Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Transcrição

1 Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS WT3 Bacia Hidrográfica do Rio Mondego 12 de Setembro de 2011

2 OBJECTIVOS AMBIENTAIS Estado actual das massas de água - Mondego

3 Estado actual das massas de água - Dão

4 Estado actual das massas de água - Alva

5 Estado actual das massas de água Excelente >Bom Bom <Bom Razoável Medíocre Mau Rio Albufeira Transição Estado Rio Albufeira Transição Total Mau Medíocre Razoável <Bom Bom >Bom Excelente TOTAL

6 Principais problemas Estado inferior a Bom em 23,9% das massas de água rios (28): Sub-bacia do Mondego (19): Elevadas cargas de matéria orgânica (CBO 5 ) eventualmente resultantes de descargas de efluentes urbanos bem como de descargas de efluentes de bovinicultura/ suinicultura (vertente Oeste da sub-bacia) em 3 massas de água. Elevadas cargas de nutrientes (Azoto) eventualmente resultantes de actividade agrícola - em 2 massas de água; Problemas biológicos (Fitobentos e invertebrados bentónicos) em 16 massas de água. Sub-bacia do Alva (4): Elevadas cargas de nutrientes (Azoto) principalmente resultantes de descargas de efluentes urbanos - em 1 massa de água; Problemas biológicos (Fitobentos e invertebrados bentónicos) em 3 massas de água. Sub-bacia do Dão (5): Elevadas cargas de matéria orgânica (CBO 5 ) eventualmente resultantes de descargas de efluentes urbanos bem como de descargas de efluentes de indústria em 1 massa de água. Elevadas cargas de nutrientes (Azoto e Fósforo) eventualmente resultantes da actividade agrícola - em 2 massas de água; Problemas biológicos (Fitobentos e invertebrados bentónicos) eventualmente resultantes de pressões urbanas e agrícolas em 3 massas de água.

7 Principais problemas Estado inferior a Bom em 37,5% das massas de água albufeiras (3) (sector médio do Mondego apresenta maiores problemas de qualidade biológica): Sub-bacia do Mondego: Elevadas cargas de nutrientes (Fósforo) eventualmente resultantes de actividade agrícola - em 1 massa de água (albufeira da Raiva); Problemas biológicos (Fitoplancton) em 3 massas de água (albufeiras da Aguieira, Raiva e Açude Ponte de Coimbra). Albufeira da Aguieira - afluências do rio Mondego e rio Dão, com fontes de pressão urbana e industrial (Santa Comba Dão e Tábua); Albufeira da Raiva a jusante da Aguieira; eventuais pressões agrícolas; Açude Ponte de Coimbra entre duas massas de água razoáveis; eventuais pressões industriais. Estado inferior a Bom em 100% das massas de água de transição (4): Elevadas cargas de nutrientes (Nitratos, Nitritos, Azoto amoniacal) em 4. massas de água; Problemas biológicos (Fitoplancton) em 4 massas de água; Problemas biológicos (Invertebrados bentónicos) em 2 massas de água; Problemas biológicos (Fauna piscícola) em 2 massas de água;

8 Principais problemas Mondego-WB1-HMWB e Mondego-WB3 - descargas de água doce de zonas ocupadas por campos agrícolas, contribuindo para o aumento das concentrações de nutrientes; Mondego-WB1 perturbações físicas (dragagens, tráfego marítimo constantes), e descargas de esgotos urbanos e industriais, o que deverá ter levado ao empobrecimento das comunidades e ao aumento da concentração de clorofila a. Mondego-WB2 - descargas de água doce ocasionais do rio Pranto que contêm elevados teores de nutrientes. Número relativo de instalações com nível de tratamento primário ainda elevado (fossas sépticas); Zonas protegidas para abastecimento público incumprimento em captações existentes em 3 massas de água, 2 localizadas na sub-bacia do Dão e 1 na sub-bacia do Mondego, pelo parâmetro azoto amoniacal (albufeira de Fagilde, rio Criz e Albufeira da Aguieira), com uma classificação >A3 para os VMA; Zonas piscícolas - incumprimento para 10 massas de água (3 na subbacia do Dão, 3 na sub-bacia do Alva e 4 na sub-bacia do Mondego), eventualmente relacionados com a poluição difusa resultante da actividade agrícola.

9 Objectivos Ambientais do PGBH para 2015

12 Calendarização dos Objectivos Ambientais Massas de água superficiais Horizonte # Actual

13 Estado actual das massas de águas subterrâneas

14 PROGRAMA DE MEDIDAS Objectivos ambientais águas subterrâneas 2015, 2021 e 2027

15 PROGRAMA DE MEDIDAS Metodologia Geral O Programa de Medidas, definido em termos materiais e financeiros e estruturado por áreas temáticas, estabelece a componente operacional que permitirá atingir os objectivos estratégicos e ambientais fixados. Tipificaram-se as medidas previstas de acordo com a Directiva-Quadro da Água, Lei da Água e Portaria n.º 1284/2009 de 19 de Outubro: Medidas de base; Medidas suplementares; Medidas adicionais; Medidas complementares. Análise de Pressões Estado das Massas de Água Medidas Programadas Programa de Medidas

16 PROGRAMA DE MEDIDAS Medidas de Base Protecção, Melhoria e Recuperação das Massas de Água Código Designação Entidade responsável B04.19 Programa de restauração ecológica do Rio Pavia (PT04MON0590, PT04MON0591) ARH-C, Municípios, Proprietários B04.20 Programa de restauração ecológica do Rio Dinha (PT04MON0608) ARH-C, Municípios, Proprietários Recolha de informação ao longo da massa de água de acordo com as metodologias definidas pela DQA para ARH-C B04.21 verificação do estado da massa de água. B04.22 Programa de restauração ecológica do Baixo Mondego (PT04MON0652, PT04MON0664, PT04MON0673, PT04MON0674, PT04MON0677, PT04MON0680, PT04MON0683, PT04MON0691) ARH-C, Municípios, Proprietários Implementação do projecto de reabilitação da rede B17.02 hidrográfica definido em fase de RECAPE (AH de Girabolhos) ENDESA Monitorização do estado das massas de água durante a fase B17.03 de construção, enchimento e exploração (AH de Girabolhos) ENDESA Monitorização da qualidade da água e dos factores biológicos EDP B17.04 e ecológicos aquáticos do estuário do Mondego B17.05 Monitorização da água da Vala Sul e da Ribeira de Reveles Dawn Energy

17 PROGRAMA DE MEDIDAS Medidas de Base Condições hidromorfológicas Código B12.05 B12.06 B12.07 B12.09 Designação Definição e implementação de um regime de caudal ecológico para a barragem de Fagilde Definir e implementar um regime de caudal ecológico para os AH da cascata da Serra da Estrela (Açude do Desterro, Açude de Ponte Jugais e Açude de Vila Cova) Definição e implementação de um regime de caudal ecológico para a Míni-hídrica do Carregal e Açude do Cercal (PT04VOU0525) Definição e implementação de um regime de caudal ecológico para a Barragem da Raiva (Rio Mondego) Entidade responsável INAG, SMAS Viseu INAG, EDP INAG, ARH-C, Entidades Gestoras INAG, EDP B12.10 Melhoria da conectividade estuarina ARH-C

18 PROGRAMA DE MEDIDAS Código B13.01 B13.07 B13.12 B13.14 B13.17 B13.19 B13.20 B13.27 Medidas de Base Redução de descargas de poluentes Designação Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento das Águas do Zêzere e Côa na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento das Águas do Mondego na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento da INOVA Cantanhede na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento da C. M. de Pombal na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento da C. M. de Nelas na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento da C. M. de Montemor-o-Velho na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento da C. M. de Montemor-o-Velho na bacia do Mondego Controlo e redução da poluição tópica urbana - Intervenções nos sistemas de saneamento das Águas da Teja na bacia do Mondego Entidade responsável Águas do Zêzere e Côa Águas do Mondego INOVA Cantanhede CM Pombal CM Nelas CM Montemor-o- Velho CM Montemor-o- Velho Águas da Teja

19 PROGRAMA DE MEDIDAS Medidas de Base Redução de descargas de poluentes Código B13.28 B13.29 Designação Construção/melhoria do nível de tratamento de ETAR das Águas do Zêzere e Côa, no âmbito da Directiva de tratamento de águas residuais urbanas, na bacia do Mondego Construção/melhoria do nível de tratamento de ETAR das Águas do Mondego, no âmbito da Directiva de tratamento de águas residuais urbanas, na bacia do Mondego Entidade responsável Águas do Zêzere e Côa Águas do Mondego B13.30 Construção/melhoria do nível de tratamento de ETAR da INOVA Cantanhede, no âmbito da Directiva de tratamento de águas residuais urbanas, na bacia do Mondego INOVA Cantanhede B13.31 Construção/melhoria do nível de tratamento de ETAR da C.M. Pombal, no âmbito da Directiva de tratamento de águas residuais urbanas, na bacia do Mondego CM Pombal

20 PROGRAMA DE MEDIDAS Medidas Suplementares Projectos de reabilitação e de construção Código S08.02 S08.03 Designação Projecto de obras de estabilização dos degraus de enrocamento e das margens do rio Mondego no trecho regularizado deste entre Coimbra e o Açude de Formoselha Regularização do leito periférico esquerdo do Baixo Mondego Entidade responsável INAG INAG S08.04 Regularização do Rio Arunca INAG S08.05 Regularização dos Rios Pranto, Ega, Foja e Ançã. Construção das estações elevatórias do Arunca e do Ega. Reabilitações de danos causados pelas cheias de 2000/2001 S08.06 Reabilitação da barragem do Lapão S08.13 S06.01 Desassoreamento da albufeira do Açude-Ponte de Coimbra Construção de uma nova escada de peixes no Açude- Ponte de Coimbra INAG DRAP - Centro ARH-C INAG

21 PROGRAMA DE MEDIDAS Medidas Suplementares Projectos de investigação, desenvolvimento e demonstração Código Designação Entidade responsável S11.11 S11.14 Estudo da estabilidade de diversas infra-estruturas hidráulicas do rio Mondego Estudo Integrado de Qualidade da Água da Bacia do Mondego ARH-C ARH-C