ANÁLISE DE UMA LINHA DE MONTAGEM DE UMA INDÚSTRIA DE ELETRODOMÉSTICOS POR MEIO DA SIMULAÇÃO A EVENTOS DISCRETOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE UMA LINHA DE MONTAGEM DE UMA INDÚSTRIA DE ELETRODOMÉSTICOS POR MEIO DA SIMULAÇÃO A EVENTOS DISCRETOS"

Transcrição

1 ANÁLISE DE UMA LINHA DE MONTAGEM DE UMA INDÚSTRIA DE ELETRODOMÉSTICOS POR MEIO DA SIMULAÇÃO A EVENTOS DISCRETOS Luiza Vida (UNIFEI ) luiza.vida@yahoo.com.br Jose Arnaldo Barra Montevechi (UNIFEI ) montevechi@unifei.edu.br Josiane Palma Lima (UNIFEI ) jplima@unifei.edu.br Este trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento de um projeto de simulação a eventos discretos em uma linha de montagem de uma indústria de eletrodomésticos. Por meio da utilização da técnica IDEF-SIM na modelagem conceitual, da coleta de dados estocásticos, da modelagem computacional no software de simulação Promodel, buscou-se identificar oportunidades de reduzir o número de postos e aumentar a taxa de utilização de recursos e locais. A metodologia utilizada mostrou-se eficiente e permitiu a construção de um raciocínio lógico ao longo do trabalho, garantindo que as informações se mantivessem organizadas. Assim, a partir da análise do cenário atual, em três diferentes turnos, foi possível propor duas configurações futuras, que trazem aumento de produtividade e redução do custo total por unidade produzida. Palavras-chaves: Simulação a eventos discretos, IDEF-SIM, Promodel

2 1. Introdução Os desafios enfrentados hoje pelas empresas de manufatura vão além da simples redução de custos para aumento da lucratividade. É necessário que as empresas se mantenham competitivas no cenário global, através da melhoria de seus processos, da redução de leadtime de produção e entregas, da redução de retrabalhos e desperdícios, do lançamento de programas de sustentabilidade e do aumento de produtividade. Em meio a este cenário, as empresas de manufatura se veem forçadas a buscarem maior eficiência e eficácia na gestão de processos de produção. Standridge e Marvel (2006) comentam que a simulação é um método adequado para gestão de processos e possibilita a inclusão de variação aleatória e estrutural nos modelos, permitindo analisar os efeitos da interação dos componentes do sistema. Como forma de apoio às empresas na melhoria contínua de seus sistemas, a simulação oferece uma poderosa ferramenta, podendo ser utilizada para a identificação de problemas no processo produtivo, para a avaliação das oportunidades de melhoria e para análise dos resultados alcançados através de modificações no processo. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar as etapas de desenvolvimento de um projeto de simulação a eventos discretos em uma linha de montagem de uma indústria de eletrodomésticos. Tem como escopo a proposta de melhoria de produtividade e da utilização dos recursos e máquinas existentes. O trabalho passa pela modelagem conceitual, modelagem computacional e por fim a geração de cenários de decisão. Utilizou-se para este fim o software ProModel, possibilitando a análise de uma linha de produção de máquinas de lavar roupa com relação as informações sobre indicadores característicos, como: taxa de produção horária, utilização de funcionários e capacidade dos postos de trabalho. 2. Simulação a eventos discretos A simulação a eventos discretos é dedicada à modelagem de sistemas que mudam o seu estado em momentos discretos no tempo, a partir da ocorrência de eventos (CHWIF E MEDINA, 2007). Na manufatura, tem havido uma ampla disseminação do uso da simulação para desenhar e otimizar sistemas produtivos, tornando-se uma das principais áreas para utilização desta técnica (LAW, 2006). Kelton, Sadowski e Sturrock (2007) citam algumas questões na manufatura que podem ser abordadas com sucesso através do uso da simulação, 2

3 sendo elas: a necessidade de recursos e equipamentos, avaliação de desempenho e análise de procedimentos operacionais. Para o desenvolvimento de um estudo de simulação bem sucedido, Chwif e Medina (2007) apresentam três grandes etapas necessárias: a concepção do modelo, a implementação do modelo e a análise dos resultados. Para uma melhor compreensão das atividades relacionadas a cada uma destas etapas, Montevechi et al. (2010) propõem uma metodologia que explica a lógica de um projeto de simulação. A metodologia foi estruturada em forma de fluxograma, que pode ser visualizado na Figura 1. Figura 1 - Etapas de um estudo de simulação. Fonte: Montevechi et al. (2010). A primeira etapa, chamada Concepção, possui como objetivo o entendimento do sistema a ser simulado. Sendo assim, nesta fase é necessária a definição do problema de simulação e seu escopo, a criação do modelo conceitual e a coleta dos dados necessários. Primeiramente, deve-se definir com clareza o problema a ser estudado, os objetivos a serem alcançados e as questões que deverão ser respondidas pelo estudo. O modelo conceitual consiste em uma descrição do modelo de simulação a ser desenvolvido, caracterizando os objetivos, as entradas, as saídas, o conteúdo, suposições e simplificações deste modelo (ROBINSON, 2004). De acordo com o autor, a construção do modelo conceitual impacta em todos os aspectos do estudo, em particular na especificação dos dados necessários, na velocidade com 3

4 a qual o modelo de simulação pode ser desenvolvido, na velocidade de experimentação e na credibilidade dos resultados alcançados. Para criação do modelo conceitual, a literatura sugere inúmeras técnicas que podem e tem sido utilizadas, como o Activity Cycle Diagram (ACD), Redes Petri, diagramas de mapeamento de processos, entre outras. Para a modelagem conceitual com foco na simulação, Leal et al. (2008) desenvolveram uma técnica nomeada de IDEF-SIM (Integrated Definition Methods Simulation), a qual possibilita a construção do modelo conceitual de forma a manter a lógica desejada pelo especialista em simulação (para mais informações sobre o IDEF-SIM, consultar Leal et al., 2008). Na segunda etapa da proposta apresentada na Figura 1, denominada de Implementação, é feita a tradução do modelo conceitual em um modelo computacional, através do uso de um software de simulação. Na modelagem computacional deve-se ter o cuidado de não elaborar modelos muito complexos, mas que atendam ao objetivo inicial do projeto de simulação. Antes de passar à próxima fase do projeto, deve-se verificar e validar o modelo computacional: a verificação garante que a programação e a implementação do modelo computacional estejam corretas, enquanto a validação determina se as saídas do modelo possuem a precisão necessária para o objetivo desejado (SARGENT, 2010). Como etapa final do projeto de simulação tem-se, então, a Análise dos resultados e a experimentação. São feitas experimentações com modelo e alternativas de solução tendo-se em vista os objetivos definidos na primeira etapa. 3. Metodologia O trabalho utiliza o método de pesquisa de Modelagem e Simulação, seguindo as etapas propostas por Montevechi et al. (2010). O levantamento de dados contou com a observação e medições em uma estação de trabalho de uma linha de montagem de eletrodomésticos. A linha é responsável pela produção diária de cerca de 4200 produtos finais. A estação ilustrada na Figura 2, aqui chamada de XYZ, é constituída por 21 operadores e 1 líder da área. Os operadores são responsáveis pela operação de uma máquina tipo prensa, pela execução de operações manuais, a maioria delas envolvendo parafusar e conectar componentes, e pela operação de três máquinas que realizam o teste do módulo final produzido nesta estação. Se aprovado no teste, o módulo segue para outra estação, senão ele é encaminhado para a área de reprocesso e será analisado e retrabalhado pelo líder do grupo. 4

5 Figura 2 - Layout da estação a ser simulada Etapa de Concepção O estudo contemplou uma das seis ilhas pertencentes a uma das linhas de montagem da empresa e o SKU ABC, já que dentre o portfólio de produtos da área é este o que demanda o maior número de operadores. Definiu-se a redução de 2 postos de trabalho da área para o SKU de interesse. Tal redução implica na liberação de 8 operadores para outras atividades, já que a empresa trabalha em um regime de 4 turnos. Além deste objetivo inicial, buscou-se entender o comportamento atual entre diferentes turnos e encontrar outras oportunidades de melhoria, sobretudo relacionadas ao aumento de produtividade Modelo conceitual Definido o escopo de trabalho, partiu-se, então, para a construção do modelo conceitual. O modelo conceitual foi realizado por meio da técnica IDEF-SIM, apresentado na Figura 3. É possível visualizar que o processo é espelhado, acontecendo simultaneamente no lado A e lado B. As atividades do sistema começam com dois postos em paralelo: a preparação das entidades Conjunto Dispenser (nos postos Prensa Dispenser e Mesa Dispenser 2, 3 e 4) e Base Montada (preparada no posto Placa de Potência A e B). Tais entidades sofrem uma junção no posto do Console, que produz a entidade Elementos Tampa Fixa e a envia para as esteiras. Assim, os primeiros postos das esteiras a recebem e a incorporam na entidade Tampa Fixa, transformando-as no Conjunto tampa fixa testar. Os postos seguintes executam uma série de atividades de parafusar e conectar, e acabam por disponibilizar o 5

6 conjunto para os testes. Se o conjunto for aprovado no teste, ele é enviado para outra estação, senão ele segue para o reprocesso, de forma a ser analisado pelo líder do grupo. Figura 3: Modelo conceitual em IDEF-SIM Para validar o modelo conceitual, ou seja, para garantir que a estrutura do modelo é adequada aos propósitos do estudo, foi utilizada a técnica de validação face-a-face, na qual o modelo foi analisado por pessoas com experiência na área e no processo em questão Coleta de dados Levando-se em conta que o sistema é composto, em sua maioria, por tarefas manuais, decidiuse que os tempos de processamento de cada posto de trabalho seriam tratados como estocásticos. A coleta de dados foi realizada durante dois meses através da cronometragem direta dos operadores em seus postos de trabalho. A fim de evitar a coleta de dados tendenciosos, para um mesmo posto de trabalho, a tomada de tempos foi realizada em diferentes dias da semana, com diferentes operadores realizando a atividade (a política da 6

7 empresa de rodízio entre os postos a cada 30 minutos contribuiu muito para esta etapa). Além disso, optou-se por realizar a cronoanálise de três dos quatros turnos de funcionamento da fábrica, de forma separada, para tornar a análise do cenário atual mais detalhada e melhor entender a variabilidade entre eles. Inicialmente, coletou-se uma amostra de 20 tempos de processamento de cada posto de trabalho. Partindo-se desta amostra inicial, levando-se em consideração um nível de confiança de 95%, foi feita uma análise se havia necessidade de coletar-se mais tempos. Para isso utilizou-se a expressão: n = (Z.S/e) 2, em que n representa o tamanho da amostra, Z é o número de desvios em uma normal para obter a confiabilidade necessária (Neste caso: Z = 1,96) e e é o máximo erro aceitável absoluto (Neste caso: 0,05 x média da amostra). Em alguns casos, foi necessário completar a amostra inicial para que se atingisse a confiabilidade desejada. Para o tratamento dos dados utilizou-se o software estatístico Minitab, o qual possibilitou identificar possíveis falhas nos valores amostrados e para determinação das distribuições utilizou-se o StatFit. Finalmente, foi feita a inferência dos dados, em que se determinou a melhor distribuição de probabilidade para representar o comportamento de cada posto. 5.2 Implementação Construção do modelo computacional Para implementação do modelo conceitual foi realizada por meio da utilização do software Promodel. Antes de chegar na versão final, o modelo passou por diversas modificações de forma a melhor se ajustar ao modelo conceitual e, consequentemente, ao cenário real. Inicialmente, optou-se pela construção de um modelo com tempos determinísticos, fornecidos pelo setor de Engenharia Industrial da empresa. Uma vez verificada a coerência do modelo, os tempos determinísticos foram substituídos pelos tempos estocásticos definidos na seção anterior. A Figura 4 apresenta uma tela Promodel do modelo final. Foram construídos três modelos diferentes, um para cada turno, que utilizam a mesma regra de processamento e a mesma lógica, diferindo apenas nos tempos de processamento de cada operação. O modelo final contou com 42 locais dentre eles esteiras para transporte, filas, máquinas e bancadas de trabalho. Foram definidos alguns buffers entre dois postos (representados na Figura 4 por pallets de madeira) devido à diferença entre os tempos e a capacidade de processamento dos respectivos operadores/máquinas. Considerou-se duas esteiras que contam com 5 operadores cada: trocou-se a construção de uma única esteira pela 7

8 construção de 5 esteiras paralelas, uma simplificação que teve por objetivo buscar uma maior fidelidade à operação do sistema real. Figura 4 Tela do Promodel representando o cenário atual simulado Definiu-se um total de 12 entidades, em que apenas uma delas é de interesse para o resultado final, pois representa o produto final que deve ser entregue pela estação ( Conjunto Tampa Fixa Testado ). A quantidade de chegadas programadas foi definida como infinita em todos os casos, visto que esta estação conta com um abastecedor de materiais dedicado, que se ocupa de colocar a matéria-prima no ponto de utilização. As entidades Base dispenser, Capas Defletoras/Sifão, Elementos dispenser, Rede elétrica, Base placa e Tampa fixa são consideradas matérias-primas e, portanto, possuem chegada infinita. Quanto aos recursos optou-se pela utilização de recursos estáticos (operadores), já que a maioria dos funcionários permanece parada para execução de suas tarefas. Apenas para os operados alocados nos testes foi definida rede de caminho, já que estes recursos devem levar a Tampa reprovada no teste para a bancada de Reprocesso Validação Para validar o modelo optou-se pela comparação entre os dados históricos e os dados obtidos na simulação. O parâmetro de comparação foi a produção horária. Para escolha do número de replicações necessárias, seguiu-se o procedimento apresentado por Chwif e Medina (2007). Primeiramente definiu-se junto à empresa que seria utilizada uma confiança estatística de 95% (assim como utilizada em outras etapas deste projeto), com uma precisão de 2 produtos. 8

9 A partir desta definição, rodou-se o modelo com 10 replicações de forma a obter uma amostra piloto. O modelo foi válidado por meio da Equação 2 (Kleijnen, 1995), comparando a média e o desvio padrão dos dados simulados com os dados históricos. x s 2 2 ss sr xr t2 n 2, / 2. (2) n Sendo: = média do resultado da simulação; = média do resultado real; = é a distribuição t de Student para 2n-2 graus de liberdade e um nível de significância de α/2; = desvio padrão do resultado simulado; = desvio padrão do resultado real; n = número de observações (deve ser o mesmo para simulado e real). Definiu-se um nível de confiança de 95% (α=0,05) e calculou-se o intervalo de cada amostra. Os intervalos foram: [-2,35; 2,15] para o 2º turno, [-0,90; 4,10] para o 3º turno e, finalmente, [-3,19; 5,99] para o 4º turno. Assim, os modelos foram considerados válidos e capazes de representar a realidade. Em seguida, partiu-se para a etapa de análise e experimentação. 4. Geração de cenários e análise dos resultados Uma vez terminada a etapa de verificação e validação conceitual, o modelo de simulação torna-se operacional, estando pronto para ser utilizado. Realizou-se a análise da situal atual seguida da geração de cenários futuros A e B, testando-se produtividade e taxa de utilização de recursos. Para ajudar na coleta dos dados de saída de cada cenário proposto, foi utilizada a ferramenta Output Viewer, atrelada ao Promodel. Tal ferramenta permite visualizar os dados de forma numérica e gráfica, sendo possível, inclusive, exportar os dados para planilhas. 6.1 Cenário Atual Com as informações a respeito da taxa de utilização dos operadores e produção horária nos três turnos de interesse desenvolveu-se o cenário atual do processo. A tabela 4 apresenta ods dados da simulação do cenário atual. Observa-se maior produção no 3º turno, com produtividade de 9,86 unidades/h. Homem. Observa-se que apesar da maior produtividade 9

10 média acontecer no 3º turno, os valores entre os turnos são muito próximos, demonstrando a padronização das operações realizadas neste sistema. O grau de utilização dos recursos, representados pelos operadores, é apresentado na Figura 5. O gráfico representa a média dos três turnos estudados. Tabela 4 Dados da simulação do cenário atual. Produção/h Nº Operadores Produtividade (Produtos/h.homem) 2ºT ,57 3ºT ,86 4ºT ,24 Figura 5 - Utilização dos recursos no cenário atual Observa-se um alto grau de ociosidade (por volta de 45%) em todos os funcionários que dependem de uma operação anterior para realizarem sua atividade (principalmente aqueles operadores que ficam alocados na Esteira). Isso é reflexo de dois fatores: do desbalanceamento da carga de trabalho nos diferentes postos e da diferença de ritmo entre os operadores (alguns são mais ágeis e experientes, outros ainda estão em fase de aprendizado). Deve-se destacar ainda que o operador que apresenta maior índice de ociosidade é aquele atrelado ao Teste 3, sendo que os operadores do Teste 1 e 2 acabam por absorver um maior número de entidades. Os operadores Dispenser 1, PPA e PPB apresentam 100% de utilização já que a entrada de matéria-prima é infinita e eles produzem para estoque, ou seja, não há nenhuma restrição para realizarem suas atividades. 10

11 A Figura 6, por sua vez, apresenta o grau de utilização de máquinas e bancadas de trabalho. Observa-se que o posto com maior taxa de ociosidade é o reprocesso, posto ocupado pelo Líder da equipe. Este posto não foi alvo dos estudos já que ele não pode ser retirado e pelo fato deste operador possuir diversas outras funções. Comprova-se, também, a alta taxa de ociosidade dos locais de teste, demonstrando uma possível oportunidade de melhoria. É interessante notar também que os postos Mesa Console A e Mesa Console B permanecem em operação por apenas 43% do tempo, sendo que no restante do tempo estavam aguardando a chegada de entidades (48%, aproximadamente) ou bloqueados (9%), sem poder enviar a entidade Elementos tampa fixa para o primeiro posto da esteira. Vale lembrar que os postos Mesa PPA e PPB permanecem 100% em operação, pois não há restrições de matéria-prima (chegada infinita) e pelo fato de produzirem para um estoque intermediário (não há necessidade de aguardar a liberação do posto seguinte). Com isso, tais postos não são considerados gargalos do sistema em questão. Figura 6 Utilização dos locais no cenário atual 6.2 Cenário Futuro A Os operadores de teste no cenário atual (sobretudo o Op. Teste 3) apresentam um alto índice de ociosidade (Figura 5). Como existem três postos que realizam o mesmo tipo de atividade, retirou-se um posto de trabalho e permaneceram os outros dois, testando a entidade Conjunto tampa fixa testar. No cenário A foram criados três novos modelos, um para cada turno, de forma a verificar se o efeito da modificação seria o mesmo para todos. Assim, o novo cenário 11

12 foi testado realizando-se 10 réplicas de simulação, e o resultado médio por turno obtido é apresentado na Tabela 5. Observa-se que a produção horária permaneceu a mesma do cenário atual. No entanto, como foi possível diminuir o número de operadores, houve um aumento de produtividade. A Figura 7 apresenta a taxa de utilização dos operadores de teste na configuração atual e na configuração do cenário A. Houve um aumento da taxa de utilização dos operadores de teste com relação ao cenário atual, assim os recursos são mais bem aproveitados, permanecendo menos tempo ocioso. Tabela 5 Dados da simulação do cenário A Produção/h Nº Operadores Produtividade (Produtos/h.homem) 2ºT ,05 3ºT ,30 4ºT ,65 Figura 7 Utilização dos recursos de teste no cenário atual e no cenário futuro A. 6.3 Cenário Futuro B No cenário B retiraram-se dois postos de trabalho. Um dos postos eliminado continuou sendo o Teste 3, já que a viabilidade de tal mudança foi comprovada anteriormente. Vislumbrou-se, então, a retirada de um dos postos Mesa Console, já que o local permanece em grande parte do tempo bloqueado ou em aguardo de entidades. Com esta mudança, os dois lados do posto Placa potência passam a produzir para um estoque, e o posto Mesa Console retira a entidade Base montada direto deste buffer, pretendendo-se aumentar o tempo de utilização de tal posto. O Cenário B foi simulado, com 10 réplicas, e os resultados médios de produção obtidos podem ser visualizados na Tabela 6. Novamente é possível observar que a produção 12

13 horária manteve-se a mesma do cenário atual, porém, agora, com dois operadores a menos, resultando em um ganho médio de produtividade de 10,7%. O gráfico de utilização dos locais na configuração atual e no cenário B, proposto, é apresentado na Figura 8, a seguir. Tabela 6 Dados da simulação do cenário futuro B. Produção/h Nº Operadores Produtividade (Produtos/h.homem) 2ºT ,53 3ºT ,05 4ºT ,16 Figura 8 Utilização dos postos Mesa Console no cenário atual e no cenário futuro B Além do ganho de produtividade, foi possível notar que o local Mesa Console passou a ser melhor aproveitado, visto a diminuição do percentual de tempo em que fica aguardando (já que o buffer que fornece a entidade Base montada é abastecido por dois postos simultaneamente) e a eliminação do percentual de tempo em que fica bloqueado, pois agora o operador pode mandar a entidade Elementos tampa fixa tanto para o lado A como para o lado B da esteira (a regra de roteamento é de enviar para o primeiro posto disponível). Assim, esta nova configuração mostrou-se viável e vantajosa, pois não só permite o aumento da produtividade do sistema estudado, como também diminui o custo por unidade produzida da área envolvida. 5. Considerações Finais Este trabalho apresentou a construção de um projeto de aplicação da simulação a eventos discretos como ferramenta para aumento de produtividade em um setor pertencente a uma linha de montagem de eletrodomésticos. O trabalho permitiu ainda analisar e comparar 13

14 diferentes turnos, de forma a verificar se possuíam comportamentos semelhantes e se reagiriam da mesma forma às mudanças propostas. Desde o planejamento dos objetivos à execução do modelo computacional no Promodel, a metodologia proposta por Montevechi et al. (2010) mostrou-se eficiente e permitiu a construção de um raciocínio lógico ao longo do trabalho, garantindo que as ideias e as informações se mantivessem organizadas. Também se mostrou muito útil à técnica de mapeamento IDEF-SIM, que não só facilitou o entendimento do funcionamento do sistema, como também facilitou a construção do modelo computacional, permitindo grande economia de tempo nesta atividade. Notou-se que as principais dificuldades encontradas concentraram-se nas atividades de construção do modelo conceitual (o qual sofreu diversas modificações ao longo do projeto até chegar em sua versão final), na cronometragem dos tempos (fase que consumiu muitos dias devido ao número elevado de postos e devido à coleta de dados ter sido feita em três diferentes turnos), e análise dos resultados para sugestão de modificações. Foram identificadas duas oportunidades de melhorias, que resultaram na proposição de um cenário com dois postos de trabalho a menos em relação ao sistema atual (cenário B). A redução de um posto de Teste e a junção dos postos Mesa Console A e Mesa Console B em um só, resultariam um ganho de 10% em produtividade e permitiriam à empresa liberar oito operadores para outras áreas (já que o regime de trabalho é de 4 turnos por dia). Cabe ressaltar ainda que, pela análise das taxas de ociosidade dos operadores alocados na Esteira A e Esteira B, seria possível haver aumento de produtividade também nestes locais. No entanto, todas as operações ali são manuais e caso houvesse alguma modificação, as tarefas do posto eliminado teria que ser redistribuída para outros operadores. Assim, mensurar os novos tempos para realizar as funções só seria possível alterando-se o sistema na prática e fazendo-se uma nova cronoanálise. Isso se mostra inconveniente para o propósito atual deste trabalho, sendo que esta oportunidade poderá ser explorada em um trabalho futuro. Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e à FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) pelo apoio financeiro concedido aos projetos que subsidiaram o desenvolvimento deste trabalho. REFERÊNCIAS CHWIF, L; MEDINA, A. C. Modelagem e Simulação de Eventos Discretos: Teoria & Aplicações. 2 ed. rev. São Paulo: Ed. do Autor, p. 14

15 KELTON, W. D. SADOWSKI, R. P. STURROCK, D. T. Simulation with Arena. 4 ed. New York: McGraw- Hill, KLEIJNEN, J.P.C.; Verification and validation of simulation models. European Journal of Operation Research, 82, pp , LAW, A. M. Simulation Modeling and Analysis. 4 ed. New York: McGraw-Hill, p. LEAL, F.; ALMEIDA, D.A. de; MONTEVECHI, J.A.B. (2008) Uma Proposta de Técnica de Modelagem Conceitual para a Simulação através de Elementos do IDEF. In: Anais do XL Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, João Pessoa, PB. MONTEVECHI, J. A. B.; LEAL, F.; PINHO, A. F.; COSTA, R. F. S.; OLIVEIRA, M. L. M.; SILVA, A. L.F. Conceptual modeling in simulation projects by mean adapted IDEF: an application in a Brazilian tech company. In: Proceedings of Winter Simulation Conference. Baltimore, MD, USA, OLIVEIRA, C.S. Aplicação de técnicas de simulação em projetos de manufatura enxuta. Estudos Tecnológicos, v.4, n.3. p , ROBINSON, S. Simulation: The Practice of Model Development and Use. Chichester, West Sussex, England: John Wiley & Sons, p. RYAN, J.; HEAVEY, C. Process modeling for simulation. Computers in Industry, v.57, p , SARGENT, R. G. Verification and Validation of Simulation models. In: Proceedings of Winter Simulation Conference. Baltimore, MD, USA, STANDRIDGE, C. R.; MARVEL, J. H. Why lean needs simulation. In: Proceedings of Winter Simulation Conference. Monterey, CA,

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Título do Case: O impacto do layout na agilidade dos processos

Título do Case: O impacto do layout na agilidade dos processos Título do Case: O impacto do layout na agilidade dos processos Categoria: Projetos Externos Temática: Segundo Setor Resumo: O presente case expõe a aplicabilidade de um projeto externo que desafia as acomodações

Leia mais

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20 1 Introdução Projetos de software normalmente estão bastante suscetíveis a passar por inúmeras modificações ao longo do seu ciclo de vida. Muitos deles falham ao atingir seus resultados necessários dentro

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Desenvolvimento de Software

Desenvolvimento de Software PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações Total de Páginas:16 Versão: 1.0 Última Atualização: 26/07/2013 Índice

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Handhelds, Manutenção de Subestação, Tecnologia da Informação.

PALAVRAS-CHAVE Handhelds, Manutenção de Subestação, Tecnologia da Informação. 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Utilização de Computadores de Mão (Handheld) pelos Eletricistas da Manutenção de Subestação e Linhas da AES Eletropaulo no Controle de Inspeções e Ordens de

Leia mais

ISO 9000 e ISO 14.000

ISO 9000 e ISO 14.000 DISCIPLINA: QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFESSORA: ALEXSANDRA GOMES PERÍODO: 3º PERÍODO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS ISO 9000 e ISO 14.000 ISO 9000 A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas

Leia mais

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101 ASSUNTO: Elaboração de Instrumentos Normativos MANUAL DE ORGANIZAÇÃO APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 25, de 12/05/2016 COD. VIGÊNCIA: 100 12/05/2016 NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS 1/10 SUMÁRIO 1 FINALIDADE...

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 6º Encontro - 05/03/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? 02 - ABERTURA - SISTEMAS DE PRODUÇÃO - VÍDEOS PARA DEBATE

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM ANEXO À PD.CA/BAK-37/2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM Aprovada pelo Conselho de Administração da Braskem S.A. em 29 de Novembro de 2010 1 XX/XX/10 RAE Inventimentos LE Braskem Revisão Data da

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

A dinâmica das ferramentas de programação e controle da produção - kanban e quadros de programação.

A dinâmica das ferramentas de programação e controle da produção - kanban e quadros de programação. A dinâmica das ferramentas de programação e controle da produção - kanban e quadros de programação. Alessandro Lucas da Silva (USP) als@sc.usp.br Ava Brandão Santana (USP) ava@prod.eesc.usp.br Resumo Gerir

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

1 Introdução. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa

1 Introdução. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa 1 Introdução Este capítulo irá descrever o objeto do estudo, o problema de pesquisa a ser estudado, o objetivo do estudo, sua delimitação e sua limitação. 1.1. Objeto do estudo e o problema de pesquisa

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Edição Especial Falta Trabalhador ondagem O termômetro da indústria tocantinense Palmas, Tocantins abril de 2014 FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Análise Econômica A conjuntura econômica recente

Leia mais

ANÁLISE DE RECURSOS NA PRODUÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Como analisar recursos na produção para auxiliar na busca de novos mercados RESUMO

ANÁLISE DE RECURSOS NA PRODUÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Como analisar recursos na produção para auxiliar na busca de novos mercados RESUMO ANÁLISE DE RECURSOS NA PRODUÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Como analisar recursos na produção para auxiliar na busca de novos mercados RESUMO Carlos Eduardo Macieski dos Santos * Isaque dos Santos Amorim

Leia mais

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt Deswik.Sched Sequenciamento por Gráfico de Gantt SOLUÇÕES EM SEQUENCIAMENTO DE LAVRA QUE NOS DIFERENCIAM Uma abordagem dinâmica e moderna para o sequenciamento de lavra Desde gráficos de Gantt interativos

Leia mais

A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO EM UMA EMPRESA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1

A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO EM UMA EMPRESA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO EM UMA EMPRESA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 Aline Guarda 2, Ana Paula De Moura Da Silva 3, Giana Luiza Parnoff 4, Blener Vitório De Oliveira Rígoli 5, Marisandra Da Silva Casali

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

J.I.T. - Just In Time

J.I.T. - Just In Time Publicação Nº 1-2 Dezembro 2009 J.I.T. - Just In Time PONTOS DE INTERESSE: Vantagens e desvantagens 5 S SMED Kanban Just In Time (JIT) é uma filosofia Global de produção, com origem oriental, que consiste

Leia mais

ANEXO XII TABELA DE PONTUAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE GESTÃO ACADÊMICA

ANEXO XII TABELA DE PONTUAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE GESTÃO ACADÊMICA 78 ANEXO XII TABELA DE PONTUAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE GESTÃO ACADÊMICA 1. REQUISITOS DA EMPRESA 1.1 1.2 1.3 1.4 Apresentação de certificado de profissional especialista certificado

Leia mais

Séries Históricas do Setor Mineral Brasileiro Mineral Data

Séries Históricas do Setor Mineral Brasileiro Mineral Data Séries Históricas do Setor Mineral Brasileiro Mineral Data Nilo da Silva Teixeira Bolsista do Programa de Capacitação Institucional, Geógrafo Francisco Rego Chaves Fernandes Orientador, Economia Mineral,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS AUGUSTO RONCHINI XIMENES 1 ; ALEXANDRE GIRARDELLO MERLI 1* ; EDUARDO MONTEAGUDO DE CAMPOS 1 ; JOÃO VÍCTOR PIÑÓN PEREIRA DIAS 1

Leia mais

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo

Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte. Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Critério de Desenvolvimento da Embalagem de Transporte Magda Cercan Junho/2013 São Paulo Magda Cercan Garcia Tecnôloga Mecânica em Processos de Produção e Projetos de Máquinas pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop Sumário Executivo Esta Nota Técnica tem por finalidade comprovar a existência de sustentação técnica e motivação econômica para estabelecer

Leia mais

Métricas de Software

Métricas de Software Métricas de Software Plácido Antônio de Souza Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

Lógica de Programação. Profas. Simone Campos Camargo e Janete Ferreira Biazotto

Lógica de Programação. Profas. Simone Campos Camargo e Janete Ferreira Biazotto Lógica de Programação Profas. Simone Campos Camargo e Janete Ferreira Biazotto O curso Técnico em Informática É o profissional que desenvolve e opera sistemas, aplicações, interfaces gráficas; monta estruturas

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico SISTEMA ADUTOR METROPOLITANO DA RMSP MODELAGEM MATEMÁTICA COM A UTILIZAÇÃO DO PIPE 2000 Alexandre Miguel López* O Engº. Alexandre M. López é Diretor de Expansão da Encibra S.A. Estudos e Projetos de Engenharia.

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

Software PHC com MapPoint 2007

Software PHC com MapPoint 2007 Software PHC com MapPoint 2007 Descritivo completo A integração entre o Software PHC e o Microsoft MapPoint permite a análise de informação geográfica (mapas, rotas e análise de dispersão), baseada em

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

Introdução à orientação a objetos

Introdução à orientação a objetos Universidade Federal de Juiz de Fora PET Elétrica Introdução à orientação a objetos Tutor: Francisco José Gomes Aluno: João Tito Almeida Vianna 18/05/2013 1 Programação Estruturada x Orientação a objetos

Leia mais

Inteligência Competitiva (IC)

Inteligência Competitiva (IC) (IC) Habilidade e capacidade de usar o conhecimento para buscar uma posição competitiva. Inteligência Competitiva (IC) é um processo sistemático e ético, ininterruptamente avaliado com identificação, coleta,

Leia mais

Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL Manual do Usuário Módulo Controle de Qualidade Analítico

Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL Manual do Usuário Módulo Controle de Qualidade Analítico Ministério da Saúde Secretaria Executiva Departamento de Informática do SUS DATASUS Gerenciador de Ambiente Laboratorial GAL Manual do Usuário Módulo Laboratório Manual de Operação_Módulo Laboratório_Controle

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO Ano V Maio de 2011 Nº 8 INFORME ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação-AEPA Célula de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas, Industriais

Leia mais

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006. ISS Eletrônico Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE Caro contribuinte. A transmissão de arquivos é uma facilidade fornecida pelo sistema de ISS Eletrônico

Leia mais

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO EDUCACIONAL DOS SURDOS NA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IRATI/PR Patrícia Paula Schelp (PQE/UNICENTRO), e-mail: patricia@schelp.com.br Universidade

Leia mais

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AÇÕES ESTRATÉGICAS Ações que objetivam, basicamente, o aproveitamento das oportunidades, e potencialidades, bem como a minimização do impacto das ameaças e fragilidades.

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

Rodrigo Claudino Diogo 1, Valéria A. Ribeiro de Lima 2, Vanusa Maria de Paula 3, Rosymeire Evangelista Dias 4

Rodrigo Claudino Diogo 1, Valéria A. Ribeiro de Lima 2, Vanusa Maria de Paula 3, Rosymeire Evangelista Dias 4 A formação docente em Ciência, Tecnologia, Sociedade e Educação Ambiental TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA: PRODUÇÃO DE VÍDEOS POR MEIO DE SMARTPHONES COMO UMA POSSIBILIDADE VIÁVEL

Leia mais

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro. - www.jlcarneiro.com -

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro. - www.jlcarneiro.com - Análise de Processos Por José Luís Carneiro - www.jlcarneiro.com - Introdução Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização Assegurar a fluidez Limites decisórios variam segundo a posição

Leia mais

HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos)

HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos) Ministério da Saúde Secretaria Executiva Departamento de Informática do SUS HEMOVIDA (CICLO DO SANGUE - Gerenciamento de estoque para grandes eventos) Manual do Usuário Versão 1.0 Fevereiro, 2014 Índice

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

Proposta e desenvolvimento de um sistema de controle de baixo custo para irrigação automatizada

Proposta e desenvolvimento de um sistema de controle de baixo custo para irrigação automatizada II Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG - Campus Bambuí II Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2009 Proposta e desenvolvimento de um sistema de controle de baixo custo para irrigação automatizada

Leia mais

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. Bem vindos ao Treinamento sobre Conceitos Básicos de Manutenção da... AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. ELÉTRICA ELETRÔNICA MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA AZ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUTOMAÇÃO

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013 Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013 Há três dimensões que apoiam a construção de conhecimento aplicável para empresas e seus gestores formando a base para o desenvolvimento de ferramentas

Leia mais

LIXO ELETRÔNICO: origens e reaproveitamento

LIXO ELETRÔNICO: origens e reaproveitamento LIXO ELETRÔNICO: origens e reaproveitamento Marcos Felipe Friske dos Santos 1 ; José Henrique Blenke de Almeida Lucena 2 ; Angelo Augusto Frozza 3 INTRODUÇÃO Segundo (MIGUEZ, 200-), "Lixo Eletrônico é

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

PROGRAMA PROREDES BIRD RS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL ESPECIALIZADA EM ANÁLISE DE SISTEMAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA PROREDES BIRD RS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL ESPECIALIZADA EM ANÁLISE DE SISTEMAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA PROREDES BIRD RS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL ESPECIALIZADA EM ANÁLISE DE SISTEMAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO Sumário 1 Objetivo da contratação... 1 2 Antecedentes e

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon Metodologias de PETI Prof. Marlon Marcon PETI O PETI é composto de: Planejamento Estratégico da organização, que combina os objetivos e recursos da organização com seus mercados em processo de transformação

Leia mais

Sustentabilidade no Setor Público, A3P e Planos de Logística Sustentável

Sustentabilidade no Setor Público, A3P e Planos de Logística Sustentável Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental SAIC Departamento de Produção e Consumo Sustentável DPCS Sustentabilidade no Setor Público, A3P e Planos de Logística

Leia mais

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais. 1. Escopo ou finalidade do projeto Ampliar a efetividade do velamento que o Ministério Público exerce sobre as Fundações Privadas, de forma a garantir que este patrimônio social seja efetivamente aplicado

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa do Sistema CEP/CONEP

Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa do Sistema CEP/CONEP São Paulo, 13 de julho de 2015. Ilmo Sr. Jorge Alves de Almeida Venâncio Coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

Análise de Requisitos

Análise de Requisitos Análise de Requisitos Análise de Requisitos O tratamento da informação é um requisito que fundamenta o processo de desenvolvimento de software antes da solução de tecnologia a ser aplicada. Cada projeto

Leia mais

Processo de Gerenciamento do Catálogo de Serviços de TIC

Processo de Gerenciamento do Catálogo de Serviços de TIC de TIC Escritório de Gerenciamento de Processos de Tecnologia da Informação e Comunicação EGPr-TIC João Pessoa 2016 Versão 1.0 Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região Desembargador Presidente Ubiratan

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 Principais resultados da PNAD 2013 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 Panorama da Inovação no Brasil Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O presente relatório é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas de gestão

Leia mais

Leitura e interpretação de publicações científicas

Leitura e interpretação de publicações científicas Leitura e interpretação de publicações científicas Sessão de informações sobre vacinas Gabriela Calazans Educadora comunitária da Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV e Professora da Faculdade de Ciências

Leia mais

II Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí II Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2009

II Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí II Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2009 SOFTWARE DE CONTROLE DE USO DOS LABORATÓRIOS DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ Alex Daniel CASTANHA ¹; Bruno FERREIRA ² ¹ Estudante do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Leia mais

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS Aluno: Paulo Leite Pinto Orientador: Paulo Costa Ribeiro Co-orientador: Hélio Ricardo Carvalho Introdução O roubo de bens artísticos e históricos é o terceiro

Leia mais

CATEGORIA 2 INICIATIVAS DE INOVAÇÃO

CATEGORIA 2 INICIATIVAS DE INOVAÇÃO ESAF Escola de Administração Fazendária CATEGORIA 2 INICIATIVAS DE INOVAÇÃO 3º Lugar 020I FERNANDO VENANCIO PINHEIRO* 26 Anos RIO DE JANEIRO - RJ SKYLOGS - Aplicativo Para Diário de Bordo Eletrônico *

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO TOR/FNDE/DTI/MEC

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS Eduardo Lucena C. de Amorim 1 - INTRODUÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado

Leia mais

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS Júlia Carla de Queiroz 1, Veronica Rodrigues de Mendonça 2, Ammanda Adhemer Albuquerque Bandeira 3, Etienne

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE GOIÁS. josé.carlos@tre-go.gov.br/hamilton@tre-go.gov.br ALMOXARIFADO MODELO PLANEJAR E CONSUMIR COM RESPONSABILIDADE

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE GOIÁS. josé.carlos@tre-go.gov.br/hamilton@tre-go.gov.br ALMOXARIFADO MODELO PLANEJAR E CONSUMIR COM RESPONSABILIDADE TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE GOIÁS josé.carlos@tre-go.gov.br/hamilton@tre-go.gov.br ALMOXARIFADO MODELO PLANEJAR E CONSUMIR COM RESPONSABILIDADE Gestão Estratégica Responsável José Carlos da Silva Delimitação

Leia mais

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3)

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3) 1 GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL GERENCIAMENTO ESTATÍSTICO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS (tópicos da aula 3) ANÁLISE DO PROCESSO Só é possivel monitorar um processo após conhecê-lo bem.

Leia mais

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Sandra Terumi Yoshino 1 1. Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pós graduada em Enfermagem em

Leia mais

Manual de Utilização. Ao acessar o endereço www.fob.net.br chegaremos a seguinte página de entrada: Tela de Abertura do Sistema

Manual de Utilização. Ao acessar o endereço www.fob.net.br chegaremos a seguinte página de entrada: Tela de Abertura do Sistema Abaixo explicamos a utilização do sistema e qualquer dúvida ou sugestões relacionadas a operação do mesmo nos colocamos a disposição a qualquer horário através do email: informatica@fob.org.br, MSN: informatica@fob.org.br

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES VERA LUCIA DOS SANTOS GIVANILZA ALVES DOS SANTOS MARIA APARECIDA CRIVELI SIRLEI R. C. DO P.

ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES VERA LUCIA DOS SANTOS GIVANILZA ALVES DOS SANTOS MARIA APARECIDA CRIVELI SIRLEI R. C. DO P. ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES VERA LUCIA DOS SANTOS GIVANILZA ALVES DOS SANTOS MARIA APARECIDA CRIVELI SIRLEI R. C. DO P. VITORINO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E OS POLIEDROS DE PLATÃO TAQUARUSSU = MS AGOSTO

Leia mais

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 GT - Atividade Docente avaliação, valorização do ensino e carreira / diretrizes gerais. Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 O documento mestre conceitual que apresentamos tem a função

Leia mais

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE LAJES PLANAS PROTENDIDAS: DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS CABOS UM PROCESSO PRÁTICO 1.0 - INTRODUÇÃO Nos projetos de lajes protendidas, as armaduras a serem determinadas resultam

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia A CONSTRUÇÃO DA GOVERNANÇA AMBIENTAL NOS MUNICIPIOS BRASILEIROS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICIPIO DE COLINAS DO TOCANTINS

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS O que vimos na aula anterior Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de

Leia mais

Soluções Inovadoras. FlyFlex. Fly Solution

Soluções Inovadoras. FlyFlex. Fly Solution Soluções Inovadoras FlyFlex Versão 1.00 Fly Solution O Software FlyFlex 1.00 FlyFlex é um software desenvolvido pela empresa Fly Solution para atender a necessidade de gestão de negócios de pequenas e

Leia mais