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1 ZONAS SENSÍVEIS E MENOS SENSÍVEIS A transposição da Directiva 91/271/CEE para o direito nacional deu origem ao Decreto-lei 152/97 de 15 de Julho que é relativo à recolha, tratamento e descarga de águas residuais urbanas e ao tratamento e descarga de águas residuais de determinados sectores industriais. Ao abrigo desta Directiva e deste Decreto-lei foram identificadas zonas sensíveis e menos sensíveis, cujo mapa se apresenta.. INAG DSRH

2 1. Definições A Directiva 91/271/CEE tem como objectivo principal proteger o ambiente dos efeitos nefastos das descargas de águas residuais. Para prossecução desse objectivo, a Directiva estabelece a obrigatoriedade de dotar os aglomerados populacionais, consoante a respectiva carga (expressa em equivalentes de população) e a natureza do meio receptor, com sistemas colectores e de tratamento, até aos horizontes temporais de 1998, 2000 e A transposição desta Directiva para o direito nacional deu origem ao Decreto Lei 152/97 de 15 de Julho que é relativo à recolha, tratamento e descarga de águas residuais urbanas e ao tratamento e descarga de águas residuais de determinados sectores industriais. Ao abrigo desta Directiva e deste Decreto Lei foram identificadas zonas sensíveis e menos sensíveis. Os critérios de identificação de zonas sensíveis foram: Lagos de água doce, naturais ou artificiais, que estejam eutróficos ou susceptíveis de se tornarem num futuro próximo, se não forem tomadas medidas de protecção; Águas doces superficiais destinadas à captação de água potável, cujo o teor em nitratos possa exceder a concentração de nitrato estabelecido nas disposições da Directiva 75/440/CEE, relativa à qualidade das águas superficiais destinadas à produção de água potável, se não forem tomadas medidas de protecção. Na identificação de zonas menos sensíveis, foi considerado o seguinte: Baías abertas, estuários e outras águas costeiras com uma boa renovação das águas e que não estejam sujeitas, nem a eutrofização, nem ao empobrecimento de oxigénio, provocados por descargas de águas residuais; Deve ser tomado em consideração o risco da carga descarregada poder ser transferida para zonas adjacentes onde possa ter efeitos nocivos para o ambiente. 2

3 2. Mapa das zonas sensíveis e menos sensíveis Tendo em conta estas directrizes foram identificadas as zonas sensíveis e menos sensíveis identificadas na Figura seguinte. 3

4 3. Níveis de Tratamento e Prazos Nas zonas sensíveis é necessário dotar as ETAR s dos aglomerados com um e.p. superior a , com tratamento terciário e ter em conta, ainda quando essas descargas ocorrem em sub-bacias que afectem zonas sensíveis. Nas zonas menos sensíveis as descargas residuais urbanas provenientes de aglomerados com um E.P. entre e , efectuadas em águas costeiras, e as provenientes de aglomerados com um E.P. entre e , efectuadas em estuários, recebam, pelo menos, um tratamento primário acompanhado de estudos exaustivos que indiquem que tais descargas não irão deteriorar o ambiente. Aglomeração: qualquer área em que a população e/ou as actividades económicas se encontrem suficientemente concentradas para que se proceda à recolha das águas residuais urbanas e à sua condução para uma estação de tratamento de águas residuais ou um ponto de descarga final. Um equivalente de população (1 E.P.): a carga orgânica biodegradável com uma carência bioquímica de oxigénio ao fim de cinco dias (CBO5) de 60 g de oxigénio por dia. Tratamento primário: o tratamento das águas residuais urbanas por um processo físico e/ou químico que envolva a decantação das partículas sólidas em suspensão, ou por outro processo em que o CBO5 das águas recebidas seja reduzido de, pelo menos, 20% antes da descarga e o total de partículas sólidas em suspensão das águas recebidas seja reduzido de, pelo menos, 50%. 4

5 Tratamento secundário: o tratamento das águas residuais urbanas por um processo que envolve, geralmente, um tratamento biológico com decantação secundária ou outro processo em que sejam respeitados os requisitos exigidos pela Directiva. Tratamento apropriado: o tratamento das águas residuais urbanas por qualquer processo e/ou sistema de eliminação que, após a descarga, permita que as águas receptoras satisfaçam os objectivos de qualidade que se lhes aplicam e as disposições pertinentes desta e das restantes Directivas Comunitárias. 5

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