CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Aprovado em Reunião de Diretoria em 9/7/2008)

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1 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Aprovado em Reunião de Diretoria em 9/7/2008) DESPACHO CFM n.º 302/2008 Expediente CFM n.º 4054/2008 I Dos Fatos Trata-se de questionamento encaminhado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco, Ofício CREMEPE n.º /2008, sobre a possibilidade de ser feita interpretação restritiva ao dispositivo do Código de Ética Médica que trata da denúncia promovida por terceiro interessado, tendo em vista o direito ao sigilo médico e o direito à intimidade do paciente. O artigo sob análise é o 6º do Código de Processo Ético- Profissional, Resolução CFM n.º 1.617/01, que assim dispõe: Art. 6º - A sindicância será instaurada: I - "ex-officio"; II - mediante denúncia por escrito ou tomada a termo, na qual conste o relato dos fatos e a identificação completa do denunciante; III pela Comissão de Ética Médica, Delegacia Regional ou Representação que tiver ciência do fato com supostos indícios de infração ética, devendo esta informar, de imediato, tal acontecimento ao Conselho Regional. 1º - As denúncias apresentadas aos Conselhos Regionais de Medicina somente serão recebidas quando devidamente assinadas e, se possível, documentadas. 2º - Não ocorrendo a hipótese do 1º, caberá ao Conselheiro Corregedor fixar prazo de 10 (dez) dias para a complementação da denúncia. 3º Uma vez não cumprido pelo denunciante o disposto no 2º, caberá ao Conselheiro Corregedor, encaminhar a matéria à primeira sessão de Câmara, com despacho fundamentado. Em síntese, de acordo com a interpretação preliminar realizada pelo CREMEPE, este artigo, lido de forma literal, possibilitaria que qualquer pessoa interessada que oferecesse a denúncia, após a instauração da sindicância, ou da abertura do processo éticoprofissional, teria acesso a todos os documentos dos autos, inclusive de laudos e prontuários anexados. 1

2 Além disso, pressupõe que, este terceiro interessado, teria acesso irrestrito a outras informações íntimas referente à suposta vítima da infração ética. Em virtude destes motivos apresentados, o CREMEPE solicita orientação do CFM quanto à possibilidade de ser feita interpretação restritiva ao dispositivo acima mencionado e, quando a denúncia for apresentada por terceiro interessado, ter o CREMEPE a prerrogativa de converter a sindicância ou o processo ético-profissional automaticamente em ex officio, para evitar que informações e documentos protegidos por sigilo sejam veiculados. II Do Direito 1. O artigo 1º do Código de Processo Ético-Profissional dispõe que o Processo Ético-Profissional, nos Conselhos de Medicina, regerse-á por este Código e tramitará em sigilo processual. Portanto, qualquer pessoa que tenha acesso aos autos do processo ético, ou da sindicância, deverá manter sigilo sobre as informações documentadas. Quanto à questão da denúncia promovida por terceiro interessado, a questão resume-se ao aspecto da legitimidade das partes. Assim, de acordo com a Resolução CFM n.º 1.617/01, a denúncia poderá ser feita por qualquer pessoa junto aos Conselhos Regionais de Medicina, entretanto, a capacidade de dar prosseguimento ao processo somente cabe às pessoas legitimadas, ou seja, os ascendentes, os descendentes e os irmãos. Assim, como os autos dos processos disciplinares são, desde o início, mantidos sob sigilo, os terceiros interessados que não sejam legitimados para prosseguir na demanda deverão ser substituídos pelos Conselhos de Medicina, como no caso da denúncia ex officio. Importa ressaltar que a alteração para ex officio não deverá ser automática, pois é necessário que o respectivo Conselho Regional analise se o terceiro que promoveu a denúncia é ou não legitimado para prosseguir no feito. 2

3 Demais disso, a questão já foi apreciada anteriormente pelas NTE n.ºs 25/2007 e 57/2007, verbis NTE n.º 25/2007: A liberação de prontuário médico a outras pessoas que não o próprio paciente envolve a delicada questão do segredo profissional, tratada no artigo 102 do Código de Ética Médica e no artigo 154 do Código Penal. Analisando esses dois dispositivos, chega-se à conclusão de que apenas em três casos existe respaldo para a quebra desse dever de sigilo médico: (1) quando houver justa causa, (2) quando houver dever legal ou (3) por autorização expressa do paciente. Além dessas três exceções, existe outra que decorre do ordenamento jurídico: os representantes legais de pessoas que não têm aptidão para praticar pessoalmente os atos da vida civil. Assim, por exemplo, os pais podem ter acesso ao prontuário médico do filho menor. A figura da representação pode também se aplicar a entes despersonalizados. O espólio, ente ficcional criado pelo direito com o fim de proporcionar a correta partilha do acervo patrimonial do falecido, é um exemplo. Com a morte, extingue-se a pessoa física, que deixa de ser um sujeito de direito. A massa patrimonial que antes pertencia ao de cujos se transmite instantaneamente aos herdeiros, na forma de um condomínio. Até que seja realizada a partilha, essa massa indivisível de direitos e obrigações é tida pelo Direito como um sujeito despersonificado, cujo representante é o inventariante ou o administrador provisório, conforme já se tenha ou não aberto o inventário. Não há que se falar, pois, em um representante do de cujos, mesmo porque este deixou de existir como sujeito de direito. Nesse sentido, é irreparável a ressalva constante no parecer CREMEC nº 21/2001, quando aduz não prever a Lei Civil a figura de um representante legal de falecido. Por conseguinte, criar essa figura apenas em decorrência da relação sucessória que se estabelece entre o herdeiro e o de cujos é de todo inadmissível 1. De fato, a lei legitima algumas pessoas à defesa dos direitos da personalidade que o morto titularizava 2. Note-se, todavia, que os legitimados não são representantes do falecido, porque este já não pode mais ser representado, no sentido técnico da expressão. Não são, também, os titulares do direito, por não serem estes transmissíveis. São, a rigor, pessoas que presumivelmente gostariam de ver respeitados os direitos do morto e às quais, por isso, a lei atribui legitimidade para agir. 3 1 Equivocado, nesse sentido, o parecer CREMESP /02, quando diz: No caso de o paciente ter ido a óbito, entendemos que, juridicamente, seus pais ou seu cônjuge são responsáveis legais, pois sucessores, podendo portanto, terem acesso ao prontuário. 2 Código Civil, art Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, Vol. 1, 1ª Edição, São Paulo: Saraiva, 2003, p

4 4 Código Civil, art STF, HC / SP. Os direitos da personalidade são intransmissíveis 4 e alguns deles têm seus efeitos projetados para além da morte de seu titular. Não cabe cogitar, portanto, da transmissão sucessória de um direito personalíssimo como é a intimidade e a vida privada. Vale dizer, não existe um direito subjetivo dos sucessores às informações constantes no prontuário médico do falecido. Pensar em contrário seria fazer tabula rasa do artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal. Conclui-se, dessa forma, que em hipótese alguma deve o hospital ou o médico liberar o prontuário do paciente falecido a quem quer que seja pelo só fato de ser o requerente um parente do de cujus. O parentesco, por si só, não configura a justa causa a que se refere o artigo 102 do Código de Ética Médica, bem como também não existe previsão legal respaldando o acesso destes terceiros às informações constantes no prontuário. Na verdade, muitas vezes, as pessoas que o paciente menos deseja que saibam de suas intimidades são exatamente os parentes. Não se olvida, por outro lado, de que existe o interesse dos familiares do falecido na apuração de eventual erro médico. Isso, todavia, não prejudica a conclusão acima exposta, não podendo tal interesse ser considerado um exemplo de justa causa que autorize a violação do sigilo. Considerar que a simples desconfiança da existência de erro médico é motivo para a liberação do prontuário ao parente do falecido reduz a muito pouco o alcance do sigilo profissional. A revelação do prontuário em sua totalidade poderia revelar informações íntimas do falecido que em nada viriam a colaborar para a apuração de possível responsabilidade médica. Além disso, mesmo que a revelação de tais informações seja imprescindível para a investigação, é um perito (e não um familiar) quem terá condições de avaliá-las. Ressalte-se, todavia, que os direitos fundamentais não detêm uma proteção absoluta, a ponto de não poderem ser restringidos razoavelmente em determinados casos onde se contrapõe o interesse público. Nesse sentido, por exemplo, é pacífico o entendimento do Colendo Supremo Tribunal Federal de que o sigilo epistolar não pode constituir-se em salvaguarda para a prática de ilícitos 5. O princípio da Unidade da Constituição impende interpretá-la como um todo, onde seus preceitos não se excluem, mas sim são harmonizados. Conforme a clássica lição de Robert Alexy, não é possível resolver a colisão entre princípios suprimindo um em favor de outro, pois não se trata de dizer que um é válido e o outro não. A colisão deve ser solucionada 4

5 levando-se em conta o peso ou importância relativa de cada princípio, com a finalidade de se escolher qual deles no caso concreto prevalecerá ou sofrerá menos constrição do que o outro 6. Em havendo o interesse na elucidação de responsabilidade médica, deve o caso ser levado ao Conselho Regional de Medicina com atuação no local onde a conduta médica foi praticada ou, dependendo do caso, à apreciação judicial. Levado ao CRM, a ele caberá apreciar as informações prestadas e, se entender necessário, requerer o prontuário médico do paciente falecido (art. 6 da Resolução CFM nº 1.605/2000). Os motivos que podem despontar em uma ordem judicial para apresentação de prontuário podem ser variados (os mais comuns, de fato, são a indenização civil e a persecução penal). Na seara administrativa, por outro lado, a quebra do sigilo profissional terá como justificativa a apuração de eventual infração profissional visando a aplicação da penalidade cabível. Seja na via administrativa, seja na judicial, ocorrerá uma ponderação de valores (intimidade versus interesse público), de forma que ocorra uma mínima restrição nos direitos envolvidos. Aplica-se o conhecido princípio da proporcionalidade, que tem como seus elementos a conformidade ou adequação dos meios a serem utilizados, a necessidade ou exigibilidade da medida restritiva a ser adotada e, por fim, a proporcionalidade em sentido estrito 7. Poder-se-á, por exemplo, constatar-se de imediato que: 1) o acesso ao prontuário em nada irá ajudar (adequação); 2) existem outros meios de investigação, como a autópsia, que são suficientes para a elucidação da investigação (necessidade); 3) o acesso ao documento médico é necessário, mas apenas para a ciência de algumas informações pontuais (proporcionalidade em sentido estrito). Posto isso, é preciso enfatizar que a requisição do prontuário pelo CRM é ínsita ao seu poder de fiscalização profissional e decorre diretamente de suas atribuições institucionais. Esse dever dos conselhos profissionais de zelar pela ética médica é indelegável e não pode ser realizado pelo judiciário, sob pena de violação da discricionariedade administrativa. De outro lado, existe também o direito do médico à sua legitima defesa, justa causa para a apresentação do prontuário ao CRM, que detém competência exclusiva para apurar a existência de eventual infração ética. 6 Silva, Christine Oliveira Peter da Silva; Hermenêutica de Direitos Fundamentais: uma proposta constitucionalmente adequada. Brasília: Brasília Jurídica, 2005, p Tavares, André Ramos; Curso de Direito Constitucional. 5 a Ed., São Paulo: Saraiva, 2007, p

6 Tem-se, assim, que estes dois pontos são faces de uma mesma moeda: o médico tem direito de se defender das dúvidas contra ele levantadas, bem como o CRM tem o dever de apurá-las. Dessa forma, em que pese ser possível uma decisão judicial exigir a apresentação do prontuário médico de um paciente falecido, o fará com legitimidade, fins e peculiaridades próprias do caso concreto, que não se confundem com aquelas presentes no caso de uma requisição por um CRM. III CONCLUSÕES O prontuário médico de paciente falecido não deve ser liberado aos parentes do falecido, sucessores ou não. A liberação apenas deve ocorrer: 1) por ordem judicial, para a análise do perito nomeado em juízo; 2) por requisição do CFM ou de CRM, conforme dita o art. 6º da Resolução CFM nº 1.605/2000. NTE n.º 57/2007: Assim, respondendo aos questionamentos: a) Os beneficiários que na maioria das vezes são: Esposas, filhos, companheira com união estável com declaração pública registrado em cartório que tem filhos que são beneficiários ou pessoas que de tem pátrio poder sobre os menores, pias e mães e etc. Poderiam autorizar estas cópias para a devida apreciação dos médicos da seguradora? NÃO, os familiares do paciente não estão eticamente autorizados a obterem documentação médica referente ao de cujus. Isto porque, o prontuário médico de paciente falecido não deve ser liberado aos parentes do falecido, sucessores ou não. A liberação apenas deve ocorrer por ordem judicial, para a análise do perito nomeado em juízo ou por requisição do CFM ou de CRM, conforme dita o art. 6º da Resolução CFM nº 1.605/2000. b) O Código de Ética médica prevê esta consulta por CIas de seguro com a devida autorização em mãos? NÃO, como já esclarecido na resposta pretérita, a obtenção do prontuário médico após o falecimento do paciente somente ocorre em duas situações, ordem judicial (relatório do prontuário) e requisição dos Conselhos de Medicina. c) As instituições de saúde podem fornecer estas cópias mediante a apresentação desta autorização? NÃO, como já esclarecido nas respostas anteriores. d) Estas cópias somente poderão ser retiradas por autorização judicial instigados na morosidade do nosso poder judiciário? 6

7 III Da Conclusão Nos termos do artigo 4º da Resolução CFM nº 1.605/2000, quando houver solicitação judicial, o prontuário será disponibilizado a um perito nomeado pelo Juízo, para que seja realizado um laudo relacionado diretamente com o tema. Cabe por fim dizer que há outras formas do beneficiário do seguro obter informações médicas a cerca das causas do óbito, devendo procurar o médico assistente do de cujus o qual irá esclarecer, naquilo que lhe compete, as dúvidas médicas da seguradora, sem necessidade, repita-se, da cópia do prontuário. Por último, resta ainda dizer que as seguradoras também possuem outras formas de avaliação das questões contratuais do seguro, sem necessidade da cópia do prontuário médico. Por todo exposto, concordamos com o CREMEPE quanto à possibilidade de ser feita interpretação do artigo 6, inciso II, da Resolução CFM n.º 1.617/01, no sentido de resguardar o direito ao sigilo médico e o direito à intimidade do paciente. Entretanto, não deverá ser feita alteração automática para processo disciplinar ex officio quando terceiro interessado promover a denúncia no lugar do próprio paciente. Antes de modificar o status do processo, o Conselho Regional competente deverá analisar se o terceiro interessado tem legitimidade ou não para continuar no processo ético-profissional ou na sindicância, quando for o caso. É o que nos parece, s.m.j. Brasília-DF, 24 de junho de De acordo: Valéria de Carvalho Costa Assessora Jurídica Giselle Crosara Lettieri Gracindo Chefe do Setor Jurídico Desp.SEJUR exp denúncia promovida por terceiro interessado. Ex officio. vcc 7

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