Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
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- Vitória Teixeira Borja
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1 Presidência da República Secretaria de Governo Secretaria Nacional de Articulação Social Estratégias e desafios de implementação dos ODS: o olhar da Comissão Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Apresentação no Seminário Agenda 2030 e o Setor Produtivo na Fiesp São Paulo/SP, 22 de novembro de 2017
2 Presidência da República Secretaria de Governo Secretaria Nacional de Articulação Social Integrados Interligados Indivisíveis
3 Do que trata a Agenda 2030 Até 2030 o Brasil se comprometeu a alcançar os 17 objetivos e 169 metas que buscam, dentre outros: Erradicação da pobreza e a fome (ODS 1 e 2); Redução das desigualdades (ODS 5 e 10); Ação contra as mudanças climáticas (ODS 13); A Agenda 2030 visa ao alcance do equilíbrio entre a Promoção do crescimento econômico includente (ODS 1, 8 e 9); Redução da violência, da corrupção e do suborno (ODS 16); prosperidade humana com a proteção do planeta. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS compõem uma agenda de planejamento e de gestão de Políticas Públicas. Acesso universal e uso racional e sustentável da água (ODS 6). om equilíbrio.
4 Grau de conhecimento do brasileiro sobre os ODS Pesquisa realizada pela ONU em parceria com o Ibope, entrevistou maiores de 16 anos em 143 municípios brasileiros no mês de abril/2017. O objetivo era levantar a percepção da população sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) contratados em 2015 pelos países signatários das Nações Unidas, a chamada Agenda 2030.
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6 Etapas de IMPLEMENTAÇÃO da Agenda 2030 NEGOCIAÇÃO INTERNALIZAÇÃO INTERIORIZAÇÃO
7 Agenda Global x Realidade Nacional Internalização GOVERNANÇA NACIONAL ADEQUAÇÃO DAS METAS DEFINIÇÃO DE INDICADORES
8 Linha do Tempo - Governança Nacional Outubro 2016 Decreto 8.892/2016 Fevereiro 2017 Seleção Pública Sociedade Civil e Governos Maio 2017 Comitê de Seleção; Designação Junho 2017 Cerimônia de Posse Julho 2017 Aprovação Regimento Interno Agosto 2017 Início da elaboração do Plano de Ação Outubro 2017 Aprovação do Plano de Ação
9 A Comissão Nacional ODS Internalização Criada pelo Decreto 8.892, de 27 /10/2016 publicado no DOU em 31/10/2016
10 PLANO DE AÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL PARA OS ODS- BIÊNIO EIXOS ESTRATÉGICOS Gestão e Governança da Comissão Disseminação da Agenda 2030 Agenda 2030 Brasil (Internalização) Territorialização (Interiorização) Acompanhamento e Monitoramento Elaboração de Regimento Interno Elaboração do Plano de Ação da CNODS Elaboração de Relatório das Atividades CNODS Criação de Câmaras Temáticas Composição CNODS Elaboração Plano de Comunicação Mobilização dos atores envolvidos Adequação das Metas e Indicadores Matriz de alinhamento de Politicas Públicas Formação de Parcerias Criação de Comissões Subnacionais Integração de politicas publicas subnacionais e as metas ODS Valorização de Boas Práticas Sistematização de boas práticas Criação de Plataforma Digital Monitoramento das metas e indicadores Contribuições para o Relatório do High Level Political Forum Análise para acompanhamento dos ODS
11 Adequação das Metas: iniciativas em andamento MP/SEGOV Diagnóstico de Políticas Públicas: Metas ODS x PPA ( ) IBGE Situação do Brasil em relação às Metas ODS (T zero) MP SEGOV LEGISLATIVO Metas x Legislação Vigente IPEA Diagnóstico da realidade brasileira
12 Definição de indicadores: retrato atual 241 INDICADORES GLOBAIS Tier III 28% Em análise 12% Tier II 16% Tier I 44% *Dados ainda em validação pelo IBGE
13 Estratégias de implementação dos ODS no Brasil Interiorização GOVERNANÇA SUBNACIONAIS DISSEMINAÇÃO DA AGENDA 2030 PARCERIAS LOCAIS
14 Contrapartida à Estratégia de INTERIORIZAÇÃO Ampliar conhecimento: a Agenda 2030 se realiza no território, nos Estados e nos Municípios Capacitar gestores locais Valorizar políticoinstitucionalmente a gestão, conectada com os ODS Disponibilizar ferramentas e instrumentos para a gestão Conhecer a realidade local Interiorização
15 Oportunidades para o Setor Produtivo Estabelecimento de planejamento de longo prazo Aumento da estabilidade institucional Valorização de ativos e princípios (tecnologias de baixo carbono, energia renováveis, inovação, etc.) Ações integradas (inclusive nas cadeias produtivas) Envolvimento e compromisso de múltiplos stakeholders Desenvolvimento setorial sustentável e ampliação da competitividade (negócios sustentáveis) Responsabilidade socioambiental mais evidente Melhoria da imagem do setor produtivo/privado
16 Síntese dos Principais Desafios Implementar a Agenda 2030 em um ambiente de profundas desigualdades; As crises econômicas e fiscal; O envolvimento e alinhamento dos governos subnacionais; Dificuldades dos governos locais, principalmente nos pequenos municípios; Falta de conhecimento acerca da realidade local ( diagnóstico); A cultura política de mudanças após cada eleição (descontinuidade); A falta de integração das políticas públicas setoriais.
17 Considerações Finais Agenda é mais do que compromisso do País: é oportunidade de convergência de políticas públicas, para os Governos, em todos os níveis e a retomada do planejamento de longo prazo; Oportunidade de rompimento do paradigma ofertista e da descontinuidade de programas, projetos e ações no território; O papel da iniciativa privada é fundamental (a tendência mundial pela prioridade à indústria de baixo carbono e por negócios sustentáveis soa como alerta ao setor no Brasil); A Agenda é positiva, uma oportunidade para o Brasil é a resposta ao pós-crise, é a conexão do global com um local melhor ; Oportunidade real para a consolidação da mudança da imagem do setor empresarial; Por definição: Ninguém deve ser deixado para trás.
18 GRATO PELA ATENÇÃO E PARCERIA! Henrique Villa da Costa Ferreira Secretário-Executivo da CNODS Secretario Nacional de Articulação Social Secretaria de Governo Presidência da República henrique.ferreira@presidencia.gov.br (61) /4206
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