INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

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1 U F R R J INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA DISSERTAÇÃO Estratégias de Manejo Nutricional de Vacas Leiteiras em Pastagem de Capim-Elefante (Pennisetum purpureum Schumach cv. Napier) Matheus Linhares Paim-Costa 2003

2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA ESTRATÉGIAS DE MANEJO NUTRICIONAL DE VACAS LEITEIRAS EM PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE (Pennisetum purpureum Schumach cv. Napier) MATHEUS LINHARES PAIM-COSTA Sob a Orientação da Professor João Batista Rodrigues de Abreu e Co-orientação dos Doutores Fermino Deresz Antônio Carlos Cóser Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Ciências no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, área de Concentração em Produção Animal. Seropédica, RJ Maio de 2003

3 S123a Paim-Costa, Matheus Linhares Estratégias de manejo nutricional de vacas leiteiras em pastegem de capim-elefante (Pennisetum purpúreum Schum.). Seropédica. Rio de Janeiro. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Zootecnia xv. nº f: il. Orientador: Prof. Dr. João Batista Rodrigues de Abreu I. Referência orientador. II. Referência Instituição. Instituto. III. Título

4 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA MATHEUS LINHARES PAIM-COSTA Dissertação submetida como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, área de Concentração em Produção Animal. DISSERTAÇÃO APROVADA EM 11/06/2003 João Batista Rdrigues de Abreu. Dr. UFRRJ (Orientador) Fermino Deresz. Dr. Embrapa Carlos Eugênio Martins. Dr. Embrapa Antonio Carlos Coser. Dr. Embrapa João Carlos de Carvalho Almeida. Dr. UFRRJ

5 Pelo apoio incondicional e amor sem medida. Pela confiança sempre em mim depositada. Dedico esta tese: A DEUS, Ao meu pai Vicente Paim, e, A minha mãe Regina Coeli

6 AGRADECIMENTOS A UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANNEIRO, ao INSTITUTO DE ZOOTECNIA e ao DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO ANIMAL E PASTAGEM, pela oportunidade de realização do curso. Ao amigo e orientador Professor Dr. JOÃO BATISTA RODRIGUES DE ABREU pela credibilidade e dedicação. Aos meus co-orientadores Dr. FERMINO DERESZ e Dr. ANTÔNIO CARLOS CÓSER, pela infinita atenção. Aos membros da banca examinadora Dr. JOÃO CARLOS CARVALHO DE ALMEIDA e Dr. CARLOS EUGÊNIO MARTINS. Ao amigo Dr. RUI VERNEQUE DA SILVA, pela discussão do modelo estatístico, e pela análise dos dados estatísticos. Ao grande amigo Professor JOSÉ BONIFÁCIO O. X. DE MENEZES pela infinita atenção, dedicação e por seus sábios conselhos. Aos professores do IZ, em especial aos do DNAP, pelos ensinamentos transmitidos para minha formação profissional. Aos funcionários do PPGZ, pela compreensão e ajuda. Ao Amigo e Zootecnista Dr. LUIZ OTÁVIO CAMPOS SILVA, pois seu apoio foi fundamental para a realização do meu curso. Aos funcionários e administradores do Campo Experimental Fazenda Stª. Mônica, em especial a MARCOS JUNQUEIRA e WILSON CARVALHO, pela colaboração sem medir os esforços na realização do experimento. Aos funcionários do IZ da UFRRJ, pelo carinho e atenção. Aos meus irmãos THIAGO LINHARES PAIM COSTA e MARIAH RONDON LINHARES, pelo carinho e amor. A minha namorada e grande incentivadora EMMANUELLE BARRETO DURAN pelo amor e paciência. Ao amigo e conselheiro ALLAN WAJNBERG pelo grande amizade e convivência. Ao meu padrinho Pe. RAUL PAIVA pelo apoio e orações.

7 a mim dedicado. A amiga e professora ABDRÉA DUQUE ESTRADA, pelo incentivo e atenção Ao amigo FELIPE DA SILVA BRASIL pela dedicação e incentivo. Aos meus grandes incentivadores ANTÔNIO AUGUSTO F. GOMES (TIO GUGA), Mª. ELISABETH B. G. GOMES (TIA BETH). Aos meus amigos, LUIZ EDUARDO H. PIMENTEL (PEQUENO), GUSTAVO G. GOMES, RENATO G. GOMES, EDUARDO G. WORNS (DUDÃO), BERNARDO G. WORNS, PEDRO G. WORNS, Mª CRISTINA GOMES, RENATA H. PIMENTEL, MAURO H. PIMENTEL, LUIZ OTÁVIO H. PIMENTEL (TATÁ), PATRIC WAJNBERG (KIKO), RODRIGO WAJNBERG (PITUCA), FREDERIC BORDIER, ROBERTA CONDE, CLAUDIA LODI, ANA PAULA P. OLIVEIRA (MIAU), ELIANE O. MORGADO, RODNER (POPO), EDUARDO O. MAGALHÃES, ROBERTO DILLAN, PAULO CÉSAR P. FILHO (PUDIM), GIANE CARVALHO, PAULO DIAMANTINO que sempre me incentivaram. E a todos aqueles que por deficiência da minha memória não foram citados, mas que direta ou indiretamente contribuíram na realização desse trabalho.

8 BIOGRAFIA MATHEUS LINHARES PAIM COSTA, filho de Vicente Paim Costa e Regina Coeli Rondon Linhares, nasceu em 25 de julho de 1978, em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro. Cursou o 1º grau no Colégio Andrews, Rio de Janeiro-RJ, concluindo-o em dezembro de O 2 o grau foi concluído no Colégio Impacto, Rio de Janeiro-RJ, em dezembro de Ingressou em 1997 no curso de graduação em Zootecnia da Faculdade de Ciências Agro-Ambientais mantida pela Sociedade Nacional de Agricultura, no Rio de Janeiro-RJ, graduando-se em dezembro de Em março de 2000, iniciou o curso de Pós-Graduação stricto sensu em Pastagens, Mestrado, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em Seropédica- RJ, submetendo-se à defesa de tese em junho de 2003.

9 RESUMO PAIM-COSTA, Matheus Linhares. Estratégia de manejo nutricional de vacas leiteiras em pastagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach cv. Napier) p.67. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Instituto de Zootecnia. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ Em trabalho realizado no Centro Experimental Fazenda Stª. Mônica da EMBRAPA - Gado de Leite, localizado no distrito de Juparanã - RJ, objetivou-se avaliar o potencial máximo de produção de leite de vacas em pastagem de capim-elefante, bem como a melhor estratégia de suplementação com concentrado para a época das águas sobre, o desempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras, bem como avaliar mensalmente a disponibilidade e a qualidade da forragem. Foram utilizadas 24 vacas distribuídas em três tratamentos submetidas ao pastejo rotacionado em capim-elefante com 3 dias de ocupação e 30 de descanso. O tratamento 0 (T0) era composto por 8 vacas sem o fornecimento de suplementação concentrada, para o tratamento 60 (T60), as vacas receberam concentrado até 60 dias pós-parto, e para o tratamento 120 (T120) foram selecionadas 8 vacas que receberam suplementação concentrada até 120 dias pós-parto. Tanto no T60 quanto no T120, os animais recebiam 1kg de concentrado para cada 2 kg de leite produzido. Os resultados mostraram que não houveram diferenças significativas (P<0,05) entre os tratamentos para produção de leite, teores de gordura e de proteína do leite, intervalo entre parto/ primeiro cio, teor de matéria seca e disponibilidade de matéria seca em quilos por hectare e por animal. Palavras-chave: Produção de leite. Disponibilidade de forragem. Qualidade da forragem

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11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA O Capim-Elefante e a Cultivar Napier Manejo do Solo em Pastagens de Capim-Elefante Calagem e adubação de plantio Adubação de manutenção Produção de Matéria Seca do Capim-Elefante Manejo de Capim-Elefante em Sistema de Pastejo Rotativo Período de Ocupação da Pastagem de Capim-Elefante em Sistema Rotativo Período de Descanso de Pastagens de Capim-Elefante em Sistema Rotativo Produção de Leite a Pasto Fatores Relacionados à Composição do Leite Teor de Gordura do Leite Teor de proteína do leite Fatores Relacionados ao Intervalo entre Parto Primeiro Cio Efeito da Suplementação da Pastagem com Concentrado na Produção de Leite Fatores Relacionados à Composição Química e Digestibilidade do Capim-23 Elefante Fatores Relacionados ao Consumo de Matéria Seca de Capim-Elefante Fatores Relacionados à Disponibilidade de Matéria Seca do Capim-Elefante MATERIAL E MÉTODOS Localização Geográfica e Características Climáticas da Área Experimental Caracterização da Área Experimental Caracterização do Experimento Tratamentos Delineamento experimental Análises estatísticas das variáveis analisadas Amostragem do solo Adubação de manutenção Animais Suplementação concentrada Análises Bromatológicas da Forragem Variáveis Avaliadas nos Animais, no Leite e Nas Plantas Produção de leite Teor de gordura de proteína do leite Peso vivo e escore corporal Detecção do primeiro cio pós-parto Disponibilidade de forragem RESULTADOS E DISCUSSÃO Disponibilidade de Forragem de Capim-Elefante Durante o Período Experimental. 39

12 4.1.1 Teor de matéria seca da forragem Disponibilidade por área de matéria seca de capim-elefante manejado em42 sistema rotativo com 30 dias de descanso Disponibilidade de matéria seca de capim-elefante por animal por dia Composição bromatológica da forragem Teor de proteína bruta (PB) Teor de fibra em detergente neutro (FDN) Teor de fibra em detergente ácido (FDA) Teor de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) Produção de Leite Curva de Lactação Teores de Gordura e Proteína do Leite Peso e Escore Corporal Intervalo Parto Primeiro Cio Interações entre Produção de Leite, Disponibilidade de MS e Peso Vivo CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS... 58

13 1 INTRODUÇÃO Devido a fatores práticos e econômicos, a atividade agropecuária no Brasil utiliza, muitas vezes, as áreas destinadas à produção de forragem de forma inadequada, ocasionando a degradação destas áreas pela falta de fertilização, pelas elevadas pressões de pastejo e pelo manejo incorreto do rebanho. Tudo isso afeta negativamente a produtividade do rebanho leiteiro. A deficiência em qualidade e quantidade de alimento tem grande impacto limitante na produção de leite, sendo que a produção de volumosos é a fonte mais barata para alimentação animal. Nota-se, nas principais bacias produtoras de leite do Brasil, um aumento na implantação de sistemas intensivos de produção de leite, com maior eficiência e produtividade, com o manejo de animais com potencial genético mais elevado, em regime de pasto. Em decorrência disso, existe a necessidade de maiores informações sobre espécies forrageiras de alta produtividade e qualidade, para a alimentação destes rebanhos. Estudos realizados com capim-elefante para pastejo apresentaram resultados expressivos em países de clima tropical, caso do Brasil. Uma elevada capacidade de suporte e um alto valor nutritivo, mesmo durante o período das chuvas, foram notados no capim-elefante. Outro fator que indica a utilização de capim-elefante em sistemas intensivos é seu alto potencial de produção de matéria seca na época chuvosa do ano. No entanto, a variação da sua capacidade de suporte durante o ano, conforme a disponibilidade da forragem, deve ser melhor avaliada e relacionada com o desempenho animal. Devido às altas exigências nutricionais pós-parto, as vacas leiteiras necessitam de alimentos com maior qualidade e concentração de nutrientes para atingir melhor balanço energético, em função da baixa capacidade de ingestão de alimentos. Neste aspecto, o capim-elefante tem se mostrado uma forrageira de alto valor nutricional, porém ainda não é claro até onde o capim-elefante, manejado em sistemas intensivos de pastejo exclusivo, consegue atender as necessidades nutricionais do animal. 1

14 O uso de suplementação com concentrados, em sistemas exclusivos de pastejo em capim-elefante, já vem sendo utilizado por muitos produtores, para atender a demanda nutricional do animal para produção de leite, mantença do peso vivo e o início o mais precoce possível da atividade ovariana das vacas. Os objetivos do presente trabalho foram os de avaliar o potencial de produção de leite de vacas em pastagem de capim-elefante com e sem a utilização de suplementação, de formular uma estratégia de suplementação com concentrado para a época chuvosa do ano, melhorando o desempenho reprodutivo de vacas mestiças Holandês x Zebu e de avaliar mensalmente a disponibilidade e a qualidade da forragem durante este processo. 2

15 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O Capim-Elefante e a Cultivar Napier. O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumacher) foi identificado na África Tropical em 1827, onde ocorre naturalmente em todos os territórios deste continente cujas precipitações pluviométricas são superiores a mm/ano (BRUNKEN, 1977). Segundo PUPO (1991), o capim-elefante se adapta a regiões cujas altitudes se encontram entre o nível do mar e m, com temperatura variando de 18 a 30º C e precipitação anual de 800 a mm, tendo seu desenvolvimento máximo obtido em altitudes de m e temperaturas em torno de 24º C. Entretanto, Ferraris et al. (1986), citado por PASSOS (1999), realizaram trabalhos avaliando cultivares de capim-elefante sobre fotoperíodo longo, obtendo ocorrência de máxima produção e alongamento dos caules a temperaturas de 28/33º C (noite/dia). Da mesma forma, Ito e Inanga (1988), citado por PASSOS (1999), verificou aumento da produção de matéria seca (MS) quando plantas de capim-elefante tiveram temperaturas noturna e diurna, respectivamente, aumentadas de 12/15º C para 27/30º C. O capim-elefante é uma gramínea perene, cespitosa e rizomatosa, formando touceiras com vários perfilhos. Os colmos são cilíndricos, cheios, medulosos, com nós pronunciados, atingindo altura de até 6,0 m (NASCIMENTO JUNIOR, 1975; SMITH et al., 1982). As folhas são invaginantes, alternadas, podendo atingir mais de 1,0 metro de comprimento, com nervura central canaliculada, inflorescência em racemos espiciformes, cilindro-oblongo, espiguetas com 1 a 3 flores, sendo apenas uma flor hermafrodita. O fruto é uma cariopse oblonga (CORREA, 1926; BOGDAN, 1977; CARVALHO, 1985). Apresenta elevado potencial para produção de forragem por área devido a sua alta eficiência fotossintética, de boa qualidade, adaptando-se muito bem às condições de clima e solo de praticamente todo o território brasileiro. É a forrageira de maior potencial de produção de biomassa por área, podendo atingir produções de até 80 a 90 t/ha/ano de MS, segundo FARIA, 1994 e XAVIER et al., 1995, patamar este de produção provavelmente obtido em condições extremamente favoráveis. Possui alto valor para a alimentação de rebanhos, principalmente o de bovinos, sendo amplamente utilizada na 3

16 criação de gado leiteiro e, por isso, foi introduzida em vários países de clima tropical e subtropical, em altitudes que variam do nível do mar até 2.000m (BOGDAN, 1977). É uma gramínea com ciclo de carbono do tipo C 4, cujas respostas fisiológicas são extremamente sensíveis ao meio ambiente. Possui alta taxa de crescimento e apresenta resposta ao aumento da temperatura e ao aumento no fornecimento de nitrogênio (PASSOS, 1994). O capim-elefante está entre as espécies de alta eficiência fotossintética e, por ser gramínea tropical, suas folhas individuais não saturam, mesmo com radiação máxima de 2000µ E/m 2 /s (JACQUES, 1990). Sua propagação pode ser feita por mudas enraizadas oriundas da divisão de touceiras, por colmos inteiros (fracionados ou não), por colmos picados em estacas com três a quatro gemas, por pedaços de colmos enraizados e por sementes (RODRIGUES et al., 2000). Exige solo fértil e apresenta resistência à seca, a temperaturas mais amenas e ao fogo, não suportando, contudo, solos encharcados e geadas (PUPO, 1991). Vem sendo muito utilizado na formação de capineiras e é fornecido aos animais na forma de volumoso picado, como complemento da pastagem na estação chuvosa do ano, ou como parte do volumoso durante a época seca do ano. Buscando a diminuição de custos de produção, há uma grande demanda de informações a respeito da sua utilização em sistemas de pastejo rotativo para a produção de leite. Desde a década de 70, o capim-elefante vem sendo utilizado na forma de pastejo (PEIXOTO, 1993), e tem se mostrado uma forragem de excelente potencial produtivo, graças a grande quantidade de folhas presentes em sua rebrota. A variedade Napier (Pennisetum purpureum, Schum, cv. Napier) foi identificada em 1905 pelo então coronel Napier (RODRIGUES et al., 2000) e introduzido no Brasil em 1920, no estado do Rio Grande do Sul, com material oriundo dos Estados Unidos. Apresenta touceiras de formato aberto e altura de 3,2 m. Os colmos grossos, com diâmetro de 1,5 cm, apresentando 19,9 entre-nós. O comprimento de cada entre-nó é de 10,7 cm. O número de raízes aéreas/colmo é de 6,1. As folhas são largas, com lâminas de 3,1 cm de largura na base, 3,3 no meio e 1,0 m de comprimento, com pêlos apenas na face superior. Os comprimentos de bainha e da lígula são de 13,3 cm e 3,8 mm, respectivamente. Possui inflorescência intermediária, com comprimento de 23,3 cm e o 4

17 da aristas 1,3. O poder germinativo das sementes é alto, 83,9% (média de dois anos). O peso e a porcentagem de matéria seca e a porcentagem do nitrogênio da parte aérea são de 0,56 kg/touceira/corte, 23,35 e 2,7, respectivamente. O número de perfilhos por touceira é de 79 e a relação colmo/folha 1,1. Apresenta boa palatabilidade, alto valor nutritivo, boa resistência à seca, a doenças e às pragas e adapta-se à maioria dos solos e clima do Brasil. Indicado tanto para uso em capineiras como para pastejo. Foi o primeiro cultivar a dar entrada no país, e já pode ser encontrado em grandes áreas de cultivo (MORAES, 1995; XAVIER et al., 1995). Apesar de apresentar excelente desempenho sob pastejo, o capim-elefante apresenta alguns problemas como seu caráter de produção sazonal (GOMIDE, 1990) e a dificuldade de seu manejo, uma vez que o hábito ereto e ascedente de crescimento faz com que, muitas vezes, atinja uma altura fora do alcance dos animais (VEIGA, 1990). Entretanto isso pode ser contornado pelo manejo em sistema de pastejo rotativo (DERESZ, 1999). 2.2 Manejo do Solo em Pastagens de Capim-Elefante Um dos principais fatores para se obter sucesso na exploração do capim-elefante é o manejo do solo, especialmente no que se refere à utilização racional de fertilizantes e calcário permitindo que se estabeleça à máxima eficiência econômica da produção de forragem da pastagem, principalmente em sistemas intensivos de produção de leite a pasto (MARTINS e FONSECA, 1998; MARTINS et al., 2002). Nesse aspecto, a importância da utilização dos mais variados elementos, principalmente os macronutrientes, tem sido fator relevante em inúmeros trabalhos desenvolvidos há mais de três décadas para que o capim-elefante possa atingir seu potencial, uma vez que em condições tropicais é comum se observar problemas de fertilidade relacionados ao baixo teor de fósforo e à acidez dos solos, além de que os demais nutrientes como o nitrogênio e potássio são identificados como limitantes para a formação de adequados estandes de forrageiras (MONTEIRO, 1990). O primeiro passo a ser dado para um correto manejo do solo é a amostragem de solo, que permite se ter noção da fertilidade natural, possibilitando assim que técnicos 5

18 habilitados façam uma correta recomendação de calagem a adubação. Deve ser realizada após o final do período chuvoso, época em que o custo de implantação da pastagem pode ser reduzido pela diminuição do número de amostragens a serem feitas, além de possibilitar ao produtor a aquisição de corretivos e fertilizantes nos meses de entressafra, onde os preços costumam ser mais baixos (MARTINS et al., 2002). Posteriormente a análise de solo deve-se realizar o preparo do solo, a correção da acidez e a adubação de plantio, que quando bem desempenhados garantem um ambiente adequado à brotação das gemas. As operações a serem realizadas são uma aração, seguida de uma ou duas gradagens e a sulcagem Calagem e adubação de plantio Após se constatar excessivas condições de acidez do solo, através da análise química realizada a partir de uma correta amostragem do solo, se faz necessária a aplicação de corretivos com antecedência ao plantio (MONTEIRO, 1990), pois o grupo de forrageiras no qual o capim-elefante se inclui tem menor tolerância ao alumínio trocável em relação a outros cultivares como os dos gêneros brachiaria, andropogon e panicum (CARVALHO, 1985). No estabelecimento desta gramínea, a calagem deve ser realizada a lanço, sobre toda a área antes da aração, com 60 dias de antecedência ao plantio (MARTINS et al., 2002). A quantidade recomendada pode ser determinada, para as condições tropicais do Brasil, baseadas na neutralização do alumínio trocável e elevação do cálcio e magnésio trocáveis ou na elevação da saturação em bases (MONTEIRO, 1990). Para o primeiro caso, o teor de alumínio trocável deve ser multiplicado por 1, quando utilizados solos arenosos (<15% de argila); por 2 para solos com textura média (15 a 35% de argila) ou por 3 para solos argilosos (>35% de argila) enquanto que a soma do cálcio e magnésio trocáveis é objetivamente elevada a 2 na maioria das culturas, inclusive para o capimelefante; a 1 em caso de culturas tolerantes à saturação de alumínio ou a 3 para culturas sensíveis à saturação de alumínio. Pelo critério da saturação por bases, preconiza-se para o capim-elefante a elevação desse índice para 60% (MONTEIRO, 1990; MARTINS e FONSECA, 1998). 6

19 A adubação de plantio, segundo recomendações da Embrapa Gado de Leite, deve ser realizada utilizando-se apenas fósforo, que é o elemento mais importante durante as fases de germinação e estabelecimento, uma vez que o nitrogênio e o potássio utilizados nesta fase podem ser supridos pela matéria orgânica que será mineralizada, disponibilizando estes nutrientes (MARTINS et al., 2002). Também se faz necessária a aplicação de micronutrientes anteriormente ao plantio em regiões com comprovada deficiência. Segundo a Embrapa Gado de Leite, a recomendação nestas regiões são as mesmas utilizadas no plantio do milho, ou seja, 30 a 50 kg/ha de FTE BR12 (MARTINS et al., 2002) Adubação de manutenção A adubação de manutenção é a ação realizada durante a fase de utilização da pastagem, para que a forrageira tenha o máximo desempenho produtivo com o menor custo. É recomendada nessa fase a utilização de nitrogênio, fósforo e potássio, sendo o nitrogênio considerado fundamental, pois este elemento é o principal responsável pelo aumento da produção de matéria seca da pastagem (MARTINS et al., 2002). Para esta fase, em pastagens de capim-elefante com taxa de lotação de 4 a 7 UA/ha/ano, a Embrapa Gado de Leite sugere adubações com kg/ha/ano da fórmula Produção de Matéria Seca do Capim-Elefante As gramíneas tropicais possuem potencial de produção de matéria seca de até duas vezes mais do que das gramíneas temperadas, porém esses elevados níveis de produção não são traduzidos em produção animal, indicando a existência de limitações no aproveitamento e/ou na qualidade das plantas tropicais para a obtenção de altas produtividades (CORSI, et al., 1998). A interação entre genótipos e condições ambientais faz com que cada espécie apresente potencial próprio de acúmulo de forragem, tornando-se necessário o conhecimento, não somente em termos de produção total, mas, principalmente, pela sua 7

20 distribuição através dos meses do ano (FONTES et al., 1993). Em decorrência de sua distribuição sazonal, uma das maiores dificuldades de se trabalhar com o capim-elefante em sistemas intensificados é o aproveitamento efetivo da grande quantidade de matéria seca produzida na época de crescimento ativo, principalmente com cargas fixas de animais, devido às diferentes taxas de crescimento que ocorrem durante o ano (FARIA et al., 1998). O potencial de produção de matéria seca pode variar em virtude de interferências de uma série de fatores, tais como diferença entre cultivares, intervalo, freqüência de corte, disponibilidade de água, insolação, calor, eliminação do meristema apical, área foliar remanescente após o pastejo etc, justificando assim as diferenças na produção de matéria seca, que varia de 10 a 80 t/ha/ano, conforme relato de diversos pesquisadores. Trabalhos realizados na ESALQ, em Piracicaba, com pastagens de capim-elefante formadas há mais de 20 anos, demonstram produções de matéria seca total entre 30 a 40 t/ha durante o verão (SANTOS, 1993). ANDRADE e GOMIDE (1971) relatam produções de e kg/ha de matéria seca de capim-elefante, respectivamente, aos 28 dias e 56 dias de idade, sendo a taxa de crescimento de 41,6 e 97,9 kg/ha/dia de matéria seca, para os mesmos intervalos. Esses resultados são superiores aos resultados obtidos por VÉLEZ-SANTIAGO e ARROYO-AGUILU (1981) em experimento realizado em Porto Rico, onde obtiveram taxas de crescimento diário de 37,6 e 37,2 kg/ha/dia de matéria seca para os intervalos de corte de 30 e 45 dias, respectivamente, utilizando capim-elefante cv. Mercker adubado. A interpretação destes dados está intimamente relacionada à curva de crescimento das gramíneas, onde plantas submetidas a ciclos mais longos produzem maior quantidade de matéria seca, porém há também maior acúmulo de lignina, reduzindo assim seu valor nutricional, devendo adequar-se o manejo às necessidades de qualidade e/ou quantidade do sistema de produção. Outro fator a se considerar entre as diferentes produções obtidas pelos autores é a possível diferença climática entre os diferentes locais experimentais. BRITTO et al. (1966), observaram os efeitos da idade, aos 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias, sobre o capim-elefante, verificando redução na porcentagem de folhas, 70, 65, 54, 49, 47 e 35% respectivamente, conforme o aumento da idade, e um aumento na porcentagem de caules na base da MS, 30, 35, 46, 51, 53, 65%, respectivamente, 8

21 conforme a idade da planta. Verificaram também o aumento do teor de FB e a diminuição do teor de PB tanto nas folhas quanto nos caules com o aumento da idade. Entretanto, apesar desses valores percentuais serem importantes, o conhecimento dos valores absolutos de matéria seca proveniente de folhas verdes ou simplesmente da forragem verde são mais bem relacionados com o desempenho animal. Ao estudar a produção de MS foliar, com o objetivo de aumentar o consumo de energia digestível e de manter a qualidade da forragem por maiores períodos, MARASCHIN (1994) observou que animais sob pastejo contínuo em capim-elefante anão cv. Mott, com ofertas de MS de lâminas foliares verdes (MSLFV) variando entre 10 a 14% PV, aumentavam a produção de perfilhos, chegando a obter 200 perfilhos/m 2, notando, por conseqüência, produção de 60 a 70 kg/ha/dia de MSLFV, correspondente a mais de 11 t/ha de MSLFV, além de obter resíduo de a kg/ha de MSLFV, respectivamente, garantindo ganhos médios diários de 1,0 kg/animal e ultrapassando 1,0 t/ha de ganho vivo. ARONOVICH et al. (1983), comparando dez introduções de capim-elefante, em condições de solos de cerrado no triângulo Mineiro, mostraram que a cultivar Napier submetida a intervalos de corte de seis semanas foi a mais produtiva, atingindo produção de kg/ha/ano de matéria seca. Entretanto, quando foram utilizados intervalos de corte de quatro semanas a produtividade foi menor. Em trabalho realizado na Universidade Federal de Viçosa, ANDRADE et al. (2000) avaliaram o efeito da combinação entre as doses 20, 50, 100, 200, 300, 350 e 380 kg/ha/ano de nitrogênio e 16, 40, 80, 160, 240, 280 e 304 kg/ha/ano de potássio sobre o rendimento de matéria seca do capim-elefante. Eles observaram efeito marcante do N e K sobre a produção de matéria seca, que variou de a kg/ha de MS, respectivamente para a dose 20 e 380 de N e 16 e 304 de K, confirmando a influência positiva destes elementos na produção de matéria seca. 2.4 Manejo de Capim-Elefante em Sistema de Pastejo Rotativo Uma considerável fonte de nutrientes para vacas leiteiras nos trópicos são as pastagens, principalmente se for considerado que nestas regiões ainda existem áreas 9

22 disponíveis para a produção animal (ASSIS, 1986) e que, segundo STOBBS (1976), são eficientes fontes de alimentos para vacas produzindo leite, quando bem manejadas. O pastejo é um ato natural realizado pelos animais que selecionam as partes mais tenras do sistema foliar, sendo sua eficiência regulada por meio de ações realizadas pelo homem. Além de ser um método de colheita, também age como tratamento para as produções seguintes das forrageiras nos aspectos quantitativos e qualitativos (NASCIMENTO Jr. e VILELA, 1981). Para possibilitar pastejo mais seletivo, é necessário que se forneça maior biomassa de forragem aos animais através de maior disponibilidade inicial, menor carga animal ou por intervalo de pastejo maior. Porém é importante salientar que a oferta de pasto que permita maximização do poder de seleção pelo animal pode significar baixa eficiência de utilização do pasto, ocorrendo desperdício de grande quantidade de forragem (PAULINO, 2000). A forragem não consumida pelos animais reduz a quantidade de forragem para pastejos subseqüentes devido ao envelhecimento desta, acarretando formação de componentes não apetecíveis e desenvolvimento de invasoras de campo sujo. Conseqüentemente geram-se sítios superpastejados onde o animal volta repetidamente, devido à melhor qualidade da forragem. Estas situações, quando a lotação é constante, provocam mudanças na pressão de pastejo, alterando de médio a curto prazo a altura, a disponibilidade e a estrutura da pastagem, além de afetar o desempenho animal (COUGHENOUR, 1991). A pressão de pastejo, segundo HODGSON (1979), é a relação entre o peso em matéria seca de forragem disponível e a lotação animal em uma determinada pastagem. Tem por objetivo comparar taxas de lotação iguais em pastagens com diferentes disponibilidades de forragem. A pressão de pastejo é controlada por meio de ajustes da taxa de lotação. Aumentando-se a taxa de lotação, ocorre decréscimo da quantidade de forragem disponível. Como conseqüência, há diminuição na seletividade, podendo haver redução da produção devida à quantidade de alimento/animal e aumento da produção ocasionado pela quantidade de animais/área utilizada, até determinado ponto (VEIGA, 1990). 10

23 Ao se propor a utilização intensiva de bovinos leiteiros em pastos de capimelefante, deve-se avaliar qual o tipo de sistema a ser implantado. Um sistema não se define apenas pelo período de ocupação, descanso ou resíduo pós-pastejo. Engloba também fatores capazes de afetar a produção e a produtividade, tais como a variedade, a composição química e física do solo, os níveis e as estratégias de adubação, o tipo de solo, os animais a serem utilizados e a infra-estrutura da propriedade. O sistema, portanto, é exclusivo de cada unidade produtora, sendo difícil a comparação direta de resultados entre elas (FARIA et al., 1998). O tipo de manejo indicado para se obter maior eficiência de utilização de forrageiras de hábito de crescimento ereto, como é o caso do capim-elefante (BLASER et al., 1973) é o sistema de pastejo rotativo intensivo que propõe o fornecimento apenas da forragem que o animal irá consumir, padronizando o pastejo e resíduo pós-pastejo, permitindo que a planta se restabeleça de forma uniforme, evitando áreas de sub e superpastejo, com conseqüente produção de forragem de qualidade homogênea. Este sistema de pastejo baseia-se na relação entre o consumo animal e a fisiologia das plantas forrageiras, estando intimamente relacionado à curva de crescimento das plantas, que pode-ser dividida em três fases, sendo a primeira quando há baixa taxa de crescimento e alta qualidade da forragem; a segunda, na qual o crescimento é mais rápido e a qualidade permanece boa; e uma terceira, quando ocorre uma baixa taxa de crescimento e baixa qualidade. Conclui-se assim que é na fase dois que ocorre maximização tanto da produção quando da qualidade da forragem. Além do aspecto produtivo, o sistema de pastejo tem influência econômica na produção animal por unidade de área. Um bom sistema de pastejo deve possibilitar a máxima eficiência de conversão de energia solar em produto animal. A vantagem do sistema de pastejo rotativo intensivo é a de possibilitar uma maior eficiência na reciclagem de nutrientes do solo, uma vez que a carga animal instantânea é maior, acarretando melhor distribuição dos excrementos. Estudos mostram que as fezes frescas possuem aproximadamente 0,45% de N, 0,23% de P 2 O 5 e 0,45% de K 2 O na base da MS (MANUAL, 1988), que se reciclam no campo, funcionando como um armazenador de nutrientes que são retirados e liberados ao longo do tempo. 11

24 2.5 Período de Ocupação da Pastagem de Capim-Elefante em Sistema Rotativo Para se estabelecer o pastejo rotativo é necessário definir os períodos de ocupação e descanso dos piquetes determinando-se o número de piquetes (CÓSER et al., 1998). Também se faz necessário o conhecimento do equilíbrio entre quantidade e qualidade da forragem que permita desempenho favorável no aumento de produção de leite por animal e por área (CÓSER et al., 1999). Segundo CÓSER et al. (1999), uma boa pastagem de capim-elefante na época chuvosa do ano comporta taxa de lotação de 3 a 4 UA/ha. LUCCI et al. (1972) demonstraram que pastagens de capim-elefante sob taxa de lotação de 3,6 vacas/ha têm capacidade de fornecer nutrientes necessários para produção de leite de 11,6 kg/vaca/dia. VELOSO & FREITAS (1973) recomendam taxa de lotação de 4,8 UA/ha, semelhante à lotação de 4,7 UA/ha sugeridas por DERESZ e MOZZER (1990), durante a época das águas. Em experimento realizado em Vassouras, RJ, CÓSER et al. (1999) concluíram que o período de ocupação dos piquetes de pastagens de capim-elefante pode variar de um a cinco dias sem prejuízo para a produção de leite por animal e por hectare. Após testarem 1, 3 e 5 dias, com trinta dias de descanso e taxa de lotação de 4 UA/ha, obtiveram produções de , e kg/ha de leite, somando-se as produções da época chuvosa e seca do ano, respectivamente. FONSECA et al. (1998), em experimento realizado em Leopoldina, MG, testaram períodos de ocupação dos piquetes de 3, 5 e 7 dias sob pastagem de capim-elefante adubada com 200 kg/ha de N e K 2 O, com 30, 30 e 28 dias de descanso respectivamente, utilizando quatro vacas/ha e também não observaram prejuízos em nenhum dos três tratamentos sobre a produção média de leite por ciclo de pastejo, respectivamente, de 1.161, e 1.216, conforme os diferentes períodos de ocupação, recomendando para pastagens de capim-elefante cv. Napier manejado em pastejo rotativo, período de ocupação do piquete de 3 a 7 dias com 28 dias de descanso. 12

25 2.6 Período de Descanso de Pastagens de Capim-Elefante em Sistema Rotativo Um fator importante no sistema de pastejo rotativo é o período de descanso que, além de interferir na qualidade da forragem, é este o fator que determina o número de piquetes e, portanto, o investimento em cercas e outras benfeitorias. Para maior eficiência, segundo BLASER et al. (1973) e MORLEY (1981), gramíneas de hábito ereto, como o capim-elefante, devem ser manejadas sob pastejo rotativo, devendo-se interromper o pastejo em determinado momento para que ocorra a recomposição foliar. A área foliar remanescente pós-pastejo influencia na velocidade e intensidade do rebrote, propiciando assim o período de descanso suficiente para a recuperação das plantas, razão pela qual devem ser evitados sistemas de manejo nos quais ocorrem sobras de forrage ou pastejos severos. Resultados obtidos por DERESZ (1994), através de seis ciclos de pastejo simulado mensalmente em diferentes períodos de descanso (30 e 45 dias), realizados na estação chuvosa entre dezembro de 1991 e maio de 1992, verificaram o efeito do período de descanso sobre a composição química e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) do capim-elefante. Os teores percentuais de PB (15,5%) e a DIVMS (68,5%) aos 30 dias foram maiores que aos 45 dias,13,5 e 65,1%, ao contrário do ocorrido com os teores de MS, FDN e FDA, que aumentaram de 17,5 para 18,3%, de 66,3 para 68,2% e de 38,6 para 42,5%, respectivamente, indicando menor valor energético da forragem com 45 dias de descanso. DERESZ e MATOS (1996) avaliaram a produção de leite em três períodos de descanso (30, 37,5 e 45 dias), em experimento realizado com vacas mestiças Holandês x Zebu em pastagem de capim-elefante, com taxa de lotação de 5 vacas/ha e uso de suplementação com concentrado, não observando diferenças significativas entre os diferentes períodos de descanso (30; 37,5 e 45 dias), apesar de observarem que a cada dia após o trigésimo dia de descanso havia queda de 70 kg/ha de leite. Em trabalho realizado em Coronel Pacheco, MG, semelhante ao descrito anteriormente, porém com fornecimento de 2 kg/vaca/dia de concentrado e mistura mineral, foram observadas produções médias de leite de 14,4; 13,6 e 13,0 kg/vaca/dia, respectivamente, conforme o período de descanso. Também foi incluído um tratamento 13

26 com vacas mestiças Holandês x Zebu, com período de 30 dias de descanso, sem o fornecimento de suplementação com concentrado, obtendo-se produção média de 13,1 kg/vaca/dia de leite (DERESZ et al., 1998). 2.7 Produção de Leite a Pasto No Brasil, a maior parte dos produtores do setor leiteiro vem utilizando sistemas de produção de leite a pasto sem planejamento e controle, sendo comparativamente, menos eficientes em produtividade e custo de produção em relação a outros países da América do Sul. Segundo VILELA (1998), com a abertura do Brasil à economia internacional, houve necessidade de se abandonar o modelo tradicional e extrativista de produção, adotando-se um mais empresarial, competitivo e auto-sustentável, implicando também na necessidade de se substituir os fatores primários por capital e tecnologia. Conclui-se então que são necessárias mudanças radicais para aumento de produtividade na cadeia do leite, uma vez que a intensificação da produção de leite a pasto é viável. As forrageiras tropicais, quando bem manejadas, têm potencial para suportar produções diárias de até 13 kg/vaca/dia de leite, respeitando-se a taxa de lotação de cada pastagem, sem a utilização de suplementação com concentrado. Contudo, produções acima de 15 kg/vaca/dia não foram atingidas em pastagens tropicais, mesmo quando utilizadas diversas estratégias de manejo (COWAN et al., 1993). Deve-se considerar ainda que podem existir diferenças de produção entre forrageiras utilizadas para a produção de leite. Assim, ARONOVICH et al. (1965) e CARDOSO (1977), em trabalho realizado com diferentes gramíneas, obtiveram, para o capim-angola, produções de leite de 10,5 kg/vaca/dia e para o capim-elefante de 13,0 kg/vaca/dia. Em experimento realizado sob pastagens de capim-pangola e capim-gordura, observaram produções de 10,0 e 9,1 kg/vaca/dia de leite, respectivamente, para as duas cultivares. Possivelmente essas diferenças refletem a maior quantidade de forragem disponível do capim-elefante, proveniente da sua maior taxa de crescimento. 14

27 A Embrapa Gado de Leite vem realizando experimentos com a utilização do capim-elefante, cv. Napier sob pastejo e produções de kg/ha/ano de leite, utilizando suplementação volumosa à base de cana-de-açúcar enriquecida com 1% de uréia e concentrado fornecido de acordo com a produção média da vaca, para rebanhos com produções médias de 10 a 14 kg/vaca/dia, e silagem de milho ou sorgo e forrageiras de inverno para rebanhos cujas produções são superiores as acima mencionadas (MARTINS, 1998). Os resultados acima podem ser confirmados pelos obtidos por CÓSER (1997), que utilizou pastagens constituídas por esta gramínea, com produções superiores a 11 kg/vaca/dia para vacas mestiças Holandês x Zebu, utilizando adubação anual de 200 kg/ha de N e de K 2 O, em sistema de pastejo rotativo com taxas de lotação de 4 UA/ha e 30 dias de descanso. DERESZ e MOZZER (1994), usando vacas mestiças Holandês x Zebu sob utilização rotacionada em pastagem de capim-elefante, durante a estação chuvosa, encontrou produções de kg/ha/180 dias de leite. DERESZ et al. (1994) obtiveram, durante a estação chuvosa do ano, produções diárias de 12 a 14 kg/vaca de leite sem o fornecimento de concentrado em pastagem de capim-elefante manejado em sistema de pastejo rotativo com período de 30 dias de descanso e adubação de 200 kg/ha/ano de N e de K 2 O, níveis estes que, segundo DERESZ (2001), estão próximos ao limite máximo de produção de leite a pasto com forrageiras tropicais c om vacas de alto potencial genético, que correspondem a produções de kg/lactação, destacando-se ainda, a semelhança destes resultados aos obtidos por COWAN et al. (1993), ALVIM et al. (1996) e VILELA et al. (1996) trabalhando com vacas da raça Holandês, descartando-se o efeito de suplementação com concentrado. Outro patamar de produção de leite sob pastejo pode ser obtido com práticas envolvendo maior nível tecnológico, conforme demonstrado por CRUZ FILHO et al. (1996), que registraram produções acima de kg/ha/ano, em pastagens irrigadas de capim-elefante com taxas de lotação em torno de 7 vacas/ha, no N do Estado de Minas Gerais. Neste estudo foram utilizados vacas mestiças com produção média superior a 10 kg/vaca/dia, recebendo 1 kg de concentrado para cada 2 kg de leite produzido acima de 15

28 10 kg e cana-de-açuúar com 1% de uréia mais silagem de milho durante a estação seca do ano. FONSECA et al. (1998), em experimento realizado com vacas mestiças Holandês x Zebu em pastagens capim-elefante, adubadas com 200 kg/ha/ano de N e de K 2 O e 50 kg/ha/ano de P 2 O 5, com taxa de lotação de quatro vacas/ha, suplementadas com 1,0 kg de concentrado na época chuvosa e 2,0 kg de concentrado mais cana-de-açúcar à vontade enriquecida com 1% de uréia na época seca do ano, durante os anos de 1993 a 1996, obtiveram produções de kg/ha para a época chuvosa e kg/ha para a época seca do ano em 93/94 e kg/ha durante a época das chuvas e kg/ha na época seca do ano em 94/95, sendo estes valores inferiores aos relatados por MARTINS et al. (1994) de kg/ha e CÓSER et al. (1997) de kg/ha. As diferenças produtivas entre as duas épocas do ano podem ser reduzidas com a utilização de forrageiras com elevada capacidade de produção durante a época seca do ano, ou a utilização de culturas para suplementação neste período, como a cana-deaçúcar. Nesse sentido, ROCHA (1988) conduziu experimento em Coronel Pacheco, MG, e encontrou, para a época seca do ano, produções de 11,2 kg/vaca/dia para vacas mantidas em sistema de pastejo em capim-elefante e capim-angola suplementadas com 2,0 kg de concentrado; 10,4 kg/vaca/dia para vacas pastejando apenas o capim-elefante, suplementadas com 20 kg/vaca/dia de cana-de-açúcar com 1% de uréia e 2 kg de concentrado e 9,6 kg/vaca/dia para os animais pastejando capim-elefante, suplementados com 2 kg de concentrado mais cana-de-açúcar com 1% de uréia fornecida a vontade. Conclui que a produção de leite das vacas alimentadas com capim angola foi significativamente maior em relação àquelas que receberam cana-de-açúcar a vontade, sendo o resultado de produção de leite das vacas suplementadas com 20 kg de cana-deaçúcar igual aos demais tratamentos. Observa-se que os resultados, apesar da utilização de diferentes formas de fornecimento de cana-de-açúcar, não tiveram diferenças significativas na produção de leite, o que sugere o uso de uma quantidade fixa de cana-deaçúcar de 20 kg/vaca/dia. VICENTE-CHANDLER (1973) em estudos realizados com capim-elefante demonstrou produções de 10 l/vaca/dia, correspondendo a l/lactação com teor de 16

29 gordura de 3,8%, semelhante àquelas obtidas por NOLLER (1964), utilizando volumosos de boa qualidade. Apesar de vários trabalhos descreverem a produção de leite a pasto, poucos estudos mostram a influência da utilização do capim-elefante sobre a duração da lactação. Neste sentido, CARO-COSTAS e VICENTE CHANDLER (1969) obtiveram média para produção de leite, utilizando vacas da raça Holandês, de 10,5 kg/vaca/dia durante 8 meses de lactação, em pastagem de capim-elefante com taxas de lotação de 2,5 vacas/ha, porém observaram declínio da produção de leite conforme o avanço da lactação. No intuito de comparar a relação entre diferentes taxas de lotação e a produção de leite em pastagem de capim-elefante na época chuvosa do ano, DERESZ (1990) testou, utilizando vacas mestiças Holandês x Zebu em sistema de pastejo rotativo, três taxas de lotação (5, 6 e 7 vacas/ha) e período de ocupação dos piquetes de três dias com trinta dias de descanso. No período de dezembro de 1989 a janeiro de 1990, vacas com produções acima de 12,0 kg/dia receberam suplementação de concentrado, na base de 1,0 kg para cada 2,0 kg de leite produzido acima de 12 kg. De fevereiro a maio de 1990, todas as vacas receberam, como complemento da pastagem, capim-elefante picado. Concluiu-se que quando a taxa de lotação de 7 vacas/ha foi utilizada, a produção de leite foi menor, apresentando média de 9,7 kg/vaca/dia, o que indica que esta taxa de lotação foi muito alta, refletindo na diminuição da produção por vaca, uma vez que as médias obtidas com taxas de lotação de 5 e 6 vacas/ha foram superiores, respectivamente, de 10,5 e 11 kg/vaca/dia. 2.8 Fatores Relacionados à Composição do Leite No extrato seco do leite, encontram-se os teores de proteína, lactose e gordura, que são os componentes responsáveis pela cor, sabor e consistência do leite. Representam cerca de 12 a 13% da composição láctea e em seus níveis normais apresentam 3 a 4% de proteína, 4,8 a 5,2% de lactose e 3,5 a 5,3% de gordura. 17

30 2.8.1 Teor de Gordura do Leite A gordura é o componente do leite que sofre as maiores oscilações. Sua amplitude de variação oscila entre 2 e 3%. Além de sua variação entre raças e indivíduos, sua porcentagem varia no próprio animal de uma ordenha para outra, elevando-se progressivamente durante o tempo de duração da ordenha (MAYNARD e LOOSLI, 1966). Também, pode-se atribuir a variação do teor de gordura ao estádio de lactação e a condição corporal ao parto das vacas, pois nas primeiras semanas de lactação a porcentagem de gordura no leite é alta, caindo nos três a quatro meses seguintes, e volta a aumentar gradativamente, vacas parindo com escore corporal adequado (entre 3 e 4) apresentam teores de gordura no leite maiores do que vacas com condições abaixo de três (SOUZA, 2000). Porém, fatores nutricionais, como a relação volumoso: concentrado, a quantidade de fibras efetivas e o tipo de concentrado, são os maiores responsáveis por estas variações (KNORR, 2002). Suplementações com altos teores de fibras (forrageiras) é um dos principais fatores de aumento do teor de gordura no leite, uma vez que as fibras estimulam a produção de ácido acético, precursor da gordura do leite (KNORR, 2002) Teor de proteína do leite A proteína também é um dos componentes do leite que pode sofrer alterações nos seus níveis. Sua amplitude de variação é bem menor em relação à gordura, oscilando entre 0,3 e 0,4%, influenciada por fatores genéticos e principalmente pela síntese de aminoácidos, sendo a lisina e a metionina os mais limitantes na produção de leite (KNORR, 2002). Antagonicamente ao teor de gordura, o teor de proteína do leite é estimulado pela presença de ácido propiônico (KNORR, 2002). 18

31 2.9 Fatores Relacionados ao Intervalo entre Parto Primeiro Cio Usualmente o consumo de MS no período inicial da lactação é cerca de 15% menor em relação aos períodos seguintes, mesmo que a produção de leite seja igual (NRC, 1989). A lactação atinge seu pico entre a 4.ª e 8.ª semana, enquanto que o consumo de MS ocorre entre a 10.ª e 14.ª semana. Por isso, no início da lactação, o animal permanece em balanço energético negativo, compensando-o com a mobilização de tecidos corporais.(balsalobre et al.,1994). Conseqüentemente ao balanço energético negativo, o animal reduz a atividade ovariana, interferindo em sua eficiência produtiva. Cada indivíduo dispõe de particularidades para regulação de seu balanço energético, portanto, não se pode correlacionar a atividade ovariana com a produção de leite, ou com mudanças ocorridas no consumo de MS (BUTLER e SMITH, 1989). Ocorre que no início da lactação há rápido aumento da utilização da glicose na glândula mamária para a produção de lactose do leite, reduzindo assim a concentração de glicose e insulina no plasma sangüíneo. O baixo nível de insulina tem como conseqüência a lipólise do tecido adiposo e a produção de corpos cetônicos, responsáveis pela redução da concentração de gonodotrofinas (GnRH) (BUTLER e SMITH, 1989). Conclui-se, então, que a liberação de GnRH em vacas em balanço energético negativo é reduzida (VASCANCELOS, 1992). O GnRH, por sua vez, é o responsável pela liberação do hormônio luteinizante (LH) da hipófise, que tem como papel o restabelecimento da atividade ovariana (BUTLER e SMITH, 1989). Desse modo o animal inicia a atividade ovariana quando o banlaço energético atinge níveis próximos a zero. Portanto, quanto mais acentuado o balanço energético negativo, mais demorado será o reinício do ciclo estral. (BALSALOBRE et al.,1994). BALSALOBRE et al. (1994), em trabalho realizado com vacas da raça Holandesa e Pardo Suíço sob pastejo rotativo em capim-elefante verificaram que, em média, o início da atividade luteal se realizava aos 52 dias pós-parto, não observando correlações entre o 19

32 dia de início da atividade luteal e o pico de lactação, ocorrida em média no trigésimo dia pós-parto Efeito da Suplementação da Pastagem com Concentrado na Produção de Leite No Brasil, a maioria dos solos das bacias leiteiras, dedicados à produção de forrageiras, tanto para corte como para pastejo, se encontram degradados ou erodidos, devido à intensa extração de nutrientes com as produções agrícolas do passado. Hoje, os solos onde não são feitas as devidas correções e a reposição de nutrientes mantém apenas gramíneas, como as braquiárias, pouco exigentes em fertilidade e, conseqüentemente, em nutrientes. Para conseguir alguma produção de leite nessas condições, o produtor é obrigado a utilizar alimentos concentrados para adequar a dieta de vacas em lactação. Porém pastagens tropicais bem manejadas podem, potencialmente, suportar produções diárias de leite de cerca de 12 kg/vaca, sem suplementação (STOBBS, 1971; DERESZ et al., 1994). Mas forrageiras tropicais limitam a produção de vacas de alto potencial, principalmente devido a baixa digestibilidade e baixo consumo (COWAN, 1996). É necessário para qualquer sistema de produção animal a adequação da equação entre suprimento e demanda por alimento, devendo haver sempre alimentos disponíveis e em oferta, qualitativamente e quantitativamente, suficientes para a atender a demanda do rebanho (SILVA e PEDREIRA, 1997). Para atender este aspecto, se faz necessário lançar-se mão de técnicas que possibilitem o alcance deste objetivo, como por exemplo, a suplementação animal a pasto. A suplementação consiste no fornecimento de rações balanceadas em quantidades que atendam a demanda diária dos animais, devendo ser realizada individualmente, respeitando o potencial genético de cada animal (PERES, 2002). A suplementação com alimentos concentrados permite aumento sensível de produção, tendo em vista que apresentam alta concentração energética em relação aos alimentos volumosos e amplia a disponibilidade de proteína metabolizável, além de possuir maior palatabilidade, apresentar baixos incrementos calóricos, oferecer facilidades de manuseio e, quando utilizados coerentemente, também adquirem 20

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