A INTEGRAÇÃO FINANCEIRA NA EUROPA - CIDEEFF. A Recapitalização dos Sectores Financeiro e Não Financeiro da Economia

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1 A INTEGRAÇÃO FINANCEIRA NA EUROPA - CIDEEFF A Recapitalização dos Sectores Financeiro e Não Financeiro da Economia Luís Mira Amaral Engenheiro (IST) e Economista (MSc NOVASBE) Administrador da Sociedade Portuguesa de Inovação Consultoria Empresarial e Fomento da Inovação S.A. CIDEEFF UL - 8 de Maio de

2 CONTEÚDOS: I A Banca e a Economia Real Os Desafios da Recapitalização II - A Reconfiguração da Banca no Contexto da União Bancária III - SPI: Missão e Posicionamento 2

3 I A Banca e a Economia Real Os Desafios da Recapitalização 3

4 I - A Banca e a Economia Real Os Desafios da Recapitalização O sistema bancário é irmão siamês da economia real e o balanço dos bancos reflete as escolhas dos agentes económicos: crédito ao consumo ou à habitação no que toca às famílias e financiamento do fundo de maneio ou do investimento no que toca às empresas. Também mostra através do crédito mal parado ou de difícil cobrança a situação económico-financeira desses clientes. Num país saído há pouco tempo dum difícil Programa de Ajustamento Económico-Financeiro por ter chegado à bancarrota em 2011 e que neste momento enfrenta um negro triângulo entre crescimento económico anémico, dívidas pública e privada elevadíssimas e retrocesso nas tímidas reformas estruturais feitas pelo governo de coligação CDS/PSD, não é de surpreender que a banca operando em Portugal sinta os reflexos da péssima performance macroeconómica do País. Acresce que a nível da estrutura empresarial, o país está crescentemente dualizado: por um lado, um conjunto de boas empresas (infelizmente poucas), normalmente exportadoras, e por outro lado, um número infelizmente muito grande de pequenas e médias empresas, muito endividadas e normalmente concentradas no mercado doméstico, que se contraiu com o Programa de Ajustamento. 4

5 I - A Banca e a Economia Real Os Desafios da Recapitalização Como o modelo de negócios da banca comercial consiste em transformar depósitos (produto de capital garantido) em crédito, o que implica uma cuidada gestão do risco de crédito, é fácil de compreender que todos os nossos bancos queiram financiar as primeiras, o que leva a grande competição entre eles com o consequente esmagamento dos spreads do crédito, e não financiem as segundas. O problema das empresas altamente endividadas não se resolve dando mais crédito, o que significaria mais endividamento, mas sim, naquelas que sejam economicamente viáveis, reestruturando os seus balanços e injetando novo capital, quer através de Fundos de Recapitalização (que utilizariam o que eu chamo os CoCo s para a economia real) quer estimulando os próprios empresários a injetar capital nas empresas, o que passa por aceitar como custo fiscal o custo de oportunidade dos capitais próprios. Assim sendo, as dificuldades no financiamento à economia real não estão ligadas à falta de liquidez da banca (a banca tem tido liquidez) mas sim ao problema do risco do crédito. Temos too much banks and too much liquidity to chase a few good companies! Há, assim, excesso de capacidade instalada, o que vai levar certamente a novas operações de concentração e de redução de capacidade. 5

6 I - A Banca e a Economia Real Os Desafios da Recapitalização Por outro lado, o ambiente de baixas taxas de juro e agora até de taxas negativas também afeta profundamente a margem financeira dos bancos. Também a margem complementar está a ser esmagada por via designadamente das limitações postas pela regulação às comissões cobradas nos sistemas de pagamentos. Do lado dos custos, temos os seguintes itens: (1) os impostos pelos reguladores e supervisores, uma autêntica overdose de reação ao laxismo regulatório que levou à gravíssima crise de 2007; (2) os exigidos pelo investimento quer na banca digital com a consequente fatura na redução de balcões, quer nos sistemas de pagamentos que enfrentam a ameaça das FINTECHS e dos grandes players da informação; (3) os derivados do provisionamento do crédito mal parado, autêntica legacy que os bancos enfrentam. É então fácil de perceber que as pressões descendentes sobre o produto bancário e ascendentes sobre os custos levam a rendibilidades para os acionistas ( ROE Return on Equity ) muito baixas ou mesmo tendencialmente negativas. 6

7 I - A Banca e a Economia Real Os Desafios da Recapitalização Parece não haver capital português (teremos uma economia capitalista sem capital) ainda que haja quem diga que há (embora não no montante necessário) e até há quem pense ser possível ele aparecer, se houvessem outras condições... Assim sendo e como os bancos europeus e ocidentais não vêm interesse em investir em Portugal, mercado pequeno e, como vimos, pouco rentável, restam pois os bancos espanhóis, que vêm o mercado português como extensão do espanhol e os dos países emergentes como a China que não olham à rendibilidade de curto prazo, antes investem aqui por razões estratégicas de longo prazo, vendo-nos como plataforma de entrada nos mercados europeus. Sendo a banca essencial à economia real e não havendo capital português, há que ser realista e tentar jogar na diversificação possível, não ficando dependente apenas duma geografia económica. 7

8 II A Reconfiguração da Banca no Contexto da União Bancária 8

9 II A Reconfiguração da Banca no Contexto da União Bancária Segundo Bela Balassa há cinco fases num processo de integração económica : 1. Zona de Comércio Livre ( FTA ); 2. União Aduaneira; 3. Mercado Comum; 4. União Económica e Monetária (UEM); 5. União Política. Na Europa Ocidental começaram por existir dois processos de integração: a Zona de Comércio Livre ( EFTA ) e a Comunidade Económica Europeia (CEE). Portugal começou na EFTA e depois aderiu à então CEE, a qual era tecnicamente nessa altura uma União Aduaneira. Já tendo Portugal como membro, a CEE evoluiu para a atual União Europeia (UE), com a criação do Mercado Único Europeu e depois da Zona Euro (UEM europeia). 9

10 II A Reconfiguração da Banca no Contexto da União Bancária No contexto da UEM europeia avança-se agora para uma União Bancária Europeia (UBE). Na realidade, havendo liberdade de circulação dos fatores de produção, designadamente de capitais, e uma moeda única não fará grande sentido a segmentação do mercado bancário europeu em mercados nacionais. Assim a UBE tem três pilares: 1. Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) à escala europeia; 2. Mecanismo Único de Resolução (MUR/ SRM ); 3. Mecanismo Único de Supervisão (MUS/ SSM ). O Banco de Portugal era o supervisor e regulador da banca portuguesa. Com a UBE o regulador passa a ser a Autoridade Bancaria Europeia ( EBA-European Banking Authority ) e o supervisor é o Banco Central Europeu (BCE) para os maiores bancos sistemicamente importantes à escala europeia, mantendo-se as Competentes Autoridades Nacionais (no caso português o Banco de Portugal) como supervisores dos bancos mais pequenos. 10

11 II A Reconfiguração da Banca no Contexto da União Bancária No que toca ao MUR, a legislação europeia ( Bank Resolution and Recovery Directive BRRD ) tenta acabar com os resgates de bancos pagos pelos contribuintes. Tal passa a ser financiado pelos bancos do sistema, começando com Fundos de Resolução Nacionais (FRNs) que depois serão integrados num FR europeu, pois os países do centro, designadamente a Alemanha, não permitiram que se fizesse já tal fundo, com medo que isso desse origem a uma União de Transferências dos países do centro para os da periferia. Pela mesma razão, não teremos ainda um FGD europeu, mantendo-se os FGDs nacionais. Assim, esta UBE tem algo de esquizofrénico no MUR pois a decisão de resolução tenderá a ser central, enquanto o financiamento continuará nacional através dos respetivos FRNs! Também em termos de Política de Concorrência ( Competition Policy ) há algo de contraditório no BRRD. São os bancos que financiam os seus concorrentes em dificuldades, enquanto que em termos de ajudas de Estado elas são praticamente proibidas no apoio pelos Estados nacionais aos seus bancos em dificuldade. Veremos se, quando um grande banco europeu estiver em dificuldades, o que poderá acontecer na Alemanha, França ou Itália, será possível aplicar o BRRD sem recorrer às ajudas de Estado 11

12 II A Reconfiguração da Banca no Contexto da União Bancária Mas há suspeitas de que o BCE quereria diminuir o número de pequenos bancos, favorecendo a concentração em grandes bancos, por ser mais fácil a supervisão se só houver alguns grandes players. Não concordo com essa visão por três razões (1) não havendo União Política, compete aos governos nacionais em conjunto com os players operando no mercado nacional terem uma palavra na formatação do sector, aquilo que se designa por industry shaper ; (2) o BCE tem a função de supervisor, em conjunto com as Competentes Autoridades Nacionais, e a DGCOM tem a função de Autoridade da Concorrência no espaço europeu em conjunto com a Autoridades Nacionais de Concorrência e não devem exorbitar dessas funções. Alem do mais, nos pequenos bancos a supervisão continuará a nível nacional e não no BCE.; (3) essa visão de apenas ter grandes bancos, aumentando a concentração bancária, levaria ao TOO BIG TO FAIL que se quis evitar na sequência da séria crise financeira de 2007/2008! Nesta UBE incompleta Portugal foi pioneiro na BRDD, tendo sofrido os custos dos experimentalismos, mas também é preciso dizer que os problemas sérios com que o nosso sector bancário se defronta não têm origem na União Bancária nem no BCE, são antes resultado de graves erros nossos. O mesmo diria em relação à nossa situação económico-financeira em que não podemos culpar o euro, antes imputá-la às desastradas políticas económico-financeiras que seguimos após a adesão ao euro! 12

13 IV SPI: Missão e Posicionamento 13

14 Missão e posicionamento Missão: Apoiar os nossos clientes na gestão de projetos que fomentem a inovação e promovam oportunidades internacionais, recorrendo sempre que conveniente à criação de parcerias estratégicas. Posicionamento: O Grupo SPI posiciona-se como um catalisador único de ligações entre empresas, instituições científicas e tecnológicas, administração pública, e organizações públicas e privadas nacionais e internacionais. 14

15 Áreas de atuação A atuação do Grupo SPI estrutura-se em três domínios que lhe permitem disponibilizar um conjunto único de atividades e serviços. 15

16 Clientes e Portfólio 16

17 Equipa e parcerias A equipa de profissionais experientes e altamente qualificados do Grupo SPI acumula saber em vários domínios do conhecimento que apoiam áreas com importância global, incluindo as áreas agroindustrial, ambiente, biotecnologia, desenvolvimento urbano e rural, energia, saúde, tecnologias de informação e comunicação, tecnologia industrial, transportes e mobilidade e turismo. 17

18 Presença Internacional 18

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