EXPERIÊNCIA M018-TE CONSTANTE ELÁSTICA DA MOLA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPERIÊNCIA M018-TE CONSTANTE ELÁSTICA DA MOLA"

Transcrição

1 UFSC CFM DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE MECÂNICA, ACÚSTICA E TERMODINÂMICA EXPERIÊNCIA M018-TE CONSTANTE ELÁSTICA DA MOLA 1 OBJETIVOS Determinar experimentalmente o valor da constante elástica k para uma mola. Utilizar análise estatística e cálculo de propagação de erros em medidas experimentais. 2 TEORIA E DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO Molas estão presentes em dispositivos de diversos tipos, e sua compreensão tem aplicações em escalas micro e macroscópicas, de canetas a carros, de átomos a estrelas. Recapitulando a teoria básica, quando esticadas (ou comprimidas), molas exercem uma força restauradora F dada pela lei de Hooke: F = k x, (1) onde x mede a deformação da mola com respeito a seu comprimento natural. Sabemos também que quando penduramos um corpo de massa m na mola e o perturbamos levemente, o sistema oscila como um oscilador harmônico simples cujo período T satisfaz: T = 2π m k. (2) Em ambas equações a constante elástica k mede o grau de rigidez da mola. Molas com k grande exercem grandes forças restauradoras e causam oscilações mais rápidas. Já molas com k pequeno são mais fáceis de esticar e comprimir, e oscilam com períodos maiores. Nesta experiência determinaremos a constante elástica de uma mola de duas maneiras independentes. Parte 1: Na primeira parte usaremos medidas da massa (m) e do período de oscilação (T) de um sistema massa mola para calcular a constante elástica através da relação entre k, m e T dada pela equação 2. A massa será medida diretamente em uma balança analítica. O período de uma oscilação completa será medido com um cronômetro. Porém, como a oscilação é rápida e nossa habilidade de disparar e parar o cronômetro é limitada, ao invés de medir o período diretamente mediremos o tempo t para muitas oscilações, o que torna o procedimento mais preciso. Parte 2: Na segunda parte mediremos a deformação (x) da mola quando nela penduramos uma massa m, e calcularemos k através da lei de Hooke (equação 1). Em ambas partes determinaremos tanto k quanto sua incerteza Δk, obtida através da propagação dos erros nas variáveis envolvidas.

2 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL PARTE 1: 1 - Adicione ao suporte duas das massas disponíveis. Meça na balança a massa (m) do conjunto (suporte + massa) e anote na tabela Suspenda a massa m na mola e desloque-a levemente da posição de equilíbrio. Solte a massa e cronometre o tempo t que ela leva para completar n = 20 oscilações. Repita a medida do tempo t até completar a tabela Complete a tabela 1 calculando o período de oscilação do sistema (T = t / 20). Não esqueça de colocar o número de algarismos significativos corretos. PARTE 2: 1 - Adicione ao suporte duas das massas disponíveis. Meça na balança a massa (m) do conjunto (suporte + massa) e anote na tabela Suspenda a mola (sem nenhuma massa pendurada) e marque na haste a posição da parte inferior da mola. Adicione agora o suporte com as massas à mola e meça a deformação (x) resultante usando a trena. Anote o valor na tabela 2. 4 ANÁLISE DOS DADOS PARTE 1: 1 - Complete a tabela 3 calculando os valores solicitados. 2 - Calcule o erro propagado no cálculo de k, preenchendo a tabela 4 com a fórmula utilizada (coloque o cálculo das derivadas parciais e o valor do erro total para cada variável) e o valor numérico encontrado. 3 - Complete a tabela 5, escrevendo os valores encontrados para m, T e k de acordo com a teoria de erros. PARTE 2: 1 - Use a equação 1 com F = mg e os dados da tabela 2 para calcular o valor de k. Utilize o valor da aceleração da gravidade g = 979,15 cm/s 2. Anote o resultado na tabela Considerando o valor de g fornecido como uma constante exata, calcule o erro propagado de k devido às incertezas em m e x. Note que neste caso temos erros de escala, já que temos apenas uma medida para cada variável. Anote o resultado na tabela Escreva seu resultado para k e sua incerteza de acordo com a teoria de erros na tabela 7.

3 UFSC - CFM DEPARTAMENTO DE FÍSICA FSC FÍSICA EXPERIMENTAL I T Q NR DIA DA SEMANA: TURNO: DATA: GRUPO: COMPONENTES: EXPERIÊNCIA M018-TE CONSTANTE ELÁSTICA DA MOLA DADOS FICTÍCIOS TABELA 1 m (g) t (s) T (s) 100,00 ± 0,01 14,00 ± 0,01 0, ,03 ± 0,01 0, ,06 ± 0,01 0, ,09 ± 0,01 0, ,12 ± 0,01 0,7060 Obs: Muita gente usa parênteses e unidades nas tabelas. Não precisa! TABELA 2 m (g) x (cm) 100,00 ± 0,01 18,13 ± 0,05 TABELA 3 Parte 1 Média de T T 0, s Desvio padrão de T σ(t) 0, s Erro aleatório provável em T E ap (T) 0, s Erro total em T (= E esc + E ap ) ΔT 0, s Constante elástica da mola k = 4π 2 m / T ,44790 g/s 2 Erros comuns: (1) Não indicar as unidades; (2) Errar o ΔT esc = Δt esc /20 = 0,0005 s

4 TABELA 4 Erro propagado em k Parte 1 Fórmula e cálculos Valor Para os matematicamente curiosos: uma maneira mais elegante/compacta de exprimir o mesmo resultado: 23,0879 g / s 2 Erros comuns: (1) Derivadas, (2) Não escrever a formula (só as contas); (3) Usar o ΔT errado na conta; (4) Esquecer unidades de Δk; (5) Erros de conta! TABELA 5 Resultado final Parte 1 m = ( 100,00 ± 0,01 ) g T = ( 0,703 ± 0,002 ) s k = ( 509 ± 2 ) x 10 1 g / s 2 Erros comuns: (1) Não arredondar na casa do erro; (2) Usar vários algarismos significativos para o erro

5 TABELA 6 Parte 2 k = mg /x = 100,00 * 979,15 / 18,13 = 5400,7170 g / s 2 Fórmula e cálculos Valor Δk = Para os matematicamente curiosos: uma maneira mais elegante/compacta de exprimir o mesmo resultado: 15,434 g / s 2 Erros comuns: Os mesmos da tabela 4. TABELA 7 Resultado final Parte 2 k = ( 540 ± 2 ) x 10 1 g / s 2 Erros comuns: Os mesmos da tabela 5.

6 5 QUESTIONÁRIO 5.1 Compare as constantes elásticas obtidas nas partes 1 e 2 da experiência. Lembre que em ambas partes determinamos tanto k como Δk, de modo que essa comparação envolve a comparação de dois intervalos de valores: k 1 ± Δk 1 e k 2 ± Δk 2. As duas determinações são compatíveis entre si? Comente. Erros comuns: (1) Não comparar intervalos. (2) Não comentar o resultado. (3) Comparar os erros em k achando que eles deveriam ser iguais ou parecidos. 5.2 Suponha que você precise determinar k com maior precisão na 1 a parte da experiência. O que vale mais a pena: Comprar uma balança com maior precisão ou medir o tempo de forma mais precisa? Justifique sua resposta com base nas contribuições de Δm e ΔT ao erro propagado Δk. Erros comuns: (1) Não comparar os Δk s devido a Δm e ΔT, tal qual usados na propagação de erros (apesar de isso ser dito explicitamente no enunciado da questão). Para os dados da experiência Δk(T) = 8π 2 mt -3 ΔT = 22,58 g/s 2 é muito maior que Δk(m) = 4π 2 T -2 Δm = 0,51 g/s 2, portanto o gargalo está no período, não na massa. (2) Comparar Δm com ΔT, como se coisas com unidades diferentes pudessem ser comparadas... (0,01 gramas > 0,002 segundos?) 5.3 Podemos combinar as duas partes da experiência para estimar o valor da aceleração da gravidade. Da equação 1 temos que g = k x / m. Como a mola é a mesma nas partes 1 e 2, podemos calcular g usando o valor de k obtido na parte 1 e as determinações de x e m da parte 2. Calcule o valor de g dessa maneira. Não é preciso calcular o erro propagado Δg, mas escreva o resultado obedecendo as regras de operações com algarismos significativos. Qual o erro percentual em comparação com o valor tabelado de g? Erros comuns: (1) Não arredondar g como manda o figurino. Neste caso, g = k x / m = 5085,44790 x 18,13 / 100,00 deve ser escrito com 3 algarismos significativos (o número de significativos de k segundo a tabela 5); (2) Esquecer a unidade de g.

FSC Exercício preparatório para experiências Lei de Hooke e a constante elástica da mola

FSC Exercício preparatório para experiências Lei de Hooke e a constante elástica da mola FSC5122 - Exercício preparatório para experiências Lei de Hooke e a constante elástica da mola Diz a lei de Hooke que uma mola deslocada (esticada ou comprimida) uma distância x de sua posição de equilíbrio

Leia mais

EXPERIÊNCIA M003-3 PÊNDULO SIMPLES

EXPERIÊNCIA M003-3 PÊNDULO SIMPLES UFSC - CFM DEPTO. DE FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL I - FSC 5122 1 - OBJETIVOS EXPERIÊNCIA M003-3 PÊNDULO SIMPLES a) Medir a aceleração da gravidade local. b) Identificar o equipamento e entender seu funcionamento.

Leia mais

Movimento Retilíneo Uniforme Variado M08

Movimento Retilíneo Uniforme Variado M08 FSC5122 2017/1 Movimento Retilíneo Uniforme Variado M08 Ø Introdução e teoria básica Nesta experiência estudaremos o movimento retilíneo uniformemente variado (vulgo MRUV) observando o movimento de um

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 06: Oscilações Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos: 1: 2: 3: 4: 5: 1/11 06 Oscilações 1.1. Objetivos Determinar as constantes

Leia mais

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE (1)

Noções Básicas de Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE (1) LEI DE HOOKE INTRODUÇÃO A Figura 1 mostra uma mola de comprimento l 0, suspensa por uma das suas extremidades. Quando penduramos na outra extremidade da mola um corpo de massa m, a mola passa a ter um

Leia mais

EXPERIMENTO I MEDIDAS E ERROS

EXPERIMENTO I MEDIDAS E ERROS EXPERIMENTO I MEDIDAS E ERROS Introdução Na leitura de uma medida física deve-se registrar apenas os algarismos significativos, ou seja, todos aqueles que a escala do instrumento permite ler mais um único

Leia mais

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia GCET095.P - Física Geral e Experimental I Roteiro para Experimento: Lei de Hooke

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia GCET095.P - Física Geral e Experimental I Roteiro para Experimento: Lei de Hooke Universidade Federal do Recôncavo da Bahia GCET095.P - Física Geral e Experimental I 2016.1 Roteiro para Experimento: Lei de Hooke Professora: Sânzia Alves 17 de março de 2017 1 Preparação Responda as

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 06: Oscilações Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /0 Alunos: : : : : : /0 06 Oscilações.. Objetivos Determinar as constantes elásticas

Leia mais

Em outras palavras, no regime elástico há uma dependência linear entre F e a deformação x. Este é o comportamento descrito pela lei de Hooke: F = k x

Em outras palavras, no regime elástico há uma dependência linear entre F e a deformação x. Este é o comportamento descrito pela lei de Hooke: F = k x Aula 6: Lei de Hooke 1 Introdução A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrerá

Leia mais

BC 0208 Fenômenos Mecânicos. Experimento 3 - Roteiro

BC 0208 Fenômenos Mecânicos. Experimento 3 - Roteiro BC 008 Fenômenos Mecânicos Experimento - Roteiro Lei de Hooke Professor: Turma: Data: / /05 Introdução e Objetivos Os dois experimentos que realizamos neste curso até o momento nos permitiram observar

Leia mais

Lei de Hooke. 1 Objetivo. 2 Introdução Teórica

Lei de Hooke. 1 Objetivo. 2 Introdução Teórica Lei de Hooke 1 Objetivo Comprovação experimental da lei de Hooke. Determinação das constantes elásticas de uma mola, de duas molas em série e de duas molas em paralelo. 2 Introdução Teórica A lei de Hooke

Leia mais

Movimento Harmônico Simples e Amortecido

Movimento Harmônico Simples e Amortecido Movimento Harmônico Simples e Amortecido INTRODUÇÃO Ana Arruda, Caio Monteiro, Lineu Parra, Vitor Rocha Professor: Marcelo Reyes, CMCC Campus Santo André Resumo O estudo dos Movimentos Harmônicos permite

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 02: Força e Deslocamento Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos: 1: 2: 3: 4: 5: 1/10 02 - Força e Deslocamento 1.1. Objetivos:

Leia mais

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I - 2007/08 1. Objectivo FORÇA GRAVÍTICA Comparar a precisão de diferentes processos de medida; Linearizar

Leia mais

Experimento 4 Forças Centrais

Experimento 4 Forças Centrais Experimento 4 Forças Centrais Neste experimento, mediremos a energia mecânica e o momento angular de um corpo em movimento, no qual age uma força central elástica. O objetivo do experimento é interpretar

Leia mais

Experimento: Determinação da constante elástica de uma mola

Experimento: Determinação da constante elástica de uma mola Física Mecânica Roteiros de Experiências 54 UNIMONTE, Engenharia Laboratório de Física Mecânica Experimento: Determinação da constante elástica de uma mola Turma: Data: : Nota: Participantes Nome RA Introdução

Leia mais

Massa: uma abordagem experimental

Massa: uma abordagem experimental P21-1 Massa: uma abordagem experimental Phillip A. B. Galli e Radamés A. Silva Instituto de Física da USP (Data: 14 de Fevereiro de 2006) A experiência teve como objetivo determinar qual dos métodos de

Leia mais

SEGUNDA LEI DE NEWTON

SEGUNDA LEI DE NEWTON Experimento 2 SEGUNDA LEI DE NEWTON Objetivo Introdução Verificar a Segunda Lei de Newton a partir da análise do movimento de translação de um corpo sobre um plano horizontal variando-se a força resultante,

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Pêndulo Simples

Tópico 8. Aula Prática: Pêndulo Simples Tópico 8. Aula Prática: Pêndulo Simples 1. INTRODUÇÃO Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora

Leia mais

Prova Experimental. (em português)

Prova Experimental. (em português) E-2 INTRODUÇÃO: As oscilações dos sólidos (pêndulos, molas, acoplamentos entre pêndulos e molas) permitem analizar as diversas propriedades destes sólidos: massa, momentos de inércia, frequências próprias,

Leia mais

Verificar que a aceleração adquirida por um corpo sob a ação de uma força constante é inversamente proporcional à massa, ou ao peso do corpo.

Verificar que a aceleração adquirida por um corpo sob a ação de uma força constante é inversamente proporcional à massa, ou ao peso do corpo. 84 10.3 Experimento 3: Segunda Lei de Newton 10.3.1 Objetivo Verificar que a aceleração adquirida por um corpo sob a ação de uma força constante é inversamente proporcional à massa, ou ao peso do corpo.

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS FOZ DO IGUAÇU LICENCIATURA EM FÍSICA. Pêndulo Simples. Brunna Arrussul. Deborah Rezende.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS FOZ DO IGUAÇU LICENCIATURA EM FÍSICA. Pêndulo Simples. Brunna Arrussul. Deborah Rezende. INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS FOZ DO IGUAÇU LICENCIATURA EM FÍSICA Pêndulo Simples Brunna Arrussul Deborah Rezende Foz do Iguaçu, PR SUMÁRIO SUMÁRIO...2 INTRODUÇÃO...3 Objetivos...4 MATERIAL E MÉTODOS...5

Leia mais

DEFIS - ICEB - UFOP. Após realizar o experimento e analisar os dados, você deverá ser capaz de:

DEFIS - ICEB - UFOP. Após realizar o experimento e analisar os dados, você deverá ser capaz de: Apresentação: Equiĺıbrio estático INTRODUÇÃO As grandezas físicas são geralmente classificadas como quantidades escalares ou vetoriais. Uma grandeza física escalar (ou simplesmente um escalar) é aquela

Leia mais

Lista de revisão para a prova

Lista de revisão para a prova Turma: Licenciatura em Física Período: 1º Disciplina: Introdução à Física Experimental Profª Marcia Saito Lista de revisão para a prova I) Leitura de equipamentos 1) Fazer a leitura dos seguintes instrumentos:

Leia mais

Medidas em Laboratório

Medidas em Laboratório Medidas em Laboratório Prof. Luis E. Gomez Armas Lab. de Física Unipampa, Alegrete 1 o Semestre 2014 Sumário O que é fazer um experimento? Medidas diretas e indiretas Erros e sua classificação Algaritmos

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL C ( )

FÍSICA EXPERIMENTAL C ( ) FÍSICA EXPERIMENTAL C (4323301) REPRESENTAÇÃO DE INCERTEZAS EM RESULTADOS EXPERIMENTAIS Medida, erro e incerteza Qualquer medida física possui sempre um valor verdadeiro, que é sempre desconhecido, e um

Leia mais

NOTA I MEDIDAS E ERROS

NOTA I MEDIDAS E ERROS NOTA I MEDIDAS E ERROS O estudo de um fenômeno natural do ponto de vista experimental envolve algumas etapas que, muitas vezes, necessitam de uma elaboração prévia de uma seqüência de trabalho. Antes de

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Centro Federal de Educação ecnológica de Minas Gerais Graduação em Engenharia da Computação Prática 07 - Oscilação Sistema Massa-Mola Alunos: Egmon Pereira; Igor Otoni Ripardo de Assis Leandro de Oliveira

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 10: Pêndulo de Torção Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos (nomes completos e em ordem alfabética): 1: 2: 3: 4: 5: 2/10

Leia mais

Tópico 3. Estudo de Erros em Medidas

Tópico 3. Estudo de Erros em Medidas Tópico 3. Estudo de Erros em Medidas A medida de uma grandeza é obtida, em geral, através de uma experiência, na qual o grau de complexidade do processo de medir está relacionado com a grandeza em questão

Leia mais

Apresentação: Trabalho e energia

Apresentação: Trabalho e energia Apresentação: Trabalho e energia INTRODUÇÃO Como enfatizado na comum definição de energia como a habilidade de realizar trabalho, os conceitos de trabalho e energia estão intimamente relacionados. Dizemos

Leia mais

Tratamento de dados e representação das incertezas em resultados experimentais

Tratamento de dados e representação das incertezas em resultados experimentais Tratamento de dados e representação das incertezas em resultados experimentais Medida, erro e incerteza Qualquer medida física sempre possui um valor verdadeiro, que é sempre desconhecido e um valor medido.

Leia mais

Introdução às Medidas em Física 3 a Aula *

Introdução às Medidas em Física 3 a Aula * Introdução às Medidas em Física 3 a Aula * http://fge.if.usp.br/~takagui/fap015_011/ Marcia Takagui Ed. Ala 1 * Baseada em Suaide/ Munhoz 006 sala 16 ramal 6811 1 Experiência II: Densidade de Sólidos!

Leia mais

PRÁTICA 11: LEI DE HOOKE E OSCILADOR MASSA-MOLA MOLA

PRÁTICA 11: LEI DE HOOKE E OSCILADOR MASSA-MOLA MOLA PRÁTICA 11: LEI DE HOOKE E OSCILADOR MASSA-MOLA MOLA O entendimento de determinados tipos de forças, como a força de uma mola sobre um corpo, é a chave para a compreensão do mundo quântico. Por exemplo,

Leia mais

4ª Experiência: Molas

4ª Experiência: Molas 4ª Experiência: Molas Objetivo Calibrar as molas usando a lei de Hooke. Determinar a constante elástica equivalente de associações em série e paralelo. Introdução A deformação x sofrida por uma mola é

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2014/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 02. Física Geral e Experimental III 2014/1 Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 02 Física Geral e Experimental III 2014/1 Dilatação Térmica Volumétrica de um Líquido 1. Dilatação Térmica de um Líquido Nesta tarefa será abordado

Leia mais

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Oscilações Movimento Oscilatório Cinemática do Movimento Harmônico Simples (MHS) MHS e Movimento

Leia mais

Experiência II (aulas 03 e 04) Densidade de sólidos

Experiência II (aulas 03 e 04) Densidade de sólidos Experiência II (aulas 03 e 04) Densidade de sólidos 1. Objetivos. Introdução 3. Procedimento experimental 4. Análise de dados 5. eferências 6. Apêndice: Propagação de incertezas 1. Objetivos O objetivo

Leia mais

Por outro lado, sabemos que o módulo e o sentido da força que atua sobre uma partícula em MHS são dados, genericamente, por:

Por outro lado, sabemos que o módulo e o sentido da força que atua sobre uma partícula em MHS são dados, genericamente, por: Sistema Corpo-Mola Um corpo de massa m se apóia sobre uma superfície horizontal sem atrito e está preso a uma mola (de massa desprezível) de constante elástica k (Fig.18). Se o corpo é abandonado com a

Leia mais

2.2 Segunda Lei de Newton

2.2 Segunda Lei de Newton 50 CAPÍTULO 2. SÉRIE A 2.2 Segunda Lei de Newton 2.2.1 Material Necessário 01 trilho de ar 120 cm com polia no fim do curso; 01 carrinho para trilho de ar; 01 pino para carrinho para interrupção de sensor;

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II Movimentos Periódicos 1 Objetivos Gerais: Verificar experimentalmente o comportamento da força exercida por uma mola em função do alongamento da mola; Determinar a constante de rigidez k da mola; Determinar

Leia mais

Laboratório de Física I. Experiência 1 Medidas e conceituação de erros. 1 o semestre de 2017

Laboratório de Física I. Experiência 1 Medidas e conceituação de erros. 1 o semestre de 2017 4310256 Laboratório de Física I Experiência 1 Medidas e conceituação de erros 1 o semestre de 2017 7 de março de 2017 1. Medidas e conceituação de erros Introdução A presente prática experimental envolve

Leia mais

Lista de revisão para a prova

Lista de revisão para a prova Turma: Licenciatura em Física Período: 1º Disciplina: Introdução à Física Experimental Profª Marcia Saito Lista de revisão para a prova I) Leitura de equipamentos 1) Fazer a leitura dos seguintes instrumentos:

Leia mais

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES UNIDADE 15 OSCILAÇÕES 557 AULA 40 OSCILAÇÕES OBJETIVOS: - DEFINIR O CONCEITO DE OSCILAÇÃO; - CONHECER AS GRANDEZAS QUE DESCREVEM O MOVIMENTO. 40.1 Introdução: Há, na Natureza, um tipo de movimento muito

Leia mais

Verificar as equações para a constante de mola efetiva em um sistema com molas em série e outro com molas em paralelo.

Verificar as equações para a constante de mola efetiva em um sistema com molas em série e outro com molas em paralelo. 74 9.4 Experiência 4: Deformações Elásticas e Pêndulo Simples 9.4.1 Objetivos Interpretar o gráfico força x elongação; Enunciar e verificar a validade da lei de Hooke; Verificar as equações para a constante

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula. Nemitala Added Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824

Introdução às Medidas em Física a Aula. Nemitala Added Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824 Introdução às Medidas em Física 4300152 3 a Aula Nemitala Added nemitala@dfn.if.usp.br Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824 Experiência I: Medidas de Tempo e o Pêndulo Simples Objetivos: Realizar medidas

Leia mais

MOVIMENTO OSCILATÓRIO

MOVIMENTO OSCILATÓRIO MOVIMENTO OSCILATÓRIO 1.0 Noções da Teoria da Elasticidade A tensão é o quociente da força sobre a área aplicada (N/m²): As tensões normais são tensões cuja força é perpendicular à área. São as tensões

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) (versão 2014/2)

LISTA DE EXERCÍCIOS - MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) (versão 2014/2) LISTA DE EXERCÍCIOS - MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) (versão 2014/2) A CINEMÁTICA NO MHS 1.1.- (HALLIDAY, 4ª EDIÇÃO, CAP. 14, 1E) Um objeto sujeito a um movimento harmônico simples leva 0,25 s para

Leia mais

42ª Olimpíada Internacional de Física Bangkok, Tailândia Prova Experimental Quinta-feira, 14 de Julho de 2011

42ª Olimpíada Internacional de Física Bangkok, Tailândia Prova Experimental Quinta-feira, 14 de Julho de 2011 42ª Olimpíada Internacional de Física Bangkok, Tailândia Prova Experimental Quinta-feira, 14 de Julho de 2011 Por favor, ler estas instruções antes de iniciar a prova: 1. O tempo disponível para a prova

Leia mais

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistividade elétrica do Constantan.

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistividade elétrica do Constantan. Determinação da resistividade elétrica do Constantan Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Curitiba Departamento Acadêmico de Física Física Experimental Eletricidade Prof. Ricardo Canute Kamikawachi

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco CCEN Departamento de Física Física Experimental 1-1 o SEMESTRE 2011

Universidade Federal de Pernambuco CCEN Departamento de Física Física Experimental 1-1 o SEMESTRE 2011 Universidade Federal de Pernambuco CCEN Departamento de Física Física Experimental 1-1 o SEMESTRE 2011 Nome: Turma: Nome: Turma: Nome: Turma: Data: / / Roteiro do Experimento 2 Medidas e Incertezas II

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II Pêndulos

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II Pêndulos Pêndulos Pêndulo 1 Pêndulo Simples e Pêndulo Físico 1 Objetivos Gerais: Determinar experimentalmente o período de oscilação de um pêndulo físico e de um pêndulo simples; Determinar experimentalmente o

Leia mais

Medições indiretas e propagação da incerteza. umas às outras e podemos inferir uma a partir das medidas de outras.

Medições indiretas e propagação da incerteza. umas às outras e podemos inferir uma a partir das medidas de outras. Medições indiretas e propagação da incerteza Medições indiretas Os instrumentos de medida realmente necessários em um laboratório de mecânica são poucos. Porém, munidos de uma trena, um cronômetro e uma

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES ELASTICAS DE MOLAS E ESTUDO DEOSCILAÇÕES HARMÓNICAS

DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES ELASTICAS DE MOLAS E ESTUDO DEOSCILAÇÕES HARMÓNICAS Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra Departamento de Física DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES ELASTICAS DE MOLAS E ESTUDO DEOSCILAÇÕES HARMÓNICAS Mestrado Integrado em Engenharia Física

Leia mais

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um alto-falante, ou de um instrumento de percussão. Um terremoto

Leia mais

1- Medidas Simples e Diretas

1- Medidas Simples e Diretas 1- Medidas Simples e Diretas Três regras básicas: 1) A incerteza (ou erro) associada a uma medida simples e direta é dada por: a) metade da menor divisão da escala do instrumento de medida, quando esta

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2015 3ª FASE 10 DE OUTUBRO DE 2015 PROVA EXPERIMENTAL NÍVEL I Ensino Fundamental 8 o e 9 o anos LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01 - Esta prova destina-se exclusivamente

Leia mais

Laboratório de Física UVV

Laboratório de Física UVV 1/8 Sistema de Roldanas Professor: Alunos: Turma: Data: / /20 1: 2: 3: 4: 5: 1.1. Objetivos Em um sistema de Roldanas determinar as relações entre: a carga e a tração no fio; o deslocamento do fio pelo

Leia mais

Laboratório de Física I - EAD- UESC 2011

Laboratório de Física I - EAD- UESC 2011 Laboratório de Física I - EAD- UESC 2011 Equipe: 1. Nome:... 2. Nome:... 3. Nome:... Pólo:... Data:... Experiência dois: QUEDA LIVRE Relatório Programado: Guia para tomada e análise de dados Prazo: 1 semana

Leia mais

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7 INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Laboratório de Eletromagnetismo (4300373) Grupo:......... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno Noturno Data : / / Experiência 7 MAPEAMENTO DE CAMPO MAGNÉTICO

Leia mais

DE INCERTEZA. UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1

DE INCERTEZA. UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1 INCERTEZA DE MEDIÇÃO E PROPAGAÇÃO DE INCERTEZA UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1 0.1. Introdução Ao se atribuir um valor numérico a uma grandeza temos associado ao mesmo uma incerteza.

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 09: Sistema de Roldanas Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos (nomes completos e em ordem alfabética): 1: 2: 3: 4: 5: 2/11

Leia mais

Experimento 1: Determinação do tempo de queda de uma bolinha

Experimento 1: Determinação do tempo de queda de uma bolinha Instituto de Física UFRJ Relatório de Física Experimental I 2019/1 Professor: Turma: Horário: Experimento 1: Determinação do tempo de queda de uma bolinha Parte I: preparação para a experiência 1. Escreva

Leia mais

EXPERIMENTO V DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA E DO PERÍODO PARA O OSCILADOR MASSA MOLA NA HORIZONTAL

EXPERIMENTO V DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA E DO PERÍODO PARA O OSCILADOR MASSA MOLA NA HORIZONTAL EXPERIMENTO V DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA E DO PERÍODO PARA O OSCILADOR MASSA MOLA NA HORIZONTAL Introdução Oscilações Estamos cercados por fenômenos que se repetem. Existem lustres que se balançam,

Leia mais

Experiência III (aulas 04 e 05) Densidade de sólidos

Experiência III (aulas 04 e 05) Densidade de sólidos Experiência III (aulas 04 e 05) Densidade de sólidos 1. Objetivos. Introdução 3. Procedimento experimental 4. Análise de dados 5. Referências 6. Apêndice: Propagação de incertezas 7. Apêndice: Média ponderada

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Física Experimental Prof o José Wilson Vieira wilson.vieira@upe.br AULA 03: EXPERIÊNCIAS DA 1ª UNIDADE Recife, setembro de 2015 ATIVIDADES NESTA

Leia mais

Força de interação entre qualquer corpo de massa m com um campo gravitacional e pode ser calculado com a equação:

Força de interação entre qualquer corpo de massa m com um campo gravitacional e pode ser calculado com a equação: Principais forças da dinâmica Resumo Após o estudo das Leis de Newton, podemos definir as principais forças que usamos na Dinâmica: força peso, força normal, força elástica, tração e força de atrito. Para

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Instituto Superior de Engenaria do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 57 400-07 Porto. T 8 340

Leia mais

Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo - FEAU. Física Experimental I Prof. Dra. Ângela Cristina Krabbe

Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo - FEAU. Física Experimental I Prof. Dra. Ângela Cristina Krabbe Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo - FEAU Física Experimental I Prof. Dra. Ângela Cristina Krabbe 1. Qual o período de oscilação de um pêndulo simples de

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 03. Física Geral e Experimental III 2012/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 03. Física Geral e Experimental III 2012/1 Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 03 Física Geral e Experimental III 2012/1 Experimento: Dilatação Térmica de um Líquido 1. Dilatação Térmica de um Líquido Nesta tarefa será abordado

Leia mais

LABORATÓRIO DE FÍSICA I FSC5141 JOSÉ RICARDO MARINELLI

LABORATÓRIO DE FÍSICA I FSC5141 JOSÉ RICARDO MARINELLI LABORATÓRIO DE FÍSICA I FSC5141 JOSÉ RICARDO MARINELLI 1 Método científico 2 Erros(ou incertezas) e Medidas Em ciências temos que medir grandezas MEDIR ------- comparar com padrão escolhido (UNIDADE) Exs.:

Leia mais

Introdução às medidas físicas ( ) Aula 5 Distância focal de lente

Introdução às medidas físicas ( ) Aula 5 Distância focal de lente ntrodução às medidas físicas (00) Aula Distância focal de lente Grupo: ntrodução: Qual é o objetivo do experimento? Qual é o método que usará para atingir seu objetivo? Medidas Experimentais: Apresente

Leia mais

INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Laboratório de Eletromagnetismo (4300373) o SEMESTRE DE 03 Grupo:......... (nome completo) Prof(a).:... Diurno Noturno Data : / / Experiência 7 MAPEAMENTO

Leia mais

Experimento B 4 : Pêndulo de Torção

Experimento B 4 : Pêndulo de Torção Experimento B : Pêndulo de Torção Objetivos Determinar a constante de torção de um fio. Verificar a relação entre o momento de inércia e o período de oscilação. Verificar a dependência do momento de inércia

Leia mais

3.2 Hidrostática Material Necessário Objetivo Procedimentos Primeira Procedimento. 01 Balança. 01 barbante.

3.2 Hidrostática Material Necessário Objetivo Procedimentos Primeira Procedimento. 01 Balança. 01 barbante. 3.2. HIDROSTÁTICA 63 3.2 Hidrostática 3.2.1 Material Necessário 01 Balança. 01 barbante. 01 Régua milimetrada. 01 Dinamômetro. 02 Proveta de 250 ml. 01 Densímetro. 01 Tripé. 01 Haste de sustentação. 01

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 08: Pêndulo Simples Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos (nomes completos e em ordem alfabética): 1: 2: 3: 4: 5: 1/12

Leia mais

Experiência 3 - Pêndulo

Experiência 3 - Pêndulo Roteiro de Física Experimental II 13 Experiência 3 - Pêndulo 1 - OBJEIVO O objetivo desta aula é discutir o movimento harmônico de um pêndulo físico e realizar um experimento sobre o mesmo Através de medidas

Leia mais

Soma das Corretas: Soma das Corretas:

Soma das Corretas: Soma das Corretas: 1. (UFRGS - 2012) Um determinado pêndulo oscila com pequena amplitude em um dado local da superfície terrestre, e seu período de oscilação é de 8 s. Reduzindo-se o comprimento desse pêndulo para 1/4 do

Leia mais

FORÇA ELÁSTICA. Onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m).

FORÇA ELÁSTICA. Onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m). FORÇA ELÁSTICA Imagine uma mola presa em uma das extremidades a um suporte, e em estado de repouso (sem ação de nenhuma força). Quando aplicamos uma força F na outra extremidade, a mola tende a deformar

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Interferómetro de Michelson Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Entender o funcionamento de um pêndulo, correlacioná-lo com o pêndulo simples, determinar a aceleração da gravidade e o momento de inércia do corpo.

Entender o funcionamento de um pêndulo, correlacioná-lo com o pêndulo simples, determinar a aceleração da gravidade e o momento de inércia do corpo. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de Física Fone: (016) 3.3718/3693 Fax: (016) 3 949 USP EXPERIÊNCIA PÊNDULO Objetivos Entender o funcionamento

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2015 3ª FASE 10 DE OUTUBRO DE 2015 PROVA EXPERIMENTAL NÍVEL II Ensino Médio 1ª e 2ª série. LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01 - Esta prova destina-se exclusivamente

Leia mais

1.Trabalho Prático Medidas e Erros

1.Trabalho Prático Medidas e Erros 1.Trabalho Prático Medidas e Erros 1.1 Introdução O processo científico é iniciado com observações, embora estas sejam algumas vezes acidentais, são normalmente realizadas sob condições rigorosamente controladas

Leia mais

Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II

Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Parte II Detalhes da análise dos dados e da equação de movimento Nos itens B4 e B5 do roteiro da Parte II é proposto verificar se os dados experimentais

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II 1 Objetivos Gerais: Movimento Harmônico Amortecido Determinar o período de oscilação do pêndulo T ; Determinar a constante de amortecimento. *Anote a incerteza dos instrumentos de medida utilizados: ap

Leia mais

Física 2 - EMB5039. Prof. Diego Duarte Oscilações (lista 4) 19 de abril de 2017

Física 2 - EMB5039. Prof. Diego Duarte Oscilações (lista 4) 19 de abril de 2017 Física 2 - EMB5039 Prof. Diego Duarte Oscilações (lista 4) 19 de abril de 2017 1. Mostre que a equação que descreve o sistema massa-mola vertical da figura 1 é dada por: d 2 y dt 2 + ω2 y = 0 (1) em que

Leia mais

NOTA SOBRE ANÁLISE DE DADOS EXPERIMENTAIS

NOTA SOBRE ANÁLISE DE DADOS EXPERIMENTAIS NOTA SOBRE ANÁLISE DE DADOS EXPERIMENTAIS INTRODUÇÃO A obtenção de qualquer resultado experimental pressupõe a realização de pelo menos uma medição de uma ou várias grandezas. Essas grandezas podem ser

Leia mais

Introdução às medidas físicas ( ) Aulas 6 e 7 Queda livre

Introdução às medidas físicas ( ) Aulas 6 e 7 Queda livre Introdução às medidas físicas (43005) Aulas 6 e 7 Queda livre Grupo: Nome: Nome: Nome: Introdução: Qual é o objetivo do experimento? Qual é o método que usará para atingir seu objetivo? Medidas Experimentais:

Leia mais

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Instrumentação Industrial Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Introdução a Metrologia O que significa dizer: O comprimento desta régua é 30cm. A temperatura

Leia mais

Laboratório de Física 2

Laboratório de Física 2 Prof. Dr. Sidney Alves Lourenço Curso: Engenharia de Materiais Laboratório de Física Grupo: --------------------------------------------------------------------------------------------------------- PÊNDULO

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Mogi Mirim Arthur de Azevedo EXPERIMENTO 7

Faculdade de Tecnologia de Mogi Mirim Arthur de Azevedo EXPERIMENTO 7 Faculdade de Tecnologia de Mogi Mirim Arthur de Azevedo Roteiro para prática experimental EXPERIMENTO 7 Determinação da constante elástica de uma mola utilizando o plano inclinado por fuso Disciplina:

Leia mais

Pêndulo Físico. Cientistas e Engenheiros, Vol. 2, Tradução da 8ª edição norte-americana, Cengage Learning, 2011) 1. Introdução

Pêndulo Físico. Cientistas e Engenheiros, Vol. 2, Tradução da 8ª edição norte-americana, Cengage Learning, 2011) 1. Introdução Pêndulo Físico 1. Introdução Nesta experiência estudaremos o movimento periódico executado por um corpo rígido que oscila em torno de um eixo que passa pelo corpo, o que é denominado de pêndulo físico,

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 00: Densidade de Massa Disciplina: Laboratório de Física Experimental I Professor: Turma: Data: / /20 Alunos: 1: 2: 3: 4: 5: 1/8 00 - Densidade de Massa Professor: Alunos:

Leia mais

Lista de Exercícios - OSCILAÇÕES

Lista de Exercícios - OSCILAÇÕES UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II Lista de Exercícios - OSCILAÇÕES Perguntas: 1. O gráfico da figura 1 mostra a aceleração

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula Aula 3 010 Movimento Harmônico Simples: Exemplos O protótipo físico do movimento harmônico simples (MHS) visto nas aulas passadas um corpo de massa m preso a uma mola executando vibrações de pequenas amplitudes

Leia mais

Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção.

Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. Lista 14: Oscilações NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a questão

Leia mais

Medidas Físicas e Noções de Estatística Descritiva

Medidas Físicas e Noções de Estatística Descritiva Medidas Físicas e Noções de Estatística Descritiva 1 Objetivo Familiarização com o trilho de ar e com todos os seus acessórios periféricos, utilizados no Laboratório de Física. Introdução ao estudo do

Leia mais

Lista 12: Oscilações NOME:

Lista 12: Oscilações NOME: Lista 12: Oscilações NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a questão

Leia mais