SEGUNDO SEMESTRE AULA 1 - COMPETÊNCIAS DO ENEM

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Iasmin Franca Vilalobos
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1 SEGUNDO SEMESTRE AULA 1 - COMPETÊNCIAS DO ENEM Competência 1 Demonstrar domínio da norma culta. Excluir marcas de oralidade; Precisar o vocabulário; Obedecer às regras de: o Concordância nominal e verbal; o Regência nominal e verbal; o Pontuação; o Flexão de nomes e verbos; o Colocação de pronomes; o Grafia de palavras (inclusive acentuação e emprego de maiúsculas e minúsculas); o Divisão silábica na mudança de linha (translineação). DICA: domine as normas gramaticais e escreva com clareza. Competência 2 Compreender a proposta de redação; Aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento ao desenvolver o tema proposto. Apresentar argumentação consistente, a partir de repertório sociocultural produtivo. Caracterizar excelente domínio da Estrutura Dissertativa. DICA: Interprete o tema para que dele não fuja e mostre, através do conhecimento de mundo, excelente conteúdo argumentativo.

2 Competência 3 Ser capaz de: Selecionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; Dica: seja autor do texto, comprove que sabe o que e como escrever. Competência 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação. Utilize estratégias de coesão para se referir a elementos que já apareceram no texto Diversifique o uso de conectivos. DICA: Substitua termos ou expressões por anafóricos e catafóricos, faça uso de elipses, conectivos, sinonímia, antonímia, hiponímia, hiperonímia e ou expressões resumitivas. Competência 5 Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado. Proponha soluções, respeitando os direitos humanos. DICA: Detalhe a proposta de solução relacionada ao tema de forma rica e objetiva. RESUMINDO... ADEQUE o texto à norma culta; APROFUNDE o tema e COMPROVE conhecimento;

3 FAÇA análise crítica através das diversas áreas de conhecimento ao desenvolver o texto; EXPLORE a situação-problema por meio de INTERVENÇÕES ou SOLUÇÕES; SEJA proativo. NÃO se precipite: faça um projeto de texto; NÃO REDUZA (limitação do tema) E NÃO EXTRAPOLE o tema (expansão da ideia além do que fora proposto). INTERTEXTUALIDADE X INTERDISCURSIVIDADE INTERTEXTUALIDADE Incorporação de um texto em outro com o objetivo de: Reproduzir o sentido do texto. Transformar o texto. Reafirmar o sentido do texto. Dialogar com outros textos. Apresentar conhecimento de mundo. EXEMPLOS:

4 SENTIDO DO TEXTO Leis de trânsito: Independente de formação ou posição social, devem ser funcionais para todos. VARIAÇÕES: Epígrafe: Escrita introdutória a uma outra escrita. Paráfrase: Reprodução de um texto com as palavras de quem o está produzindo. Não se confunde com plágio que é a escrita deliberada de uma obra.

5 Paródia: reprodução distorcida de um texto com intenção de ironizar ou criticar. Pastiche: Marcado como uma imitação de estilo. Distingue-se da paródia por não apresentar crítica ou ironia; apenas resguardam-se as ideias, mas são apresentadas de formas diferentes. Maurício de Souza Citação: Referência explícita de outro texto. Usamse, geralmente, marcadores clássicos como aspas ou dois pontos, indicando que se trata da fala de outro autor. Para que servem? Reforçar o efeito de verdade de um discurso. Nada melhor que um especialista para firmar, confirmar uma ideia. OCORRÊNCIAS: Ocorrem em várias áreas. Para os vestibulares, as principais são: LITERATURA PINTURA PUBLICIDADE

6 Sampa Caetano Veloso Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegância discreta de tuas meninas Ainda não havia para mim, Rita Lee A tua mais completa tradução Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto É que Narciso acha feio o que não é espelho E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho Nada do que não era antes quando não somos Mutantes E foste um difícil começo Afasta o que não conheço E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas Da força da grana que ergue e destrói coisas belas Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços Tuas

7 Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas Da força da grana que ergue e destrói coisas belas Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba Mais possível novo quilombo de Zumbi E os Novos Baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa

8 INTERDISCURSIVIDADE Competência de relacionar um texto com outro a fim de haver apresentação de novos discursos. ASSIM: Todo texto: possui uma marca ideológica, um conjunto de ideias sobre o mundo e as coisas que constitui visão de mundo. A esta, damos o nome de discurso. Ao se fazer REFERÊNCIA de um TEXTO com OUTRO, tem-se O DIÁLOGO COM DUAS IDEOLOGIAS que gera A DISCURSIVIDADE EXEMPLOS: Beijo Sem Eu não sou mais quem você Deixou, amor Vou a Lapa decotada Adriana Calcanhotto

9 Bebo todas, beijo bem Madrugada, sou da lira Manhãzinha, de ninguém Noite alta é meu dia E a orgia é meu bem Eu não sou mais quem você Deixou de ver Vou à Lapa decotada Viro outras, beijo sem Madrugada, sou da lira Manhãzinha, de ninguém Noite alta é meu dia E a orgia é meu bem Eu não sou mais quem você Deixou, amor Vou à Lapa decotada Viro todas, beijo bem Madrugada, sou da lira Manhãzinha, de ninguém Noite alta é meu dia E a orgia é meu bem Eu não sou mais quem você Deixou de ver Vou à Lapa decotada Viro outras, beijo sem Madrugada, sou da lira Manhãzinha, de ninguém Noite alta é meu dia E a orgia é meu bem Eu não sou mais

10 Mulher De Malandro Mulher de malandro sabe ser Carinhosa de verdade Ela vive com tanto prazer Quanto mais apanha A ele tem amizade Longe dele tem saudade Francisco Alves Mulher de malandro sabe ser Carinhosa de verdade Ela vive com tanto prazer Quanto mais apanha A ele tem amizade Longe dele tem saudade Ela briga com o malandro Enraivecida, manda ele andar Ele se aborrece e desaparece Ela sente saudade E vai procurar Mulher de malandro sabe ser Carinhosa de verdade Ela vive com tanto prazer Quanto mais apanha A ele tem amizade Longe dele tem saudade

11 Muitas vezes Ela chora Mas não despreza o amor que tem Sempre apanhando e se lastimando E perto do malandro Se sente bem A INTERDISCURSIVIDADE NAS CHARGES

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SAMPA ( C ) CAETANO VELOSO 1 C6 Bm7(11) E7(b9) Am(7M) Am7 Gm7 C7 F7M A7 Dm7 G7 G# Am7 É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi D7(9) Da dura poesia concreta de tuas esquinas Dm7 G7 Da deselegância