RESUMO DAS NORMAS DO CFM PARA PUBLICIDADE MÉDICA
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- Esther Schmidt Mascarenhas
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1 RESUMO DAS NORMAS DO CFM PARA PUBLICIDADE MÉDICA Nós cuidamos do seu perfil.
2 MATÉRIA Como deve ser Com base no Manual Regras para Publicidade Médica do Conselho Federal de Medicina, as matérias escritas por profissionais médicos devem ser de cunho informativo e/ou educativo, conter o nome do profissional que está escrevendo a matéria, número de CRM, especialidade ou área de atuação registrada no Conselho e número de RQE (Registro de Qualificação de Especialista), quando o for. Confira abaixo o que diz a resolução do CFM: Art. 2º Os anúncios médicos deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados: a) Nome do profissional; b) Especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no Conselho Regional de Medicina; c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina; d) Número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for. Parágrafo único. As demais indicações dos anúncios deverão se limitar ao preceituado na legislação em vigor. Art. 8º O médico pode, utilizando qualquer meio de divulgação leiga, prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos versando sobre assuntos médicos de fins estritamente educativos.
3 ANEXO I da Resolução do CFM 1. Critérios gerais de publicidade e propaganda De profissional individual A propaganda ou publicidade médica deve cumprir os seguintes requisitos gerais, sem prejuízo do que, particularmente, se estabeleça para determinadas situações, sendo exigido constar as seguintes informações em todas as peças publicitárias e papelaria produzidas pelo estabelecimento: I - nome completo do médico; II - registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), contemplando a numeração e o estado relativo; III - nome da(s) especialidade(s) para a(s) qual(is) o médico se encontra formalmente habilitado (no máximo duas), se considerado pertinente; IV - o número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
4 EXEMPLO Página de matéria segundo as normas do CFM Stent? Molinha? Angioplastia? Qual a diferença? Muito mais comum que há alguns anos, este tipo de procedimento se tornou cada vez mais frequente, principalmente pela segurança e seu comprovado benefício para a maioria dos pacientes com doença arterial coronariana obstrutiva. Sabe aqueles pacientes que antes eram encaminhados para cirurgia cardíaca, a famosa cirurgia de ponte de safena e mamária? Eles podem sem tratados com o implante de stents, dependendo de cada caso e riscos. Mas afinal, qual a diferença entre stent, molinha e angioplastia? Na verdade, a angioplastia é o termo utilizado para definir o procedimento que utiliza o stent que desobstrui o vaso sanguíneo. Em outras palavras, a angioplastia das artérias coronárias é uma cirurgia minimamente invasiva realizada através de cateteres que permitem o implante de stents no vaso sanguíneo comprometido. A molinha é o termo genérico utilizado para stents, porque curiosamente seu formato assemelha-se a uma pequena mola. Existem três tipos de stents disponíveis para realização da angioplastia coronária, são eles: O senhor precisa fazer uma Angioplastia, ou seja, colocar um stent, uma molinha no coração. Essa frase com certeza você já ouviu de algum médico e ficou se perguntando: mas o que é isso? Stent Bioabsorvível: Fabricado com material bioabsorvível de última geração, atualmente, é o que tem de mais moderno no mercado mundial. O dispositivo desaparece com o tempo, mantendo o resultado imediato da desobstrução do vaso com lesão. Stent Farmacológico: Fabricado com uma liga metálica altamente fina e resistente, recoberto com medicamento (fármaco) que previne e diminui drasticamente a possibilidade de reobstrução do vaso tratado. Stent Convencional: Fabricado com uma liga metálica altamente fina e resistente utilizado para desobstrução do vaso com lesão. Diferentemente do stent farmacológico, o convencional não possui qualquer revestimento de droga ou medicamento. Sendo assim, a angioplastia coronária é um procedimento terapêutico minimamente invasivo utilizado para desobstrução de vasos sanguíneos comprometidos por meio de stents, ou molinhas. Dr. Marcelo Puzzi CRM/PR Cardiologia - RQE Cardiologia Intervencionista - RQE Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Maringá - UEM; Residência em Cardiologia Clínica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo SP; Residência em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo SP; Título de Especialista em Cardiologia pela SBC / AMB; Informações que devem conter na página: - Nome do profissional e número do CRM - Especialidade (máximo duas) e número de RQE (quando o for) Informações que não devem conter na página: - Endereço, telefone e logomarca - Divulgação de especialidade sem ser especialista.
5 PUBLICIDADE DO PROFISSIONAL MÉDICO Como deve ser Com base no Manual Regras para Publicidade Médica do Conselho Federal de Medicina, as publicidades feitas por profissionais médicos devem conter o nome do profissional que está fazendo a publicidade, número de CRM, especialidade ou área de atuação registrada no Conselho e número de RQE (Registro de Qualificação de Especialista), quando o for. Confira abaixo o que diz a resolução do CFM: Art. 2º Os anúncios médicos deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados: a) Nome do profissional; b) Especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no Conselho Regional de Medicina; c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina; d) Número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for. Parágrafo único. As demais indicações dos anúncios deverão se limitar ao preceituado na legislação em vigor. Art. 8º O médico pode, utilizando qualquer meio de divulgação leiga, prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos versando sobre assuntos médicos de fins estritamente educativos.
6 ANEXO I da Resolução do CFM 1. Critérios gerais de publicidade e propaganda Do profissional individual A propaganda ou publicidade médica deve cumprir os seguintes requisitos gerais, sem prejuízo do que, particularmente, se estabeleça para determinadas situações, sendo exigido constar as seguintes informações em todas as peças publicitárias e papelaria produzidas pelo estabelecimento: I - nome completo do médico; II - registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), contemplando a numeração e o estado relativo; III - nome da(s) especialidade(s) para a(s) qual(is) o médico se encontra formalmente habilitado (no máximo duas), se considerado pertinente; IV - o número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
7 EXEMPLO Página de publicidade do profissional individual Informações que devem conter na página: - Nome do profissional e número do CRM - Especialidade (máximo duas) e número de RQE (quando o for) Obs.: - Na página de publicidade podem conter logomarca, telefone e endereço do profissional médico. - 9
8 PUBLICIDADE DE EMPRESA OU SERVIÇOS MÉDICOS Como deve ser Com base no Manual Regras para Publicidade Médica do Conselho Federal de Medicina, as publicidades feitas por empresas médicas ou estabelecimentos de serviços médicos devem conter o nome do Diretor Técnico Médico responsável pela empresa ou estabelecimento e número de CRM. Confira abaixo o que diz a resolução do CFM: Art. 5º Nos anúncios de clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica e outras instituições de saúde deverão constar, sempre, o nome do diretor técnico médico e sua correspondente inscrição no Conselho Regional em cuja jurisdição se localize o estabelecimento de saúde. 1º Pelos anúncios dos estabelecimentos de hospitalização e assistência médica, planos de saúde, seguradoras e afins respondem, perante o Conselho Regional de Medicina, os seus diretores técnicos médicos. 2º Os diretores técnicos médicos, os chefes de clínica e os médicos em geral estão obrigados a adotar, para cumprir o mandamento do caput, as regras contidas no Manual da Codame, anexo.
9 ANEXO I da Resolução do CFM 1. Critérios gerais de publicidade e propaganda De Empresa/Estabelecimento de Serviços Médicos Particulares A propaganda ou publicidade médica deve cumprir os seguintes requisitos gerais, sem prejuízo do que, particularmente, se estabeleça para determinadas situações, sendo exigido constar as seguintes informações em todas as peças publicitárias e papelaria produzidas pelo estabelecimento: I - nome completo do médico no cargo de diretor técnico médico; II - registro do profissional junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), contemplando a numeração e o estado relativo; III - nome do cargo para o qual o médico está oficialmente investido; IV - o número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
10 EXEMPLO Página de publicidade de empresa médica Diretor Técnico Médico: Dr. José Roberto Ferraz - CRM/SP Informações que devem conter na página: - Diretor Técnico Médico. Responsável pela empresa Obs.: - Na página de publicidade podem conter logomarca, telefone e endereço da empresa.
11 O QUE É IRREGULAR como não deve ser a matéria Com base no Manual Regras para Publicidade Médica do Conselho Federal de Medicina, as matérias escritas por profissionais médicos devem ser de cunho informativo e/ou educativo. Esta norma do CFM orienta os profissionais médicos a não fazerem uso matérias autopromocionais, sensacionalistas e que falem sobre técnicas e/ou tratamentos que não possuem reconhecimento científico exemplo da Carboxiterapia e Ozonioterapia. Os profissionais também estão orientados a não usarem as famosas fotos Antes e Depois dos seus pacientes, mesmo que com autorização destes pacientes. Confira abaixo o que diz a resolução do CFM: Art. 3º É vedado ao médico: a) Anunciar, quando não especialista, que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas, por induzir a confusão com divulgação de especialidade; b) Anunciar aparelhagem de forma a lhe atribuir capacidade privilegiada; c) Participar de anúncios de empresas ou produtos ligados à Medicina, dispositivo este que alcança, inclusive, as entidades sindicais ou associativas médicas; d) Permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa de qualquer natureza; e) Permitir que seu nome circule em qualquer mídia, inclusive na internet, em matérias desprovidas de rigor científico; f) Fazer propaganda de método ou técnica não aceito pela comunidade científica;
12 O QUE É IRREGULAR como não deve ser a matéria g) Expor a figura de seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do mesmo; h) Anunciar a utilização de técnicas exclusivas; i) Oferecer seus serviços por meio de consórcio e similares; j) Oferecer consultoria a pacientes e familiares como substituição da consulta médica presencial; k) Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento; l) Fica expressamente vetado o anúncio de pós-graduação realizada para a capacitação pedagógica em especialidades médicas e suas áreas de atuação, mesmo que em instituições oficiais ou por estas credenciadas, exceto quando estiver relacionado à especialidade e área de atuação registrada no Conselho de Medicina. Art. 9º Por ocasião das entrevistas, comunicações, publicações de artigos e informações ao público, o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo, preservando, sempre, o decoro da profissão. 2º Entende-se por sensacionalismo: a) A divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, para individualizar e priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal; b) Utilização da mídia, pelo médico, para divulgar métodos e meios que não tenham reconhecimento científico.
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