MANEJO GERAL DE REBANHO POR CATEGORIAS. Cabras em gestação e lactação; cabritos em crescimento, desmame e terminação

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1 MANEJO GERAL DE REBANHO POR CATEGORIAS Cabras em gestação e lactação; cabritos em crescimento, desmame e terminação

2 CABRAS GESTANTES Primeira fase (fase inicial): da cobertura até o terceiro mês de gestação: nidação e desenvolvimento do embrião. Segunda fase: do quarto mês de gestação ao parto: crescimento do feto (peso e tamanho) e preparação da glândula mamária para a futura lactação; 70% do crescimento fetal; maior exigência nutricional da mãe.

3 CUIDADOS cabra em gestação torna-se muito sensível e são necessários cuidados para não perder a cria: Evitar troca de lotes (brigas); Cuidado com portões estreitos; Consultar bula medicamentos; Cuidado com alimentação e ECC.

4 CUIDADOS PRIMEIRA FASE Primeiros dias pós monta: acesso a piquetes com sombra: Excesso de sol aumenta a mortalidade embrionária.

5 CUIDADOS PRIMEIRA FASE Cabras confinadas devem ter acesso a solários.

6 CUIDADOS PRIMEIRA FASE Evitar estresses desnecessários (mudança brusca na alimentação, brigas em diferentes lotes, transporte).

7 CUIDADOS SEGUNDA FASE Garantir bom desenvolvimento da glândula mamária; Garantir a presença de anticorpos no colostro.

8 CUIDADOS SEGUNDA FASE Garantir o nascimento de cabritos bem desenvolvidos; com gordura de reserva para enfrentar as primeiras horas após o nascimento; Condição corporal da cabra para boa produção leiteira.

9 MANEJO SEGUNDA FASE Interromper a lactação 45 a 60 dias antes do parto (em rebanhos leiteiros) - secagem; Evitar mudanças bruscas na alimentação e atender todas as necessidades nutricionais consultar NRC (2007); Evitar transporte e manejos violentos.

10 MANEJO SEGUNDA FASE Casqueamento com o animal em pé, evitando-se contenção brusca ou pressão sobre o abdômen:

11 Casqueamento

12 MANEJO SEGUNDA FASE Evitar a possibilidade de agressões (cabras com chifres em animais estabulados); Intensificar acompanhamento/controle de verminose (final de gestação - maior sensibilidade).

13 MANEJO SEGUNDA FASE Vacinas (Clostridioses e Linfadenite caseosa) por volta de dias antes do parto:

14 MANEJO SEGUNDA FASE Manejo antes da estação de nascimento: Observação constante do rebanho: Deixar fêmeas o mais próximo possível para facilitar observação; Avaliar o rebanho de 3 em 3 horas; Se 3 horas após o rompimento da bolsa a fêmea não parir, pode haver necessidade de intervenção.

15 CABRAS LACTANTES Pesagem logo após o parto; Acompanhamento do estado corporal e sanitário (verminose); Verificação de úbere (mastite); Atendimento de exigências nutricionais

16 Secagem de cabras Secagem: Recomendado: 45 dias de período seco (45 dias antes do próximo parto); Técnicas para secagem: baseiam-se na ideia de aumentar o intervalo de ordenha. Cortar o fornecimento de concentrado e ordenhar com intervalo de 30 horas; A ordenha ocorrerá no horário em que a cabra não está habituada; Retira-se apenas parte do leite; Mantém-se cabra apenas com volumoso, e ordenhas com intervalos superiores a 30 horas.

17 Secagem: Após secagem, a cabra pode ser alimentada como cabra em mantença; Com a diminuição na produção leiteira, efetua-se a última ordenha e esgota-se completamente o úbere; Não se maneja mais no úbere até o parto. Uso de antibióticos, se houver mastite

18 MANEJO DE CABRITOS RECÉM-NASCIDOS

19 CABRITOS RECÉM-NASCIDOS Logo após o parto: O cabrito deve ser colocado próximo da mãe, para evitar possível rejeição; ATENÇÃO: em criação leiteira, a cria é afastada da mãe logo após o nascimento. Secagem da cria, caso a fêmea não a faça; Secagem auxilia na ativação da circulação sanguínea e da respiração.

20 CABRITOS RECÉM-NASCIDOS Fornecimento de colostro: Colostro de cabras sadias utilização das cabras negativas para CAEV (banco de colostro); ATENÇÃO - o animal pode ter resultado sorológico negativo em fase inicial da doença e ser portador. Aquecimento do colostro a 56ºC, mantendo temperatura, 1 h em banho maria; acima dessa temperatura, há desnaturação das proteínas e possível coagulação do leite. Colostro bovino / colostro em pó; Uso de mamadeiras individuais ou coletivas;

21 CABRITOS RECÉM-NASCIDOS Colostro: Estimula fisiologia do TGI nas primeiras horas de nascimento; Laxante facilita eliminação de mecônio; Aumenta defesa orgânica por meio de anticorpos; Não há substituto que apresente a mesma eficiência.

22 Somente após o cabrito ter sido secado, de preferência pela mãe, e ter mamado o colostro, é que as primeiras atividades de manejo são executadas

23 TRATAMENTO DE UMBIGO Cortar o cordão umbilical de 3 a 5 cm do ventre (se não houver ruptura natural); Mergulhar o coto do cordão umbilical em solução de iodo a 10%; Previne a entrada de agentes infecciosos - infecções locais (onfaloflebites), pneumonias, enterites, poliartrites, até infecções generalizadas e morte do animal.

24 IDENTIFICAÇÃO Deve ser realizada o mais cedo possível controle zootécnico: Brincos, colares, tatuagens, sistema australiano, bólus intraruminal ou microchip (identificação eletrônica).

25 PESAGEM Peso ao nascer = cerca de 6% PVA.

26 ...escrituração zootécnica do rebanho Organização: Fichas individuais(em cartolina): LAPOC/UFPR Modelo de ficha individual para caprinos de corte - Frente

27 ...escrituração zootécnica do rebanho Organização: Fichas individuais(em cartolina): Dados de Descendência das Cabras Modelo de ficha individual para caprinos de corte - Verso

28 MANEJO DE CABRITOS ATÉ O DESMAME

29 NASCIMENTO AO DESMAME principais causas de mortalidade são: Baixo peso ao nascimento; Não ingestão de colostro; carência alimentar; Alta incidência de parasitos gastrintestinais; diarreias infecciosas Doenças respiratórias;

30 ALIMENTAÇÃO Nas duas primeiras semanas de vida, o cabrito alimenta-se exclusivamente de leite; A partir dos 7-10 dias de idade, os cabritos já começam a se interessar por outros alimentos.

31

32 ESQUEMA DE ALEITAMENTO Aleitamento artificial Se for necessário; 1 o dia 60 ml de 3 em 3 horas ( ml de colostro de preferência) 1 a semana 80 ml de 3 em 3 horas (640 ml) 2 a semana 200 ml 4 a 5 vezes no dia 3 a semana até 45 dias 250 a 300 ml 4 a 5 vezes no dia

33 Cabritos A partir do 7-10 dia: Feno de boa qualidade + concentrado 20-22% PB. Creep feeding (20-22% PB e 68-70% NDT)

34 SUPLEMENTAÇÃO A suplementação pode ser feita por meio de creep feeding (rações fareladas e palatáveis); Priorizar cabras com baixa produção, partos gemelares e desmames precoces, para acelerar o crescimento dos cabritos.

35

36 Sistemas de suplementação

37 DESCORNA Descorna é opcional (dos 5 aos 10 dias de idade); competição por espaço permanência e cocho: pode causar agressividade; Primeiros dias: avaliação da cabeça do animal; Descorna com ferro quente ou uso de aparelho elétrico; Cirurgia: apenas em animais adultos (avaliar).

38 DESCORNA Descorna em cabritos e cabritas destinados à abate é desnecessária; Raças, conforme padrão para registro, descorna não é recomendada; Cuidados com descorna realizada de forma inadequada:

39 Fonte: Ribeiro, Manejo de animais recém nascidos (Descorna em Ferro para descorna

40 CASTRAÇÃO Cabritos apresentam libido e sêmen viável precocemente:

41 CASTRAÇÃO Não há necessidade de castração caso os cabritos sejam abatidos com até 7-8 meses; Métodos de castração: Elástico (cessa passagem do sangue que nutre testículos, causando necrose seca em 10 dias); Alicate castrador (Burdizzo marca comercial); Cirurgia ou canivete.

42 CASTRAÇÃO Elastrador e anel de borracha Burdizzo

43 CASTRAÇÃO Animais castrados têm menor ganho de peso, acumulam mais gordura na carcaça e apresentam menor conversão alimentar; A castração é justificada em sistemas onde não há separação entre machos e fêmeas;

44 DESMAME Desmame precoce (45 a 60 dias): Critérios para desmame: peso e consumo MS; Avaliar se há uso de creep feeding; Em rebanhos leiteiros (desaleitamento): 3 vezes o peso de nascimento ou 35 dias de vida ou 10 a 12 Kg de PV; Consumo de concentrado superior a 125 g/dia; Em rebanhos de corte: aprox.3 vezes o PN; 15 a 20 Kg de PV;

45 DESMAME 1)Desmame gradual: Cabras com alta persistência lactação desmame gradual; Objetivo: diminuir acúmulo de leite na glândula, edemas e mastite. Diminuir gradativamente a alimentação para exigência de mantença; Pode ser executado em 5 a 7 dias. 2)Desmame abrupto: cortar alimentação pp fonte de energia; retirar as cabras do ambiente;

46 MANEJO DE CABRITOS EM TERMINAÇÃO (PÓS DESMAME)

47 Terminação em pasto após desmame, ganhos diários de 100 a 125 g (dep. alimentação e genética); garantir oferta de forragem cerca de 3 vezes acima da exigência; suplementação; monitorar verminose;

48 Terminação em Confinamento Fornecer alimento de qualidade e aceitabilidade pelos caprinos Aumentar a frequência mínima 2 a 3 vezes ao dia Fornecer mais de 1 tipo de alimento Sobra 10 a 20 % Fornecer alimento picado, mas não moído

49 Material e métodos LAPOC FAZENDA EXPERIMENTAL UFPR

50 Experimento com cabritos em Tratamentos Confinamento Tratamento 1: Dieta a base de silagem de milho com 30% de inclusão de concentrado ( 22% PB); Tratamento 2: Dieta a base de silagem de milho com 50% de inclusão de concentrado ( 22% PB); Tratamento 3: Dieta a base de silagem de milho com 70% de inclusão de concentrado ( 22% PB).

51 Material e Métodos UNIDADES EXPERIMENTAIS

52 Composição das dietas

53 Resultados

54 CABRITAS PARA REPOSIÇÃO Fêmeas devem ser separadas de machos até no máximo 4 meses de idade, evitando coberturas indesejáveis; Pesagens periódicas para avaliar ganho de peso e desenvolvimento geral; ganhos moderados no máx. 150 g; Os cascos devem ser mantidos bem aparados, evitando aparecimento ou agravamento de problemas de aprumos uso de pedilúvio.

55 CABRITAS PARA REPOSIÇÃO Controle de verminoses deve ser enfatizado (categoria jovem, suscetível); Alimentação adequada para que peso de cobertura seja alcançado precocemente; EVITAR colocar em cobertura fêmeas com menos de 60-70% do peso médio do lote das fêmeas adultas.

56 MANEJO DE BODES Fornecer alimentação compatível com atividade física ou reprodutiva; ECC deve ser mantido em torno de 3; Bodes obesos também podem apresentar problemas de fertilidade e baixa resistência física; ATENÇÃO com relação Ca:P (2,0:1) previne cálculos uretrais;

57 MANEJO DE BODES Manter cascos bem aparados (boa capacidade de locomoção, principalmente em confinamento); Exame andrológico periódico; Evitar manutenção de dois ou mais bodes confinados em uma mesma baia.

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