POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL EM AMBIENTES HOSPITALARES. GT7. Educação e direitos humanos, diversidade cultural e inclusão social

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1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL EM AMBIENTES HOSPITALARES Eliaquim de Sousa Vieira Universidade Federal do Piauí (UFPI) GT7. Educação e direitos humanos, diversidade cultural e inclusão social 1 CONSIDERAÇÕES PARA INICIAR A internação hospitalar significa para a pessoa hospitalizada vivenciar uma série de situações inusitadas. A pessoa hospitalizada, além da enfermidade, tem que lidar com o afastamento do convívio familiar, com um ambiente diferenciado, com uma rotina diferente, pessoas, na maioria das vezes, estranhas, limitações trazidas pelo tratamento, medo da morte, entre outras coisas. Com isso, evidencia-se que enquanto durar sua estadia no hospital, a criança em idade escolar, ficará impossibilitada de frequentar a instituição de ensino na qual está regularmente matriculado. Porém, a Constituição Federal do Brasil (CFB) de 1988, nos artigos 6 e 205, proclama a educação como direito de todos e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 se constrói a partir do mesmo direito. Tomando-se como exemplo uma criança internada para tratamento oncológico, processo esse que quase sempre é demorado, constatar-se-á que esse estudante ficará um longo período sem poder ir a escola, necessitando que ocorra de certa forma o seu processo de escolarização no próprio ambiente hospitalar em que está inserido. Caso isso não aconteça, fica evidente que temos um público da educação básica excluído do direito educacional garantido pela lei maior do nosso país e pela lei específica da educação nacional. Com isso, levantamos o questionamento: Como garantir o direito de acesso à educação dos estudantes afastados da escola por motivo de hospitalização? Para que possamos avançar na promoção de políticas públicas voltadas à inclusão educacional dos estudantes hospitalizados, consideramos necessário tomar como ponto de

2 partida, a análise sobre as legislações vigentes em nosso país que tratam desse assunto, essas leis se configuram como base para a defesa do direito educacional dos estudantes em situação de hospitalização, em seguida, considera-se relevante refletir sobre o que significa a execução desse direito no âmbito dos sistemas educacional e de saúde. Objetivo deste trabalho é refletir sobre aparatos da política nacional de educação de inclusão. Justifica-se pela necessidade de construção estratégias para o fim da exclusão educacional dos estudantes hospitalizados e criação de políticas públicas que se constituam como efetivação do direito de acesso à educação, mesmo em situação adversa. É considerado nessa pesquisa o conceito de políticas públicas trazido por Caldas (et all, 2008, p. 5), que a entende como [...] a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. 2 APARATOS LEGAIS PARA ACOMPANHEMNTO EDUCACIONAL EM AMBIENTE HOSPITALAR Durante a hospitalização, a pessoa fica afastada da sua convivência diária, não podendo usufruir completamente do seu vínculo afetivo, dos seus amigos e de atividades cotidianas como a frequência escolar, por exemplo. Pois, embora tenha a garantia de ser acompanhada e receber visitas, esse direito sofre certas restrições em relação a quantidade e horário de acordo com o tipo de tratamento. A impossibilidade de frequentar a escola não pode significar a privação da continuação dos estudos, visto que mesmo estando hospitalizado o estudante tem direito ao acompanhamento educacional amparado pela Constituição Federal do Brasil quando estabelece e proclama como direito individual e social de todos os cidadãos o acesso à educação como direito inalienável. Como consta: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).

3 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº /96, no título II, ao tratar dos princípios e fins da Educação Brasileira, reafirma que a educação é dever da família e do Estado, tendo por finalidade o desenvolvimento pleno do educando, preparando para o exercício da cidadania e o qualificando para o trabalho. No entanto, ela acrescenta que a ministração do ensino seja baseado no princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola (BRASIL, 1996). Algo a ser destacado na LDBEN de 1996 é que no capítulo V, artigo 58, inciso 2, ela prevê que, em casos onde não é possível a integração do estudante nas classes comuns de ensino regular, o atendimento educacional aconteça em classes, escolas ou serviços especializados (BRASIL, 1996). A garantia do acesso à educação da criança hospitalizada também está amparada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado (ECAH), criada em 1995 pela Sociedade Brasileira de Pediatria e aprovado pelo Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Segundo o item 9 dessa resolução é direito da criança e do adolescente hospitalizados, [...] desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar, durante sua permanência hospitalar (BRASIL, 1995). A Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Educação, de 11 de setembro de 2001, Surge com força de lei corroborando para que em todas as etapas da educação básica, alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, sejam atendidos com serviços especializados. Para tanto [...] Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos (BRASIL, 2001, p. 1). Está previsto que a criança ou adolescente internado por muito tempo tenha matrícula efetuada por uma escola quer seja municipal, estadual ou federal. Art. 13. Os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio (BRASIL, 2001, p. 4).

4 Quando se traça um paralelo entre o que diz os documentos explorados, fica claro que eles focam que ninguém pode ser excluído do direito à educação. Ao se falar especificamente do estudante internado, apontam que essa situação não pode ser motivo para o rompimento do processo de escolarização. Ambos trazem a exigência ao estado de construir serviços especializados para cumprimento das finalidades educativas estabelecidas. Esses direitos constituídos demandam a necessidade de uma articulação entre os sistemas de educação e sistemas de saúde para que se promovam um modelo organizado de acompanhamento pedagógico durante a hospitalização como forma de inclusão educacional. 3 SISTEMA DE EDUCAÇÃO, SISTEMA DE SAÚDE E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL NA HOSPITALIZAÇÃO Os fragmentos de leis anteriormente citados fazem parte dos ideais proclamados na atualidade como a inclusão social e a universalização do acesso à educação. Para a efetivação de políticas públicas voltadas para garantia do direito de acesso à educação na hospitalização é imprescindível a vinculação entre os sistemas de educação e os serviços de saúde. Para tanto, Fica a cargo das Secretarias de Educação, atender os hospitais quando estes solicitarem o serviço de atendimento pedagógico hospitalar, bem como são responsáveis pela contratação e capacitação dos professores, a providência de recursos financeiros e materiais necessários para os referidos atendimentos. (BRASIL, 2002) Um dos serviços previstos na resolução n. 02/2001 do CNE/CEB são as classes hospitalares, com o dever de continuar o processo de desenvolvimento e aprendizagem de estudantes matriculados na educação básica, contribuindo para seu retorno e reintegração ao grupo escolar, e promover um currículo flexível atendendo crianças, jovens e adultos, até mesmo os não matriculados no sistema educacional local, facilitando seu posterior acesso à escola regular (BRASIL, 2001). As orientações para instauração de classes hospitalares, lançadas pelo Governo Federal em 2002, especificam que: Compete às Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, e do Distrito Federal, o acompanhamento das classes hospitalares e do atendimento pedagógico domiciliar. O acompanhamento deve considerar o cumprimento da legislação educacional, a execução da proposta

5 pedagógica, o processo de melhoria da qualidade dos serviços prestados, as ações previstas na proposta pedagógica, a qualidade dos espaços físicos, instalações, os equipamentos e a adequação às suas finalidades, a articulação da educação com a família e a comunidade (BRASIL, 2002, p. 19). Um dos agentes desse processo que merecem atenção especial é o professor, pois estará atuando em contexto diferente do usual. A mediação da prática educativa em ambiente hospitalar demanda novos desafios e uma serie de competências, portanto, é necessário que o docente esteja: [...] capacitado para trabalhar com a diversidade humana e diferentes vivências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de freqüentar a escola, definindo e implantando estratégias de flexibilização e adaptação curriculares. Deverá, ainda, propor os procedimentos didático-pedagógicos e as práticas alternativas necessárias ao processo ensino-aprendizagem dos alunos, bem como ter disponibilidade para o trabalho em equipe e o assessoramento às escolas quanto à inclusão dos educandos que estiverem afastados do sistema educacional, seja no seu retorno, seja para o seu ingresso. O crescimento profissional do professor deve incluir sua busca de fazer parte da equipe de assistência ao educando, tanto para contribuir com os cuidado da saúde, quanto para aperfeiçoar o planejamento de ensino, manifestandose segundo a escuta pedagógica proporcionada. A consulta ao prontuário e o registro de informações neste documento também pertence ao desenvolvimento das competências deste professor (BRASIL, 2002, p. 22). O educador precisa estar atento às consequências físicas e emocionais que a enfermidade está trazendo a vida do educando, suas fragilidades e mudanças: comportamentais, perceptivas, de concentração e atenção, que o meio pode exercer sobre o bem-estar durante a hospitalização. É a partir desses pontos que o docente vai construir seu modelo de atuação, considerando as necessidades educacionais de cada criança e adolescente. Para tanto, o professor em contexto hospitalar deve refletir sobre suas práticas educativas, bem como oferecer uma atuação baseada nas necessidades e peculiaridades de cada educando hospitalizado (MATOS; MUGIATTI, 2011). Diante de tantas incumbências aos profissionais docentes que atuem no espaço hospitalar, é de competência do sistema educacional e serviços de saúde auxiliar darem devido auxílio professor, o inserindo na equipe de saúde que acompanha o tratamento,

6 assim o professor poderá ter acesso aos prontuários obtendo informações importantes para a construção de sua intervenção pedagógica (BRASIL, 2002). Esse tipo de relação estabelecida pode permitir que os envolvidos em todo processo de restauração da saúde e prática educativa possam desenvolver suas atividades profissionais de inclusão educacional, respeitando a relevância de cada agente e de suas atribuições, bem como oferecer o melhor de cada sistema ao principal sujeito desse processo que é o educando impossibilitado de frequentar a escola pela hospitalização. 4 TRAJETÓRIA METODOLÓGICA DA PESQUISA Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa do tipo documental. Pelo fato da abordagem qualitativa não se apresentar como uma proposta rigidamente estruturada, permitindo com isso que a imaginação e a criatividade levem os investigadores a propor trabalhos que explorem novos enfoques (GODOY, 1995). De acordo com Oliveira (2010, p. 37), [...] conceituamos abordagem qualitativa ou pesquisa qualitativa como sendo um processo de reflexão e análise da realidade através da utilização de métodos e técnicas para compreensão do objeto de estudo em seu contexto histórico e/ou segundo sua estruturação. Para Triviños (2010, p. 111), a análise documental é outro tipo de estudo descritivo que fornece ao investigador a possibilidade de reunir uma grande quantidade de informações sobre leis estaduais de educação, processos e condições escolares [...]. Pretendemos abordar os documentos legais nacionais que trazem à tona questões relativas ao direito de acesso à educação, abordando a situação do estudante em situação de internação hospitalar, abordando, ainda, números de propostas educativas realizadas para este fim. Nesse sentido, a pesquisa documental se apresenta como uma excelente proposta metodológica, pois de acordo com Godoy (1995, p. 21) [...] os documentos normalmente são considerados importantes fontes de dados para outros tipos de estudos qualitativos, merecendo, portanto atenção especial. Nas pesquisas documentais são consideradas fontes: tabelas estatísticas, documentos informativos arquivados em repartições públicas, associações, hospitais,

7 sindicatos; fotografias; obras originais obras originais de qualquer natureza, correspondências pessoal ou comercial, dentre outros (SANTOS, 2004). Godoy (1995, p. 23) destaca que na pesquisa documental, três aspectos devem merecer atenção especial, sendo eles: [...] a escolha dos documentos, o acesso a eles e a sua análise. Dessa forma, o critério de escolha de dispositivos legais nacionais como base na pesquisa se deu para além do fato de os mesmos exercerem uma obrigatoriedade judicial, mas pelo entendimento de que esses documentos possibilitam interpretar qual o caminho das ações públicas na garantia do bem-estar da sociedade. Soma-se a isso, a possibilidade de acesso a esses aparatos através de livros, manuais, revistas, diário oficial, etc. 5 O DIREITO AO ACOMPANHMENTO EDUCACIONAL NA HOSPITALIZAÇÃO A enfermidade, na maioria das vezes, é responsável por acarretar em ausência da escola por tempo prolongado, o que, inegavelmente, acarreta prejuízos, no curso normal das atividades escolares. No intuito de se evitar tais consequências cabe ao o sistema de ensino, tomar a iniciativa de se promoverem alternativas para a continuidade escolar do estudante hospitalizado. Pois, a doença não pode se entendida como causa para o rompimento do processo de educativo, respeitadas as singularidades de cada caso. (MATOS; MUGIATTI, 2011). Nem sempre se pensou assim, embora o bordão educação é direito de todos já estivesse presente em algumas constituições anteriores a 1988, essa máxima foi muito utilizada nas lutas pelo direito de acesso à educação de mulheres, pessoas negras e pessoas em situação de vulnerabilidade. Com isso, percebe-se que de certa forma se considerou mais o aspecto da possibilidade da educação fornecer uma igualdade social a classes menos favorecidas que contemplar um público com condições de saúde adversas. Porém, quando a Constituição Federal e a LDBEN citam que acesso à educação é direto de todos e dever do estado e da família, implica atender público da educação básica independentemente do local e situação que estejam: hospitais, orfanatos, presídios e outras instituições de internamento coletivo. Ou seja, é dever do Estado, contemplar a cada

8 cidadão com uma educação que colabore para o desenvolvimento pessoal e profissional, para que se possa ser desfrutado todos os direitos, ao ser proporcionado formas de atendimento educacional que atendam as necessidades (BRASIL, 1988; BRASIL, 1996). Com isso, Cabe à família fazer uso de meios legais, para que os direitos do estudante em processo de hospitalização sejam garantidos bem como, colaborar da melhor forma possível com o andamento do processo inclusão educacional no ambiente hospitalar. O Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, ao garantir o acesso à recreação, programas de educação e acompanhamento do currículo escolar na hospitalização, demanda aos hospitais uma reestruturação no aspecto físico, organizacional e prático. Pois, se torna necessário a construção de classe hospitalar, brinquedoteca e, ainda, readequação da rotina (BRASIL, 1995). Quanto à resolução do CNE/CEB n. 02/2001, esta age no âmbito da Educação Especial, sendo valorosa contribuição para defesa do atendimento educacional durante a hospitalização, visto que algumas pessoas com deficiência se afastam constantemente para tratamento de saúde. Porém, cabe ressaltar que força dessa resolução colaborou para criação de serviços especializados dentro das escolas, mas especificamente ao estudante com necessidades educacionais especiais em situação de internação hospitalar tem sido pouco observado (BRASIL, 2001). O documento lançado em 2002 pelo Governo Federal intitulado: Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. não se trata de uma legislação, mas é importante cita-lo pelo fato dele, como o próprio nome diz, orientar como devem proceder todos os agentes envolvidos no atendimento a estudantes afastados da escola para tratamento de saúde. Ele demonstra que a intervenção pedagógica em contexto hospitalar não é algo que se faz de forma aleatória, mas que é preciso de um sistema estruturado e organizado para este fim, articulando sistema de educação e serviços de saúde, envolvendo gestores hospitalares, equipes de saúde, profissionais da educação e família. Vale ressaltar a extrema importância de se investir na formação de professores para que possam está de posse das competências necessárias para atuar nesse novo contexto (BRASIL, 2002).

9 6 CONSIDERAÇÕES PARA FINALIZAR A efetivação de políticas públicas, para garantia da educação como direito de todos, exige fazer valer na prática que o cidadão tem assegurado o direito de estudar na legislação vigente em nossa nação. A criação de Leis específicas já se configura como políticas públicas, visto que objetivo delas é estabelecer a construção de uma sociedade mais justa. Contudo, ela não pode exclusivamente servir para favorecer determinados grupos privilegiados, excluindo grupos menos favorecidos. Pois, dessa forma ela estará bloqueando o caminho daqueles que não tem condições neste momento do gozar do pleno direito à educação por não ter gestores sensíveis a essa causa. Ao outorgar ao Estado o dever de garantir o acesso à educação, a Constituição Federal do Brasil e a LDBEN o responsabiliza pela promoção de meios que possibilitem aos cidadãos em idade escolar gozar da prática educativa para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Cabe ainda ao estado buscar, de forma prioritária, desconstruir aquilo que impende o acesso e a permanência no processo de escolarização, se articulando para que os serviços oferecidos contemplem a todos com excelência e qualidade. A família tem valorosa participação na efetivação desse direito, pois participando ativamente desse processo pode contribuir tanto cobrando das autoridades competentes, como sendo um dos mediadores da prática educativa e de inclusão educacional durante a hospitalização. Garantir que o educando hospitalizado tenha continuidade do processo de escolarização demanda uma serie de reorganização. As secretarias de educação municipal, estadual e/ou federal precisam criar propostas para execução dessa prática educativa. A escola precisa reconhecer seu papel de acompanhar estudante afastado por motivo de internação hospitalar. As universidades precisam discutir essa situação nos seus cursos de formação de professores e, ainda, desenvolver projetos e práticas de estágio em contexto hospitalar. Fica claro que a execução de propostas educativas para a garantia do acesso à educação na hospitalização exige dos responsáveis pela efetivação desse direito, a construção de meios para que o processo se desenvolva de forma exitosa. A quantidade e, principalmente, a qualidade da prestação desse serviço está diretamente ligada ao entendimento de que a execução dessa prática requer o investimento financeiro, tanto no

10 espaço físico como na contratação e qualificação dos profissionais. A demanda de pessoas hospitalizadas, que estão sendo excluídas do seu direito de acesso à educação, exige do poder público uma atenção especial, pois cabem as três esferas promover ações voltadas ao garantia dos direitos dos cidadãos. É evidente que o foco principal da internação hospitalar é o tratamento para a restauração da saúde, não podendo ficar em segundo plano. O acompanhamento pedagógico durante a internação surge tanto como inclusão educacional no processo de hospitalização, quanto como uma forma de colaboração para o restabelecimento do escolar hospitalizado na medida em que coopera para a manutenção da autoestima e para dissolução de traumas que podem advir devido o afastamento da família, amigos e atividades cotidianas. O domínio sobre leis que subsidiam a defesa da escolarização na hospitalização assume papel importante nesse processo, pois ter conhecimento sobre a legislação que garante os direitos de todos possibilita avaliar as políticas públicas e pensar sobre a história e a cultura do país. Tornando o caminho mais favorável para a construção de uma sociedade que esteja aberta às diferenças e para importância da participação de todos. Assim, reconhecendo os direitos e lutando para que sejam atendidos, contribui-se para uma sociedade inclusiva (CORRÊA, 2004). O estudante em situação de internação hospitalar é um cidadão, e como tal, precisa ter seus direitos preservados e respeitados. Todavia, a efetivação de políticas públicas que garantam ao estudante hospitalizado o acompanhamento educacional pretende não só cumprir o que determina a legislação, mas busca, acima de tudo, a justiça social e a melhoria na qualidade de vida.

11 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 05 out Seção 1, p. 1, anexo.. Lei n , de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 jul Seção 1, p Lei n , de 23 de dezembro de 1996, que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez Seção 1, p Conselho Nacional dos Direitos da Criança do Adolescente. Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado. Resolução n. 41 de 13 de outubro de 1995, aprova em sua íntegra o texto oriundo da Sociedade Brasileira de Pediatria, relativo aos Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizados. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 out Seção 1, p Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Brasília, DF: MEC; SEESP, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na educação básica. Brasília, DF: MEC; SEESP, CALDAS, Ricardo Wahrendorff (Coord). Políticas Públicas: Conceitos e práticas. Belo Horizonte: Sebrae/MG, CORRÊA, Maria Angela Monteiro. Educação Especial. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, V1.

12 GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração Empresas. São Paulo, v 35, n.2, p Pesquisa qualitativa tipos fundamentais. Revista de Administração Empresas. São Paulo, v 35, n.3, p MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGIATTI, Margarida Maria Teixeira de Freitas. Pedagogia Hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: vozes, OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 3. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, SANTOS, Antonio Raimundo Nonato dos. Metodologia científica: A construção do conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 19. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.

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