Pintura Corporal Maxakali

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1 VIII Congresso Argentino de Antropologia Social Mesa: Una Antropologia de y desde los cuerpos (6. Imágenes y prácticas corporales en el contexto ameríndio) Pintura Corporal Maxakali Sandro Rabelo de Freitas Bacharel em Ciências Sociais, UFMG Educador no Projeto Poupança Jovem, Governo do Estado de Minas Gerais sandrofreitasbh@gmail.com Formação Intercultural de Educadores Indígenas Faculdade de Educação Universidade Federal de Minas Gerais "A taxonomia, ordenadora por excelência, possui um valor estético eminente" Simpson "A moda deve ser considerada, pois, como um sintoma do gosto pelo ideal que flutua no cérebro humano acima de tudo que a vida natural nele acumula de grosseiro, terrestre e imundo, como uma deformação sublime da natureza, ou melhor, como uma tentativa permanente e sucessiva de correção da natureza." Baudelaire RESUMO Este artigo trata das relações de troca simbólica entre a cultura maxakali e as culturas que a rodeiam, através de sua pintura corporal. Esta pintura envolve características específicas decorrentes do contato, a pintura corporal maxakali deva ser analisada de modo a abarcar seus múltiplos aspectos, sua atualidade e sua tradição, como um objeto multifacetado que produz prisma. Como os produtos industrializados podem ser re-significados e utilizados de forma inusitada como pintura corporal? I ) Introdução Quem são os Maxakali Os Maxakali são um povo semi-nômade, do tronco lingüístico Macro-Jê, língua Maxakali, habitam atualmente o nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. As estimativas mais otimistas calculam a população em torno de mil pessoas, sendo mais da metade delas crianças com menos de quatorze anos de idade. Estão divididos em duas comunidades: Pradinho e Água Boa. Apesar de 300 anos de contato, a maioria da população permanece monolíngüe e não se expressa em português. A princípio, os Maxakali são classificados como caçadores coletores.

2 Possuem uma organização política descentralizada, sendo que cada grupo familiar tem um chefe, geralmente o homem mais velho, mas em alguns casos uma viúva. Há tendência à dispersão devido a rixas familiares. Os Maxakali têm suas terras demarcadas desde os anos 40. Trata-se de uma região de planícies alagáveis cercada de morros, totalizando hectares de terras contínuas. A vegetação foi devastada (para a atividade pecuária, anterior à demarcação), com exceção de um filete de mata atlântica entre as localidades de Pradinho e Água Boa. Como a área não supre as demandas materiais e simbólicas da população isso gera conflitos com criadores de gado do entorno, pois os Maxakali "caçam" o rebanho dos vizinhos. As principais fontes de recursos são os rendimentos de salários (no caso dos professores da rede estadual de ensino), aposentadorias, pensões e benefícios do governo, como o bolsa escola 1. O grupo produz para consumo próprio e comércio legumes e artesanato. A pesca é uma importante fonte de recursos, embora a produção seja exclusiva para o consumo interno. A economia maxakali está intimamente ligada à do município de Santa Helena, que fica a aproximadamente 15 quilômetros da reserva, para onde eles se dirigem para comprar arroz, óleo, pão, macarrão, carne, sal, açúcar, biscoitos, café, tabaco, fósforos, pilhas, combustível (álcool e querosene), roupas, calçados e tecidos, aguardente e cosméticos. Aos domingos os Maxakali fazem uma feira de legumes na praça de Santa Helena, o que parece ser o mais importante vínculo positivo dos habitantes da cidade com eles: seus legumes são elogiados e reconhecidos como de melhor qualidade que os do mercado ou aqueles plantados nos quintais. Desde de 1995, os Maxakali têm educação escolar em suas comunidades, cujo ensino se dá em língua Maxakali. As escolas fazem parte da rede estadual de ensino. Fazem parte do currículo as disciplinas de Língua Maxakali (alfabetização) e Cultura Maxakali (mitologia e cantos religiosos). Quais as intenções da pesquisa e referenciais teóricos Esta pesquisa tem como objeto de partida a pintura corporal maxakali. Pretende-se fazer um inventário exaustivo dos padrões mais comuns, além de buscar situá-los dentro do sistema de classificações dos Maxakali. Tal prática está investida, entre os Maxakali, de alta espiritualidade, e remete a uma esfera superior da existência, o mundo dos yãmiy, espíritos cantores que são a transmutação da corporalidade de qualquer Maxakali que, em vida, tenha obedecido os preceitos de sua religião e tenha sido sepultado adequadamente. Os yãmiy estão sempre pintados. Dada a complexidade deste sistema, e a enorme possibilidade de variação nos padrões, os objetivos desta pesquisa se mostram desde já limitados, ao menos dentro do que concerne a uma monografia de graduação. Espero, no entanto, desenvolver este tema futuramente, com maior profundidade, em uma dissertação de mestrado. O principal referencial teórico desta reflexão é "O Pensamento Selvagem" de Lévi-Strauss, especialmente a figura do bricoleur, embora exista toda uma bagagem 1 Programa de transferência direta de renda do Governo Federal do Brasil, para incentivar as famílias a manterem os filhos na escola. O recebimento do benefício está condicionado pela conferência da caderneta de presença do aluno na escola. 2

3 de leituras que influenciam meu processo da escrita. Além da etnologia, são estimadas as contribuições de autores que trabalham com antropologia moderna, imagem, escritura e estética. Entendo que, por se tratar de um objeto ainda não pesquisado, e que envolve características específicas decorrentes do contato, a pintura corporal maxakali deva ser analisada de modo a abarcar seus múltiplos aspectos, sua atualidade e sua tradição, como um objeto multifacetado que produz prisma. Em seu artigo "A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras", Seeger et al. (1980) questionam a validade da aplicação de modelos tradicionais de abordagem etnológica para as sociedades da América do Sul. Tais modelos, de sociedades corporadas com as relações baseadas em sistemas de linhagens e alianças, seria muito conveniente para a análise das sociedades africanas, porém inadequado para os americanos do sul, para quem a noção de pessoa sobrepõe-se aos sistemas de parentesco ou à organização jurídica da sociedade. "A produção física de indivíduos insere-se em um contexto de produção de pessoas, i. e., membros de uma sociedade específica." O corpo ocupa nestes casos uma posição central na constituição da sociedade, e na visão que ela tem de ser humano. Ao adotar esta perspectiva, a categoria pessoa passa a ser o "instrumento de organização da experiência social", pois a praxis só pode ser entendida a partir das categorias coletivas. Na fabricação do corpo pintado são realizadas as relações, e a própria mitologia, num duplo sentido: a construção do corpo remete à mitologia; as operações lógicas são realizadas a partir de intervenções no corpo. Os índios da América do Sul seriam desse modo "comunidades de propriedades simbólicas que articulam sistemas de identidade social, antes de serem coletividades econômica ou juridicamente solidárias. As transações efetivas só podem ser entendidas como um sistema de categorias que distribui as identidades sociais, as quais são realizações conjunturais deste sistema." Seeger et al. (1980). As identidades sociais têm sempre um aparato material para compor sua inteligibilidade, seu significado. Tal modelo pode ser aplicado em todas as sociedades do continente: "a fabricação, decoração, transformação e destruição dos corpos são temas em torno dos quais giram as mitologias, a vida cerimonial e a organização social. Uma fisiológica dos fluidos corporais - sangue, sêmen- e dos processos de comunicação do corpo com o mundo (alimentação, sexualidade, fala e demais sentidos) parece subjazer às variações consideráveis que existem entre as sociedades sul-americanas, sob outros aspectos." Seeger et al. (1980). As sociedades da América do Sul não se vêem com entidades políticojurídicas: a estrutura lógica da sociedade reside num plano cerimonial ou metafísico onde as concepções de nome e substância, de alma e sangue, predominam sobre uma linguagem abstrata de direitos e deveres. A pessoa é definida e compreendida a partir de seu corpo marcado, que é, por sua vez, a chave de compreensão da organização da experiência social. "É essa penetração gráfica, física, da sociedade no corpo que cria condições de engendrar o espaço da corporalidade que é a um só tempo individual e coletiva, social e natural. Quando tal trabalho se completa, o homem está completo, sintetizando os ideais coletivos de manter a individualidade, tal como nós a concebemos, reforçando a coletividade e a complementaridade com ela." Seeger et al. (1980) 3

4 Metodologia Foi iniciado em Maio de 2006, na UFMG, o primeiro curso superior indígena do Estado de Minas Gerais, com 142 alunos de nove etnias, sendo dez deles Maxakali. Trata-se de um curso de licenciatura e todos os alunos já são professores em suas aldeias de origem. Participo deste programa com uma bolsa de iniciação à docência, o que vem a me possibilitar a experiência do convívio com os graduandos Maxakali. A chave para conclusão deste trabalho surgiu em discussões em sala de aula, na UFMG. Os dados etnográficos foram obtidos em duas visitas à Área Indígena Maxakali, a primeira durante o período de 1 a 5 de Novembro de 2004, a segunda de 18 a 23 de Abril de Previamente aconselhado pelo professor Pinheiro Maxakali, providenciei material de pintura para as viagens, os quais foram oferecidos à comunidade em troca da permissão para fotografar. Estas experimentações denominei "laboratórios de pintura". No meu trabalho junto ao curso Formação Intercultural de Educadores Indígenas, tive oportunidade de conviver muito perto com os professores Maxakali, em sala de aula e em visitas a museus, praças e ao centro de Belo Horizonte para compras. Surgiram, em conversas informais ou em grupos de estudo, informações valiosas para esta pesquisa. II ) Aspectos físicos Material utilizado Tradicionalmente, a pintura corporal maxakali utiliza três cores básicas: o vermelho, obtido a partir do urucum; o preto, obtido do jenipapo e do carvão; e o branco, utilizado com menor freqüência, produzido a partir de uma argila branca. As pinturas cobrem principalmente a face, mas aparecem também nas partes descobertas do corpo, como nas pernas e braços. No caso dos homens, o tórax pode ser pintado eventualmente. As pinturas são feitas tanto em ocasiões festivas quanto no cotidiano. Ocorre que o jenipapo tem alto poder de fixação e a pintura pode durar até quinze dias sobre a pele. Assim, são feitos retoques ou sobreposições no desenho original durante este período, utilizando-se tintas de menor fixação. Nos rituais, a pintura é enriquecida com máscaras e plumas brancas. Segundo o professor Joviel Maxakali, existe uma técnica de decoração corporal que consiste em queimar as maçãs do rosto com uma semente de caju em brasa. A vantagem do processo estaria na durabilidade, de até dois anos, embora o processo seja bastante doloroso. A pintura corporal maxakali apresenta um aspecto inédito na literatura etnológica, a saber, a utilização da maquiagem moderna, especialmente batons vermelhos, na sua composição. Também são comuns os esmaltes (destaque para os metálicos), usados nas unhas e na face, tanto por mulheres quanto por homens; os lápis de olho e pastas de glitter. Assim, praticamente todas as outras cores, em especial aquelas que oferecem um bom contraste com peles escuras (o verde, o 4

5 prata, os tons claros em geral), também foram incorporadas, mas com freqüência de uso relativamente reduzida se comparadas com as principais (vermelho e preto). Mas os Maxacali situam-se além das fronteiras dos consumidores de cosméticos, pois em seu universo simbólico outros produtos industrializados podem ser re-significados e utilizados de forma inusitada como pintura corporal: caneta esferográfica, mercúrio cromo, violeta de genciana e folhas de estêncil umedecidas segundo Alves (2003); e também corretivo tipo Liquid Paper, tinta de parede, figurinhas de chicletes tipo tatuagem, giz para quadro negro (azul, branco), purpurina (prata especialmente), estrelinhas de acetato, pasta de dente... Essa canibalização de mercadorias que são re-instrumentalizadas no processo da bricolagem dá o grande diferencial da pintura corporal maxakali, pois para além do inusitado material utilizado tem-se também resultados de cor surpreendentes. As pinturas podem formar composições que nós classificaríamos de pós-modernas, quando aparecem associadas à colagens de recortes de plástico de embalagens, por exemplo. É no campo das atividades econômicas que os Maxacali tiveram de realizar um número maior de adaptações. Mas a sua inserção no mercado de consumo se faz à maneira de um bricoleur, ao menos no que se refere ao consumo de mercadorias destinadas à finalidade estética corporal: "seu universo instrumental é fechado, e a regra de seu jogo é sempre arranjar-se com "meios-limites", isto é, um conjunto sempre finito de utensílios e materiais bastante heteróclitos, porque a composição do conjunto não está em relação com o projeto do momento nem com nenhum projeto particular mas é o resultado contingente de todas as oportunidades que se apresentam para renovar e enriquecer o estoque ou para mantê-lo com resíduos de construções e destruições anteriores. O conjunto dos meios do bricoleur não é portanto, definível por um projeto (o que suporia, aliás, como o engenheiro, a existência tanto de conjuntos instrumentais quanto de tipos de projeto, pelo menos em teoria); ele se define por sua instrumentalidade e, para empregar a própria linguagem do bricoleur, porque os elementos são sempre recolhidos ou conservados em função do princípio de que "isso sempre pode servir." Tais elementos são portanto, semiparticularizados: suficientemente para que o bricoleur não tenha necessidade do equipamento e do saber de todos os elementos do corpus, mas não o bastante para que cada elemento se restrinja a um emprego exato e determinado. Cada elemento representa um conjunto de relações ao mesmo tempo concretas e virtuais; são operações, porém, utilizáveis em função de quaisquer operações dentro de um tipo." Lévi-Strauss (2004). Motivos e padrões Para Seeger (1980), a ornamentação corporal procura valorizar partes do corpo que têm relevância social. No caso dos Suyá 2, a perfuração das orelhas e lábios para o uso de discos estaria ligada à valorização das capacidades humanas de ouvir e aprender, assim como da oratória e do canto. Por outro lado, a visão e o olfato aguçados seriam características típicas de animais e feiticeiros, de modo que os Suyá não decoram estas partes do rosto. "Os ornamentos corporais, acima de tudo, tornam os conceitos intangíveis, tangíveis e visíveis. O discos auriculares e os discos labiais 2 Povo Jê do Brasil central, Parque do Xingu, Mato Grosso. 5

6 dos Suyá são símbolos com uma variedade de referentes que unem pólos de fenômenos naturais (os órgãos e os sentidos) com os componentes da ordem social e moral. Podemos dizer que os Suyá internalizam seus valores literalmente "corporificando-os" através das manifestações simbólicas que são seus artefatos corporais." Entre os Maxakali, os motivos mais freqüentes na pintura facial são traços, círculos e pontos, que podem se combinar formando sóis nas bochechas ou na testa. O padrão mais regular é uma composição de três traços horizontais principais: um na altura dos olhos, outro sob as maçãs do rosto e o terceiro acompanhando a abertura da boca, todos eles estendendo-se até o canto do rosto. Esta divisão parece valorizar a ossatura do crânio, sendo que o primeiro traço destaca a caixa craniana propriamente dita, o segundo traço realça as maçãs do rosto (zigomático) e o terceiro define o maxilar inferior. 3 A principal variação neste estilo é a substituição do segundo traço por um círculo, que no entanto cumpre as mesmas funções do traço. Para Torgovnick (1999), "os ossos permanecem um constante, quer na vida, quer na morte, sugerindo um movimento potencial entre as duas". Os ossos, especialmente quando organizados ordenadamente, sugerem força espiritual e poder de renovação da vida, daí sua popularidade entre xamãs de diferentes culturas. A referência aos ossos não se confunde com necrofilia, mas sim a "uma igual aceitação do animado e do inanimado, do que está vivo e do que está morto, como parte de uma imagem total que os dispõe em comum, harmoniosos, em simples coexistência." A partir desse desenho básico, das linhas horizontais da face, há o preenchimento dos espaços vazios, quando pode ser utilizada uma segunda cor. É feita também a marcação da linha central vertical da face, com traços verticais ou pontos sobre o "terceiro olho", nariz, "bigode" e queixo, dividindo o rosto em metades. Existe a possibilidade da cobertura total da face com fundo vermelho, sobre o qual pode-se ou não traçar o esquema horizontal do crânio. A cobertura total da face, seja em vermelho ou preto, talvez por remeter mais explicitamente à idéia de máscara, deve ter um valor simbólico superior aos demais padrões. Foi para mim o que teve maior impacto visual e o também o mais raro de observar no meu trabalho de campo. O "pau de religião" é um motivo freqüente na arte gráfica maxacali. Apareceu nos laboratórios de pintura nas barrigas de alguns meninos e na minha testa. Na ocasião, agradeci a artista, Daldina Maxakali, e disse ia me ajudar a ter idéias boas, o que parece ter sido muito bem entendido por ela. O plano de fundo onde se compõem as pinturas, a pele dos Maxakali, costuma ser sempre bastante castigado pelo sol. Estas marcas, do tempo, do sol, da ornamentação e as cicatrizes se confundem na composição da face. As pinturas são a prova da socialização, e segundo Jeudy (2002), a pele é o texto oferecido à visão pública. Mas o corpo escrito não é somente um objeto estético, ele é veículo da transmissão cultural. "A pele é um livro aberto aos olhos alheios." Pois a pele nada esconde, não há nada por detrás da "aparência": a pele em si é um existir. Ao mesmo tempo que a pele está disponível para ser inscrita ela é uma superfície de auto- 3 Na maquiagem moderna, o objetivo final talvez seja valorizar a carnação, assim como os pêlos dos cílios e sobrancelhas. As "partes moles": primeiras a perecerem post- mortem. 6

7 inscrição, ou seja, a pele é um texto que nos trai, pois escreve-se sozinho com o tempo e impõe-se ao olhar. "A única lei é a lei da escrita." A materialidade da pintura corporal feita com batom: a questão da temporalidade O batom vermelho tem sido o material mais utilizado na pintura corporal dos Maxakali no dia-a-dia. O fato deste tipo de pintura ser removido na primeira lavagem levanta indagações sobre a materialidade da pintura corporal, e mesmo sobre a perecibilidade das coisas entre os Maxakali. Existe a possibilidade da pintura do cotidiano ser um resíduo da pintura da festa, pela durabilidade do jenipapo, como foi exposto anteriormente. Mas é instigante pensar a partir disso o quanto a noção sobre o tempo e a duração das coisas e das pessoas pode ser diferente entre os Maxakali. Segundo referências históricas, os Maxakali são um povo guerreiro, que no passado rivalizavam com os Botocudo principalmente. Apesar da extinção/assimilação dos Botocudo, o espírito da guerra permaneceu entre os Maxakali, o que pode ser observado no espaço habitado, nos corpos e nas relações sociais. A energia violenta que era absorvida pelos Botocudo parece ainda circular dentro da Terra Indígena Maxakali. Como já foi dito anteriormente, o território maxakali tem sérios problemas do ponto de vista ecológico, mas as tentativas externas de "conscientização" do problema parecem esbarrar em algum conceito próprio desta cultura sobre a durabilidade das coisas. São comuns as queimadas, sempre atribuídas às "brincadeiras das crianças". Também as construções públicas destinadas a servirem de escolas, postos de saúde e da FUNAI, e banheiros estão totalmente depredadas e revestidas de grafismos, semelhantes à pixações. O cenário geral é de destruição, embora revestido de uma beleza peculiar. É comum, nas andanças pela área, nos depararmos com pessoas desfiguradas, com enormes cicatrizes, provavelmente resultados de lutas com objetos cortantes. São imagens que, no primeiro momento, feriram a minha sensibilidade e não foram devidamente observadas, ou até mesmo tenham sido "naturalizadas", num processo de recalque. Foi somente a partir das considerações de um colega é que eu pude também verbalizar esta observação e dar a ela a devida importância. Não por acaso, as mortes por assassinato e o alcoolismo têm se colocado como o ponto de impossibilidade na relação dos Maxakali com os brasileiros. São as notícias de maior impacto que chegam ao grande público sobre os Maxakali, através da mídia. É também a causa do escândalo da população de Santa Helena, onde os Maxakali compram ilegamente bebida e dramatizam suas bebedeiras. Entretanto, estes temas ainda não foram investigados com seriedade e os diagnósticos são sempre baseados em impressões superficiais, assim como a minha própria. Mas, qualquer que seja o pensamento que se elabore sobre estes fenômenos, deve-se considerar essa dimensão da temporalidade entre os Maxakali, o tempo da vida e o tempo da morte, que diferem dos nossos, como se pode observar mesmo no ciclo de vida deles, observando-se as faixas etárias do casamento, filhos, netos; e na expectativa de vida, ambas bem abaixo dos padrões da sociedade brasileira em geral. Além, é claro, de se pensar também no estado de guerra que vive este povo. 7

8 Segundo Lévi-Strauss (2004), os ritos de homenagens aos mortos são sistemas de dádiva: os espíritos são apaziguados com ofertas de flores, tabaco, comida, bebida... e sabem que não serão esquecidos. O medo da morte seria então o medo do esquecimento? Este jogo com o além, o rito, difere do jogo biológico e social: "O jogo aparece, portanto, como disjuntivo: ele resulta na criação de uma divisão diferencial entre jogadores individuais ou das equipes, que nada indicaria, previamente, como desiguais. Entretanto, no fim da partida, eles se distinguirão em ganhadores e perdedores. De maneira simétrica e inversa, o ritual é conjuntivo, pois institui uma união (pode-se dizer aqui, uma comunhão) ou, de qualquer modo, uma relação orgânica entre dois grupos (que no limite, confundem-se com a personagem do oficiante, o outro com a coletividade dos fiéis) dissociados no início." Considerando-se que os ritos Yãmiyxop destinam-se a controlar o fluxo entre o mundo material e o mundo dos espíritos, existe algo para ser investigado nesse sentido - do durável e do perecível - com mais cuidado do que permitem os objetivos desta pesquisa. III ) Aspectos cosmológicos A vida social dos Maxakali é marcada principalmente pela atividade religiosa, os Yãmiyxop. Durante os rituais, os yãmiy, espíritos cantores, retornam à Terra para transmitir conhecimento aos homens. O conhecimento está nos cantos, ou apresentase sob a forma de música. Os yãmiy, embora sejam espíritos e música, tem uma corporalidade antropomórfica. A pele está sempre coberta de urucum, e sobre esta base são feitas pinturas específicas de cada grupo de yãmiy (são 14 no total). A morada dos yãmiy é o hãmnõy (hãmhãm, terra, lugar; nõy, outro). No passado os yãmiy viviam entre os humanos, mas eles se foram e os rituais - Yãmiyxop - têm a função de restabelecer o contato entre os humanos e os yãmiy. No hãmnõy os yãmiy levam uma vida parecida com a vida dos Maxakali na terra. Eles constroem aldeias, caçam, pescam, etc. Mas hamnõy é um lugar livre do mal, não há doenças ou velhice. Como ressalta Álvares (1992): "...a vida no além é semelhante à vida dos humanos, mas apenas naquilo que ela tem de magnífico - a caça, e principalmente, o canto. Os yãmiy são xamãs por excelência, cantam todo o tempo, tem sempre o corpo pintado e decorado, e fumam muito." A pintura corporal entre os Maxacali guarda, portanto, relações com a espiritualidade e com o sistema de classificações. O pensamento selvagem produz conhecimento lógico sobre o mundo, e este conhecimento é sistemático. "quem diz lógica diz instauração de relações necessárias" Lévi-Strauss (2004). A pintura corporal entre os Maxakali está situada dentro de um esquema de classificações que envolve vários aspectos da vivência material e espiritual deles. A tradução mais aceita para yãmiy é espírito, embora às vezes a palavra se refira ao padrão de pintura, ou ao oficiante religioso encarnado. Existem vários yãmiy, relacionados a espécies animais, como a onça, o papagaio, o gavião... e vegetais, como a mandioca (incluídas as variações doméstica e selvagem - mandioca brava), das folhas e da floresta... e também das estrelas e das mulheres. Alguns yãmiy, cujo animal correspondente não pode ser ingerido, têm o poder de cura. O yãmiy é ao mesmo tempo uma música ou possui uma música. A transmissão do conhecimento tradicional se dá especialmente através da música. O yãmiy tem 8

9 também um alimento que lhe é próprio. Por exemplo, a comida do yãmiy do gavião são a carne e a mandioca, do morcego a banana, do papagaio o milho, da anta o arroz, etc. A alimentação é crucial nas representações que os Maxacali fazem do mundo, vide as restrições alimentares no resguardo, impostas tanto às mulheres quanto aos homens 4. Cada yãmiy possui portanto um bicho, uma pintura, uma música, um ritual e uma comida que lhes são próprios. Há indícios que cada pessoa ou grupo familiar tenha um yãmiy mais próximo. A pintura do corpo, ao evocar um yãmiy em especial, coloca o sujeito pintado em um esquema de representações, disposto em séries de coisas e seres relacionados entre si. Por outro lado, define um sistema de identidades, articulando semelhança e diferença: ressalta a oposição em relação aos brasileiros e evoca o padrão estético idealizado dos yãmiy. IV ) Estética do corpo maxakali, além da pintura Vestuário A principal característica da indumentária maxakali é o uso de cores intensas, especialmente o vermelho, amarelo, laranja, rosa-choque, verde e turquesa, sempre nas variações mais vibrantes. Os Maxakali são um povo colorido. Estão excluídos os meios-tons e os pastéis. As cores escuras são raras. De acordo com a variação da oferta do mercado, eles podem adotar os tons fluorescentes. Devido ao clima quente, o guarda-roupa masculino constitui-se principalmente de bermudas de nylon e camisetas, sendo que os uniformes de times de futebol são especialmente valorizados. Nos pés, chinelos havaiana tênis ou chuteiras, às vezes acompanhadas de meiões. Em algumas ocasiões eles também usam, com menor freqüência, camisas, calças e sapatos. As mulheres usam todas o mesmo modelo de vestido de alças, com o comprimento um palmo abaixo do joelho, o que varia é sempre a cor, mas sempre seguindo o padrão de cores fortes, podendo ser estampados. Estes vestidos são costurados à mão por elas próprias. Às vezes, algumas mulheres Maxakali usam camisa e saia (no comprimento do vestido), que parecem ser produtos comprados em lojas, mas o vestido tradicional ainda é a regra. Cabelos Segundo o professor Rafael Maxakali, os espíritos vivem nos cabelos, pois da mesma forma que os espíritos vivem na floresta, e a floresta é o "cabelo" da terra, os espíritos também habitam a cabeça, entre os cabelos. Por isso, não é adequado raspar a cabeça. Às vezes os espíritos podem te sussurrar um segredo no ouvido. Consequentemente, os Maxakali são muito vaidosos com seus cabelos. Antes das fotos posadas, as pessoas sempre ajeitavam seus cabelos, tendo inclusive um homem me pedido pente e xampu. Os cortes são muito variados entre os homens, apesar de serem quase sempre curtos. Entre as mulheres, de cabelo comprido, a variação mais comum é a presença ou ausência de uma franja, seguido ou não de 4 Durante 30 dias após o parto o casal fica proibido de comer carne, sob o risco de loucura ou morte. 9

10 mais um corte na altura das orelhas. O corte de cabelo parece influenciar na escolha da pintura facial, principalmente na variação testa coberta/testa descoberta. A água oxigenada é um cosmético popular entre todos, homens, mulheres e crianças, sendo utilizada para a descoloração parcial dos cabelos, produzindo efeitos de mechas, luzes e franjas. Em Santa Helena, no ano de 2004, pude observar vários homens jovens com o mesmo estilo. O professor Pinheiro já quis pintar os cabelos de vermelho, ao estilo de alguns jovens urbanos que aderem a movimentos de contra cultura. Ele inclusive já fez uma tentativa, mas "a tinta não gostou" do cabelo dele. 5 A descoloração dos cabelos foi um fato que me chamou muito a atenção desde meus primeiros contatos com os Maxakali. Se, na minha primeira visita à área, eu pude observar que aparentemente não se usava a descoloração completa (do conjunto dos cabelos), e evitavam-se os tons muito claros, na segunda visita, o padrão parece ter evoluído e a descoloração total passou a ser a nova tendência, pelo menos entre os jovens. Os rapazes, na segunda visita, usavam também uma faixa amarela na testa com seus nomes escritos em preto. Os penteados, valorizando pontas e mechas, parecem o estilo dos heróis de desenho animado japonês. Os cabelos, devido a sua plasticidade e potencial de renovação são alvo preferencial de intervenções culturais no corpo, em diversos contextos. Entre os Maxakali, a grande variedade de estilos e a abertura para a adoção de técnicas e instrumental externo indica a possibilidade da influência de uma moda particular, da qual estariam menos sujeitos às variações os padrões de pintura, o vestuário e os adereços, por alguma razão que ainda precisa ser melhor investigada. Se, em 2004, eu conclui que a descoloração parcial era uma influência de um padrão que vigorava na cidade, em 2006 as descolorações parciais deixaram de ser feitas entre os jovens da cidade, e avançaram, entre os Maxakali, para uma resolução mais radical. Adereços O artesanato maxakali utilizado como ornamentação corporal constitui-se de colares e pulseiras principalmente. Nos rituais, são também utilizados chapéus de folha de palma ou bananeira, de grande impacto visual. As bolsas, apesar do seu valor de uso prático, têm enorme significado estético, sendo consumidas entre os brasileiros 6. Assim, as bolsas maxakali podem ser um símbolo desta etnia para os exteriores. O item do mercado que costuma ser usado são os óculos escuros. Os modelos escolhidos são modernos, esportivos, e geralmente tem vidro espelhado, e é interessante observar como os modelos de óculos mais ousados lhes caem bem. 5 A tintura industrializada vermelha não colore o preto, cor original do cabelo do professor, daí o insucesso do procedimento. É interessante observar como a construção "a tinta não gostou..." personifica a tinta. 6 O público consumidor deste produtos constitui-se principalmente de universitários, professores, artistas e pessoas que de algum modo estão ligadas ao movimento indígena. 10

11 Não é a intenção deste trabalho fazer uma análise aprofundada do artesanato e adereços típicos maxakali, portanto, limitarei-me a algumas observações sobre uma possível relação entre os adereços e a pintura. As matérias primas utilizadas na fabricação do artesanato são a fibra da casca da embira (provavelmente a Xylopia frutescens), para as linhas e cordas, e sementes da região. Podem também ser utilizados, com menor freqüência, penas de aves diversas e o casco do tatu. O estilo é minimalista e as peças geralmente tem apenas uma ou duas cores. Dadas as preferencias dos Maxakali em matéria de pintura corporal e vestuário, pode se imaginar que o minimalismo do artesanato seja um contraponto de equilíbrio ao excesso de cores já presentes na composição visual do corpo. Esta possibilidade merece maior atenção, e como tem sido apresentado neste trabalho, a questão da pintura parece estar conectada com toda a cultura material maxakali e a seu sistema conceitual. Conclusões mais acertivas, portanto, ainda estão porvir. V ) O estranhamento de si mesmo O contato com os Maxakali me introduziu numa nova percepção da corporeidade, e muito particularmente, da minha auto-percepção do corpo. Os Maxakali são pessoas muito delicadas, falam baixo e não gesticulam muito. A atitude dos adultos é de reserva com relação aos estranhos. As crianças parecem muito curiosas, porém tímidas. Entretanto, ao informá-los dos objetivos de minha pesquisa, as pessoas demonstravam muito interesse e convidavam outros parentes para participarem do "laboratório de pintura". Havia muita discrição ao se pintar. Quando eles não se retiravam para um ambiente à parte, os Maxakali se posicionavam de costas para mim. Em algumas situações, quando eu percebia que a pessoa não se importava que eu observasse o ritual de pintura, eu tentei tirar fotos, mas muitos pediram que eu esperasse pelo resultado final. Durante os laboratórios o estranhamento de meu próprio corpo se fazia sentir de maneira patente. Talvez devido à minha altura, superior à média observada na população local, eu me sentia um monstro, sem saber se sentava ou ficava de pé, e o que fazer com as mãos. O medo das crianças mais novas só reforçava a sensação de monstruosidade. O corpo sem lugar ou fora do lugar é o próprio monstro. O instante em que conseguia me situar era justamente quando era pintado por um Maxakali. O rito da pintura de certo modo me humanizava perante à comunidade, e diminuía o desconforto do estranhamento. A percepção de que se está diante de uma alteridade radical pode diferir de um estrangeiro para outro quando se está com os Maxakali, mas ela sempre acontece. Nos dizeres de uma colega " O momento em que eu realizei que eu não era daquele lugar foi quando eu senti o cheiro." 7 De fato, os Maxakali tem um odor corporal próprio, adocicado e com notas de fumaça. Eventualmente esse cheiro se mistura à transpiração de cachaça. A constatação das diferenças nos cuidados com a higiene e a estética corporal produziram uma autocrítica que me impediram, durante um certo tempo após o campo, de retomar meus cuidados habituais com o corpo. Por exemplo, o filtro solar 7 Do corpo das pessoas. 11

12 me pareceu um objeto sem sentido depois que constatei o mal estado da pele dos Maxakali, que apesar disso se pintam usualmente. Em outras palavras, para eles, a pele não precisa remeter à estatuária antiga, como nos fala Baudelaire (1997), para ser bela. Sua função enquanto suporte para a pintura não requer que ela seja uniforme e lisa, o que para nós revela um estado geral de saúde e bem estar geral, correspondendo ao nosso ideal estético. 8 O sentido da beleza entre os Maxakali, e forma como eles se apropriam de produtos e subprodutos da indústria para sua utilização como pintura corporal ou outros usos figuram um quadro pós-apocalíptico. Metaforicamente, é como se estivéssemos diante dos remanescentes de uma civilização ultra tecnológica e beligerante, que após uma hecatombe se reorganizaram, reforçando os laços de parentesco e a unidade religiosa, e reciclando tudo o que fosse possível, para evitar sua extinção biológica e cultural. V ) Conclusão Para Lévi-Strauss (2004), a lógica do pensamento selvagem opera no aspecto intelectual e afetivo simultaneamente. O saber teórico não é incompatível com o sentimento, e o conhecimento pode ser a um só tempo objetivo e subjetivo. O conhecimento que os Maxakali produzem sobre o mundo não fragmenta a realidade em aspectos independentes. As relações sociais, a estética, a religião, a economia, a saúde... estão todos interligados dentro de uma ordem global. Por isso a pintura corporal deve ser analisada em um contexto mais amplo que o da manifestação artística. Ainda segundo Lévi-Strauss (2004): "Essa lógica trabalha um pouco à maneira do caleidoscópio, instrumento que também contém sobras e pedaços por meio dos quais se realizam arranjos estruturais. Os fragmentos são obtidos num processo de quebra e destruição, em si mesmo contingente, mas sob a condição de que seus produtos ofereçam entre si certas homologias: de tamanho, de vivacidade de cor, de transparência." Na atividade do bricoleur ele pode desmontar e reconstruir um esquema de signos, e reinterpretá-los dentro de uma nova conjunção. Os Maxakali são capazes de fazer uma nova leitura de objetos da cultura ocidental reunindo-os em outros conjuntos e dotando-os de significado inusitado. Trata-se de um processo de re-semântização, de se fazer uma nova consumação de produtos da sociedade industrial. Esta capacidade de antropofagizar aquelas mercadorias revela algo das possibilidades de sobrevivência da cultura maxakali dentro da sociedade brasileira. VI ) Bibliografia ALVARES, Myriam Martins Yãmiy, os espíritos do canto: a construção da pessoa na sociedade maxacali. Tese de Mestrado, UNICAMP. 8 Ideal que, à nossa revelia, testemunha nossa vã pretensão à imortalidade. Baudrillard (1996), Haug (1997), Jeudy (2002). 12

13 ALVES, Vânia de Fátima Noronha O corpo lúdico maxacali: segredos de um "programa de índio". Editora C/Arte, Belo Horizonte. BAUDELAIRE, Charles Sobre a modernidade. Editora Paz e Terra, São Paulo BAUDRILLARD, Jean A troca simbólica e a morte. Tradução de Maria Stela Gonçalves e Adail Ubirajara Sobral. Edições Loyola, São Paulo. HAUG, Wolfgan Fritz Crítica da estética da mercadoria. Tradução de Erlon José Paschoal. Fundação Editora da UNESP, São Paulo. JEUDY, Henry Pierre O corpo como objeto de arte. Tradução de Teresa Lourenço. Estação Liberdade, São Paulo. LÉVI-STRAUSS, Claude Tristes Trópicos. Tradução de Rosa Freire D'Aguiar. Companhia das Letras, São Paulo. LÉVI-STRAUSS, Claude O Pensamento Selvagem. Tradução de Tânia Pellegrini. Papirus Editora, São Paulo. MAXACALI, Rafael et alii Penahã. FALE/UFMG, CGEEI/SECAD/MEC, Belo Horizonte. SEEGER, Anthony "O significado dos ornamentos corporais". Tradução de Ivo Frigério. In: Os índios e nós: estudo sobre sociedades tribais brasileiras. Rio de Janeiro, Editora Campus. SEEGER, Anthony; DA MATTA, Roberto; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. En: Oliveira Filho, João Pacheco de. Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. UFRJ, Marco Zero, Rio de Janeiro. TORGOVNICK, Marianna Paixões Primitivas: Homens, mulheres e a busca do êxtase. Tradução de Leonardo Fróes. Rocco, Rio de Janeiro. VIDAL, Lux Grafismo Indígena. Studio Nobel, FAPESP, São Paulo. VIEIRA, Marina Guimarães Desenhando o canto: a apropriação da escrita pelos maxacali como instrumento de pacificação dos brancos. Monografia de bacharelado, Universidade Federal de Minas Gerais. 13

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