ILUSTRÍSSIMO (A) SENHOR (A) PREGOEIRO (A) DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS CAMPUS BARBACENA

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1 ILUSTRÍSSIMO (A) SENHOR (A) PREGOEIRO (A) DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS CAMPUS BARBACENA EDITAL PREGÃO ELETRONICO Nº 001/2017 Processo nº: / ADCON ADMINISTRAÇÃO E CONSERVAÇÃO EIRELI, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ/MF sob nº / , com sede à Rua Maura, 803, Ipiranga, Belo Horizonte MG, vem mui respeitosamente à presença de VSA, de maneira tempestiva, com fulcro no 2º, do art. 41, da Lei nº 8666/93, a fim de I M P U G N A R fundamentos de direito que seguem: Os termos do Edital já citado, que pelos fatos e I PRELIMINARES Inicialmente, devemos entender que a Lei que regulamenta todos os procedimentos licitatórios em nosso país, apregoa em seu artigo 4º que:

2 Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos Assim sendo, entendemos que é de interesse de todo e qualquer cidadão brasileiro a observância de uma licitação, uma vez que ali está sendo investido um orçamento gerado pelo coletivo, sejam estes contratos firmados entre particulares e a administração ou até mesmo entre os próprios entes da Administração púbica. Por este motivo, a impugnante pretende demonstrar a sua insatisfação através desta peça, por entender que o presente processo, contem vícios capazes de gerar danos aos cofres públicos. II DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS O referido edital tem como objeto proposta mais vantajosa para a contratação de serviços continuados de Trabalhador Braçal, Almoxarife, Operador de caixa, Cozinheiro, Padeiro e Queijeiro para o IF Sudeste MG campus Barbacena, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos. Porém, o edital apresenta elementos que geram prejuízos aos licitantes e, aos cidadãos, pela não observância da legislação cabível ao tema. II.I PREMISSAS INAUGURAIS

3 Nunca esteve tão em voga o Processo Licitatório, bem como, todos os atos administrativos praticados por gestores como nos dias atuais. Cotidianamente vemos na mídia, pessoas que possuíam as melhores e as piores intenções, que fizeram o certo em seu entendimento e, que também não fizeram o certo, sendo ambas reprovadas pela população por não cumprir rigorosamente as premissas da Administração Pública nos termos da Lei. Por óbvio, sabemos que esta não é a intenção da contratante em loco, que sempre agiu na mais estrita legalidade ao qual esta impugnante é testemunha por ser a atual prestadora do serviço em comento. Todavia, existem algumas exigências editalícias que extrapolam a legalidade, tornando-se exigência excessiva da Administração Pública em alguns aspectos, que podem comprometer a saúde financeira da empresa que será contratada após este processo. 37, caput, da Constituição Federal de 1988, a saber: Por este motivo, lembraremos o que está presente no Artigo A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Grifo nosso) leciona com eficiência: Complementando a Este entendimento, Hely Lopes Meirelles À legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar,

4 sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. (Grifo nosso) E ainda, afirma esse mesmo doutrinador: Na Administração Pública NÃO HÁ LIBERDADE NEM VONTADE PESSOAL. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ É PERMITIDO FAZER O QUE A LEI AUTORIZA (Destaque acrescido) Com a devida vênia a Comissão de Licitações, que sempre agiu de maneira benéfica ao coletivo, necessitamos frisar que A LEI PRECISA SER CUMPRIDA! Infelizmente, se o cumprimento da Lei vigente não coaduna com a concorrência que precisa estar presente no certame não há porque haver licitação. Fato é que, a Administração Pública é estritamente vinculada ao que a Lei determina, e necessita galgar esse cumprimento em todos os seus atos de maneira embasada. E, nada melhor que a atual prestadora dos serviços para apontar as óbices que necessitam ser alteradas, para que esta, ou qualquer outra licitante que se sagre vencedora, possa prestar o serviço de maneira escorreita, sem embaraços ou constrangimentos vinculados ao Instrumento Convocatório. Assim, solicitamos que a Ilma. Comissão de Licitações entenda esta exordial como uma forma de auxiliar e proteger o próprio agente público, bem como os licitantes aqui envolvidos, para que haja, acima de tudo, lisura, transparência e legalidade em todos os atos administrativos que impactam as partes.

5 II.II DO ENQUADRAMENTO SINDICAL Como já apontado por esta licitante, o objeto deste contrato é a CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS continuados de Trabalhador Braçal, Almoxarife, Operador de caixa, Cozinheiro, Padeiro e Queijeiro para o IF Sudeste MG campus Barbacena. A Administração Pública por sua vez, não pode contratar diretamente a referida mão de obra, senão através de Concurso Público nos termos do Artigo 37, II, da Constituição Federal de Por este motivo, abre-se o processo licitatório, para que contrate uma empresa que preste os serviços supramencionados, atendendo assim à coletividade, de maneira eficiente. E, não carece de um raciocínio mitigado para perceber que, o procedimento comum não é a contratação do serviço, e sim de uma empresa que preste o serviço. E, por oportuno, os Instrumentos Coletivos discriminados no certame, devem estar obrigatoriamente atrelados à preponderância da empresa contratada e não da função que será exercida. Por tanto, se está se contratando uma empresa de fornecimento de mão de obra, todas as atividades envolvidas na licitação devem estar embutidas em apenas um Instrumento Coletivo, a saber, o Instrumento do SINTEAC da região de Juiz de Fora, sob o registro MG /2017. Perceba, que, o Instrumento supra evidenciado é pactuado entre os trabalhadores e as empresas de Asseio e Conservação, que são as empresas que participarão do certame. Diferente, por exemplo da convenção prevista pela impugnada para o posto de queijeiro, que trata do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Minas Gerais. Ora senhores, nós, atuais prestadores, e, por certo as demais licitantes, não somos empresas com este CNAE

6 previsto. Não somos indústrias fabricantes de laticínios e seus derivados, somos evidentemente fornecedores de mão de obra. Note que, o enquadramento sindical é de suma importância a prestação dos serviços em comento. Atualmente, a convenção enquadrada no certame anterior, ao posto de Operador de Caixa, parte integrante deste procedimento licitatório, se quer consegue ser repactuada pela empresa, considerando que a Administração não aceita o reequilíbrio econômico financeiro sem o registro do Ministério do Trabalho nem mesmo a equiparação ao salário mínimo vigente (pois é obrigação custear aos empregados ao menos o mínimo vigente no País vide CF/88), gerando assim prejuízos a empresa que recebe o valor inicial do contrato e paga salário reajustado aos empregados. Vale ainda ressaltar que, esta impugnante sofreu recentemente diversas reclamatórias trabalhistas sob este argumento, o devido enquadramento sindical, onde esta empresa perdeu em todas as instâncias, citando como exemplo os processos , , , , entre outros que podem ser citados por nós. Em todos esses processos, o juiz embasou da seguinte forma sua decisão: A primeira reclamada impugna as Convenções Coletivas juntadas aos autos pelo reclamante por entender que são inaplicáveis ao caso, uma vez que não é representada por nenhum dos sindicatos subscritores dos referidos instrumentos coletivos; consta expressamente no item 1.3 do edital do processo licitatório que precedeu sua contratação, a indicação da CCT aplicável, qual seja, aquela firmada entre o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Vale do Piranga e o Sindicato dos trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Viçosa. De regra, o enquadramento do empregado faz-se em vista da atividade empresarial preponderante da empregadora, com fixação da categoria econômica, para, em seguida, fixar-se a categoria profissional correspondente.

7 Nos termos do art. 611 da CLT, a Convenção Coletiva consiste em acordo de vontades entre sindicatos de categorias econômica e profissional, sendo aplicável no âmbito das representações dos Sindicatos que a subscrevem. Analisados os atos constitutivos da empregadora, observo que seu objeto social consiste em "prestação de serviços em locação de de mão de obra em geral, tais como asseio, conservação, higienização, limpeza e manutenção de prédio, imóveis, áreas livres e ajardinadas e (...)".(p. 203). Consta no cadastro nacional da pessoa jurídica que a zeladoria atividade econômica principal da primeira ré é o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (p. 208). É irrelevante, por todo o exposto, a vinculação posta no Edital de pregão elaborado pela segunda ré, eis que viola direitos dos trabalhadores objeto da contratação. O convencionado entre as reclamadas não pode se sobrepor à lei. Afasto, portanto, a aplicação das Convenções Coletivas trazidas aos autos eletrônicos pela primeira ré, firmadas entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Viçosa e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Vale do Piranga (p. 337/395), bem como da Convenção Coletiva carreada aos autos eletrônicos pelo autor, firmada entre a Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais e a Federação das Empresas de Turismo e Hospitalidade do Estado de Minas Gerais (p. 42/51), tendo em vista a impertinência subjetiva dos entes que as subscrevem. Nesses termos, entendo aplicáveis ao presente caso, apenas as Convenções Coletivas carreadas aos autos eletrônicos pelo reclamante, firmadas pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Minas Gerais (p. 52/96 e 134/155). Como comprovado, o Instituto, ao não enquadrar corretamente a entidade sindical, pode provocar danos às partes, considerando que, já existem julgados a respeito do tema. O correto, para finalizar a celeuma em tela, seria a Administração Pública fixar o salário das funções adversas do Instrumento Coletivo

8 patronal, sendo tal verba salarial igual ou superior ao piso mínimo da Convenção e, vincular a função contratada à preponderância da empresa. INDEPENDENTE DA FUNÇÃO CONTRATADA ESTAR PREVISTA NO QUADRO DEMONSTRATIVO DA CONVENÇÃO COLETIVA o Ente Público pode e deve fazer tal enquadramento, considerando que, as funções descriminadas no Instrumento Coletivo constituem rol exemplificativo. Além disso, a centralização do enquadramento sindical gera conforto à Administração Pública e, por consequência, segurança jurídica as partes, pois, o agente público não terá de enfrentar o desconforto de conceder aumento a alguns contratados, bem como, o empregado, terá ciência de que, irá receber reajustes anuais no período de dissídio coletivo. Logo, com base no entendimento jurisprudencial os itens do Edital e 5.2 do Termo de Referência necessitam ser reformados. II.III DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Noutro norte, a Administração Pública está exigindo em demasia das licitantes, no que tange a saúde e segurança do trabalho. Prevê o item 12.1 do Termo de referência: A contratada deverá designar um funcionário responsável pela Gestão da Segurança no trabalho que atue no Campus do referido contrato, devendo este possuir treinamento específico em segurança no trabalho. Pelo dito, é cristalino que a Administração Pública quer que as empresas mantenham um técnico em segurança do trabalho no ambiente laboral. Contudo, a Lei pertinente ao tema, trata a situação de outra forma. A NR 04, em seu quadro II, dispõe que, as empresas que possuam grau de risco de 1 a 3, não necessitam

9 de possuir no local da prestação de serviços que contenha até 100 empregados, a presença de técnico de segurança do trabalho, engenheiro ou enfermeiro. Então, impor um profissional de segurança na prestação de serviços não seria uma exigência excessiva da Administração Pública considerando que fora definido em edital apenas 44 pessoas? Ora senhores! Como já dito, a Administração Pública encontra-se estritamente vinculada aos mandamentos da Lei, onde não há a possibilidade de desvio de conduta ou finalidade. E, mantendo tal determinação editalícia, quem irá pagar a conta desse serviço? As empresas deverão prever e pagar? Isso não onera o custo do certame? Com tal ônus imposto pelo Ente Público, quantas famílias poderiam ser retiradas da miserabilidade no país? Nenhuma empresa privada é obrigada a financiar o serviço público e, para tanto, tal determinação necessita de reforma urgente. VSAS são gestores do dinheiro público que advém das próprias empresas que contratam e de toda a população e, não podem a seus alvedrios esbanjar, sob pena de fiscalização e imputação criminal, civil e administrativa nos termos da Lei. A Lei não obriga a manutenção de um profissional da segurança no caso em comento e, impor as licitantes tal determinação só evidencia o desconhecimento legal e a falta de senso do órgão público. Assim é cabida a reforma neste tópico da seguinte forma: Ou a Administração Pública inclui o custo ou a função de técnico de segurança do trabalho em seu edital, ou, a mesma precisa retirar tal determinação do Instrumento Convocatório. Por efeito cascata, outros tópicos do referido item perdem-se em efeito, e necessitam ser reformados também. Olhe os itens e do Instrumento Convocatório: A contratada deverá implantar o Diálogo diário de segurança DDS com os seus empregados antes de iniciar as atividades diárias.

10 documentos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho; Quem implanta e mantém o DDS é o técnico de segurança do trabalho, e, não há qualquer obrigatoriedade ou embasamento legal para tal exigência. Se a Lei não obriga a ter um técnico de segurança do trabalho no quadro inferior a 100 postos, como será implantado o DDS? A NR 05, por sua vez, afirma que a eleição da CIPA deve ocorrer quando existem mais de 50 empregados para quem é de grau de risco 3, e, para tanto, assim existir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Menos que 50 empregados, a empresa não terá uma comissão e sim um designado da CIPA que irá arcar com as responsabilidades atinentes a prevenção de acidentes. Ou seja, não haverá como a futura vencedora do certame implantar uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, o que, por sua vez, faz com que as empresas apresentem a documentação do designado da CIPA, o que mostra a necessidade de reforma do referido termo. O que deveria ter sido incluso ao Instrumento Convocatório sobre este tema e não ocorreu é a forma como a Administração Pública irá aceitar e preparar o levantamento de risco do futuro contrato. Esta licitante que é a prestadora dos serviços, se quer, recebeu um posicionamento técnico a respeito dos laudos apresentados ao contrato de obra licitado em Foram encaminhadas à empresa Atas de Reunião e não um parecer técnico. E, até hoje esta licitante encontra dificuldades junto a Administração Pública de repactuar as insalubridades, os riscos previstos no contrato. E, o edital que, deveria trazer esta informação foi omisso a respeito das insalubridades. Será que nós, ou qualquer outra licitante irá travar nova batalha para garantir o direito dos empregados?

11 Noutro sim, recentemente a reitoria do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais em Juiz de Fora, licitou, através do Pregão Eletrônico 05/2017, processo / , serviços de manutenção predial e não fez estas exigências sobre a saúde e segurança dos empregados, o que configura que, tal exigência foi criada pelo campus Barbacena e, portanto, tal criação necessita ser reformada do certame. Ainda, esta empresa presta serviços à Barbacena desde maio de De lá até aqui foram apenas 4 acidentes de trabalho num universo de 99 empregados em 3 anos, o que representa um número ínfimo de casos de acidente de trabalho. Assim, não entende esta licitante o tamanho da preocupação do Instituto quanto a segurança e a saúde dos proletários. Por certo que, é de suma importância tais cuidados, mas, porque trazer rigorismo excessivo a algo que vem dando certo a três anos? Assim sendo, se quer havia a necessidade do tópico em comento e, com base nas NR s 04 e 05, necessita ser reformada a exigência em tela. II.IV DA VISITA OBRIGATÓRIA Outro ponto a ser destacado é a Visita no campus para entender a prestação de serviços. A Lei nº 8.666/93 autoriza, em seu art. 30, inc. III, a Administração Pública a exigir, como requisito de qualificação técnica, a comprovação de que a licitante realizou visita técnica no local onde serão cumpridas as futuras obrigações contratuais, em momento anterior à apresentação de sua proposta no certame. A necessidade de estipulação dessa exigência é determinada pelo tipo de objeto/encargo que será realizado pelo futuro contratado, bem como as condições que envolvem o local onde ele será executado. Assim, se as condições do local forem peculiares e relevantes para a execução do contrato e não puderem ser expressas de modo detalhado e específico no instrumento convocatório,

12 então, é de suma importância que os particulares as conheçam pessoalmente, pois do contrário, restará inviável a identificação, pelo particular, do real esforço a ser empregado na execução do ajuste, o que prejudica o dimensionamento adequado dos custos, ensejando a elaboração de propostas imprecisas. E, algumas funções contratadas são de alto teor de complexidade. Não é qualquer pessoa que sabe fazer o serviço de um queijeiro e, por ser um serviço complexo, este carece de uma atenção especial do prestador de serviços que, terá que cuidar da função em todos os detalhes, como, uniforme, EPI s, forma de trabalho, entre outros. O mesmo acontece com o trabalhador agropecuário que, tem-se a forma correta de se trabalhar. Como a empresa irá treinar um empregado quanto a uma função contratada se esta se quer conhece as peculiaridades do pacto? Prova que existem peculiaridades é que a própria Administração, no tópico anterior, exigiu atenção especial à gestão da Segurança e medicina do Trabalho. Portanto, necessita-se incluir esta exigência no edital para que haja a visita do cenário a ser contratado. II.V DO REGISTRO DE PONTO DOS EMPREGADOS Por fim, outro ponto que carece de reforma é o que concerne à marcação de ponto dos empregados. O edital define preço médio, depreciação e o fornecimento de um relógio de ponto para a prestação de serviços. Como atuais prestadores do contrato, sabemos que, um relógio é insuficiente para a marcação do ponto, considerando que, atualmente possuímos 3 relógios implantados no campus. Tal quantitativo foi dimensionado a época pela empresa, visando a amplitude do campus Barbacena, já que, o empregado teria que andar por muito tempo para ter seu ponto marcado, o que pode gerar consequentes atrasos na marcação e, prejuízo ao próprio empregado. Não adianta a Administração economizar no quantitativo de Relógios Biométricos e, gerar prejuízos aos empregados futuramente.

13 Assim, solicita-se também que seja reformado esse quantitativo, no intuito de manter o que vem dando certo em Barbacena. III DO PEDIDO IMPUGNAÇÃO julgada procedente, com efeito para: Em face do exposto, requer-se seja a presente Determinar-se a republicação do Edital, retirando o vício apontado, reabrindose o prazo inicialmente previsto, conforme 4º, do art. 21, da Lei nº 8666/93. Caso esta inicial não seja recebida pelo Ilmo Sr. Pregoeiro, que se remeta a mesma à autoridade superior competente para um novo julgamento da impugnação. Termos em que, Pede Deferimento Belo Horizonte, 27 de Junho de 2017 ADCON ADMINISTRAÇÃO E CONSERVAÇÃO EIRELI