DOENÇAS DOS CITRUS DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS. Principais espécies de Citrus (Tanaka, 1954 e 1957) Limão verdadeiro

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1 DOENÇAS DOS CITRUS Principais espécies de Citrus (Tanaka, 1954 e 1957) Espécie aurantifolia latifolia limettioides * medica limon limonia * jambhiri * grandis paradisi aurantium* sinensis* unshiu reticulata deliciosa reshni* sunki* volkameriana* Nome Comum Limão galego Limão Taiti Lima da Pérsia Cidra Limão verdadeiro Limão cravo Limão rugoso Toranja Pomelo Laranja azeda Laranja doce Tangerina Satsuma Tangerina Ponkã, Tangerina Cravo Mexerica do rio Tangerina Cleópatra Tangerina Sunki Limão volkameriano * Porta enxertos DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS 1

2 CANCRO CÍTRICO E 1831 :: ÍNDIA... Origem: Continente Asiático Ilhas do do Oceano Pacífico, Japão, África do do Sul, Austrália e Américas.. EUA 1910 e hoje convive com a doença.. Extremo Oriente :: êndemico.. Argentina,, Paraguai e Uruguai: convivem com a doença.. Brasil: 1957 Presidente Prudente/SP SINTOMAS Cancro Cítrico FOLHAS:. lesões salientes e corticosas, visíveis e correspondentes nas duas superfícies.. halo claro amarelado circundando as as lesões.. não deformam os os tecidos.. mais suscetível à infecção entre 7 a dias após o início do do desenvolvimento Folha com com pequenas lesões salientes, sintomas iniciais do do cancro cítrico Folha com com pequenas lesões salientes, sintomas iniciais do do cancro cítrico Detalhe das das lesões corticosas nas nas duas duas faces das das folhas 2

3 SINTOMAS Cancro Cítrico FRUTOS:. lesões salientes, corticosas, cor creme ou ou parda, com aspecto de de uma cratera.. pode ocorrer coalescimento de de lesões.. halo amarelado circundando as as lesões nos frutos verdes.. queda prematura de de frutos.. suscetíveis até90 dias após a queda das pétalas RAMOS:. lesões salientes, corticosas e cor de de palha Lesões causadas pelo pelo cancro cítrico em em frutos Detalhe das das lesões: manchas marrons salientes Lesões vão vão se se aglutinando e podem causar o rompimento da da casca Sintomas do do cancro cítrico em em ramos Detalhe das das lesões salientes e de de cor cor parda em em ramos Detalhe das das lesões (crostas) em em ramos 3

4 ETIOLOGIA Quatro tipos de Cancro Cítrico Cancro cítrico asiático ou ou cancrose A.. estirpe A de de Xanthomonas axonopodis pv. citri.. Ocorrência: Ásia, África, Oceania e Américas.. afeta grande no.de esp., híbridos e cv. de de Citrus e afins.. Tipo mais importante.. 2 estirpes: Originária da da Ásia: Xac-A* Originária dos dos EUA: Xac-A w ETIOLOGIA Quatro tipos de Cancro Cítrico Cancro cítrico B ou ou cancrose B.. estirpe B de de X. X. axonopodis pv. aurantifolii.. ocorrência: Argentina, Paraguai e Uruguai.. afeta menos hospedeiros que a cancrose A.. Afeta lima ácida Galego e limões verdadeiros 4

5 ETIOLOGIA Quatro tipos de Cancro Cítrico Cancrose do do limoeiro Galego ou ou cancrose C.. estirpe C de de X. X. axonopodis pv. aurantifolii.. ocorrência: algumas regiões do do estado de de São Paulo.. afeta lima ácida Galego ETIOLOGIA Quatro tipos de Cancro Cítrico Mancha bacteriana dos citros.. X. X. axonopodis pv. citrumelo.. ocorrência: Florida, EUA.. afeta os os porta-enxertos de de citrumelos Swingle e citrange Carrizo ETIOLOGIA Quatro tipos de Cancro Cítrico 1. Cancro cítrico asiático ou cancrose A. estirpe A de Xanthomonas axonopodis pv. citri 2. Cancro cítrico B ou cancrose B. estirpe B de X. axonopodis pv. aurantifolii 3. Cancrose do limoeiro Galego ou cancrose C. estirpe C de X. axonopodis pv. aurantifolii 4. Mancha bacteriana dos citros. X. axonopodis pv. citrumelo 5

6 SOBREVIVÊNCIA Cancro Cítrico.. Tecidos desidratados vários anos.. Não sobrevive por longos períodos no solo (3 (3 meses), plantas daninhas e restos de culturas DISSEMINAÇÃO Cancro Cítrico.. Homem materiais de de colheita, em veículos, máquinas e implementos, ou ou mesmo por meio do do transporte de de folhas, ramos e frutos.. Vento e chuvas curta distância.. Mudas contaminadas PENETRAÇÃO Cancro Cítrico.. Penetração: estômatos e aberturas naturais.. Penetração via aberturas naturais: somente em tecidos jovens.. Frutos são suscetíveis até90 dias desde a queda das pétalas.. Folhas e ramos: até até 6 semanas após o início do do desenvolvimento.. Ferimentos 6

7 Distribuição do Cancro Cítrico no Pomar: como ocorre?.. Entre folhas, frutos e ramos de de uma mesma planta doente e também entre plantas, vizinhas ou ou não.. Depende: variedade/espécie cítrica, idade e condição do do pomar, ocorrência de de chuvas com ventos, trânsito de de pessoas, da da adoção de de medidas de de prevenção da da doença, entre outros fatores.. Minador no no Brasil (1996) mudança da da disseminação da da doença e a metodologia de de erradicação passou a não ser ser mais eficaz no no controle da da doença Como o cancro cítrico se espalha no pomar A bactéria se se espalha rapidamente no no pomar: em uma a duas semanas depois da da primeira lesão ter ter surgido, formam-se de de bactérias que, após a disseminação, podem formar lesões com de de bactérias. Em mais duas semanas, já já serão cerca de de 100 lesões com de de bactérias e assim por diante. 7

8 CONTROLE Cancro Cítrico a) a) ) Medidas de prevenção.. Evitar a instalação de de pomares em locais onde as as condições são favoráveis à doença.. Plantar cultivares resistentes ou ou moderadamente resistentes.. Construir silos na na entrada das propriedades para o armazenamento de de frutos O uso uso de de quebra-ventos pode pode dificultar a entrada ou ou disseminação do do cancro Mudas certificadas produzidas sob sob viveiro telado Uso Uso de de cerca-viva para para evitar a entrada de de intrusos no no pomar CONTROLE Cancro Cítrico c) c) Medidas de prevenção.. Pulverizar preventivamente com produtos cúpricos.. Restringir o acesso e fiscalizar a circulação de de pessoas, veículos, máquinas e implementos no no pomar.. Na colheita, usar equipes e materiais próprios 8

9 Uso Uso de de arco arco rodolúviona na entrada da da propriedade Inspeções de de rotina Uso Uso de de bins binspara evitar o trânsito de de caminhões no no pomar Desinfestação de de material de de colheita com com solução de de amônia quaternária (1L/100L de de água) Limpeza de de restos de de colheita, que que devem ser ser queimados Controle do do minadordos dos citros CONTROLE Cancro Cítrico Erradicação. Única maneira de eliminar o Cancro cítrico. Erradicação do Cancro cítrico é lei. Válida para Estado de SP 9

10 CONTROLE Cancro Cítrico a) a) Erradicação a partir de de 1999 nova legislação.. Detectada uma planta contaminada - 3 equipes fazem inspeções es consecutivas... Se Se no no talhão houver mais de de 0,5% de de árvores contaminadas (6 (6 ou ou mais plantas em um talhão com 1000 plantas, por exemplo), todo ele ele deve ser erradicado. Se Se o número de de plantas contaminadas for menor ou ou igual a 0,5%, são eliminadas a(s) planta(s) foco e as as que estão num raio de de metros. Processo de de erradicação de de focos de de cancro cítrico Erradicação de de plantas focos e raio raio de de metros Vista aérea de de propriedade com com áreas onde foi foi feita feita a erradicação 10

11 Erradicação. Nas reinspeções em talhões contaminados, se o número de árvores doentes for menor ou igual a 0,5%, são eliminadas apenas as árvores com sintomas, que serão queimadas no local.. Se este número for maior que 0,5% todo o talhão deve ser erradicado. Erradicação Plantio e colheita - Propriedades contaminadas ficam proibidas de comercializar sua produção até que os trabalhos de erradicação sejam concluídos. - Por dois anos não podem ser replantadas plantas cítricas na área erradicada. Erradicação Rebrota - O produtor deve ficar atento para o surgimento de rebrotas, comuns após o processo de erradicação. - As rebrotas devem ser eliminadas. 11

12 Erradicação Secretaria da Agricultura do Estado de SP pode, através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (ADAESP) aplicar multas aos produtores que dificultarem o trabalho de saneamento da citricultura. Não comunicar a ocorrência de pragas e doenças: 501 a 1500 UFESPs. Desenvolver atividades que possam disseminar pragas e doenças: 1501 a UFESPs. Plantar em áreas interditadas: 3501 a 5000 UFESPs. RESISTÊNCIA GENÉTICA Paraná - classificação dos principais cultivares em seis classes: Reação do material Altamente resistente Resistente Moderadamente resistentes Moderadamente suscetíveis Suscetíveis Altamente Suscetíveis Cultivares Calamondin e Kumquats Tangerina Satsuma, Tangerina Ponkan Tangerina Clementina Tangerina Tankan Laranjas doces Murcha e Moro Lima ácida Tahiti Laranja azeda Double Cálice Tangerina Dancy, Mexerica do Rio Cidra Diamante Laranjas doces Sanguínea de Mombuca, Lima Verde, Navelina, Valência e Pera premunizada Tangerina Cravo, Tangor Murcote e Laranja Natal Laranjas doces Bahia, Baianinha, Hamlin, Seleta, Vermelha e Piralima Pomelo Marsh Seedless Lima ácida Galego, Limão Siciliano Lima-de-umbigo, Tângelo Orlando Variedades e espécies + resistentes em ordem decrescente: Nenhuma variedade é imune ao cancro cítrico 1. Poncan 3. Limão Taiti 5. Laranja Valência 7. Tangor Murcote 9. Laranja Hamlim 11. Limão Siciliano 13. Pomelo 2. Mexerica do Rio 4. Laranja Pera 6. Laranja Natal 8. Limão Cravo 10. Laranja Baianinha 12. Limão Galego 12

13 CLOROSE VARIEGADA DOS CITROS (CVC) OU AMARELINHO DOS CITROS.. Constatação: Triângulo Mineiro, norte e nordeste do do estado de de SP SP.. Argentina - pecosita, Paraguai e Costa Rica... Afeta: laranjas doces.. Não constatada:.. tangerinas Cravo e Ponkan.. limões verdadeiros e lima ácida Galego.. tangor Murcote.. Mais severa em plantas jovens, até até10 anos de de idade SINTOMAS CVC.. Mais evidente: período seco do do ano... PLANTA:.. início - parte superior e mediana da da copa... FOLHAS MADURAS: clorose foliar variegada... FOLHAS JOVENS:.. tamanho reduzido, forma afilada e acanoada..árvores MAIS VELHAS: sintomas localizados, afetando poucos ramos. Folhas com com sintomas de de CVC (pequenas manchas amareladas) Estágio mais mais avançado lesões de de cor cor palha Desfolha dos dos ramos mais mais altos altos da da planta 13

14 SINTOMAS CVC.. FRUTOS:.. tamanho reduzido.. duros.. imprestáveis para o comércio e processamento.. ÁRVORES:.. crescimento paralisado.. morte de de ponteiros.. permanecem improdutivas mas mas raramente morrem Frutos sadios ao ao lado lado de de frutos de de tamanho reduzido devido à doença Sintomas de de murcha em em folhas e queimadura do do sol sol em em frutos Detalhe de de murcha em em folhas e queimadura do do sol sol em em frutos. Planta com com sintomas de de CVC Deficiência Deficiência de de Zinco Zinco Neste Neste caso, caso, as as manchas manchas são são semelhantes semelhantes às às da da CVC, CVC, mas mas a a folha folha não não apresenta apresenta lesões lesões da da cor cor palha palha na na parte parte inferior. inferior. CVC CVC Pequenas Pequenas manchas manchas amareladas amareladas espalhadas espalhadas na na face face superior superior da da folha folha e e que que correspondem correspondem a a lesões lesões de de cor cor palha palha face face inferior inferior da da folha. folha. 14

15 .. Xylella fastidiosa ETIOLOGIA CVC Vasos do do xilema obstruído por por células de de Xylella fastidiosa (ME) Células de de Xylella fastidiosa (ME) CVC Transmissão da bactéria: Borbulhas infectadas Sementes infectadas Cigarrinhas: 12 espécies.. vetores: cigarrinhas ETIOLOGIA CVC Acrogonia sp. Dilobopterus costalimai Oncometopia facialis Bucephalogonia xanthophis Plesiommata corniculata Parathona gratiosa Macugonalia leucomelas Sonesimia grossa Ferrariana trivittata Homalodisca ignorata Acrogonia virescens Fingeriana dubia 15

16 CONTROLE CVC Uso de de mudas sadias LEGISLAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE CITROS.. A partir de de 1 º º de de janeiro de de 2003, foram proibidos em todo o território do do estado de de SP, o comércio e o transporte de de portaenxertos e mudas cítricas produzidos em viveiros sem proteção contra insetos. Controle CVC PODA 1. Inspeções freqüentes no pomar visando identificar eventuais focos iniciais da doença:. Erradicação de plantas abaixo de 2 anos de idade. Sucesso da poda: - sintomas iniciais da doença. Pomares com poucas árvores contaminadas. Árvores com sintomas severos bactéria está distribuída pela planta: erradicação da planta 16

17 PODA Plantas acima de seis anos, com sintomas iniciais de frutos miúdos, a poda deve ser feita na "forquilha" do galho contaminado. As serras são desinfestadas com bactericida (amônia quaternária). Inspeção Sintoma inicial de de CVC Perda de de turgidez Identificação Uso Uso de de algum tipo tipo de de marca, como, por por exemplo, uma uma fita fita Poda Corte deve deve ser ser feito feito em em uma uma forquilha a cerca de de cm cm dos dos sintomas Proteção Aplicação da da pasta cúpricanos locais que que foram serrados durante a poda. CONTROLE CVC outras medidas.. Manutenção do do pomar com boas condições nutricionais e sanitárias;.. Estabelecimento de de quebra-ventos arbóreos; 17

18 CONTROLE CVC Monitoramento e controle de de cigarrinhas.. Anos chuvosos as as cigarrinhas aparecem na na primavera;.. Anos secos as as cigarrinhas surgem no no verão;.. No meio do do ano (seca) elas começam a sumir dos pomares; CONTROLE CVC.. Monitoramento - métodos de de amostragem da da população de de cigarrinhas: armadilha adesiva amarela, observação visual e rede entomológica (puçá);.. O número de de plantas fiscalizadas para a amostragem = 1% a 2% das árvores, bem distribuídas ao ao longo do do talhão;.. Controle químico: manejo ecológico, evitando desequilíbrio ecológico. Armadilha adesiva amarela Armadilha com com cigarrinhas capturadas Puçá 18

19 Recomendações para o Controle químico da cigarrinha. Deve ser feito quando for constatado 10% das plantas de um talhão com cigarrinhas.. Faça o controle até as plantas atingirem 6 anos.. Recomendam-se monitoramentos e pulverizações periódicas em talhões mais velhos, que estão próximos a talhões novos.. A mesma recomendação vale para locais próximos a matas naturais e baixadas. HUANGLONGBING (GREENING) - HLB.. Doença de de difícil controle.. Provavelmente é originário da da China.. Primeira observação no no Brasil: março de de 2004 HUANGLONGBING (GREENING) - HLB Importância da doença: - não temos var. resistentes - plantas infectadas são improdutivas - aumento do custo de controle 19

20 SINTOMAS HLB.. Quando os sintomas são mais evidentes? - outono e início do do inverno --plantas ainda apresentam frutos e a queda de de folhas com sintomas não ocorreu SINTOMAS HLB. Sintoma inicial: setorizado na planta. Ramo cor amarela em contraste com a coloração verde das folhas dos ramos não afetados. Folhas:. amarela pálida áreas de cor verde manchas irregulares (mosqueadas). Sintomas semelhantes a deficiência de Zn, Ca e N nas folhas dos ramos afetados. Engrossamento e clareamento das nervuras da folha, que ficam com aspecto corticoso.. Intensa desfolha dos ramos afetados ocupando toda a copa seca e morte de ponteiros. O sintoma inicial é um um ramo amarelo que que se se destaca na na planta doente. As As folhas de de ramos afetados ficam amareladas e apresentam manchas. 20

21 SINTOMAS HLB Frutos.. O fruto fica deformado e assimétrico.. Casca pequenas manchas circulares verde-claras que contrastam com o verde normal do do fruto.. Internamente filetes alaranjados diferentes graus de de maturação.. Albedo espessura maior que o normal.. Redução no no tamanho dos frutos e intensa queda.. Sementes abortadas Frutos Frutos ficam ficam assimétrico e e na na inserção com com o pedúnculo surgem surgem filetes filetes alaranjados. Na Na casca, casca, há há manchas circulares verde-claras. ETIOLOGIA HLB Bactéria com crescimento limitado ao floema Candidatus Liberibacter spp. São relatadas duas formas de bactérias causadoras do greening: Candidatus Liberibacter africanus, associado à forma africana Candidatus Liberibacter asiaticus associada à forma asiática Transmissão: vetores, psilídeos:. Trioza erytreae, na África. Diaphorina citri, na Ásia, África e nas Américas 21

22 ETIOLOGIA HLB Duas formas de degreening nos pomares paulistas Fundecitrus e INRA: Candidatus Liberibacter americanus Centro APTA Citros "Sylvio Moreira": Candidatus Liberibacter asiaticus ESALQ: Floema de de plantas doentes bactérias sem forma definida característica das bactérias do do grupo das causadoras do do greening. Bactérias sem forma definida dentro do do floema de de plantas doentes, características das bactérias do do grupo das causadoras do do greening. TRANSMISSÃO HLB.. Vetor Diaphorina citri, comum nos pomares brasileiro.. Modo de de transmissão: persistente.. Período de de Aquisição da da bactéria: psilídeo (4o, (4o, 5o. 5o. ínstares ou ou adulto se se alimenta a min.).. Período de de Incubação: 2 a 3 semanas.. Transmissão: somente por por adultos toda toda a vida vida.. Comum na na planta ornamental Murraya paniculata, falsa murta.. 22

23 TRANSMISSÃO HLB. Borbulhas contaminadas. Mudas contaminadas CONTROLE HLB.. Não se se sabe como será o comportamento da da nova doença no no Brasil... As As recomendações são baseadas nas duas formas de de greening - asiática e africana - conhecidas em outros países... Três medidas de de controle:.. Mudas sadias.. Eliminar as as plantas doentes.. Controle químico do do vetor Até o final de de julho/2004, o greening foi foi identificado nos seguintes municípios: Aguaí, Araraquara, Avaré, Luiz Antônio, Matão Santa Rita do do Passo Quatro, Rincão, Boa Esperança do do Sul, Brotas, Casa Branca, Itirapira, São Carlos, São Simão, Tambaú e Taquaritinga. 23

24 Set/ 2005 DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS LEPROSE.. Virose mais importante, atinge regiões tropicais.. Identificada pela primeira vez no no Brasil em Ocorrência:.. qualquer época do do ano.. mais freqüente em períodos de de seca, entre abril e setembro - > população do do ácaro.. Danos: perdas na na produção e árvore fica debilitada.. Doença da da laranjeira doce 24

25 SINTOMAS - Leprose FOLHAS:.lesões são rasas, não salientes, em ambas as as faces.. halo claro circundando as as lesões.. não deforma os os tecidos.. ataques intensos provocam queda total das folhas doentes Leprose - sintomas RAMOS:. lesões salientes, corticosas e cor de palha;. pode ocorrer seca de ramos muito afetados 25

26 SINTOMAS - Leprose FRUTOS:.. lesões escuras, não salientes, mais ou ou menos deprimidas.. halo amarelado circundando as as lesões nos frutos verdes.. queda dos frutos doentes ETIOLOGICA Leprose.. Vírus da da leprose dos citros.. Transmissão:.. enxertia de de tecidos.. ácaro - Brevipalpus phoenicis.. O ácaro da da leprose é achatado, apresenta quatro pares de de pernas e tem coloração avermelhada com manchas escuras no no dorso. 26

27 População do ácaro da leprose no decorrer do ano. CONTROLE Leprose.. Aquisição de de mudas sadias.. Em plantas com sintomas, deve-se fazer a poda de de limpeza.. Plantas doentes, como as as contaminadas com verrugose e frutos não colhidos são focos de de propagação no no pomar.. Algumas plantas daninhas, hospedeiras do do ácaro, devem ser eliminadas.. Uso de de acaricidas.. Controle de de outras pragas e doenças Suscetibilidade à Leprose dos Citros Suscetíveis à doença Raramente apresentam lesões e quando isso ocorre são menos acentuadas Laranjeiras doces Laranja azeda Lima da Pérsia Limões Galego e Siciliano Tangerinas e tangores 27

28 TRISTEZA :.. Vale do do Paraíba, SP... laranjas doces, tangerinas e pomelos // laranja azeda... África do do Sul ou ou Argentina... Combinação laranja azeda // laranja doce... 9 milhões total milhões 1939 a Plantas de de laranjeira doce sobre laranjeira Azeda com com sintomas de de Tristeza do do tipo tipo declínio rápido. Tristeza dos dos Citros na na região da da enxertia da da copa de de laranjeira doce sobre a laranjeira Azeda. Sintomas de de Tristeza do do tipo tipo canelura Stem pittingem limão galego (intolerante)enxertado em em limão cravo (tolerante) ETIOLOGIA Tristeza.. Vírus da da Tristeza dos Citros.. Transmissão:. ENXERTIA.. pulgão preto - Toxoptera citricidus.. modo semi-persistente 28

29 CONTROLE - Tristeza.. Combinação copa/porta-enxerto.. Premunização: utilizada com sucesso nos casos de de sintomas com canelura:.. laranja Pera.. lima ácida Galego.. alguns pomelos Outras viroses - SOROSE - EXOCORTE - XILOPOROSE * Transmissão: borbulhas doentes MORTE SÚBITA.. Morte de de plantas Norte do do Estado SP SP e sul do do Triângulo Mineiro.. Primeira constatação: Comendador Gomes (MG), em Depois: Outros municípios de de MG e SP SP.. Fundecitrus: acompanhamento - levantamentos periódicos 29

30 MORTE SÚBITA.. Constatada nas vars. Valência, Pêra, Hamlin, Natal, Westin e Pineapple enxertadas sobre limão Cravo e também na na Natal, enxertada em limão Volkameriano.. Não constatada em laranjeiras sobre as as tangerinas Cleópatra e Sunki, citrumelo Swingle e Poncirus trifoliata.. Constatada em pés francos de de limão Cravo SINTOMAS Morte súbita.. Primeiros sintomas:.. perda generalizada do do brilho das folhas.. ligeira desfolha, com poucas brotações novas e sem brotações internas.. Sintomas podem ser ser confundidos com outras doenças, como o declínio Ramo sadio ao ao lado lado de de ramo com com MSC Planta sadia ao ao lado lado de de planta com com MSC Seca dos dos ponteiros Desfolha e murcha das das folhas 30

31 SINTOMAS Morte súbita.. Presença de de coloração amarelada nos tecidos internos da da casca do do porta-enxerto, na na região do do floema funcional, que fica completamente obstruído, afetando o sistema radicular... Plantas doentes têm grande quantidade de de raízes mortas.. Variedades tardias (Natal e Valência), na na primavera e início do do verão, podem ser ser encontradas plantas mortas apresentando frutos com peso e tamanho normais. Apodrecimento de de raízes e ausência de de radicelas Amarelecimento interno da da casca do do porta enxerto na na região abaixo da da enxertia Sistema radicular de de planta subenxertada. Colapso da da planta e retenção dos dos frutos Morte súbita - etiologia Vírus??? Transmissão por enxertia de borbulhas de plantas doentes 31

32 RECOMENDAÇÕES Morte súbita.. Evitar o trânsito de de material propagativo (borbulhas e mudas) para fora das áreas afetadas.. Áreas afetadas: sub-enxertias das árvores de de limão Cravo com porta-enxertos de de tangerina Cleópatra ou ou Sunki (estes portaenxertos são menos tolerantes à seca).. Região afetada: árvores com porta-enxertos tolerantes podem ser ser plantadas entre árvores jovens sobre limão Cravo (interplantio) 1 -- Faça covas a cm cm do do tronco 2 -- Plante os os cavalinhos 3 --Os Os cavalinhos devem ser ser maduros e ter ter cm cm 4 -- A 5 cm cm acima da da enxertia original faça faça corte em em T invertido (5 (5 x 3 cm) cm) 5 -- Faça corte em em bisel (2 (2 cm) cm) no no cavalinho 6 -- Levante com com cuidado um um lado lado da da casca e coloque a ponta do do cavalinho dentro do do corte 7 -- Proteja com com fita fita plástica para enxertia (ráfia) por por dias dias 8 -- Regue bem bem 32

33 RECOMENDAÇÕES Morte súbita.. Usar dois sub-enxertos por árvore doente. Como Valência e Natal sobre limão Cravo são mais suscetíveis, o sub-enxerto deve ser ser feito o mais cedo possível, antes das árvores serem afetadas. O mesmo se se aplica para o limão Volkameriano.. Produzir mudas de de diferentes porta-enxertos tolerantes.. Notificar ao ao Fundecitrus qualquer sintoma suspeito dentro da da propriedade e ficar atento nas inspeções do do pomar Porta-enxertos resistência e tolerância Porta-enxerto Resistência Tolerância Seca Gomose Nematóide Declínio Tristeza MSC Limoeiro Cravo R MR S I T I Limoeiro Volkameriano R MR S I T I Tangerina Cleópatra MR MR S T T T Tangerina Sunki MR MR S T T T Poncirus trifoliata S R R I T T Citrumelo Swingle MR R R T T T Legenda: R - Resistente / MR - Medianamente resistente / S - Suscetível / T - Tolerante / I - Intolerante DOENÇAS CAUSADA POR FUNGOS 33

34 VERRUGOSE Verrugose da da laranja doce (VLD):.. ocorrência restrita à América do do Sul.. afeta frutos de de laranja doce, algumas tangerinas, limas doce e ácidas, pomelos e tangelos Verrugose da da laranja azeda (VLA):.. ocorrência generalizada.. afeta laranja azeda, limão rugoso, limão verdadeiro, limão cravo, pomelo, trifoliata, tangor, calamodium, tangerinas Cravo, King e Satsuma SINTOMAS VLD Brasil:.. principal doença do do fruto.. maior consumo com fungicidas Folhas e ramos: não ocasionam lesões Frutos:.. suscetível até10 a semanas após a queda das pétalas.. lesões salientes, corticosas e cor de de palha.. pode ocorrer coalescência de de lesões, ocupando grandes áreas Sintomas - VLD 34

35 SINTOMAS VLA Brasil: importante em viveiros FOLHAS:. suscetível quando jovem até um quarto de de seu tamanho final.. lesões salientes em 1 superfície e deprimidas na na outra, corticosas.. deformam as as folhas VLA - sintomas SINTOMAS VLA FRUTOS:. suscetível até a semanas após a queda das pétalas.. lesões salientes, corticosas, cor de de palha.. pode ocorre coalescência de de lesões, ocupando grandes áreas RAMOS: raramente ocorrem lesões 35

36 Sintomas - VLA ETIOLOGIA Verrugose.. VLD Elsinoe australis (Sphaceloma australis).. VLA Elsinoe fawcetti (Sphaceloma fawcetti).. Sobrevivência:.. tecidos doentes.. Disseminação:.. curta distância respingos de de água.. longas distância vento CONTROLE Verrugose.. Pulverização com fungicidas: proteção de de tecidos jovens suscetíveis.. Época:. 1ª: 1ª: quando cerca de de 2/3 pétalas tiverem caído.. 2ª: 2ª: 4 a 5 semanas após a primeira.. Pomares irrigados por aspersão: duas aplicações 36

37 CONTROLE Verrugose.. Produtos:.. cúpricos (oxicloreto de de cobre, óxido cuproso e hidróxido).. benzimidazóis ( carbendazim e tiofanato metílico).. ditiocarbamatos (ziram, mancozeb).. Triazóis: difenoconazole.. Viveiros:.. essencial o controle VLA.. associar controle cultural.. alternar cúpricos e benzimidazóis TOMBAMENTO, GOMOSE DE PHYTOPHTHORA E PODRIDÃO PARDA.. Ocorrência em todas as as regiões que cultivam citros.. Pomares novos ocorrência elevada mudas contaminadas.. Podridão do do pé, podridão de de raízes e radicelas citricultor - gomose.. Gomose de de Phytophthora ETIOLOGIA Tombamento, gomose de Phytophthora e podridão parda.. Phytophthora spp... Brasil:.. Phytophthora parasitica.. Phytophthora citrophthora 37

38 SINTOMAS Tombamento, mela ou damping-off.. Sementeira infecta sementes antes da da germinação podridão e morte compromete o estande.. Plântulas:.. infecta a base do do caulículo lesões deprimidas coloração escura.. sob U e Temp. : :.. rápido crescimento da da lesão.. morte da da plântula SINTOMAS Tombamento, mela ou damping-off.. Plântulas resistência ao ao tombamento após a formação das folhas definitivas e maturação dos tecidos da da base, ao ao nível do do solo.. Outros fungos que podem provocar a doença: - Rhizoctonia solani e Pythium spp. SINTOMAS Lesões em folhas, brotos novos e hastes.. Freqüentes em viveiros.. Folhas: lesões escuras e encharcadas.. Brotações novas:.. lesões semelhantes às às das folhas morte dos brotos, da da ponta para a base.. exsudação de de goma nas lesões.. escurecimento dos tecidos cambiais infectados.. Mudas recém enxertadas: ocorrência de de lesões na na região de de enxertia 38

39 SINTOMAS Podridão do pé e gomose em tronco e ramos.. Manifestação mais séria e mais reconhecida pelo citricultor.. Ataque do do fungo em tronco e raízes principais exsudação de de goma nas lesões.. Lesão também região do do tronco acima do do ponto de de enxertia.. Troncos e ramos tecidos infectados da da casca permanecem firmes até secarem completamente rachaduras e fendilhamento longitudinal SINTOMAS Podridão do pé e gomose em tronco e ramos.. Outros sintomas:.. morte e escurecimento de de camadas internas do do lenho na na região das lesões.. cicatrização das lesões de de tronco e ramos.. anelamento na na região do do tronco e ramos.. sintomas reflexos setoriais na na copa.. descoloração de de nervuras.. amarelecimento em folhas murcham, secam e caem.. florescimento e frutificação freqüentes.. produção de de frutos pequenos.. die-back progressivo na na copa.. desfolha, seca de de ramos morte da da planta Sintoma de de Gomose -- exsudação de de goma na na base base do do tronco Morte do do sistema radicular Reflexos foliares devidos à presença de de Gomose no no tronco ou ou raízes 39

40 Os Os sintomas da da copa copa ocorrem do do mesmo lado lado das das lesões no no tronco Morte da da planta em em que que a lesão atingiu toda toda a circunferência do do tronco. Morte da da planta -- detalhe SINTOMAS Podridão de raízes e radicelas.. Viveiros e pomares sem sintomas reflexos.. Infecção e destruição tecidos externos do do córtex SINTOMAS Podridão parda de frutos.. Podridão seca.. Coloração marrom-parda.. Frutos próximos do do solo.. Queda de de frutos 40

41 CONTROLE Gomose de Phytophthora. Uso de porta-enxertos resistentes:. Citrus spp. classificados em 5 classes quanto ao comportamento às infecções de tronco para P. parasitica e P. citrophthora: Tipo de reação Suscetibilidade muito alta Suscetibilidade alta Suscetibilidade moderada Suscetibilidade baixa Suscetibilidade muito baixa Materiais de citros limões verdadeiros laranjas doces, limas ácidas, limões rugosos e pomelos tangerinas Sunki e Cleópatra, limão Cravo, Tângelo Orlando, limão Volkameriano, citranges Troyer e Carrizo Macrophylla, laranja Azeda Citrumelo Swingle e Trifoliata CONTROLE Gomose de Phytophthota -Seleção de de área para plantio -Adoção de de práticas de de conservação do do solo -Uso de de adubos orgânicos no no pomar -Utilização de de mudas livres de de Phytophthora -Utilização de de mudas enxertadas acima da da superfície do do solo no no mínimo a cm do do nível do do solo CONTROLE Gomose de Phytophthota -Na utilização de de copa de de limão verdadeiro, a enxertia deve ser ser feita acima de de cm do do nível do do solo -Plantio alto, de de modo que as as raízes principais fiquem no no nível do do solo -Evitar uso de de grades, subsoladores e outros implementos no no pomar 41

42 CONTROLE Gomose de Phytophthota -Evitar ferimentos de de tronco e raízes -Utilizar água livre de de Phytophthora nas irrigações -Irrigação microaspersores evitar que o jato de de água atinja a base do do tronco das plantas -Inspeções freqüentes no no pomar -Monitoramento do do pomar CONTROLE Gomose de Phytophthota.. Controle curativo:.. Diagnosticada a doença.. Descalçar a planta, retirando toda a terra próxima ao ao tronco, expondo as as raízes.. Controle: pulverizar as as plantas ou ou pincelar o tronco com fosetyl-al.. Controle químico:.. fosetylal via foliar.. metalaxyl via solo PODRIDÃO FLORAL.. Também conhecida como estrelinha.. Importante quando ocorre período chuvoso em época de de florada.. Lima ácida Tahiti 42

43 SINTOMAS Podridão Floral.. Flores recém-formadas: lesões necróticas de de coloração róseoalaranjada comprometem os os tecidos das pétalas rígidas e secam mantem-se aderidas ao ao disco basal por vários dias.. Frutos recém-formados: descoloração amarelo-pálida caem rapidamente discos basais, cálices e pedúnculos ficam aderidos ao ao ramo ESTRELINHAS.. ESTRELINHAS podem permanecer aderidas por meses Sintomas em em botões Lesões em em petálas Estrelinhas SINTOMAS Podridão Floral.. Folhas ao ao redor de de grande número de de flores infectadas menores,, distorcidas, coloração bronzeada, nervuras espessada ramo aspecto de de roseta 43

44 ETIOLOGIA Podridão Floral Colletotrichum acutatum.. Sobrevivência.. Disseminação CONTROLE Podridão Floral.. Difícil controle.. Resistência genética:.. Limões verdadeiros e a lima ácida Tahiti mais suscetíveis.. Laranjas doces - um pouco menos suscetível.. Tangerinas mais tolerantes.. Evitar irrigação por aspersão no no período de de florescimento CONTROLE Podridão Floral.. Controle químico: proteção das flores.. Produtos:.. benzimidazóis (tiofanato metílico).. triazóis (tebuconazole).. ditiocarbamatos (mancozeb).. ftalimidas (folpet).. Número de de aplicações:.. condições climáticas.. período de de florescimento 44

45 MANCHA PRETA OU PINTA PRETA.. Brasil: primeiro relato em Observada em pomares comerciais a partir de de Afeta frutos e folhas de de laranjas doces, pomelos, limões verdadeiros, algumas variedades de de tangerina e híbridos.. Frutos infectados impróprios para o mercado de de fruta fresca.. Suscetibilidade do do fruto fruto ao ao fungo: desde a fase fase de de chumbinho até até os os frutos atingirem o tamanho aproximado de de uma uma bola bola de de pingue-pongue.. Folhas: período de de suscetibilidade até 4 semanas de de idade SINTOMAS Pinta preta.. Folhas e frutos: contaminados sem apresentarem os os sintomas típicos da da doença.. Aparecimento de de sintomas pode demorar até até 1ano dependendo das condições ambientais.. Manifestação dos sintomas é favorecida pela radiação solar combinada com altas temperaturas.. Mais comum encontrar frutos com maior número de de lesões na na face exposta à luz do do sol SINTOMAS Pinta preta.. FOLHAS:.. lesões de de color. cinza-escuro e depressão na na área central.. bordas salientes com color. marrom-escura e halo amarelado ao ao redor.. centro das lesões pontuações escuras picnídios picnidiósporos 45

46 SINTOMAS Pinta preta - FRUTO.. Vários tipos de de lesões depende do do tamanho do do fruto, condição climática e tipo de de esporo responsável pela infecção Falsa melanose: Mancha preta ou ou mancha dura: Mancha sardenta: Mancha virulenta: Mancha rendilhada Mancha trincada 1. Falsa melanose:. Lesão pequena e com numerosos pontos escuros. Semelhante à melanose dos citros (Diaporthe citri).. Diferença das lesões textura: melanose áspera pinta preta lisa Mancha preta ou ou mancha dura: + típica.. Aparecem no no início da da mudança de de cor dos frutos.. Lesões com bordas salientes com depressão no no centro.. Centro cor clara pontos escuros picnídios picnidiósporos.. Bordas marrom-escura.. Circundadas por um halo verde-escuro.. Frutos verdes centro da da lesão é circundado por um halo amarelo 46

47 3. 3. Mancha sardenta:.. Pequenas lesões de de cor preta que ocorrem após o início da da mudança de de cor dos frutos.. Lesões podem se se unir, formando lesões semelhantes às às da da melanose, ou ou evoluir para a mancha virulenta Mancha virulenta:.. Lesões grandes, formato irregular.. Com ou ou sem depressão dentro das lesões.. Coloração acinzentada.. Bordas são salientes marrom-escuras ou ou vermelho-escuras.. Ocorrem período final de de maturação dos frutos, próximo à colheita, sob T ou ou durante o transporte e armazenamento dos frutos.. Resultante da da evolução das manchas duras e sardentas Mancha rendilhada:. Lesões superficiais sem bordas definidas e textura lisa... Aparecem em frutos ainda verdes... Lesões atingem grande parte da da superfície do do fruto. 47

48 6. 6. Mancha trincada:.. Superficial e ocorre em pequeno número em frutos ainda verdes... Quando o fruto amadurece, a lesão trinca e está sempre associada ao ao ácaro da da falsa ferrugem (Phyllocoptruta oleivora). Falsa melanose Mancha preta Mancha sardenta Mancha virulenta Mancha rendilhada Mancha trincada CICLO DA PINTA PRETA 1 -- Folhas infectadas no no solo solo ascósporos vento infecta folhas, frutos e ramos. 2 Frutos lesões picnidiósporos levados a curta distância pela pela água água infecta frutos, ramos e folhas Folhas infectadas caem no no solo solo novos ascósporos continuidade no no ciclo. Em Em folhas, a suscetibilidade ao ao fungo ocorre até até cerca de de 4 semanas de de idade. 48

49 CONTROLE Pinta preta.. Mudas sadias.. Desinfecção de de veículos, máquinas, materiais de de colheita e outros equipamentos antes que eles entrem no no pomar.. Evitar a utilização de de material de de colheita proveniente de de regiões onde a doença ocorre.. Citricultor deve ter ter o seu próprio material de de colheita.. Evitar a entrada de de caminhões no no pomar.. Utilizar quebra-ventos CONTROLE Pinta preta.. Evitar o trânsito de de frutos provenientes de de regiões onde há há ocorrência da da doença.. Frutos temporões infectados devem ser removidos antes do do início da da florada.. Manter as as plantas em boas condições nutricionais e sanitárias.. Irrigar o pomar no no inverno, período seco.. Pulverização das plantas com uréia, antes do do período de de queda das folhas Manejo: controle do do mato mato nas nas linhas linhas de de plantio plantio Manejo: irrigação no no período seco, seco, para para evitar evitar a a queda queda excessiva das das folhas folhas Prevenção: limpeza e e desinfecção de de veículos antes antes que que estes estes entrem entrem na na propriedade 49

50 CONTROLE QUÍMICO Pinta preta.. Pomares novos: fungicidas de de contato (cúpricosou ou mancozeb) ou ou sistêmicos (benzimidazóis) Época da da aplicação: mesma indicada para verrugose e melanose, com 3ª 3ª aplicação 4 semanas após a 2ª 2ª CONTROLE QUÍMICO Pinta preta.. Pomares adultos muito atacados: 4 aplicações 1ª: 1ª: quando 2/3 das pétalas tiverem caído 2ª: 2ª: 4 a 5 semanas depois (benzimidazóis, cúpricos e ditiocarbamatos) 3ª 3ª :: 4 semanas após a 2ª 2ª 4ª: 4ª: 4 ou ou 5 semanas após a 3ª 3ª c/ c/ mistura benzimidazol (carbendazim ou ou tiofanato metílico), com mancozeb e óleo mineral ou ou vegetal (0,5%) Calendário de Pulverizações Pinta Preta Controle conjunto de pinta preta, verrugose e melanose. O intervalo entre as aplicações pode variar em função dos fungicidas utilizados. 50

51 RUBELOSE OU MAL ROSADO Erythricium salmonicolor (Corticium salmonicolor).. Maior severidade em árvores adultas, vigorosas e pomares adensados.. Afeta com maior freqüência em galhos e ramos.. Ataques severos morte de de toda a copa da da planta SINTOMAS - Rubelose.. Lesões geralmente nas bifurcações dos ramos.. No início da da infecção as as lesões exsudam goma.. Morte da da casca dos ramos, produzindo fendilhamentos e descamações.. Anelamento dos ramos e sua conseqüente seca.. Frutos de de ramos afetados não completam a maturação e caem prematuramente Planta com com sintomas da da Rubelose Ramos cobertos por por micélio Seca Seca de de galhos e ramos 51

52 CONTROLE - Rubelose.. Poda de de inverno, de de ramos afetados, improdutivos e mal posicionados.. Proteger a região podada com tinta plástica ou ou pasta com produtos à base de de cobre (1 (1 Kg de de fungicida à base de de cobre em 5 litros de de água).. Pulverizações preventivas com fungicidas cúpricos Poda de de ramos afetados pela doença Proteção da da região onde foi foi feita a poda com pasta cúprica MANCHA DE ALTERNARIA.Constatada em 2001 no no Rio de de Janeiro, e em 2003 em MG, SP SP e RS.. Agente causal: Alternaria alternataf. f. sp. citri.. Pode causar desfolha, seca de de ramos e queda de de frutos.. Frutos com sintomas perdem o valor comercial.. Não afetando laranjas doces, limões e limas ácidas.. Afeta algumas tangerinas e seus híbridos (Tangores e Tangelos) 52

53 Variedades em que a Mancha de alternaria foi relatada Tangerinas De Wildt Ponkan Cravo Sunburst Nova Empress África do Sul Rose Haugh Nartjee Tangor Clementinas Híbridos Murcott Murcott irradiada Caçula 3 Szuwinkon Sul da África Ortanique Clemenules SINTOMAS Mancha de alternaria.. Alternaria citri.. O fungo causa lesões em folhas novas, frutos e ramos.. Folhas: São São suscetíveis até até tornarem-se maduras (verde escuro). Os Os sintomas são observados h após a infecção, formando pequenas manchas escuras, rodeadas por um halo amarelado. Podem se se expandir, ocupando grandes áreas da da superfície foliar e atingir as as nervuras. Folhas com com sintomas de de alternaria Sintomas em em ramos Seca Seca do do ponteiro 53

54 SINTOMAS Mancha de alternaria.. RAMOS: Os Os sintomas semelhantes aos observados em folhas, com lesões de de 1 a mm de de diâmetro.. FRUTOS: São suscetíveis até 4 meses após a florada. As As lesões são pequenas manchas necróticas escuras, que podem variar de de tamanho, conforme a idade do do fruto. Em alguns casos, podem ser ser observadas lesões cujo centro torna-se corticoso e saliente Sintomas de de alternaria em em fruto fruto Sintomas de de alternaria em em fruto fruto Detalhe da da lesão de de alternaria SINTOMAS Mancha de alternaria Variedades em que a doença já já foi foi constatada:.. Tangerinas - 'Dancy', 'Ponkan', 'Sunburst', 'Nova', 'Emperor' e 'Lee';.. Tangor - 'Murcott';.. Tangelos - 'Orlando' e 'Minneola' 54

55 CONTROLE Mancha de alternaria Adotar estratégias envolvendo o manejo do do pomar e tratamentos com fungicidas.. Medidas de de prevenção:.. Evitar adubação nitrogenada pesada e excesso de de irrigação.. Fazer podas no no inverno, para retirar tecidos doentes e melhorar a aeração da da planta.. Controle químico: cúpricos, estrobilurinas, dicarboximidas, ditiocarbamatos e, e, com menor eficácia, triazóis.. Importante: benzimidazóis não tem efeito sobre o fungo ANTRACNOSE DO LIMOEIRO GALEGO.. afeta tecidos novos ramos, folhas, flores e frutos.. importante chuvas freqüentes formação de de novos ramos, flores/to e desenvolvimento de de frutos ETIOLOGIA Antracnose do limoeiro galego.. Colletotrichum acutatum.. Afeta também laranjas doces e lima ácida Tahiti podridão floral... Sobrevivência: tecidos infectados 55

56 CONTROLE Antracnose do limoeiro galego.. Difícil: - surtos de de vegetação desuniforme - florescimentos constantes.. Pulverização com produtos a base de de cobre resultados regulares OUTRAS DOENÇAS.. Antracnose - Colletotrichum gloeosporioides.. Mancha graxa - Mycosphaerella citri.. Bolores.. Bolor verde - Penicillium digitatum.. Bolor azul - Penicillium italicum.. Fumagina - Capnodium citri SINTOMAS Mancha de alga Cephaleuros virescens FOLHAS:.. lesões salientes na na página superior;.. pequenas manchas correspondentes na na página inferior. FRUTOS: raramente ocorre. RAMOS:.. coloração pardo arroxeada, com aspecto aveludado;.. raramente ocorre. 56

57 Mancha de alga SINTOMAS Mancha de cercospora Cercospora angolensis FOLHAS:.. lesões necróticas com halo claro;.. não deforma os os tecidos. FRUTOS: menos frequente. RAMOS: não causa lesões. DOENÇAS DE CAUSA DESCONHECIDA 57

58 DECLÍNIO.. O O declínio declínio não não tem tem causa causa conhecida. conhecida.. Citrus. Citrus blight", blight", "young "young tree tree decline" decline" e e "sand "sand hill hill decline" decline" - - EUA, EUA, desde desde Declinamiento". Declinamiento" - - Argentina. Argentina.. Marchitamiento. Marchitamiento repentino" repentino" - - Uruguai. Uruguai.. Sudden. Sudden decline" decline" - - Venezuela. Venezuela... Estimativa Estimativa é é que que a a doença doença afete afete 5% 5% das das plantas plantas do do parque parque citrícola citrícola brasileiro brasileiro por por ano. ano... O O primeiro primeiro caso caso da da doença doença foi foi constatado constatado em em 1970, 1970, na na Bahia. Bahia... No No Estado Estado de de São São Paulo, Paulo, o o declínio declínio foi foi relatado relatado Causa Causa a a obstrução obstrução dos dos vasos vasos da da planta. planta. SINTOMAS Declínio.. laranja doce e pomelo enxertados em porta-enxertos suscetíveis: - limão rugoso - limão Cravo -P. trifoliata e seus híbridos.. Incidência menor da da doença: tangerinas, limas e limões;.. Manifestação dos sintomas: plantas entre 8 a anos;.. Folhas: coloração verde-musgo ou ou olivácea, sem brilho e com leve torção, expondo a página inferior; SINTOMAS Declínio.. Murcha setorial ou ou generalizada de de folhagem da da árvore.. Aparecimento de de sintomas de de deficiência de de zinco.. Brotação da da primavera é retardada.. Queda de de folhas.. Atraso na na florada e menor quantidade que o normal.. Frutos miúdos, de de cor amarelo-pálida sem brilho e em número reduzido.. Sistema radicular: morte de de radicelas.. Raro: morte de de plantas 58

59 Frutos miúdos e folhas murchas Brotações internas Desfolha Sintomas - Blight Teste da seringa - Declínio.. O método é utilizado para se se determinar a velocidade de de absorção de de água pelo tronco injetando-se água por pressão... Nas plantas sadias normalmente se se consegue injetar ml ml de de água em segundos num furo de de 1/8 de de polegada de de diâmetro no no tronco com uma seringa plástica sem a agulha... Nas plantas doentes, esta absorção é muito reduzida ou ou nula. 59

60 ETIOLOGIA Declínio.. Agente causal não determinado.. Resultados positivos: transmissão do do agente infeccioso via raiz... Teste da da seringa: absorção de de água no no tronco é reduzida ou ou nula... Lab.:. Níveis mais sais de de Zn Zn no no lenho do do tronco em planta doentes;.. Vasos de de xilema obstruídos;.. Ocorrência de de proteína de de peso molecular de de a kda associadas à doença. CONTROLE Declínio.. Uso de de porta-enxertos resistentes ou ou tolerantes.. Porta-enxerto mais resistente: laranja azeda.. Outros porta-enxertos:.. tangerina Cleópatra, Sunki.. laranja Caipira.. tângelo Orlando.. Erradicação da da planta doente CONTROLE Declínio Variedades de de porta-enxerto tolerantes e intolerantes Copas Laranja Doce Pomelo Porta-enxertos Intolerantes à doença Tolerantes à doença Limão Cravo Tangerinas Sunki e Cleópatra Limão Rugoso Laranja azeda e doce Caipira Limão Volkameriano Citrumelo Swingle Poncirus trifoliata e alguns de seus híbridos Tangelo Orlando Citrange Carrizo Limas Limões verdadeiros 60

61 DOENÇAS DOS CITROS POTENCIALMENTE IMPORTANTES MAL SECO.. Brasil: exclusão... Primeira ocorrência: ilha de de Chios, no no Mar Egeu, Grécia, em Comum nos países da da bacia do do Mediterrâneo, região do do Mar Negro e na na Ásia Menor... Na Itália tem causado grandes prejuízos... Doença ataca plantas em qualquer idade, mas é mais freqüente em plantas jovens. MAL SECO.. Afeta principalmente os os limoeiros.. Afeta também os os gêneros Poncirus, Fortunella e Severinia.. Porta-enxertos suscetíveis: limão Rugoso, laranja azeda, citranges Carrizo e Troyer.. Laranjas doces e pomelos são menos afetados.. Agente causal: fungo Phoma trachephila 61

62 SINTOMAS Mal seco.. Os Os primeiros sintomas se se manifestam geralmente em folhas, como manchas cloróticas, amarelecimento das nervuras e queda.. Ramo infectado seca.. Ramos mais vigorosos: formam-se as as frutificações do do fungo: picnídios SINTOMAS Mal seco.. Plantas muito vigorosas: patógeno propaga-se rapidamente, afetando tronco.. Outro sintoma: cor avermelhada no no lenho dos ramos no no início da da infecção.. Também pode atacar raízes, o que é mais prejudicial e mais comum na na Itália Árvore afetada pelo pelo Mal Mal Seco Sintomas em em folhas Sintomas no no lenho 62

63 CONTROLE Mal seco.. O controle químico é difícil.. Brotos e ramos afetados devem ser ser cortados e queimados imediatamente para evitar a contaminação das plantas vizinhas.. Brotos que saem das raízes e do do tronco devem ser ser removidos e também queimados STUBBORN DOS CITROS.. Brasil: exclusão.. Afeta os os citros e outras espécies vegetais.. Afeta os os vasos condutores de de seiva (floema) SINTOMAS Stubborn.. Plantas afetadas crescem pouco.. Casos mais severos:.. ramos ficam desfolhados.. morrem.. produção de de frutos é reduzida 63

64 SINTOMAS Stubborn.. Frutos:.. pequenos, esverdeados em uma das partes.. columela curvada, o que lhes dá dá um aspecto deformado.. cor azul, anormal, no no albedo.. Folhas são miúdas e retorcidas em forma de de cunha.. Internódios são curtos Planta com com Stubborn Sintomas em em folhas Sintomas em em frutos Sintomas em em frutos ETIOLOGIA Stubborn.. Agente causal :: micoplasma Spiroplasma citri.. Transmissão: enxertia e por insetos vetores.. Vetores: cigarrinhas Neoliturus tenellus, Scaphytopius nitridus e Scaphytopius delongi 64

65 CONTROLE Stubborn.. Spiroplasma citri é insensível à penicilina.. Plsde laranja doce como a baianinha e outras são resistentes à doença.. Uso de de mudas livres da da doença VASSOURA DE BRUXA (WITCHE'S BROOM - WBDL).. Brasil: exclusão.. Primeiro registro: península Arábica.. Outros países dos Emirados Árabes Unidos SINTOMAS - WBDL.. Afeta plantas de de qualquer idade, mais freqüentemente após anos de de idade.. Sintoma mais característico: desenvolvimento de de brotações compactas - vassouras.. As As folhas mais velhas vão amarelando e morrem.. Em estágios mais avançados, as as plantas morrem 65

66 ETIOLOGIA - WBDL.. Agente causal: micoplasma.. Restringe ao ao floema da da planta.. Transmissão: enxertia e vetores.. Cigarrinha Hishimonus phycitis CONTROLE - WBDL.. Erradicação da da planta atacada Exercício Consulte o site: Considere as seguintes doenças dos citros: Cancro cítrico, clorose variegada dos citros, tristeza dos citros, leprose, morte súbita dos citros, verrugose da laranja doce, verrugose da laranja azeda, pinta preta, gomose e outras doenças causadas por Phytophthora, rubelose, greening, podridão floral, declínio. Para estas doenças você deverá preparar as seguintes Tabelas. Tabela 1 - Doença, importância econômica, época e locais de ocorrência, natureza do agente causal e agente causal. Tabela 2 Doença, parte da planta afetada e sintomas. Tabela 3 Doença, agente causal, modo de sobrevivência, disseminação e condições favoráveis para a ocorrência da doença. Tabela 4 Doença, princípio de controle aplicado à doença e medidas de controle. 66

67 Outras doenças ETIOLOGIA Sorose.. Não caracterizado no no Brasil... Suspeita origem virótica... Transmissão:.. união de de tecidos;.. semente rara;.. natural no no campo - BA e Argentina afídeos. SOROSE.. Grupo de de moléstias de de origem virótica, com características em comum... Passado importante... Atualmente estado SP SP importante laranja Folha Murcha. 67

68 SINTOMAS - Sorose FOLHAS: variam de de áreas cloróticas alongadas de de cor verdeclara, paralela às às nervuras secundárias e mais facilmente visíveis contra a luz, para mosqueados ou ou outros padrões cloróticos distintos. SINTOMAS - Sorose TRONCO E GALHOS:.. aparecem a partir dos 8 anos de de idade.. dependem do do tipo de de sorose:.. Sorose A.. Sorose B.. Gomose Côncava.. Sorose alveolar.. Marcas de de dedos.. Pipoca CONTROLE - Sorose.. Indexação biológica:.. indicadora - laranja do do Céu enxertada em limão Cravo... Controle:.. utilização de de clones nucelares;.. tratamento do do material para propagação por termoterapia e microenxertiade de ápices caulinares 68

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