Ética e sigilo na divulgação de. médicas. Jorge R. Ribas Timi

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1 Ética e sigilo na divulgação de informações médicas Jorge R. Ribas Timi

2 Por que se faz divulgação de assuntos médicos?

3 1. Informação 2. publicidade

4 Exercer a Medicina é respeitar o Código de Ética Médica Resolução CFM 1931/2009

5 Capítulo I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS I -A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza.

6 II -O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.

7

8 TER RESPEITADA A SUA PRIVACIDADE E SUA INTEGRIDADE FÍSICA, PSICOLÓGICA E MORAL

9 Ter seu sigilo médico mantido

10 RECEBER REPARAÇÃO EM CASO DE DANO

11 Exercer a Medicina é conhecer a Lei

12 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

13 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

14 X são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação

15 Exercer a Medicina é respeitar o Código de Ética Médica Resolução CFM 1931/2009

16 Art. 30. É vedado ao médico: Usar da profissão para corromper costumes, cometer ou favorecer crime

17 Art. 40. É vedado ao médico: Aproveitar-se de situações Aproveitar-se de situações decorrentes da relação médicopaciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer outra natureza

18 Capítulo IX SIGILO PROFISSIONAL.

19 Art. 73. É vedado ao médico: Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.

20 Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido;

21 b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento;

22 c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal

23 Art. 74. É vedado ao médico: Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.

24 Art. 75. É vedado ao médico: Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente.

25 Art. 76. É vedado ao médico: Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade.

26 Art. 77. É vedado ao médico: Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito

27 Art. 78. É vedado ao médico: Deixar de orientar seus auxiliares e alunos a respeitar o sigilo profissional e zelar para que seja por eles mantido.

28 Art. 79. É vedado ao médico: Deixar de guardar o sigilo profissional na cobrança de honorários por meio judicial ou extrajudicial.

29 Art. 85. É vedado ao médico: Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade

30 Art. 89 É vedado ao médico: Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa. 1º Quando requisitado judicialmente o prontuário será disponibilizado ao perito médico nomeado pelo juiz. 2º Quando o prontuário for apresentado em sua própria defesa, o médico deverá solicitar que seja observado o sigilo profissional

31 Capítulo XIII PUBLICIDADE MÉDICA :

32 Art É vedado ao médico: Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade.

33 Art É vedado ao médico: Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico.

34 Art É vedado ao médico: Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente

35 Art É vedado ao médico: Consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa.

36 Art É vedado ao médico: Anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de Medicina.

37 Art É vedado ao médico: Participar de anúncios de empresas comerciais qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão.

38 Art É vedado ao médico: Apresentar como originais quaisquer idéias, descobertas ou ilustrações que na realidade não o sejam.

39 Art É vedado ao médico: Deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, o seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.

40 Parágrafo único. Nos anúncios de estabelecimentos de saúde devem constar o nome e o número de registro, no Conselho Regional de Medicina, do diretor técnico

41 Alguns casos práticos...

42

43 Aquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.

44

45 Lucinha Araujo

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48 O famoso caso Zézinho

49 Steven Tyler

50

51 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/2011 (Alterada pela Resolução CFM2.126/2015 Alterada pela Resolução CFM 2.133/2015) Estabelece os critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria

52 Art. 11 Quando da emissão de documentos médicos, os mesmos devem ser elaborados de modo sóbrio, impessoal e verídico, preservando o segredo médico. 1º Os documentos médicos poderão ser divulgados por intermédio do Conselho Regional de Medicina, quando o médico assim achar conveniente.

53 2º Os documentos médicos, nos casos de pacientes internados em estabelecimentos de saúde, deverão, sempre, ser assinados pelo médico assistente e subscritos pelo diretor técnico médico da instituição ou, em sua falta, por seu substituto.

54 Art. 14 Os Conselhos Regionais de Medicina manterão, conforme os seus Regimentos Internos, uma Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) composta, minimamente, por três membros.

55 . Art. 15 A Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos terá como finalidade: a) Responder a consultas ao Conselho Regional de Medicina a respeito de publicidade de assuntos médicos

56 b) Convocar os médicos e pessoas jurídicas para esclarecimentos quando tomar conhecimento de descumprimento das normas éticas regulamentadoras, anexas, sobre a matéria, devendo orientar a imediata suspensão do anúncio;

57 c) Propor instauração de sindicância nos casos de inequívoco potencial de infração ao Código de Ética Médica;

58 d) Rastrear anúncios divulgados em qualquer mídia, inclusive na internet, adotando as medidas cabíveis sempre que houver desobediência a esta resolução;

59 e) Providenciar para que a matéria relativa a assunto médico, divulgado pela imprensa leiga, não ultrapasse, em sua tramitação na comissão, o prazo de 60 (sessenta) dias

60 Conclusões

61 Publicidade Médica

62 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/2011 (Alterada pela Resolução CFM2.126/2015 Alterada pela Resolução CFM 2.133/2015) Estabelece os critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria

63 DÚVIDA????

64 CONSULTAR A CODAME

65 BOLETIM MÉDICO

66 Sempre a pedido do paciente ou seu representante legal

67 Muito obrigado

68

Critérios norteadores da propaganda em medicina - Resolução: 1701 de 10/9/2003 *****

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