AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL NA PERSPETIVA DOS PARCEIROS SOCIAIS. 28 Setembro 2012

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1 AS RECENTES REFORMAS DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL NA PERSPETIVA DOS PARCEIROS SOCIAIS 28 Setembro 2012 Muito bom dia Agradeço ao CESE e à CCP o amável convite endereçado à Confederação Empresarial de Portugal, para convosco, ilustres membros do Comité Económico e Social Europeu, partilhar a perspetiva da CIP relativamente a algumas reformas legislativas, recentemente levadas a cabo. Estas alterações foram resultado de uma sucessão de circunstâncias intimamente ligadas ao eclodir da crise económico-financeira internacional que, ainda hoje, vivemos, e de um alargado processo negocial, desenvolvido em várias etapas e corporizado em compromissos. 1

2 Todo o processo que conduziu a estas reformas sempre foi encarado e vincado pela CIP como uma oportunidade para proceder à redução da rigidez do quadro jus-laboral, introduzindo-lhe maior flexibilidade a flexibilidade que outros países conhecem e proporcionam às suas empresas nossas concorrentes e, assim, contribuir significativamente para a remoção dos obstáculos que, neste domínio, há muito, se colocam à competitividade das empresas portuguesas. A crise internacional que emergiu no final de 2008, conjugada com as persistentes debilidades estruturais da economia portuguesa (baixa produtividade, fraca competitividade, desemprego crescente, elevado défice externo), teve como consequências mais marcantes, ao nível nacional, a contração da atividade económica, o aumento do desemprego e o agravamento das finanças públicas. 2

3 No domínio sócio laboral, o Governo português, através Iniciativa para o Investimento e Emprego e do Programa Iniciativa Emprego 2010, concebeu e implementou, em 2009 e até meados de 2010, um conjunto de medidas temporárias que, em geral, visavam apoiar o emprego. Todavia, os compromissos assumidos no âmbito do Programa de Estabilidade e Emprego (PEC) , e as medidas adicionais a este Programa que, entretanto, foram sendo aprovadas, com vista a reduzir o défice público para 7,3% do PIB em 2010 e 4,6% do PIB em 2011, levaram ao Governo a eliminar, antecipadamente, em junho de 2010, algumas dessas medidas temporárias. O esforço acrescido de consolidação orçamental, sendo necessário para garantir condições de desenvolvimento sustentável do País e de credibilidade junto dos mercados financeiros internacionais, tornou bem patente a necessidade de, simultaneamente, empreender um novo conjunto de iniciativas destinadas a promover a competitividade 3

4 e o emprego ao nível nacional, atuando em áreas diversas, por forma a assegurar um progresso sustentado do bem-estar social. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-B/2010, de 27 de dezembro, que aprovou a Iniciativa para a Competitividade e o Emprego, veio reconhecer essa necessidade, elencando um conjunto de 50 medidas destinadas a promover a competitividade e o emprego e que implicavam, nalgumas matérias, verdadeiras reformas estruturais. Tais medidas encontravam-se desenvolvidas em torno dos seguintes cinco eixos: competitividade da economia e apoio às exportações; simplificação administrativa e redução dos custos de contexto para as empresas; competitividade do mercado de trabalho; reabilitação urbana e dinamização do mercado de arrendamento; 4

5 combate à informalidade, fraude e evasão fiscal e contributiva. O Governo, as confederações patronais e as confederações sindicais iniciaram, assim, um processo negocial visando a consensualização de tais medidas, com plena consciência dos desafios que se colocavam e colocam ao País, e que impunham a assunção, em Diálogo Social, de uma atitude responsável destinada a aproveitar os recursos disponíveis, por forma a produzir mais e melhor, e a mobilizar os principais atores económicos e sociais com vista a garantir um elevado grau de efetividade das medidas e reformas previstas na citada Resolução. Neste contexto, em 22 de março de 2011, foi subscrito, pela maioria dos Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, o Acordo Tripartido para a Competitividade e Emprego, no qual se contemplou, entre outras matérias, também elas de grande relevo, uma nova intervenção legislativa sócio laboral em domínios como: 5

6 A redução das compensações em certas modalidades de cessação do contrato de trabalho; Acertos no regime da redução temporária dos períodos normais de trabalho e de suspensão dos contratos de trabalho em situação de crise empresarial (o denominado lay-off ), de molde a agilizálo; O que se designou como a descentralização organizada da contratação coletiva. Volvidos praticamente dois meses, mais concretamente em maio de 2011, o Governo português formalizou um pedido de ajuda externa, com vista ao resgate financeiro de Portugal, assumindo uma série de compromissos vertidos no Memorando de Entendimento sobre as Condicionantes de Política Económica. Em geral, no que à matéria sócio laboral diz respeito, o Memorando de Entendimento absorve boa parte dos compromissos assumidos no Acordo Tripartido de março de 2011, mormente no que se refere à 6

7 legislação protetora do emprego, ao lay off e às Políticas Ativas de Emprego. Há, no entanto, algumas matérias em que o Memorando e os passos que se lhe seguiram foram mais longe que o previsto no Acordo Tripartido. Desde logo, prevendo a necessidade de articulação entre a atualização do Salário Mínimo Nacional e os desenvolvimentos verificados na economia e no mercado de trabalho bem como a previsão de que a mesma atualização só pode ser acordada no Quadro de Revisão do Programa, expressando, ainda, que as evoluções salariais devem ser alinhadas com a produtividade. Como segundo exemplo, as compensações devidas em certas modalidades de cessação de contrato de trabalho, onde se integram, entre várias outras, o despedimento coletivo, o despedimento por extinção do posto de trabalho e o despedimento por inadaptação. 7

8 Neste domínio específico, ficaram desenhadas três etapas, abrangendo-se, na primeira, as relações contratuais laborais estabelecidas mediante contrato celebrado posteriormente a 01 de Novembro de 2011 encontrando-se o respetivo regime já em vigor. Da segunda etapa, fazia objeto o alinhamento do regime em que se subsumiam os contratos celebrados anteriormente a 01 de Novembro de 2011, com o regime dos contratos posteriores a essa data alinhamento que tem o seu momento fulcral reportado a 31 de Outubro do corrente ano. Para a terceira etapa, contempla-se o alinhamento das compensações a nível nacional com a média nesse âmbito verificável na UE alinhamento que se encontra em fase de estudo e discussão para efeitos de adoção do regime que o corporize. 8

9 O nível das compensações por cessação de contrato de trabalho há muito que revestia para a CIP relevo fulcral para os processos de reestruturação, tantas vezes necessários não só à sobrevivência das empresas como determinantes na evolução para um modelo económico em que prevalecem vetores como: tecnologia avançada, produto de qualidade, maior valor acrescentado. Um outro aspeto importante respeita aos ajustamentos verificados nos regimes relativos à extinção do posto de trabalho ou à cessação do contrato de trabalho por inadaptação. Tratando-se de figuras há muito existentes, a sua utilização encontrava-se particularmente dificultada em aspetos que importava corrigir. Sendo certo que algum esforço foi feito nessa direção, não menos seguro é que as soluções encontradas não são de molde a deixar 9

10 perspetivado o impacto positivo que, na opinião da CIP, poderiam e deveriam propiciar. E quando o regime do despedimento individual por razões disciplinares contém muitas restrições que o estrangulam, bem se impunha que não se tivesse insistido na criação de dificuldades quase inultrapassáveis, mormente no que respeita ao despedimento por inadaptação. A organização do tempo de trabalho assumiu nestas alterações relevo particular. As mutações bruscas e profundas que, com frequência, ocorrem ao nível dos mercados, com reflexos, diretos e imediatos, na atividade das próprias empresas, não se compadece com esquemas organizacionais rígidos antes exigem flexibilidade adequada a dar resposta atempada àquelas flutuações. 10

11 Tem-se presente que, antes destas alterações, o legislador, quer na reforma operada e vertida no código do trabalho de 2003, quer na revisão a que procedeu em 2009, já havia instituído alguns mecanismos visando responder àquelas preocupações. A adaptabilidade coletiva, individual ou na modalidade grupal, são disso exemplos manifestos. Como manifesto é que o quadro previsto para a instituição do banco de horas por via de Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho, que a partir de 2009 passou a integrar o naipe de soluções admissível, obedece a objetivo em tudo similar. A contratação coletiva não viria, porém, nesta reserva que lhe ficara legalmente destinada, a conhecer o desenvolvimento desejado e, assim, a dar resposta satisfatória a objetivos decisivos na competitividade. 11

12 É neste circunstancialismo que ganham particular destaque as previsões legais que as alterações e reformas ora operadas integraram, relativas quer ao banco de horas individual quer ao banco de horas grupal e mesmo à redução dos acréscimos retributivos pela prestação de trabalho suplementar e eliminação de algum descanso compensatório que essa mesma prestação tinha associado. Não queria terminar sem uma referência, também ela marcante, neste quadro. Uma referência cujo núcleo consiste em registar o diálogo social desenvolvido em torno da adoção das alterações diálogo social que deve ser mantido e aprofundado sob pena de se comprometer em boa parte o sucesso daquelas. 12

13 Para a proficuidade desse diálogo, constitui condição sine qua non que não se enfraqueçam, antes se reforcem, as estruturas que o podem e devem desenvolver. São, todos o sabemos, vários os níveis em que, para uma maior eficácia, o desenvolvimento do diálogo social pode e deve ter lugar. E em todos esses níveis a existência de estruturas fortes e representativas constitui parâmetro incontornável. Referi antes que nem sempre a contratação coletiva tem correspondido, em termos de impacto, ao que se perspetivava quando lhe ficou confiada reserva própria. Vários são os fatores que para isso contribuíram. Mas foi também com essa preocupação e ante essa constatação que no Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego se 13

14 deixou expressa a necessidade e a aposta na dinamização da negociação coletiva. Uma tal dinamização não passa, seguramente, por soluções que levem a: enfraquecimento da representatividade dos intervenientes; incentivo à informalidade; potenciar a deslealdade concorrencial deslealdade concorrencial que a própria contratação coletiva intenta minorar quando não consegue erradicar. Impõe-se, assim, uma especial preocupação no sentido de evitar soluções que contribuam para o esvaziamento dos Parceiros Sociais e, consequentemente, de reformas em que a maior parte desses mesmos Parceiros Sociais tanto se empenhou. Muito obrigado pela Vossa atenção. Porto, 28 de Setembro de

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