Contribuições para o Delineamento de Políticas para a Amazônia
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- Domingos Minho Azenha
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1 Contribuições para o Delineamento de Políticas para a Amazônia
2 Objetivo 1-Discutir Elementos para a Formatação de uma Política de Amparada: Na promoção do enraizamento do Pólo Industrial de Manaus Na relação floresta-indústria Na rede de cidades da região 2
3 O Problema A questão regional brasileira é, na maioria das vezes, tratada como uma questão de emergência A Amazônia insere-se no cenário nacional, como uma questão nacional, enfrentando os reais desafios que estão colocados: desenvolvimento, crescimento com equidade, sustentabilidade e participação política e social. 3
4 O Problema Há uma realidade econômica construída na Amazônia que está associada ao extrativismo, enclaves minerais e industriais, avanço da pecuária sobre a floresta Abrigando 25 milhões de pessoas que vivem em sua maioria, 70%, em áreas urbanas, sendo que alguns estados atingem a marca de 80% de população urbana. 4
5 O Problema Logo, qual é o desenvolvimento sustentável possível? 5
6 Contextualização Taxas de crescimento das economia regionais, embora diferentes, se inserem num mesmo contexto e num mesmo movimento Meado dos anos 1970 e inicio dos anos 1980 movimento de desconcentração regional (incentivos fiscais) Anos 1980 e 1990 falta de clareza em relação à tendência do movimento das economias regionais Início do segundo milênio região norte continua com a menor renda per capita do país 6
7 Contextualização Ressurgimento da questão amazônica Crescimento dos indicadores de desmatamento Polêmica do aquecimento global Presença do Estado na região 7
8 Estratégias de Regional Modelo tradicional Fomento às vocações e potencialidades regionais Redistribuição de recursos via fundos constitucionais e renúncias fiscais (Obs.:Sudene foi exceção até o golpe de 1964) 8
9 Estratégias de Regional Rompimento com o Modelo tradicional Coesão territorial focando subrregiões fragilizadas e com risco de fragmentação territorial Rompimento com o padrão de renda regional via P&D, atividades de alto componente tecnológico e desenvolvimento do turismo (obs.: infraestrutura é condição necessária) 9
10 O Pólo Industrial de Manaus (PIM) Base do desenvolvimento regional da Amazônia Exemplo de ação que política que rompe com a estrutura de renda local (regional) Inibe, colateralmente, ações predatórias sobre a floresta 10
11 O Pólo Industrial de Manaus (PIM) Completamente desconectado com a floresta Forte presença de capitais internacionais Voltado para a cadeia das firmas-rede mundiais Reduzida capacidade de alavancar produtores locais Reduzida capacidade de promover inovações efetivas 11
12 O Pólo Industrial de Manaus (PIM) Estratégias Desenvolver mecanismos que forcem a indústria instalada a incorporar produtos locais nas etapas mais simples do processo produtivo Desenvolver projetos de transferências de tecnologias (firma âncora) Descentralização regional da indústria Construir trajetórias tecnológicas próprias (e.g. fitoterápicos, fitocosméticos e alimentos) (Obs.: Ação da Suframa concentra-se em 9 por cento dos municípios do estado do Amazonas) 12
13 O Pólo Industrial de Manaus (PIM) Pressupostos Determinação Política Aproximação Estado e firma, Aproximação firma e universidade Criação de um ambiente institucional propício e fecundo 13
14 O Pólo Industrial de Manaus (PIM) Realidade Parques tecnológicos dos institutos e das universidades federais Agentes financeiros (Basa, BNDES, Banco do Brasil, CEF) 14
15 A Relação Floresta Indústria Realidade Duas Regiões o Coração da Floresta, área quase intacta, alvo de um aproveitamento econômico mais intenso; Área já desmatada, auxiliará na atividade econômica da região. 15
16 A Relação Floresta Indústria Meta estratégia Zoneamento Ecológico Econômico: estabelecimento de limites e possibilidades da floresta, áreas desmatadas e cidades 16
17 A Relação Floresta-Indústria Pressupostos Uso de tecnologias limpas e com base em processos de inovação e capacitação técnicocientífica 17
18 A Relação Floresta-Indústria Estratégias Construção de uma rede de proteção da floresta adensando a estrutura produtiva nos municípios que compõem a arco do desmatamento Organização das atividades extrativistas por meio de APLs Ampliação da base educacional para absorção de novas tecnologias Complementação dos investimentos do PAC (e outros), adensando a cadeia produtiva na região Incentivo à formação de empresas âncoras que viabilizem a difusão tecnológica 18
19 Rede de Cidades A integração produtiva, com elos sólidos para frente e para trás na cadeia produtiva, bem como a integração física e comercial da região não deve ignorar a importância das redes de cidades. 19
20 Rede de Cidades Essa estrutura de cidades em rede pode definir as formas as ações do governo localizadas espacialmente. Entender a estrutura produtiva e as interconexões comerciais e financeiras das cidades que formam a rede urbana na região é fator fundamental. 20
21 Rede de Cidades O estudo Configuração Atual e Tendência da Rede Urbana (IPEA, IBGE e UNICAMP, 2002) utiliza o conceito de aglomeração urbana para classificar o território nacional na sua dimensão urbana. Esse trabalho define o critério de aglomeração urbana de acordo com o lugar do município na hierarquia urbana, de cidades mundiais (São Paulo e Rio de Janeiro) a centros subregionais. Para cada aglomeração, esse estudo definiu os municípios que pertenciam a uma parte funcional de uma dada área urbana. 21
22 22
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