PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 1 BACIAS HIDROGRÁFICAS A SUL DO RIO TEJO INSTITUTO DA ÁGUA

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1 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 1 INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Maio 1998

2 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 2 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUAS SUPERFICIAIS VOLUME 1 1-INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS E OBJECTIVOS DE MONITORIZAÇÃO 2.1-Rede climatológica Rede hidrométrica Rede de qualidade Rede sedimentológica REDES DE MONITORIZAÇÃO A SUL DO RIO TEJO 3.1-Rede climatológica Rede hidrométrica Rede de qualidade Rede sedimentológica MARGEM ESQUERDA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO TEJO E RIBª. DA APOSTIÇA 4.1-Rede climatológica Rede hidrométrica Rede de qualidade Rede sedimentológica BACIA PORTUGUESA DO RIO GUADIANA 5.1-Rede climatológica Rede hidrométrica Rede de qualidade Rede sedimentológica BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS SADO E MIRA E RIBªs. DA COSTA ALENTEJANA 6.1-Rede climatológica Rede hidrométrica... 59

3 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Rede de qualidade Rede sedimentológica BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ALGARVE 7.1-Rede climatológica Rede hidrométrica Rede de qualidade Rede sedimentológica ANÁLISE DE CUSTOS 8.1-Rede climatológica Estações automáticas Equipamentos Custos envolvidos Rede hidrométrica Estações automáticas Equipamentos Custos envolvidos Rede de qualidade Estações automáticas Análise das arquitecturas Equipamentos da arquitectura seleccionada Custos envolvidos na arquitectura seleccionada Rede sedimentológica Custos globais

4 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 4 1-INTRODUÇÃO Em Portugal, as actividades de monitorização climática têm mais de um século. A hidrometria é também centenária, ainda que no início não tivesse uma representatividade espacial nacional. A principal expansão da monitorização de recursos hídricos foi estimulada pela expansão da utilização da água como recurso e é mais sensível nas décadas de 30/40 no apoio ao planeamento hidroeléctrico e de rega, fundamentando-se, então, o lançamento de inúmeros projectos de grandes obras públicas do Estado Novo. Nas duas últimas décadas a componente ambiental da água como suporte a uma diversidade de ecossistemas tem vindo a ser recuperada pelas sociedades industrializadas, curiosamente por aquelas que mais subjugaram a utilização do recurso-água ao crescimento económico insustentável no passado. Este procedimento de recuperação conceptual teve também reflexo nas actividades de monitorização estando, neste aspecto, relacionado com o crescimento das redes de medição da qualidade da água. Ainda que muitas das preocupações de monitorização e controlo da qualidade da água tenham estado, numa primeira fase, mais direccionadas para a protecção dos sistemas de abastecimento de água, presentemente a preservação dos ecossistemas constitui um novo dado quer para o planeamento e gestão dos recursos hídricos quer para a própria monitorização dos meios hídricos, havendo um movimento evolutivo no sentido do alargamento da monitorização à recolha de informação biológica. Em Portugal, assim como em qualquer outro país, a leitura da evolução das redes de monitorização de recursos hídricos não pode ser desligada das condicionantes económicas e estratégicas dos últimos cem anos. Enquanto o planeamento e análise de redes hidrometeorológicas conheceu na comunidade científica mundial um grande desenvolvimento na segunda metade da década de sessenta e toda a década de setenta, impulsionado pelos objectivos traçados no programa Decénio Hidrológico Internacional (DHI) da Organização Mundial de Meteorologia (WMO, 1969) e pela dinâmica por ele criada, em Portugal a contribuição neste domínio limitou-se a algumas acções de levantamento da situação existente, por vezes pouco concertadas.

5 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 5 O clima de racionalização dos custos das redes, criado no rescaldo do DHI, ao invés de promover uma optimização das redes existentes, favoreceu uma reorientação dos parcos investimentos na área dos recursos hídricos para outras áreas mais visíveis, com o consequente abrandamento das actividades de manutenção das redes. Esta situação, já sensível durante a década de 80, sofreu uma quebra acentuada quando da incorporação das brigadas de hidrometria nas DRA. Apesar da tomada de consciência no meio técnico português sobre o envelhecimento crónico das redes de monitorização e da perda do seu conteúdo informativo nos últimos dez anos, as inúmeras opiniões e alertas surgidos têm pecado por um excessivo grau de superficialidade na formulação do diagnóstico (excesso de generalização) e por um certo platonismo na promoção de uma real inversão de sentido evolucionário. É para alteração desta situação que o INAG agora promove a restruturação das redes de monitorização de recursos hídricos, através de um criterioso diagnóstico da situação, acompanhado de um plano de investimentos. Para este objectivo o INAG conta com a experiência adquirida no recente levantamento da situação nacional da metrologia do ramo terrestre do ciclo hidrológico englobado num projecto europeu para o Centro Temático da Água. Nesse projecto o INAG liderou actividades de análise das redes hidrométricas, de qualidade e subterrâneas, dos países do espaço da Agência Europeia do Ambiente (projectos MW2 e MW3, respectivamente, Inventory of Water Resources Monitoring Networks e Design of Freshwater Monitoring Network for the EEA Area). Esta experiência, recém adquirida, associada à possibilidade de financiamento por um programa da União Europeia, constitui uma oportunidade única de optimização das redes existentes, principalmente no que concerne a recuperação e modernização do equipamento de grande parte das estações permitindo, com a introdução de facilidades telemétricas e de armazenamento local de dados, a conservação ou implantação de estações em locais remotos, sem disponibilidade de observador. A maior autonomia da rede assim adquirida, ainda que sujeita a rigoroso trabalho de manutenção, aliviará as DRA s da vistoria periódica a um número significativo de localidades dispersas e permitirá um mais rápido acesso à informação e à disponibilização atempada da informação no SNIRH.

6 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 6 Por outro lado o INAG dispõe presentemente de meios informáticos especializados, entre eles os sistemas de informação geográfica, que permitirão análises de redimensionamento das redes incomportáveis para as disponibilidades informáticas de há 10 anos atrás.

7 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 7 2-CONSIDERAÇÕES GERAIS E OBJECTIVOS DE MONITORIZAÇÃO 2.1-Rede climatológica A rede climatológica compreende estações mais simples onde se mede apenas o hidrometeoro precipitação e estações mais equipadas onde, para além desta, se medem também outras variáveis climatológicas como a temperatura e humidade do ar, a velocidade do vento, a insolação e a evaporação, variáveis importantes para a elaboração de balanços hídricos. A rede de medição de precipitação é, assim, uma particularização da rede climatológica onde as estações de medição mais completas (estações climatológicas) são consideradas apenas ao nível pluviométrico. As medições da precipitação podem ser discretas no tempo, através de udómetros (nas estações udométricas ou inseridas nas estações climatológicas) ou contínuas no tempo, através de udógrafos (nas estações udográficas ou inseridas nas estações climatológicas). Nas estações climatológicas, para além da medição da precipitação a partir de udómetros e de udógrafos, efectua-se ainda a medição das outras variáveis hidrológicas já mencionadas. Nestas estações os aparelhos são lidos pelo menos uma vez por dia. As medições de precipitação a partir de udómetros são efectuadas diariamente por um observador, obtendo-se um valor diário de quantidade de precipitação que não pode ser verificado posteriormente, sendo indispensável a presença humana nas cercanias das estações. A utilização de udógrafos permite uma autonomia das medições (ditada pelo autonomia do mecanismo de relojoaria que lhe está associado), bem como uma quantificação da precipitação em intervalos de tempo mais curtos. A inspecção periódica aos udógrafos, ainda que com reflexos na diminuição da autonomia, possibilita a verificação dos valores marcados nos papeis de registo (udogramas). No entanto, a utilização eficiente da informação proveniente dos udogramas conduz a fases de trabalho intermédias morosas, como é a sua digitalização. Do anteriormente exposto ressalta a grande dependência da presente configuração das redes climatológicas da proximidade humana e sua disponibilidade para inspecção periódica dos aparelhos (na quase totalidade, disponibilidade diária). A automatização das estações de medição de precipitação vem, assim, possibilitar a instalação de aparelhos onde a necessidade

8 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 8 de informação é maior (e não da conjugação desta necessidade com a proximidade de habitações) além de eliminar as etapas intermédias de obtenção de dados através de registos gráficos (dada a natureza digital do armazenamento de dados). É função da rede climatológica a recolha de informação de base fidedigna para: a avaliação das disponibilidades hídricas nacionais através de balanços hídricos; o estabelecimento de relações entre os diferentes dados climatológicos e a sua distribuição no tempo e no espaço; a modelação dos fenómenos hidrológicos. Actualmente em Portugal Continental o Instituto da Água-DRA s e o Instituto de Meteorologia detêm o maior número de estações climatológicas, este último cerca de 17% das estações, na sua maior parte estações climatológicas, aspecto de importância a considerar na restruturação da rede climatológica, dado não se pretender duplicar os pontos de amostragem. As alterações propostas à rede climatológica actual envolvem os seguintes aspectos: a) Automatização das estações da rede climatológica com o objectivo se obter maior autonomia das medições, dispensando as medições diárias efectuadas actualmente pelos observadores e permitindo armazenar a informação em formato digital e em intervalos de tempo adaptados aos objectivos das medições e facilitando a utilização da informação, sem necessidade de efectuar trabalhos intermédios morosos (como a digitalização dos udogramas, anemogramas, higrogramas, etc.) nem obrigar à permanência humana nas cercanias da estação; b) Implementação de estações udográficas em zonas não abrangidas pela rede actual em que é evidente a necessidade da quantificação da precipitação para a caracterização climática das bacias hidrográficas; c) Reactivação das estações em zonas onde a informação é imprescindível, onde não são actualmente efectuadas medições de precipitação, e onde a informação disponível de períodos anteriores é fidedigna; d) Desactivação de estações com dados de fraca qualidade ou de informação supérflua face àquela recolhida noutras muito próximas com maior número de anos de registo;

9 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 9 e) Consideração do funcionamento de estações com envio de informação em tempo real, em especial em estações localizadas em bacias hidrográficas nas quais é necessário fazer previsões de cheia em tempo real; f) Implementação de estações climatológicas nas zonas com corpos de água considerados de importância estratégica para a gestão dos recursos hídricos, possibilitando o conhecimento dos processos hidrológicos nestes locais; g) Consideração de estações em regiões onde esteja prevista a criação de albufeiras de grande dimensão (em particular a barragem de Alqueva) de forma a obter dados sobre o transporte de humidade na região e quantificar os aspectos microclimáticos induzidos. 2.2-Rede hidrométrica A rede hidrométrica inclui estações com dois tipos de objectivos: a quantificação de caudais e de níveis em cursos de água e a quantificação de níveis em albufeiras. A utilidade final destas quantificações é a avaliação das disponibilidade dos recursos superficiais, a sua distribuição no espaço e variação no tempo. Das estações que constituem a rede hidrométrica pretende-se obter informação de base que permita: calibrar balanços hídricos; efectuar estudos hidrológicos, nomeadamente avaliar caudais extremos; avaliar os caudais nos rios transfronteiriços; definir caudais ambientais; avaliar o caudal sólido; determinar concentrações para parâmetros de qualidade da água; quantificar os fluxos de água doce para os meios lagunares, estuarinos e costeiros; controlar escoamentos residuais em bacias hidrográficas com regimes alterados pelo homem; definir parâmetros hidrometeorológicos e geohidrológicos regionais;

10 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 10 A redefinição da rede hidrométrica tem em consideração os seguintes aspectos: a) Necessidade de automatização das estações obtendo-se maior autonomia das medições, facilidade de armazenamento da informação nos intervalos de tempo adaptados aos objectivos das medições e facilitando a sua utilização sem necessidade de efectuar trabalhos intermédios morosos, como a digitalização dos limnigramas. b) As localizações das estações em funcionamento e desactivadas. c) Os pontos com interesse para a rede de qualidade da água. d) Quantificação de caudais em bacias hidrográficas de importância, não caracterizadas na rede actual. e) Caracterização das alterações do regime natural. f) Quantificação de caudais fronteiriços (entradas e saídas) e verificação dos acordos ou convénios internacionais. g) Caracterização de alterações introduzidas pela construção de aproveitamentos hidráulicos de importância, como a barragem de Alqueva e o açude de Pedrogão. Consideraram-se vários tipos de estações hidrométricas consoante o principal objectivo das medições efectuadas: Estações de base ou de referência: Onde o objectivo é a caracterização do regime de escoamento (natural, ou quase natural) de determinada região por forma a permitir a transferência de informação para outras bacias hidrográficas e/ou a obtenção de longos períodos de registos para o estudo da evolução dos caudais. Estações de fluxo: Estações utilizadas para fornecer informação de caudais que passam de um território a outro ou que permitam avaliar a evolução espacial do escoamento, e/ou estações fundamentais para a avaliação da qualidade da água e/ou para análise de caudais ambientais. Especificamente, as estações de fluxo que medem caudais fronteiriços são denominadas estações de fronteira.

11 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 11 Estações de impacto: Estações em que se pretende quantificar caudais em regime hidrológico alterado pelo homem, tornando possível a elaboração de balanços hídricos e a análise de caudais provenientes dos aproveitamentos hidráulicos ou de outras utilizações. As estações que se destinam à medição dos níveis em albufeiras, quer para quantificação das reservas de água como para elaboração de balaços hídricos são denominadas estações de armazenamento. Algumas estações da rede hidrométrica têm a exploração concedida a outros organismos (caso do Grupo EDP) ou pertencem a outras entidades (caso dos marégrafos do Instituto Hidrográfico), considerando-se nestes casos que a exploração das estações fica a cargo dos organismos que as detêm e do INAG-DRA s, devidamente estabelecida por protocolos. 2.3-Rede de qualidade A restruturação da rede de qualidade da água tem como objectivo principal constituir um sistema de monitorização, que permita reunir o conjunto de elementos necessários, para efectuar uma avaliação da qualidade dos recursos hídricos nacionais. De um modo geral, podem enunciar-se os seguintes objectivos para a rede de qualidade: classificação do meio hídrico em função dos usos; avaliação do estado de qualidade das águas doces superficiais; cumprimento do normativo nacional, comunitário e internacional; caracterização da qualidade da água nos rios transfronteiriços para verificação de acordos e convénios internacionais; controlo de qualidade das origens de água para abastecimento público; controlo das fontes de poluição pontuais e difusas mais significativas; avaliação da eficácia dos programas de redução da poluição; identificação de episódios de poluição; avaliação da carga poluente total descarregada para o mar;

12 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 12 informação de base para o estabelecimento de modelos de qualidade. Reuniu-se a informação de base disponível, nomeadamente, as fontes de poluição, a ocupação do solo, a pressão demográfica, os usos actuais e potenciais, a definição das zonas sensíveis e o estado da qualidade da água nos rios e albufeiras. Também a sistematização das várias estações de qualidade existentes nas várias redes ou estudos foi contemplada e analisada. Uma das linhas orientadoras adoptada para a restruturação das redes de monitorização foi a integração da rede hidrométrica, que caracteriza os recursos hídricos em termos de quantidade, com a rede de qualidade da água, que permite avaliar estes recursos em termos de equilíbrio dos ecossistemas e respectiva aptidão para os usos existente e previstos. Assim, a implementação de novas estações de qualidade teve sempre em atenção a localização das estações hidrométricas existentes, tornando-as coincidentes. Por outro lado, locais onde a qualidade já é monitorizada sem a quantidade passar-se-á, na rede proposta, a quantificar as duas vertentes dos recursos hídricos. A distribuição das estações existentes e propostas contemplam origens de água, zonas fronteiriças, zonas críticas de afluência de carga poluente significativa e zonas não sujeitas a intervenções antropogénicas que sirvam de referência. Assim, definiram-se as seguintes estações consoante o objectivo: Captação, Captação (futura) - estações em que se pretende classificar a qualidade das origens de água para abastecimento, quanto à sua aptidão para este uso; Fronteira - estações situadas em rios fronteiriços, com o objectivo de quantificar a carga poluente que aflui aos recursos hídricos nacionais; Fluxo - estações que permitem avaliar a evolução espacial da qualidade da água num curso de água; Impacto - estações situadas em zonas com forte pressão antropogénica e ainda, em zonas que influenciam áreas consideradas sensíveis, com o objectivo de quantificar as alterações sofridas; Referência - estações para a avaliação de características naturais básicas, informação prévia à influência antropogénica;

13 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 13 PCTI - estações para o Procedimento Comum de Troca de Informações (Decisão 77/797/CEE, alterada pela Decisão 86/574/CEE). Para uma maior eficácia da rede de monitorização, propõe-se que algumas estações sejam dotadas de sensores e data logger, de modo a permitirem uma monitorização contínua da qualidade da água. Dentro destas, preconiza-se dotar as necessárias de meios de teletransmissão para tornar possível uma intervenção mais rápida e eficaz na resolução de problemas de poluição, que afectam não só as actividades sócio-económicas mas também, o equilíbrio dos ecossistemas. Foram, assim, definidos vários tipos de estações: Convencional - amostragens periódicas; Automática + Convencional - alguns parâmetros são amostrados de forma contínua e outros periodicamente; Automática + Alerta + Convencional - alguns parâmetros são amostrados de forma contínua, com telemetria e envio de alarme sempre que limites estabelecidos sejam ultrapassados, e outros periodicamente. Para cada um dos objectivos das estações definiu-se a frequência de amostragem e a grelha de parâmetros a analisar (Quadros a 2.3.5). Saliente-se ainda, que no caso de albufeiras preconiza-se a realização de perfis de temperatura e oxigénio dissolvido e, bem como, a determinação da transparência para o estudo da dinâmica destes sistemas. Relativamente aos indicadores biológicos, torna-se premente a necessidade de os utilizar mais frequentemente, para uma avaliação efectiva da evolução do ecossistema aquático. Assim, esta necessidade vem já expressa na grelha de parâmetros proposta, considerando-se, nesta primeira fase, a determinação da clorofila a como parâmetro essencial. Numa segunda fase e de forma gradual, dever-se-ão incluir outros indicadores biológicos adaptados às condições existentes em cada zona.

14 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 14 Quadro Definição da grelha de parâmetros a amostrar nas estações com o objectivo Captação Amostragem convencional G1 G2 G3 Cor Cobre Arsénio Cheiro Ferro total Bário Aspecto Manganês Boro Temperatura da amostra Fósforo total Cádmio Sólidos suspensos totais Zinco Chumbo ph Detergentes Crómio total Condutividade Fenóis Mercúrio Oxidabilidade Sulfatos Selénio Cloretos Azoto kjeidahl Cianetos Fosfatos Estreptococos fecais Fluoretos Nitratos Pesticidas Azoto amoniacal Hidrocarbonetos dissolvidos ou emulsionados Oxigénio dissolvido Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Carência bioquímica de oxigénio Óleos e gorduras Carência química de oxigénio Carbono orgânico total Coliformes totais Salmonelas Coliformes fecais Disco Secchi Perfil T e OD (albufeiras) Clorofila a Frequência de amostragem para as estações com o objectivo captação Classe da água A1 A2 A3 Grupo de parâmetros G1 G2 G3 G1 G2 G3 G1 G2 G3 Frequência mínima (Nº/ano)

15 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 15 Quadro Definição da frequência e da grelha de parâmetros a amostrar nas estações com os objectivos Impacto, Fluxo e Fronteira Amostragem convencional MENSAL BIMESTRAL TRIMESTRAL Aspecto Cobre solúvel Arsénio Temperatura da amostra Ferro total Cádmio Sólidos suspensos totais Manganês Chumbo ph Fenóis Crómio total Condutividade Zinco Mercúrio Oxidabilidade Hidrocarbonetos dissolvidos ou emulsionados Cianetos Fosfatos Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Pesticidas Fósforo total Amoníaco não ionizado Óleos e gorduras Nitratos Detergentes Salmonelas Nitritos Estreptococos fecais Azoto amoniacal Oxigénio dissolvido Carência bioquímica de oxigénio Carência química de oxigénio Coliformes totais Coliformes fecais Disco Secchi Perfil T e OD (albufeiras) Clorofila a Quadro Definição da frequência e da grelha de parâmetros a amostrar nas estações com o objectivo Referência Amostragem convencional MENSAL Aspecto Temperatura da amostra Sólidos suspensos totais ph Condutividade Oxidabilidade Fosfatos Fósforo total Nitratos Nitritos Azoto amoniacal Oxigénio dissolvido Carência bioquímica de oxigénio Carência química de oxigénio Coliformes totais Coliformes fecais Disco Secchi Perfil T e OD (albufeiras) Clorofila a SEMESTRAL Cobre solúvel Ferro total Manganês Fenóis Zinco Hidrocarbonetos dissolvidos ou emulsionados Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Amoníaco não ionizado Arsénio Cádmio Chumbo Crómio total Mercúrio Cianetos Pesticidas Óleos e gorduras Salmonelas Estreptococos fecais

16 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 16 Quadro Definição da frequência e da grelha de parâmetros a amostrar nas estações automáticas+convencionais - objectivo Captação Amostragem automática Amostragem convencional PARÂMETROS FREQUÊNCIA Temperatura da amostra a definir ph a definir Condutividade a definir Oxigénio dissolvido a definir G1 G2 G3 Cor Cobre Arsénio Cheiro Ferro total Bário Aspecto Manganês Boro Sólidos suspensos totais Fósforo total Cádmio Oxidabilidade Zinco Chumbo Cloretos Detergentes Crómio total Fosfatos Fenóis Mercúrio Nitratos Sulfatos Selénio Azoto amoniacal Azoto kjeidahl Cianetos Carência bioquímica de oxigénio Estreptococos fecais Fluoretos Carência química de oxigénio Pesticidas Coliformes totais Hidrocarbonetos dissolvidos ou emulsionados Coliformes fecais Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Disco Secchi Óleos e gorduras Perfil T e OD (albufeiras) Carbono orgânico total Clorofila a Salmonelas Frequência Classe da água A1 A2 A3 Grupo de parâmetros G1 G2 G3 G1 G2 G3 G1 G2 G3 Frequência mínima (Nº/ano)

17 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 17 Quadro Definição da frequência e da grelha de parâmetros a amostrar nas estações automáticas+convencionais - objectivos Impacto, Fluxo e Fronteira Amostragem automática Amostragem convencional PARÂMETROS FREQUÊNCIA Temperatura da amostra a definir ph a definir Condutividade a definir Oxigénio dissolvido a definir MENSAL BIMESTRAL TRIMESTRAL Aspecto Cobre solúvel Arsénio Sólidos suspensos totais Ferro total Cádmio Oxidabilidade Manganês Chumbo Fosfatos Fenóis Crómio total Fósforo total Zinco Mercúrio Nitratos Hidrocarbonetos dissolvidos ou emulsionados Cianetos Nitritos Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Pesticidas Azoto amoniacal Amoníaco não ionizado Óleos e gorduras Carência bioquímica de oxigénio Detergentes Salmonelas Carência química de oxigénio Estreptococos fecais Coliformes totais Coliformes fecais Disco Secchi Perfil T e OD (albufeiras) Clorofila a 2.4-Rede sedimentológica A rede sedimentológica compreende as estações hidrométricas em cursos de água, onde se efectuam amostragens de caudal sólido em suspensão e de granulometria de fundo, e as albufeiras onde, através de levantamentos batimétricos e avaliação da sedimentação, se controla o transporte de material sólido. A rede sedimentológica encontra-se, presentemente, inoperacional. Com esta proposta pretende-se, sobretudo, relançar uma rede básica que permita realizar estudos de

18 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 18 caracterização sedimentológica, bem como a avaliação de impactos de sistemas de estruturas hidráulicas e obras de correcção realizadas em locais previamente caracterizados. Tem-se como objectivos principais da rede sedimentológica: determinação de caudais sólidos transportados e volumes depositados; estabelecimento de relações caudal líquido/caudal sólido; caracterização granulométrica dos cursos de água; caracterização química dos sedimentos; avaliação das alterações funcionais de obras e estruturas hidráulicas; garantir a existência de um conjunto de dados para calibração e validação de modelos matemáticos. A redefinição da rede sedimentológica considera essencialmente os principais cursos de água e albufeiras nos seguintes aspectos: a) Determinação da deposição de sedimentos em albufeiras e cursos de água. b) Caracterização dos regimes de transporte sólido dos principais cursos de água. c) Caracterização biológica dos sedimentos depositados em rios e albufeiras. d) Além destas medições em rios, a rede sedimentológica proposta inclui a elaboração de levantamentos batimétricos em albufeiras de interesse público ou com problemas de deposição de sedimentos. O esforço de monitorização desta rede não se confina ao trabalho de campo mas também o trabalho de gabinete (processamento de informação, nomeadamente, dos levantamentos batimétricos) e laboratorial (determinações de granulometria e qualidade dos sedimentos).

19 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 19 3-REDES DE MONITORIZAÇÃO A SUL DO RIO TEJO 3.1-Rede climatológica Actualmente, a rede climatológica é constituída por 146 estações udométricas (equipadas com udómetros), 13 estações udográficas (equipadas com udógrafos) e 71 estações climatológicas (equipadas com udómetros, udógrafos e outros aparelhos para medir as restantes variáveis climatológicas de interesse para a quantificação das disponibilidades hídricas). Esta rede inclui estações que são propriedade do Instituto de Meteorologia (17% do total) e do INAG/DRA s (os restantes 83%). A densidade de medidores de precipitação (nas estações udométricas, udográficas e climatológicas) é de 6,7 estações/1 000 km 2, o que, tendo em conta as características climáticas do sul do rio Tejo, se pode considerar razoável. No entanto, a maior parte das estações desta rede (63%) corresponde a estações não autónomas (estações udométricas). Estas estações fornecem apenas valores diários de precipitação, de difícil verificação posterior, não possibilitando o estudo de precipitações em períodos de tempo mais curtos. A localização das estações da rede climatológica é apresentada em Anexo, distinguindo-se as estações udométricas, udográficas e climatológicas e as estações já desactivadas. Em termos globais, a distribuição espacial das estações de medição de precipitação na área considerada é bastante regular. No que diz respeito ao conteúdo informativo dos dados pluviométricos, 136 estações (49% do total, onde se incluem estações desactivadas), possuem entre 30 e 60 anos de registos completos de precipitação anual, salientando-se, no entanto, que destas apenas 50 (37%) são estações equipadas com udógrafo. A Figura apresenta a distribuição das estações da rede climatológica actual por classes de altitude em comparação com a distribuição das áreas da bacia hidrográfica pelas mesmas classes de altitude. A localização das estações de medição de precipitação reproduz bem as variações de altitude das várias bacias hidrográficas, salientando-se com maior representatividade as áreas com altitudes entre 100 e 400 m. Para tal contribuem principalmente as estações udométricas, sendo o número de estações udográficas reduzido. A maior expressão da concentração de estações em baixas altitudes do que a representatividade

20 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 20 destas na hipsometria geral é reflexo da maior concentração populacional junto ao litoral e da necessidade de caracterizar as implicações urbanas dos fenómenos hidrológicos Área (km 2 ) Nº de Estações Classes de Altitude (m) Distribuição área-altitude da bacia hidrográfica Rede climatológica 0 Figura Distribuição das estações da rede climatológica actual por classes de altitude e comparação com a distribuição área/altitude do sul do rio Tejo. A proposta de alteração da rede climatológica actual, que naturalmente só incide sobre o universo das estações do INAG/DRA s, caracteriza-se principalmente pela automatização total das estações de medição da precipitação e climatológicas e pela implementação de 14 estações com telemetria (9 de precipitação e 5 climatológicas), como se apresenta no Quadro O número de estações de precipitação INAG/DRA s passa de 155 (142 estações udométricas e 13 udográficas) para 157 e, no caso das estações climatológicas, o seu número sobe de 37 para 40. Assim, em termos de rede global (IM e INAG/DRA s), a densidade da rede actual de medição da precipitação de 6,7 estações/1 000 km 2 aumenta para 6,9 estações/1 000 km 2 (o número de estações aumenta apenas em cerca de 2%) e o número de estações climatológicas aumenta em cerca de 4% (71 para 74 estações).

21 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 21 Numa análise muito sumária de redundância de informação, onde o objectivo era apenas eliminar redundância de informação mais flagrante, analisaram-se as precipitações anuais das estações quando a sua localização estivesse a uma distância inferior a 5 km, propondo-se, no caso de correlação elevada, a desactivação das estações com menor número de anos de registo ou onde se dispunha de informação climatológica menos diversificada. Nos mapas em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede climatológica proposta com indicação do tipo de estação e da entidade exploradora. Quadro Número de estações da rede climatológica por tipo de medição nas situações actual e proposta SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA IM INAG/DRA's TOTAL Redes INAG/DRA's BACIAS HIDROGRÁFICAS Udométrica Udográfica Climatológica Sub-Total Udométrica Udográfica Climatológica Sub-Total Telemetria IM + INAG/DRA's Automáticas de precipitação Automáticas climatológicas TOTAL Telemetria - precipitação Telemetria - climatológica Margem esquerda do rio Tejo e Ribª. da Apostiça Guadiana Sado, Mira e Costa Alentejana Algarve TOTAL Rede hidrométrica Actualmente encontram-se em funcionamento 54 estações de medição em rios, o que corresponde a uma densidade de 1,6 estações/1 000 km 2. Complementam esta informação os valores diários dos níveis das principais albufeiras do País, fornecidos mensalmente pelas entidades que exploram os aproveitamentos. A localização das estações hidrométricas, desactivadas e em funcionamento, em rios e albufeiras a sul do rio Tejo, são apresentadas em Anexo. Na Figura apresenta-se a distribuição das estações hidrométricas em funcionamento por classes de altitude. Da sua análise verifica-se que o maior número de estações se localiza a

22 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 22 altitudes inferiores a 200 m e que, nas áreas das bacias hidrográficas com altitude superior a 200 m, as quais representam grande parte da bacia, existem apenas 5 estações (9% do total). O número de estações hidrométricas a baixa altitude está longe de ser despropositado, já que é aí que os processos de balanço hidrológico são mais completos. No entanto os mecanismos de infiltração e recessão a baixas cotas não é directamente extrapolável para zonas de altitude, havendo, como tal, uma maior necessidade de monitorização de zonas de altitude, não só por estarem associadas a menores áreas drenantes como por controlarem afluências a aproveitamentos hidroeléctricos e hidroagrícolas Área (km 2 ) Nº de Estações Classes de Altitude (m) 0 Distribuição área-altitude da bacia hidrográfica Estações hidrométricas em rios Figura Distribuição das estações hidrométricas em rios e em funcionamento por classes de altitude. Na Figura apresenta-se a distribuição das estações de medição nos cursos de água por classes de área das respectivas bacias hidrográficas. Apenas se consideram bacias com áreas de drenagem inferiores a km 2 (o que exclui bacias internacionais). A análise da figura permite constatar que a maioria das estações apresenta áreas de drenagem inferiores a 500 km 2, tendo a classe com valores entre 50 e 150 km 2 maior representatividade ainda que haja uma relativa uniformidade de ocupação hidrométrica. Apenas as pequenas bacias escapam a este padrão por estarem geralmente associadas a maiores altitudes que, como já havia sido constatado na figura anterior, se encontram deficientemente monitorizadas.

23 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Total = 48 estações Número de estações hidrométricas < 50 [50 a 150[ [150 a 300[ [300 a 500[ [500 a 1 000[ [1 000 a 2 000[ [2 000 a 5 000[ [5 000 a 7 000[ Classes de área (km 2 ) Figura Distribuição das estações localizadas nos cursos de água a sul do rio Tejo com áreas de drenagem inferiores a 7000 km 2, por classes de área de drenagem. A localização das estações da rede proposta, contemplando as necessidades identificadas anteriormente (autonomia e representatividade espacial) é apresentada em Anexo, sendo proposta a automatização de todas as estações da rede hidrométrica proposta (117 estações). O envio de dados por telemetria foi considerado importante apenas para o controlo de caudais fronteiriços e para o acompanhamento de cheias e da qualidade da água em locais vulneráveis onde se revela necessário o desencadeamento de alertas. Estas directivas conduziram à admissão de 22 estações hidrométricas automáticas com telemetria e de 7 estações fronteira (na bacia hidrográfica do rio Guadiana). No Quadro resumem-se as alterações propostas para a rede hidrométrica. A densidade aumenta de 2,4 para 3,4 estações/1 000 km 2, e o número de estações com telemetria passa de 4 para 22. Evidencia-se o maior número de estações hidrométricas em rios (mais 24) e o maior número de estações hidrométricas coincidentes com estações de qualidade da água (mais 57). Todas as 38 estações de medição de níveis em albufeiras vão ser automatizadas (mais 11) dada a necessidade estratégica do conhecimento dos volumes armazenados quer em situação de seca, quer para o controlo de cheias. Outro objectivo desta automatização é a independência da actualização da base de dados (SNIRH) da maior ou menor disponibilidade das entidades gestoras dos aproveitamentos para a organização e cedência de dados.

24 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 24 Quadro Número de estações da rede hidrométrica e tipo de medição nas situações actual e proposta. BACIA Margem esquerda do rio Tejo NÍVEL RIOS NÍVEL ALBUF. SITUAÇÃO ACTUAL CAUDAL TOTAL AUTOMAT. TELEMET. RQA Ribª. Apostiça Guadiana Sado Mira Costa Alentejana Algarve TOTAL DENSIDADE (nº est./1 000 km 2 ) = 2,4 BACIA Margem esquerda do rio Tejo NÍVEL RIOS NÍVEL ALBUF. SITUAÇÃO PROPOSTA CAUDAL TOTAL AUTOMAT. TELEMET. RQA 4 10 (+4) 14 (+3) 28 (+7) 28 (+24) 7 (+3) 21 (+14) Ribª. Apostiça (+1) 0 0 Guadiana 1 16 (+7) 28 (+9) 45 (+16) 45 (+45) 8 (+8) 36 (+24) Sado 2 (+1) 7 14 (+5) 23 (+6) 23 (+23) 5 (+5) 15 (+9) Mira (+1) 2 (+1) 2 (+2) 0 2 (+1) Costa Alentejana (+2) 3 (+2) 3 (+3) 0 3 (+3) Algarve (+4) 15 (+4) 15 (+15) 2 (+2) 15 (+6) TOTAL 7 (+1) 38 (+11) 72 (+24) 117 (+36) 117 (+113) 22 (+18) 92 (+57) DENSIDADE (nº est./1 000 km 2 ) =3,4 3.3-Rede de qualidade Numa avaliação global da rede actual de qualidade da água para a zona em estudo, a Sul do Tejo, verifica-se a existência de 46 estações, o que corresponde a uma densidade de 1,3 estações/1 000 km 2 (745 km 2 /estação), das quais 35 são coincidentes com a rede hidrométrica e apenas uma é automática com teletransmissão (Quadro 3.3.1). A análise das principais fontes de poluição, da ocupação do solo e da inventariação das origens de água para abastecimento da região em estudo, permitiram avaliar as zonas de maior pressão antropogénica e aquelas que estão, ainda, num estado natural (ou quase natural). A

25 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 25 localização das estações propostas contemplou todas estas situações, obtendo-se uma densificação da rede, distribuída espacialmente de forma homogénea de acordo com as características dos vários sistemas envolvidos. Toda esta análise e desenho da rede foi realizada bacia a bacia. Quadro Número de estações da rede de qualidade e tipo de medição nas situações actual e proposta SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA BACIA CONVENCIONAL AUTOMÁTICA CONVENCIONAL AUTOMÁTICA TOTAL Nº HIDROM. Nº TELEMET. HIDROM. Nº HIDROM. Nº TELEMET. HIDROM. TOTAL Margem esquerda rio Tejo (+2) 12 (+5) 9 (+9) 1 9 (+9) 21 (+11) Ribª. Apostiça Sado (+2) 8 (+2) 8 (+8) 1 7 (+7) 16 (+10) Mira (+1) 2 (+1) (+1) Costa Alentejana (+2) 2 (+2) 1 (+1) 0 1 (+1) 3 (+3) Guadiana (+8) 22 (+10) 14 (+13) 8 14 (+13) 38 (+21) Algarve (-7) 5 (-4) 10 (+10) 2 10 (+10) 15 (+3) TOTAL (+8) 51 (+16) 42 (+41) 41 (+40) 95 (+49) ÁREA TOTAL (km2) = DENSIDADE (nº est./1 000 km 2 ) = 1.3 DENSIDADE (nº est./1 000 km 2 ) = 2.8 Na rede proposta, o número total de estações passa de 46 a 95, ou seja, irá duplicar, conduzindo evidentemente a uma densidade superior com cerca de 2,8 estações/1 000 km 2, (361 km 2 /estação). Destas estações, 92 são coincidentes com estações hidrométricas, o que corresponde a uma maior (quase completa) integração das redes de quantidade e qualidade (Quadro 3.3.1). A classificação da rede actual e proposta, por objectivo, é apresentada no Quadro Podese observar que as origens de água, tanto existentes como previstas, estão contempladas de uma forma mais efectiva na rede proposta. As estações de Fronteira são criadas devido à preocupação de quantificar a qualidade da água nos rios fronteiriços, para verificação dos convénios e demais normativo nacional ou internacional. São propostas mais 30 estações de Impacto, de modo a controlar os locais com descarga de águas residuais e prevenir problemas graves de poluição. Também é de salientar o aumento do número de estações de Referência, o que permitirá caracterizar melhor as condições naturais do meio hídrico, detectar eventuais

26 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 26 problemas que venham a surgir nessas linhas de água e servir como referência ou padrão para a determinação da influência antropogénica nos recursos hídricos. Quadro Distribuição das estações existentes e propostas por objectivo Captação Captação futura Captação Industrial Fluxo Fluxo/ PCTI Fronteira Impacto Referência Total RQA actual RQA proposta Na rede proposta, 42 estações irão ser automatizadas através da implantação de sensores de qualidade e data loggers, sendo que 12 terão adicionalmente capacidades de teletransmissão (Quadro 3.3.1). Na Figura apresenta-se a representatividade de cada tipo de estação nas redes actual e proposta. No Quadro apresenta-se a distribuição das estações proposta a sul do rio Tejo por objectivo e por DRA. Salienta-se que a bacia com maior número de novas estações propostas é a do rio Guadiana (mais 21 estações), devido, fundamentalmente, à importância de uma monitorização intensificada na zona de influência do empreendimento do Alqueva, e, também, ao facto de se tratar de uma bacia internacional, numa região com irregularidades climática e de regime hídrico tão vincadas. RQA actual RQA proposta Aut+Alerta+Conv 1 Aut+Alerta+Conv 12 a definir 3 Convencional 50 Aut+Conv 30 Convencional 45 Total : 46 Total : 95 Figura Distribuição por tipo de estação na rede actual e proposta

27 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 27 Quadro Distribuição das estações propostas por objectivo e DRA TIPO DE ESTAÇÃO DRA/LVT DRA/ALENTEJO DRA/ALGARVE CAPTAÇÃO FLUXO/IMPACTE/FRONTEIRA REFERÊNCIA TOTAL ESTAÇÕES ÁREA da DRA (km 2 )* DENSIDADE (nº est./1 000 km 2 ) Rede sedimentológica A existência de poucos estudos de avaliação da sedimentação em albufeiras, no que respeita a quantidade e distribuição dos sedimentos, bem como a sua qualidade, torna necessário dispor de dados de batimetria e de amostras de sedimentos efectuados periodicamente. Esta é uma das componentes da rede sedimentológica. Outra componente é a que diz respeito ao controlo do transporte dos sedimentos nos rios, onde se pretende reactivar alguns pontos da antiga rede sedimentológica, agora reavaliada. Nas bacias hidrográficas a sul do rio Tejo existe informação relativa a caudal sólido em suspensão em 41 estações hidrométricas (Mapas em Anexo). Em alguns locais fizeram-se amostragens apenas durante um ou dois anos. Por outro lado, estas recolhas não foram efectuadas de modo regular, pelo que os elementos disponíveis são, muitas vezes, em número muito reduzido. Em 20 pontos de amostragem, para além de dados de transporte de sedimentos em suspensão, existe uma informação mais completa relativa às amostras de material de fundo para a caracterização das distribuições granulométricas (Quadro 3.4.1). Propõe-se, assim, a reactivação das 20 estações de medição de caudal sólido que funcionaram até ao início da década de 90 (Quadro 3.4.1), com a preocupação de fazer coincidir os locais de recolha e análise de sedimentos, não só com as estações hidrométricas mas, também, de qualidade da água e a execução de levantamentos batimétricos a efectuar periodicamente em 14 albufeiras.

28 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 28 Quadro Rede sedimentológica - Número de estações em funcionamento de 1978/79 a 1993/94 e situação proposta

29 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS MARGEM ESQUERDA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO TEJO E RIBª. DA APOSTIÇA 4.1-Rede climatológica A rede climatológica do INAG/DRA s das sub-bacias hidrográficas do rio Tejo, situadas na margem esquerda desse rio, e da bacia da ribª. da Apostiça, está actualmente dotada com 10 estações climatológicas e 50 estações de medição de precipitação, das quais 44 são udométricas e 6 udográficas (Quadro 4.1.1). Visto existir actualmente uma distribuição homogénea e espacialmente representativa das estações que constituem a rede climatológica das referidas bacias propõe-se, de um modo geral, a automatização de todas as estações climatológicas e de medição da precipitação e a instalação de teletransmissão em estações consideradas importantes no acompanhamento e alerta de cheias. Desta orientação resultam 59 estações automáticas - 10 climatológicas e 49 de precipitação, das quais 6 são equipadas com telemetria (Quadro 4.1.1). Quadro Alterações à rede climatológica actual Margem Esquerda do rio Tejo e ribª da Apostiça SITUAÇÃO ACTUAL REDE IM INAG/DRA's TOTAL Udométrica Udográfica Climatológica Total REDE SITUAÇÃO PROPOSTA (só se consideram as redes INAG/DRA's) Estações automáticas * Estações automáticas com telemetria * TOTAL Precipitação Climatológica Total * Todas as estações vão ser automatizadas

30 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 30

31 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 31 Quadro CÓDIGO DESIGNAÇÃO Nº DE ANOS DE ALTITU DE BACIA TIPO DE ENTIDADE PERÍODO DE REGISTOS PRECIPITA ÇÃO M P (m) HIDROGRÁF ESTAÇÃO FUNCIONAMENTO COMPLETOS ANUAL ICA ( até 1989/90)S MÉDIA (mm) 16L/01 Montalvão Tejo Udométrica INAG Portalegre 1931/ L/02 Central da Bruceira Tejo Udométrica 1929/30 a 1982/ L/03 Nisa Tejo Udométrica INAG Portalegre 1931/ L/04 Póvoa de Meadas Tejo Udométrica INAG Portalegre 1938/ G/02 Chamusca Tejo Udográfica INAG Santarém 1931/ H/01 Abrantes Tejo Climatológica INAG Santarém 1931/ I/01 Alvega Tejo Climatológica IM 1938/ I/02 Bemposta Tejo Udométrica INAG Santarém 1979/ J/01 Gavião Tejo Udométrica INAG Santarém 1931/ J/02 Margem Tejo Udométrica INAG Santarém 1980/ K/01 Comenda Tejo Udométrica INAG Santarém 1956/ L/02 Vale do Peso Tejo Udométrica INAG Portalegre 1931/ L/03 Alpalhão Tejo Udométrica INAG Portalegre 1979/ M/01 Castelo de Vide Tejo Udográfica INAG Portalegre 1931/ M/03 Beirã Tejo Udométrica INAG Portalegre 1980/ M/04 Ribeira de Nisa Tejo Udométrica INAG 1979/80 a 1984/ F/01 Almeirim Tejo Udométrica INAG Santarém 1932/ G/01 Chouto Tejo Udográfica INAG Santarém 1910/ G/02 Ulme Tejo Udométrica INAG Santarém 1979/ G/03 Marianos Tejo Udométrica INAG Santarém 1979/ H/02 Pombas Tejo Udométrica INAG Santarém 1979/ H/04 Tojeiras de Cima Tejo Udométrica INAG Santarém 1980/ I/01 Laranjal (Ponte de Sôr) Tejo Climatológica INAG Portalegre 1979/ J/01 Longomel Tejo Udométrica INAG 1929/30 a 1984/

32 PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DA REDE DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 32 18K/01 C. Expe. Crato-Chança Tejo Climatológica INAG Portalegre 1971/ K/02 Aldeia da Mata Tejo Udométrica INAG Portalegre 1979/ L/01 Alter do Chão Tejo Udométrica INAG Portalegre 1910/ M/01 Portalegre Tejo Climatológica IM 1909/ M/02 Urra Tejo Udométrica INAG 1979/80 a 1984/ E/01 Muge Tejo Udométrica INAG Santarém 1931/ E/02 Salvaterra de Magos Tejo Climatológica IM 1950/51 a 1985/ F/01 Raposa Tejo Udográfica INAG 1979/80 a 1984/ G/01 Machuqueira (Grou) Tejo Udométrica INAG Santarém 1954/ G/02 Lamarosa Tejo Udométrica INAG Santarém 1931/ G/03 Arneiro da Volta Tejo Climatológica INAG Santarém 1980/ H/02 B.Montargil Tejo Climatológica INAG Portalegre 1957/ J/01 Galveias Tejo Udométrica INAG 1931/32 a 1984/ J/02 Benavila Tejo Climatológica IM 1955/ J/03 Avis Tejo Udométrica INAG Portalegre 1910/ J/04 B. Maranhão Tejo Climatológica INAG Portalegre 1955/ K/01 Seda Tejo Udométrica INAG Portalegre 1979/ L/01 Cabeço de Vide Tejo Udométrica INAG Portalegre 1931/ L/02 Fronteira Tejo Udométrica INAG Portalegre 1931/ M/01 Monforte Tejo Udométrica INAG Portalegre 1910/ D/01 Vila F. Xira (Leziria) Tejo Climatológica INAG Santarém 1957/ E/01 Magos (Barragem) Tejo Climatológica INAG Santarém 1937/ E/02 Sto. Estevão Tejo Udométrica INAG Setúbal 1931/ E/03 Benavente Tejo Udométrica INAG 1979/80 a 1984/ F/01 Coruche Tejo Udométrica INAG Santarém 1909/ F/02 S. Torcato Tejo Udográfica INAG 1932/33 a 1988/ F/03 Coruche Tejo Climatológica IM 1976/ G/01 Erra Tejo Udométrica INAG Santarém 1979/ H/01 Mora Tejo Climatológica IM 1950/

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