O Empreendedorismo e o Mercado de Trabalho

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1 Estudo especial O Empreendedorismo e o Mercado de Trabalho Julho

2 Características do estudo Objetivos: 1. Identificar o papel dos Pequenos Negócios na geração de postos de trabalho. 2. Identificar caminhos para a ampliação da geração de postos de trabalho, pelos PN. Fontes de informações: 1. GEM 2. GEI 3. IBGE 4. RAIS 5. Sebrae 6. Endeavor 7. OECD Principais resultados: 1. Participação das MPE nos empregos com carteira 2. Participação das MPE no total de postos de trabalho 3. Participação das MPE em 5 RM (postos de trabalho) 4. O papel das MPE como colchão social na crise 5. A proporção de empreendedores na economia 6. A qualidade dos empreendedores no país 7. Os empreendedores nas universidades 8. Fatores que podem ampliar a criação de emprego 2

3 A participação das MPE no mercado de trabalho 3

4 Austrália Turquia Reública Eslovaca Grécia República Tcheca França Portugal Holanda Polônia Itália Espanha Eslovênia Bélgica Hungria Irlanda Israel Suécia Lituânia Noruega Bulgária Finlândia Latvia Estônia Dinamarca Reino Unido Romênia Japão Luxemburgo Áustria Brasil Alemanha Estados Unidos Canadá Suíça % de empresas O Empreendedorismo é um fenômeno típico de Pequenos Negócios Em 34 países 98% das empresas com empregados têm até 49 empregados 91% das empresas com empregados têm até 9 empregados 120% 100% 80% 60% 100% 99% 99% 100% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 99% 97% 99% 99% 98% 99% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 97% 96% 95% 95% 97% 97% 97% 96% 96% 95% 95% 95% 95% 95% 95% 95% 95% 94% 92% 92% 92% 92% 92% 91% 91% 91% 90% 89% 89% 88% 87% 87% 87% 85% 84% 79% 72% 68% 40% 20% 0% 1-9 empregados 1-49 empregados Fonte: OECD (último dado disponível para cada país). 4

5 No Brasil, a proporção das MPE no emprego com carteira assinada passou de 51% para 54%, entre 2010 e Empregos com carteira Empregados (2010) Empregados () MPE % % Médias Empresas % % Grandes Empresas % % TOTAL % % Empresas (2010) Empresas () MPE % % Médias Empresas % % Grandes Empresas % % TOTAL % % Fonte: RAIS (2010 e ) Nota: Micro e Pequenas Empresas (MPE): até 49 empregados no comércio e serviços e até 99 empregados na indústria e construção. Médias empresas: de 50 a 99 empregados no comércio e serviços e de 100 a 499 empregados na indústria e construção. Grandes Empresas: 100 ou mais empregados no comércio e serviços e 500 ou mais empregados na indústria e construção. 5

6 O mercado de trabalho é mais amplo do que o segmento de empregados com carteira assinada Apenas 32% da Força de Trabalho possui carteira assinada Apenas 37,6% das Pessoas Ocupadas possui carteira assinada Força de Trabalho (em milhões de pessoas) 1º Trim 2017 Participação (em %) 1º Trim 2017 Pessoas Ocupadas 88,9 86% Empregado com carteira 33,4 32% Empregado sem carteira 10,2 10% Doméstico 6,1 6% Servidor público 10,9 11% Empregador 4,1 4% Conta Própria 22,1 21% Trabalhador familiar 2,2 2% Pessoas Desocupadas 14,2 14% TOTAL (*) 103,1 100% 37,6% das Pessoas Ocupadas Fonte: PNADC (IBGE). 6

7 Dos 72 milhões de pessoas ocupadas no setor privado 70% estão nas MPE (50,6 milhões de pessoas) 30% estão nas MGE (21,4 milhões de pessoas) Força de Trabalho (em milhões de pessoas) Pessoas Ocupadas no Setor privado da economia (em milhões de pessoas) TOTAL MPE MGE Hipótese assumida para cada categoria Pessoas Ocupadas 88, Empregado com carteira 33,4 33,4 18,0 15,4 54% estão nas MPE (RAIS) Empregado sem carteira 10,2 10,2 5,5 4,7 54% estão nas MPE (RAIS) Doméstico 6, categoria excluída Servidor público 10, categoria excluída Empregador 4,1 4,1 4,1 0,0 99% estão nas MPE (RAIS) Conta Própria 22,1 22,1 21,9 0,2 99% estão nas MPE (RAIS) Trabalhador familiar 2,2 2,2 1,2 1,0 54% estão nas MPE (RAIS) Estão ocupados nas MPE: 4,1 milhões de Empregadores 21,9 milhões de Conta Própria 24,7 milhões de empregados com carteira, sem carteira e trabalhadores familiares TOTAL NAS MPE: 50,6 milhões Pessoas Desocupadas 14, categoria excluída TOTAL 103,1 72,0 50,6 21,4 TOTAL 100% 70% 30% Fonte: Elaboração própria a partir da PNADC (IBGE). Nota: Micro e Pequena Empresa (MPE) Média e Grande Empresa (MGE) 7

8 Na média de 5 R.M., 65% das pessoas ocupadas no setor privado trabalham nas MPE MPE MGE Total Fortaleza 68% 32% 100% Porto Alegre 67% 33% 100% Salvador 62% 38% 100% São Paulo 58% 42% 100% Distrito Federal 72% 28% 100% Total Metropolitano 65% 35% 100% Fonte: DIEESE (2017), Anuário do Trabalho nas MPE (com base na Pesquisa Emprego Desemprego PED) 8

9 O papel das MPE como colchão social na retração da economia 9

10 As MPE são as que mais contratam quando a economia cresce, demoram mais tempo a demitir na desaceleração da economia e são as que menos demitem na retração da economia ( colchão social ) Saldo líquido mensal de emprego com carteira assinada por porte Fonte: Elaboração Sebrae, com base nos dados do CAGED (valores ajustados). Notas: MPE: Micro e Pequena Empresa; MGE: Média e Grande Empresa. Saldo líquido positivo no mês indica que houve mais contratações que demissões. Saldo líquido negativo no mês indica que houve mais demissões que contratações. 10

11 Saldo líquido de emprego com carteira assinada (as MPE dão sinais de recuperação antes das MGE) Saldo líquido de criação de emprego (ajustado) MPE e MGE (2011-) Saldo líquido de criação de emprego (ajustado) MPE e MGE (jan-mai/16 e jan-mai/17) Fonte: Elaboração Sebrae, com base nos dados do CAGED (valores ajustados). Notas: MPE: Micro e Pequena Empresa; MGE: Média e Grande Empresa. Saldo líquido positivo no mês indica que houve mais contratações que demissões. Saldo líquido negativo no mês indica que houve mais demissões que contratações. 11

12 Observações 1. Existe uma nítida sazonalidade negativa nos meses de dezembro. Em todos os meses de dezembro, tanto MPE quanto MGE dispensam mais empregados do que contratam, gerando saldo líquido negativo no mês; 2. Em todos os meses da série, em que há saldo líquido positivo (ou seja, as empresas contratam mais do que demitem), as MPE criam um número de empregos com carteira maior do que as MGE; 3. Em todos os meses da série, em que há saldo líquido negativo (ou seja, as empresas demitem mais do contratam), as MPE destroem um número menor do que as MGE (exceto em um único mês, em dez/, em que as MPE tiveram saldo líquido de -298 mil e as MGE 296 mil); 4. Existem diversos meses em que as MGE apresentam saldos líquidos negativos, enquanto as MPE mantêm saldos líquidos positivos. Por exemplo, entre janeiro de e março de 2017, as MGE apresentaram saldo líquidos negativos em todos os meses (15 meses consecutivos de queda). No mesmo período, as MPE apresentaram saldo positivo em 7 meses; Fonte: Elaboração Sebrae, com base nos dados do CAGED (valores ajustados). Notas: MPE: Micro e Pequena Empresa; MGE: Média e Grande Empresa. Saldo líquido positivo no mês indica que houve mais contratações que demissões. Saldo líquido negativo no mês indica que houve mais demissões que contratações. 12

13 Pessoas ocupadas (em milhões) Taxa de crescimento do PIB (estre/mesmo estre do ano anterior) A retração da economia brasileira tem início no 2º estre de 94,0 93,0 92,0 91,0 90,0 89,0 91,9 91,3 2,6% 3,2% 92,1 92,3 92,9 92,0 92,2 92,1 92,2 90,6 90,8 89,8 90,3 88,9 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 88,0 87,0 86,0-0,3% -0,5% -0,3% -1,9% -2,9% -4,4% -5,8% -5,4% -3,6% -2,9% -2,5% -0,4% 0,0% -5,0% 85,0 4º º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º ,0% PIB (estre/mesmo estre do ano anterior) Pessoas ocupadas (milhões) Fonte: IBGE 13

14 Taxa de desemprego Nível de formalização do trabalho Efeitos 1 Aumento na taxa de desemprego Queda na parcela do Pessoal Ocupado com carteira assinada (formalização do trabalho) 16,0% 41,0% 14,0% 12,0% 10,9% 11,3% 11,8% 12,0% 13,7% 40,0% 39,2% 39,9% 40,1% 39,7% 39,3% 39,2% 38,9% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 6,2% 7,2% 6,8% 6,8% 6,5% 7,9% 8,3% 8,9% 9,0% 39,0% 38,0% 37,0% 38,5% 38,4% 38,2% 37,9% 38,0% 37,7% 37,6% 2,0% 36,0% 0,0% 4º º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º ,0% 4º º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2017 Fonte: Elaboração própria a partir da PNAC (IBGE) 14

15 Donos de Negócio (em milhões) Nível de Empreendedorismo Efeitos 2 Aumento no número de Donos de Negócio Aumento da proporção de Empreendedores no total de Pessoas Ocupadas 27,5 27,0 26,5 26,0 25,5 25,0 24,5 25,1 24,6 24,8 25,2 25,7 25,8 26,1 26,3 26,9 26,9 26,6 25,9 26,3 26,2 30,0% 29,5% 29,0% 28,5% 28,0% 27,5% 27,0% 27,7% 27,3% 27,3% 27,0% 26,9% 28,1% 28,3% 28,5% 29,1% 29,7% 29,3% 28,9% 29,1% 29,5% 24,0 26,5% 23,5 26,0% 23,0 4º º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º ,5% 4º º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2017 Fonte: Elaboração própria a partir da PNAC (IBGE) 15

16 Efeitos 3 Aumentou em 7,2 milhões o número de pessoas desocupadas Caiu em 3 milhões o número de empregados com carteira assinada Aumentou em 1,6 milhão o número de empreendedores (Empregadores+ Conta Própria) 1º Trim (A) 1º Trim (B) Variação (C)=(B)-(A) Taxa de expansão (em %) Pessoas Ocupadas 92,1 88,9-2,3 milhões -2,5% Empregado com carteira 36,4 33,4-3,0 milhões -8,2% Empregado sem carteira 10,5 10,2-0,3 milhões -2,6% Doméstico 5,9 6,1 +0,2 milhões +2,2% Servidor público 11,2 10,9-0,3 milhões -2,9% Empregador 3,7 4,1 +0,4 milhões +11,1% Conta Própria 20,9 22,1 +1,2 milhões +5,8% Trabalhador familiar 2,7 2,2-0,5 milhões -17,4% Pessoas Desocupadas 7,0 14,2 +7,2 milhões +101% Fonte: PNADC (IBGE) 16

17 Colchão social (resumo) 1. Entre o 1º estre de e o 1º estre de 2017, dobrou a taxa de desemprego, o número de desempregados passou de 7 para 14,2 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de Empregadores e Conta Própria cresceu 1,6 milhão, mitigando a situação do desemprego (PNADC); 2. Apesar da retração do PIB ter sido iniciada no 2º estre de, as MPE continuaram contratando mais que demitindo, até junho de (CAGED); 3. Em e, as MPE demitiram bem menos que as MGE. As MPE demitiram em média 242 mil empregados/ano. As médias e grandes empresas demitiram em média 1,2 milhão de empregados/ano (CAGED); 4. Nos 5 primeiros meses de 2017, as MPE criaram 136 mil novas empregos com carteira assinada (variação líquida no período), enquanto as médias e grandes empresas demitiram 127 empregados com carteira (CAGED). 5. Resumo: quando a economia está em expansão, as MPE contratam mais que as médias e grandes empresas. Quando a economia está em retração, demoram mais tempo a demitir e, quando demitem, demitem menos que as MGE. 17

18 Características dos empreendedores brasileiros 18

19 Características dos Empreendedores no Brasil É ALTA A PROPORÇÃO DE EMPREENDEDORES NO BRASIL A TEA chega a 19,6% da população adulta (Empreendedores Iniciais) - 8ª do grupo de países impulsionados por eficiência ; - 10ª entre os 65 países pesquisados pelo GEM A TTE chega a 36% (tem um Pequeno Negócio e/ou realizou alguma ação para ter) - 3ª do grupo de países impulsionados por eficiência ; e - 4ª entre os 65 países pesquisados pelo GEM; É BAIXA A QUALIDADE MÉDIA DOS EMPREENDEDORES NO BRASIL Só 1,7% dos Empreendedores Iniciais têm pelo menos 1 cliente no exterior (65ª em 65); Só 0,6% dos Empreendedores Iniciais tem tecnologia/processo com menos de 1 ano (64ª em 65); O Brasil está na 98ª posição no ranking do Global Entrepreneurship Index 2017 (qualidade do empreendedorismo). Fonte: GEM e GEI

20 Países desenvolvidos BRICS América Latina Países Características dos Empreendedores no Brasil (países selecionados) TEA TEE % da TEA Oportunidade Valor médio investido (em US$ dólares) Características da TEA Novidade do produto (% de "Novo para todos") Tem clientes no exterior Tecnologia com menos de 1 ano Brasil 19,6 16,9 57% ,1% 1,7% 0,6% Argentina 14,5 7,9 67% ,1% 11,4% 7,0% México 9,6 7,5 79% ,7% 23,9% 5,1% Índia 10,6 4,6 61% ,4% 53,0% 32,9% China 10,3 7,5 71% ,5% 34,7% 11,4% África do Sul 6,9 2,5 74% ,8% 53,1% 26,0% Rússia 6,3 5,3 66% ,3% 2,7% 5,4% Estados Unidos 9,2 12,6 88% ,4% 85,1% 9,8% França 5,3 4,3 86% ,0% 62,8% 18,0% Espanha 5,2 6,2 70% ,5% 37,8% 11,9% Fonte: GEM Nota: países selecionados em 65 pesquisados Alemanha 4,6 7,0 76% ,6% 68,1% 9,6% Itália 4,4 5,3 86% ,6% 53,7% 23,1% 20

21 Características dos Empreendedores no Brasil Mesmo as empresas de alto crescimento (*) no Brasil estão em setores/atividades tradicionais Empreendedorismo nas universidades (baixo dinamismo): - Apenas 10% querem ter mais de 25 funcionários, em 5 anos; - Só 4% consideram ter produto novo - Só 1,4% deseja criar algo inovador no mundo Descompasso entre universidades e empreendedores universitários UNIVERSIDADES 65% dos professores estão satisfeitos com iniciativas de empreendedorismo na universidade. 39% das universidades oferecem iniciativas como disciplinas, incubadoras e eventos. 23% das universidades oferecem iniciativas como programas de acesso a investidores EMPREENDEDORES UNIVERSITÁRIOS 36% estão satisfeitos com estas iniciativas 56% acreditam que disciplinas, incubadoras e eventos são essenciais para prepará-los 52% consideram essencial a existência de programas de acesso a investidores, mediado pela universidade Fonte: IBGE, Estatísticas de empreendedorismo e Endeavor (), Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras. Nota: (*) Alto crescimento: crescimento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos e tem 10 pessoas ou mais ocupadas assalariadas no ano inicial de observação. 21

22 Fatores que contribuem para a sobrevivência de empresas Conjuntura econômica favorável; Políticas públicas que criem um ambiente favorável à atividade empreendedora Características pessoais dos indivíduos: - Maior experiência anterior do empreendedor na atividade; - Maior preparo do empreendedor em termos de gestão - Na gestão do fluxo de caixa, gestão dos custos), - No planejamento de negócios - Perfil inovador - Maior presença de itens do Comportamento empreendedor - conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras; - Maior nível de escolaridade do empreendedor; - Motivação do empreendedor/negócio por oportunidade e não por necessidade 22

23 Dificuldades para contratação de mão de obra nas MPE 23

24 Dificuldades (de acordo com a literatura) 1. Os encargos trabalhistas dobram o custo da mão de obra (Pastore, 1996); 2. As despesas para contratar/manter/treinar/dispensar + burocracia (administração de pessoal/atender prestação de contas) triplicam o custo da mão de obra(souza, 2012); 3. Risco de ações trabalhistas (Conselho Nacional de Justiça, ) - 4,1 milhões de novas ações/ano - 5,1 milhões de ações trabalhistas ainda não julgadas - R$ 17,5 bilhões de indenizações pagas/ano aos reclamantes 4. Insegurança jurídica nos processos de terceirização (FIESP/Sebrae) - 53% das empresas industrias já deixaram de utilizar devido à insegurança (FIESP); - 91% das empresas industriais desejariam a regulamentação (FIESP); - 41% das MPE viam oportunidades de mercado com a terceirização das atividades nas médias e grandes (SEBRAE) - Em 31/03/17 foi sancionada lei que permite terceirização de todas as atividades 5. Complexidade da Legislação trabalhista no Brasil (PL nº 6.787) - Tramita atualmente no Congresso o projeto de lei que prevê uma reforma trabalhista ampla: flexibilização da CLT. 24

25 Dificuldades para contratação de mão de obra Custo do trabalho segundo Pastore (1996) Tipos de encargos % sobre o salário Obrigações sociais 35,8% Previdência Social 20,0% FGTS 8,0% Salário-educação 2,5% Acidentes do trabalho 2,0% Sesi 1,5% Senai 1,0% Sebrae 0,6% Incra 0,2% Tempo não trabalhado I 38,23% Repouso semanal 18,91% Férias 9,45% Feriados 4,36% Abono de férias 3,64% Aviso prévio 1,32% Auxílio-enfermidade 0,55% Tempo não trabalhado II 13,48% 13º salário 10,91% Despesas de rescisão contratual 2,57% Reflexos dos itens anteriores 14,55% Incidência cumulativa (do grupo A sobre o B) 13,68% Incidência do FGTS sobre o 13º salário 0,87% TOTAL GERAL 102,06% Os encargos dobram o valor gasto com a mão de obra Fonte: Pastore (1996) 25

26 Dificuldades para contratação de mão de obra Custo do trabalho ampliado (2012) Contrato de 12 meses Contrato de 60 meses Salário mensal bruto R$ 730 R$ 730 Salário mensal líquido R$ % R$ % Recebimentos diretos em R$ R$ % R$ 174 9% 13 o salário, adicional (1/3), férias, vale transporte R$ 55 R$ 55 "Compensação do empregado" R$ % R$ % FGTS, INSS trabalhador, 40% multa FGTS, aviso prévio e benefícios R$ 64 R$ 64 DEMAIS CUSTOS R$ % R$ % Impostos/Encargos trabalhistas R$ % R$ % INSS empregador, Multa FGTS (10% sobre saldo), salário educação, SAT, INCRA Sistema S R$ 170 R$ 160 Obrigações acessórias R$ 89 4% R$ 89 5% Licença maternidade/paternidade, quota de deficientes, aprendizes, obrigações de segurança R$ 17 R$ 17 Treinamentos R$ 142 7% R$ 57 3% Treinamento das reposições, ginástica laboral, treinamentos diversos R$ 100 R$ 18 Custos Gerenciais R$ % R$ % Administração de pessoal (RH), refeitório, eventos motivacionais, tempo não trabalhado (mês de férias, licenças médicas, outras licenças, afastamentos por motivos diversos etc.) R$ 154 R$ 154 CUSTO TOTAL AMPLIADO R$ % R$ % Os encargos + despesas para contratar + manter + treinar+ dispensar + administração de pessoal triplicam o valor gasto com a mão de obra Fonte: SOUZA, et all (2012), Custo do Trabalho no Brasil. FGV 26

27 Dificuldades para contratação de mão de obra Números da Justiça do Trabalho () Valor das indenizações pagas aos reclamantes Despesa da Justiça do Trabalho R$ 17,5 bilhões R$ 16,5 bilhões Despesa da Justiça do Trabalho por habitante R$ 84 Número de ações ainda não julgadas Número de sentenças no ano Número de novas ações no ano 5,0 milhões 4,2 milhões 4,1 milhões Número de magistrados Número de servidores Valor médio das indenizações por sentença* R$4.166 Fonte: TST () e CNJ (). Nota: (*) Valor das indenizações pagas aos reclamantes / Número de sentenças no ano. 27

28 Dificuldades para contratação de mão de obra Nota de 0 a 5 atribuída pelos empresários para o grau de dificuldade (sendo 0 para nenhuma dificuldade e 5 para muita dificuldade) Encargos trabalhistas Complexidade da legislação trabalhista 3,5 3,5 Custo do salário mensal/13º/férias 3,1 Burocracia para contratação/desligamento Receio de ações trabalhistas 2,8 2,9 Baixa produtividade do novo empregado Custos para administrar pessoal (RH) Custo com benefícios Gastos com treinamento do empregado Obrigações acessórias 2,6 2,6 2,5 2,5 2,4 Alta rotatividade do empregado Risco de afastamento do trabalhador Adicionais de insalubridade 1,9 2,1 2, Nota (0 a 5) Fonte: Sebrae (2017), Sondagem Conjuntural dos Pequenos Negócios 28

29 Proposta de reforma trabalhista no Brasil (/2017) ITENS selecionados Acordos e convenções coletivas de trabalho Contribuição sindical Representação dos trabalhadores nas empresas Justiça do Trabalho Jornada de trabalho Férias Recisão contratual Terceirização e garantias aos trabalhadores terceirizados Outros itens DETALHAMENTO Acordos coletivos (sindicato/empresa) prevalecem sobre as convenções coletivas (sindicatos patronais/laborais). E ambos prevalecem sobre a lei, em itens como: jornada de trabalho; banco de horas, plano de cargos, salários e funções; representante dos trabalhadores no local de trabalho; troca do dia de feriado; etc. deixa de ser obrigatória Nas empresas com mais de 200 empregados, é assegurada a eleição de uma comissão a fim de resolver conflitos, encaminhar reivindicações específicas aos empregadores e acompanhar as negociações coletivas Não poderá restringir direitos nem criar obrigações que não estejam previstos em lei. Convenções/acordos poderão negociar carga horária de até 12 horas por dia e de até 48 horas por semana. Poderão ser divididas em até três períodos. A homologação da rescisão contratual pode ser feita na própria empresa, na presença dos advogados do empregador e do funcionário que pode ter assistência do sindicato. Permite a terceirização de qualquer atividade (inclusive as principais). Assegura aos empregados terceirizados direitos iguais aos trabalhadores dos empregados da contratante, no que diz respeito à alimentação em refeitórios, serviços de transporte, atendimento médico ou ambulatorial e treinamento adequado quando a atividade exigir. Regulamentação do tele trabalho ou home office (trabalho em casa), o trabalho intermitente, jornada parcial (26 ou 36 horas semanais), limita em até 2 horas as horas extras etc. Fonte: Fonte: Projeto de Lei Nº 6787/. Nota: o projeto de lei da reforma trabalhista não altera (e não permite que os acordos coletivos alterem), diversos direitos básicos previstos na CLT, tais como, o salário-mínimo, FGTS, repouso semanal remunerado, horas-extras, remuneração de férias, medidas de proteção legal de crianças e adolescentes, aposentadoria, igualdade de direitos entre trabalhadores com vínculo empregatício permanente e trabalhadores avulsos, salário-família, aviso prévio, direito de greve e licenças maternidade e paternidade. 29

30 Fatores que podem contribuir para ampliar o potencial de emprego nas MPE 30

31 Fatores que podem levar à ampliação do Emprego nas MPE 1. O retorno do crescimento da economia, visto que nos períodos de expansão econômica as MPE são as que mais criam empregos; 2. O Brasil possui muitos empreendedores, mas a qualidade média destes fica bem abaixo da maioria dos países (tanto segundo o GEM quanto segundo o GEI). Isto pode comprometer o potencial de crescimento do emprego nas MPE. Portanto, podem contribuir para aumentar o potencial de expansão do emprego nas MPE: O aumento do grau médio de escolaridade dos empreendedores; O aumento do nível de preparo dos empreendedores, em especial, em gestão (p.ex. gestão do fluxo de caixa, gestão dos custos), planejamento de negócios e inovação; O aumento da proporção de empreendedores por oportunidade (e a concomitante redução da proporção por necessidade ); O aumento do grau de inovação/ineditismo dos processos/produtos/serviços dos novos negócios (e dos já estabelecidos); Maior inserção de disciplinas de empreendedorismo em todos os níveis de escolaridade, com ênfase em gestão, planejamento e inovação. 3. Nas universidades brasileiras ainda há poucos programas de empreendedorismo dinâmicos e integrados. A criação de programas desta natureza, com ênfase no desenvolvimento de um perfil mais inovador dos novos empreendedores e conectados com o mercado, poderia estimular a criação de novos negócios com maior potencial de expansão (e do emprego); 31

32 4. Até 2017, não era permitida a terceirização de atividades-fim. Em 31/03/2017, foi sancionada lei que permite a terceirização de todos os tipos de atividade. Pesquisa do Sebrae mostra que 41% das MPE vê um potencial de ampliação do seu mercado, com a possibilidade de terceirização das atividades nas médias e grandes empresas. A aprovação da lei que permite a terceirização em qualquer tipo de atividade pode ampliar o potencial de crescimento do emprego nas MPE (quando a economia voltar a crescer); 5. A legislação trabalhista é considerada complexa pelos empreendedores. A redução dessa complexidade poderia colaborar para ampliar o potencial de geração de emprego nas MPE; 6. O custo do trabalho no Brasil dobra quando considerados os encargos e pode triplicar quando considerados todos os custos que as empresas incorrem para colocar a mão de obra em condições de operação (contratação/manutenção/treinamento/demissão). A redução desses custos pode ampliar o potencial de geração de emprego nas MPE; 7. O receio de ações trabalhistas se constitui em um freio à contratação de novos empregos com carteira, a aprovação da reforma trabalhista (em tramitação no Congresso Nacional - Projeto de Lei Nº 6787/), que simplifica e flexibiliza a atual legislação do trabalho, pode atuar no sentido de ampliar o potencial de crescimento do emprego nas MPE (quando a economia voltar a crescer); 8. Um Simples Trabalhista, que reduza a burocracia e o custo de contratação/manutenção/treinamento/demissão da mão de obra pode estimular o crescimento do emprego nas MPE. 32

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