DIAGNÓSTICO ULTRA-SONOGRÁFICO DAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PATOLÓGICAS ENCONTRADAS EM CÃES DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER*

Transcrição

1 DIAGNÓSTICO ULTRA-SONOGRÁFICO DAS PRINCIPAIS AFECÇÕES PATOLÓGICAS ENCONTRADAS EM CÃES DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER* ULTRA-SONOGRAFIC DIAGNOSIS OF MAIN PATHOLOGICAL CONDITIONS FOUND IN YORKSHIRE TERRIER DOGS Vania Gomes Schuwartz Tannouz¹; Bárbara Xavier-Silva 2 ; Celso Guimaraes Barbosa 3 ; Mauricio Alves Chagas 4 e Marcelo Abidu-Figueiredo 5 ABSTRACT. Tannouz, V.G.S.; Xavier-Silva, B.; Barbosa, C.G.; Chagas, M.A. & Abidu- Figueiredo, M. [Ultra-sonografic diagnosis of main pathological conditions found in Yorkshire Terrier dogs]. Diagnóstico ultra-sonográfico das principais afecções patológicas encontradas em cães da raça Yorkshire Terrier. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, 31(3): , Área de Anatomia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Km 7 da BR 465, Seropédica, RJ , Brasil. marceloabidu@gmail.com / abidu_m@yahoo.com The ultrasound scan is a method of image diagnosis by supplementing clinical examination, that provides subsidies for the elucidation of several pathologic conditions that can attack different organs of the domestic animals. 221 dogs of Yorkshire Terrier breed that they were submitted to ultrasonographic exam, 181 (81, 90%) were female and 40 (18, 1%) male. In females, 70 (38,67%) were pregnant, 35 (19,33%) didn t presented ultrasonographic alterations, 28 (15,46%) presented pyometra, 19 (10,50%) urolithiasis, 5 (2,76%) showed hepatic disorders, 1 (0,55%) presented esplenic alteration, 4 (2,20%) had cystitis, 1 (0,55%) had nephritis, 4 (2,20%) were in the puerperium, 3 (1,65%) they presented ascitis, 3 (1,65%) had fetal death, 2 (1,10%) had ovarian cysts, 5 (2,76%) tumorous masses and only 1 (0,55%) presented granuloma of ovarian stump. In 40 males, 13 (32,5%) didn t present any pathologies, 6 (15%) presented urolithiasis, 2 (5%) presented hepatic disorders, 5 (12,5%) presented esplenic alterations, 1 (2,5%) it presented renal alterations, 4 (10%) nephritis, 1 (2,5%) ascitis, 3 (7,5%) presented prostatic pathologies, 2 (5%) presented alterations in the gastrointestinal tract, 2 (5%) were cryptorquidism and 1 (2,5%) presented perianal hernia. The results obtained in the present rising demonstrated that in females that they were directed for the ultrasonographic exam, pyometra was the pathology most observed, following by urolithiasis and in males urolithiasis was the pathologic condition most found, following by splenic alterations. KEY WORDS. Dogs, pathology, ultrasonographic exam, Yorkshire Terrier. RESUMO. A ultra-sonografia é um método de diagnóstico por imagem, complementar ao exame clínico, que proporciona subsídios para elucidação de diversas afecções que acometem os diferentes órgãos dos animais domésticos. Dos 221 cães da raça Yorkshire Terrier que foram submetidos ao exame *Aceito para publicação em 15 de maio de Médica-veterinária do Setor de Ultrassonografia do Centro de Apoio e Diagnóstico Veterinário (CAD). Av. Heitor Beltrão 44, Tijuca, RJ Médica-veterinária Autônoma, Discente de Pós-Graduação em Patologia e Ciências Clinicas, UFRRJ, Seropédica, RJ. 3 Docente do Departamento de Matemática, UFRRJ, Seropédica, RJ. 4 Docente do Departamento de Morfologia, Universidade Federal Fluminense (UFF), Rua Vital Brazil Filho 64, Santa Rosa, Niterói, RJ , Brasil 5 Docente da Área de Anatomia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Km 7 da BR 465, Seropédica, RJ , Brasil. marceloabidu@gmail.com / abidu_m@yahoo.com Rev. Bras. Med. Vet., 31(3): , jul/set

2 Vania Gomes Schuwartz Tannou et al. ultra-sonográfico, 181 (81,90%) eram do sexo feminino e 40 (18,1%) do sexo masculino. Em relação às 181 fêmeas, 70 (38,67%) estavam gestantes, 35 (19,33%) não apresentavam alterações ultrasonográficas, 28 (15,46%) estavam compiometrite, 19 (10,50%) com urolitíase, 5 (2,76%) mostravam alterações hepáticas, 1 (0,55%) alteração esplênica, 4 (2,20%) sinais ultra-sonográficos de cistite, 1 (0,55%) alteração renal, 4 (2,20%) estavam no puerpério, 3 (1,65%) apresentavam ascite, 3 (1,65%) tinham morte fetal, 2 (1,10%) exibiam cistos ovarianos, 5 (2,76 %) mostravam massas tumorais e 1 (0,55%) estavam com granuloma de coto ovariano. Em relação aos 40 machos, 13 (32,5%) não apresentavam alterações ultra-sonográficas, 6 (15%) exibiam urolitíase, 2 (5%) apresentavam alterações hepáticas, 5 (12,5%) alterações esplênicas, 1 (2,5%) exibia sinais ultra-sonográficos de cistite, 4 (10%) mostravam alterações renais, 1 (2,5%) portava ascite, 3 (7,5%) apresentavam afecções prostáticas, 2 (5%) mostravam alterações no trato gastrintestinal, 2 (5%) eram criptorquidas e 1 (2,5%) apresentava hérnia perianal. Os resultados obtidos no presente levantamento demonstraram que nas fêmeas que foram encaminhadas para a ultra-sonografia, a piometrite foi a afecção mais observada, seguida por urolitíase e nos machos a urolitíase foi a afecção patológica mais encontrada, seguida pelas alterações esplênicas. PALAVRAS-CHAVE. Cães, afecção, ultra-sonografia, Yorkshire Terrier. INTRODUÇÃO Na prática clínico-cirúrgica de pequenos animais o diagnóstico definitivo de diferentes afecções só foi confirmado através dos exames complementares, especialmente os métodos de diagnóstico por imagem, aumentando dessa forma a segurança do clinico. Trata-se de um método de diagnóstico por imagem, complementar ao exame clínico, que proporciona subsídios para a elucidação de diversas afecções que acometem os diferentes órgãos dos animais domésticos (Cruz-Arámbulo & Wrigley, 2003; Baker & Davidson, 2006), sendo também conhecido como sonografia ou ecografia, e consiste na exploração biológica que utiliza a reflexão de ultra-sons de alta freqüência através da diferença de impedância acústica dos órgãos e tecidos do paciente (Jaudon et al, 1991; Vandekerckhove & Guaguère-Lucas, 1994). Nos últimos anos a utilização da ultra-sonografia expandiu-se de tal forma no exercício da clínica veterinária, a ponto de ser considerada, ao lado da radiologia, um método eficiente 180 para diagnóstico por imagem; tem se mostrado rápido, seguro e não invasivo de visualização das diversas estruturas anatômicas para avaliação de sua arquitetura interna e da topografia (Rodrigues & Rodrigues, 1995; Cruz-Arámbulo & Wrigley, 2003). Em pacientes debilitados, onde a cirurgia exploratória ou o uso de agentes de contraste para procedimentos radiográficos especiais são contra-indicados, a ultrasonografia aparece como um método especialmente útil no diagnóstico das afecções que acometem os animais domésticos. Ao contrário dos raios-x, a ultrasonografia possibilita o reconhecimento da estrutura interna de diferentes órgãos parenquimatosos e ocos. É uma técnica que permite o exame acurado dos tecidos moles (Rodrigues & Rodrigues, 1995, Baker & Davidson, 2006). O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento das principais alterações encontradas nos exames ultra-sonográficos em cães da raça Yorkshire Terrier, no Estado do Rio de Janeiro, para que possa servir como fonte de consulta dos profissionais envolvidos no setor de clínica de pequenos animais localmente, assim como no restante do Brasil. MATERIAL E MÉTODOS Procedeu-se um levantamento nos arquivos de imagem de ultra-som do Centro de Apoio e Diagnóstico Veterinário C.A.D. Rio de Janeiro. Em um total de exames realizados, no período compreendido entre 03 de novembro de 1994 a 31 de março de 1999, foram selecionados 221 exames ultrasonográficos realizados em cães da raça Yorkshire Terrier, sendo 181 (81,90%) do sexo feminino e 40 (18,1%) do sexo masculino, com idades variadas. Os animais examinados estiveram posicionados em decúbito dorsal e lateral direito e esquerdo. Realizou-se a tricotomia do abdome e aplicação de gel acústico sobre a pele, para permitir a máxima transmissão do som entre o transdutor e o paciente sem sua atenuação. As imagens ultra-sonográficas foram obtidas utilizando-se equipamento Aloka 500, em tempo real, com transdutores eletrônicos de 5,0 Mhz convexo e de 7,5 Mhz linear, em plano transversal, sagital e oblíquo das estruturas do sistema urinário, com a vesícula urinária preferencialmente repleta para melhor avaliação. Em cada ultra-sonografia analisada foram relacionados sexo, idade e a alteração encontrada. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados estão representados nas Figura 1 e Figura 2. Rev. Bras. Med. Vet., 31(3): , jul/set 2009

3 Diagnóstico ultra-sonográfico das principais afecções patológicas encontradas em cães da raça Yorkshire Terrier Figura 1. Valores das ocorrências das afecções em fêmeas da raça Yorkshire Terrier. Em cadelas as emergências reprodutivas mais comumente encontradas na prática clínico-cirúrgica são: piometrite, distocia, mastite, eclampsia, torção uterina, e prolapso uterino (Allen, 1995). Piometrite é uma infecção uterina que pode ter apresentação aguda ou crônica, caracterizada por acúmulo de exsudato purulento (pus) no lúmen uterino (Gilbert, 1992; Smith, 2006) e é precedida sempre pela Hiperplasia Endometrial Cística (HEC) causada por uma resposta exagerada e anormal do endométrio à estimulação progesterônica crônica e repetitiva (Feldman, & Nelson, 1996; Johnson, 1994; Prestes, et al., 1991; Bigliardi et al., 2004; Smith, 2006). O distúrbio surge no diestro, fase caracterizada pela ocorrência de secreção ativa de progesterona, geralmente três a seis semanas após o fim do cio, Figura 2. Valores das ocorrências das afecções em machos da raça Yorkshire Terrier. Rev. Bras. Med. Vet., 31(3): , jul/set

4 Vania Gomes Schuwartz Tannou et al. podendo, contudo, aparecer logo no final do estro (Gilbert, 1992; Johnson, 1994; Bigliardi et al., 2004; Smith, 2006). A administração de estrógenos, que mantem a cérvix relaxada por período maior, aumenta o risco de aparecimento de piometrite em cadelas com mais de quatro anos de idade (Niskanen & Thrusfield, 1998; Smith, 2006). Feldman & Nelson (1996), Johnson (1994), Prestes. et al. (1991) relacionam, no entanto, a administração de progestágenos à maior incidência de piometrite, principalmente em cadelas jovens. Exames revelaram cadelas com piometrite na faixa etária compreendida entre 2 e 15 anos de idade. Segundo Mac Dougall et al., 1986, a prevalência de doenças renais é alta na clínica de pequenos animais e afeta aproximadamente 1% dos cães atendidos, corroborando os resultados obtidos nesta pesquisa, embora obtivéssemos valores maiores. Em animais idosos, acima de 15 anos de idade, esse percentual pode atingir 10% (Polzin et al., 1992). A maioria dos resultados referentes à prevalência de urolitíases em cães foi realizada noutros países e na literatura nacional poucos relatos são encontrados sobre esta afecção em cães da raça Yorkshire Terrier. Bush (1989) relata que a presença de urolitíase não apresenta relação com o sexo dos animais e que, nas fêmeas, os urólitos são mais frequentemente observados na vesícula urinária enquanto que nos machos a localização predominante é na vesícula urinária e uretra. De acordo com Gahring (1991), os urólitos ocorrem com maior freqüência em cães com idade entre 3 e 7 anos de idade. A incidência de urólitos parece mais alta nas raças Schnauzer Miniatura, Dachshund, Dálmata, Pug, Bulldog, Welsh Corgi, Basset Hound,Terrier e Poodle, e mais baixa nas raças Pastor Alemão, Labrador Retriever e no Boxer (Bush, 1989, Gahring, 1991). Bressan et al. (1994) através de um estudo radiográfico do sistema urinário em cães afirma que as litíases são as afecções mais freqüentemente identificadas neste sistema. Ross (2001) ressalta que cães da raça Yorkshire Terrier apresentam alta incidência de cálculos de cistina, e que essa característica está ligada ao sexo, onde as maiores incidências foram observadas nos machos assemelhando-se aos resultados encontrados na presente investigação. As doenças prostáticas, como hiperplasia benigna, hiperplasia cística e abscessos, são problemas comuns que afetam os cães mais velhos sexualmente intactos. O câncer de próstata em cães é incomum, 182 mas pode acontecer e o tipo mais frequente de neoplasia prostática, é o adenocarcinoma maligno (Mainwaring, 1990; Bell et al., 1991), seguido pelo carcinoma de células de transição (Muzzi et al., 1997). A hiperplasia prostática benigna ocorre em 80% dos cães com mais de dez anos de idade, porém apenas um pequeno número de animais apresenta sintomas em relação ao aumento de volume que esta provoca (Nelson & Couto, 2000; Ling, 1990; Barsanti, 2004). Esta afecção caracteriza-se por um desenvolvimento anormal do tecido glandular e uma irregularidade no tamanho e forma dos ácinos prostáticos. Às vezes é acompanhado de alterações císticas (Dragonetti et al., 2005). A ultra-sonografia constitui a prova de detecção mais segura e informativa no exame da próstata. A ecogenicidade do parênquima prostático apresentase normal ou diminuída, com presença de algumas áreas hipoecoicas irregulares localizadas que podem estar acompanhadas de pequenas cavidades com líquidos (abscessos ou cistos) (Welch, 2002). O baço constitui o maior componente do sistema monocítico-fagocitário e está diretamente interposto entre a circulação portal e a sistêmica. Suas características anatômicas e funcionais únicas o predispõem a ampla variedade de processos patológicos, como processos vasculares, infecciosos, neoplásicos e imunológicos (Ettinger, 1992; Partington.& Biller, 1996). A ultra-sonografia é um método de imagem sensível para detectar doenças e alterações esplênicas, porém não há um padrão sonográfico e uma aparência específica para cada tipo celular e conseqüentemente para cada lesão (Schelling, et al, 1989). É necessária a avaliação conjunta das alterações encontradas no exame ultrasonográfico com o histórico do paciente, os sinais clínicos e os exames laboratoriais (hematologia, histopatologia) para conclusão do diagnóstico (Buergelt, 2002). Na maioria das vezes é necessária uma avaliação citológica ou histopatológica do tecido, através de material obtido por biópsia aspirativa ou por fragmento (Hudson, 1995). Em estudo ultra-sonográfico das neoplasias histiocíticas que acometem os órgãos abdominais em cães, Cruz-Arambulo et al., 2004 menciona que o órgão mais freqüentemente afetado era o baço, apresentando nódulos múltiplos de natureza hipoecogênica, com bordas bem definidas. Em um cão sem lesões focais o baço apresentava-se aumentado e de aspecto hipoecóico. Rev. Bras. Med. Vet., 31(3): , jul/set 2009

5 Diagnóstico ultra-sonográfico das principais afecções patológicas encontradas em cães da raça Yorkshire Terrier CONCLUSÃO No presente levantamento, nas fêmeas que foram encaminhadas para a ultra-sonografia a piometrite foi a afecção mais observada, seguida pela urolitíase e, nos machos, esta foi a condição patológica mais detetada, seguida pelas alterações esplênicas. O exame ultra-sonográfico demonstrou ser um método de diagnóstico eficiente, dando informações sobre a extensão e a localização das diferentes afecções facilitando, posteriormente, a conduta clínica e/ou cirúrgica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Allen, W.E. Fertilidade e obstetrícia no cão. Varela, São Paulo. 1995, 197 p. Barsanti, J. Enfermedades de la próstata, p In: Morgan, R.V.; Bright, R.M. & Swartont, M.S. (Eds), Clínica de Pequeños Animales. 4ta edición.elsevier España SA, Madrid, Bell, F.W.; Klausner J.S.; Hayden D.W.; Feeney D.A. & Johnston S.D. Clinical and pathologic features of prostatic adenocarcinoma in sexually intact and castrated dogs: 31 cases ( ). JAVMA, 199(11): , Bressan, A.C.S; Romão, M.A.P. & Ronconi, M.A. Aspectos Radiográficos das Litíases Urinárias no Cão : relato de 58 casos. XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, Olinda, Bigliardi, E.; Parmigiani, E; Cavirani, S.; Luppi, A.; Bonati, L.; Corradi, A. Ultrasonography and Cystic Hyperplasia Pyometra Complex in the Bitch. Reprod. Dom. Anim. 39: Buergelt, C.D. Canine diffuse splenomegaly. Veterinary Medicine, 97(5): , Bush, B.M. Sistema urinário, p In: Thompson, D.J.; Sutton, J.B. & Chandler, E.A. (Eds), Medicina e Terapêutica de Caninos. Editora Manole, São Paulo Cruz-Arambulo, R. & Wrigley, R. Ultrasonography of the acute abdomen. Clin. Tech. Small Anim. Pract., 18(1): Cruz-Arambulo, R.; Wrigley, R. & Powers, B. Sonographic features of histiocytic neoplasms in the canine abdomen. Vet. Radio.l Ultrasound, 45(6): , Dragonetti, A.; Solis, C. & Giordano, A. Prostatitis em el perro. Analecta Veterinária, 25(1):33-39, Ettinger, S.J. Moléstias do cão e do gato, p In: Ettinger S.J. (Ed.), Tratado de Medicina Interna Veterinária. 1ª ed. Editora Manole, São Paulo Feldman, E.C. & Nelson, R.W. Canine and feline endocrinology and reproduction, 2 nd ed., WB Saunders Company, Phyladelphia, p , GahrinG, D.R. Conduta Cirúrgica nos Urólitos Vesicais e Uretrais em Cães, p In: Bojrab, M.J.; Crane, S.W. & Arnoczky, S.P. Cirurgia dos Pequenos Animais. 1ª. Edição Rocca, São Paulo Gilbert, R.O. Diagnosis and treatment of pyometra in bitches and queens. The Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, 14(6):777-83, Hudson, J.A. & Selcer, B.A. The Spleen, p In: Cartee, R.E. Practical Veterinary Ultrasound. 1ª ed. Lea & Febiger, Philadelphia Jaudon, J.P.; Perrot, C.; Viaud, F. & Cadore, J.L. Bases physiques, technologiques et sémiologiques de l ultrasonographie médicale. Le Point Vétérinaire, 23(135):11-18, Johnson, C.A. Hiperplasia endometrial cística/piometrite, p In: Nelson, R.W. & Couto, C.G. Fundamentos de Medicina Interna Veterinária de Pequenos Animais. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. Ling, G.V. Comparison of two sample collection methods for quantitative bacteriologic culture of canine prostatic fluid. J. Am. Vet. Med. Assoc., 9:1478-9, MaCDougall, D.G.; Cook, T.; Steward, A.P. & Cattell, V. Canine chronic renal disease: prevalence and types of glomerulonephritis in the dog. Kidney Int., 29: , Mainwaring, C.J. Primary lymphoma of the prostate in a dog. Journal of Small Animal Practice, 31: , Muzzi, L.A.L.; Araújo, R.B. & Muzzi, R.A.L. Ultrasonografia da próstata em cães: revisão de literatura. Clínica Veterinária, 2(11):19-22, Nelson, R. & Couto, G. Quimioterapia antimicrobiana práctica, p In: Nelson, R. & Couto, G. (Eds), Medicina Interna de Animales Pequeños. 2ª ed. Interamericana, Buenos Aires, Niskanen, M. & Thrusfield, M.V. Associations between age, parity, hormonal therapy and breed, and pyometra in finnish dogs. Veterinary Record, 143(18):493-8, Partington, B.P. & Biller, D.S. Spleen, p In: Green, R.W. (Ed.), Small Animal Ultrasound. 1st ed. Lippincott- Raven Publishers, Philadelphia Polzin, D.; Osborne, C.; Adams, L. & Lulich, J. Medical management of feline chronic renal insufficiency, p In: Bonagura, J.D. & Kirk, R.W. (Ed.), Current Veterinary Therapy XI. 11th ed. W.B. Saunders, Philadelphia Prestes, N.C.; Lopes, M.D.; Bicudo, S.D.; Oba, E.; Vulcano, L.C.; Langoni, H. & Kohayagama, A. Piometrite canina: aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos. Semina, 12(1):53-6, Rodrigues, B.A. & Rodrigues, J.L. Ultrasonografia na clínica de pequenos animais. A Hora Veterinária, 15(86):51-58, Ross L.A. Urolitíases em pequenos animias, p In: Manual Merck de Veterinária. 8ª. Ed. Editor Susan E. Aiello, São Paulo Schelling, C.G.; Wortman, J.A. & Saunders, M. Ultrasonic Detection of splenic necrosis in the dog. Veterinary Radiology, 29(4): , Smith, F.O. Canine pyometra, p In: Theriogenology Vandekerckhove, A. & Guaguere-Lucas, J. L echographie chez les carnivores domestiques, p In: Pratique Médicale et Chirurgicale de l Animal de Compagnie, Welch, T. Prostatic abscesses, p In: Fossum, T.W.; Hedlund, C.S.; Hulse, D.A.; Johnson, A.L.; Howard B.; Willard, S.M.D. & Carroll, G.L. (Ed.), Small Animal Surgery. 2nd ed. Mosby, Philadelphia Rev. Bras. Med. Vet., 31(3): , jul/set