DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES APROXIMADAS PARA A SOLUÇÃO NUMÉRICA DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES APROXIMADAS PARA A SOLUÇÃO NUMÉRICA DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA"

Transcrição

1 Revista de la Facultad de Ingeniería de la U.C.V., Vol., N, pp. 9 37, 006 DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES APROXIMADAS PARA A SOLUÇÃO NUMÉRICA DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA WILTON PEREIRA DA SILVA, CLEIDE M. D. P. S. E SILVA, DIOGO D. P. S. E SILVA, CLEITON D. P. S. E SILVA E ANTONIO G. B. LIMA Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciências e Tecnologia, Campina Grande, Paraíba, Brasil Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Depto. Sistemas e Controle, São José dos Campos, São Paulo, Brasil. wiltonps@uol.com.br Recibido: febrero de 004 Recibido en forma final revisado: junio de 005 RESUMO Este artigo discute a possibilidade de determinação de uma função aproximada para a solução numérica de uma equação diferencial ordinária (EDO), por ajuste de curvas, como uma alternativa à técnica de interpolação. Para tal, foi desenvolvido um programa de computador com uma biblioteca contendo cerca de 00 funções que são ajustadas, de forma automática, ao conjunto de pontos que representa a solução numérica da EDO. O programa classifica as melhores funções pelo critério do menor qui-quadrado reduzido e as informa ao usuário. Esta alternativa para a obtenção de uma solução aproximada foi aplicada a várias equações diferenciais ordinárias e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios. Palavras-chave: Equações diferenciais ordinárias, EDO, métodos numéricos, ajuste de curvas, descobridor de funções, solução aproximada. DETERMINACIÓN DE FUNCIONES APROXIMADAS PARA LA SOLUCIÓN NUMÉRICA DE UNA ECUACIÓN DIFERENCIAL ORDINARIA RESUMEN En este artículo se discute la posibilidad de determinar una función aproximada para la solución numérica de una ecuación diferencial ordinaria (EDO), por ajuste de curvas, como una alternativa a la técnica de interpolación. En este sentido, se desarrolló un programa de computación con una biblioteca que contiene cerca de 00 funciones que han sido ajustadas, de forma automática, a un conjunto de puntos que representan la solución numérica de la EDO. El programa clasifica las mejores funciones a través del criterio del mínimo cuadrado reducido e informa al usuario. Esta alternativa para la obtención de una solución aproximada fue aplicada a varias ecuaciones diferenciales ordinarias y los resultados obtenidos se consideraron satisfactorios. Palabras claves: Ecuaciones diferenciales ordinarias, EDO, métodos numéricos, ajuste de curvas, localizador de funciones, solución aproximada. INTRODUÇÃO Em ciências e em engenharia, ao se modelar um determinado fenômeno pode-se chegar a uma equação diferencial ordinária (EDO) cuja solução fornece informações úteis acerca de tal fenômeno. Como em muitos casos de interesse a EDO pode não ter uma solução analítica em termos de funções elementares, ou mesmo não ter solução analítica, é comum recorrer-se a métodos numéricos para determinar a sua solução. Tal solução é, geralmente, dada através de um conjunto de pontos (x,y), em que y é o valor aproximado da função solução para um dado x. Assim, em alguns softwares que resolvem este tipo de problema, como o MATLAB, a solução numérica é dada simplesmente através de uma tabela de pontos. Um avanço em relação ao recurso da solução numérica, via tabela de pontos, é fornecer a solução aproximada através de um polinômio interpolante, como é feito pelo Mathematica. Entretanto, embora o recurso do polinômio interpolante seja eficiente para se extrair informações sobre a solução da EDO, não é fácil utilizar algumas dessas informações em outros softwares, devido à dificuldade de se escrever a expressão do polinômio que representa a solução. Este artigo propõe uma forma de substituir, em muitos casos, a aproximação da solução numérica através de um polinômio interpolante por uma função solução aproximada, de poucos parâmetros, que possa ser utilizada fora do ambiente em que foi determinada. 9

2 IDÉIA BÁSICA A idéia básica da proposta tem como ponto central o desenvolvimento e a utilização de um programa de computador com um grande número de funções em sua biblioteca (cerca de 00 funções), cujo intuito é realizar a regressão não-linear de todas as suas funções ao conjunto de pontos que representa a solução numérica da EDO. Tal programa usa o método dos mínimos quadrados para realizar as regressões das funções ao conjunto de pontos. As melhores funções são selecionadas através do critério de menor qui-quadrado reduzido e todo este assunto é abordado, por exemplo, em TAYLOR (997) e em SILVA E SILVA (998). O programa desenvolvido, denominado «Finder», foi incorporado ao LAB Fit Curve Fitting Software V Como é desejável que o Finder seja rápido, posto que deve ajustar uma grande quantidade de funções a um conjunto relativamente grande de pontos, o algoritmo de Levenberg-Marquardt (ver Press et al (996)), presente em todo o restante do pacote LAB Fit, não foi utilizado. Embora não existam, disponíveis no mercado, muitos softwares com a característica de descobrir funções, ainda podem ser citados dois outros: DataFit e TableCurve. Utilizando-se um destes softwares, a solução de uma EDO pode ser dada, em muitos casos, por uma função aproximada que, uma vez determinada, pode ser facilmente implementada em outros programas de computador. A opção pelo desenvolvimento e utilização do Finder se deve, principalmente, ao fato de ser desejável que as funções disponíveis sejam compactas, com até quatro parâmetros a serem ajustados. Para efeito de estudo da viabilidade de aplicação desta idéia, alguns exemplos serão analisados. Antes, entretanto, será feita uma breve apresentação dos métodos estatísticos aplicados tanto na determinação de funções aproximadas quanto na validação dos resultados obtidos. MÉTODOS ESTATÍSTICOS A determinação dos parâmetros das funções previamente definidas será feita através do método dos mínimos quadrados (regressão não-linear), enquanto que a análise dos resultados obtidos será feita através de um conjunto de testes estatísticos disponíveis para esta finalidade. Regressão não-linear: o processo iterativo Praticamente todo o estudo visando generalizar o método dos mínimos quadrados para a sua aplicação em regressão não-linear está descrito em SILVA E SILVA (998). O estudo parte de uma função qualquer em que «t, t,..., t m» são as suas «m» variáveis independentes, sendo que tal função é não-linear nos «n» parâmetros «a, a,..., a n» de ajuste: 30 y = f(t, t,..., t m, a, a,..., a n ) () Seja um conjunto de «N» pontos que se adequem a essa função, em que o i-ésimo dentre estes pontos é dado da seguinte forma: (t i, t i,...t mi, y i ± σ ). Nesta expressão σ é a incerteza de y i, que é o valor médio de y referente ao i- ésimo ponto, sendo que as variáveis independentes, a priori, são consideradas isentas de erros. Com referência ao ajuste, pode-se tentar contornar o problema da não-linearidade expressando, inicialmente, qual é a modificação Δf da função, causada pelas modificações Δa, Δa,..., Δa n dos parâmetros de ajuste: f Δf = a Δa f + a Δa f a n Δa Neste estudo deve-se interpretar Δf como uma função corretiva associada a «f», na qual as derivadas parciais são calculadas fazendo-se o valor de cada parâmetro a k, desconhecido, igual a um valor inicial a k0. É importante perceber que a expressão obtida para Δf é aproximada porque, a rigor, na expansão de «f», os termos a partir da segunda ordem foram desprezados. Supondo que a 0, a 0,..., a n0 sejam os valores iniciais dos parâmetros, isto é, antes das modificações Δa, Δa,..., Δa n, os valores Δf i da função corretiva correspondentes aos t i, t i devem ser calculados assim: n () Δf(t i, t i ) = f(t i, t i, a, a,..., a n ) - - f(t i, t i, a 0, a 0,..., a n0 ). (3) Na Eq. (3), f(t i, t i, a, a,..., a ) são os valores y i dos n dados numéricos, enquanto que f(t i, t i, a 0, a 0,..., a n0 ) são os valores aproximados da função a ser ajustada, obtidos através da substituição das estimativas a k0 dos parâmetros na função. Como, para um dado conjunto de parâmetros a K0, as diferenças Δf só dependem dos valores de «t i, t i», elas foram denotadas simplesmente por Δf( t i, t i ). Por outro lado, se for feito f z = Δf(t, t,..., t m ) e x K = a (4) k a = a a Eq. (), que relaciona Δf e Δa k, poderá ser reescrita do seguinte modo: z = (Δa )x + (Δa )x (Δa n )x n (5) É fácil perceber que «z» é uma função linear de várias variáveis independentes (x, x,..., x n ) e pode-se determinar os coeficientes Δa k utilizando o método dos mínimos k k0

3 quadrados, minimizando o qui-quadrado χ relativo à essa função z: χ = 0 Δa j em que χ N para j =,,..., n, (6) = [ zi z(xi,..., xni, Δa,..., Δan) ], (7) σ i= onde σ = σ zmi são as incertezas das ordenadas dos pontos. A igualdade é justificada porque as variáveis independentes da função a ser ajustada foram consideradas isentas de erros. Ao minimizar o qui-quadrado da função corretiva obtém-se um sistema de equações para o cálculo dos Δa k que pode ser escrito da seguinte forma: [M]. [ΔA] = [C], (8) onde [ M] = xi xixi xi x L σ σ σ xixi xi xi x L σ σ σ M M M xixni xi xni x L σ σ σ e ainda zi x i σ Δa Δa zx i i [ΔA] = e [ C] = (0) M σ Δa M n zx i ni σ Ao se determinar os Δa k, pode-se recalcular os a k (a k = a k0 + Δa k ) e repetir o processo até que um critério de convergência seja atingido. Em geral, esse critério de convergência consiste em Δa k < tol, ou ainda, χ < tol, sendo «tol» uma tolerância estipulada pelo usuário. Esta teoria foi implementada no Finder com a finalidade de ajustar mais de 00 funções previamente definidas, e a lista completa dessas funções pode ser encontrada no próprio software LAB Fit ou ainda em < labfit/functions.htm>. ni ni ni (9) Testes estatísticos aplicados aos ajustes Para um dado conjunto de pontos, em que o i-ésimo é (x i ;y i ), tendo-se determinado os parâmetros de uma função y(x) = f(x,a,a,...,a n ), a adequação de (x i ;y(x i )) a tal conjunto de pontos será avaliada pelos testes a seguir indicados. Primeiro, será usado o teste t de Student, que neste contexto indica a probabilidade de cada parâmetro ser zero, mesmo tendo o valor obtido. Este teste está implementado no programa desenvolvido e detalhes sobre ele podem ser obtidos, por exemplo, em BUSSAB (995). Para avaliar o ajuste de forma global será usado o teste de Fisher-Snedecor que possibilita calcular a probabilidade das variâncias da regressão e do resíduo serem iguais. Detalhes sobre o «teste F» podem ser obtidos, por exemplo, em NETO et al (003). Um terceiro teste será efetuado usando o valor do coeficiente de correlação, para o qual será calculada a probabilidade dos dois conjuntos com «N» pontos, (x i ;y i ) e (x i ;y(x i )), ocorrerem ao acaso. Detalhes sobre este teste podem ser encontrados em BEVINGTON e ROBINSON (99). Vale salientar que estes dois últimos testes também foram implementados no programa desenvolvido. ALGUNS EXEMPLOS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (EDO) Para efeito de análise da proposta de determinação de funções soluções aproximadas, daqui por diante denotadas por FSA, serão tentadas soluções para as equações diferenciais ordinárias mostradas no Quadro. Número Quadro. Exemplos de equações diferenciais Equação Diferencial Ordinária (EDO) y =y-x, com y(0.0)=.0, y =y, com y(0.0)=.0, de x=-.0 até x=.0 3 y =-y+x+, com y(0.0)=.0, 4 y +0.5y =sen(y), com y(0.0)=0.0, y (0.0)=-.0, Função Solução Exata (FSE) e x +x+ e x e -x +x+ Não tem As três primeiras equações diferenciais do Quadro são exemplos apresentados por BRONSON (973) ao abordar o estudo de solução numérica de uma EDO. Com o objetivo de se analisar o quão próxima uma FSA está de uma função solução exata (denotada por FSE), três dos quatro exemplos propostos possuem soluções analíticas, e tais soluções também são apresentadas no Quadro. 3

4 SOLUÇÕES APROXIMADAS O conjunto de pontos que representa a solução numérica de cada EDO foi obtido através do método Runge-Kutta de quarta ordem, descrito em BRONSON (973). O intervalo estipulado para x foi dividido em 500 subintervalos. Do conjunto de 50 pontos gerados ao se determinar a solução numérica, foram extraídos 5 pontos, na seguinte ordem: o primeiro, o décimo primeiro, o vigésimo primeiro e assim por diante. Tal conjunto de pontos foi obtido no próprio LAB Fit que, embora seja um software de ajuste de curvas, possui uma opção para a solução numérica de EDO até a quinta ordem. Assim, para cada exemplo de EDO apresentado neste artigo, deve ser obedecido o roteiro dado a seguir, na tentativa de se obter uma FSA. Inicialmente, com um clique no botão «IDDE», e após o fornecimento de todas as informações sobre a EDO, obtém-se um conjunto de 5 pontos referentes à solução numérica. Uma vez copiado o conjunto de pontos para o clipboard, a seção de equações diferenciais deve ser fechada enquanto que o botão «New» deve ser clicado optando-se, em seguida, pelo botão «Paste» para colar o conjunto de dados anteriormente copiado. Após salvar o arquivo gerado, o programa desenvolvido deve ser acionado, através do botão «Find», e nele deve ser requisitado que sejam descobertas funções com até quatro parâmetros de ajuste. Então, as dez melhores funções ajustadas são apresentadas e o usuário deve optar por uma delas para fazer o ajuste completo, em que são disponibilizadas várias informações sobre todo o processo de ajustamento. Neste artigo optou-se pela primeira função sugerida pelo Finder e, para realizar o ajuste completo, o botão «Libr» deve ser clicado. Em cada ajuste completo a tolerância de convergência foi a default, igual a.0x0-6, enquanto que o parâmetro Power, que segundo o «Help» do LAB Fit aumenta a probabilidade de se obter um mínimo global no ajuste, a menos de uma indicação em contrário, também deve assumir o seu valor default, que é igual a. O número máximo de iterações escolhido foi o default, que é igual a 300, sendo aumentado para 600 se a primeira quantidade for atingida em algum ajuste. Por último, deve ser observado que a quantidade de algarismos dos parâmetros da função ajustada é determinada pelas incertezas destes parâmetros, e tais incertezas também são informadas no ajuste completo da função. Exemplo Para a equação y =y-x, com a condição inicial e o intervalo estabelecidos no Quadro, seguindo-se o roteiro definido anteriormente, obtém-se que a melhor opção disponível na biblioteca do Finder é a função de número 64. Esta é a função de Cauchy acrescida de um termo do primeiro grau. No ajuste completo a convergência foi atingida na iteração 3 de número 0 e, com os valores dos parâmetros determinados, pode-se escrever: y aprox = x (x.7488) () Para este ajuste, o teste t de Student ponta para P(t)=0.0 para todos os quatro parâmetros determinados. Já a análise de variância indica, de forma resumida, P(.345x0 0 )=0.0. Sobre o coeficiente de correlação tem-se P(5;.00000)=0.0 o que indica que a probabilidade dos 5 pares (y i ; y aprox (x i )) terem um coeficiente de correlação igual a devido ao acaso é igual a 0.0. Por último, o resíduo e o desvio padrão do ajuste valem, respectivamente, x0-7 e x0-5. A função ajustada, dada pela Eq. (), bem como os 5 pontos da solução numérica podem ser vistos no gráfico da Fig.. Figura. FSA para a equação y =y-x, com y(0.0)=.0, Para esta e outras figuras de funções ajustadas, cabe uma observação: como a função se ajusta muito bem aos pontos correspondentes à solução numérica, nem é possível fazer uma distinção entre tais pontos e a linha que representa a função determinada. Com tantos indicadores favoráveis deve-se esperar que, embora a função obtida não seja a FSE, pode ser aproximada a ela no intervalo estipulado para x. Para que isto possa ser observado de forma clara, a Fig. mostra a superposição da FSA, dada pela Eq. (), e da FSE (ver o Quadro ), com pequenas extrapolações, de x=0.0 até x=-.0 e de x=.0 até x=3.0. É interessante observar a grande concordância entre as duas funções no intervalo previamente definido no Quadro, e até mesmo fora dele, indicando que pequenas extrapolações seriam aceitáveis. Para complementar o estudo de validade da função aproximada como solução da EDO analisada, seria interessante observar alguns valores

5 Figura. FSA e FSE para a EDO y =y-x, com y(0.0)=.0,, no intervalo de x=- até x=3 da FSA e de sua primeira derivada, o que pode ser visto no Quadro, para os pontos extremos do intervalo de interesse. Tal quadro mostra, também, os valores correspondentes para a FSE e sua derivada. Quadro. Valores da FSA e FSE e de suas derivadas para y =y-x, com y(0.0)=.0, Função Solução Aproximada (FSA) Função Solução Exata (FSE) y aprox (0.0)=.00 y e (0.0)=.000 y aprox (.0)=3.74 y e (.0)=3.78 y aprox (0.0)=.000 y e (0.0)=.000 y aprox (.0)=4.78 y e (.0)=4.78 Apesar de pequenos erros no cálculo das derivadas, nota-se uma boa concordância entre a solução exata e a aproximada. Exemplo Para a equação y =y deve-se observar que o intervalo vai de x=-.0 até x=.0 enquanto que o valor de x para o qual se conhece y é x=0.0. Neste caso, a solução numérica deve ser obtida em duas etapas: de x=0.0 até x=-.0 (o que gera 5 pontos) e (o que gera mais 5 pontos). Eliminando um dos dois pares (0.0;.0) e reunindo os dois conjuntos de dados num único arquivo com 30 pontos, obtém-se como solução aproximada a função de número 8 da biblioteca do Finder e, já na iteração de número 5 do ajuste completo, encontra-se: y ( x aprox = ). () A Eq. (), a menos de pequenos erros nos parâmetros, é a própria FSE. A Fig. 3 mostra tal função exponencial e os 30 pontos da solução numérica para o intervalo estipulado. Figura 3. FSA obtida para a EDO de número do Quadro Como se trata da própria FSE, torna-se até mesmo desnecessário fazer uma análise da qualidade do ajuste. Exemplo 3 Para a equação y =-y+x+, com os mesmos procedimentos já descritos, encontra-se a função de número 56 da biblioteca do Finder. Como o valor zero para x ou y muitas vezes elimina algumas possíveis funções, devido à forma como os valores iniciais para o ajuste são determinados pelo Finder, o primeiro ponto da solução numérica, dado por (0.0;.0), será eliminado. O objetivo desta eliminação é mostrar a possibilidade de obtenção de uma FSA ainda mais próxima da FSE. Com este procedimento, uma função ainda melhor que a anterior é determinada: a de número 59. A primeira tentativa de se fazer o ajuste completo dessa função não apresenta bons resultados e, por isso, foi feita uma nova tentativa estipulando-se o valor 50 para o parâmetro Power. Como a nova tentativa também falha, um terceiro recurso foi tentado, lembrando que a função de número 59 foi obtida através do Finder, que não usa o algoritmo de Levenberg-Marquardt. Então, desabilitando esta opção ao se fazer o ajuste completo, e mantendo o valor 50 para o parâmetro Power, é obtido o seguinte resultado, na iteração de número 7: yaprox =.8365[ln(x +.408)] x(3) com os indicadores para o ajuste dados a seguir. Primeiro, o teste t de Student aponta para P(t)=0.0 para os quatro parâmetros determinados. O teste de Fisher-Snedecor resulta em P(9.936x0 0 )=0.0 enquanto que para o coeficiente de correlação é obtido P(50;.00000)=0.0. Já o resíduo e o desvio padrão do ajuste valem, respectivamente, 9.404x0-0 e.5576x0-6. A Fig. 4 apresenta os 50 pontos da solução numérica e a FSA, dada pela Eq. (3), obtida no intervalo previamente estipulado para a EDO. 33

6 Figura 4. FSA obtida para a EDO de número 3 no Quadro Com o objetivo de comparar a FSA com a FSE, o gráfico de y versus x foi traçado para as duas funções, sobrepostas no intervalo de x=-.0 até x=4.0, o que é visto na Fig. 5. Figura 6. Derivadas da FSA e da FSE para a EDO y =y+x+, com y(0.0)=.0, de x=0.0 até.0, no intervalo de x=- até x=4 Como se pode observar, há uma grande compatibilidade entre as derivadas da FSA e da FSE até mesmo em pequenos intervalos fora do intervalo definido para a EDO. Exemplo 4 Para a equação y +0.5y =sen(y) o Finder descobre a função de número 54 e, no ajuste completo, é obtida a seguinte FSA, na iteração de número 454: yaprox = 0.533e.037x 0.535e x (6) Figura 5. FSA e FSE para a EDO y =-y+x+, com y(0.0)=.0, de x=0.0 até.0, no intervalo de x=- até x=4 A análise da Fig. 5 possibilita concluir que até mesmo pequenas extrapolações seriam aceitáveis ao se trabalhar com a FSA. Resta saber se a derivada de tal função também é compatível com a derivada da FSE o que é, a priori, esperado. Lembrando que a expressão para a derivada da FSA é dada por ln( x) y' aprox = x (4) Associadas ao ajuste têm-se as informações dadas a seguir. Primeiro, o teste t de Student aponta para P(t)=0 para todos os quatro parâmetros determinados. Já a análise de variância dá P(5.534x0 8 )=0.0 e, quanto ao coeficiente de correlação, tem-se P(5;.00000)=0.0. O resíduo e o desvio padrão do ajuste valem, respectivamente, 9.50x0-7 e x0-5. A Fig. 7 mostra os 5 pontos obtidos na solução numérica e a FSA, dada pela Eq. (6), no intervalo estipulado para a EDO. e que a derivada da FSE é y ' e x e = +, (5) o gráfico das derivadas das funções (Eqs. (4) e (5)) pode ser traçado, por exemplo, de x=- até x=4, o que é mostrado na Fig Figura 7. FSA obtida para a EDO de número 4 (Quadro )

7 Para uma EDO de segunda ordem, a solução numérica obtida através do método de Runge-Kutta de quarta ordem dá, também, um arquivo de pontos referentes à primeira derivada da função solução. Então, de forma similar ao que já foi feito, pode-se determinar uma função aproximada para a primeira derivada por ajuste de curvas, o que é mais coerente com a proposta deste artigo do que derivar a própria FSA obtida. Seguindo-se o roteiro anteriormente descrito, chega-se a uma função polinomial do terceiro grau (função de número 50). Ao fazer o ajuste completo, já na iteração de número 9 encontra-se y x 0.598x 0.798x 3 'aprox = + + (7) Neste ajuste estão disponíveis as informações dadas a seguir. Primeiro, o teste t de Student aponta para P(t)=0.0 para os quatro parâmetros determinados. A análise de variância dá P(5.790x0 6 )=0.0 e o teste para o coeficiente de correlação indica P(5;.00000)=0.0. O resíduo e o desvio padrão do ajuste valem, respectivamente,.04x0-6 e x0-5. A função ajustada para a primeira derivada, dada pela Eq. (7), e os 5 pontos referentes à solução numérica podem ser observados na Fig. 8. Por outro lado, derivando esta última expressão (Eq. (7)) tem-se uma aproximação para a segunda derivada da FSA: y '' x x aprox = + (8) A substituição dos valores dados no Quadro 3 na EDO mostra que, dentro de uma certa tolerância, a função obtida pode ser considerada, de fato, como uma solução aproximada. Quadro 3. Valores da FSA e de suas primeira e segunda derivadas para y +0.5y =sen(y), com y(0.0)=0.0, y (0.0)=-.0 de 0.0 até.0, em x=0.0 y aprox (0.0)= y aprox (0.5)= y aprox (.0)= y aprox (0.0)= y aprox (0.5)= y aprox (.0)= y aprox (0.0)= y aprox (0.5)= y aprox (.0)= INFLUÊNCIA DO INTERVALO NA DETERMINAÇÃO DE UMA FUNÇÃO SOLUÇÃO APROXIMADA Para verificar a influência do intervalo estipulado para x no descobrimento de uma FSA para uma EDO, o exemplo 4 será retomado. Este exemplo será refeito modificando-se o valor final de x para x=7.0. Neste caso, observa-se que o Finder, que busca por funções com até quatro parâmetros, não consegue determinar uma FSA adequada para a EDO. Mas na biblioteca do LAB Fit existem muitas outras funções com mais de quatro parâmetros, para as quais se poderia tentar uma solução. Optando-se, por exemplo, por um polinômio do sexto grau para o ajuste, correspondente à função de número 53 da biblioteca do LAB Fit, obtém-se o resultado mostrado na Fig. 9. Figura 8. Primeira derivada para a FSA da EDO y +0.5y =sen(y), com y(0.0)=0.0, y (0.0)=-.0, Deve ser observado que a EDO do exemplo 4 não possui solução analítica em termos de funções elementares. Assim, para analisar a validade da solução aproximada, pode-se observar o Quadro 3, que destaca o valor da função e de sua primeira e segunda derivadas para x=0.0, x=0.5 e x=.0. Figura 9. FSA obtida para a equação diferencial de número 4, no intervalo de x=0.0 até x=7.0 Já para o conjunto de pontos que representa a primeira derivada da função solução relativa ao exemplo 4, um polinômio de sexto grau não dá bons resultados. Como este é o polinômio de mais alto grau na biblioteca do LAB Fit, só restaria uma última tentativa de se buscar uma solução 35

8 aproximada para a primeira derivada da função solução: escrever um polinômio de grau mais elevado e realizar o ajuste. Utilizando-se a opção «User» do LAB Fit e escrevendo-se a função desejada, após algumas tentativas chega-se à conclusão de que um polinômio do oitavo grau pode representar a primeira derivada da função solução do exemplo 4 no novo intervalo estipulado. O gráfico de tal polinômio é mostrado na Fig. 0, juntamente com o conjunto de pontos relativos à solução numérica. 36 Figura 0. Primeira derivada da FSA da EDO y +0.5y =sen(y), com y(0.0)=0.0, y (0.0)=-.0, de x=0.0 até x=7.0 Embora possa parecer estranho ter-se um polinômio de oitavo grau representando a derivada de um outro do sexto, deve-se observar que tais polinômios são apenas funções solução aproximadas, que se adequam às suas respectivas soluções numéricas. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO A proposta contida neste artigo tem uma vantagem clara em relação ao uso de uma tabela de pontos ou de um polinômio interpolante como solução de uma EDO. Esta vantagem reside no fato de se obter uma função compacta, de poucos parâmetros, que pode facilmente ser usada fora do ambiente em que foi determinada. Para equações diferenciais de segunda ordem (ou mais) pode-se conhecer, com o mesmo raciocínio, funções aproximadas representando as derivadas da função solução. Isto foi mostrado no exemplo 4, em que a primeira derivada foi obtida também por ajuste de curvas, e somente a segunda derivada foi obtida por derivação, pelo fato de não se conhecer a solução numérica para tal derivada. Muito embora esta proposta de obtenção de uma FSA para uma EDO esteja limitada a uma biblioteca com cerca de 00 funções, ela apresenta bons resultados para uma ampla gama de equações diferenciais ordinárias. A utilidade imediata da proposta contida neste artigo consiste na tentativa de obtenção de uma FSA para uma EDO que não possui solução analítica ou para aquelas cuja solução analítica não pode ser dada em termos de funções elementares. A confiança nesta proposta decorre do fato de se ter uma razoável segurança sobre a adequação da função obtida aos pontos da solução numérica, através dos indicadores do ajuste e do gráfico da função ajustada. Devese observar, entretanto, que apenas uma mudança no intervalo para o qual se deseja a solução pode fazer com que não se obtenha bons resultados através do Finder. Isto pode ser observado na seção 5, em que o exemplo 4 foi retomado modificando-se o limite superior de x, de x=.0 para x=7.0. Neste caso, obtém-se uma solução numérica para a qual o Finder não consegue determinar uma FSA, com até quatro parâmetros, adequada para a EDO. Mas mesmo neste caso de insucesso, o gráfico obtido e os indicadores do ajuste evidenciariam a falha na tentativa de obtenção da FSA e, deste modo, o usuário não ficaria sujeito ao uso de resultados inadequados por falta de informações. Ainda com relação a uma possível falha do Finder, evidenciada na seção 5, restaria a opção do ajuste de uma função com mais de quatro parâmetros aos pontos da solução numérica. Para o exemplo 4 com o novo limite superior, um polinômio do sexto grau, presente na biblioteca do LAB Fit, já apresentaria indicadores muito favoráveis como uma FSA para a EDO. Por último, caso não se encontre uma função adequada na biblioteca do LAB Fit, como foi o caso do conjunto de dados da solução numérica relativo à primeira derivada da função solução do exemplo 4 para os novos limites, o usuário ainda poderia escrever a sua própria função e tentar descobrir uma solução aproximada. Conforme constatado, foi possível determinar um polinômio de oitavo grau como solução aproximada para a primeira derivada da função solução. Mesmo já não se tratando mais de funções tão compactas, ainda assim tais soluções são muito mais fáceis de serem implementadas em outros softwares que os polinômios interpolantes. Para tornar esta proposta de obtenção de uma FSA para uma EDO ainda mais eficiente pode-se pensar, em uma próxima etapa, na ampliação da biblioteca do Finder. Além de novas funções com até 4 parâmetros, existe também a possibilidade de inclusão de funções com cinco ou seis parâmetros na biblioteca do programa desenvolvido. Um outro ponto que poderia dar mais robustez à proposta seria a implementação de uma opção para o uso do algoritmo de Levenberg-

9 Marquardt durante o processo de descobrimento de funções, caso o usuário assim desejar. REFERÊNCIAS BEVINGTON, PHILIP R. E ROBINSON, D. KEITH, (99), Data Reduction and Error Analysis for the Physical Sciences, McGraw-Hill, Boston. BRONSON, RICHARD, (973), Theory and Problems of Modern Introdutory Differential Equations (Schaum s Outline Series), Schaum Publishing Co., McGraw-Hill Inc. USA. BUSSAB, WILTON O. E MORETTIN, PEDRO A., (995), Estatística Básica, Atual Editora LTDA, São Paulo, Brasil. DataFit Curve Fitting, disponível em acesso em 0/08/004. LAB Fit Curve Fitting Software ( ) V. 7..9, disponível em acesso em 0/08/004. Mathematica - acesso em 0/08/ 004. Matlab - acesso em 0/08/ 004. NETO, BENÍCIO B. ; SCARMÍNIO, IEDA S. E BRUNS, ROY E., (003), Como Fazer experimentos, Editora UNICAMP, Campinas São Paulo. PRESS, WILLIAM H. ; TEUKOLSKY, SAUL A. ; VETTERLING, WILLIAM T. E FLANNERY, BRIAN P., (996), Numerical Recipes in Fortran 77 The Art of Scientific Computing, Cambridge University Press. SILVA, WILTON P. E SILVA, CLEIDE M. D. P. S., (998), Tratamento de Dados Experimentais, UFPB/Editora Universitária, João Pessoa, a Edição. TableCurve, disponível em acesso em 0/ 08/004 TAYLOR, J. R., An Introduction to Error Analysis, (997), nd Edition, University Science Books, Sausalito, California 37

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 4 Ajuste de Curvas AJUSTE DE CURVAS Cálculo Numérico 3/55 Introdução Em geral, experimentos geram uma gama de dados que devem

Leia mais

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação Renato S. Silva, Regina C. Almeida Interpolação / Aproximação situação: uma fábrica despeja dejetos no leito de um rio; objetivo: determinar a quantidade de

Leia mais

Notas de Aula de Cálculo Numérico

Notas de Aula de Cálculo Numérico IM-Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação Notas de Aula de Cálculo Numérico Lista de Exercícios Prof. a Angela Gonçalves 3 1. Erros 1) Converta os seguintes números

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta)

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) PROVAS Ciência da Computação 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) Ajuste de Curvas Objetivo Ajustar curvas pelo método dos mínimos quadrados 1 - INTRODUÇÃO Em geral, experimentos

Leia mais

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES 18 aula META Fazer com que o aluno seja capaz de realizar os procedimentos existentes para a avaliação da qualidade dos ajustes aos modelos. OBJETIVOS Ao final

Leia mais

étodos uméricos SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIOAS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

étodos uméricos SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIOAS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno étodos uméricos SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIOAS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 8 2

Modelagem Computacional. Parte 8 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 8 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 10 e 11] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

Aula 4: Gráficos lineares

Aula 4: Gráficos lineares Aula 4: Gráficos lineares 1 Introdução Um gráfico é uma curva que mostra a relação entre duas variáveis medidas. Quando, em um fenômeno físico, duas grandezas estão relacionadas entre si o gráfico dá uma

Leia mais

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/26

Prof. MSc. David Roza José 1/26 1/26 Mínimos Quadrados Geral e Regressão Não Linear Objetivos: Implementar a regressão polinomial; Implementar regressão múltipla linear; Entender a formulação do modelo linear geral de mínimos quadrados;

Leia mais

SUMÁRIO PARTE 1 MODELAGEM, COMPUTADORES E ANÁLISE DE ERROS 3. PT1.1 Motivação... 3 Pt1.2 Fundamentos Matemáticos... 5 Pt1.3 Orientação...

SUMÁRIO PARTE 1 MODELAGEM, COMPUTADORES E ANÁLISE DE ERROS 3. PT1.1 Motivação... 3 Pt1.2 Fundamentos Matemáticos... 5 Pt1.3 Orientação... PARTE 1 MODELAGEM, COMPUTADORES E ANÁLISE DE ERROS 3 PT1.1 Motivação... 3 Pt1.2 Fundamentos Matemáticos... 5 Pt1.3 Orientação... 7 CAPÍTULO 1 Modelagem matemática e resolução de problemas de engenharia...10

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL UNIVERSIDADE DO MINHO MÉTODOS NUMÉRICOS ENGENHARIA e GESTÃO INDUSTRIAL EXERCÍCIOS PRÁTICOS Ano lectivo de 2005/2006 Métodos Numéricos - L.E.G.I. Exercícios práticos - CONUM Solução de uma equação não linear

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Quarto roteiro de exercícios no Scilab Cálculo Numérico Rodrigo Fresneda 8 de abril de 0 Guia para respostas: Entregue suas respostas às tarefas contidas no roteiro de cada uma das quatro atividades, incluindo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos da bissecção e falsa posição UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC1419 Cálculo Numérico - LISTA 1 - Zeros de Funções (Profs. André Camargo, Feodor Pisnitchenko, Marijana Brtka, Rodrigo Fresneda) 1 Existência e unicidade de zeros; Métodos

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO ENQUALAB 8 - Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a de junho de 8, São Paulo, Brasil INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR

Leia mais

Prof. Dr. Marcone Augusto Leal de Oliveira UFJF CURSO INTRODUTÓRIO DE 12 HORAS OFERECIDO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA UFABC EM NOVEMBRO DE 2017

Prof. Dr. Marcone Augusto Leal de Oliveira UFJF CURSO INTRODUTÓRIO DE 12 HORAS OFERECIDO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA UFABC EM NOVEMBRO DE 2017 Prof. Dr. Marcone Augusto Leal de Oliveira UFJF CURSO INTRODUTÓRIO DE 2 HORAS OFERECIDO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA UFABC EM NOVEMBRO DE 207 SUMÁRIO - BREVE DESCRIÇÃO, FUNDAMENTOS, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS,

Leia mais

Método de Quadrados Mínimos: Caso discreto

Método de Quadrados Mínimos: Caso discreto Método de Quadrados Mínimos: Caso discreto Marina Andretta ICMC-USP 23 de maio de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0500 - cálculo numérico

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares

AGA Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares 1 / 0 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 018 modelos modelagem dos dados dado um conjunto de dados,

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 12 Interpolação Parte 1 INTERPOLAÇÃO Cálculo Numérico 3/57 MOTIVAÇÃO A seguinte tabela relaciona densidade da água e temperatura:

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Medidas de grandezas físicas Valor numérico e sua incerteza, unidades apropriadas Exemplos: - Velocidade (10,02 0,04) m/s - Tempo (2,003 0,001) µs - Temperatura (273,3

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

DCC008 - Cálculo Numérico

DCC008 - Cálculo Numérico DCC008 - Cálculo Numérico Polinômios de Taylor Bernardo Martins Rocha Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Juiz de Fora bernardomartinsrocha@ice.ufjf.br Conteúdo Introdução Definição

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 12 Interpolação Parte 1 INTERPOLAÇÃO Cálculo Numérico 3/57 MOTIVAÇÃO A seguinte tabela relaciona densidade da água e temperatura:

Leia mais

5 CARACTERÍSTICAS DINÂMICAS DA ATENUAÇÃO POR CHUVAS

5 CARACTERÍSTICAS DINÂMICAS DA ATENUAÇÃO POR CHUVAS 5 CARACTERÍSTICAS DINÂMICAS DA ATENUAÇÃO POR CHUVAS Na literatura técnica tem sido dada pouca atenção ao modelamento das características dinâmicas da atenuação por chuvas em enlaces terrestres. O conhecimento

Leia mais

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: Química Analítica V 2S 2012 Aula 3: 04-12-12 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan 1 Conceito

Leia mais

Métodos de Aproximação em Engenharia

Métodos de Aproximação em Engenharia Métodos de Aproximação em Engenharia balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Mestrados em Engenharia da Construção 1 o Semestre 2011/2012 Métodos de Aproximação em Engenharia 1/ 11 Sumário Primeira Aula

Leia mais

Sexta Lista: Geração de Números Pseudo-Aleatórios e Método de Monte Carlo

Sexta Lista: Geração de Números Pseudo-Aleatórios e Método de Monte Carlo Sexta Lista: Geração de Números Pseudo-Aleatórios e Método de Monte Carlo Antônio Carlos Roque da Silva Filho e Cristiano R. F. Granzotti 26 de junho de 2017 Os exercícios desta lista devem ser resolvidos

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES ATRAVÉS DE SOFTWARE DE REGRESSÃO POLINOMIAL

CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES ATRAVÉS DE SOFTWARE DE REGRESSÃO POLINOMIAL CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES ATRAVÉS DE SOFTWARE DE REGRESSÃO POLINOMIAL Autores: David Roza JOSÉ 1, Fernando Prando DACAS 2, Lucas BARP 2. 1 Mestre em Engenharia Mecânica, professor do Instituto Federal Catarinense

Leia mais

Erros nas aproximações numéricas

Erros nas aproximações numéricas Erros nas aproximações numéricas Prof. Emílio Graciliano Ferreira Mercuri Departamento de Engenharia Ambiental - DEA, Universidade Federal do Paraná - UFPR emilio@ufpr.br 4 de março de 2013 Resumo: O objetivo

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Erros e Aproximações Numéricas Sistemas de Equações Lineares.

Leia mais

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno étodos uméricos INTERPOLAÇÃO, EXTRAPOLAÇÃO, APROXIMAÇÃO E AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA

Leia mais

Estimativa da incerteza utilizando tecnicas de termoluminescência

Estimativa da incerteza utilizando tecnicas de termoluminescência Estimativa da incerteza utilizando tecnicas de termoluminescência Luan Lima Universidade de São Paulo lslima@if.usp.br 28 de Novembro 2017 Luan Lima (Instituto de Física) Grupo 28 28 de Novembro 2017 1

Leia mais

Modelagem Computacional. Parte 2 2

Modelagem Computacional. Parte 2 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Parte 2 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2/2016 2 [Cap. 2 e 3] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning,

Leia mais

TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS EXPERIMENTAIS

TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS EXPERIMENTAIS TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS EXPERIMENTAIS I. INTRODUÇÃO Profa. Dra. Lúcia Helena Seron I. 1. Algarismos Significativos O número de algarismos significativos numa medida pode ser definido como o número

Leia mais

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos Lic. Eng. Biomédica e Bioengenharia-2009/2010 Modelos de regressão É usual estarmos interessados em estabelecer uma relação entre uma variável

Leia mais

Estatística para Cursos de Engenharia e Informática

Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Estatística para Cursos de Engenharia e Informática BARBETTA, Pedro Alberto REIS, Marcelo Menezes BORNIA, Antonio Cezar MUDANÇAS E CORREÇOES DA ª EDIÇÃO p. 03, após expressão 4.9: P( A B) = P( B A) p.

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Raízes de equações algébricas e transcendentes

Cálculo Numérico BCC760 Raízes de equações algébricas e transcendentes Cálculo Numérico BCC760 Raízes de equações algébricas e transcendentes Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ Introdução Dada uma função y = f(x), o objetivo deste

Leia mais

Interpolação polinomial: Polinômio de Lagrange

Interpolação polinomial: Polinômio de Lagrange Interpolação polinomial: Polinômio de Lagrange Marina Andretta ICMC-USP 09 de maio de 2012 Baseado no livro Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires. Marina Andretta (ICMC-USP) sme0500 - cálculo

Leia mais

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Projetos de Experimento e Confiabilidade de Sistemas da Produção Prof. Claudio Luis C. Frankenberg 3ª parte Conforme foi apresentado

Leia mais

O método dos mínimos quadrados: análise de regressão

O método dos mínimos quadrados: análise de regressão O métodos dos mínimos quadrados é um método famoso para lidar com dados ruidosos. Sua justificativa segue diretamente do método da máxima verossimilhança. Para Y i dados medidos en valores das variável

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA ELECTRÓNICA INDUSTRIAL e de COMPUTADORES

MÉTODOS NUMÉRICOS. ENGENHARIA ELECTRÓNICA INDUSTRIAL e de COMPUTADORES UNIVERSIDADE DO MINHO MÉTODOS NUMÉRICOS ENGENHARIA ELECTRÓNICA INDUSTRIAL e de COMPUTADORES EXERCÍCIOS PRÁTICOS- 1 a parte Ano lectivo de 2004/2005 Exercícios práticos - CONUM Solução de uma equação não

Leia mais

Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de.

Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de. MATERIAL DIDÁTICO Professora Sílvia Victer CÁLCULO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS Definição: Séries de Potências é uma série infinita de termos variáveis. Elas podem ser usadas em várias aplicações, como por exemplo,

Leia mais

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07 -027/031 07/06/2018 10:07 9 ESQUEMA DO CAPÍTULO 9.1 TESTE DE HIPÓTESES 9.2 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 9.3 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA

Leia mais

PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM-ION POLYMER UTILIZANDO INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1

PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM-ION POLYMER UTILIZANDO INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM-ION POLYMER UTILIZANDO INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Rita Salete Kusiak 2, Douglas Joziel Bitencourt Freitas 3, Airam Tereza Zago Romcy Sausen 4, Paulo Sérgio

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO Introdução Quando consideramos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MEIA-VIDA DO CO-57 USANDO DADOS DA VERIFICAÇÃO DIÁRIA DE DETECTORES

DETERMINAÇÃO DA MEIA-VIDA DO CO-57 USANDO DADOS DA VERIFICAÇÃO DIÁRIA DE DETECTORES 2011 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2011 Belo Horizonte,MG, Brazil, October 24-28, 2011 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-04-5 DETERMINAÇÃO DA MEIA-VIDA

Leia mais

Ajuste de Curvas. Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia.

Ajuste de Curvas. Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia. Ajuste de Curvas Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Computação e Automação http://wwwdcaufrnbr/ 1 Introdução

Leia mais

Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma:

Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma: Edgard Jamhour Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma: n f x, x 0 = n=0 a n x x 0 f(x,x 0 ) = a 0 + a 1 (x-x 0 ) + a 2 (x-x

Leia mais

Adérito Araújo. Gonçalo Pena. Adérito Araújo. Adérito Araújo. Gonçalo Pena. Método da Bissecção. Resolução dos exercícios 2.14, 2.15, 2.16 e 2.17.

Adérito Araújo. Gonçalo Pena. Adérito Araújo. Adérito Araújo. Gonçalo Pena. Método da Bissecção. Resolução dos exercícios 2.14, 2.15, 2.16 e 2.17. 1 2011-02-08 13:00 2h Capítulo 1 Aritmética computacional 1.1 Erros absolutos e relativos 1.2 O polinómio de Taylor Resolução do exercício 1.3 2 2011-02-08 15:00 1h30m As aulas laboratoriais só começam

Leia mais

MÉTODOS NEWTON E QUASE-NEWTON PARA OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA

MÉTODOS NEWTON E QUASE-NEWTON PARA OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA MÉTODOS NEWTON E QUASE-NEWTON PARA OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA Marlon Luiz Dal Pasquale Junior, UNESPAR/FECILCAM, jr.marlon@hotmail.com Solange Regina dos Santos (OR), UNESPAR/FECILCAM, solaregina@fecilcam.br

Leia mais

)XQGDPHQWRVGHSUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD

)XQGDPHQWRVGHSUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD )XQGDPHQWRVGHUREDELOLGDGHHHVWDWtVWLFD,QWURGXomR A história da estatística pode ser dividida em três fases. De acordo com PEANHA (00), a estatística inicialmente não mantinha nenhuma relação com a probabilidade,

Leia mais

Química Analítica V 1S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Química Analítica V 1S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: Química Analítica V 1S 2013 Aula 3: 13-05 05-2013 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Aula IV. Representação gráfica e regressão linear. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula IV. Representação gráfica e regressão linear. Prof. Paulo Vitor de Morais Aula IV Representação gráfica e regressão linear Prof. Paulo Vitor de Morais Representação gráfica A representação gráfica é uma forma de representar um conjunto de dados de medidas que permite o estudo

Leia mais

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Cálculo III Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia

Leia mais

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica

Aula 3 11/12/2013. Integração Numérica CÁLCULO NUMÉRICO Aula 3 11/12/2013 Integração Numérica Objetivo: Calcular integrais utilizando métodos numéricos Cálculo Numérico 3/64 Integração Numérica Cálculo Numérico 4/64 Integração Numérica Em determinadas

Leia mais

Cálculo Numérico Ponto Fixo

Cálculo Numérico Ponto Fixo Cálculo Numérico Ponto Fixo Método do Ponto Fixo (MPF) Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde existe uma raiz única, f(x) = 0, é possível transformar tal equação em uma equação equivalente

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 6 Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias Objetivo: Resolver Equações Diferenciais Ordinárias utilizando métodos

Leia mais

Cálculo Numérico IPRJ/UERJ. Sílvia Mara da Costa Campos Victer ÍNDICE. Aula 4- Diferenciação numérica: - Fórmulas de diferença avançada e recuada

Cálculo Numérico IPRJ/UERJ. Sílvia Mara da Costa Campos Victer ÍNDICE. Aula 4- Diferenciação numérica: - Fórmulas de diferença avançada e recuada Cálculo Numérico IPRJ/UERJ Sílvia Mara da Costa Campos Victer ÍNDICE Aula 4- Diferenciação numérica: - Fórmulas de diferença avançada e recuada - Fórmula de três pontos - Fórmula de cinco pontos Aula 4

Leia mais

Um polinômio p de grau, com coeficientes reais na variável é dado por:

Um polinômio p de grau, com coeficientes reais na variável é dado por: Cálculo Numérico IPRJ/UERJ Sílvia Mara da Costa Campos Victer ÍNDICE Aula 3- Aproximação polinomial de Funções - Polinômios de Taylor Interpolação - Polinômios de Lagrange Aula 3 - Aproximação polinomial

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto Capítulo 2 Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha Flávio Fogliatto 1 Ajustes de distribuições Em estudos de confiabilidade, dados são amostrados a partir de uma população

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples parte I

Modelos de Regressão Linear Simples parte I Modelos de Regressão Linear Simples parte I Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2017 1 2 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos

Leia mais

Andréa Maria Pedrosa Valli

Andréa Maria Pedrosa Valli Interpolação Polinomial Andréa Maria Pedrosa Valli Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitória, ES, Brasil 2-32

Leia mais

RESUMO TRAÇADO DE RETAS, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E PROPAGAÇÃO DE ERROS

RESUMO TRAÇADO DE RETAS, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E PROPAGAÇÃO DE ERROS RESUMO TRAÇADO DE RETAS, ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E PROPAGAÇÃO DE ERROS Dados experimentais em um gráfico. Quando se obtém dados experimentais em um gráfico nunca pode se contentar com quantidade de dados

Leia mais

Distribuições derivadas da distribuição Normal. Distribuição Normal., x real.

Distribuições derivadas da distribuição Normal. Distribuição Normal., x real. Distribuições derivadas da distribuição Normal Distribuição Normal Uma variável aleatória X tem distribuição normal com parâmetros µ e σ, quando sua densidade de probabilidade é f ( x) π σ e ( x µ ) σ,

Leia mais

A. Equações não lineares

A. Equações não lineares A. Equações não lineares 1. Localização de raízes. a) Verifique se as equações seguintes têm uma e uma só solução nos intervalos dados: i) (x - 2) 2 ln(x) = 0, em [1, 2] e [e, 4]. ii) 2 x cos(x) (x 2)

Leia mais

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO

Leia mais

Aula 6. Zeros reais de funções Parte 3

Aula 6. Zeros reais de funções Parte 3 CÁLCULO NUMÉRICO Aula 6 Zeros reais de funções Parte 3 MÉTODO DE NEWTON RAPHSON Cálculo Numérico 3/48 CONSIDERAÇÕES INICIAS MÉTODO DO PONTO FIXO: Uma das condições de convergência é que onde I é um intervalo

Leia mais

Ajuste de dados de Volatilidade Implí cita por meio da parametrizaça o SVI

Ajuste de dados de Volatilidade Implí cita por meio da parametrizaça o SVI Ajuste de dados de Volatilidade Implí cita por meio da parametrizaça o SVI 1 Resumo Esta proposta apresenta a parametrização SVI (de Stochastic Volatility Inspired) como alternativa à parametrização por

Leia mais

O que é o Cálculo Numérico? 05/06/13. Prof. Dr. Alexandre Passito

O que é o Cálculo Numérico? 05/06/13. Prof. Dr. Alexandre Passito Prof. Dr. Alexandre Passito passito@icomp.ufam.edu.br Parte do material cedido pelos Professores Fabíola Guerra/ Arilo DCC/UFAM. 1 } Quem sou eu? Alexandre Passito de Queiroz Doutor em Informática passito@icomp.ufam.edu.br

Leia mais

MÉTODO DE RUNGE-KUTTA APLICADO À DEFLEXÃO DE VIGA 1 RUNGE-KUTTA METHOD APPLIED TO BEAM DEFLECTION

MÉTODO DE RUNGE-KUTTA APLICADO À DEFLEXÃO DE VIGA 1 RUNGE-KUTTA METHOD APPLIED TO BEAM DEFLECTION MÉTODO DE RUNGE-KUTTA APLICADO À DEFLEXÃO DE VIGA 1 RUNGE-KUTTA METHOD APPLIED TO BEAM DEFLECTION Giovani Prates Bisso Dambroz 2, Peterson Cleyton Avi 3 1 Texto produzido a partir de trabalho desenvolvido

Leia mais

Lucia Catabriga e Andréa Maria Pedrosa Valli

Lucia Catabriga e Andréa Maria Pedrosa Valli 1-35 Lucia Catabriga e Andréa Maria Pedrosa Valli Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitória, ES, Brasil 2-35

Leia mais

6 Ajuste de mínimos quadrados

6 Ajuste de mínimos quadrados 6 Ajuste de mínimos quadrados polinomial No capítulo anterior estudamos como encontrar um polinômio de grau m que interpola um conjunto de n pontos {{x i, f i }} n Tipicamente quando m < n esse polinômio

Leia mais

TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira

TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira Sumário 1. Como obter raízes reais de uma equação qualquer 2. Métodos iterativos para obtenção de raízes 1. Isolamento das raízes 2. Refinamento

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento.

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Organização de dados experimentais Em engenharia, ciências exatas em geral, os resultados de testes, análises ou experimentos fornecem conjuntos de resultados numéricos

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760

Cálculo Numérico BCC760 Cálculo Numérico BCC760 Resolução de Sistemas de Equações Lineares Simultâneas Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ 1 Introdução! Definição Uma equação é dita

Leia mais

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental Prof. Zwinglio Guimarães o semestre de 06 Tópico 7 - Ajuste de parâmetros de funções (Máxima Verossimilhança e Mínimos Quadrados) Método da máxima

Leia mais

Escrita correta de resultados em notação

Escrita correta de resultados em notação Notas de Aula Laboratório de Física 1 e A Escrita correta de resultados em notação científica e confecção de gráficos 1 Prof. Alexandre A. C Cotta 1 Departamento de Física, Universidade Federal de Lavras,

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução Sistemas Lineares Sistemas lineares são sistemas de equações com m equações e n incógnitas formados por equações lineares,

Leia mais

Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior

Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior Aula: Equações diferenciais lineares de ordem superior Profa. Ariane Piovezan Entringer DMA - UFV Problema de Valor Inicial - EDO de ordem n Problema de Valor Inicial - EDO de ordem n a n (x) d n y dx

Leia mais

Estudo do Movimento Amortecido de um Sistema Massa-Mola

Estudo do Movimento Amortecido de um Sistema Massa-Mola Projeto de Métodos Estatísticos em Física Experimental: Estudo do Movimento Amortecido de um Sistema Massa-Mola Alexandre dos Santos Silva 8068098 Lucas Carrazzoni Mirabella 8083151 Luan Delarion 8604404

Leia mais

Interpolação polinomial

Interpolação polinomial Cálculo Numérico Prof. Daniel G. Alfaro Vigo dgalfaro@dcc.ufrj.br Departamento de Ciência da Computação IM UFRJ Motivação: População do Brasil Ano População (milhões) 1960 70, 992343 1970 94, 508583 1980

Leia mais

Capítulo 9. Teoria da Aproximação. 9.2 Mínimos Quadrados

Capítulo 9. Teoria da Aproximação. 9.2 Mínimos Quadrados Capítulo 9 Teoria da Aproximação 9.1 Introdução O estudo da teoria da aproximação envolve dois tipos de problemas genéricos: 1) Um problema ocorre quando uma função é dada de forma explícita, mas queremos

Leia mais

Ajuste de mínimos quadrados

Ajuste de mínimos quadrados Capítulo 5 Ajuste de mínimos quadrados 5 Ajuste de mínimos quadrados polinomial No capítulo anterior estudamos como encontrar um polinômio de grau m que interpola um conjunto de n pontos {{x i, f i }}

Leia mais

Sistemas de equações lineares

Sistemas de equações lineares É um dos modelos mais u3lizados para representar diversos problemas de Engenharia (cálculo estrutural, circuitos elétricos, processos químicos etc.) Conservação da carga: i 1 i 2 i 3 = 0 i 3 i 4 i 5 =

Leia mais

Tratamento Estatístico de dados em Física Experimental

Tratamento Estatístico de dados em Física Experimental Tratamento Estatístico de dados em Física Experimental Prof. Zwinglio Guimarães 2 o semestre de 2017 Tópico 6 - Testes estatísticos (Chi-quadrado, z e t ) O método dos mínimos quadrados (revisão) O método

Leia mais

UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1

UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1 ANÁLISE GRÁFICA UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 0.. Introdução Neste capítulo abordaremos princípios de gráficos lineares e logarítmicos e seu uso em análise de dados. Esta análise possibilitará

Leia mais