TÍTULO DO TRABALHO: Estilos de Aprendizagem e Desempenho Acadêmico: Um estudo dos alunos de administração da FEA USP

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1 ÁREA TEMÁTICA: Estilos de Aprendizagem TÍTULO DO TRABALHO: Estilos de Aprendizagem e Desempenho Acadêmico: Um estudo dos alunos de administração da FEA USP VINICIUS BIAGI BASÍLIO Universidade de São Paulo vinicius.biagi.basilio@gmail.com LILIANA VASCONCELLOS Fundação Instituto de Administração - FIA lilianav@fia.com.br RESUMO O trabalho teve como objetivo identificar quais os estilos de aprendizagem de uma amostra de alunos do curso de graduação em administração da FEA-USP, bem com analisar possíveis relações entre os diferentes estilos e o desempenho acadêmico desses alunos. Os estilos de aprendizagem foram baseados na classificação de Kolb, que considera a existência de quatro estilos de aprendizagem: Assimilador, Convergente, Divergente e Acomodador. Os dados foram coletados através do Inventário de Estilos de Aprendizagem proposto por Kolb, aplicado em sala de aula para 127 alunos, bem como através da dispobilização das médias finais dos alunos em algumas disciplinas do curso de administração. A pesquisa mostrou que 34% dos alunos estudados têm o estilo Assimilador, 25% Convergente, 24% Acomodadores e 17% Divergente. Além disso, foi possível identificar que em algumas matérias específicas alguns estilos conseguem se sobressair frente aos outros, indicando possíveis relações entre os estilos de aprendizagem e o desempenho acadêmico. Desta forma, destaca-se a importância do planejamento didático de forma a utilizar diferentes técnicas de ensino correspondendo às preferências de alguns alunos e desafiando as limitações de outros. PALAVRAS CHAVE Estilos de Aprendizagem, Desempenho Acadêmico, Inventário de Estilos de Aprendizagem ABSTRACT The present paper had as an objective identify the learning styles of a sample of management students at University of Sao Paulo (SP), as well as evaluate relations of those styles with the students academic assessment. The learning styles were based on Kolb s classification, that consider the existence of four learning styles: Assimilators, Convergers, Divergers and Accommodators. The data were gathered using Kolb s Learning Style Inventory, applied at the classroom to 127 students, as well through the disponibilization of the final average of the students in some courses of the management undergraduate. The study showed that 34% of the students were Assimilators style, 25% Convergers, 24% Accommodators and 17% Divergers. Besides that, it was possible to identify that in some specific courses the student can has more success depending on his learning style, indicating possible relations between learning styles and academic assessment. KEYWORDS Learning styles, Academic Assessment, Learning Style Inventory

2 1. INTRODUÇÃO O processo de ensino-aprendizagem é identificado como aquele em que há o envolvimento do aluno, instituição, assunto e professor. Sendo assim, tanto os professores e instituições de ensino, como os alunos, devem objetivar discutir e experimentar novas alternativas para aumento da eficácia e da eficiência desse processo. Uma ação para a melhoria deste processo poderia ser a identificação das características e preferências de aprendizado das pessoas envolvidas nesses processos, ou seja, identificar os estilos de aprendizagem das mesmas. É fato que diferença entre os estilos de aprendizagem dos estudantes e o estilo de ensinar do professor e o tema da disciplina pode tornar os estudantes entediados e desatentos, com resultados inadequados nas avaliações, desanimados com o curso ou chegando mesmo a abandoná-lo supondo estarem na profissão errada. Teoricamente, os estilos de aprendizagem podem ser utilizados para prever métodos de instruções mais efetivos a determinado aluno ou grupo de estudantes. Foi essa reflexão que levantou a temática desta pesquisa. Além de identificar os estilos de aprendizagem dos alunos envolvidos na pesquisa, procurou-se analisar relações entre tais estilos e o aprendizado dos alunos, através da avaliação de desempenho dos mesmos no curso de graduação. Muitas teorias foram propostas sobre os estilos de aprendizagem, tornando-se ferramentas de trabalho para aqueles que pretendem transmitir informações nos mais diversos ambientes. Entre essas propostas destacamos a teoria de aprendizagem experiencial de Kolb (1984). Que classifica os alunos em quatro estilos de aprendizagem, sendo: Assimilador, Convergente, Divergente e Acomodador. Cada estilo com características específicas que definem como se dá o processo de aprendizagem do aluno. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo identificar quais os estilos de aprendizagem de uma amostra de alunos do curso de graduação em administração da FEA- USP, bem com analisar possíveis relações entre os diferentes estilos e o desempenho acadêmico desses alunos. O trabalho está organizado nos seguintes tópicos: fundamentação teórica, metodologia, apresentação e análise dos dados, considerações finais e referências bibliográficas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nesta seção será apresentada a teoria que envolve o estudo dos Estilos de Aprendizagem. Primeiramente são abordados os conceitos de aprendizagem e estilos de aprendizagem. Em seguida, são descritos o modelo de estilo de aprendizagem proposto por David Kolb e os métodos de avaliação da aprendizagem 2.1. A APRENDIZAGEM De acordo com Gagné, aprendizagem é uma modificação na disposição ou na capacidade do homem, modificação essa que pode ser retida e que não pode ser simplesmente atribuída ao processo de crescimento (GAGNÉ, 1974, p. 3). O autor complementa

3 descrevendo que a aprendizagem se manifesta como uma alteração no comportamento ou na disposição, que, conforme o caso, pode ser atitude, interesse ou valor (GAGNÉ, 1974). O conceito proposto por Bigge (1977) corrobora o apresentado anteriormente: a aprendizagem, ao contrário da maturação, envolve uma mudança duradoura no indivíduo vivo, não marcada por sua herança genética. Pode ser uma mudança de insights, de comportamento, de percepção ou de motivação, ou ainda uma combinação desses elementos (BIGGE, 1977, p. 1). Complementando, Fleury e Oliveira conceituam aprendizagem como um processo de mudança provocado por estímulos diversos e mediado por emoções que podem ou não produzir mudança no comportamento da pessoa (FLEURY; OLIVEIA, 2002, p. 134). Kolb (1984) observa que o processo de aprendizagem não é idêntico para todos os seres humanos. Parece que as estruturas psicológicas que regem o aprendizado permitem emergir processos individuais adaptativos únicos, que tendem a enfatizar algumas orientações adaptativas (KOLB, 1984, p. 62, tradução própria). O autor apresenta o conceito de aprendizagem baseado na abordagem vivencial (experiential learning): Aprendizagem é o processo pelo qual o conhecimento é criado, através da transformação da experiência (KOLB, 1984, p. 3, tradução própria). Por fim, a partir dos conceitos apresentados, é possível dizer que aprendizagem é um processo de mudança, provocado por estímulos e mediado por emoções, resultando em uma modificação duradoura no comportamento, na disposição ou em uma combinação de ambos, que não pode ser atribuída à herança genética O ESTILO DE APRENDIZAGEM Segundo Silva (2006), os estilos de aprendizagem estão relacionados à forma particular de adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes através da experiência ou anos de estudo e seriam como um subconjunto dos estilos cognitivos. As teorias de estilos de aprendizagem os consideram como resultados de hereditariedade (código genético), educação, personalidade e da adaptação do indivíduo às demandas do ambiente. Considerando que o processo de aprendizagem é dirigido pelas necessidades e objetivos individuais, os estilos de aprendizagem tornam-se altamente individuais tanto na direção quanto no processo (KOLB; RUBIN; McINTYRE, 1978, p. 39). Além disso, as experiências particulares e as demandas atuais do ambiente podem influir no desenvolvimento de determinadas habilidades de aprendizagem (WILSON, 2000). De acordo com Cardoso e Jandl (1998, p. 137), o conceito de estilo de aprendizagem é representado, simultaneamente, por três componentes: (1) trata-se do modo com que se processa a informação; (2) consiste em uma seleção dinâmica de estratégias de aprendizagem e (3) compromete a própria perce pção do aluno com respeito a sua aprendizagem. Bonham (1989) apresenta um conceito de estilo de aprendizagem, que, segundo o autor, está em concordância com aquele utilizado pelos educadores em geral: a forma característica em que o aprendiz opera em uma situação de aprendizagem (BONHAM, 1989, p. 29, tradução própria). A identificação dos estilos de aprendizagem predominantes nos alunos permite ao professor utilizar estratégias de ensino que se aproximem das preferências dos alunos e, ao mesmo tempo, favoreçam e incentivem o desenvolvimento de outros estilos, aumentando a capacidade de adaptabilidade e flexibilidade (CARDOSO e JANDL, 1998; BONHAM, 1989).

4 No entanto, para a definição do que são estilos de aprendizagem, encontra-se uma enorme variedade de respostas, dependendo das orientações teóricas adotadas. Como ressalta Bonham (1989, p.29), existem diferentes ideias sobre o que é um estilo e como essa informação deve ser utilizada. O Quadro 1, a seguir, apresenta um resumo das principais teorias de estilo de aprendizagem identificadas por Vasconcellos-Jacobsohn (2003), incluindo autor, teoria, instrumento e elementos dos estilos. Quadro 1 - Resumo das Teorias e Instrumentos de Estilos de Aprendizagem REFERÊNCIA TEORIA INSTRUMENTO ELEMENTOS DOS ESTILOS GRASHA, 1972 (Relacionado ao aprendizado universitário em sala de aula) KOLB, 1976 (Relacionado a) Aprendizagem Vivencial WITKIN, MOORE, GOODENOGH e COX, 1977 NUNNEY, 1978 ALBRECHT, 1980 LYNCH, 1981/ 1984 HERMANN, 1981/ 1988 PRICE, DUNN e DUNN, 1982 HONEY e MUMFORD, 1982 Diferenciação psicológica Estilo cognitivo educacional Compreensão sobre cérebro Escala de Estilos de Aprendizagem do Estudante Grasha- Riechmann Inventário de Estilo de Aprendizagem Teste Figuras Encaixadas Inventário de Estilo de Interesse Cognitivo Mindex Independente/ Dependente, Colaborativo/ Competitivo, Participante/ Ausente Acomodador, Convergente, Assimilador, Divergente Independência, dependência (campo) Símbolos e seus significados (22 elementos), determinantes culturais (3), modalidades de inferência (5) Blue sky; Blue earth; Red sky; Red earth Estrutura do cérebro BrainMap Controle; Exploração; Compra; Preservação Funcionamento do cérebro (Relacionado ao aprendizado de crianças em sala de aula) (Relacionado a) Aprendizagem Vivencial Formulário de Participante Pesquisa Hermann Pesquisa de Preferências de Produtividade Ambiental Questionário de Estilos de Aprendizagem CANFIELD, 1983 Não identificado Inventário de Estilos de Aprendizagem Cerebral left; Limbic left; Cerebral right; Limbic right Ambiente imediato (4 elementos), Emocional (4), Necessidades sociais (4), Necessidades físicas (9) Executores/Ativista; Executores/Pragmático; Pensadores/Refletor; Pensadores/Teorista Condições (4 elementos, cada um com 2 opções), Conteúdo (4), forma (4), expectativa WARD, 1983 Não disponível Não disponível Idealista; Pragmático; Realista; Existencialista MYERS e MCCAULLEY, 1985 Tipos psicológicos (Jung) Indicador de Tipo Myers-Briggs Extroversão/ Introversão, Sensação/ Intuição, Pensamento/ Sentimento, Percepção/ Julgamento

5 REFERÊNCIA TEORIA INSTRUMENTO ELEMENTOS DOS ESTILOS KANNAR, 1995 Fatores fisiológicos Teste de Estilos de Aprendizagem CASADO, 1998 FELDER e SALOMAN, 1998 Tipos psicológicos (Jung) Fonte: Vasconcellos-Jacobsohn (2003, p ) Inventário Brasileiro para Diagnóstico das Diferenças Individuais Índice de Estilos de Aprendizagem Auditivo; Visual; Cinestésico Extroversão/ Introversão, Sensação/ Intuição, Pensamento/ Sentimento, Percepção/ Julgamento Apresentação (visual x verbal); Percepção (sensorial x intuitivo); Organização (indutiva x dedutiva); Processamento (ativo x reflexivo); Compreensão (seqüencial x global) Para a presente pesquisa foi escolhido o instrumento proposto por David Kolb, teoria brevemente descrita a seguir OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE KOLB Kolb, Rubin e McIntyre (1978, p. 38) propõem um ciclo de quatro estágios para representar o processo de aprendizagem: (1) experiência concreta é seguida por (2) observação e reflexão, que levam a (3) formação de conceitos abstratos e generalizações que levam a (4) hipóteses a serem testadas em ações futuras, as quais, por seu turno, levarão a novas experiências. A experiência influencia ou modifica situações que, por sua vez, conduzem a novas experiências. Em relação a tais experiências, Kolb (1976) desenvolveu um instrumento de medida denominado Inventário de Estilos de Aprendizagem (Learning Style Inventory - LSI), que tem como base teórica o modelo estrutural da aprendizagem, centrado na pessoa, e que postula duas dimensões fundamentais para o processo de aprendizagem, cada qual consistindo orientações elementares em oposição dialética (CERQUEIRA, 2000): - Dimensão de Apreensão : opõe orientação para experiência concreta (EC) versus orientação para conceituação abstrata (CA); - Dimensão de Transformação : opõe a orientação para observação reflexiva (OR) versus orientação para experimentação ativa (EA). Os estilos de aprendizagem, segundo Kolb (1997), são os seguintes: Acomodador [EA EC]: Os indivíduos deste estilo têm suas preferências de aprendizagem baseadas na experimentação ativa e na experiência concreta. Adaptam-se bem às circunstâncias imediatas; aprendem, sobretudo, fazendo coisas, aceitando desafios, tendendo a atuar mais pelo que sentem do que por uma análise do tipo lógica. Os que têm um excessivo componente acomodador podem usar sua energia em melhorias triviais em seu trabalho, que podem resultar em um grande fracasso ou algo errado. Intuitivos, resolvem os problemas por ensaio e erro. Apóiam-se nos outros para busca de informação. Seus pontos fortes são opostos ao assimilador. Segundo KOLB (1984), encontram-se com freqüência inseridos no ambiente corporativo dos negócios. São bancários, administradores, políticos, gerentes, vendedores, entre outros.

6 Assimilador [OR CA]: Os portadores deste estilo aprendem basicamente por observação reflexiva e conceituação abstrata. Destacam-se por seu raciocínio intuitivo e por uma habilidade para criar modelos abstratos e teóricos. Preocupam-se menos com o uso prático das teorias que os convergentes. Percebem uma ordenação ampla e as ordenam logicamente. Interessam-se pela ressonância lógica de uma idéia do que pelo seu valor prático. Em certas ocasiões interessa-se mais pelas idéias do que pelas pessoas. Se o componente assimilador é excessivo, essas pessoas tendem a construir castelos no ar e serem incapazes de aplicarem seus conhecimentos em situações práticas. Por outro lado, os deficientes neste estilo são incapazes de aprender com seus próprios erros e não enfocam os problemas de maneira sistemática. São enquadrados no perfil de bibliotecários, professores, escritores, advogados, matemáticos, biólogos, entre outros. Convergente [CA - EA]: O ponto forte dos indivíduos convergentes é a conceituação abstrata e a experimentação ativa. Atuam melhor nas situações em que existe uma única resposta correta. Outro ponto forte á a aplicação prática das idéias, também utilizam o raciocínio hipotético dedutivo, definem bem os problemas e tomam decisões. Se seus estilos estão demasiadamente polarizados em convergência, pode ser que resolvam problemas equivocadamente e tomem decisões precipitadas. Porém, se carecem de convergência, não comprovam suficientemente suas idéias, o que pode fazer com que se mostrem dispersos. Trata-se de pessoas como economistas, físicos, informatas, engenheiros,e entre outros. Divergente [EC R]: este indivíduo é o oposto ao convergente. São pessoas que se destacam por suas habilidades para contemplar as situações de diversos pontos de vista e organizar muitas relações em um todo significativo. Atuam bem nas situações que pedem novas idéias. Preferem aprender pela experiência concreta e observação reflexiva. São criativos, geradores de alternativas, reconhecem os problemas e compreendem as pessoas. Os carentes desse estilo encontram dificuldades para gerar idéias, reconhecer problemas e as oportunidades. Possuem campo de trabalho como orientadores, terapeutas, assistentes sociais, enfermeiras, artistas, músicos e atores. Basicamente, segundo Silva (2006, p. 49), todas essas concepções consideram a maneira particularmente estável com que o aprendiz organiza e controla as estratégias de aprendizagem na construção do conhecimento como sendo o foco dos estilos de aprendizagem. Portanto, a idéia de que os indivíduos têm diferentes maneiras de perceber e de processar a informação, irá implicar diretamente em diferenças nos processos de aprendizagem. Não significa, porém, que existem estilos bons ou ruins, mas apenas diferentes estilos de aprendizagem A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Segundo SOFFNER (2010), o conhecimento do aluno é avaliado por meio do seu desempenho, porque concebemos o conhecimento como algo próprio do indivíduo e, portanto não passível de mensuração. Podemos nos aproximar e avaliar o que o aluno sabe apenas por meio do seu desempenho, de suas ações, do que ele pode, consegue e quer comunicar o que conhece. Tendo em vista o grande número de instrumentos disponíveis para avaliação de aprendizagem, para fins deste trabalho, serão comentados, a seguir, aqueles mais utilizados

7 como técnicas de avaliação pelos professores da instituição estudada: questões de múltipla escolha, prova dissertativa e questões objetivas de respostas curtas. O método de Questões de Múltipla Escolha consiste em questões que apresentam, inicialmente, um texto com uma pergunta direta ou um problema que é seguido por alternativas como proposições para atender a solicitação do texto inicial. Ele tem como vantagem a fácil aplicação e a fácil correção. Se bem elaboradas, elas podem trabalhar com a interpretação e a aplicação de conceitos, além do raciocínio indutivo e dedutivo (SOFNNER, 2010). As Questões Objetivas de Respostas Curtas são um instrumento que apresenta uma pergunta objetiva e requer uma resposta única e curta. Ela é de fácil elaboração e correção. Reduzida possibilidade de acerto causal. Esse instrumento tem abrangência restrita, pois trabalha basicamente com fatos e avalia, principalmente, a capacidade de memorização dos alunos. As Provas Dissertativas ou questão de redação são formadas por questões que exigem que o aluno faça uma dissertação, uma redação, enfim, elaborem um texto sobre determinado assunto. As provas dissertativas podem avaliar diferentes habilidades como enumerar, comparar, discutir, exemplificar, sintetizar, entre outras. Ela apresenta como vantagem a fácil elaboração, permite a verificação de diferentes habilidades e quase nula a possibilidade de acerto casual. Esse instrumento tem abrangência ampla, pois permite trabalhar com uma gama bastante grande de habilidades que foram citadas na própria descrição (SOFNNER, 2010). 3. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa descritiva, uma vez que descreve as características de determinada população e usa técnicas padronizadas de coleta de dados (questionários). Também, é uma pesquisa quantitativa, caracterizada pelo emprego de quantificação tanto na coleta de informações quanto no seu tratamento. (RICHARDSON ET al., 1999, p. 70). Foram estudados alunos do Curso de Graduação em Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, escolha norteada pela possibilidade de obtenção dos dados. Tendo em vista o objetivo do trabalho, foram coletados dados primários sobre os estilos de aprendizagem de alunos e dados secundários sobre desempenho acadêmico. Para o mapeamento dos estilos de aprendizagem dos alunos foi utilizado o Inventário de Estilos de Aprendizagem, proposto por David Kolb e disponível em português em Kolb, Rubin e McIntyre (1978). Três critérios foram utilizados para selecionar o instrumento de estilo de aprendizagem desta pesquisa: acesso ao instrumento, ampla utilização em pesquisas anteriores realizadas com adultos e idioma do instrumento. O Inventário de Estilo de Aprendizagem foi escolhido com base em sua ampla utilização, observada em mais de 150 pesquisas (KARUPPAN, 2001), além de estar traduzido para o português. O Inventário de Estilos de Aprendizagem (LSI) é formado por nove itens, sendo que cada item é composto por 4 palavras que descrevem os estilos de aprendizagem. O respondente enumera-as em uma escala de 1(menor) a 4(maior) de acordo com aquilo considera mais característico para si. Em função dos valores atribuídos são obtidas quatro pontuações que definem o nível de desenvolvimento alcançado pelo sujeito, em cada um dos quatro modos de aprendizagem. Após a obtenção dessas pontuações, subtraem-se os

8 resultados encontrados dois a dois (CA-EC) e (EA OR), assim identificando-se o estilo de aprendizagem predominante no respondente do inventário. Os resultados fornecem uma indicação das preferências individuais de aprendizagem de cada respondente. O desempenho acadêmico foi analisado a partir das médias finais dos alunos nas disciplinas cursadas, sendo considerada a primeira média de nota obtida pelos alunos, antes das reavaliações. No caso de reprovações, também foram consideradas as primeiras notas. Os dados foram disponibilizados pela Secretaria do Curso de Graduação em Administração, com base no ano de ingresso dos alunos que responderam o Inventário de Estilos de Aprendizagem (2001, 2008 e 2009). Tendo em vista que a grade curricular do curso sofreu modificações entre esses períodos, foram escolhidas apenas disciplinas em comum cursadas pelos alunos da amostra. Além disso, muitos alunos que responderam ao Inventário de Estilos de Aprendizagem tiveram que ser cortados da amostra, pois não detinham notas em grande parte das matérias utilizadas para a análise de desempenho neste estudo. A Tabela 1, a seguir, apresenta a distribuição da amostra da pesquisa com base no período e disciplina de aplicação do Inventário de Estilos de Aprendizagem. Tabela 1 Período e Disciplina de Aplicação do Questionário Período Disciplina Nº de Respondentes 1ºsemestre/2002 Gestão de Pessoas 48 1ºsemestre/2010 Fundamentos das Ciências Sociais 28 1ºsemestre/2011 Cultura e Poder nas Organizações 51 Total 127 A análise dos dados está estrutura em duas partes: (1) análise da distribuição dos estilos de aprendizagem na amostra; (2) análise de desempenho dos alunos de cada estilo de aprendizagem com base nas notas médias finais em disciplinas cursadas. Assim, após a identificação dos estilos de aprendizagem dos alunos, eles foram divididos nos quatro estilos propostos por Kolb (1984). O resultado do inventário pode incluir dois estilos de aprendizagem, indicando que o aluno teria preferências de ambos. Nestes casos, os alunos foram duplicados na amostra, de forma que sua nota em cada disciplina estivesse presente em ambos os estilos característicos. Na segunda parte da análise foi identificada a média geral dos alunos de cada estilo de aprendizagem em cada matéria escolhida para a análise. As médias foram comparadas entre os estilos para a identificação de possíveis diferenças. As matérias também foram agrupadas em quatro dimensões de forma a facilitar a análise: Humana e Pesquisa, Mercado, Quantitativa e Gestão. É importante destacar que a nota é apenas um dos fatores que refletem o desempenho do aluno e, portanto as interpretações acerca dos resultados dessa pesquisa devem ser feitas com a cautela. A nota não reflete, necessariamente, a aprendizagem, que é decorrente do processo de ensino-aprendizagem e envolve três elementos essenciais: aluno, professor e disciplinas. Outro ponto importante é o estilo de prova (avaliação) elaborada e aplicada aos alunos pelos professores, que também pode favorecer determinados estilos de aprendizagem e influenciar a nota (SILVA, 2006). 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

9 Inicialmente, é analisada a distribuição dos estilos de aprendizagem na amostra e, em seguida, os resultados são comparados com o desempenho acadêmico dos alunos pesquisados ESTILOS DE APRENDIZAGEM Os dados obtidos com a aplicação do questionário proposto por Kolb possibilitaram identificar a distribuição dos quatro estilos de aprendizagem na amostra estudada (Tabela 2). Conforme já mencionado no tópico de metodologia, houve um número de 157 estilos identificados e 127 alunos na amostra. Isso ocorre, porque as pessoas que apresentaram um resultado com predominância de dois estilos (30 alunos) foram somadas duas vezes, uma em cada grupo. Tabela 2 - Distribuição dos Estilos de Aprendizagem Amostra Geral Assimiladores 54 34% Convergente 39 25% Acomodadores 38 24% Divergente 26 17% Respondentes com dois estilos 30 Número de alunos respondentes do LSI % De acordo com a Tabela 2, é possível perceber que houve predominância do estilo Assimilador na amostra. Este estilo caracteriza alunos que se destacam quando se trata de entender uma ampla gama de informações e dar-lhes uma forma concisa e lógica. Em seguida observa-se que os estilos Convergentes e Acomodadores estão com valores próximos, representando, juntos, praticamente metade da amostra. Os convergentes são aqueles alunos que se destacam quando se trata de encontrar o uso prático das idéias e teorias, esse estilo caracteriza pessoas que tem a capacidade de resolver problemas e tomar decisões que se baseiam em encontrar soluções para questões ou problemas. Os Acomodadores são alunos que aprendem mais por experiências práticas, são pessoas que levam a cabo planos e buscam envolvimento com experiências novas e desafiadoras. Por último, representando 17% da amostra, temos o estilo Divergente, alunos que atuam melhor quando se trata de observar situações concretas de diferentes pontos de vista, e sua maneira de enfrentar as situações consiste mais em observar do que atuar. Segundo Kolb (1997), o estilo Acomodador seria o característico dos administradores; no entanto, pelos dados obtidos esse estilo não se destaca na amostra. O estilo predominante, Assimilador, é mais voltado para alunos que aprendem basicamente por observação reflexiva e conceituação abstrata. Eles também destacam-se por seu raciocínio intuitivo e por uma habilidade para criar modelos abstratos e teóricos. Preocupam-se menos com o uso prático das teorias que os Convergentes. É possível sugerir que este estilo é mais voltado para o modo como os alunos lidam com a academia, ou seja, a universidades em geral. A falta de atividades práticas e estudos de campo inibem o uso da teoria na realidade, o que se enquadra mais no estilo Assimilador, que

10 lida mais com o abstrato. Na pesquisa conduzida por Cerqueira (2000), o estilo de aprendizagem Assimilador (constituído pela observação reflexiva e conceituação abstrata) foi predominante na amostra dos universitários (53%), seguido do estilo Divergente (composto pela experiência concreta e observação reflexiva), que representou 24,1% da preferência dos estudantes. Outra possível explicação para este resultado seria o ambiente de complexidade crescente das empresas que passam a exigir modelos de gestão mais sofisticados e, cada vez menos, baseados somente na experiência e intuição (características do estilo Acomodador) DESEMPENHO ACADÊMICO A Tabela 3 apresenta as médias finais de cada estilo nas matérias escolhidas para a análise de desempenho acadêmico. É importante ressaltar que a disciplina Metodologia do Trabalho Científico não existia na estrutura curricular dos alunos ingressantes em 2001, razão pela qual neste item o número de respondentes é menor do que nos demais. Na dimensão Humana e Pesquisa, observa-se uma diferença interessante entre os estilos Acomodadores e Assimiladores. Enquanto que na disciplina Metodologia do Trabalho Científico o estilo Acomodador apresenta a maior nota média e o estilo Assimilador apresenta a menor nota média, na disciplina Fundamentos das Ciências Sociais os valores se invertem. Este resultado pode ser relacionado às preferências do estilo Acomodador por situações práticas, considerando que na disciplina de metodologia os alunos elaboram um projeto de pesquisa, e às preferências do estilo Assimilador por discussões mais abstratas e teóricas, mais presentes na disciplina que trata da Sociologia. Este resultado pode ser relacionado à pesquisa realizada por Kolb (1984) com 800 gerentes, sendo que o estilo de aprendizagem dos respondentes que cursaram graduação em Sociologia era Assimilador. Na dimensão Mercado, não foi possível identificar uma relação clara entre os estilos e o desempenho dos alunos pesquisados. Kolb (1997) sugere que as funções da área de Marketing estariam mais relacionadas ao estilo Acomodador, que não se destaca na Tabela 3 com desempenho superior em relação aos demais. Na dimensão Quantitativa, é possível identificar uma relação com os estilos Acomodador, Convergente e Assimilador. Os alunos dos estilos Convergente e Assimilador apresentam notas médias maiores que os do estilo Acomodador em todas as disciplinas, exceto na disciplina Métodos Estatísticos de Projeção, resultado que pode ser relacionado à habilidade de raciocínio e interesse por modelos abstratos destes dois estilos. Na dimensão Gestão, o estilo Acomodador se destaca com maiores notas médias nas três primeiras disciplinas, que podem ser consideradas mais próximas da prática das empresas. Já na disciplina Tecnologia de Informação, o estilo Convergente apresenta maior nota média. Tabela 3- Estilo de Aprendizagem e Desempenho Acadêmico Disciplina Dimensão: Humana /Pesquisa Estilo de Aprendizagem Convergente Acomodadores Divergente Assimiladores MÉDIA DP n MÉDIA DP n MÉDIA DP n MÉDIA DP n

11 Metodologia do Trabalho Científico 7,21 1, ,94 1, ,46 0, ,82 1,31 47 Filosofia e a Administração 7,27 1, ,45 1, ,64 1, ,36 1,67 54 Comportamento Organizacional 7,62 1, ,55 1, ,36 1, ,13 1,15 54 Fundamentos das Ciências Sociais 7,85 0, ,82 1, ,16 1, ,95 1,05 54 Dimensão: Mercado Decisões de Produto / Serviço e Preço 7,81 1, ,84 1, ,17 2, ,42 1,53 54 Introdução ao Marketing 7,29 1, ,12 1, ,02 1, ,45 1,54 54 Sistemas de Informação de Marketing 7,22 1, ,45 1, ,86 1, ,32 1,15 54 Decisões de Promoção, Distribuição / Canais 6,39 0, ,40 1, ,99 1, ,20 1,04 54 Dimensão: Quantitativa Estatística Aplicada a Administração 8,17 1, ,74 1, ,45 1, ,85 1,21 54 Métodos Estatísticos de Projeção 7,04 1, ,72 1, ,03 1, ,54 1,64 54 Matemática Aplicada à Finanças 7,87 1, ,72 1, ,00 1,51 54 Avaliação de Projetos de Investimento 7,65 1, ,59 1, ,92 1, ,94 1,37 54 Pesquisa Operacional 7,60 1, ,78 2, ,22 2, ,06 1,55 54 Economia de Empresas I 6,54 1, ,23 1, ,52 1, ,21 1,78 54 Dimensão: Gestão Fundamentos de Administração 7,79 1, ,25 0, ,09 1, ,93 0,95 54 Planejamento Estratégico e Empresarial 7,19 0, ,20 1, ,92 1, ,06 1,23 54 Desenvolvimento de Sistemas de Informação 7,87 0, ,20 0, ,06 0, ,65 0,96 54 Tecnologia da Informação 8,34 0, ,83 2, ,86 1, ,99 1,03 54 Gerenciamento de Projetos 7,57 0, ,90 0, ,31 1, ,82 0,88 47

12 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados da pesquisa indicam possíveis relações entre o estilo de aprendizagem e o desempenho acadêmico dos alunos nas diferentes disciplinas analisadas. É interessante notar que há uma tendência de alguns estilos serem melhores em determinadas disciplinas e piores em outras, resultado que corrobora com a teoria dos estilos de aprendizagem, onde que cada grupo terá maior facilidade com determinados conteúdos e estratégias didáticas. Desta forma, destaca-se a importância do planejamento didático de forma a utilizar diferentes técnicas de ensino correspondendo às preferências de alguns alunos e desafiando as limitações de outros, conforme sugerido por BOOTH e WINZAR (1993). É importante lembrar que os resultados deste trabalho estão atrelados às escolhas metodológicas. Dentre as principais limitações destacam-se a amostra não probabilística, a utilização de questionário auto-preenchido, o uso da nota da disciplina como indicador do desempenho acadêmico. Além disso, o tema ensino-aprendizagem é altamente complexo, sendo necessária uma simplificação para realização das análises. Este estudo também cumpre seu papel no que se refere à sugestão para pesquisas futuras: aprofundar o conteúdo e os instrumentos de avaliação utilizados nas disciplinas estudadas, possibilitando análises mais detalhadas, ampliar a amostra e conduzir testes estatísticos. 6. REFERÊNCIAS BIGGE, Morris L. Teorias da Aprendizagem para Professores. São Paulo: E.P.U./EDUSP, p. BONHAM, L. Adrianne. Using Learning Styles Information, Too. In: HAYES, E.R. (ed.). New Directions for Continuing Education, n. 43. São Francisco: Jossey-Bass, p BOOTH, Peter; WINZAR, Hume. Personality Biases of Accounting Students: Some Implications for Learning Style Preferences. Accounting and Finance, Clayton, v.33, n.2, nov p CARDOSO, Sonia Maria Vicente; JANDL Jr., Peter. Estilos de Aprendizagem: aprendendo a aprender. Direito-USF, v.15, n.2, p , Disponível em: < jandl/artigos/estilos.pdf>. Acesso em 26 ago CERQUEIRA, T. C. Siqueira. Estilos de aprendizagem em universitários. Tese de Doutorado, Unicamp FLEURY, Maria Tereza Leme; OLIVEIRA Jr., Moacir de Miranda. Aprendizagem e gestão do conhecimento. In: FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, p. GAGNÉ, Robert M. Como se Realiza a Aprendizagem. 2. ed. Trad. Therezinha Maria Ramos Tovar. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, KARUPPAN, Corinne M. Web-based teaching materials: a user s profile. Internet Research, Bradford, v.11, n. 2, p , KOLB, D. A. Learning Style Inventary Technical Manual. Boston: Hay Mcber, KOLB, D. A. Experimental learning: Experience as the source of learning and development. New Jersey: Prentice-Hall, Englewood Cliffs, 1984.

13 KOLB, D. A Gestão e o Processo de Aprendizagem. In: STARKEY, K. Como as Organizações Aprendem: relatos de sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997, p KOLB, David A.; RUBIN, Irwin M.; McINTYRE, James M. Psicologia Organizacional: Uma Abordagem Vivencial. Trad. Edi Gonçalves de Oliveira. São Paulo: Editora Atlas, RICHARDSON, Roberto J. et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, SILVA, D. Mendes. O impacto dos estilos de aprendizagem no ensino de contabilidade na FEA-RP/USP. Dissertação de Contabilidade. FEA-RP/USP SOFFNER, Rosemary. Avaliação da aprendizagem em curso a distância. Tese de Doutorado. FE-USP VASCONCELLOS-JACOBSOHN, L. A Contribuição do e-learning no Desenvolvimento de Competências do Administrador: Considerando o Estilo de Aprendizagem do Aluno de Graduação p. Dissertação (Mestrado em Administração) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

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