Teleconferência de Resultados 1T15

Transcrição

1 Teleconferência de Resultados

2 DESTAQUES A Receita Operacional Líquida (ROL) atingiu R$ 833,9 MM no, uma redução de 2% em relação ao e de 3% sobre o. Conforme antecipado na divulgação anterior, materializou-se no acumulado deste trimestre um decréscimo de 10% na receita do no nosso maior cliente (atingindo estabilidade em patamar de 20% de decréscimo em março/2015) em relação ao. Desconsiderando esse efeito, a receita do Grupo cresceu 2% sobre o. Conquista de novos clientes no nos segmentos de concessionárias de telecomunicações e de bens de consumo, resultado da nova orientação comercial da Companhia. No segmento de telecomunicações no Brasil, nos habilitamos a conquistar clientes até então inacessíveis por questões societárias. Manutenção no ritmo de crescimento das operações de Contact Center na América Latina (ex-brasil), que contribuíram com R$ 192,5 MM em receita no e agora representam 23% do total da receita do Grupo (evoluindo de 18% em e 20% em ) e apresentando um crescimento de 22% na comparação anual, sem os efeitos da variação cambial. 2

3 DESTAQUES (CONTINUAÇÃO) EBITDA de R$ 66,6 MM no, com margem de 8,0% sobre a ROL, impactado pelos custos incorridos no processo de readequação da estrutura iniciado para atender ao novo nível de demanda de nosso principal cliente. Desconsiderando esses efeitos, o EBITDA ajustado no trimestre é de R$ 97,7 MM com margem de 11,7%, em comparação a 11,4% no e 12,7% no. Inauguração de 2 sites (João Pessoa e Rio Branco) no 2T15, com capacidade para 2,5 mil postos de atendimento, avançando na estratégia do Grupo de adequação geo-social de nossas instalações e migração das operações para um modelo mais sustentável e eficiente, e em regiões com maior oferta de mão-de-obra qualificada (universitária). Mudança na tendência dos últimos 5 anos nos principais indicadores do processo contencioso trabalhista, com queda no fluxo de novas petições mensais e já impactando o estoque de ações em tratamento, que apresentou queda. 3

4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Estrutura desenhada para maximizar o valor dos acionistas e a governança Comitê De Gestão De Pessoas* Assembléia Geral Conselho Fiscal* Comitê Financeiro* Conselho De Administração* Comitê De Auditoria* Auditoria Interna Ouvidoria CEO Carlos H. Zanvettor Relações Institucionais Escritório Governança CFO José Beraldo Contact Center Brasil Giulio Salomone Contact Center /BPO Internacional [ASD] BPO Brasil [ASD] TIC Sérgio Pessoa CIO Mauricelio Lauand CKO Mauricio Ignacio CPO Ibrahim Jamhour Dando continuidade à nossa busca por índices ótimos de eficiência, alteramos nossa estrutura organizacional de modo a ampliar a competitividade de nossos serviços de Contact Center. Também criamos uma unidade dedicada aos serviços de BPO, diante das oportunidades de crescimento mais acelerado que esta categoria de serviços tem demonstrado recentemente no Brasil e na América do Sul. 4 Nota: * Presença de membros independentes CFO = Chief Financial Officer / CIO = Chief Information Officer / CKO = Chief Knowledge Officer / CPO = Chief Performance Officer

5 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Receita líquida total (R$MM) -1,7% -3,2% Quebra da receita líquida por serviço Trade Marketing 4% Recup. de crédito 5% CRM 18% TIC Outros serviços 2% 6% Atendimento e e-care 64% Receita líquida na América do Sul, ex-brasil (R$MM) +26,0% +11,2% Quebra da receita líquida por região América do Sul (ex. Brasil) 23% Brasil 77% No, a Receita Operacional Líquida (ROL) atingiu R$ 833,9 MM, representando uma redução de 2% na comparação anual e de 3% na comparação trimestral. Desconsiderando o efeito de redução da Oi, a receita do Grupo cresceu 2% sobre o. A Receita Operacional Líquida das operações internacionais atingiu R$ 192,5 MM no, um aumento de R$ 39,7 MM ou 26% (ou R$ 34,4 MM, 22% em moeda funcional) em relação ao valor registrado no mesmo período de Em relação ao, houve aumento de R$ 19,5 MM ou 11% (ou R$ 9,8 MM, 5% em moeda funcional). 5

6 CUSTOS E MARGEM OPERACIONAL BRUTA Custos dos Serviços Prestados (R$ MM) Resultado Bruto (R$ MM, % ROL) Impacto Oi Custos Margem Bruta Impacto Oi Resultado Bruto +2,4% -1,5% ,1% 18,2% 16,0% ,1% 109 (ajustado) Os Custos dos Serviços Prestados, somaram R$ 725,1 MM em, aumento de 7% em relação ao e de 3% sobre o. Desconsiderando os custos incorridos no valor de R$ 31,1 MM resultantes da redução de volume do nosso principal cliente e o consequente processo de readequação da estrutura iniciado para atender ao seu novo nível de demanda, os custos no trimestre totalizam R$ 694,0 MM. A margem bruta da Companhia apresentou redução de 7,1 p.p. e 5,2 p.p., respectivamente (13,1% em vs. 20,1% em e 18,2% em ).Desconsiderando o efeito acima mencionado, a margem bruta da Companhia no é de 16,0%. 6

7 CONTINGÊNCIAS TRABALHISTAS Quantidade de processos (em milhares) Saldo de depósitos recursais (R$ MM) -8,8% -3,7% 23,6 25,0 26,0 25,9 23,6 167,7 177,0 187,0 207,0 199,4 2T14 3T14 2T14 3T14 A revisão do processo interno de gestão do contencioso trabalhista e a própria evolução do marco regulatório estão trazendo benefícios importantes para a Companhia. Se compararmos o saldo de depósitos recursais trabalhistas ao final do em relação ao trimestre anterior, observamos uma queda de aproximadamente 4% uma vez que recuperamos cerca de R$ 8 MM versus um consumo trimestral médio de R$ 15 MM em 2014, revertendo a tendência de crescimento no estoque desses processos ao longo de Durante o, a Administração da Companhia promoveu a reversão de R$ 8,1 MM referentes a valores provisionados para eventuais perdas em reclamações trabalhistas com pedido de vínculo com as empresas de Telecomunicações, amparando-se na decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) que determinou o sobrestamento destas causas. 7

8 DESPESAS TOTAIS E EBITDA Despesas Comerciai s, Gerais & Administrativas (R$ MM, % ROL) EBITDA (R$ MM, % ROL) CG&A CG&A (%ROL) Impacto Oi EBITDA Margem EBITDA 9,3% 8,4% 8,8% 11,4% 12,7% 11,7% ,0% 67 As Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas (CG&A) no totalizaram R$ 73,7 MM, um aumento de 3% sobre e queda de 8% sobre. A despesa CG&A passa a representar 8,8% da ROL, em comparação a 8,1% e 9,3% no e, respectivamente, refletindo também o esforço da Companhia em elevar constantemente a eficiência de sua estrutura corporativa. A margem EBITDA atingiu 8,0% no, redução de 3,4 p.p. em relação ao e 4,7 p.p quando comparado ao. Desconsiderando os efeitos da readequação mencionada anteriormente, o EBITDA no trimestre seria de R$ 97,7 MM com margem de 11,7%, em comparação a 11,4% no e 12,7% no. 8

9 EBITDA, EBIT & LUCRO LÍQUIDO EBIT (R$ MM, % ROL) EBITDA, EBIT & Lucro Líquido (R$ MM,%ROL) - Impacto Oi EBIT Margem EBIT Impacto Oi 9,1% 11,7% 4,7% ,6% ,1% 97,7 31,1 66,6 5,6% 49,0 31,1 17,9 0,6% 4,6 20,5-15,9 EBITDA EBIT Lucro Líquido No, o EBIT totalizou R$ 17,9 MM com margem de 2,1%, refletindo o impacto no resultado bruto do Grupo referente aos custos incorridos no processo de readequação da estrutura da Companhia. Desconsiderando esses efeitos, a margem EBIT no trimestre seria de 5,6%, em comparação a 4,7% no e 9,1% no. O resultado líquido foi um prejuízo de R$ 15,9 MM no. Desconsiderando os efeitos da readequação, o lucro líquido seria de R$ 4,6 MM, comparado a R$ 9,4 MM no e R$ 49,8 MM no. As iniciativas de readequação em curso devem neutralizar os efeitos da redução de volume do cliente Oi bem como possibilitarão a retomada do crescimento da Companhia de forma a recuperar um patamar adequado de rentabilidade. 9

10 CAPEX Capex (R$ MM, % ROL) Capex/ROL Capex 10,4% 90 5,3% 0,9% 44 7 No, os investimentos totalizaram R$ 43,9 MM em comparação a R$ 7,4 MM no e R$ 89,8 MM no. Os investimentos do período foram destinados principalmente a (i) projetos de tecnologia e licenças de software voltados para a qualidade e eficiência das operações de contact center e (ii) novos sites inaugurados no Brasil e expansão da operação internacional 10

11 ENDIVIDAMENTO CONSOLIDADO Cronograma de amortização da dívida Dívida bruta total (em ): R$1,428 mi Perfil da dívida Dívida líquida / EBITDA Caixa 420 Curto Prazo 700 Longo Prazo Dívida líquida Dívida líquida / EBITDA LTM 2.5x 2.6x 1.9x 1.9x 2.1x 2.1x 1.9x 1.8x 1.8x , ,009 Caixa 2015 Quebra da dívida () T13 2T13 3T13 4T13 2T14 3T14 CDI e custo médio da dívida 11 BNDES 22% Outros Outros 3% 14% IPCA 24% Debenture 75% CDI 40% TJLP 22% 9.4% 9.4% 9.3% 9.6% 10.0% 7.0% 7.7% CDI (final do período) 8.7% 9.8% 10.6% Custo médio da dívida 12.6% 10.8% 10.8% 11.1% 12.1% 10.1% 10.7% 10.8% 1T13 2T13 3T13 4T13 2T14 3T14 A Dívida Bruta da Contax alcançou R$ 1.428,4 MM no, um aumento de R$ 247,3 MM em relação ao, decorrente principalmente, da emissão de debêntures no valor de R$ 310,0 MM em agosto de 2014 utilizado para refinanciamento das dívidas da Companhia e manutenção do caixa em níveis adequados. Em relação ao, houve um discreto aumento de R$ 15,0 MM da dívida bruta em função da captação de tranche de operação de financiamento com o BNDES e do aumento dos indexadores da economia, principalmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), aplicado em aproximadamente 40% da dívida bruta total da Companhia. Ao final de, 51,0% da dívida da Companhia possuía vencimento de longo prazo. A dívida em moeda estrangeira representa aproximadamente 3,4% do total e o custo médio da dívida registrado era de 12,1% ao ano

12 CONTATOS Esta apresentação contém determinadas projeções do mercado que não são resultados financeiros reportados, nem informação histórica. Estas projeções são sujeitas a riscos e incertezas, os resultados futuros reais podem diferir materialmente daqueles projetados Muitos destes riscos e incertezas relacionam-se aos fatores que estão além da capacidade da Contax em controlar precisamente ou estimar, como condições de mercado futuro, flutuações de moeda corrente, o comportamento de outros participantes do mercado, as ações de reguladores governamentais, a habilidade da companhia de continuar a obter o financiamento, mudanças na estrutura política e social em que a companhia opera ou em tendências ou condições econômicas, incluindo flutuações de inflação e confiança de consumidor, em uma base global, regional ou nacional Os leitores são advertidos a não confiarem, plenamente, nestas projeções. A Contax não tem nenhuma obrigação de publicar qualquer revisão a estas projeções que reflitam eventos ou circunstâncias após esta apresentação José Roberto Beraldo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Daniel de Andrade Gomes Diretor de Tesouraria e RI Alexandre Freire Gerente de RI +55 (11) (11) ri@contax.com.br