NÍVEIS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E GERENCIAMENTO DE RESULTADO

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1 NÍVEIS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E GERENCIAMENTO DE RESULTADO Rafael da Silva Carvalho¹ RESUMO O artigo objetiva avaliar qual a probabilidade da empresa que prática gerenciamento de resultado pertencer aos níveis diferenciados de Governança Corporativa, no período de 1996 a Após uma revisão na literatura dos aspectos conceituais sobre accruals, qualidade da informação, gerenciamento de resultados e sua relação com os níveis de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA promovem-se uma pesquisa por meio da aplicação do modelo desenvolvido por Jones Modificado (1995) visando identificar accruals discricionários nos níveis diferenciados de Governança Corporativa. A pesquisa caracterizou-se como estudo descritivo e documental com abordagem quantitativa, utilizando o modelo de escolha qualitativa. Também foram executados análises de regressão logística binominal para avaliar a probabilidade das empresas apresentarem ou não gerenciamento de resultados. Conclui-se que empresas que praticam gerenciamento possuem uma probabilidade menor de elas estarem dentre os níveis diferenciados de Governança Corporativa. Palavras chave: gerenciamento de resultados, níveis de Governança Corporativa, accruals discricionários. ABSTRAT The paper aims to assess how likely the company that practical result of management belong to different levels of Corporate Governance, from 1996 to After a literature review of the conceptual aspects of accruals, quality of information, consequence management and its relationship with the levels of Corporate Governance of BM & FBOVES- PA promote to a survey by applying the model developed by Jones Modified (1995) to identify discretionary accruals in differentiated levels of Corporate Governance. The research was characterized as descriptive and documental study with a quantitative approach using qualitative choice model. Also they were executed binomial logistic regression analysis to assess the likelihood of companies present or not management results. We conclude that companies that practice management have a lower likelihood of them being among the different levels of Corporate Governance. Key - words: earnings management, corporate governance levels, accruals discretionary. ¹ Graduando em Ciências Contábeis pela Faculdade de Pará de Minas FAPAM. rafaellscarvalho@hotmail.com

2 2 1 INTRODUÇÃO Um dos pontos mais importantes da contabilidade para os diversos usuários da informação contábil é o resultado da companhia, onde através dele avalia-se o desempenho da empresa. Segundo Rossetti (2008) são pessoas, grupos ou instituições com interesses legítimos em jogo nas empresas e que afetam ou são afetados pelas diretrizes de negócios e de gestão, pelas ações praticadas e pelos resultados. Dessa forma entende-se que os envolvidos não são apenas os acionistas (shareholders), mas também fornecedores, instituições financeiras, governo e outros. Diante desse fato, surgem debates sobre práticas de Governança Corporativa e seus níveis diferenciados (Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 1, Nível 2) criadas pela BM&FBOVESPA, com intuito de aumentar a confiabilidade elevando assim a valorização das ações, outros ativos e resultados da companhia (ERFURTH e BE- ZERRA, 2013). Martinez e Ramos (2006) definem que a adoção de práticas de Governança Corporativa é apontada como uma condição essencial para o desenvolvimento do mercado de capitais. Mas para Leal (2004) tal verificação pode ser moldada de forma específica, como por exemplo, mediante a análise de característica do conselho de administração, comitês de auditoria e prática de transparência, ou de maneira abrangente por meio de uso de índices amplos de Governança Corporativa. Fields, Lys e Vicente (2001) defendem que demonstrações financeiras são elaboradas por administradores que apresentam maior conhecimento sobre o desempenho da empresa e, portanto, tais agentes podem fazer perder o interesse de investidores ou de outras partes relacionadas. Segundo Martinez (2001) os níveis de Governança Corporativa são meios alternativos que podem minimizar a prática de gerenciamento de resultados que é qualificado como escolhas discricionárias pelo gestor da empresa. Portando, o gestor faz escolhas em razão de algum objetivo específico que o levam a informar um resultado distinto daquele oriundo pela realidade das operações. A relação entre práticas de Governança Corporativa e indícios de gerenciamento de resultados tem atraído atenção para o desenvolvimento de inúmeras pesquisas que buscam demonstrar que a adoção de métodos de governança diminui a tendência de a empresa se envolver em gerenciamento de resultados. Portanto, num ambiente em que há manipulações de resultados na contabilidade, considerasse que existe uma redução na qualidade da informação. De acordo com Paulo (2007) o conceito da informação contábil é complexo e depende do objetivo de cada usuário, uma vez que poderão ser vários os motivos que levam os gestores a alterar os resultados. Com base nesse contexto, elaborou-se a seguinte pergunta de pesquisa: Há diferenciação de práticas de gerenciamento de resultado entre empresas listadas nos níveis diferenciados de Governança Corporativa e empresas listadas no mercado tradicional? Desse modo, a pesquisa tem como objetivo, avaliar qual a probabilidade da empresa que prática gerenciamento de resultado, pertencer aos níveis diferenciados de Governança Corporativa. Para atingir ao objetivo proposto, primeiramente será avaliada a qualidade da informação contábil, medida através do gerenciamento de resultado, conforme modelo de Jones Modificado (DECHOW; SLOAN; SWEENEY, 1995). Por fim será avaliado através

3 3 da regressão logística binominal, se empresas em níveis diferenciados de governança corporativa, apresentam melhores qualidades na informação contábil. Desta maneira, pode se afirmar que, empresas classificadas nos níveis diferenciados de Governança Corporativa listada pela BM&FBOVESPA praticam menos gerenciamento de resultado. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 GOVERNANÇA CORPORATIVA Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC (2013) a discussão sobre a criação de regras para proteção dos acionistas teve inicio nos Estados Unidos nos anos 90, após os graves escândalos contábeis da década anterior, envolvendo diferentes e importantes empresas. Também comenta que a concepção conceitual de Governança Corporativa foi com a finalidade de combater o conflito de agencia. Jensen e Meekling (1976) esse conflito existe, pois tanto os acionistas quanto os gestores tendem a ser maximiza dores das próprias utilidades, o que faz com que os gestores não trabalhem com pensamento alinhado com o interesse dos acionistas, resultando em um conflito de agências, para minimizar esse conflito, incorre-se em custos. Esses custos de agência, segundo os autores é a soma de despesas de monitoramento pelo acionista com a concessão de garantias contratuais pelos gestores. Os conflitos de agência não são exclusividade de organizações empresárias ou ainda restritas ao ambiente interno das empresas. Exemplos representativos de conflito de agência são materializados quando da divergência de interesses entre acionistas controladores, diretoria executiva, acionistas majoritários e minoritários. No Brasil, onde a propriedade das empresas concentra-se em acionistas majoritários que comumente acumulam responsabilidades na direção executiva, são mais recorrentes os conflitos de agência entre controladores e acionistas minoritários (SILVA, 2009). Para Shleifer e Vishny (1997), a Governança Corporativa trata de mecanismos que os financiadores de recursos possuem para garantir o retorno dos investimentos realizados. Gillan e Starks (1998), ela pode ser definida como o sistema de leis regras e fatores que conduzem as operações em uma companhia. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (2008) é o conjunto de práticas que tem por finalidade aperfeiçoar o desempenho de uma empresa ao proteger todas as partes interessadas tais como: investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. De acordo com a Organization for Economic Co-operation and Development (Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento, 1999) os princípios de Governança Corporativa devem: Promover mercados transparentes e eficientes em conformidade com as leis; Proteger e facilitar o exercício dos direitos dos acionistas; Assegurar tratamento equitativo de todos os acionistas, incluindo acionistas minoritários e estrangeiros; Proteger o direito de outras partes interessadas; Assegurar a divulgação oportuna, transparente e objetiva de todas as informações relevantes no que diz respeito à situação econômica da empresas;

4 4 Assegurar um acompanhamento e fiscalização eficaz de gestão pelo conselho de administração. A BM&FBOVESPA contribui para a aplicabilidade da Governança Corporativa no Brasil, criando como afirma o IBGC, os segmentos especiais de listagem destinados a empresas com padrões diferenciados de Governança Corporativa. Foram criados os segmentos como Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1, conforme tabela 1. Todos os segmentos prezam por rígidas regras de governança corporativa. Essas regras vão além das obrigações que as companhias têm perante a Lei das Sociedades por Ações (Lei das S.As.) e têm como objetivo melhorar a avaliação das companhias que decidem aderir, voluntariamente, a um desses níveis de listagem. Segundo Aguiar, Corrar e Baristella (2004), através dessa classificação busca dar maior transparência ao mercado como forma de atrair mais investidores e, em conseqüência disso, aumentar o volume de negociações da bolsa brasileira. Já de acordo com Silva (2006), as regras da BM&FBOVESPA para listagem das companhias nos níveis diferenciados de Governança Corporativa tiveram como objetivo fornecer um ambiente de negociação de ações que promovesse o interesse dos investidores e a valorização das companhias. 2.2 QUALIDADE DA INFORMAÇÃO Bushman e Smith (2003), a informação contábil confiável facilita o monitoramento por parte do acionista, permite aos conselheiros avaliar o desempenho dos executivos e possibilita a criação de um conjunto de incentivos visando ao alinhamento de interesses entre executivos e investidores. Nessa mesma linha de interpretação, Beaver (1998) fala que a informação financeira possui dois papéis informacionais: facilitar a seleção de investimentos e o alinhamento de interesses entre executivos e investidores. Sloan (2001) explica que a contabilidade proporciona aos investidores uma fonte de informações primária e independente acerca do desempenho dos executivos. Lopes e Martins (2005) afirmam que o mecanismo de governança mais elementar é a própria informação contábil. Se o resultado contábil é uma medida do desempenho da administração no manuseio dos recursos confiados ao seu zelo e uso. Costa, Magrinni e Lisboa (2000) fala que a contabilidade só faz sentido num ambiente em que exista assimetria informacional e contratos incompletos, ou seja, num ambiente em que se faça necessário instaurar mecanismos de Governança Corporativa. Sem a necessidade de governança, não existiria contabilidade. Dechow e Schrand (2004) definem que a qualidade dos lucros é contextual e tem diferentes significados para os diversos usuários das demonstrações financeiras. Paulo (2007) ainda descreve que o conceito de qualidade de informação contábil é complexo e depende do objetivo de cada usuário, uma vez que poderão ser vários os motivos que levam os gestores a alterar os resultados. De acordo com estudos de Dechow e Schrand (2004), qualidade da informação contábil consiste num conjunto completo com várias dimensões e classificam estas dimensões em persistência, conservadorismo e gerenciamento de resultados. Neste trabalho utilizaremos a métrica de gerenciamento de resultado para medir a qualidade da informação contábil.

5 5 TABELA 1 - Níveis de Governança Corporativa Características das Ações Emitidas Percentual Mínimo de Ações em Circulação (free float) Distribuições públicas de ações Vedação a disposições estatutárias BOVESPA MAIS BOVESPA MAIS NÍVEL 2 NOVO MERCADO NÍVEL 2 NÍVEL 1 Permite a existência somente de ações ON Permite a existência de ações ON e PN Permite a existência somente de ações ON Permite a existência de ações ON e PN (com direitos adicionais) 25% de free float até o 7º ano de listagem No mínimo 25% de free float Não há regra Quórum qualificado e "cláusulas pétreas" Esforços de dispersão acionária Limitação de voto inferior a 5% do capital, quórum qualificado e "cláusulas pétreas Permite a existência de ações ON e PN (conforme legislação) Não há regra Composição do Conselho de Administração Mínimo de 3 membros (conforme legislação), com mandato unificado de até 2 anos Mínimo de 5 membros, dos quais pelo menos 20% devem ser independentes com mandato unificado de até 2 anos Mínimo de 3 membros (conforme legislação), com mandato unificado de até 2 anos Vedação à acumulação de cargos Obrigação do Conselho de Administração Não há regra Não há regra Presidente do conselho e diretor presidente ou principal executivo pela mesma pessoa (carência de 3 anos a partir da adesão) Manifestação sobre qualquer oferta pública de aquisição de ações da companhia Não há regra Demonstrações Financeiras Conforme legislação Traduzidas para o inglês Conforme legislação Reunião pública anual Facultativa Obrigatória Calendário de eventos corporativos Divulgação adicional de informações Política de negociação de valores mobiliários Obrigatório Política de negociação de valores mobiliários e código de conduta Concessão de Tag Along 100% para ações ON 100% para ações ON e PN 100% para ações ON 100% para ações ON e PN Oferta pública de aquisição de ações no mínimo pelo valor econômico Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado Obrigatoriedade em caso de cancelamento de registro ou saída do segmento, exceto se houver migração para Novo Mercado Obrigatoriedade em caso de cancelamento de registro ou saída do segmento, exceto se houver migração para Novo Mercado ou Nível 2 Obrigatório Obrigatoriedade em caso de cancelamento de registro ou saída do segmento 80% para ações ON (conforme legislação) Conforme legislação Facultativo Fonte: BM&FBOVESPA (2015)

6 6 2.3 GERENCIAMENTO DE RESULTADOS No Brasil e no exterior o tema Gerenciamento de Resultados é amplamente discutido e há extensa literatura que investiga as suas conseqüências sobre o mercado de capitais (HEALY e WAHLEN, 1999) Martinez (2001) declara que, em termos simples, a relação entre acionistas e gestores presume que o gestor realizará algo pelo acionista, recebendo em contraprestação uma compensação. Nessa relação, o acionista utiliza como instrumento de controle as auditorias independentes e a governança corporativa com o propósito de atestar a fidedignidade das demonstrações contábeis. Esses meios servem para as partes contratantes verifiquem e monitorarem a execução dos objetivos contratuais. Esses dois instrumentos de monitoração validam e preservam as relações contratuais, constituindo-se como um fator inibidor do gerenciamento de resultados. Segundo Healy e Wahlen (1999) diz que gerenciamento de resultados ocorre quando gestores usam o julgamento em relatórios financeiros e estrutura de transações para alterar o reporte de informações com o objetivo de induzir ao erro as partes interessadas no negócio sobre o desempenho subjacente da companhia ou para influenciar resultados contratuais que dependem de números produzidos pela contabilidade. Para Schipper (1989) é uma ação proposital nas demonstrações contábeis, com o objetivo de obter algum benefício em particular, ou seja, refere-se a uma ação que visa prioritariamente à intenção dos executivos e não a transparência da informação. Healy e Wahlen (1999) dizem que o gerenciamento acontece quando os gestores u- tilizam de objetivos próprios na elaboração dos relatórios financeiros com a intenção de alterá-los sem despertar a atenção de stakeholders, para o desempenho econômico financeiro da empresa. O gerenciamento de resultados consiste na prática de escolhas contábeis que o gestor realiza para atender seus objetivos pessoais em vez dos objetivos da organização. Embora nem todas as escolhas contábeis envolvam o gerenciamento de resultados, as razões que levam os gestores às escolhas contábeis, que visem atingir os seus objetivos, são convergentes com a idéia de gerenciamento de resultados (FIELDS; LYS; VICENT, 2001). Entretanto, indícios de gerenciamento de resultados podem ser efeitos de escolhas contábeis feitas por gestores, as quais podem ser influenciadas por um conjunto de motivações ou por mecanismos de controle e gestão. Goulart (2007) comenta que empresas com práticas agressivas de gerenciamento de resultados apresentam maior probabilidade de não terem comitês de auditoria nem conselho fiscal, além de o conselho de administração ser dominado por pessoas ligadas a empresa, possuírem um presidente que é o fundador da empresa e o fato de existir boas chances de esse ocupar cumulativamente, o cargo de presidente do conselho. Healy e Wahlen (1999) argumentam que já a partir da definição de gerenciamento de resultados é possível estabelecer algumas discussões, a destacar dois pontos específicos: Formas de praticar o gerenciamento de resultados: gestores podem exercer o julgamento de várias maneiras para influenciar os resultados contábeis tais como estimativa de resultados futuros da companhia, diferimento de impostos, estimativas de perdas com crédito de liquidação duvidosa e impairments loss (perda de imparidade) de ativos; Confundir acionistas: gestores não acreditam que acionistas podem desfazer o gerenciamento de resultados.

7 7 De acordo com Martinez (2001), gerenciamento de resultado é qualificado como escolhas discricionárias pelo gestor da empresa. Portanto, o gestor faz escolhas em razão de algum objetivo específico que o levam a informar um resultado distinto daquele oriundo pela realidade das operações. Dechow (1994) diz que os gestores das empresas geralmente têm poder de decisão para reconhecimento dos accruals. Eles utilizam uma margem de discricionariedade sobre esses accruals para gerenciar os lucros, a fim de sinalizar um melhor desempenho da empresa. Segundo o regime de competência o reconhecimento das receitas e das despesas, bem com os relativos acréscimos ou decréscimos de ativos e passivos tornam se a base para a mensuração do desempenho da empresa. Diante do exposto, em observância as regras da contabilidade, o lucro líquido do negócio não será igual ao fluxo de caixa líquido do mesmo, salvo em circunstâncias muito especiais. Com isso, diante a literatura internacional, a diferença entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido é conhecida como accruals. Os accruals seriam todas aquelas contas de resultado que entraram no computo do lucro, mas que não implicaram na movimentação das disponibilidades. Podemos separar los em Discretionary accruals (acumulações discricionárias) e Nondiscretionary accruals (acumulações não-discricionárias), conforme a figura 1. FIGURA 1: Diagrama ilustrativo dos conceitos Fonte: Martinez (2001) Acumulações discricionárias que são artificiais e teriam como objetivo somente gerenciar o resultado contábil. Acumulações não-discricionárias - que são inerentes a atividade da empresa. Healy (1985) foi pioneiro em desenvolver um modelo capaz de estimar os accruals discricionários, sendo que neste modelo foram usados os valores das acumulações totais como proxies. Depois de Healy (1985), tivemos DeAngelo (1986), Setorial (1991), Jones (1991), Kang Sivaramakrishnan (1995) e Jones Modificado (1995), Marginal (2000), Jones Forward Looking (2003), Pae (2005), no desenvolvimento de modelos capazes de achar o accruals discricionários. O modelo de Jones (1991) foi usado a abordagem de regressões para calcular os accruals não discricionários e a partir daí encontrar os accruals discricionários, partindo do pressuposto que os accruals não discricionários dependem das oscilações de receitas e i- mobilizado.

8 8 Segundo Dechow (1995), o modelo original de Jones é ajustado para a mudança nos recebíveis, assumindo implicitamente que todas as mudanças em créditos de vendas no período evento resultam de gerenciamento de resultados. Portanto neste trabalho utilizaremos o modelo de Jones Modificado (1995) para estimar os accruals não discricionários a fim de analisar o gerenciamento de resultado. 3 METODOLOGIA O esboço dessa pesquisa caracterizou-se como estudo descritivo, em fontes primárias, com abordagem documental. Baseada em informações registradas que possuem servir para consulta, estudo e prova. Sua ênfase está nas informações que ainda não receberam tratamento analítico ou não foram ainda organizadas, tais como relatórios de empresas, obras originais de qualquer natureza, entre outros (ABNT, 2000). A amostra desta pesquisa consiste em observações nas empresas brasileiras de capital aberto com ações negociadas na BM&FBOVESPA, no período de 1996 a 2013, com informações referentes ao Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados. A população é composta por empresas não financeiras, por apresentarem no processo de mensuração de accruals diferentes das demais empresas e também por conterem diferenças na comparação com as demais companhias Desenvolvimento da pesquisa surgiu originalmente pelo fato de que muitas empresas gerenciam seus resultados durante o exercício. Com isso obteve a seguinte problema: Há diferenciação de práticas de gerenciamento de resultado entre empresas listadas nos níveis diferenciados de Governança Corporativa e empresas listadas no mercado tradicional? Para responder essa questão precisou-se achar a discricionariedade sobre os accruals sendo ele um dos pontos preponderantes, já que muitas das decisões que afetam resultado ficam capturadas neles. Como exemplo, a mudança da forma de depreciação de linear para acelerada ou o percentual da taxa de provisão para devedores duvidosos. Estas decisões discricionárias sobre a contabilidade afeta o resultado e conseqüentemente, pode afetar a expectativa do mercado. O método utilizado na mensuração dos accruals discricionários para a identificação de gerenciamento de resultados é o modelo proposto de Jones Modificado (DECHOW; SLOAN; SWEENEY, 1995). A equação 1 detalha a formação dos accruals totais: Equação 1 Em que: : são os accruals não discricionários da empresa i no período t : é a variação da receita líquida na empresa i entres os períodos t-1 e t : é a variação do contas a receber da empresa i entre os períodos t-1 e t : corresponde ao imobilizado da empresa i no período t : corresponde ao ativo total da empresa no período t-1 : é o termo de erro da empresa i no período t

9 9 O ponto inicial para a mensuração dos accruals discricionários é a mensuração dos accruals totais, conforme demonstrado na equação 1. Após esta etapa, os accruals não discricionários são estimados. O modelo modificado de Jones é formulado a fim de eliminar tendências previstas do modelo de Jones para mensurar os accruals discricionários com erro, quando a discricionariedade sobre as receitas é exercida. De acordo com a equação 2, o modelo modificado dos accruals não discricionários são estimados como: Equação 2 Em que: : são os accruals não discricionários da empresa i no período t : é a variação da receita líquida na empresa i entres os períodos t-1 e t : é a variação do contas a receber da empresa i entre os períodos t-1 e t : corresponde ao imobilizado da empresa i no período t : corresponde ao ativo total da empresa no período t-1 A última etapa consiste em calcular os accruals discricionários, que estes são os resultados da diferença entre os accruals totais e accruals não discricionários, conforme demonstrado na equação 3. Equação 3 Em que: : são os accruals discricionários da empresa i no período t : são os accruals totais da empresa i no período t : são os accruals não discricionários da empresa i no período t Quanto aos procedimentos sistemáticos para a descrição dos fenômenos, a pesquisa se desenvolveu num ambiente que preconizou a abordagem quantitativa. Desse modo utilizou se o modelo de escolha qualitativa que é formado por decisões tomadas por simples resposta, ou seja, sim ou não, encontrando probabilidade de algo acontecer. Então a classificação da empresa estar ou não dentro dos níveis de Governança Corporativa foi criada uma variável binária que recebeu 1 para as empresas classificadas em diferentes níveis e 0 para empresas não listadas nos níveis da BM&FBOVESPA. Após a identificação de níveis diferenciados, foi rodada a regressão logística sendo essa variável binária como dependente e o gerenciamento de resultado como variável independente 4 ANÁLISE DE RESULTADO No regime de competência, as transações contábeis são consideradas em razão do seu fato gerador, e não em função dos recebimentos e pagamentos efetivamente realizados, pois objetivam mensurar o resultado no sentido econômico, independentemente da realização financeira. Desta forma, as receitas são reconhecidas com a sua realização e no mesmo

10 10 período confronta-se com as despesas necessárias para a efetivação daquela receita. Em contrapartida, no regime de caixa registram-se, exclusivamente, as entradas e saídas de caixa (MARTINEZ, 2001). Fuji e Carvalho (2005) afirmam que os accruals são considerados como a diferença entre o lucro líquido (obtido conforme o regime de competência) e o fluxo de caixa líquido (obtido pelo regime de caixa). Ou seja, os accruals seriam todas aquelas contas de resultado que entraram no cálculo do lucro ou prejuízo acumulado, mas que não implicam em movimentação financeira. Implementando o modelo de Jones Modificado, primeiro passo é analisar a qualidade da informação contábil medida por meio de gerenciamento de resultados conforme o modelo de Jones Modificado. Tabela 2 Análise de accruals Variáveis Ativos Totais Receita Imobilizados _cons Resultado *** (-7.94) (0.20) *** (-7.91) (0.24) Numero de Observações 4052 R-saquared Fonte: Dados da pesquisa. A tabela acima apresenta a regressão do modelo de Jones Modificado. : são accruals totais da empresa i no período t; : é a variação da receita líquida na empresa i entres os anos t - 1 e t; : é a variação do constas a receber da empresa i entre os anos t-1 e t; : Corresponde ao imobilizado da empresa i no ano t; : Corresponde ao ativo total da empresa no período t-1; : é o termo de erro da empresa i no período t equivalente aos accruals discricionários. Estatística t são apresentados entre parênteses abaixo dos coeficientes e o níveis de significância a 1%; 5% e 10% são representados por ***; **; * respectivamente. Por meio da análise dos resultados da Tabela 2, é possível identificar que a variáveis Ativos Totais e Imobilizados apresentaram um coeficiente negativo, devido ao nível do imobilizado está relacionada ao decréscimo dos resultados em função da apropriação às despesas de depreciação, com isso possui probabilidade menor de ocorrer gerenciamento. Após a identificação das variáveis usadas nas regressões logísticas para avaliar a qualidade da informação e o gerenciamento de resultados. É descrito na Tabela 2, a descritiva do trabalho demonstrando as principais variáveis deste estudo. Tabela 3 Estatística descritiva com a Governança Corporativa e o gerenciamento de resultado Variáveis Observação Média Desvio Padrão Mínimo Maximo Governança Corporativa

11 11 Gerenciamento de Resultados Fonte: Dados da pesquisa Uma vez estimado os acrruals discricionários, próximo passo é achar a possibilidade das empresas praticarem gerenciamento de resultados. Tabela 4 Regressão do gerenciamento de resultados Variável Gerenciamento de Resultados Resultado *** (-2.99) [0.7169] Numero de Observações 2133 Lr chi2(1) Pseud r Fonte: Dados da pesquisa. Esta tabela apresenta o resultado da regressão entre Níveis de Governança e Gerenciamento de Resultado. Estatística Z são apresentados entre parênteses abaixo dos coeficientes, o odds ratio (antilogaritmo), é apresentado entre [ ] e os níveis de significância à 1%; 5% e 10% são representados por ***; **; * respectivamente. A partir do resultado da regressão, observa-se que empresas listadas na BM&FBOVESPA entre os níveis diferentes de Governança Corporativa, a variável logística estimado diminui em média 0.33, o que sugere uma relação negativa, tendo chances de de o evento ocorrer. Podendo afirmar que, empresas que praticam gerenciamento de resultado têm uma probabilidade menor de estar nos níveis diferenciados de Governança Corporativa do que àquelas empresas que não praticam gerenciamento de resultado. Ou seja, isso comprova que empresas que estão nos níveis diferenciados de Governança Corporativa, possuem uma melhor qualidade na informação contábil, corroborando com os diversos trabalhos sobre qualidade da informação, inclusive o trabalho de ERFURTH e BEZERRA (2013). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do estudo foi verificar se há gerenciamento de resultados nas empresas correlacionadas a BM&FBOVESPA nos diferenciados níveis de Governança Corporativa. Buscando avaliar a qualidade da informação diante aos seus resultados. Para se chegar aos resultados encontrados, optou-se por uma pesquisa descritiva, com fontes primárias e abordagem documental com todas as empresas constantes nos níveis de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, entre os anos de 1996 a 2013, exceto empresas não financeiras, por apresentarem no processo de mensuração de accruals diferentes das demais empresas. Utilizou-se o modelo desenvolvido por Jones Modificado (1995) para achar os acrruals discricionários, além disso, empregou se o modelo de escolha qualitativa sendo formado por decisões tomadas por simples respostas, criando então uma variável binária 1 para empresas classificadas em diferentes níveis e 0 para empresas não listadas nos níveis

12 12 diferenciados. Também usou se a regressão logística sendo essa variável binária como dependente e o gerenciamento de resultados como independente. Então o resultado encontrado foi uma média entre os anos de 1996 a 2013, dando um valor menor que 1% de significância, com uma margem menor que 5% de erro. Contudo, pôde afirmar que empresas classificadas nos diferenciados níveis de Governança Corporativa, apresentam menor probabilidade de práticas de gerenciamento de resultados. Recomenda-se, para futuros estudos, a ampliação da amostra de empresas que não estejam listadas nos segmentos diferenciados de Governança Corporativa, a fim de constatar se existe diferença entre as empresas listadas nos segmentos diferenciados de Governança Corporativa e as empresas que não fazem parte desses segmentos. Tal estudo seria importante para o entendimento da influência da Governança Corporativa no gerenciamento de resultados, fazendo-se importante para o fortalecimento do mercado de capitais brasileiro. 6 BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) NBR 6023: Informação e documentação, referências, elaboração. São Paulo, ABNT. Disponível em: < Acesso em: 08 de novembro AGUIAR, A. B.; CORRAR, L. J; BATISTELLA, F. D. Adoção de práticas de governança corporativa e o comportamento das ações na Bovespa: evidências empíricas. Revista de Administração, vol. 39, n.º 4, p , BEAVER, William H. Financial reporting an accounting revolution. 3rd ed. New Jersey: Prentice Hall, BM&FBOVESPA. Governança Corporativa. BM&FBOVESPA. Disponível em: < BMFBOVESPA.pdf>. Acesso em: 08 de novembro de BM&FBOVESPA. Segmentos de Listagem. BM&FBOVESPA. Disponível em: < Acesso em: 08 de novembro de BUSHMAN, Robert M.; SMITH, Abbie J. Transparency, financial accounting information, and corporate governance. FRBNY Economic Policy Review, 2003.

13 13 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Recomendações da CVM sobre governança corporativa. Disponível em: < Acesso em: 08 de novembro de COSTA, F. M.; MAGRINNI, P. e LISBOA, L. P. Valor justo em contabilidade. In: XVI Congresso Brasileiro de Contabilidade, DECHOW, P. M.; DICHEV, I. D. The quality of accruals and earnings: the role of accounting accruals estimation errors. The Accounting Review. V. 77. p DECHOW, P. M.; SCHRAND, Catherine M. Earnings Quality. Charlottesville (Virginia): CFA Institute, DECHOW, P. M.; SLOAM, R. G; SWEENEY, A. P. Detecting Earnings Management. The Accounting Review, v.70.n DECHOW, P. M.; Accounting earnings and cash flows as measures of firm performance. The role of accounting accruals. Jornal of Accounting and Economics.V.18 p ERFURTH, A.E.; BEZERRA F.A..Gerenciamento de resultados nos diferentes níveis de Governança Corporativa. Revista de Administração e Contabilidade de Unisinos BASE. V. 10. p FIELDS, T.; LYS, T.; VICENT, L. Empirical research on accounting choice. Journ alof accounting and Economics, v. 31, p , FUJI, A.H.; CARVALHO, L.N.G. Earnings management no contexto bancário brasileiro. In: CONGRESSO USP DE CONTABILIDADE E CONTROLADORIA, V,. São Paulo. p GILLAN, Stuart L. STARKS, Laura T. A survey of shareholder activism: Motivation and empirical evidence, Contemporary Finance Digest, v.3, p , GOULART, A.M.C. Gerenciamento de resultados contábeis em instituições financeiras no Brasil.São Paulo, SP. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 211 p HEALY, P.M.; WHAHLEN, J.M..A review of the earnings management Literatura and Its Implication for Standard setting..accounting Horizons. Sarasota. V. 13. n. 4. P

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