SERGIPE. Abílio Carlos da Silva P. Bittencourt CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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1 Abílio Carlos da Silva P. Bittencourt CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Marta Becker de Oliveira CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA José Maria Landim Dominguez CPGG - INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA SERGIPE 213

2 ABÍLIO BITTENCOURT MARTA BECKER DE OLIVEIRA JOSÉ MARIA LANDIM DOMINGUEZ Resumo Este trabalho apresenta um diagnóstico da Erosão Costeira no Estado de Sergipe, totalizando cerca de 150 km de extensão. Este diagnóstico mostrou que cerca de 57% da linha de costa do Estado encontra-se em equilíbrio. O trecho sob erosão mais severa ocorre na porção sul da foz do rio São Francisco e está provavelmente relacionado à retenção de sedimentos fluviais nos grandes barramentos construídos neste rio. Especial atenção deve ser dada pelos planejadores aos trechos classificados como de elevada variabilidade, tendo em vista que os mesmos incluem segmentos de linha de costa experimentando no momento erosão severa. Abstract This paper presents an evaluation of coastal erosion for the Sergipe State, totaling about 150 km of shoreline. This evaluation has shown that about 57% of the shoreline is in equilibrium. The worst case of severe erosion is reported for the sector immediately south of the São Francisco river delta. This erosion is probably related to sediment retention in large dams built along that river. Special attention should be given by planners to those sectors of the shoreline characterized by high variability, since they include shoreline segments presently experiencing severe erosion. 214 Agradecimentos Este trabalho não teria sido possível sem o apoio das agências nacionais de fomento à pesquisa e ensino (CNPq, CAPES), assim como à UFBA e MMA-PGGM, por meio de recursos financeiros e permissão para utilização de suas infra-estruturas.

3 EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO SERGIPE INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho foi o de apresentar um inventário da situação da linha de costa no Estado de Sergipe. Estudos anteriores mostraram que o Estado de Sergipe se situa em uma região do Brasil caracterizada por uma tendência de longo prazo para progradação da linha de costa (Dominguez & Bittencourt, 1996). Como resultado, a linha de costa é bordejada por uma ampla planície arenosa com largura média de quase 10 km, que inclui depósitos praiais de idades holocênica e pleistocênica. A extremidade nordeste da planície costeira inclui a metade sul do delta do rio São Francisco. O Estado de Sergipe tem uma linha de costa que se estende por cerca de 150 km desde a foz do rio Real, ao sul, até a foz do rio São Francisco, ao norte. A linha de costa é retilínea, com praias de areia fina a muito fina, dissipativas. Quatro grandes estuários associados às desembocaduras dos rios Real, Vaza-Barris, Sergipe e São Francisco interrompem a retilinearidade da linha de costa e, como será visto mais adiante, exercem um importante papel no comportamento da mesma (Figura 1). MÉTODOS O diagnóstico do comportamento da linha de costa no Estado de Sergipe foi realizado utilizando se os seguintes procedimentos: a linha de costa foi percorrida com um veículo do tipo buggy, complementado por realização de sobrevôo; foi coletada uma amostra do sedimento da face da praia em intervalos de 2 km. Em cada ponto amostral foi preenchida uma ficha padrão com quesitos sobre inclinação da face da praia (medida com um clinômetro), altura e número de rebentações, estágio da maré, presença de feições indicativas de erosão ou progradação, presença de obras de engenharia e outras feições culturais, além de realizada a documentação fotográfica; 215 durante os trabalhos de campo a posição da linha de costa foi marcada com um receptor GPS, utilizando como critério o início da vegetação no pós-praia; uma modelagem dos padrões de refração de ondas para todo o trecho de costa investigado foi realizada utilizando-se o software Mike21, modulo NSW do DHI. Nesta modelagem foram utilizados parâmetros de onda extraídos da literatura e também determinado o sentido da deriva litorânea associada a cada frente-de-onda assim como a deriva efetiva; todas as informações geradas foram integradas em um sistema de informações geográficas, utilizando-se como base de referência as cartas planialtimétricas da SUDENE-IBGE.

4 ABÍLIO BITTENCOURT MARTA BECKER DE OLIVEIRA JOSÉ MARIA LANDIM DOMINGUEZ RESULTADOS Em função da metodologia empregada acima os trechos de linha de costa com praias arenosas foram enquadrados em quatro categorias, com base no trabalho anteriormente desenvolvido por Oliveira (2003) (Figura1): Linha de Costa em Erosão Inclui os trechos caracterizados por evidências notáveis de recuo continuado da linha de costa, tais como vegetação com raízes expostas, coqueiros caídos, propriedades ameaçadas etc. Estas evidências de campo foram depois confrontadas e confirmadas por meio do exame de fotografias aéreas verticais, imagens de satélite e entrevistas com moradores. Os casos mais severos de erosão encontrados estão associados à desembocadura do rio São Francisco e na Praia da Atalaia Nova. A erosão na foz do rio São Francisco e que resultou na destruição do povoado de Cabeço no ano de 1998, está relacionada muito provavelmente à diminuição da descarga sólida deste rio, em decorrência da construção de grandes barramentos. A erosão na Atalaia Nova, entretanto, é difícil de ser explicada e provavelmente está relacionada à dinâmica da desembocadura do rio Sergipe. Linha de Costa em Equilíbrio 216 Nesta categoria foram incluídos os trechos que se encontram em equilíbrio dinâmico, ou seja aqueles em que a linha de costa não sofre grandes alterações existindo, entretanto, uma variação sazonal de erosão e reconstrução do prisma praial, observada em duas visitas de campo ao longo dos trabalhos. A maior parte da linha de costa no Estado de Sergipe encontra-se em equilíbrio, incluindo os grandes arcos praiais situados entre as desembocaduras dos principais rios. Linha de Costa com Elevada Variabilidade Inclui aqueles trechos onde a posição da linha de costa apresenta grande variabilidade temporal e espacial associada à dinâmica dos deltas de maré vazante presentes nas desembocaduras dos rios Real, Vaza Barris e Sergipe. Os intervalos assim caracterizados apresentam trechos experimentando erosão e trechos experimentando progradação, os quais embora assim identificados e mapeados nos trabalhos de campo, foram agrupados nesta categoria, tendo em vista que estas tendências são de curto-médio prazos e sua representação poderia acarretar em interpretações e ações equivocadas dos usuários finais do Atlas. Um exemplo de trecho em erosão inserido nesta categoria é a margem direita do rio Sergipe, onde o recuo da linha de costa está relacionado à migração para sul do talvegue deste rio.

5 EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO SERGIPE Linha de Costa em Progradação Esta categoria inclui um pequeno trecho de linha de costa situado imediatamente à norte do rio Sergipe. Esta progradação está associada à retenção de sedimentos por um molhe construído na margem esquerda deste rio, na tentativa de sustar o deslocamento para sul, desta margem Figura 1. Tendências de comportamento da linha de costa para o Estado de Sergipe. 217

6 ABÍLIO BITTENCOURT MARTA BECKER DE OLIVEIRA JOSÉ MARIA LANDIM DOMINGUEZ DISCUSSÃO A figura 2 sumaria as tendências de comportamento da linha de costa para o Estado de Sergipe. Os trabalhos de campo e a caracterização da linha de costa sergipana mostraram que 57% dos 150 km de linha de costa do Estado encontramse em equilíbrio, 21% da linha de costa encontram-se em erosão, 20% exibem elevada variabilidade e apenas 2% encontram-se em progradação. Os resultados obtidos mostram que a erosão mais severa a afetar a linha de costa (sul da foz do rio São Francisco) é conseqüência muito provavelmente de intervenções humanas relacionadas à construção de grandes barramentos. Outros trechos em erosão identificados ao longo da linha de costa foram incluídos na categoria de grande variabilidade por razões já discutidas anteriormente. Concluindo, podemos afirmar que em comparação com outros estados do nordeste do Brasil, a erosão costeira não é um problema particularmente grave em Sergipe. Especial atenção entretanto, deve ser dada pelos planejadores, na ocupação dos trechos classificados como de Elevada Variabilidade, associados às desembocaduras dos rios Real, Vaza Barris e Sergipe, onde episódios erosivos localizados já causaram significativas perdas materiais. Figura 2. Síntese das tendências de comportamento da linha de costa para o Estado de Sergipe. O trecho estudado tem uma extensão de cerca de 150 km. 218 Equilíbrio Erosão Progradação Estabilizado por obra de engenharia Referências bibliográficas DOMINGUEZ, J.M.L. & BITTENCOURT, A.C.S.P Regional assessment of longo-term trends of coastal erosion in northeastern Brazil. Anais Academia Brasileira de Ciência 68(3): OLIVEIRA, M.B Caracterização integrada da Linha de Costa do Estado de Sergipe Brasil. Dissertação de Mestrado, Salvador/UFBA/IGEO. 150p

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