Fortalecimento do extrativismo sustentável: a participação do Ipea
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- Leonor de Figueiredo Valverde
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1 Fortalecimento do extrativismo sustentável: a participação do Ipea Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Júlio César Roma Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR Brasília, 18 de junho de 2010
2 Sobre o Ipea: Fundação pública federal fundada em 1964, vinculada à SAE/PR; Missão institucional: Produzir, articular e disseminar conhecimento para aperfeiçoar as políticas públicas e contribuir para o planejamento do desenvolvimento brasileiro Atividades de pesquisa fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros; Trabalhos disponibilizados para a sociedade por meio de inúmeras e regulares publicações e seminários.
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4 Estrutura organizacional do Ipea
5 Sobre os desafios ao extrativismo sustentável e a participação do Ipea Serviço Florestal Brasileiro, 2009
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8 Projeto de pesquisa do Ipea Fortalecimento do extrativismo madeireiro comunitário e familiar sustentável Fortalecer a cadeia produtiva da madeira amazônica, em bases ambientalmente sustentáveis, sobretudo no Distrito Florestal Sustentável da BR-163 (oportunidade); Integrar o extrativismo comunitário e familiar sustentável de madeira amazônica às demais etapas da cadeia produtiva; Verticalizar a produção baseada no extrativismo de madeiras amazônicas na própria região; Avaliar alternativas de produção descentralizada de energia, com base em resíduos oriundos da extração e beneficiamento da madeira; Analisar o transporte e logística, de modo a identificar entraves para o fortalecimento e integração da cadeia produtiva da madeira; Elaborar propostas de adequações de políticas públicas destinadas à maximização dos benefícios sociais, econômicos e ambientais resultantes da exploração sustentável da madeira na Amazônia brasileira.
9 Por que madeira? Produção e comercialização de madeira é ainda rudimentar, com baixos níveis de agregação de valor e elevados níveis de desperdício em todas as etapas da cadeia produtiva; Elevado índice de ilegalidade (> 50% do volume comercializado): ambientalmente insustentável e socialmente degradante (condições de trabalho análogas à escravidão); Elevada contribuição para da atividade ilegal para o desmatamento e queimadas;
10 Por que madeira? (cont.) Grande potencial de geração de emprego e renda (sobretudo na Amazônia); Mais baixo impacto sobre a biodiversidade nativa quando comparada a outras alternativas de uso do solo (e.g., pecuária e agricultura, ainda que de pequena escala/rotativa); Exploração tende a aumentar substancialmente nos próximos anos, devido ao aumento do consumo (aquecimento da economia, maior facilidade de acesso a áreas com ainda grandes estoques madeireiros - pavimentação de estradas como a BR-163 e BR-319, além do esgotamento de florestas da Ásia) Produção tende a aumentar também, devido às concessões florestais; Possibilidade de geração de energia de forma distribuída para comunidades isoladas, a partir dos resíduos da extração e beneficiamento; Atividade pode ser desenvolvida complementarmente a outras formas de extrativismo sustentável.
11 Metodologia Análise da literatura; Reuniões técnicas com especialistas; Visitas técnicas a comunidades, cooperativas e grupos familiares que promovem a exploração sustentável da madeira, principalmente daqueles que possuem acordos com empresas; Estabelecimento de parcerias institucionais; Seleção e análise de bancos de dados; Publicação dos resultados, com proposições (formulação e reformulação) de políticas públicas.
12 Júlio Roma Ipea/Dirur
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