UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO

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1 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA MONITORAMENTO DE BLATTELLA GERMANICA EM RESTAURANTES NA CIDADE DE SALVADOR E IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À PROLIFERAÇÃO Elisa Pereira Lobato Campos Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana. 12/2015

2 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA MONITORAMENTO DE BLATTELLA GERMANICA EM RESTAURANTES NA CIDADE DE SALVADOR E IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À PROLIFERAÇÃO ELISA PEREIRA LOBATO CAMPOS Dr. Marcos Roberto Potenza Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana. 12/2015

3 Dedico este trabalho a minha queria Avó Magdalena, saudades eternas!

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a minha família, especialmente aos meus pais, irmãos, cunhados e sogros, ao apoio e coragem que me deram para iniciar o curso, que inicialmente era tão distante para a sua realização. À empresa Angelo Freitas Saúde Ambiental que permitiu minhas "fugas" quinzenais às aulas; proporcionou a realização da pesquisa de campo nos clientes; e, aos seus colaboradores que me ajudaram na coleta de resultados e apoiaram-me nas minhas ausências no trabalho, em especial Carol, Thalyta, Marcos e Luciano. À BASF que também permitiu no último semestre a conclusão deste curso. À UNESP Rio Claro, ao Instituto Biológico e aos professores que se dedicaram e dedicam para formar profissionais especializados, passando suas experiências e conhecimentos a nós alunos. Aos queridos colegas da turma, que deixarão uma grande saudade nos nossos encontros quinzenais. Essa turma que possui excelentes colegas de trabalho e contribuíram para o crescimento profissional de todos. Não posso deixar de destacar a dedicação da amiga Marilda, que tornou a mãezona de todos. Ao meu amado marido Frederico que me apoiou incondicionalmente de todas as formas, pelo incentivo do início ao fim. Obrigada pelo carinho, paciência e compreensão nas minhas ausências. E, agradeço, especialmente pelo nosso presente abençoado nesta reta final de curso, nosso bebê!! E finalmente, a Deus que me iluminou e protegeu durante essa jornada.

5 RESUMO No presente trabalho foi realizado uma pesquisa em seis restaurantes na cidade de Salvador, onde foram instaladas armadilhas adesivas em pontos estratégicos nas áreas da cozinha, depósito e vestiário para contagem e captura de baratas Blattella germanica. As leituras foram feitas 24 e 48 horas após a colocação das armadilhas. Esse procedimento foi realizado uma vez ao mês, durante 3 meses em cada restaurante selecionado. O objetivo deste trabalho foi identificar quais as áreas apresentavam maior nível de infestação da praga e avaliar o quanto as condições locais como alto número de frestas, falta de manutenção predial e de equipamentos, ausência de nutricionistas, alto índice rotatividade de funcionários influenciavam no nível de infestação, mesmo sendo esses estabelecimentos tratados quimicamente. Constatou-se que a área dos vestiários tiveram maior comprometimento, apresentando altos níveis de infestação. Palavras chave: Blattella germanica, baratas, áreas de alimentação, manejo integrado de pragas.

6 ABSTRACT In the present work was carried out a research in six restaurants in the city of Salvador, where sticky traps were installed at strategic points of the kitchen, storage and changing room in order to capture and count cockroaches Blattella germanica. Readings were taken 24 and 48 hours after trap deployment. This procedure was performed once a month during 3 months in each selected restaurant. The objective of this study was to identify which areas had a higher level of pest infestation and assess how local conditions such as high number of cracks, lack of equipment and building maintenance, lack of nutritionists and high turnover rate of employees impact the level of infestation, even though these establishments being chemically treated. It was found that the area of the changing rooms were compromised, showing high infestation levels. Keywords: Blattella germanica, cheap, eating areas, integrated pest management.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Baratas sinantrópicas Periplaneta americana Blattella germanica Controle Integrado de Pragas Ações preventivas e corretivas Medidas de controle METODOLOGIA Locais de Pesquisa e período Coleta de dados Questionário aplicados Monitoramento de Blattlella germanica Disposição e quantidade de armadilhas Controle químico: métodos utilizados Análise dos resultados RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES...34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...35

8 7 1 INTRODUÇÃO As baratas são consideradas um dos insetos mais repulsivos ao homem. Causam sentimento de aversão e estão entre as pragas mais comuns e incômodas no ambiente domiciliar. De acordo com pesquisadores, o registro de inseto fóssil mais antigo é um exemplar de barata, a Paleoblatta douvillei, pertencente à Era Paleozóica do sistema Siluriano, o que significa cerca de 350 milhões de anos (FIGUEIREDO, 1998). Estudos dos fósseis mostram que estes animais mudaram muito pouco nos aproximadamente 400 milhões de anos que existem na face da terra. Isso mostra a capacidade de adaptação e resistência no reino animal (ZUBEN, 2006). Atualmente, são citadas mais de espécies de baratas, sendo que somente 1% do total dessas espécies são consideradas pragas urbanas (COBO, 2008). As principais representantes das espécies domésticas são a Periplaneta americana conhecida como barata de esgoto e a Blattella germanica também chamada de alemanzinha ou barata de cozinha (FIGUEIREDO, 1998). Por habitarem locais contaminados como esgotos e lixeiras, as baratas são veiculadoras de doenças, através da disseminação mecânica de patógenos. Os agentes patogênicos mais comuns incluem as bactérias do gênero Salmonella (veneno alimentar), Staphyloccus, Streptococcus, Coliform, Bacillus e Clostridium, a bactéria Escherichia coli (diarreia) e Shigella dysenteriae (disenteria), protozoários causadores de toxoplasmose e antígeno de hepatite B. (POTENZA, 2005). Além disso, produzem alérgenos presentes no seu corpo, saliva e fezes que podem induzir exarcebação de processo asmático e sensibilização nos indivíduos predispostos (POTENZA, 2012). A Blattella germanica é uma espécie residente, que se prolifera principalmente em locais de manipulação de alimentos, infestando armários, freezers, estufas, tetos rebaixados, pisos falsos entre outros (FIGUEIREDO, 1998).

9 8 De acordo com Figueiredo (1998), o controle de baratas não recai exclusivamente ao emprego de inseticidas, mas também em técnicas alternativas, não químicas. É necessário fazer intervenção no ambiente em que elas sobrevivem e se proliferam. Para medidas de controle contra qualquer praga deve-se aplicar o Controle integrado de pragas (CIP), onde se combinam ações preventivas, corretivas e ações de eliminação (NETO, 2008). Condições inadequadas de higiene, conservação predial e mobiliária prejudicam o efetivo controle de baratas. Outros fatores como falta de treinamento e interesse dos funcionários responsáveis pela limpeza e acúmulo de matérias que propiciam o abrigo de baratas estão entre as maiores dificuldades para que o controle de baratas seja alcançado. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de infestação de baratas da espécie Blattella germanica em restaurantes, onde é realizado o controle de pragas por empresa especializada, para tal, foram vistoriadas as áreas consideradas críticas (cozinha, depósito e vestiário), relacionando-se a situações que favoreçam a presença e proliferação das baratas, como abrigo, má higienização, falta de conservação de equipamentos e mobiliários, falta de capacitação de funcionários.

10 9 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Baratas sinantrópicas As baratas são insetos da ordem Blattodea, do grego Blatt e do latim Blatta (FERREIRA, 2013), e permanecem inalteradas em relação aos hábitos e forma corpórea nos últimos 300 milhões de anos (LOPES, 2005). São encontradas em quase todos os habitats como as florestas tropicais e temperadas, pastagens, desertos, cavernas, minas, entre outros (BELL et al, 2007). Existem 4 mil espécies descritas no mundo (RAFAEL, 2008). Dentre essas, 5 são as mais conhecidas, todas cosmopolitas, sendo elas: Periplaneta americana (LINNAEUS, 1758), Periplaneta australasiae (FABRICIUS, 1775), Supella longipalpa (FABRICIUS, 1798) (LOPES, 2006; PAGANELLI, 1997), Blattella germanica (LINNAEUS, 1758) e Blatta orientalis (Linnaeus, 1758) (DUTRA et al, 2007). Possuem corpo achatado dorso ventralmente, com tamanho que pode variar de 2,8 a pouco mais de 100 milímetros. Cabeça hipognata, asas anteriores esclerotizadas e protegem as asas posteriores que são membranosas. Os ovos são postos em uma cápsula embrionária coriácea, chamada de ooteca, que contém duas fileiras de ovos que podem ou não ser carregada pela fêmea (FERREIRA, 2013). As ninfas das baratas se assemelham as adultas, exceto pela ausência de tagmas e asas (BELL et al, 2007). Geralmente, possuem atração por ambientes úmido, quente e com pouca higiene (FERREIRA, 2013). Segundo Figueiredo, 2004, pesquisas mostram que as baratas abrigam-se em frestas de 1,59 mm até 12,72 mm. Elas possuem aparelho bucal mastigador e roem papéis, roupas sujas de alimentos, pêlos, pintura, mel, pão, carne, batatas, gorduras, livros. São onívoras, isso é, comem tudo que tem algum valor nutritivo, mas são mais atraídas por alimentos doces, gordurosos e de origem animal (ZUBEN, 2006). As baratas assumem um papel de grande importância na saúde pública, pois o combate deste inseto visa prevenir a transmissão de agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos e protozoários), por via mecânica. A conscientização e cooperação

11 10 da população frente aos problemas causados por baratas à saúde humana são essenciais em qualquer programa de controle (SALMERON, 2002). E o convívio com o seres humanos se estabelece justamente com as condições oferecidas por eles, de disponibilidade abundante de água, abrigo e alimento (THYSSEN, 2004). Dentre as espécies de baratas domissanitárias mais importantes estão as Periplaneta americana e Blattella germanica. São as que mais causam preocupações no país, pois desenvolvem altas populações em residências, hospitais e locais de armazenamento e manipulação de alimentos (LOPES, 2005) Periplaneta americana A Periplaneta americana, também conhecida como barata de esgoto e voadora, tem preferência por ambientes quentes e úmidos. Encontram-se associadas ao homem em locais como restaurantes, residências, supermercados, depósitos de garrafas de bebidas, porões, esgotos, bocas de lobo, caixas de gordura e caixas de esgoto (DUTRA et al, 2007). Os machos e as fêmeas adultas podem voar, sobrevivem 90 dias com água e sem comida. As ootecas são depositadas em local seguro até que haja a eclosão. Possuem cerca de 4 cm de comprimento na média e possuem coloração marrom avermelhada. (ROBINSON, 2005). Pelo seu tamanho e morfologia são muito repulsivas e estão mais correlacionadas com o habitat e hábitos da população do que baratas de outras espécies. Porém, esta praga é de mais fácil controle, por ser mais susceptível a ação de inseticidas e por estarem localizadas em locais com maior facilidade das ações de desinsetização (MENDONÇA, 2013).

12 11 Figura 1 - Periplaneta americana. Figura 2: Ooteca da Periplaneta americana. Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria Blattella germanica A Blattella germanica também é conhecida como alemanzinha, francesinha, paulistinha (ZUBEN, 2006) é a espécie de barata mais conhecida. É umas das pragas mais importantes encontradas em residências, restaurantes, depósitos, hospitais, centros de saúde e outros tipos de edificações em todo o mundo (ROBINSON, 2005). Ela pode reproduzir-se com mais rapidez comparada a qualquer outra espécie urbana de barata (PARREIRA, 2007). Esses insetos são hemimetábolos, ou seja, possuem desenvolvimento incompleto. As fases do ciclo de desenvolvimento são ovo, ninfa e adulto. A fase de ninfa a adulto em condições ideais de temperatura e em grupo pode ocorrer em 40 dias. Possui reprodução sexuada e os ovos ficam retidos em uma cápsula protetora chamada de ooteca na porção final do abdômen até que ocorra a eclosão das ninfas. O número de ovos por ooteca varia entre 30 e 40 (LOPES, 2005). As Blattella germanica possui quimiorreceptores nas antenas e peças bucais que fazem a seleção dos alimentos. O canibalismo pode ocorrer quando a população é exposta a deficiências nutricionais. É comum serrem observadas durante o dia quando há excesso da população ou quando há falta de comida. Costumam se esconder em grupos em locais próximos a fontes de alimentos (SALMERON, 2002).

13 12 Seu tamanho pode variar de 1,3 a 1,6 cm de comprimento, com cor marrom para tom pálido (ROBINSON, 2005). A dispersão dessas baratinhas ocorre com facilidade. Devido a seu corpo que é achatado dorso ventralmente podem se alojar em pequenas frestas, caixas de papelão, sacos plásticos e outros materiais, onde passam a maior parte da sua vida. Saem à noite em busca de alimentos num raio de 10 metros (FIGUEIREDO, 2009). Figura 3 - Blattella germanica ninfa e adulta Figura 4: Ooteca da Blattella germanica. Fonte: autoria própria Fonte: Andrade, De acordo com Neto (2008), as pragas urbanas, dentre elas a Blattella germanica então presentes nos estabelecimentos alimentícios, pois é onde encontram elementos vitais para a perpetuação da espécie, que são os quatro AS : água, acesso, abrigo e alimento. 2.2 Controle Integrado de Pragas Os termos Controle Integrado de pragas (CIP) e Manejo Integrado de Pragas (MIP) surgiram nas décadas de 50 e 60 utilizados na área agrícola. A FAO (Food and Agricultural Organization), em 1972 definiu o MIP como termo mais correto a ser utilizado, conceituando-o como o sistema de manejo de pragas que no contexto associa o ambiente e a dinâmica populacional da espécie, utiliza todas as técnicas apropriadas e métodos de forma tão compatível quanto possível e mantém a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes de causar dano econômico (CARVALHO; BARCELOS, 2012).

14 13 Apesar de ambos os termos possuírem o mesmo objetivo e fundamentos, o CIP é o conceito mais utilizado no controle de pragas urbanas. Para se realizar o controle de baratas nas áreas de alimentação são utilizados os inseticidas (controle tradicional). Porém, empresas controladoras têm aplicado a metodologia do Controle Integrado de Pragas. Neste processo o técnico realiza inspeções minuciosas no local e identifica as condições que propiciam sua proliferação (MANNES, 2003). Além disso, a implantação do CIP minimiza a probabilidade de resistência de inseticidas e a exposição a humanos e/ou animais (BONNEFOY et al, 2008). Quadro 1 - Comparação entre a filosofia de um programa de Controle de Pragas Tradicional e o CIP. Estratégia Tradicional CIP Filosofia Curativa Preventivo Conscientização e Mínima Máxima comunicação com o cliente Aplicação de praguicidas Máxima Quando necessário Tratamento nas áreas sensíveis Aerossol Iscas Uso de inseticidas por Extensivo Mínimo e localizado aplicações espaciais Técnica de aplicação de Generalizada Localizada praguicidas Técnica de planejamento e aplicação Subjetivo e pouco enfática Objetivo com mapeamento e monitoramento. Fonte: FIGUEIREDO (2014). Ações de apenas combater as pragas avistadas perde-se tempo e dinheiro. Deve-se agir na origem das infestações. A contratação de empresas idôneas e profissionais, estratégias de qualidade e higiene colaboram na redução dos insetos. É necessário haver integração do controle de pragas com os programas de boas práticas: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), Procedimento Operacional Padrão (POPs) e 5S. Métodos não químicos de prevenção e monitoramento são imprescindíveis e ações de inspeção para e eliminação de insetos devem ser cada vez mais requeridas para o controle (GIORDANO e SILVA, 2011).

15 14 Portanto, controle integrado de pragas se resume no croqui descrito abaixo: Ações Preventivas Ações Corretivas Controle Integrado Ações de Eliminação Ações preventivas e corretivas Segundo Neto, 2008, as ações preventivas são medidas que devem ser tomadas para que impeça a entrada da barata no ambiente, e se ocorrer o acesso, não terem condições de sobreviverem e proliferarem. As ações corretivas são aquelas que corrigem as condições favoráveis que estão permitindo a sobrevivência, permanência e proliferação do inseto (NETO, 2008). Para as duas medidas é necessário fazer uma inspeção da área para identificar quais são os pontos críticos e definir quais as estratégias serão tomadas, que podem ser: Instalar barreiras físicas (tela em ralos drenos e janelas); Instalar rodo de porta; Inspecionar mercadorias antes de armazená-las e retira-las de caixas de papelão; Calafetar fendas e rachaduras; Fazer limpeza rigorosa de forma que não tenha resíduos alimentares;

16 15 Armazenar adequadamente o lixo; Manter alimentos bem armazenados; Fazer a limpeza periódica de máquinas e equipamentos; Descartar materiais inservíveis; Eliminar vazamentos de água Medidas de Controle Os métodos de eliminação podem ser mecânico (aspirador e armadilhas) ou através da aplicação de inseticidas líquidos e pó através da pulverização e polvilhamento respectivamente. Quadro 2 - Alguns ingredientes ativos de uso profissional para o controle de baratas. Ingrediente ativo Grupo Químico Formulação Azametifós Organosfosforado Isca granulada Alfacipermetrina Piretróide Suspensão Concentrada Betacyfluthrin Piretróide Suspensão Concentrada Cipermettrina Piretróide Concentrado emulsionável, pó molhável e pó seco Clorpirifós Organofosforado Concentrado emulsionável Cyfluthrin Piretróide Concentrado emulsionável Deltametrina Piretróide Concentrado emulsionável, pó seco e suspensão concentrada D-fenotrina Piretróide Concentrado emulsionável Diazinon Organofosforado Concentrado emulsionável, pó molhável, Suspensão aquosa microencapsulada Diclorvós Organofosforado Concentrado emulsionável Esbiothrin Piretróide Concentrado emulsionável Fipronil Fenilpirazol Gel Hidrametilona Amidohidrazona Gel Lambdacialotrina Piretróide Suspensão aquosa microencapsulada, Pó molhável, Suspensão Concentrada Permetrina Piretróide Concentrado emulsionável Pralletrina Piretróide Concentrado emulsionável Propoxur Carbamato Concentrado emulsionável, Gel Triflumuron Benzoilfenil-uréia Suspensão Concentrada Fonte: POTENZA, 2005.

17 16 As iscas, os líquidos e pó devem ser aplicados nos locais de abrigo das baratas (fissuras, rachaduras e locais ocos), sempre minimizando a exposição de pessoas e animais (BONNEFOY et al, 2008). Após o tratamento é interessante que se faça monitoramento, para verificar se o cliente está cumprindo as orientações de medidas preventivas e corretivas, fazer instalações de armadilhas para averiguar o grau de infestação das baratas e fazer a aplicação de isca, caso seja necessário (POTENZA, 2005).

18 17 3 METODOLOGIA 3.1 Locais de pesquisa e período O trabalho foi realizado em 06 estabelecimentos na cidade de Salvador, localizado nos seguintes bairros: Barra, Ondina, Caminho das Árvores e Pituba, na parte leste e sul da cidade, considerado os bairros mais ricos da cidade. O valor do refrigerante variou entre R$ 4,30 e R$ 6,00, demonstrando que a variação de padrão comercial dos locais selecionados foram baixos. Os restaurantes selecionados são clientes de uma empresa controladora de pragas de Salvador, que já possuíam um contrato de desinsetização a mais de um ano com esta empresa. As ações químicas de controle de pragas ocorriam quinzenalmente, através da aplicação de inseticidas líquidos, nas formulações de suspensão concentrada e concentrado emulsionável, além da aplicação de gel. Figura 5 - Localização dos bairros dos restaurantes de pesquisa Fonte: Wikipedia, Salvador.

19 18 O período da pesquisa foi entre os meses de novembro de 2014 a março de Durante esses meses, não ocorreram variações significantes na temperatura, que teve a média de 26 C. Tabela 1 - Tabela climática de Salvador Fonte: Coleta de dados: Questionários aplicados Foi aplicado um check list (apêndice A) obtendo-se informações de cada restaurante, contendo as metragens das áreas, número de frestas, número de armários dos vestiários, presença ou não de caixas no depósito e prateleiras de madeira, nível de higienização do estabelecimento e preparação para o dia agendado na ação de pulverização. Também foi aplicado um questionário (apêndice B) aos responsáveis dos restaurantes, contendo informações importantes que influenciam no controle de pragas, como: a presença de nutricionista, treinamento de boas práticas, turnover dos funcionários de higienização (SGs), rotina de limpeza, reforma e manutenção predial e dos equipamentos Monitoramento de Blattlella germanica Foram utilizadas armadilhas adesivas da marca Trap-A-Roach, que vem na forma de uma casa. No interior, no centro da casinha, é colocado uma isca

20 19 atrativa com feromônio. Ao entrarem, as baratas ficam presas no adesivo. Desta forma, foi possível contar o número de baratas capturadas nos ambientes. Figura 6 - Armadilhas Trap a Roach fechada e aberta. Fonte: Própria Foram autora. colocadas fitas dupla Foram colocadas fitas dupla face para a fixação das armadilhas em paredes e pisos e todas foram devidamente etiquetadas, com número para checagem e identificação como material de pesquisa. Figura 7 - armadilha Trap-A-Roach fixada e sinalizada. Fonte: Própria autora Disposição e quantidade de Armadilhas As armadilhas foram colocadas nas áreas da cozinha, depósito e local onde ficam os armários dos funcionários (vestiários). Esses ambientes foram avaliados durante as inspeções de rotina como sendo os pontos mais críticos de restaurantes.

21 20 Tabela 2: Metragem (m²) e número de armadilhas instaladas (n) em cada área dos Restaurantes. Salvador, novembro de 2014 a março de Rest. A Rest. B Rest. C Rest. D Rest. E Rest. F Local m ² n m ² n m ² n m ² n m ² n m ² n Cozinha Depósito Vestiário Para a escolha dos locais de instalação das armadilhas foi considerado comportamento e biologia das baratas sobre os locais preferenciais de abrigo, além do histórico de ocorrência da praga no restaurante, assim como o vestígio de fezes, sendo eles: atrás do armário dos funcionários no vestiário, atrás e embaixo das prateleiras no depósito, atrás de bancadas, móveis e eletrodomésticos na área da cozinha. Figura 8 - locais de instalação das armadilhas. Fonte: Própria autora.

22 21 A armadilhas foram instaladas três dias antes da pulverização dos restaurantes. As leituras foram feitas 24 e 48 h após instalação. Este monitoramento foi realizado 1 vez ao mês, durante três meses, ou seja, foram realizadas 3 leituras em cada restaurante, e armadilhas foram instaladas no mesmos pontos nas 3 contagens. 3.3 Controle químico: métodos utilizados Todas as áreas avaliadas dos 6 restaurantes eram pulverizados quinzenalmente e feita a aplicação de gel, e durante o período de coletas de dados, não foram trocados os inseticidas utilizados bem como a equipe responsável pelo tratamento permaneceu a mesma. 3.4 Análise dos resultados Para avaliar o níveis de infestação das áreas foi considerado como parâmetro os valores citados por Potenza (2005): Quadro 03 - número de indivíduos capturados por armadilha e o respectivo nível de infestação. Nível Número de Baratas Capturadas Baixo 0 a 5 Moderado 6 a 20 Alto 21 a 100 Muito Alto Fonte: citado por Potenza (2005).

23 22 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Entre as 132 armadilhas, 3 foram perdidas pois não foram encontradas para leitura. Nas cozinhas foram instaladas um número maior de armadilha devido a maior metragem deste ambiente. Gráfico 1 - Número de armadilhas instaladas por área. Ao todo, foram capturadas baratas da espécie Blattella germanica, sendo que adultas e ninfas que representam 66,68% dos indivíduos coletados. Outras espécies capturadas como formigas e Periplaneta americana, foram consideradas de ocorrência acidental, uma vez que a armadilha foi desenvolvida para B. germanica.

24 23 Gráfico 2: Incidência de Baratas Adultas x Ninfas capturadas. No restaurante A, foram dispostas em cada leitura sete armadilhas, sendo três na cozinha, duas no depósito e duas no vestiário. Ao todo, foram capturadas 1026 baratas, sendo 299 adultas e 727 ninfas. A área dos vestiários teve o maior números de indivíduos capturadas nas armadilhas.

25 24 Tabela 3 - Indivíduos de Blattella germanica adultas (A), ninfas (N) e totais (T) capturadas em armadilhas adesivas Trap a Roach, no Restaurante A. Salvador, novembro de 2014 a janeiro de RESTAURANTE A LOCAL LEITURA 1 LEITURA 2 LEITURA 3 Armadilha 1 cozinha Armadilha 2 cozinha Armadilha 3 cozinha Armadilha 4 depósito Armadilha 5 depósito Armadilha 6 vestiário Armadilha 7 vestiário h 48 h 24 h 48 h 24 h 48 h A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T No restaurante B, foram instaladas quatro armadilhas na cozinha, duas no depósito e duas no vestiário em cada leitura. Foram capturadas 163 baratas adultas e 273 ninfas, num total de 436 baratas. A cozinha e depósito apresentaram de baixo a moderado nível de infestação.

26 25 Tabela 4 - Indivíduos de Blattella germanica adultas (A), ninfas (N) e totais (T) capturadas em. armadilhas adesivas Trap a Roach, no Restaurante B. Salvador, novembro de 2014 a janeiro de RESTAURANTE B LOCAL LEITURA 1 LEITURA 2 LEITURA 3 Armadilha 1 cozinha Armadilha 2 cozinha Armadilha 3 cozinha Armadilha 4 cozinha Armadilha 5 depósito Armadilha 6 depósito Armadilha 7 vestiário Armadilha 8 vestiário h 48 h 24 h 48 h 24 h 48 h A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T No restaurante C foram dispostas 21 armadilhas, sendo sete armadilhas em cada leitura (três na cozinha, duas no depósito e duas no vestiário). 844 indivíduos foram capturadas, sendo 304 adultas e 540 ninfas. As áreas apresentaram de moderada a alto o nível de infestação.

27 26 Tabela 5 - Indivíduos de Blattella germanica adultas (A), ninfas (N) e totais (T) capturadas em armadilhas adesivas Trap a Roach, no Restaurante C. Salvador, janeiro a março de RESTAURANTE C LOCAL LEITURA 1 LEITURA 2 LEITURA 3 Armadilha 1 cozinha Armadilha 2 cozinha Armadilha 3 cozinha Armadilha 4 depósito Armadilha 5 depósito Armadilha 6 vestiário Armadilha 7 vestiário h 48 h 24 h 48 h 24 h 48 h A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T No restaurante D foram apreendidas 119 baratas (91 ninfas e 28 adultas) em 24 armadilhas: 8 em cada leitura (três na cozinha, três no depósito e duas no vestiário). Todas áreas apresentaram de baixo a moderado nível de infestação.

28 27 Tabela 6 - Indivíduos de Blattella germanica adultas (A), ninfas (N) e totais (T) capturadas em armadilhas adesivas Trap a Roach, no Restaurante D. Salvador, dezembro de 2014 a fevereiro de RESTAURANTE D LOCAL LEITURA 1 LEI.TURA 2 LEITURA 3 Armadilha 1 cozinha Armadilha 2 cozinha Armadilha 3 cozinha Armadilha 4 depósito Armadilha 5 depósito Armadilha 6 depósito Armadilha 7 vestiário Armadilha 8 vestiário h 48 h 24 h 48 h 24 h 48 h A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T No restaurante E, foram capturadas 460 baratas ( 145 adultas e 315 ninfas) em 21 armadilhas instaladas, 7 em cada leitura. O vestiário foi onde apresentou o menor controle.

29 28 Tabela 7 - Indivíduos de Blattella germanica adultas (A), ninfas (N) e totais (T) capturadas em armadilhas adesivas Trap a Roach, no Restaurante E. Salvador, janeiro a março de RESTAURANTE E LOCAL LEITURA 1 LEITURA 2 LEITURA 3 Armadilha 1 cozinha Armadilha 2 cozinha Armadilha 3 cozinha Armadilha 4 depósito Armadilha 5 depósito Armadilha 6 vestiário Armadilha 7 vestiário h 48 h 24 h 48 h 24 h 48 h A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T No restaurante F, foram instaladas sete armadilhas em cada leitura, três na cozinha, 2 no depósito e 2 no vestiário, num total de 21 armadilhas. Foram capturadas 220 indivíduos adultos e 374 ninfas. Depósito e vestiário apresentaram alto nível de infestação de pragas.

30 29 Tabela 8 - Indivíduos de Blattella germanica adultas (A), ninfas (N) e totais (T) capturadas em armadilhas adesivas Trap a Roach, no Restaurante F. Salvador, dezembro de 2014 a fevereiro de RESTAURANTE F LOCAL LEITURA 1 LEITURA 2 LEITURA 3 Armadilha 1 cozinha Armadilha 2 cozinha Armadilha 3 cozinha Armadilha 4 depósito Armadilha 5 depósito Armadilha 6 vestiário Armadilha 7 vestiário h 48 h 24 h 48 h 24 h 48 h A N T A N T A N T A N T A N T A N T A N T A rotina de limpeza de 100% dos estabelecimentos, segundo os responsáveis que responderam a pesquisa, era integral (manhã, tarde e noite). Ainda assim, como demonstra o gráfico 3, os níveis de infestação mostraram-se altos.

31 30 Gráfico 3 - Percentual do nível de infestação das áreas dos estabelecimentos 6,20% 21,13% 30,23% 36,43% Muito alta Alta Moderada Baixa No gráfico 4 pode-se comparar quais as áreas possuem os maiores problemas quanto ao nível de infestação. Os vestiários representaram 62,34% da captura de baratas de todas as áreas pesquisadas. Raras foram as coletas em que obtiveram baixa infestação, demonstrando ser ponto crítico nos estabelecimentos. Também foi observado que os depósitos em comparação a cozinha e ao vestiário tiveram um melhor controle. Gráfico 4 - áreas que apresentam maiores problemas. 18,00% 16,00% 14,00% 12,00% 10,85% 16,28% 17,05% 13,95% 13,95% 12,40% 10,00% 8,00% 6,00% 5,40% 5,40% 4,00% 3,10% 2,00% 0,00% 0,77% 0,00% 0,77% Muito Alta Infestação Alta Infestação Moderada Infestação Baixa Infestação Cozinha Depósito Vestiário

32 31 Ao contar o número de frestas nos ambientes, para relacionar ao número de baratas capturadas, foi desconsiderada a área dos vestiários, pois os armários já possuem orifícios para a entrada das baratas, que servem de esconderijo para se protegerem e é um local com boas condições de desenvolvimento. Portanto, os orifícios da própria estrutura do armários não foram considerados frestas. Foi feito um levantamento de número de frestas por metro quadrado, pois como há diferença de metragem das áreas o número de frestas poderia ficar subestimado. Nota-se no geral que as áreas com menor número de frestas por metro quadrado possuem menos baratas capturadas. Mas também existe área com baixo número de frestas por metro quadrado com alto número de baratas capturadas, demonstrando que a alto número de frestas pode contribuir para aumentar o nível de infestação, mas não é o único fator determinante. Ainda relativo ao número de frestas, o restaurante de que possui menor número de frestas e menor número de baratas capturadas fez a reforma do estabelecimento 2 meses antes da aplicação do questionário. Em contrapartida, no restaurante com maior número de frestas e maior números de Blattella germanica nas armadilhas, o responsável (gerente) não se lembrava a última vez que fez a reforma. Gráfico 5 - Relação número de frestas por m² nas áreas do depósito e cozinha por número de baratas capturadas. 1,24 F/m ,56 F/m² 0,45 F/m² ,41 F/m² 18 0,37 F/m² 167 0,21 F/m² N Baratas capturadas

33 32 Foi feito também o levantamento da presença de nutricionista nos estabelecimentos, já que quando estão presentes buscam implantar as normas da Resolução da ANVISA, a RDC 216, que dispõe sobre o regulamento técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. O estudo mostra que a quantidade de baratas capturadas ao longo dos 3 meses é relativamente menor nos restaurantes que possuem nutricionistas. Apenas o restaurante D, que teve o menor índice de pragas nas armadilhas, possui nutricionista todos os dias da semana. Mas isoladamente também não é garantia de um bom controle. Ainda é importante destacar que os restaurantes que possuem nutricionistas, apresentam de bom a ótimo o nível de higienização das áreas e também de boa a ótima a preparação da loja para receber o tratamento químico de controle de pragas. Portanto, recomenda-se que os estabelecimentos tenham apoio de profissionais capacitados, para garantirem que as boas práticas sejam realizadas, permitirem e colaborarem para um trabalho eficiente dos profissionais controladores de pragas. Gráfico 6 - Incidência de baratas capturadas (cozinha e depósito) nos estabelecimentos com ou sem nutricionistas Restaurante A Restaurante B Restaurante C Restaurante D Restaurante E Restaurante F Nutricionista presente Nutricionista ausente

34 Número de baratas capturadas 33 Nenhum dos estabelecimentos fazem manutenção predial em períodos pré-determinados. Apenas quando há necessidade, o que favorece a proliferação das baratas. Os restaurantes C e F não possuem periodicidade na manutenção e limpeza dos equipamentos (balança e eletrodomésticos). Sendo que os dois representaram 41.33% das baratas capturadas ao longo da pesquisa. Apenas um estabelecimento (A) disse que a rotatividade de funcionários de limpeza é baixo, o que também dificulta o controle das baratas. Durante os trabalhos realizados nos restaurantes, a curiosidade dos funcionários, desde gerente a nutricionistas, serviços gerais entre outros, em ver a armadilhas com pragas e a quantidade de baratas capturadas em cada ambiente foi alta. Até mesmo os controladores de pragas (aplicadores) queriam saber a cada instalação de armadilha, se o número capturado tinha aumentado ou diminuído. Então, mesmo que a forma de controle não tenha mudado, nem mesmo o inseticida aplicado, de alguma forma, saber onde estavam os maiores problemas gerou algum resultado, pois, como demonstra o gráfico 7, todos os estabelecimentos, no final das 3 leituras, reduziram o número de baratas capturadas. Gráfico 7 - Proporção de baratas capturadas em cada leitura Restaurante A Restaurante B Restaurante C Restaurante D Restaurante E Restaurante F Leitura 1 Leitura 2 Leitura 3 Portanto, o monitoramento de pragas no local do trabalho é mais uma arma para a obtenção de eficácia nos resultados

35 34 5 CONCLUSÕES Os restaurantes apresentaram no geral, valores altos de número de baratas capturadas em todas as vistorias. Isso reforça que o controle somente químico às pragas, mesmo realizado por uma empresa especializada, não é solução para obtenção de resultados satisfatórios. Os vestiários demonstraram ser o local mais comprometido em todos os restaurantes. Ações de medidas de controle e de boas práticas feitas de forma isolada não garantem um ambiente livre de baratas.

36 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELL W.J.; ROTH L. M.; NALEPA C.A. Cockroaches Ecology, Behavior, and Natural History. Baltimore, Maryland: The Johns Hopkins University Press. p BONNEFOY X.; KAMPEN H.; SWEENEY K. Public Health Significance of Urban Pests. Copenhagen: [s.n]., CARVALHO, N.l.; BARCELOS, A.L. Adoção do Manejo Integrado de pragas baseado na percepção e educação Ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental. Vol 5. N 5. P 749 a CLIMATE-DATA.ORG. Disponível em Acessado em 08 de agosto de COBO, J.A. Fator FOXO e Sinalização nutricional na reprodução de Blattella germanica f. Tese (Doutorado em Genética e Bioquímica). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, DUTRA, C.C.; RIEDER, A.; GALBIATI, C.; SANTOS M. F. Baratas (Insecta Blattodea) domésticas em Cáceres Mato Grosso (MT), Brasil. Revista de Ciências Agro-Ambientais, Alta Floresta, v.5, n.1, p.17-25, FERREIRA L.A.C. A Classe Insecta. Revista Vetores&Pragas, ano XVI, n 33, p11 a 15, Março FIGUEIREDO, L. R. Tecnologia atual para o controle de baratas. Revista Vetores & Pragas, ano XVII, n 36, p.21 a 22, Março de FIGUEIREDO, L. Blattella germanica. Vetores & Pragas, Rio de Janeiro, v.12, n. 23, p. 25. Novembro de FIGUEIREDO, L. R. O Homem no Planeta das Baratas. Revista Vetores & Pragas, ano VI, n 14, p. 16 a 18, Setembro de 2004; FIGUEIREDO, L. R. Biocontaminação ambiental e humana por baratas domésticas. Revista Vetores & Pragas, ano I, n 03, p.3 a 6, 4 trimestre de GIORDANO J.C.; Risco de Infestação em áreas de Shopping e importância das boas práticas de Manipulação. Revista Controle de Contaminação, ano 13, n 145, p. 45 a 47, Maio de GOOGLE EARTH-MAPAS. Disponível em < BR&tab=wl&output=classic&dg=brw> Acessado em 15 de novembro de 2014 as 16:50 h. LOPES, R.B. Controle de Blattella germanica (L.) com metarhizium anisopliae e inseticidas reguladores de crescimento. Piracicaba, São Paulo, Jan

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38 37 APÊNDICE A Check List dos Restaurantes avaliados Estabelecimento: 1. Cozinha: a. Metragem b. Número de frestas: 2. Deposito: a. Metragem: b. Número de frestas: c. Alimentos armazenados em caixas ( ) Sim ( ) Não d. Prateleiras/Palets de madeira ( ) Sim ( ) Não 3. Vestiários a. Metragem: b. Número de frestas: 4. Nível de Higienização da loja: ( )Ótimo ( ) Regular ( ) Ruim 5. Nível de preparação da loja para aplicação de inseticida: ( ) Ótimo ( ) Regular ( ) Ruim

39 38 APÊNDICE B Questionário de avaliação de Restaurantes em Salvador - BA Estabelecimento: Horário de funcionamento: Fundada em: / / Responsável: Cargo: Nº de funcionários: Valor de referência de item refrigerante lata 350 ml: R$ 1. Quantos funcionários são responsáveis pela: a. Preparação do alimento? b. Higienização e limpeza? 2. Existe nutricionista atuante no Restaurante? ( ) Sim ( ) Não Em caso positivo: quantas vezes por semana? 3. Manutenção predial ocorre somente quando há necessidade ou em períodos predeterminados? 4. Qual foi a última reforma feita no estabelecimento: 5. Manutenção e limpeza dos equipamentos (balança, eletrodomésticos )é realizada de quanto em quanto tempo? 6. Qual a rotina de limpeza do Restaurante? ( )Manhã ( )Tarde ( ) Noite 7. Qual o índice de Turnover dos funcionários de limpeza é alto?

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