidade de Taubaté para gerenciamento de cursos a distância ( Além disso o Departamento conta com uma boa

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