UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

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1 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO GABINETE DE RECREAÇÃO E LAZER DEPARTAMENTO DE DESPORTO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO ANIMAÇÃO DESPORTIVA RECREAÇÃO E LAZER 3º ANO CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS, NÍVEIS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O DOCENTE: Luis Quaresma VILA REAL OUTUBRO 2001

2 Animação Desportiva, Recreação e Lazer 2 INTRODUÇÃO A Disciplina de Animação Desportiva Recreação e Lazer, integra-se no plano de estudos do 3º ano do Curso de Educação Física e Desporto da UTAD, orientando-se no sentido de fornecer uma contribuição no desempenho de funções pedagógicas, técnicas e científicas na área da Animação Desportiva. OBJECTIVO Constitui objectivo da disciplina, a análise da realidade na qual o profissional de Educação Física e Desporto se irá inserir, especialmente no que se refere à organização e gestão do lazer e da animação desportiva no contexto actual. Aos estudantes serão transmitidos um conjunto de instrumentos que lhes permitam intervir nos diversos espaços, tempos, grupos sociais, nomeadamente as crianças e jovens, bem como as estruturas onde desenvolvem a sua actividade e com as quais se relacionam. RGANIZAÇÃO E CARGA HORÁRIA A disciplina de Animação Desportiva Recreação e Lazer é de âmbito anual, com a carga horária de 2 horas semanais de aulas teórico-práticas. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS I - Sociologia do Lazer e do Tempo Livre O Desporto e a Sociedade. Aspectos sociológicos do Desporto. O desenvolvimento do Desporto. Delimitação do conceito de Animação, do Tempo Livre, da Recreação e do Desporto no quadro da sociedade actual Antecedentes da sociologia do Desporto e do Lazer, sua formação e desenvolvimento. Tempo e Tempo Livre: sua evolução, conceito e valores fundamentais O direito ao Desporto. O Desporto para Todos. Legislação desportiva. O Desporto para deficientes. O Desporto na terceira idade. Aspectos fundamentais na adaptação de actividades físicas para populações especiais Os agentes colectivos, a mudança social e a génese cultural, a sua ligação aos processos de Animação Desportiva Funções, modelos e objectivos da Animação. Análise dos diferentes quadros de referência dos processos de Animação. Variáveis dos processos de Animação.

3 Animação Desportiva, Recreação e Lazer A especificidade da Animação Desportiva, o perfil do animador e as bases da implementação dos processos de Animação. II A Instituição Escolar O Sistema Educativo: o macro sistema, o meso sistema e o micro sistema O Desporto em ambiente educativo. As actividades curriculares. As actividades de complemento curricular. As actividades extra-curriculares. O Desporto Escolar. A Área Escola A Animação Desportiva na Instituição Escolar. Conceitos, objectivos e modelos de intervenção. Caracterização das variáveis dos processos de Animação e levantamento dos respectivos indicadores. As variáveis espaço, tempo e condição. III Organização e Gestão dos Processos de Animação Aspectos técnicos da Intervenção Caracterização das variáveis dos processos de Animação e levantamento dos respectivos indicadores As variáveis espaço, tempo e condições Caracterização dos campos de trabalho do animador e definição do tipo e âmbito de intervenção. A Escola, o Clube, a Autarquia, a Empresa, etc. A Animação a partir da instituição, da actividade, do espaço e do grupo O conceito de projecto como base de trabalho. A metodologia de elaboração do projecto de intervenção. A definição da estratégia de intervenção. 3.5 O processamento da intervenção. Os aspectos básicos a considerar: motivações, necessidades e aspirações; a gestão da informação, dos conteúdos e do tempo Problemas fundamentais da organização e gestão dos processos de animação das autarquias locais. IV Aspectos metodológicos da Animação Desportiva Uma Abordagem Teórico Prática A Animação Desportiva em espaços naturais A Animação Desportiva e o Turismo A Animação Desportiva em espaços urbanos. AVALIAÇÃO A avaliação terá como base as normas avaliativas em vigor na UTAD.

4 Animação Desportiva, Recreação e Lazer 4 A AVALIAÇÃO CONTÍNUA, para os alunos que tenham presenças em dois terços das aulas dadas, centra-se nos seguintes parâmetros (momentos de avaliação): a) Realização de dois testes escritos (TE); b) Elaboração de um projecto (em grupo, máximo de 4 elementos) (PG); c) Planeamento, gestão e operacionalização de uma Acção de Animação para uma qualquer Comunidade (PT 1). (trabalho prático em grupo com os mesmos 4 elementos). d) Presença e participação nas aulas práticas decorrentes das acções e conteúdos programáticos leccionados e respeitantes ao capítulo IV dos Programa da Disciplina (PT 2). A NOTA FINAL (NF) resultará da aplicação da seguinte fórmula: NF = 3 x (TE/2) + PG + 2 x (PT 1 + PT 2) 6 Nota: Caso o aluno falte a um momento de avaliação, a avaliação da disciplina será feita por exame. O aluno será admitido a exame final, caso a média dos testes seja inferior a 8,5 valores. Oportunamente será apresentado um documento com os critérios de avaliação do projecto e acção de animação.

5 Animação Desportiva, Recreação e Lazer 5 BIBLIOGRAFIA 1. ANDRÉS, Ó. (1996). Manual Prático de Organización Deportiva. Editorial Gymnos. Madrid. 2. ARAÚJO, J. (1986). Guia do Animador Desportivo. Lisboa: Editorial Caminho 3. BENTO, J. (1991). As funções da Educação Física. Revista Horizonte. Vol.VIII, nº45, Outubro/Novembro 4. CONSTANTINO, J.M. (1992). Desporto português - as soluções adiadas. Livros Horizonte. 5. LIMA, A. (1994). A Educação Física de Recreação como meio pedagógico estruturado de comunicar a Animação Desportiva Escolar, Tese de Mestrado não publicada. U.C.-F.P.C.E. 6. LIMA, A. (1997). Estrutura de um modelo caracterizador da Animação Desportiva. Revista Horizonte, Vol.XIII, nº75, Dossier. Livros Horizonte. 7. LIMA, A. (1998).A Educação Física... em finais de século: as mudanças necessárias Revista Horizonte, Vol.XIV, nº82. Livros Horizonte 8. LIMA, A. (1998). Importância do quadro conceptual da animação desportiva escolar na relação da escola com a comunidade. Revista Horizonte, Vol.XIV, nº84. Livros Horizonte. 9. PAULA BRITO, A. (1978). Animação desportiva e Animação cultural. Antologia Desportiva. 10. PAULA BRITO, A. (1991/92). A Animação Desportiva nos espaços urbanos tradicionais. Revista Horizonte, Vol.VIII, nº46, Dezembro/Janeiro. 11. PINA, M. (1994). Desporto escolar: Da organização do passado à organização do futuro. Revista Horizonte, Vol.X,nº60, Março/Abril. 12. PINA, M. (1995). Desporto escolar. O Núcleo/Clube Escolar. Génese do modelo organizativo do futuro. Revista Horizonte, Vol.XI, nº65, Janeiro/Fevereiro. 13. PIRES, G. (1994). A Organização do Futuro: 10 Megatendências. Revista Horizonte, Vol.XI. nº61,maio/junho. 14. PIRES, G. (1995); Desporto, Planeamento e Gestão de Projectos. F.M.H., 15. QUARESMA, L. (1997) O Lazer e as Actividades Desportivas no Turismo Caracterização da Animação Turístico-Desportiva em espaços Naturais no eixo de Cidades Vila Real Régua Lamego. Tese de Mestrado FCDEF Universidade do Porto. 16. MACCIO, C. (1969). Animação de Grupos. Moraes Editores. 17. WILKINSON, D. (1990). Como arranjar patrocínios no desporto. Biblioteca do Dirigente Desportivo, nº4. Lisboa: DGD. 18. TORAYLE, R. (1973). A Animação Pedagógica. Socicultur. 19. VÁRIOS (s/d) - O Desporto no século XXI - os novos desafios. Câmara Municipal de Oeiras.