QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO
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- Sabrina Ferretti Vieira
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1 QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO 1º TRABALHO PRÁTICO PLANEAMENTO REGIONAL DE SISTEMAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (1º SEMESTRE DO ANO LECTIVO 2006/2007) LISBOA, OUTUBRO DE 2006
2 QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO 1º TRABALHO PRÁTICO PLANEAMENTO REGIONAL DE SISTEMAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (1º SEMESTRE DO ANO LECTIVO 2006/2007) 1. OBJECTIVOS Pretende-se com o presente trabalho, a realização dum estudo que resolva o problema de poluição, de origem municipal e industrial, gerada na área identificada nos Termos de Referência, apresentados no Nº 2 seguinte, tendo em conta o quadro legal em vigor O estudo deve analisar alternativamente: soluções dispersas e integradas; descarga dos efluentes tratados nos meios receptores e reutilização em usos compatíveis O trabalho deve ser apresentado na forma dum relatório com a parte escrita desenvolvida com o detalhe necessário à abordagem de assuntos indicada nos Termos de Referência e um esquema representando, sobre base cartográfica, as soluções alternativas analisadas. 2. TERMOS DE REFERÊNCIA A área em estudo localiza-se conforme identificado na carta à escala 1:25 000, constante do Anexo 1, e caracteriza-se do seguinte modo: a) dois aglomerados populacionais, A e B, com populações actuais de, respectivamente, e habitantes, totalmente cobertas com redes de colectores separativas que descarregam nos meios receptores sem tratamento; b) a evolução populacional segue uma lei geométrica com uma taxa de 2%; c) junto ao aglomerado populacional A há a considerar uma zona industrial na qual estão implantadas várias unidades, a partir de cujo levantamento, realizado recentemente, se obtiveram os dados sintetizados no quadro seguinte: Identificação da unidade industrial Nº Sector Capacidade produção diária (kg) Nº de trabalhadores Período (h/dia) e regime de funcionamento (meses/ano) Consumos água (m 3 /dia) Caudal (m 3 /dia) Efluentes industriais Características qualitativas Observações Fabrico de queijo Concentrado de tomate Sumos de fruta Confecção de tecidos de algodão Tinturaria de lã /11 sem registo 20 7,5 x /3 sem registo sem registo ph=5 CBO 5=500 mg/l O&G=500 mg/l ph=3 CBO 5=1000 mg/l /12 sem registo sem registo sem informação 20 hab.eq/ /100 kg produto 70 hab.eq/100 kg produto 20 x / sem registo sem informação indústria seca / Cr=4 mg/l Cu = 5 mg/l Cd= 5 mg/l CBO 5=1100 mg/l utilização de corantes QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO / 1º TRABALHO PRÁTICO 1
3 d) no aglomerado populacional B existem vários empreendimentos de turismo de habitação vocacionados para a caça que são responsáveis por um aumento de população de cerca de 10% concentrados anualmente, nos meses de Outubro e Novembro; e) para além dos aglomerados referidos, a ocupação humana na área, é dispersa com densidade populacional muito baixa Pretende-se que o estudo seja desenvolvido com a sequência que a seguir se apresenta: Cálculo das cargas poluentes a) cargas poluentes de origem municipal conduzidas pelo emissário da rede de cada aglomerado populacional, considerando o horizonte de projecto de 20 anos; b) carga poluente de origem industrial; Definição dos objectivos de qualidade c) carga máxima industrial susceptível de ser lançada na rede municipal, por unidade industrial, tendo em conta que foi recentemente aprovada regulamentação municipal, em que é permitido o lançamento das águas residuais industriais nos colectores municipais de acordo com determinadas condições, apresentadas nos pertinentes extractos, no Anexo 2; d) análise da necessidade de pré-tratamentos dos efluentes industriais, por unidade, considerando as suas características e os limites impostos no regulamento (Anexo 2); e) selecção dos meios receptores disponíveis na área em estudo admitindo, quanto aos respectivos regimes hidrológicos, que em todos eles o caudal se anula no Verão excepto no principal da rede hidrográfica que apresenta as seguintes características: caudal mínimo = 0,20 m 3 /s velocidade = 0,1 m/s oxigénio dissolvido a montante da descarga = 95% da saturação CBO 5 (20 ºC) máximo a montante da descarga = 0,5 mg/l temperatura média da água de Inverno = 10 ºC temperatura média da água de Verão = 22,5 ºC f) definição dos limites de descarga em conformidade com a legislação nacional em vigor, garantindo simultaneamente, um mínimo de oxigénio dissolvido em qualquer troço do rio de 3 mg/l e assegurando a distância entre descargas de modo a que se restabeleçam as condições iniciais; Definição das soluções alternativas g) estabelecimento das alternativas relativamente ao número de sub-sistemas de saneamento; h) definição das eficiências a exigir na(s) estação(ões) de tratamento de águas residuais em cada subsistema e análise da viabilidade de reutilização do(s) efluente(s) tratado(s); i) definição das soluções alternativas de controlo da poluição gerada na área em estudo, incluindo as infra-estruturas de transporte, elevação e tratamento, tendo em conta (i) a quantidade de efluentes, (ii) o tipo de efluentes a tratar e (iii) as áreas disponíveis; Proposta de solução j) estimativa orçamental de cada solução alternativa, com base nos custos unitários apresentados no Anexo 3; k) análise comparativa das soluções alternativas e selecção fundamentada da solução economicamente mais competitiva. QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO / 1º TRABALHO PRÁTICO 2
4 QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO / 1º TRABALHO PRÁTICO A1.1
5 ANEXO 2 REGULAMENTO DE LANÇAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS NOS COLECTORES MUNICIPAIS QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO / 1º TRABALHO PRÁTICO A2.1
6 QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO / 1º TRABALHO PRÁTICO A2.2
7 ANEXO 3 ESTIMATIVAS DE CUSTOS 1. Custos de transporte em euros por m linear de tubagem de PEAD, PN 4 incluindo movimento de terras, colocação e acessórios: DN /m ,5 63, , Custos de elevação em função do caudal e de altura de elevação e incluindo equipamento de reserva: em que: Construção civil C = 104 Q 0,25 H 0,212 Equipamento C = 70 Q 0,50 H 0,279 C - custo, euros Q - caudal, L/s H - altura de elevação, m.c.a. 3. Custos de tratamento, em euros por habitante equivalente, em função da capacidade e áreas específicas: Tipo de tratamento Capacidade (habitantes equivalentes) secundário (1) Área específica (m 2 /hab.eq.) Discos biológicos , ,75 Lamas activadas , ,50 Sistemas de lagunagem (2) ,5 Notas: (1) (2) Os custos de tratamento, incluem as etapas de tratamento preliminar, primário e secundário. O sistema de lagunagem inclui lagoa anaeróbia, facultativa e de maturação. 4. Custos de tratamento terciário, em euros por habitante equivalente: Desinfecção com UV... 6,25 Desinfecção com ozono... 8,75 Filtração rápida em areia... 7,50 5. Todos os custos apresentados envolvem investimento em capital fixo inicial e custos de exploração a 20 anos e a uma taxa de actualização anual de 10%. Em nenhum caso está incluído o custo de aquisição do terreno. QUALIDADE DA ÁGUA E CONTROLE DA POLUIÇÃO / 1º TRABALHO PRÁTICO A3.1
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