Numeração Única: APELAÇÃO CÍVEL N /DF

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1 RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ AMILCAR MACHADO E M E N T A TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÃO PARA COFINS/PIS. ART. 3º, 1º, DA LEI Nº 9.718/98. FATURAMENTO X RECEITA BRUTA. INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO E. STF EM SEDE DE CONTROLE DIFUSO. PRESCRIÇÃO DECENAL. AÇÃO AJUIZADA EM 08/06/2005. PRECEDENTES DESTA CORTE. 1. Reconhecida, pelo Supremo Tribunal Federal, a inconstitucionalidade art. 4º, segunda parte, da Lei Complementar 118/05, considera-se válida a aplicação do novo prazo de 5 anos tão-somente às ações ajuizadas após o decurso da vacatio legis de 120 dias, ou seja, a partir de 9 de junho de Aplicação do art. 543-B, 3º, do CPC aos recursos sobrestados. Recurso extraordinário desprovido. (Cf. RE /RS, da Relatoria da Ministra Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJe 11/10/2011; p. 273). 2. O E. STF, quando do julgamento dos RREE nºs /MG e /PR, declarou a inconstitucionalidade do disposto no art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98 que, via lei ordinária, ampliou a base de cálculo da Contribuição para o PIS e da COFINS (de faturamento para receita bruta), extrapolando os contornos da norma constitucional que, em sua redação original (anterior à EC nº 20/98), autorizava a incidência das referidas contribuições, apenas, sobre o faturamento. 3. Reconhecida a inconstitucionalidade do art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, deverão ser observadas as seguintes leis: (a) para a Contribuição para o PIS, a LC 07/70, com as modificações introduzidas pela MP 1.212/95, convertida na Lei nº 9.715/98, até o advento e a plena aplicabilidade (anterioridade nonagesimal) da MP nº 66, de 29/08/2002, posteriormente convertida na Lei nº /2002; (b) para a COFINS, a LC 70/91, até o advento e a plena aplicabilidade (anterioridade nonagesimal) da MP nº 135, de 30/10/2003, posteriormente convertida na Lei nº /2003. PODER JUDICIÁRIO 4. Constitucionalidade das alterações procedidas pela MP n. 135/2003, de 30/10/2003, convertida na Lei n /2003, para a COFINS e MP n. 66/2002, de 29/08/2002, convertida na Lei n /2002, TRIBUNAL REGIONAL para o PIS. FEDERAL Precedentes. DA 1ª (AC REGIÃO /DF, Rel. Desembargador Federal Catão Alves, Conv. Juiz Federal Antonio Claudio Macedo Da Silva (conv.), Sétima Turma, e-djf1 de 25/07/2011, (AMS /DF, Rel. Desembargadora Federal Maria do Carmo Cardoso, Oitava Turma, e- DJF1 de 02/09/2011, p. 2440). 5. Sobre o montante a ser compensado incidirá a Taxa SELIC (art. 39, 4º, Lei nº 9.430/96), com exclusão de qualquer outro índice representativo de correção monetária ou juros moratórios. 6. A compensação sujeitar-se-á ao trânsito em julgado da sentença, nos termos do art A, do CTN, ressalvando-se à autoridade fazendária a aferição da regularidade do procedimento. 7. Considerando que a ação foi ajuizada em 08/06/2005, o prazo para restituição do indébito a ser observado é de 10 (anos) anos, contados do pagamento indevido. 8. Apelação da Fazenda Nacional a que se nega provimento 9. Recurso adesivo parcialmente provido para determinar que seja observada a prescrição decenal mantidos os demais termos da sentença. A C Ó R D Ã O Decide a Turma, por unanimidade, negar provimento à apelação da Fazenda Nacional e dar parcial provimento ao recurso adesivo. 7ª Turma do TRF da 1ª Região Brasília, 15 de dezembro de Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator.

2 fls.2/7 R E L A T Ó R I O O Exmo. Sr. Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator: Trata-se de ação ajuizada sob o rito ordinário com o objetivo de ver afastada a cobrança da COFINS, conforme determina o art. 3º, 1º, e 8º da Lei nº 9.718/98. Pretende a autora ver reconhecido o direito de compensar, desde logo, os valores recolhidos a tal título no decênio anterior à impetração, com parcelas vencidas e/ou vincendas de quaisquer tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal, acrescidos de correção monetária, dos juros moratórios de 1%, a contar de cada recolhimento indevido, e da Taxa SELIC. Para tanto, sustenta a inconstitucionalidade do disposto no art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, que ampliou a base de cálculo das referidas contribuições (de faturamento para receita bruta), em descompasso com a redação original do art. 195, da Constituição Federal, que autorizava a cobrança, apenas, sobre o faturamento, grandeza inferior à receita bruta. Aduz, ainda, violação ao disposto no art. 110, CTN, que veda ao legislador ordinário a alteração da definição, do conteúdo e do alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias. A sentença julgou procedente o pedido, para determinar a suspensão da exigibilidade do crédito tributário referente à COFINS e do PIS cobrados com base no art. 3º, 1º da Lei 9.718/98, assegurando a parte autora o direito à compensação dos recolhimentos a maior, observada a prescrição. Condenou a Fazenda Nacional ao ressarcimento das custas processuais e o pagamento de honorários advocatícios fixados em 5% (cinco por cento) sobre o valor a ser compensado. A Fazenda Nacional apela sustentando a constitucionalidade da regra contida no art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, e que seja reconhecida a prescrição quinquenal dos valores recolhidos de PIS e COFINS. Recorre adesivamente a parte autora alegando que para o caso incide prescrição decenal, bem como requerendo a fixação da verba honorária entre 10% e 20% nos termos do art. 20, do Código de Processo Civil. É o relatório. Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator.

3 fls.3/7 V O T O O Exmo. Sr. Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator: Presentes os pressupostos genéricos de admissibilidade, conheço do recurso de apelação. Como relatado, pretende a inconstitucionalidade do disposto no art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, que ampliou a base de cálculo das referidas contribuições (de faturamento para receita bruta), em descompasso com a redação original do art. 195, da Constituição Federal, que autorizava a cobrança, apenas, sobre o faturamento, grandeza inferior à receita bruta. Aduz, ainda, violação ao disposto no art. 110, CTN, que veda ao legislador ordinário a alteração da definição, do conteúdo e do alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias. Por fim, em relação à majoração da alíquota, promovida pelo art. 8º, da Lei 9.718/98, sustenta violação aos princípios da isonomia, da capacidade contributiva, da eqüidade na participação do custeio da Seguridade Social e da hierarquia das leis. Quanto o mérito, manifestou-se o E. STF, quando do julgamento dos RREE nºs /MG e /PR, no sentido da inconstitucionalidade do disposto no art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98 que, via lei ordinária, ampliou a base de cálculo da Contribuição para o PIS e da COFINS (de faturamento para receita bruta), extrapolando os contornos da norma constitucional que, em sua redação original, autorizava a incidência das referidas contribuições, apenas, sobre o faturamento, verbis: CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE ARTIGO 3º, 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente. TRIBUTÁRIO INSTITUTOS EXPRESSÕES E VOCÁBULOS SENTIDO. A norma pedagógica do artigo 110 do Código Tributário Nacional ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PIS RECEITA BRUTA NOÇÃO INCONSTITUCIONALIDADE DO 1º DO ARTIGO 3º DA LEI Nº 9.718/98. A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. É inconstitucional o 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada. (RE nº /MG, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 15/08/2006) Cabe observar, que, posteriormente, em 30/12/2002, a Lei n (no tocante ao PIS) e, em 29/12/2003, a Lei n (no tocante à COFINS) equipararam o conceito de faturamento ao de receita bruta, de forma válida, posto que em consonância com as alterações promovidas pela EC 20/98, inclusive ao art. 195, I, b, da Constituição Federal. Lei n /2002: Art. 1 o A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 1 o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. 2 o A base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep é o valor do faturamento, conforme definido no caput. Lei n /2003: Art. 1 o A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, com a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.

4 fls.4/7 1 o Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. 2 o A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento, conforme definido no caput. Cumpre esclarecer que a edição da MP n. 135/2003, de 30/10/2003, convertida na Lei n /2003, para a COFINS e a edição da MP n. 66/2002, de 29/08/2002, convertida na Lei n /2002, para o PIS, não violaram o art. 246 da CF/1988, eis que não criaram novo tributo, nem regulamentaram os já existentes com base no art Nesse sentido: TRIBUTÁRIO. COFINS. PRESCRIÇÃO. IRRETROATIVIDADE DA LEI COMPLEMENTAR 118/2005. RT. 8º, CAPUT, DA LEI 9.718/1998. ART. 2º DA LEI /2003. CONSTITUCIONALIDADE. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA. ISONOMIA 1.Na repetição de indébito de tributos sujeitos a lançamento por homologação, aplicável a tese dos cinco mais cinco, como consagrada no STJ. A Corte Especial deste Tribunal declarou inconstitucional a segunda parte do art. 4º da LC 118/2005 (ArgInc /GO). 2.Subsiste a vinculação ao julgamento proferido pela Corte Especial deste Tribunal (Arguição de Inconstitucionalidade na AMS /MG), que considerou constitucional a majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3%, prevista no art. 8º, caput, da Lei 9.718/1998, haja vista a inocorrência de apreciação definitiva da matéria pelo Supremo Tribunal Federal. 3.Não há vício de constitucionalidade formal a macular a Lei /2003. A edição da Medida Provisória 135/2003 não criou novo tributo, tampouco regulamentou os já existentes com base no art. 195 da CF/1988. Não há ofensa ao art. 246 da CF/ A alíquota determinada pelo art. 2º da Lei /2003 se aplica a todos os contribuintes que se encontrem no mesmo seguimento de atividade empresarial. Razoáveis os critérios adotados objetivamente pelo legislador, não existe ofensa ao princípio da isonomia. 5.Apelação a que se nega provimento. (AMS /DF, Rel. Desembargadora Federal Maria do Carmo Cardoso, Oitava Turma, e-djf1 de 02/09/2011, p. 2440). TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS ART. 3º, 1º, DA LEI Nº 9.718/98 FATURAMENTO X RECEITA BRUTA INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO E. STF EM SEDE DE CONTROLE DIFUSO PEDIDO DE COMPENSAÇÃO LIQUIDEZ E CERTEZA DOS CRÉDITOS: COMPROVAÇÃO AFERÍVEL POSTERIORMENTE NA VIA ADMINISTRATIVA TAXA SELIC PRESCRIÇÃO NOVO ENTENDIMENTO DO E. STJ EXPLICITADO NO JULGAMENTO DA ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE NOS AUTOS DO ERESP Nº É entendimento assente na jurisprudência deste Tribunal que cabe ao Poder Judiciário, nas demandas em que se discute a compensação de indébitos, tão somente declarar tal direito, caso entenda existente, restando à via administrativa a aferição da liquidez e certeza dos créditos a serem compensados, assegurado à autoridade fazendária corrigir eventuais irregularidades no procedimento, através do lançamento de ofício do tributo efetivamente exigível. 2 -De acordo com recente entendimento do E. STJ, decorrente da declaração de inconstitucionalidade do art. 4º, 2ª parte, da LC nº 118/2005, nos autos do ERESP nº , deve a prescrição das ações de repetição e compensação tributárias ser contada da seguinte forma: (a) aos recolhimentos efetuados até 09 de junho de 2005 (data de início da vigência da LC nº 118/2005) aplica-se a Teoria dos 5+5; (b) aos recolhimentos efetuados após 09 de junho de 2005, aplica-se o prazo qüinqüenal; (c) na hipótese "a", a aplicação da Teoria dos 5+5 fica limitada ao

5 fls.5/7 prazo máximo de cinco anos após 09 de junho de 2005, ou seja, a 09 de junho de O E. STF, quando do julgamento dos RREE nºs /MG e /PR, declarou a inconstitucionalidade do disposto no art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98 que, via lei ordinária, ampliou a base de cálculo da Contribuição para o PIS e da COFINS (de faturamento para receita bruta), extrapolando os contornos da norma constitucional que, em sua redação original (anterior à EC nº 20/98), autorizava a incidência das referidas contribuições, apenas, sobre o faturamento. 4 Reconhecida a inconstitucionalidade do art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, deverão ser observadas as seguintes leis: (a) para a Contribuição para o PIS, a LC nº 07/70, a LC nº 17/73, a MP nº 1.212/95, convertida na Lei nº 9.715/98, até o advento e a plena aplicabilidade (anterioridade nonagesimal) da MP nº 66, de 29/08/2002, posteriormente convertida na Lei nº /2002; (b) para a COFINS, a LC nº 70/91, até o advento e a plena aplicabilidade (anterioridade nonagesimal) da MP nº 135, de 30/10/2003, posteriormente convertida na Lei nº / Sobre o montante a ser compensado incidirá a Taxa SELIC (art. 39, 4º, Lei nº 9.430/96), com exclusão de qualquer outro índice representativo de correção monetária ou juros moratórios. 6 A compensação sujeita-se ao trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 170-A, do CTN, ressalvando-se à autoridade fazendária a aferição da regularidade do procedimento. 7 Apelação da Autora e Remessa Oficial providas em parte. 8 Apelação da Fazenda Nacional não provida. 9 Sentença reformada parcialmente. (AC /DF, Rel. Desembargador Federal Catão Alves, Conv. Juiz Federal Antonio Claudio Macedo Da Silva (conv.), Sétima Turma, e-djf1 de 25/07/2011, p. 135) Assim, reconhecida a inconstitucionalidade do art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, deverão ser observadas as seguintes leis: (a) para a Contribuição para o PIS, a LC 07/70, com as modificações introduzidas pela MP 1.212/95, convertida na Lei nº 9.715/98, até o advento e a plena aplicabilidade (anterioridade nonagesimal) da MP nº 66, de 29/08/2002, posteriormente convertida na Lei nº /2002; (b) para a COFINS, a LC 70/91, até o advento e a plena aplicabilidade (anterioridade nonagesimal) da MP nº 135, de 30/10/2003, posteriormente convertida na Lei nº /2003. Relativamente à compensação pretendida pela parte autora, observo que o Excelso Supremo Tribunal Federal, com a eficácia de repercussão geral, assim se manifestou quanto à aplicação retroativa da Lei Complementar nº 118/2005, in verbis: DIREITO TRIBUTÁRIO LEI INTERPRETATIVA APLICAÇÃO RETROATIVA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 118/2005 DESCABIMENTO VIOLAÇÃO À SEGURANÇA JURÍDICA NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA VACACIO LEGIS APLICAÇÃO DO PRAZO REDUZIDO PARA REPETIÇÃO OU COMPENSAÇÃO DE INDÉBITOS AOS PROCESSOS AJUIZADOS A PARTIR DE 9 DE JUNHO DE Quando do advento da LC 118/05, estava consolidada a orientação da Primeira Seção do STJ no sentido de que, para os tributos sujeitos a lançamento por homologação, o prazo para repetição ou compensação de indébito era de 10 anos contados do seu fato gerador, tendo em conta a aplicação combinada dos arts. 150, 4º, 156, VII, e 168, I, do CTN. A LC 118/05, embora tenha se auto-proclamado interpretativa, implicou inovação normativa, tendo reduzido o prazo de 10 anos contados do fato gerador para 5 anos contados do pagamento indevido. Lei supostamente interpretativa que, em verdade, inova no mundo jurídico deve ser considerada como lei nova. Inocorrência de violação à autonomia e independência dos Poderes, porquanto a lei expressamente interpretativa também se submete, como qualquer outra, ao controle judicial quanto à sua natureza, validade e aplicação. A aplicação retroativa de novo e reduzido prazo para a repetição ou compensação de indébito tributário estipulado por lei nova, fulminando, de imediato, pretensões deduzidas tempestivamente à luz do prazo então aplicável, bem como a aplicação imediata às pretensões pendentes de ajuizamento quando da publicação da lei, sem resguardo de nenhuma regra de transição, implicam ofensa ao princípio da segurança jurídica em seus conteúdos de proteção da confiança e de garantia do acesso

6 fls.6/7 à Justiça. Afastando-se as aplicações inconstitucionais e resguardando-se, no mais, a eficácia da norma, permite-se a aplicação do prazo reduzido relativamente às ações ajuizadas após a vacatio legis, conforme entendimento consolidado por esta Corte no enunciado 445 da Súmula do Tribunal. O prazo de vacatio legis de 120 dias permitiu aos contribuintes não apenas que tomassem ciência do novo prazo, mas também que ajuizassem as ações necessárias à tutela dos seus direitos. Inaplicabilidade do art do Código Civil, pois, não havendo lacuna na LC 118/08, que pretendeu a aplicação do novo prazo na maior extensão possível, descabida sua aplicação por analogia. Além disso, não se trata de lei geral, tampouco impede iniciativa legislativa em contrário. Reconhecida a inconstitucionalidade art. 4º, segunda parte, da LC 118/05, considerando-se válida a aplicação do novo prazo de 5 anos tão-somente às ações ajuizadas após o decurso da vacatio legis de 120 dias, ou seja, a partir de 9 de junho de Aplicação do art. 543-B, 3º, do CPC aos recursos sobrestados. Recurso extraordinário desprovido. Destaquei (Cf. RE /RS, Tribunal Pleno, da Relatoria da Ministra Ellen Gracie, DJe 11/10/2011; p. 273). Portanto, até o dia 08 de junho/2005, o prazo é de dez anos, cinco referentes ao lançamento por homologação mais os cinco referentes à repetição (tese do 5 mais 5). A partir de 09 de junho/2005, quando passou a viger a LC 118/05, aplica-se o novel prazo prescricional/decadencial de cinco anos. Logo, considerando que a presente ação foi ajuizada em 08/06/2005, o prazo para restituição do indébito a ser observado é de 10 (dez) anos, contados do pagamento indevido. Nos termos do disposto no art. 74, da Lei nº 9.430/96, com redação dada pelo art. 49, da Lei nº /2002, admite-se a compensação dos valores recolhidos com débitos de quaisquer tributos administrados pela SRF. Na compensação, onde sobressai a peculiaridade de o procedimento depender da exclusiva iniciativa do contribuinte, descabe falar em juros de mora. Sobre o montante a ser compensado incidirá a Taxa SELIC (art. 39, 4º, Lei nº 9.430/96), com exclusão de qualquer outro índice representativo de correção monetária ou juros moratórios. Finalmente, a compensação sujeita-se ao trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 170-A, do CTN, ressalvando-se à autoridade fazendária a aferição da regularidade do procedimento. Sobre a matéria em exame, destaco o seguinte julgado, verbis: TRIBUTÁRIO. COFINS. LEI 9.718/98. AMPLIAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO (ART. 3º, 1º) INCONSTITUCIONALIDADE. POSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO DOS VALORES INDEVIDAMENTE RECOLHIDOS COM OUTRAS EXAÇÕES ADMINISTRADAS PELA RECEITA FEDERAL. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 2% PARA 3% (ART. 8º) CONSTITUCIONALIDADE. 1. O plenário do STF, no julgamento dos REs n.s /MG e /PR, reconheceu a inconstitucionalidade formal da ampliação da base de cálculo do PIS e da COFINS efetuada pelo art. 3º, 1º, da Lei 9.718/98, ao inserir, no conceito de "faturamento", outras receitas que não as provenientes de vendas de mercadorias, da venda de serviços ou de mercadorias e serviços. Registrou, ainda, na mesma oportunidade, que a EC n. 20/98 não teve o condão de "constitucionalizar" a referida Lei, no ponto. 2. Reconhecida a inconstitucionalidade do art. 3º, I, da Lei n /98, o PIS deve ser recolhido com base na Lei Complementar n. 7/70, observadas as alterações trazidas pela MP n /95, convertida na Lei n /98, até a edição da Lei n , de , que, em seu art. 1º, 1º, modificou, legitimamente, o conceito de faturamento, por ter sido editada já na vigência das alterações promovidas pela Emenda Constitucional n. 20/98, fazendo nele inserir "a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica". 3. A COFINS deve ser recolhida com base na Lei Complementar n. 70/91 até a eficácia da Medida Provisória n. 153/2003, convertida na Lei n , de , que, em seu art. 1º, incluiu, no conceito de faturamento, "o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação

7 fls.7/7 ou classificação contábil". 4. A majoração da alíquota da COFINS levada a efeito pelo art. 8o da Lei n /98 não padece de qualquer inconstitucionalidade, já que, conforme assentado no julgamento da ADC n. 1-1/DF, as contribuições a que se refere o art. 195 da CF/88 podem ser instituídas ou modificadas por meio de lei ordinária. 5. É possível a compensação de créditos e débitos provenientes de tributos e de contribuições de espécies distintas, desde que sejam eles administrados pela Secretaria da Receita Federal (art. 49 da Lei n , de , que deu nova redação ao art. 74 da Lei n /96) e que a compensação somente se realize após o trânsito em julgado da decisão judicial que reconheceu a existência do crédito, quando essa for a sua origem (art. 170-A do CTN). 6. É assegurado o direito do contribuinte de compensar o que pagou, indevidamente, a título de ampliação da base de cálculo do PIS e da COFINS pelo art. 3º, 1º, da Lei n /98, com débitos de novas contribuições ou de outros tributos, vencidos ou vincendos, desde que administrados pela Secretaria da Receita Federal e respeitada a decadência das parcelas anteriores ao decênio que antecede o ajuizamento da ação. 7. A correção monetária deve incidir para atualizar o valor da moeda corroído pela inflação, desde o recolhimento indevido, nos termos da Súmula n. 162/STJ, devendo ser aplicada, na atualização do indébito, a taxa SELIC. 8. Apelação da impetrante provida, em parte. (AMS /MG, Rel. Dês. Fed. Antonio Ezequiel da Silva, DJ de 23/03/2007). Verba honorária mantida nos termos em que fixada na sentença a quo. Pelo exposto, nego provimento à apelação da Fazenda Nacional e dou parcial provimento ao recurso adesivo interposto para que seja observada a prescrição decenal. É como voto. Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator.

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