Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco."

Transcrição

1 DISTRIBUIÇÃO E FONTES DE MATÉRIA ORGÂNICA NA CLINOFORMA DELTAICA DO RIO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL Narayana F.C. Escobar 1 (D); José M. L. Dominguez 1 1- Laboratório de Estudos Costeiros, Instituto de Geociências/Universidade Federal da Bahia, Campus Universitário da Federação, CEP , Salvador, Bahia. nara.flora@gmail.com. Resumo: Um estudo da matéria orgânica e da razão isotópica do δ 13 C em sedimentos plataformais adjacentes a desembocadura do rio São Francisco (Brasil) foi realizado com o objetivo de caracterizar a distribuição e possíveis fontes da matéria orgânica. Os valores de δ 13 C e da razão C/N mostraram que o padrão de dispersão da pluma fluvial e da corrente costeira exercem um significativo controle na distribuição espacial da matéria orgânica na plataforma, com uma maior influência de fontes de matéria orgânica continental na clinoforma deltaica, e valores mais tipicamente marinhos na região externa à mesma. Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco. Distribution and Sources of organic matter in the deltaic clinoform of the São Francisco river, Northeast of Brazil Abstract: A study of the organic matter and the isotopic ratio of δ13c in sediments adjacent to the mouth of the São Francisco River (Brazil) was carried out with the objective of characterizing the distribution and possible sources of organic matter. The values of δ13c and C / N ratio showed that the dispersion pattern of the fluvial plume and the coastal current exerted a significant control on the spatial distribution of the organic matter in the platform, with a greater influence of continental organic matter sources in the deltaic clinoform, and typically marine values in the external region to the same. Keywords: Stable isotopes; Organic carbon; Continental Shelf; São Francisco River. Introdução A matéria orgânica (MO) nos sedimentos costeiros e marinhos pode ter uma origem tanto autóctone, derivada de fontes in situ, tais como a produção de plâncton, algas e macrófitas, como alóctone, oriunda do continente e aportada por médios e grandes rios. Por isso, as regiões costeiras e oceânicas funcionam como sumidouros e zonas de transformação da MO de origem terrestre e marinha (BAUER et al., 2013). Processos complexos controlam o destino final da MO que chega à plataforma. Sua preservação depende da eficiência de enterro, que é elevada nos depocentros deltaicos (~40%). Os organismos fotossintetizantes continentais e marinhos assimilam carbono e nitrogênio de fontes distintas, o que resulta em assinaturas isotópicas diferentes. Estas assinaturas possibilitam a identificação da origem da MO em sedimentos, e portanto inferir aspectos climáticos, além de efeitos ecológicos e antrópicos (BYRNE et al., 2001). Parâmetros como carbono orgânico total (COT), nitrogênio total (NT), razão C/N e isótopos de carbono (δ 13 C) têm sido amplamente utilizados para compreender as principais fontes da MO sedimentar (MEYERS, 1997; RAMASWANY et al., 2008). O reduzido número de trabalhos desta natureza para a plataforma continental brasileira, dificulta a avalição da sua contribuição e do comportamento da Matéria Orgânica Total (MOT) para o ciclo global do carbono. O rio São Francisco (RSF) apesar de apresentar a quarta maior bacia hidrográfica do Brasil, praticamente não dispõe de estudos que avaliem em maior detalhe o destino e

2 a origem da MO presente na região plataformal confrontante à sua desembocadura. Os estudos existentes restringem-se à sua região estuarina (SANTOS et al., 2013) e ao transporte de materiais em suspensão (MEDEIROS et al., 2007). Neste trabalho investigou-se a distribuição espacial da MO nos sedimentos superficiais da clinoforma deltaica do RSF e a contribuição relativa das fontes de origem terrestre/fluvial e da produção autóctone gerada a partir dos nutrientes aportados pelo rio. Experimental Foram coletadas 97 amostras de sedimento superficial entre os dias 16 e 21 de março de 2010 na região da plataforma continental adjacente ao RSF (Fig. 1). O sedimento superficial foi coletado em malha regular com amostras separadas em um km, com o auxílio de um amostrador de fundo do tipo Van Veen. Em laboratório, foram feitas análises granulométricas em todas as amostras coletadas, enquanto as análises de COT, NT e a razão isotópica do δ 13 C, foram feitas apenas nas amostras classificadas texturalmente como lama (silte + argila) (76 amostras). A análise granulométrica foi feita com analisador de partículas a laser (Modelo HORIBA LA950). A determinação do COT, NT e o δ 13 C foram realizadas em analisador elementar Costech acoplado a um espectrômetro de massa Thermo Finigan Delta Plus, que permite a determinação simultânea da composição elementar (% C e N) e da razão isotópica do δ 13 C. Os valores dos diferentes parâmetros foram interpolados utilizando o algoritmo IDW (Inverse Distance Weight) para a produção de mapas da distribuição espacial dos mesmos. As classes representadas nos mapas foram determinadas utilizando o método de classificação de quebras naturais (Jenks Natural Breaks) que fornece o melhor arranjo dos valores obtidos nas diferentes classes (JENKS, 1967). Figura 1: Localização das estações amostrais. Os pontos em vermelho correspondem às amostras onde foram realizadas análises isotópicas. Resultados e Discussão Os sedimentos da clinoforma deltaica são dominantemente lamosos, enquanto na região plataformal adjacente areias e cascalhos bioclásticos recobrem o fundo marinho (Fig. 2). Foi possível observar que existe uma tendência dos sedimentos serem ligeiramente mais grossos no sentido sul/sudoeste, obedecendo o mesmo padrão de dispersão da pluma fluvial em períodos de grandes cheias (Fig. 2).

3 Figura 2: Distribuição espacial dos valores do D50 no sedimento superficial de fundo na plataforma continental adjacente ao rio São Francisco. As concentrações do COT variaram entre 0,11 a 1,56 %, com valor médio de 0,81 ± 0,33% (Fig. 3a). A distribuição espacial mostra que, de modo geral, os maiores teores se concentram em uma faixa orientada norte-sul que acompanha (i) a orientação geral da pluma fluvial durante grandes cheias e (ii) a corrente costeira que se desloca predominantemente para sudoeste (Fig. 3a). A distribuição espacial dos teores de NT é similar à distribuição do COT. Os valores de NT variaram entre 0,02 até 0,20% nas amostras de sedimentos superficiais (Fig. 3b). a) b) Figura 3: a) Distribuição dos teores de Carbono Orgânico Total (COT) (%) e b) Nitrogênio Total (NT) no sedimento superficial da plataforma continental adjacente ao rio São Francisco. Os valores de δ 13 C das amostras coletadas na plataforma apresentaram uma média de -21,40 ± 0,94, variando entre -23,30 e -19,20. A distribuição espacial dos valores de δ 13 C apresentou um padrão aproximadamente radial em relação à desembocadura do RSF, com valores aumentando

4 no sentido de costa-afora. O padrão de distribuição sugere uma clara influência da pluma fluvial na distribuição da MO. Os valores mais enriquecidos em δ 13 C nos sedimentos, valores estes que se aproximam aqueles apresentados pelas plantas C3 dominantes no estuário e baixo curso do São Francisco analisadas por Santos el., 2013 (Rhizophora mangle - δ13c = -28,21 e Montricárdia linífera - δ13c = -26,93), são encontrados nas vizinhanças imediatas da desembocadura e na clinoforma deltaica, enquanto nas regiões externas à clinoforma os valores são típicos de algas marinhas - δ13c = -19 (MAYERS, 1997) (Fig. 4a). As razões C/N encontradas variaram entre 5,5 e 11,3. Os maiores valores coincidem aproximadamente com os limites da clinoforma deltaica (8,6 até 11,3), porém são também elevados na porção sudoeste da área investigada em associação com a saída de canais de maré que drenam áreas de mangue presentes na planície deltaica. Externamente à clinoforma deltaica os valores são os menores encontrados (9,0 até 5,5). Valores de C/N entre 5 e 8 indicam origem marinha da MO, acima de 15 os resultados indicam origem terrestre e valores intermediários uma provável mistura destas fontes (MEYERS, 1997). Isto sugere que a MO na área de estudo tem uma origem transicional, com mistura de fontes na clinoforma deltaica e na saída dos canais de maré na porção sudoeste da planície deltaica. Já nas regiões externas à clinoforma a fonte da MO é majoritariamente marinha, com os valores de C/N inferiores a 8 (Fig. 4b) a) b) Figura 4: a) Distribuição dos teores de δ13c ( ) e b) distribuição da razão C/N no sedimento superficial de fundo da plataforma continental adjacente ao rio São Francisco. Conclusões O estudo da MO nos sedimentos superficiais da plataforma continental adjacente ao rio São Francisco mostra que há uma significativa influência da pluma do rio e da corrente costeira na sua distribuição espacial. Isto é principalmente ilustrado pelos valores de δ 13 C. A razão C/N indica uma mistura de fontes terrígenas e continental nas áreas sob influência da pluma fluvial, enquanto a MO de origem marinha predomina na região externa à clinoforma deltaica. Agradecimentos Este trabalho foi realizado no âmbito do projeto PNPD (n. 2983/2010 Sedimentação Holocênica na Região do Delta do rio São Francisco e Plataforma Continental Adjacente) e do inctambtropic Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Ambientes Marinhos Tropicais, CNPq/FAPESB Processos: / e 8936/2011.

5 Referências Bibliográficas Bauer, James E, Wei-Jun Cai, Peter a Raymond, Thomas S Bianchi, Charles S Hopkinson, and Pierre a G Regnier The Changing Carbon Cycle of the Coastal Ocean. Nature 504 (7478): Bianchi, T. S The Role of Terrestrially Derived Organic Carbon in the Coastal Ocean: A Changing Paradigm and the Priming Effect. Proceedings of the National Academy of Sciences 108 (49): Burdige, David J Preservation of Organic Matter in Marine Sediments: Controls, Mechanisms, and an Imbalance in Sediment Organic Carbon Budgets? Preservation of Organic Matter in Marine Sediments: Controls, Mechanisms, and an Imbalance in Sediment Organic Carbon Bud. Chemical Reviews 107 (January): Meyers, Philip A., and Ryoshi Ishiwatari Lacustrine Organic Geochemistry an Overview of Indicators of Organic Matter Sources and Diagenesis in Lake Sediments. Organic Geochemistry. Oliveira, Eduardo Negri de, Bastiaan Adriaan Knoppers, João Antônio Lorenzzetti, Paulo Ricardo Petter Medeiros, Maria Eulalia Carneiro, and Weber Friederichs Landim de Souza A Satellite View of Riverine Turbidity Plumes on the NE-E Brazilian Coastal Zone. Brazilian Journal of Oceanography 60 (3): Ramaswamy, V., Birgit Gaye, P. V. Shirodkar, P. S. Rao, Allan R. Chivas, David Wheeler, and Swe Thwin Distribution and Sources of Organic Carbon, Nitrogen and Their Isotopic Signatures in Sediments from the Ayeyarwady (Irrawaddy) Continental Shelf, Northern Andaman Sea. Marine Chemistry 111 (3 4): Santos, Elisamara S.; Jennerjahn, Tim, and Bastiaan a. Medeiros, Paulo R.P.; de Souza, Weber F.L.; Knoppers Origem Da Matéria Orgânica Sedimentar No Delta-Estuarino Do Rio São Francisco, AL/SE - Brasil. Geochimica Brasiliensis 27 (1): Jenks, George F "The Data Model Concept in Statistical Mapping", International Yearbook of Cartography 7: Byrne, R.; Ingram, B. L.; Starratt, S.; Malamud-Roam, F.; Collins, J.N.; Conrad, M. E Carbon-Isotope, Diatom, and Pollen Evidence for Late Holocene Salinity Change in a Brackish Marsh in the San Francisco Estuary. Quaternary Research, 55,

DISTRIBUIÇÃO E ORIGEM DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTO SUPERFICIAL DO ESTUÁRIO DO RIO SÃO PAULO, BAIA DE TODOS OS SANTOS, BRASIL

DISTRIBUIÇÃO E ORIGEM DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTO SUPERFICIAL DO ESTUÁRIO DO RIO SÃO PAULO, BAIA DE TODOS OS SANTOS, BRASIL DISTRIBUIÇÃO E ORIGEM DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTO SUPERFICIAL DO ESTUÁRIO DO RIO SÃO PAULO, BAIA DE TODOS OS SANTOS, BRASIL Rodrigo A. Nascimento 1 (M), Narayana C. F. Escobar 1 (D), Sergio L. C.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE

INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE José do Patrocinio Hora Alves Laboratório de Química Analítica Ambiental Universidade Federal de Sergipe Esse trabalho é parte do Projeto

Leia mais

1º. ProjESimpósio de setembro 2013 RNV Linhares, ES

1º. ProjESimpósio de setembro 2013 RNV Linhares, ES 1º. ProjESimpósio 21 22 de setembro 2013 RNV Linhares, ES Boas vindas! Objetivos Expansão do ProjES Baú do ProjES Publicações atuais... Livro ProjES (help!) Atlas digital para pólen! Publicação revista

Leia mais

A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA (COSTA DO CACAU)

A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DO ESTADO DA BAHIA (COSTA DO CACAU) Universidade Federal da Bahia Instituto de Geociências Curso de Pós-Graduação em Geologia Área de Concentração em Geologia Marinha, Costeira e Sedimentar. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: A SEQÜÊNCIA HOLOCÊNICA

Leia mais

Uso de Imagens Landsat como subsídioaoestudodadispersãode sedimentos na região da foz do rio São Francisco

Uso de Imagens Landsat como subsídioaoestudodadispersãode sedimentos na região da foz do rio São Francisco Uso de Imagens Landsat como subsídioaoestudodadispersãode sedimentos na região da foz do rio São Francisco João A. Lorenzzetti, INPE Eduardo Negri, UFF Bastiaan Knopers, UFF Paulo R. P. Medeiros, UFAL

Leia mais

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS Fontes. L.C.S 1 ; Suffredini, M. 1 ; Mendonça,J.B 1 ; Queiroz, E.V; Silva, D.S 1 ; Santos,J.R. 1 luizfontes@gmail.com 1 - Laboratório Georioemar

Leia mais

Geologia para Ciências Biológicas

Geologia para Ciências Biológicas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Biológicas DCBio Geologia para Ciências Biológicas

Leia mais

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS O RELEVO DOS OCEANOS # Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos represente cerca de 70% da superfície total. 1. Oceano pacífico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS NA VEGETAÇÃO DO LITORAL LESTE DA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504 DETECÇÃO DE MUDANÇAS PALEOAMBIENTAIS NO LITORAL DO RIO GRANDE DO

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ

DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ Pâmela Emanuelly Cattani¹; Marcelo Renato Lamour¹ pamelacattani@ufpr.br ¹- Laboratório de Oceanografia Geológica, Centro de Estudos

Leia mais

TRAÇADORES ISOTÓPICOS DE CARBONO E NITROGÊNIO EM BACIAS FLUVIAIS: CASOS DOS RIOS TIETÊ E PIRACICABA

TRAÇADORES ISOTÓPICOS DE CARBONO E NITROGÊNIO EM BACIAS FLUVIAIS: CASOS DOS RIOS TIETÊ E PIRACICABA 5 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 5 Santos, SP, Brazil, August 8 to September, 5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99--5 TRAÇADORES ISOTÓPICOS DE CARBONO E NITROGÊNIO

Leia mais

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Há vários tipos de Leques deltaicos, continentais e marinhos. Vamos tratar apenas dos Deltas s s., fluviais, costeiros. Os Deltas costeiros traduzem

Leia mais

SEDIMENTOS MARINHOS TERRÍGENOS BIOGÊNICOS AUTIGÊNICOS COSMOGÊNICOS VULCANOGÊNICOS

SEDIMENTOS MARINHOS TERRÍGENOS BIOGÊNICOS AUTIGÊNICOS COSMOGÊNICOS VULCANOGÊNICOS SEDIMENTOS MARINHOS SEDIMENTOS MARINHOS TERRÍGENOS BIOGÊNICOS AUTIGÊNICOS COSMOGÊNICOS VULCANOGÊNICOS PELÁGICOS MAR ABERTO, ÁGUAS PROFUNDAS HEMIPELÁGICOS - TRANSICIONAIS NERÍTICOS - COSTEIROS FONTES E

Leia mais

Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS

Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS ISSN 1678-5975 Dezembro - 2006 Nº 4 133-139 Porto Alegre Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS Dorneles L.O. 1 ; Becker

Leia mais

Pb isotopes in sediments from a non-polluted bay: Ribeira Bay, Angra dos Reis (RJ)

Pb isotopes in sediments from a non-polluted bay: Ribeira Bay, Angra dos Reis (RJ) ISÓTOPOS DE CHUMBO EM SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DE UMA BAÍA CONSIDERADA NÃO POLUÍDA: BAÍA DA RIBEIRA, ANGRA DOS REIS (RJ) Bruno Cunha 1 (M), Wilson Machado 1, Daniel Araújo 3, Mauro Geraldes 2 1 Programa

Leia mais

Projeto AMANDES : Existe possibilidade de rastrear a influência das águas do Rio Amazonas sobre a química das do Atlântico?

Projeto AMANDES : Existe possibilidade de rastrear a influência das águas do Rio Amazonas sobre a química das do Atlântico? Projeto AMANDES : Existe possibilidade de rastrear a influência das águas do Rio Amazonas sobre a química das do Atlântico? Subtítulo Porque os oceanologos estão interessados pelos dados do HyBAM OMP (LMTG,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO GRADIENTE ESTUARINO BAÍA DE GUANABARA-OCEANO COSTEIRO USANDO ISÓTOPOS COMO INDICADORES

CARACTERIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO GRADIENTE ESTUARINO BAÍA DE GUANABARA-OCEANO COSTEIRO USANDO ISÓTOPOS COMO INDICADORES CARACTERIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO GRADIENTE ESTUARINO BAÍA DE GUANABARA-OCEANO COSTEIRO USANDO ISÓTOPOS COMO INDICADORES Aluna: Taíssa de Souza M. da Silva Orientador: Renato da Silva Carreira 1. Introdução

Leia mais

LAMA DE PRAIA CASSINO

LAMA DE PRAIA CASSINO LAMA DE PRAIA CASSINO Publicado no site em 18/09/2014 Euripedes Falcão Vieira* Os estuários são áreas de intensa movimentação de sedimentos produzidas pelas correntes que nelas atuam. A natureza dos sedimentos,

Leia mais

MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO. Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr.

MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO. Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. Marcos Bernardes Ilha Bela (SP) 2014 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS

Leia mais

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ Mauro B. de Toledo; Lais C. Lago; Alex S. Freitas; Cintia F. Barreto; Oliver P. R. Bazely mtoledo@paetro.org - mtoledo@igeo.uff.br Grupo de Paleoecologia

Leia mais

TAXAS DE ACUMULAÇÃO DE SEDIMENTOS NA ZONA COSTEIRA DE CARAVELAS, BAHIA, NOS ÚLTIMOS 150 ANOS, UTILIZANDO RADIOISÓTOPOS COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS.

TAXAS DE ACUMULAÇÃO DE SEDIMENTOS NA ZONA COSTEIRA DE CARAVELAS, BAHIA, NOS ÚLTIMOS 150 ANOS, UTILIZANDO RADIOISÓTOPOS COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS. TAXAS DE ACUMULAÇÃO DE SEDIMENTOS NA ZONA COSTEIRA DE CARAVELAS, BAHIA, NOS ÚLTIMOS 150 ANOS, UTILIZANDO RADIOISÓTOPOS COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS. Augusto Minervino Netto 1 ; Ruy Kenji Papa de Kikuchi

Leia mais

A SEDIMENTAÇÃO NO CANAL DO PARAGUAÇU

A SEDIMENTAÇÃO NO CANAL DO PARAGUAÇU UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA RAFAEL PINCHEMEL SALLES A SEDIMENTAÇÃO NO CANAL DO PARAGUAÇU Salvador 2010 RAFAEL PINCHEMEL SALLES A SEDIMENTAÇÃO

Leia mais

Ambientes tectônicos e sedimentação

Ambientes tectônicos e sedimentação Rochas Sedimentares Ambientes tectônicos e sedimentação Intemperismo físico e químico de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas Erosão Transporte Deposição Diagênese e litificação (compactação ) =

Leia mais

PEA Projeto em Engenharia Ambiental

PEA Projeto em Engenharia Ambiental PEA Projeto em Engenharia Ambiental Prof. Antonio Germano Martins Engenharia Ambiental UNESP Sorocaba Grupo do Rafa Ana Lúcia Fermino Oliveira Mirella Yonezawa Paulo Roberto Takahama Rafael Takayama Garrafoli

Leia mais

Importância dos oceanos

Importância dos oceanos AMBIENTE MARINHO Importância dos oceanos Os oceanos cobrem 70% da superfície da Terra. Figuram entre os maiores transpor-tadores tadores de calor do planeta, controlando o clima e seus efeitos. Constituem

Leia mais

Análise de agrupamento dos dados sedimentológicos da plataforma e talude continentais da Bahia

Análise de agrupamento dos dados sedimentológicos da plataforma e talude continentais da Bahia Análise de agrupamento dos dados sedimentológicos da plataforma e talude continentais da Bahia ÂNGELA CRISTINA DA FONSECA MIRANTE 1 2 4 JOÃO DOMINGOS SCALON 2 4 TÂNIA MARIA FONSECA ARAÚJO 3 TÂNIA JUSSARA

Leia mais

Palavras-chave: Isótopos de Pb, Baía de Guanabara, Poluição, Sedimento.

Palavras-chave: Isótopos de Pb, Baía de Guanabara, Poluição, Sedimento. O IMPACTO AMBIENTAL DA CONTAMINAÇÃO DE METAIS PESADOS NA BAÍA DE GUANABARA: APLICAÇÃO DE ISÓTOPOS DE Pb EM SEDIMENTOS QUATERNÁRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE FONTES ANTROPOGÊNICAS E NATURAIS. Bruno SALIBA²

Leia mais

MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR

MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR Dissertação

Leia mais

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar...

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar... ESTUÁRIOS - quando os rios encontram o mar... I. INTRODUÇÃO - DAS MONTANHAS ATÉ AO LITORAL 1. A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS 2. O TRANSPORTE E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS 3. A ÁGUA E OS SEDIMENTOS QUE OS RIOS LANÇAM

Leia mais

DELTAS. Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa.

DELTAS. Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa. DELTAS Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa. A acumulação sedimentar ocorre tanto acima como abaixo

Leia mais

ISÓTOPO ESTÁVEL DO CARBONO EM COMPARTIMENTOS ABIÓTICOS NA BACIA DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO

ISÓTOPO ESTÁVEL DO CARBONO EM COMPARTIMENTOS ABIÓTICOS NA BACIA DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO ISÓTOPO ESTÁVEL DO CARBONO EM COMPARTIMENTOS ABIÓTICOS NA BACIA DO RIO DOCE, ESPÍRITO SANTO Carlos E. De Rezende 1,*, Marcelo G. Almeida 1, Thiago P. Rangel 1, Braulio C. V. Oliveira 1, Diogo Quitete 1,

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

Palavras-chave: Fósforo orgânico, fósforo inorgânico, matéria orgânica, Marambaia, granulometria.

Palavras-chave: Fósforo orgânico, fósforo inorgânico, matéria orgânica, Marambaia, granulometria. OBSERVAÇÕES PRELIMINARES SOBRE A BIOGEOQUÍMICA DO FÓSFORO PERFIS SEDIMENTARES DA BAÍA DE SEPETIBA-RJ Andressa R. de S. Firmino¹ (IC), Sarah K. Rodrigues 2 (D), Luana J. S. Ferreira¹ (IC), Susana Beatriz

Leia mais

Revista de Geografia (Recife) V. 35, No. 4 (especial XII SINAGEO), REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE)

Revista de Geografia (Recife) V. 35, No. 4 (especial XII SINAGEO), REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE) PKS PUBLIC KNOWLEDGE PROJECT REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE) http://www.revista.ufpe.br/revistageografia OJS OPEN JOURNAL SYSTEMS PARÂMETROS ESTATÍSTICOS NOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO COMPLEXO ESTUARINO DE

Leia mais

Para entender a Terra

Para entender a Terra Frank Press Raymond Siever John Grotzinger Thomas H. Jordan Para entender a Terra Terra sob os oceanos Oceano é uma palavra usada para designar um corpo único de água conectada. O oceano pode ser dividido

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ Silva, F.T. 1, Santos Filho, J.R. 1, Macedo 2 C.L.S.; Figueiredo Jr. 1, A.G. 1 - Universidade Federal Fluminense - UFF, Instituto de Geociências,

Leia mais

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO DOS ESTUÁRIOS DOS RIOS ITAPOCU, TIJUCAS E CAMBORIÚ. [RELATÓRIO]*

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO DOS ESTUÁRIOS DOS RIOS ITAPOCU, TIJUCAS E CAMBORIÚ. [RELATÓRIO]* HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO DOS ESTUÁRIOS DOS RIOS ITAPOCU, TIJUCAS E CAMBORIÚ. [RELATÓRIO]* SCHETTINI, C.A.F & J.L.B. CARVALHO CTTMar/UNIVALI RESUMO Este relatório apresenta

Leia mais

Maria Fernanda Coló Giannini Carlos Alberto Eiras Garcia

Maria Fernanda Coló Giannini Carlos Alberto Eiras Garcia Variabilidade sazonal e ciclos da temperatura e clorofila-a superficiais na costa sudoeste do Oceano Atlântico Sul, através de imagens do sensor MODIS-Aqua Maria Fernanda Coló Giannini Carlos Alberto Eiras

Leia mais

Guilherme N. Santos 1, Roberto E. Kirchheim 1, Eduardo M. Lazzarotto 1, Andrea S. Franzini 1, Maria Antonieta A. Mourão 1

Guilherme N. Santos 1, Roberto E. Kirchheim 1, Eduardo M. Lazzarotto 1, Andrea S. Franzini 1, Maria Antonieta A. Mourão 1 Possíveis influências da Zona de Convergência do Atlântico Sul no comportamento freático e isotópico das águas subterrâneas do SAB e SAG (RIMAS) na região Sudeste do Brasil Guilherme N. Santos 1, Roberto

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

CARTAS SEDIMENTOLÓGICAS DA BAÍA DA ILHA GRANDE. LAGEMAR, UFF

CARTAS SEDIMENTOLÓGICAS DA BAÍA DA ILHA GRANDE. LAGEMAR, UFF CARTAS SEDIMENTOLÓGICAS DA BAÍA DA ILHA GRANDE Maitê Freire de Medeiros 1 ; Gilberto Tavares de Macedo Dias 1 1 LAGEMAR, UFF (maite@igeo.uff.br) Abstract. A rocky coast with numerous islands, being Ilha

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PROXIES GEOQUÍMICOS PARA ANÁLISE DOS PADRÕES DE SEDIMENTAÇÃO NA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA ADJACENTE A FOZ DO RIO DOCE (ES)

UTILIZAÇÃO DE PROXIES GEOQUÍMICOS PARA ANÁLISE DOS PADRÕES DE SEDIMENTAÇÃO NA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA ADJACENTE A FOZ DO RIO DOCE (ES) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA AMBIENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA

Leia mais

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS:

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS: OBJETIVO: O Programa de Monitoramento dos Macroinvertebrados Bentônicos realizado no âmbito do contrato de prestação de serviço nº 652/2014 no canal de acesso ao Porto do Rio Grande, bacia de evolução

Leia mais

DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL Carolina da Silva Ribeiro 1 & Claudio Limeira Mello 2 carolina_geol@yahoo.com.br

Leia mais

Caracterização da dinâmica da pluma do rio

Caracterização da dinâmica da pluma do rio SER 300 - Introdução ao Geoprocessamento Caracterização da dinâmica da pluma do rio Amazonas com base na salinidade sintética por satélite ANDRÉA DE LIMA OLIVEIRA 10/06/2018 Introdução A pluma do Amazonas

Leia mais

Hidrologia da plataforma e vertente continental NW Portuguesa

Hidrologia da plataforma e vertente continental NW Portuguesa 1.5. Campanha PLAMIBEL II (Fim do Inverno de 1991) Devido ao mau tempo prevalecente durante o decorrer do cruzeiro (11 a 20 de Março de 1991), foram apenas ocupadas 23 estações das 49 programadas (fig.

Leia mais

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água O caso do Rio São Francisco. Como a degradação ambiental afeta a quantidade e a qualidade da água na bacia. Como os problemas ambientais

Leia mais

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU. [RELATÓRIO]*

HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU. [RELATÓRIO]* NOTAS TEC. FACIMAR, 2:131-140, 1998 HIDRODINÂMICA E DISTRIBUIÇÃO DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NO ESTUÁRIO DO RIO ITAJAÍ-AÇU. [RELATÓRIO]* SCHETTINI, C.A.F. & J.L.B. CARVALHO CTTMar/UNIVALI RESUMO Este relatório

Leia mais

SERGIPE. Abílio Carlos da Silva P. Bittencourt CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

SERGIPE. Abílio Carlos da Silva P. Bittencourt CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Abílio Carlos da Silva P. Bittencourt CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Marta Becker de Oliveira CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA José Maria Landim

Leia mais

Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro Contrato n

Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro Contrato n Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro 2011. Contrato n 6000.00419115.08.2 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 OBJETIVO... 3 METODOLOGIA... 3 RESULTADOS... 4

Leia mais

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO José Geraldo de Melo 1, Marcelo Augusto Queiroz 2 e Johannes Hunziker 3 Resumo Este artigo foi escrito com base nos estudos

Leia mais

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de Resumo O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de macroinvertebrados na zona subtidal do sapal do estuário do rio Minho em relação à sua distribuição espaço-temporal e sua relação

Leia mais

Análise estatística de dados isotópicos de carbono-13 e nitrogênio-15 para a rastreabilidade em camarões.

Análise estatística de dados isotópicos de carbono-13 e nitrogênio-15 para a rastreabilidade em camarões. Análise estatística de dados isotópicos de carbono-13 e nitrogênio-15 para a rastreabilidade em camarões. Maria Márcia Pereira S 1 artori 1 Cibele Regina de Souza-Kruliski 2 Juliana Célia Denadai 1 Evandro

Leia mais

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR.

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. Rafael de Souza Stevaux 1 ; Sérgio Relbello Dillenburg 2 rafael_stevaux@hotmail.com 1

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Mas primeiro alguns conceitos!! Rio

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS E PREENCHIMENTO SEDIMENTAR DE SEIS GRANDES ESTUÁRIOS BRASILEIROS

ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS E PREENCHIMENTO SEDIMENTAR DE SEIS GRANDES ESTUÁRIOS BRASILEIROS ESTUDO COMPARATIVO DAS CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS E PREENCHIMENTO SEDIMENTAR DE SEIS GRANDES ESTUÁRIOS BRASILEIROS Santos, F.M 1 ; Lessa, G.C 1 ; Lentini, C.A.D 2 ; Genz, F 3. felipe_oceano@yahoo.com.br;

Leia mais

Processos químicos em ambientes estuarinos, costeiros e oceânicos

Processos químicos em ambientes estuarinos, costeiros e oceânicos Disciplina: Dinâmica de Ecossistemas Marinhos Processos químicos em ambientes estuarinos, costeiros e oceânicos Profa. Mônica Wallner-Kersanach Prof. Carlos Francisco de Andrade Julho 2014 Disciplina:

Leia mais

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE REFLECTÂNCIA DAS IMAGENS MODIS NO ESTUÁRIO DO RIO SAO FRANCISCO, AL/SE, NORDESTE DO BRASIL.

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE REFLECTÂNCIA DAS IMAGENS MODIS NO ESTUÁRIO DO RIO SAO FRANCISCO, AL/SE, NORDESTE DO BRASIL. ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE REFLECTÂNCIA DAS IMAGENS MODIS NO ESTUÁRIO DO RIO SAO FRANCISCO, AL/SE, NORDESTE DO BRASIL. Ilanna de Souza Rêgo 1 ; Rita de Cássia Cerqueira Condé de Piscoya 2 ; Henrique Llacer

Leia mais

As rochas sedimentares

As rochas sedimentares Rocha sedimentar é um tipo de rocha constituída de sedimentos, que são as inúmeras partículas de rocha, lama, matéria orgânica, podendo até mesmo possuir em sua composição restos corpóreos de vegetais

Leia mais

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária Ervas marinhas: Ecologia e produção primária João Silva Centro de Ciências do Mar do Algarve ERVAS MARINHAS SEAGRASSES O que são ervas marinhas? As ervas marinhas são angiospérmicas (plantas com flor),

Leia mais

Causas Naturais da Erosão Costeira

Causas Naturais da Erosão Costeira Causas Naturais da Erosão Costeira Fonte: Souza et al. (2005) CAUSAS NATURAIS DA EROSÃO COSTEIRA 1 2 3 4 5 6 Dinâmica de circulação costeira (centros de divergência de células de deriva litorânea - efeito

Leia mais

COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE DISPERSÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS TURFOSOS PARA ANÁLISES GRANULOMÉTRICAS.

COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE DISPERSÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS TURFOSOS PARA ANÁLISES GRANULOMÉTRICAS. COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE DISPERSÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM Turollo, D. 1 ; Oliveira, M. 2 ; Lima, G. 3 ; 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Email:dsturollo@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE

Leia mais

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO PORTO DE SINES Este estudo insere-se no projeto Caracterização ambiental da área de expansão marítima do porto de Sines e região envolvente,

Leia mais

Observation of the Douro Estuary Turbid Plume Using High-Resolution MODIS Ocean Color Images. 12 Junho de

Observation of the Douro Estuary Turbid Plume Using High-Resolution MODIS Ocean Color Images. 12 Junho de Observation of the Douro Estuary Turbid Plume Using High-Resolution MODIS Ocean Color Images 12 Junho de Universidade de Aveiro Russian State Hidrometeorological University RSHU Universidade do Vale do

Leia mais

ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DA BAÍA DE SEPETIBA POR MERCÚRIO

ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DA BAÍA DE SEPETIBA POR MERCÚRIO ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DA BAÍA DE SEPETIBA POR MERCÚRIO Aluno: Pedro H. G. Ferreira Orientador: José M. Godoy Introdução Há décadas, a Baía de Sepetiba vem sendo alvo de mudanças

Leia mais

Origem e dinâmica da deposição dos sedimentos superficiais na Várzea do Lago Grande de Curuai, Pará, Brasil

Origem e dinâmica da deposição dos sedimentos superficiais na Várzea do Lago Grande de Curuai, Pará, Brasil Origem e dinâmica da deposição dos sedimentos superficiais na Várzea do Lago Grande de Curuai, Pará, Brasil Marcelo Andrade AMORIM 1, Patrícia Florio MOREIRA-TURCQ 2, Bruno Jean TURCQ 3, Renato Campello

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 6 Rochas Sedimentares Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Ciclo das Rochas Rochas Sedimentares Rochas

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO INVESTIGAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Carine Malagolini Gama 1,3, Amauri Pereira de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 carine_gama@hotmail.com RESUMO: Estudos observacionais

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 13 Variação do nível do mar Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Variação do nível do mar Porque o nível do

Leia mais

PALEOAMBIENTE NA REGIÃO DE ACARABIXI, MÉDIO RIO NEGRO, AMAZONAS

PALEOAMBIENTE NA REGIÃO DE ACARABIXI, MÉDIO RIO NEGRO, AMAZONAS PALEOAMBIENTE NA REGIÃO DE ACARABIXI, MÉDIO RIO NEGRO, AMAZONAS Renata Lima da Costa 1 ; Bruno Jean Turcq 2,3 ; Renato Campello Cordeiro 2 ; Arnaldo Carneiro Filho 4 ; Marcelo Bernardes 2 1 Mestranda em

Leia mais

Ilhas de Cabo Verde Islands

Ilhas de Cabo Verde Islands Ilhas de Cabo Verde Islands Desafios duma Oceanografia Costeira em Cabo Verde Challenges of Coastal Oceanography in Cabo Verde Rui Freitas (FECM/Uni-CV) Faculdade de Engenharia e Ciências do Mar Universidade

Leia mais

Marcus Vinicius Peralva Santos Altair de Jesus Machado Simone Souza de Moraes Maili Correia Campos

Marcus Vinicius Peralva Santos Altair de Jesus Machado Simone Souza de Moraes Maili Correia Campos INTERPRETAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEDIMENTAÇÃO NO ESTUÁRIO DO RIO JACUÍPE, LITORAL NORTE DA BAHIA, COM BASE NA DISTRIBUIÇÃO E TAFONOMIA DE BIOCLASTOS RECENTES Marcus Vinicius Peralva Santos Altair de Jesus

Leia mais

Hidrografia. É uma parte da geografia física que classifica e. Seu estudo abrange portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da

Hidrografia. É uma parte da geografia física que classifica e. Seu estudo abrange portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da Hidrografia É uma parte da geografia física que classifica e estuda as. Seu estudo abrange portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios. As águas podem ser divididas

Leia mais

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS

NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS NATUREZA E EVOLUÇÃO DE SISTEMAS DE CANAIS SUBMARINOS DEFINIÇÃO: Canyons são vales erosivos que formam parte do sistema de transporte sedimentar do continente para o oceano, podendo atingir uma extensão

Leia mais

Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ;

Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ; ALTERAÇÕES GEOMORFOLÓGICAS NO PONTAL DA TRINCHEIRA, Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ; 1 UNICAMP Email:tissisouza@yahoo.com.br; 2 UNICAMP Email:reginacoliveira@ige.unicamp.br; RESUMO: O Pontal da Trincheira,

Leia mais

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE BOSQUES DE MANGUE CUNHA-LIGNON, M. 1 INTRODUÇÃO: Os manguezais são ecossistemas característicos das zonas estuarinas tropicais e subtropicais. Por muitos anos, os manguezais

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo

Leia mais

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós - Graduação em Ciência do solo Disciplina: Seminário II Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe Discente do mestrado: Wagner

Leia mais

Palavras-chave: Carbono Orgânico; Razão C/N; Testemunho sedimentar; marcador molecular.

Palavras-chave: Carbono Orgânico; Razão C/N; Testemunho sedimentar; marcador molecular. IDENTIFICAÇÃO DE FONTE DE MATÉRIA ORGÂNICA EM DOIS MANGUEZAIS FLUMINENSES ATRAVÉS DA DISTRIBUIÇÃO DE HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS Raquel V. dos S. Leopoldo 1 (M), Cássia O. Farias 1, Michelle P. de Araújo

Leia mais

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4 Capítulo 4 4.1 Aspectos gerais Visto que nossa pesquisa visava ao mapeamento do N.A. e à obtenção do teor de umidade do solo através do emprego integrado dos métodos geofísicos GPR e de sísmica de refração

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS DE FUNDO DOS ESTUÁRIOS DE SANTOS/SÃO VICENTE E BAÍA DE SANTOS - SP/BRASIL

DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS DE FUNDO DOS ESTUÁRIOS DE SANTOS/SÃO VICENTE E BAÍA DE SANTOS - SP/BRASIL DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS DE FUNDO DOS ESTUÁRIOS DE SANTOS/SÃO VICENTE E BAÍA DE SANTOS - SP/BRASIL Gilmar W. Siqueira 1,2.; Fábio M. Aprile 3.; Michel M. de Mahiques 1 & Elisabete

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503 DINÂMICA DOS MANGUEZAIS DO LITORAL DE NATAL-RN DE ACORDO COM AS MUDANÇAS

Leia mais

Hydraulic Performance Analysis of a Hydrokinetic Power Turbine in Marine Environments with High Sediment Content

Hydraulic Performance Analysis of a Hydrokinetic Power Turbine in Marine Environments with High Sediment Content Hydraulic Performance Analysis of a Hydrokinetic Power Turbine in Marine Environments with High Sediment Content Code: 07.003 E. C. Machado, O. R. Saavedra and V. L. Paucar IEE - UFMA (BRAZIL) 13/11/2017

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 Murilo de C Vicente 1 (M), Julio C Wasserman 2 1 - Universidade Federal Fluminense UFF, Niterói RJ, murilovicente@hotmail.com

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO Terça 14 às 18h IC3 sala 16 Variação do nível do mar e suas evidências Turma: 2015/2 Prof as. Jacqueline Albino e Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com GLACIAÇÕES QUATERNÁRIAS

Leia mais

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18 Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18 Tema: Soluções inovadoras de transposição sedimentar em embocaduras

Leia mais

Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente

Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia

Leia mais

Avaliação do lançamento de esgoto tratado e in natura do estuário do rio Sergipe.

Avaliação do lançamento de esgoto tratado e in natura do estuário do rio Sergipe. 1 Avaliação do lançamento de esgoto tratado e in natura do estuário do rio Sergipe. Rômulo André Santos Silva (PROBIC/Unit), e-mail: romuloandre_555@hotmail.com; Igor Luiz de Souza Aragão, e-mail: i.aragao@campus.fct.unl.pt;

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Estuários e Deltas Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Estuário Diversas definições

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP Rodrigo Custódio Urban 1 ; Alexandre Marco da Silva 1 ; Luiz Augusto Manfré 1 1 UNESP Campus Sorocaba. Av. Três de

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR Sedimento do Esteiro dos Frades, Ria de Aveiro Projeto de Investigação Programada Dinâmica Sedimentar e Gestão Ambiental de Estuários

Leia mais

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE TENDÊNCIA COM DADOS SRTM: ESTUDO DE CASO - DELTA DO RIO DOCE (ES)

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE TENDÊNCIA COM DADOS SRTM: ESTUDO DE CASO - DELTA DO RIO DOCE (ES) ANÁLISE DE SUPERFÍCIES DE TENDÊNCIA COM DADOS SRTM: ESTUDO DE CASO - DELTA DO RIO DOCE (ES) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Pós-graduação em Sensoriamento Remoto Disciplina: SER-300 Introdução

Leia mais

Universidade Guarulhos- Laboratório de Palinologia e Paleobotânica. Mestrado em Análise Geoambiental. Guarulhos, SP, Brasil.

Universidade Guarulhos- Laboratório de Palinologia e Paleobotânica. Mestrado em Análise Geoambiental. Guarulhos, SP, Brasil. EMPREGO DE RESTOS SILICOSOS DE MICRORGANISMOS PRESERVADOS EM SEDIMENTOS DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA JUREIA- ITATINS (EEJI), SÃO PAULO, NA INTERPRETAÇÃO DO NÍVEL RELATIVO DO MAR (NRM) DURANTE O HOLOCENO Camilla

Leia mais

A SEDIMENTAÇÃO ARENO-LAMOSA DO BAIXO DA BOCA DO RIO, SALVADOR, BAHIA

A SEDIMENTAÇÃO ARENO-LAMOSA DO BAIXO DA BOCA DO RIO, SALVADOR, BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA A SEDIMENTAÇÃO ARENO-LAMOSA DO BAIXO DA BOCA DO RIO, SALVADOR, BAHIA Autor: Pedro Moreira Santos Pereira Orientador: José

Leia mais

MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO

MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro Cartografia/Geodésia/Geografia/Geologia do Quaternário gilberto.pessanha@gmail.com Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP Instituto do

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481 PROCESSOS AUTOCÍCLICOS E ALOCÍCLICOS AFETANDO OS REGISTROS DA PALEOFLORA

Leia mais