OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO (*) THE CHALLENGES OF BEING A VEGETARIAN IN THE BARBECUE EARTH

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1 OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO (*) THE CHALLENGES OF BEING A VEGETARIAN IN THE BARBECUE EARTH Patrícia Guimarães Ferreira 1 Fernanda Miraglia 2 1- Nutricionista egressa Centro Universitário La Salle UNILASALLE Canoas. 2- Nutricionista Doutora Professora do Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano e Graduação em Nutrição Centro Universitário La Salle UNILASALLE Canoas. Autor para correspondência Patrícia Guimarães Ferreira End.: Rua das Angélicas nº 500 Bairro Bela Vista Canoas RS patiferreira16@yahoo.com.br RESUMO Objetivo: Avaliar as dificuldades alimentares encontradas por indivíduos vegetarianos residentes em um estado do sul do Brasil, grande produtor e consumidor de alimentos de origem animal. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, de caráter qualiquantitativo, com indivíduos adultos e idosos vegetarianos no estado do RS. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, aplicado em escolas de Yoga e pela internet, em uma comunidade vegetariana de uma rede social. Resultados: O estudo contou com 332 participantes (n = 332), sendo 304 via virtual e 28 presencial. A idade média foi de 29,6 anos (18 à 69 anos) sendo 84,6% feminino. Constatou-se que a principal dificuldade foi o convívio social (38,7%), seguido por poucas opções de restaurantes e estabelecimentos vegetarianos (18,4%). Como motivação, os maus tratos aos animais (63,3%) foi a mais citada, e a dieta mais frequente foi a ovolactovegetariana (63,9%), seguida pela vegana (16,0%). O uso de suplementos alimentares representou 31,7% e a percepção de melhora do estado de saúde 77,1%. Conclusão: Indivíduos vegetarianos enfrentam dificuldades relacionadas à vida social e cotidiana, devido à relevância cultural do consumo de carnes, sendo uma escolha alimentar que implica em adaptações tanto no âmbito interpessoal, quanto nos processos de aquisição de alimentos, produtos e serviços. Porém os benefícios deste padrão alimentar e as motivações que impulsionam esse estilo de vida compensam as

2 OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO adversidades e limitações, sugerindo mudanças e inovações de mercado, para atender a essa nova demanda, tanto na área da saúde quanto na indústria e comércio. Palavras-chave: dieta vegetariana; cultura; hábitos alimentares. ABSTRACT Objective: To evaluate the eating difficulties encountered by vegetarian individuals living in a southern Brazilian state, a major producer and consumer of animal foods. Methods: A cross - sectional qualitative study was conducted with adults and elderly vegetarians in the RS state. To collect data, a questionnaire was used, applied in Yoga schools and through the internet, in a vegetarian community of a social network. Results: The study consisted of 332 participants (n = 332), 304 virtual and 28 presence. The mean age was 29.6 years (18 to 69 years) being 84.6% female. It was found that the main difficulty was social interaction (38.7%), followed by few options for restaurants and vegetarian establishments (18.4%). As a motivation, animal maltreatment (63.3%) was the most cited, and the most frequent diet was ovolactovegetariana (63.9%), followed by vegan (16.0%). The use of dietary supplements represented 31.7% and the perception of improvement in health status was 77.1%. Conclusion: Vegetarian individuals face difficulties related to social and daily life, due to the cultural relevance of meat consumption, being a food choice that implies adaptations both in the interpersonal scope and in the processes of food, product and service acquisition. But the benefits of this food standard and the motivations that drive this lifestyle outweigh the adversities and limitations, suggesting changes and market innovations, to meet this new demand in health, industry and commerce. Keywords: vegetarian diet; culture; eating habits INTRODUÇÃO O vegetarianismo é o regime alimentar que exclui todos os tipos de carnes da alimentação, podendo incluir ou não, o consumo de ovos e laticínios. O ovolactovegetariano utiliza ovos, leite e derivados; o lactovegetariano não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios; o ovovegetariano não utiliza laticínios, mas consome ovos e o vegetariano estrito, não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação, sendo ainda denominado vegano, aquele vegetariano estrito, que recusa o uso de qualquer produto com componente de origem animal, ou que foram testados em animais, como roupas, cosméticos e produtos farmacêuticos¹. Existe ainda, outro grupo: os crudívoros, que consomem apenas alimentos crus, os adeptos da dieta macrobiótica que permite carnes brancas esporadicamente e os semi vegetarianos, 87

3 Patrícia Guimarães Ferreira Fernanda Miraglia que consomem carnes (em geral brancas) poucas vezes por semana. Já o termo onívoro, classifica aquele que consome qualquer alimento, inclusive as carnes. Os motivos para a adoção da dieta vegetariana, em geral ficam nos âmbitos da saúde, com benefícios e prevenção de doenças, da ética, em relação aos direitos dos animais, religião, filosofia de vida, e ambiental, com o impacto negativo ao meio ambiente, devastação de florestas, poluição, uso da água, emissão de CO2 e gás metano 2. Segundo pesquisa realizada, 8% da população das principais capitais brasileiras se declara vegetariana, ou seja, 15,2 milhões de pessoas, representando um crescimento deste público nos últimos anos. No estado do Rio Grande do Sul, o percentual de indivíduos vegetarianos foi o menor registrado entre as regiões pesquisadas, representando 6% da população da sua capital, Porto Alegre³. A cultura gaúcha, que tem como prato típico, o tradicional churrasco, pode justificar este percentual, pois a pecuária é uma das principais e mais tradicionais atividades produtivas do estado 4. Mas o aumento do interesse em assuntos ligados ao vegetarianismo, o número de acessos a sites veganos e membros associados e o surgimento de novos serviços e estabelecimentos especializados, vem mostrando indícios dessa tendência 5. Feiras e campanhas também têm sido mais frequentes, como a Segunda sem Carne, que tem o propósito do não consumo de carne uma vez por semana, com o intuito de conscientizar sobre os impactos trazidos pelos produtos de origem animal, para a sociedade, para a saúde humana e para o planeta 6. Junto a essas mudanças, cresce também a preocupação com o estado nutricional dos adeptos a este estilo de vida, devido a controvérsias em relação aos riscos e benefícios da dieta vegetariana. Contudo, sendo bem planejada, esta é uma dieta segura, promovendo o crescimento e desenvolvimento adequado em qualquer fase da vida, desde a infância até terceira idade, incluindo o período da gestação 7. Se faz necessário uma atenção maior para o consumo de alguns nutrientes como o ferro, zinco, cálcio e ômega 3 e vitamina B12, devendo ser preconizadas conforme as recomendações das Dietary Reference Intakes 8.Já no caso dos veganos, a vitamina B12, que provém somente de alimentos de origem animal, pode ser obtida nos alimentos enriquecidos ou suplementos, e a proteína pode ser garantida com o consumo diário de alimentos do grupo das leguminosas, grãos, sementes e frutos secos 9,10. Além disso, a exclusão de carnes da alimentação pode reduzir o consumo 88

4 OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO de gorduras saturadas e possíveis hormônios e antibióticos vindos da carne, evitando prejuízos à saúde e prevenindo doenças. Na cultura do churrasco, seguir uma dieta vegetariana pode ser um desafio, devido a grande disponibilidade de preparações com carnes em geral, e pela escassez e pouca acessibilidade aos produtos e serviços voltados para o público vegetariano. Além disso, os preços dos produtos específicos, como alimentos substitutos da carne e do leite, podem ser bastante elevados. Desta forma, este estudo buscou avaliar as principais dificuldades encontradas para aderir e seguir o padrão alimentar vegetariano na região, analisar os fatores motivadores da alimentação vegetariana, avaliar os tipos de dietas mais frequentes, verificar o uso de suplementos alimentares e avaliar a percepção de melhora do estado de saúde com a dieta vegetariana. MÉTODO E CASUÍSTICA Foi realizado um estudo transversal, de caráter qualiquantitativo, com 332 indivíduos adultos e idosos vegetarianos, residentes em um estado do sul do Brasil. A amostra foi baseada em um intervalo de confiança de 95% e erro de 5%, escolhidos aleatoriamente. A coleta de dados ocorreu por meio de duas interfaces: a) aplicação de um questionário individual impresso, em escolas e centros de Yoga, do município de Porto Alegre e região metropolitana, para alunos e professores vegetarianos, responderem; b) através da internet, com o link do questionário disponibilizado em grupos fechados de vegetarianos do RS, de uma rede social, com livre escolha aos integrantes do grupo para acessar e responder, entretanto foi estabelecido como critério de exclusão, menores de 18 anos, ou os que não residissem no estado do Rio Grande do Sul. Foi utilizado o mesmo instrumento com conteúdo idêntico, para aplicação via virtual e presencial, composto por 10 questões abertas e fechadas, a ser escolhida apenas uma opção de resposta nas questões objetivas. O questionário foi elaborado e desenvolvido pelas pesquisadoras, com base no instrumento de avaliação utilizado em um estudo que abordou a preocupação da sociedade com as crueldades contra os animais e sua relação com a opção do não consumo de carne 11,12. 89

5 Patrícia Guimarães Ferreira Fernanda Miraglia Foi realizado contato com as escolas e centros de Yoga, solicitando autorização para realizar a pesquisa. Para a coleta dos dados, foi disponibilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, informando os procedimentos de pesquisa, autorizando a utilização dos dados e garantindo sigilo de identificação do participante, sendo este aceito pelo entrevistado (seguindo o recomendado pela resolução 466/12, sobre pesquisa envolvendo seres humanos). O período para a coleta de dados foi de 20 dias. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Unilasalle (CAAE ) e todos participantes consentiram através de assinatura no TCLE. Para a análise estatística, as variáveis quantitativas foram descritas por média e desvio padrão e as categóricas por frequências absolutas e relativas. As análises das questões qualitativas foram realizadas através de percentuais conforme a repetição de respostas, utilizando para isso o programa SPSS versão RESULTADOS A pesquisa obteve 347 respostas, sendo 332 respostas validas (n = 332), pois 14 participantes eram menores de 18 anos e 01 participante não residia no estado do RS. Do total das respostas válidas, 304 foram através do questionário virtual e 28 pelo presencial. Participaram do estudo, indivíduos com idades entre 18 à 69 anos, sendo a maioria do gênero feminino (84,6%) (Tab.1). Participaram moradores de diversas cidades como Porto Alegre, Canoas, Alvorada, Sapucaia do Sul, Esteio, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo, Gravataí, Viamão, Guaíba, Capão da Canoa, Garibaldi, Pelotas, Charqueadas, Caxias do Sul, Tramandaí, Rio Grande, Cruzeiro do Sul, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Bagé, Ivoti, Camaquã, Chapecó, David Canabarro e Jaguarão. 90

6 OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO Tabela 1 Caracterização da amostra. Porto Alegre, Variáveis n=332 Idade (anos) média ± DP 29,6 ± 11,0 Gênero Masculino 50 (15,1) Feminino 280 (84,6) Outros 1 (0,3) Há quanto tempo não consome carne Nunca consumiu 4 (1,2) Menos de 1 ano 69 (20,8) Mais de 1 ano 122 (36,7) Mais de 5 anos 137 (41,3) Classificação de vegetariano Ovolactovegetariano 212 (63,9) Lactovegetariano 21 (6,3) Ovovegetariano 20 (6,0) Vegetariano estrito 26 (7,8) Vegano 53 (16,0) Principal motivo que levou a ser vegetariano Maus tratos aos animais 210 (63,3) Saúde 21 (6,3) Questões ambientais 26 (7,8) Religião 0 (0,0) Filosofia de vida Sabor 67 (20,2) 8 (2,4) Fonte: Elaborado pelos autores, A grande maioria era Ovolactovegetariano (63,9%), não consumiam carne a mais de 5 anos (41,3% ) e o principal motivo que o levou a ser vegetariano foi o inconformismo com os maus tratos em animais (63,3%) (tabela 1). A principal dificuldade enfrentada em se manter-se vegetariano foi o convívio social (38,7%) seguido de pouca oferta de restaurantes e estabelecimentos comerciais alimentícios (18,4%) (gráfico 1). 91

7 Principais Dificuldades Patrícia Guimarães Ferreira Fernanda Miraglia Gráfico 1- Principal dificuldade encontrada em ser vegetariano. Porto Alegre, Dificuldade no convívio social 38,7 Poucas opções de restaurantes e estab. Poucas opções de alimentos veget. no 16 18,4 Preços dos subst. da carne muito elevados 11 Outras Poucas inform. na mídia sobre Refeições veget. muito trabalhosas de 5,8 5,5 4, % da amostra Fonte: Elaborado pelos autores, A grande maioria não considerava a dieta vegetariana difícil (72,9%), não tinham a orientação de nutricionistas ou algum profissional da saúde (52,1%), entre os que realizam acompanhamento o profissional nutricionista era o mais procurado (84,9%) (tabela 2). Substituíam a carne por soja ou glúten (76,4%), utilizavam suplementos alimentares (68,3%). A grande maioria tinha mantido o peso (55,6%), e acreditavam que havia tido uma melhora na saúde (77,1%) (tabela 2). Entre os suplementos utilizados as vitaminas e sais minerais eram os mais utilizados (79%) (gráfico 2). 92

8 % da amostra OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO Tabela 2 Dados da dieta vegetariana relatados pelos participantes. Porto Alegre, Variáveis n=332 Dieta vegetariana é difícil de seguir Não 242 (72,9) Sim 90 (27,1) Já teve orientação de um nutricionista ou algum profissional da saúde Não 173 (52,1) Sim 159 (47,9) Qual profissional Nutricionista 135/159 (84,9) Médicos 33/159 (20,8) Outros 2/159 (1,3) Você consome substitutos da carne (exemplo: carne de soja, glúten) Não 78 (23,6) Sim 252 (76,4) Utiliza suplemento alimentar Não 226 (68,3) Sim 105 (31,7) Houve alteração de peso após se tornar vegetariano Aumentou 53 (16,0) Reduziu 94 (28,4) Manteve 184 (55,6) Notou melhora na saúde após tornar-se vegetariano Não 76 (22,9) Sim 256 (77,1) Aspectos de melhora Saúde 137/235 (58,3) Qualidade de vida 150/235 (63,8) Estética 33/235 (14,0) Fonte: Elaborado pelos autores, Gráfico 2 - Uso de suplementos. Rio Grande do Sul, VIT E SAIS MINERAIS 19 4,8 2,9 1,9 SUP. ALIM. PROTEÍNA COMPLEM. ALIM. ÓLEOS Suplementos alimentares (n=105) SUP. ALIM. CARBOID. Fonte: Elaborado pelo autor,

9 Patrícia Guimarães Ferreira Fernanda Miraglia DISCUSSÃO Ser vegetariano, num estado onde a cultura é bastante tradicionalista em relação à sua gastronomia típica à base de carnes, ainda é um grande desafio, mesmo com a tendência crescente do vegetarianismo na região e no mundo todo. Embora mais da metade dos entrevistados (72%) não considerem difícil seguir a dieta vegetariana, foi possível verificar que existem vários aspectos divergentes. O convívio social, apontado pela maioria dos entrevistados como a principal dificuldade em ser vegetariano, seguido pelas poucas opções de restaurantes e estabelecimentos vegetarianos disponíveis na região, reflete a realidade encontrada nas situações cotidianas. A adoção do vegetarianismo gera questões a serem discutidas, causando certo desconforto nas relações interpessoais 13. Com o fato de alimentar-se de forma diferente da maioria da sociedade, vegetarianos lidam também com preconceitos e por vezes, podem ser incompreendidos e pressionados a seguir o padrão alimentar cultural 14. Na culinária, alimentos de origem animal são utilizados em grande escala, como ingrediente de diversas preparações, como o arroz carreteiro e o churrasco, pratos típicos regionais do estado frequentemente tidos como sinônimo de confraternização social. A falta de informações para a população em geral, sobre a realidade da cadeia produtiva dos alimentos de origem animal, também pode causar incompreensão e gerar conflitos de convivência entre indivíduos vegetarianos e não vegetarianos. Além disso, a cultura enraizada e os hábitos alimentares desde a infância, também podem exercer papel mais relevante do que as questões relacionadas à preservação ambiental e ao sofrimento animal, na determinação das escolhas alimentares. Foi possível verificar que a preocupação com o bem-estar animal foi a motivação mais citada para aderir a esse tipo de dieta, estando assim no âmbito da ética, sendo uma forma de não contribuir para a exploração animal na indústria e comércio. Identificou-se também, a filosofia de vida como motivador, sendo o vegetarianismo, um dos princípios da prática de yoga, embasado no preceito Ahimsa, da não violência, respeitando a vida de todos os seres vivos, para uma convivência pacífica 15. Em estudo realizado com vegetarianos nos Estados Unidos, 47% relataram crenças de saúde como a principal motivação, seguido pelo bem-estar animal com 40% 16. Em pesquisa realizada no Brasil, o respeito à vida animal ficou em primeiro 94

10 OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO lugar, seguido da proteção a saúde e do meio ambiente 14. Esses achados corroboram com as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira. A opção por vários tipos de alimentos de origem vegetal e pelo limitado consumo de alimentos de origem animal implica indiretamente a opção por um sistema alimentar socialmente mais justo e menos estressante para o ambiente físico, para os animais e para a biodiversidade em geral 17. A dieta ovolactovegetariana, opção adotada pela grande maioria dos entrevistados, pode representar que esta é a mais frequente pela maior disponibilidade de alimentos ou como sendo o primeiro estágio de vegetarianismo. Porém não existe uma escala evolutiva dentro da dieta vegetariana, pois nem sempre o indivíduo adota a dieta ovolactovegetariana com o objetivo de se tornar vegetariano estrito, nem viceversa 9. A segunda mais citada foi a dieta vegana, que representa um compromisso ético, não discriminando as espécies não humanas, manifestando e divulgando a causa, além de boicotar o consumo de produtos que gerem morte ou maus tratos a animais 18. O uso de suplementos alimentares representou uma preocupação com possíveis carências nutricionais, sendo as vitaminas e sais minerais e os suplementos proteicos, consumidos pela maioria do grupo estudado. Os alimentos enriquecidos e a suplementação, em geral, se faz necessário nas dietas veganas, pois a Vitamina B12 (Cobalamina) é encontrada somente em alimentos de origem animal. Contudo, o acompanhamento nutricional é recomendado em qualquer tipo de dieta, avaliando a necessidade de suplementação 2. Em relação à percepção de melhora do estado de saúde com a dieta vegetariana a grande maioria (77,1%) notou diferença positiva após tornar-se vegetariano, sobretudo em relação à qualidade de vida, concordando com o estudo realizado, que afirma que uma dieta vegetariana equilibrada, promove saúde e previne inúmeras doenças crônicas responsáveis pela perda da qualidade de vida e pela diminuição da expectativa de vida 19. Desta forma, com este estudo, foi possível concluir que o indivíduo vegetariano enfrenta dificuldades relacionadas à vida social e cotidiana, devido à relevância cultural do consumo de carnes, sendo uma escolha alimentar que implica em adaptações tanto no âmbito interpessoal, quanto nos processos de aquisição de alimentos, produtos e serviços. Porém os benefícios trazidos por este padrão alimentar 95

11 Patrícia Guimarães Ferreira Fernanda Miraglia e as motivações que impulsionam esse estilo de vida, compensam as adversidades e limitações, sugerindo mudanças e inovações de mercado, para atender a essa nova demanda, tanto na área da saúde quanto na indústria e comércio. AGRADECIMENTOS ABYOGA Associação Brasileira de Yoga Antigo POA Brahma Kumaris POA Centro de Yoga Integral Caminho Canoas Dance Academy Academia de Dança Canoas Kailashananda Yoga Canoas Grupos da rede social Facebook: Opções Veganas em Porto Alegre e Vegetarianos Veganos - RS REFERÊNCIAS 1. Sociedade Brasileira de Vegetarianismo. Estatutos da sociedade vegetariana brasileira [Internet]. Florianópolis, 2014 [Citado 12 Dez 2016]. Disponível em: 2. Slywitch E. Alimentação sem carne: um guia prático para montar a sua dieta vegetariana com saúde. São Paulo: Editora Alaúde; Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Dia Mundial do Vegetarianismo: 8% da população brasileira afirma ser adepta do estilo [Internet] [Citado 18 Nov. 2016]. Disponível em: 4. Feix RD, Leusin SJ. Painel do agronegócio no Rio Grande do Sul [Internet] [Citado 10 Ago 2016]. Disponível em: /09/ painel-do-agronegocio-no-rs-2015.pdf 96

12 OS DESAFIOS DE SER VEGETARIANO NA TERRA DO CHURRASCO 5. Martins MCT. Nutrição vegetariana: avanços e perspectivas. Lifestyle J [Internet], 2011 [Citado em 12 Out. 2016]; 1(2): Disponível em: 6. Segunda sem carne. O que é a Campanha? [Internet] [Citado 20 Set. 2016]. Disponível em: 7. American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: Vegetarian Diets. Journal of the American Dietetic Association [Internet], 2009 [Citado 10 Ago. 2016]. Disponível em: 8. Food and nutrition board, Institute of Medicine, National Academies. Dietary Reference Intakes (DRIs): estimated average requirements [Internet] [Citado 10 Set. 2016]. Disponível em: /~/media/files/activity%20files/nutrition/dris/5_summary%20table%20tables%201-4.pdf 9. Slywitch E. Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos. Departamento de Medicina e Nutrição [Internet]. Sociedade Vegetariana Brasileira. São Paulo; 2012 [Citado 16 Set. 2016]. Disponível em: Craig WJ, Mangels AR. Position of the American Dietetic Association: Vegetarian Diets. J Am Diet Assoc [Internet], 2009 [Citado 17 Ago. 2016]. Disponível em: Cordeiro, Luiza Andressa. Slide Share - Saúde e Medicina [Internet] Questionário sobre a percepção de bem-estar animal entre vegetarianos e nãovegetarianos. [Citado 14 out 2015]. Disponível em: Luciane Fischer, Marta, Cordeiro, Andressa Luiza, Falvo Librelato, Rafael. A abstinência voluntária do consumo de carne pode ser compreendida como um 97

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