PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA CÓLERA NO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR Av. Dr. Arnaldo, 351, 6º andar sala 607, São Paulo, CEP Tel. 0XX / Fax. 0XX dvhidri@saude.sp.gov.br PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA CÓLERA NO ESTADO DE SÃO PAULO - FASE DE PREPARAÇÃO E CONTENÇÃO - SÃO PAULO MARÇO DE

2 PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA CÓLERA NO ESTADO DE SÃO PAULO - FASE DE PREPARAÇÃO E CONTENÇÃO - 1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Segundo a OPAS/OMS o plano de contingência para determinada doença/agravo/evento adverso deve contemplar os seguintes principais aspectos: 1) Avaliação de situação ou análise de riscos/ameaças, delineandose os cenários epidemiológicos e as vulnerabilidades e capacidade operativa de respostas (recursos humanos, infraestrutura e equipamentos e insumos críticos; 2) Elaboração das hipóteses a partir da análise de risco, avaliando-se a magnitude, intensidade, duração, local de possível ocorrência e extensão do problema; 3) Elaboração dos objetivos e metas específicas, considerando-se a viabilidade, prioridades, cobertura e resultados esperados; 4) Organização, com detalhamento da existência de comitês operativos e áreas de responsabilidades, e 5) Atribuição de papéis e responsabilidades, em relação às atividades de prevenção e frente às ocorrências. Assim sendo, a exposição das ações para o plano de contingência da cólera seguirá esses principais passos. 2. ANÁLISE DE SITUAÇÃO DA COLERA NO MUNDO 2.1. O contexto internacional e a epidemiologia da cólera na América Central e Caribe e no Mundo e o risco de reintrodução da doença no país A incidência de cólera tem aumentado globalmente na última década, quando surtos de cólera passaram a afetar vários continentes, mostrando que a 7ª pandemia não terminou, seguindo em desenvolvimento em países da Ásia, África e América Latina, Central e Caribe. É ainda um importante problema de 2

3 saúde pública em países em desenvolvimento com populações sem acesso a água e saneamento. Em 2012, 48% dos casos foram da África. De 2001 a 2009, 93% de 98% dos casos do mundo foram desse continente. A reemergência da cólera nas Américas ocorreu no Haiti após a passagem de furacões (Isaac e Sandy) e terremotos, em 2010, e tem se mantido no Haiti com disseminação para outros países da América Central e Caribe. Segundo a OMS, em seu boletim de atualização da Cólera, a situação é a seguinte: Haiti: Em outubro 2010 foram registrados os primeiros casos de cólera no Haiti. Desde o início da epidemia até o início de fevereiro de 2014 foram registrados casos, com hospitalizações (55,9%) e óbitos. A taxa de letalidade acumulada continua a ser 1,2%, com variações de 4,5% no departamento de Sud Est a 0,6% em Porto Príncipe. Nas primeiras seis semanas de 2014 foram notificados casos, incluindo 18 óbitos (a taxa de letalidade acumulada para 2014 é de 0,7%). A média semanal foi de 422 casos e 3 óbitos, sendo menor que a registrada em 2013 (média semanal de casos e 9 óbitos). Cuba: Não foram mais registrados casos novos desde agosto de Ocorreram 678 casos de cólera confirmados com 3 óbitos no período de junho de 2012 a agosto de Dos casos confirmados, 12 eram viajantes procedentes da Alemanha, Chile, Espanha, Holanda, Itália e Venezuela. Republica Dominicana: desde o inicio da epidemia em novembro de 2010 até a SE 06 de 2014, foram registrados casos suspeitos com 467 óbitos. As regiões de Azua, Distrito Nacional, Puerto Plata, San Juan, Santiago e Santo Domingo e La Veja, concentram mais de 90% dos casos suspeitos registrados nas últimas semanas epidemiológicas. A taxa de letalidade de 2013 (2,1%) é superior a de 2011 (1,7%) e de 2012 (0,8%). Nas seis primeiras semanas de 2014 foram registrados 46 casos suspeitos, sem óbitos, com uma tendência decrescente no número de casos. Esse quantitativo é consideravelmente menor ao número de novos casos registrados no mesmo período de 2013 (646 casos e 8 óbitos). Duas Províncias, Santo Domingo e Santiago registraram 65% dos casos notificados nessas primeiras semanas de

4 México: de 08 de setembro a 21 de dezembro de 2013 foram confirmados 187 casos de cólera pelo Vibrio cholerae O:1 Ogawa toxigênico com 1 óbito. Desde 15 de novembro não foram registrados casos novos da doença. Os casos se concentraram na região de Hidalgo e também na cidade do México e nos Estados de San Luis, do México e de Veracruz. Esta foi a primeira transmissão local de cólera registrada no México desde a epidemia de O perfil genético das cepas tem grande similaridade (>95%) com a cepa que está circulando em outros países do Caribe e diferente da cepa que havia circulado no México há mais de uma década. Surtos e epidemias que têm ocorrido nos países da América Central e Caribe, nos anos de 2010 a 2013, conforme descrito anteriormente, além da permanência da cólera em vários países da Ásia e África (Figuras 1). Figura 1 Distribuição dos casos/surtos/epidemias de cólera segundo os continentes de ocorrência no mundo, 1989 a Fonte: WHO 4

5 2.2. Contexto nacional e riscos da cólera No Brasil, não há registro atual de casos de cólera, sendo que os últimos casos autóctones ocorreram em Entretanto, considerando-se a elevação e permanência de casos em países com relações mais estreitas com o Brasil tais como - Haiti (intensa migração de haitianos para o Brasil e chegada a São Paulo em busca de empregos e as forças militares brasileiras naquele país), República Dominicana (pelo intenso turismo), e México (turismo e trabalho), o plano deverá acrescentar novas ações que possam concretamente prevenir a reintrodução de cólera. Além disso, há que considerar que a introdução da doença por viajantes do exterior poderá ocorrer em vários Estados da Federação, considerando-se os sistemas precários de água e saneamento de algumas regiões e pela intensa mobilização das pessoas pelo país, prevista para a Copa do Mundo CONTEXTO ESTADUAL E HIPÓTESES RELACIONADAS À POSSÍVEL REINTRODUÇÃO DA CÓLERA NO ESTADO DE SÃO PAULO Ainda que, os últimos casos autóctones registrados no Estado de São Paulo datam do período de 1991 a 1994, com ocorrência, posteriormente, de dois casos esporádicos não-autóctones (um em 1999, procedente da Bahia e um em 2011, procedente da República Dominicana), os contextos - internacional e nacional -, a intensa mobilização da população em eventos de massa, a migração de pessoas procedentes de países com cólera em busca de emprego, o turismo para áreas com a doença, e apropria mobilização populacional entre os Estados do país, indicam que os riscos de reintrodução persistem. Entretanto, considerando-se a boa situação do sistema de abastecimento dos municípios do Estado de São Paulo e as ações permanentes de prevenção da cólera e a capacidade operativa dos sistemas de vigilância epidemiológica, avalia-se que seu risco de reintrodução é BAIXO, isto é, de difícil disseminação, podendo se manifestar como casos não autóctones, especialmente de viajantes procedentes do exterior (ver Quadro 1). 5

6 Quadro 1 Classificação dos riscos de ocorrência e disseminação da Cólera* durante os eventos da COPA DO MUNDO 2014 e em outras condições Doença Existência de casos e/ou surtos e frequência Probabilidade de Internacional Nacional Estadual ocorrência ou de disseminação no ESP Existente (Sim ou Não) Existente (Sim ou Não) Existente (Sim ou Não) Copa do Mundo 2014 SIM (presença de surtos epidêmicos na América Central e Caribe e países da África e Ásia) Migração de haitianos SIM (existência de surtos/epidemias desde 2010) Viajantes a países por motivo de trabalho ou turismo SIM (presença de surtos epidêmicos na América Central e Caribe e países da África e Ásia) * Sem ocorrência de casos autóctones desde 1995 NÃO (porém, sua introdução por viajantes do exterior pode ocorrer em vários Estados da Federação com sistemas precários de água e saneamento e pela intensa mobilização das pessoas). NÃO (porém, sua introdução por viajantes do exterior pode ocorrer em vários Estados da Federação com sistemas precários de água e saneamento e pela intensa mobilização das pessoas). NÃO (porém, sua introdução por viajantes do exterior pode ocorrer em vários Estados da Federação com sistemas precários de água e saneamento e pela intensa mobilização das pessoas). NÃO* (poderá se manifestar principalmente como casos não autóctones de viajantes procedentes do exterior; vacinação de grupos em risco epidemiológico poderá ser desencadeada para evitar surtos/epidemias) NÃO* (poderá se manifestar principalmente como casos não autóctones de migrantes dos países com cólera) NÃO* (poderá se manifestar principalmente como casos não autóctones de viajantes procedentes do exterior; propõe-se vacinação de turistas e trabalhadores que se dirigem para países com cólera) BAIXA (de difícil disseminação considerandose a situação do sistema de abastecimento dos locais de hospedagem e as ações de prevenção da cólera) BAIXA (de difícil disseminação considerandose a situação do sistema de abastecimento dos municípios do ESP e as ações prevenção em áreas de risco) BAIXA (de difícil disseminação considerandose a situação do sistema de abastecimento no ESP) 6

7 4. OBJETIVOS 4.1. Objetivo geral Aprimorar a fase de prevenção com rotinas eficientes para detecção precoce de casos e impedir a reintrodução da Cólera no Estado de São Paulo, detalhando as medidas nas várias fases prevenção, preparação para respostas oportunas frente à introdução da doença (entrada de casos não autóctones e possível disseminação autóctone) e contenção (identificação de transmissão autóctone) Objetivo específico Redefinição e aprimoramento das ações de vigilância epidemiológica e outras ações integradas a outros órgãos de vigilância, necessárias para prevenção, preparação e controle/contenção considerando-se as definições estabelecidas em documento apresentado na reunião nacional de 4/12/2013 Plano de Contingência para ações de Vigilância Epidemiológica para Cólera, documentos técnicos do Estado de São Paulo e da OMS (Organização de Mundial da Saúde), entre outros. A resposta para surtos de cólera, em geral, centra-se somente em aspectos médicos que são importantes para a diminuição da mortalidade, porém, é fundamental também aumentar a capacidade de interrupção da disseminação da doença, não se esquecendo da propagação do agente que pode ocorrer para meio ambiente e da importância da notificação de casos suspeitos, ações que não podem ser negligenciadas. 5. ORGANIZAÇÃO 5.1. Fase de prevenção São várias as ações de vigilância desenvolvidas permanentemente visando à prevenção da reintrodução da cólera no Estado, considerando-se que a 7ª 7

8 pandemia nunca terminou, e que estas ações passam a receber maior ênfase na fase de preparação da resposta à possível reintrodução, tendo também como fator de risco, não apenas a ocorrência de surtos em contexto internacional, mas a realização da Copa do Mundo 2014 no Brasil, com jogos e atividades festivas no Estado de São Paulo Fase de preparação da resposta Considera-se que esta fase compreende o período no qual não há transmissão da doença autóctone, porém, identifica-se que há risco de introdução do agente por meio de determinadas condições biológicas, ambientais e sociais e possível propagação do agravo, ou seja, pode ocorrer entrada de casos não autóctones e possível disseminação autóctone. Dessa forma, é importante destacar que, na fase de prevenção, as estruturas de vigilância devem estar capacitadas e organizadas, com sistemas eficientes e sensíveis de captação dos agravos, para atuar em múltiplas situações, estabelecendo-se em suas etapas as definições desde a atenção médica adequada, suporte laboratorial para os testes diagnósticos rápidos e precisos, e fundamentalmente, as ações que interrompam o curso das epidemias, surtos, catástrofes ou outras emergências. Por sua vez, a vigilância das doenças entéricas pressupõe a existência de vários sistemas inter-relacionados, onde cada sistema, com diferentes objetivos e operacionalidades, interage para o alcance dos resultados. O início da notificação do agravo deve começar no local onde o mesmo ocorreu ou foi identificado e caminhará para todos os níveis de forma rápida e eficaz (Fonte: Eduardo, MBP: Slides do treinamento do treinamento oferecido em outro de 2013 aos GVE e municípios e Plano de Ação da Copa do Mundo 2014 DTHA/CVE). 8

9 Comitês Operativos - A Comissão de Prevenção e Controle da Cólera e de Outras DTHA Esta comissão foi reinstituída em 1991, por resolução do Secretário de Estado da Saúde (Resolução SS 138/91, de 17/04/91), por época da epidemia no Brasil, e antes da ocorrência dos primeiros casos de cólera no Estado de São Paulo, e ampliada em 1999, incluindo como objeto de ação outras DTHA. Atualmente, a comissão se reúne especialmente em ocasiões onde se destacam mudanças de perfis epidemiológicos das doenças veiculadas por água e alimentos, na ocorrência de surtos de DTHA de importantes proporções e que envolvem falhas que possam afetar o espaço coletivo (água do sistema de abastecimento público, produção ou distribuição comercial ou industrial de alimentos com distribuição em larga escala, campanhas educativas, etc.) e na vigência de casos ou surtos de cólera em território nacional ou internacional, e em fronteiras próximas, que representem fatores de risco de reintrodução da doença no Estado, entre outras ameaças. Coordenada pelo CVE, é composta por representantes da CCD (Coordenadoria de Controle da Doença), do IAL, da Assistência Médica, do COSEMS SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde), das Vigilâncias Sanitárias (CVS/SP e ANVISA local), da Secretaria de Estado Agricultura de São Paulo (Defesa Agropecuária), Ministério da Agricultura, CETESB, SABESP, e pela VE e VISA/COVISA do município de São Paulo, entre outros. No ano de 2014, estão previstas reuniões no 1º semestre para reorganização de tarefas de divulgação de alertas e materiais educativos, entre outras atividades. Outro evento a ser realizado que congrega diversas instituições, inclusive representantes da comissão, será o Seminário Café com Saúde Estratégias paulistas para a prevenção de cólera em tempos de eventos de massa, em 27 de março, aberto aos profissionais de vigilância dos vários níveis do SUS e outras instituições públicas e privadas interessadas no tema, cujo objetivo principal é a divulgação e familiarização dos cuidados de prevenção a um público mais amplo. 9

10 Sistemas de Vigilância para a detecção de casos e capacidade operativa São os seguintes sistemas de vigilância em operação no Estado de São Paulo: 1. Monitorização da Doença Diarreica Aguda (MDDA), sistema responsável pela captação e notificação de mais de 90% das suspeitas de surto. O Estado de São Paulo tem a MDDA implantada em todos os GVE e em quase todos os municípios do Estado de São Paulo, o que representa um instrumento de importante captação dos padrões de mudança da doença diarreica, e em especial, deverá ser de grande utilidade para monitorar a mobilização das populações internas e externas ao Estado (Figura 2). Figura 2 Distribuição das Unidades Sentinela participantes do programa de MDDA, por GVE, Estado de São Paulo, 2014 Fonte: DDTHA/CCD/CVE/SES-SP a partir do SIVEP_DDA corrigido. São quase Unidades Sentinela, sendo que desde sua implantação no final dos anos de 1999 e início de 2000, além do crescimento expressivo de unidades, observa-se a mudança na forma de se selecionar as mesmas, 10

11 escolhendo-se as de maior representatividade da demanda da diarreia nos municípios. Com relação ao evento da Copa do Mundo 2014, cabe destacar que no município de São Paulo, onde ocorrerão jogos e festas e onde haverá maior mobilização de pessoas em todo o período, fazem parte da MDDA, 131 unidades (alteração feita em 2014 em relação a 2013), de maior representatividade e maior capacidade de atendimento que são as AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e os serviços de atendimento em emergência (PS, PA). Agregam-se a essa rede as AME (Ambulatório Médico de Especialidades) estaduais, assim como, os hospitais públicos e privados que compõem o sistema de referência, a ser mais detalhado adiante (Fonte: Plano de Ação de Saúde na Copa 2014 Estado de São DDTHA/CVE). 2. Sistema de Vigilância de Surtos de DTHA responsável pela captação de surtos, em geral, em espaços fechados, vem aumentando a sua sensibilidade ano a ano em função dos treinamentos, com adesão cada vez mais forte dos municípios o que faz com que o Estado de São Paulo seja um dos Estados que mais notificam surtos ao nível federal. 3. Sistema de Vigilância Ativa com base em laboratório a avaliação sistemática e de rotina de cepas ou isolados ou de material biológico, encaminhados ao IAL Central, por laboratórios públicos e privados constituem uma ferramenta importante para identificação de surtos e outras doenças de notificação compulsória e fundamental para a captação de casos de cólera. Permite avaliar a possível existência de surtos e casos de DNC não captados pelos sistemas anteriormente descritos, bem como, identificar novos patógenos ou a reintrodução de doenças antigas. 4. Vigilância da Cólera Doença de Notificação Compulsória (DNC) é doença de notificação obrigatória, inclusive internacional, e o sistema se embasa na detecção e notificação imediata de caso suspeito. Sua confirmação deve ser oportuna, e o mais rápido possível, para que medidas de prevenção e interrupção da transmissão autóctone sejam tomadas. É obrigatório o envio da 11

12 cepa do caso ou material biológico (quando o laboratório do serviço de saúde não tem técnicas para identificação do víbrio) ao IAL para os exames de confirmação, toxigenicidade e de resistência anti-microbiana, entre outros. A investigação deve ser imediata para o desencadeamento das ações. 5. Monitoramento ambiental do V. cholerae - é feito de rotina pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB em 8 (oito) pontos de coleta de esgoto a saber: - Aeroportos: Viracopos Campinas, Congonhas São Paulo, Cumbica Guarulhos; - Terminais Rodoviários: Tietê e Barra Funda; - Portos: Santos Estaleiro da CODEP; São Sebastião Pier Norte Petrobrás; - Esgoto: Emissário Rebouças em Santos. Nova reunião foi feita com a CETESB (responsável pela coleta ambiental) em 16/12/2013 para acrescentar mais dois pontos de coleta de esgotos visando a complementar a obtenção de dados sobre a circulação interna do vibrião (ETE Parque Novo Mundo e ETE Barueri abarcando a circulação em áreas importantes da Grande São Paulo), já em vigor. Novos pontos de coleta de esgoto Outros pontos foram levantados como a necessidade de se avaliar as ETES (Estações de Tratamento de Esgoto) de Campinas e de São José do Rio Preto, e mais alguns pontos visando determinadas fronteiras com Mato Grosso do Sul e Paraná, com rotas de países da América Latina (Paraguai e Bolívia principalmente), pontos que deverão ser implantados em maio de 2014, considerando-se a realização da Copa em Junho de 2014, ou antes, em função do perfil epidemiológico da cólera no Brasil e Estado. Os sistemas acima descritos, em especial a vigilância ativa que conta com o diagnóstico realizado pelos hospitais públicos e privados e envio das cepas para o IAL e o monitoramento ambiental do V. cholerae feito em conjunto com 12

13 a CETESB, são fundamentais para a detecção precoce de casos e ferramentas importantes para se prevenir a disseminação autóctone Consciência dos riscos de reintrodução da doença pelos serviços de vigilância e de saúde em geral Destaca-se que desde os primeiros recrudescimentos de casos nos países já endêmicos no continente africano e asiático, em alguns países fronteiriços da América Latina, e naqueles em que surgiram mais recentemente os surtos/epidemias, os Grupos Técnicos de Vigilância Epidemiológica (GVE) vêm sendo informados periodicamente e alertados para intensificação da vigilância, com orientações para melhorar seus sistemas de vigilância com vistas à identificação precoce de casos e medidas oportunas. Em treinamento realizado em outubro de 2013, enfatizou-se junto aos GVE a necessidade de melhoria das notificações de surtos e da investigação epidemiológica em campo, e da MDDA, bem como, da necessidade de maior integração junto aos hospitais/núcleos de Vigilância/Epidemiologia Hospitalar e CCIHs para vigilância de casos atendidos/internados com diarreia provenientes de áreas epidêmicas/endêmicas. O trabalho ainda pressupõe reforçar a integração junto à ANVISA local para os casos de diarreia em portos e aeroportos, com notificação imediata e investigação epidemiológica e a emissão de novos alertas periódicos, informes técnicos e educativos sobre cólera, os quais são divulgados no site do CVE e campanhas na mídia. Da avaliação realizada, considera-se que as ações estarão primordialmente focadas a turistas procedentes de países, com o agente já em fase de incubação, ou chegando com a doença. Entretanto, sua reintrodução no país, considerando o evento da Copa, pode ocorrer a partir desses viajantes do exterior, pela intensa mobilização das pessoas pelo país, com possível disseminação autóctone em outros Estados da Federação, favorecida por 13

14 sistemas de água e saneamento precários em determinas regiões, principalmente Norte e Nordeste. Em resumo, no Estado de São Paulo, no evento da Copa, considera-se Baixo o risco de sua disseminação, principalmente devido à qualidade do sistema de abastecimento de água dos locais de hospedagem de turistas e das seleções, da sensibilidade e capacidade operativa dos sistemas de vigilância e das ações permanentes de prevenção da cólera neste Estado. Além do controle de qualidade obrigatório conduzido pelas operadoras dos sistemas de abastecimento público de água, o CVS/SES-SP coordena o programa PRÓ-ÁGUA que consiste de monitoramento rotineiro da qualidade da água chega ao usuário, em vários pontos, em cada município, coleta que é realizada pelas equipes municipais de vigilância sanitária e representa um controle externo ao sistema de abastecimento operado pelas empresas. Em relação ao controle da segurança dos alimentos há o Plano de Ação em Vigilância Sanitária (Alimentos e Água Mineral) coordenado pelo CVS/SES-SP, com ações voltadas para a ocorrência da Copa do Mundo, além das ações de rotina, com fiscalizações conduzidas pelos municípios. No município de São Paulo, onde ocorrerão jogos e festas foi elaborado plano específico de fiscalização de adequação dos restaurantes e outros estabelecimentos comerciais e similares, da rede hoteleira, motéis, parques, etc., conduzido pela VISA/COVISA/SMS-SP Definições conceituais relevantes para as fases de prevenção da doença e preparação da resposta Descrição da doença Cólera é uma doença causada pela infecção no intestino pelo Vibrio cholerae, tanto do tipo O1 ou O139, que afeta crianças e adultos. Cerca de 20% dos casos infectados desenvolve a forma aguda com diarreia aquosa e destes 10 a 20% desenvolvem diarreia aquosa severa com vômitos, que se não 14

15 prontamente tratados pode levar a desidratação grave com perda de fluídos e sais, levando a óbito em horas. Em casos não tratados a letalidade pode chegar a 30-50%. O tratamento é basicamente a hidratação, que diminui a letalidade para menos de 1%. A transmissão ocorre geralmente pela contaminação fecal de água e alimentos que ainda é fator de risco importante em muitos países. Surtos novos podem ocorrer esporadicamente em qualquer parte do mundo onde o suprimento de água, condições sanitárias, segurança de alimentos e higiene são inadequadas, fatores responsáveis, por exemplo, pelo aumento de casos no Caribe. Um grande risco está presente em comunidades populosas e de refugiados com precárias condições sanitárias, sem água potável como aconteceu após terremoto no Haiti, onde a transmissão pessoa a pessoa amplia a disseminação. Devido ao período de incubação ser curto, de 2 horas a 5 dias,o número de casos pode aumentar muito rápido. Segundo a OMS, não é possível impedir que a cólera seja introduzida em uma área, mas pode se impedir a disseminação da doença, por meio da detecção precoce e confirmação dos casos, seguida de resposta apropriada. Por ser um importante problema de saúde pública, com potencial de alta letalidade e disseminação rápida, a preocupação com o turismo e comércio é fundamental, fator a ser considerado para a organização de uma resposta bem coordenada e efetiva. Por isso, as respostas devem ser sempre seguidas de planejamento e implementação de atividades que façam que os surtos futuros sejam mais efetivos. Um bom plano de contingência é a melhor resposta para surtos em países com risco, estejam ou não com casos e em países com recorrência sazonal, onde a doença é esperada. 15

16 Com detectar surto 1. Avaliação de possível ocorrência de surto: Primeiramente, é necessário avaliar como os primeiros casos foram notificados às autoridades sanitárias por meio do sistema de vigilância, ou da mídia, ou de fontes informais ou outras. Verificar se os canais de comunicação entre regiões e municipais estão bem estabelecidos. Deve-se avaliar no início do episódio sobre a necessidade de se alertar a população sobre a possibilidade de surto, quando da ocorrência de caso autóctone, ou do aumento de casos (em um período ou mais que uma semana), ou do aumento súbito no número de casos, ou do número anormal de óbitos. É importante distinguir se a ocorrência se restringe a um simples caso ou a um cluster um agregado de casos, configurando um determinado grupo específico de risco. Assim, o monitoramento sistemático dos casos de diarreia, pelo programa da MDDA e/ou por outras fontes, pode mostrar uma mudança na tendência, que comparada a períodos anteriores pode indicar a existência de um surto em curso. Avaliar o tempo de resposta de tomada de decisão após a informação em áreas em que ocorreram os surtos (não deve ser maior que uma semana). Verificar as primeiras ações tomadas pelo nível central: chamadas telefônicas para verificar a procedência dos rumores. 2. Verificação rápida e reposta: Na suspeita de surto é muito importante enviar equipe técnica a campo, envolvendo os níveis de vigilância e conforme os fluxos estabelecidos, para confirmar o surto e tomar as primeiras providências para controlar a disseminação da doença. 16

17 3. Verificação da causa do surto: Quando o surto é detectado clinicamente, verificar os possíveis veículos de transmissão, para medidas de controle adequadas. A água de beber pode ser contaminada na fonte ou durante o transporte e armazenamento ou preparo de gelo com água contaminada. Bicas, minas, poços podem ser a fonte de contaminação e disseminação da doença. Os alimentos podem ser contaminados durante ou após a preparação, frutos do mar, frutas e vegetais. 4. Confirmação de surto: Avaliação do surto: Verificar como o diagnóstico foi confirmado, se pela definição de caso clínico, confirmação laboratorial ou suspeita epidemiológica associada a caso clínico. Na suspeita de cólera, é fundamental a confirmação laboratorial, agregando-se os cuidados relacionados à coleta e transporte adequado das amostras, a verificação da capacidade técnica do laboratório local relacionado ao enriquecimento para cultura do Vibrio, e ao cumprimento do fluxo operacional estabelecido de envio da cepa ou do material biológico ao IAL para testes mais avançados e confirmatórios. Verificar o tempo de confirmação laboratorial, quantas amostras foram coletadas e a porcentagem de positividade. Definição de caso: Suspeito - Caso de cólera deve ser suspeitado quando em áreas sem evidência de circulação de V. cholerae patogênico, nas seguintes situações: - Pessoa proveniente de região endêmica ou epidêmica que, no prazo máximo de 10 dias (2 vezes o período máximo de incubação) de sua chegada, apresente diarréia aguda com fezes líquidas e sem sangue, de início súbito - Pessoa comunicante de indivíduo que tenha chegado de região endêmica ou epidêmica nos últimos 30 dias (tempo correspondente aos 10 dias mais o período de transmissibilidade e mais 5 dias). 17

18 - Pessoa com 10 anos ou mais de idade que apresente diarreia aguda com fezes líquidas e sem sangue, de início súbito. A presença de desidratação rápida, acidose e colapso circulatório reforçam a suspeita. Em áreas epidêmicas pessoa de qualquer idade, geralmente afebril e desidratada, que apresente diarreia aguda com fezes líquidas sem sangue e de início súbito. Em crianças menores de 5 anos, vários patógenos podem levar a sintomas similares aos da cólera, por isso, para manter a especificidade, essa faixa etária não é incluída na definição de caso. Confirmado por laboratório - O caso de cólera é confirmado com o isolamento do V. cholerae. É importante assegurar que todos os pacientes considerados como casos de cólera, tenham realmente a doença. O tratamento da desidratação não deve ser postergado até que sejam obtidos os resultados laboratoriais. É importante saber o sorogrupo e a sensibilidade antimicrobiana. Número de amostras - A confirmação laboratorial dos primeiros casos é essencial para ter certeza de que se trata de surto de cólera. Não é necessária coleta de amostras de todo paciente com diarreia aguda, uma vez que o surto tenha sido confirmado. A definição clínica do caso permite a detecção e tratamento adequado. Entretanto, recomenda-se a coleta de algumas amostras randomizadas durante o surto para monitorar a sensibilidade antimicrobiana do patógeno, pois pode haver modificações durante o curso do surto e ser necessária a substituição de antibióticos, somente utilizados para casos graves ou com complicações. Após o término do surto, a coleta de mais 20 amostras é necessária para confirmar o fim da epidemia. A coleta de amostras deve ser feita antes da introdução de antibióticos aos casos. 18

19 Outras ações como manejo clínico, tratamento dos casos, cuidados de higiene, controle da água e de alimentos e outras práticas sanitárias, ações no meio ambiente, técnicas de laboratórios e fluxograma de envios das cepas ou material, informação, monitoramento e avaliação, entre outras, encontram-se bem descritas no Manual de Cólera, disponível no site da DDTHA/CVE Organização de reposta na fase de preparação A resposta pressupõe as seguintes atividades: - Reforço à necessidade de melhoria das notificações de surtos e investigação epidemiológica e da MDDA; - Alertas junto aos hospitais/núcleos de vigilância/epidemiologia hospitalar e CCIHs para vigilância de casos atendidos/internados com diarreia provenientes de áreas epidêmicas e ou endêmicas e coleta de amostras biológicas para testes laboratoriais; - Alertas junto à ANVISA local para os casos de diarreia em portos e aeroportos, com notificação imediata e investigação epidemiológica; - Alertas periódicos/informes técnicos com atualização de dados e proposição de ações; - Divulgação dos alertas e materiais educativos no site do CVE. - Acompanhamento dos dados do monitoramento ambiental do V. cholerae feito nos pontos selecionados com avaliação dos resultados e avaliação de novas ações a desencadear Sistema de Detecção precoce da reintrodução e ações adicionais Frente à realização da Copa do Mundo 2014 vêm sendo priorizadas ênfases em treinamentos gerais e regionais dos seguintes sistemas: MDDA: Implantada em todos os GVE, foram redefinidos alguns procedimentos, iniciados já no 2º semestre do ano de 2013, tais como: 19

20 - Seleção de novas unidades sentinela nos principais municípios, cujo critério norteador será o de qualidade, ou seja, somente devem integrar o sistema, as US que efetivamente representam a demanda de atendimento em cada município; - Implantação da MDDA em alguns municípios ainda resistentes ao programa (a alegação dos que não implantaram é de que o programa não consta das DNC); - Melhorar a regularidade da informação, agilizando a digitação no SIVEP_DDA; - Descentralizar a digitação no SIVEP_DDA para os municípios, o que permitirá uma avaliação e monitoramento mais oportuno dos dados e consequentemente, ações mais oportunas (processo já em finalização). - Ampliação da coleta de amostras de fezes na identificação de picos no gráfico semanal ou na detecção de outras mudanças no comportamento da diarreia, atividade que envolve não apenas a participação dos IAL Regionais e Central, mas, dos laboratórios em nível municipal. - Monitoramento dos óbitos captados pela MDDA e na investigação de surto e análise sistemática comparativa dos dados do SIM/SEADE (Mortalidade por todas as DTA), de forma rotineira, incluindo-se a avaliação rotineira da base de dados de AIH (morbidade hospitalar) para todas as DTHA. Vigilância dos Surtos de DTHA: - Melhoria da investigação de campo e métodos para determinação dos fatores de risco/fontes de transmissão e ampliação da coleta de amostras biológicas, bromatológicas e ambientais para identificação do agente etiológico. Discussão com o IAL para melhoria dos fluxos internos de circulação do material biológico ou bromatológicos/ambientais entre as áreas responsáveis pelos testes de bactéria, vírus e parasitas. Vigilância ativa com base em laboratório: - Elaboração de legislação estadual que obrigue a notificação dos patógenos sob vigilância e o envio das cepas/isolados ao IAL para testes mais avançados; 20

21 - Finalização do cadastro de laboratórios clínicos e de microbiologia, públicos e privados; - Supervisão em campo nas principais cidades, isto é, naquelas de maior concentração populacional, importância populacional, do turismo e comércio, áreas de risco, etc. garantindo-se que o sistema esteja em plena operação nas principais cidades Ações prioritárias em áreas de maior risco de reintrodução Vias de entrada: O Estado de São Paulo recebe milhares de pessoas, especialmente via aeroportos internacionais, procedentes de áreas endêmicas/epidêmicas, por meio de rotas não facilmente identificáveis quanto à origem do passageiro, assim como, também, há um grande contingente de turistas paulistas que vão para alguns dos países com cólera (República Dominicana, Cuba e México principalmente) e que podem trazer a doença para seus domicílios. Em geral, os procedentes de áreas endêmicas/epidêmicas que vêm a trabalho, instalam-se nas grandes cidades, em áreas providas de água de abastecimento público e saneamento. Aqueles que fazem turismo para áreas paradisíacas e exóticas (como República Dominicana) ou vão a trabalho para locais como o Haiti, também residem em locais de razoável condição social e econômica. Estas situações merecem algumas considerações, ainda que o risco para a disseminação da doença no regresso deles ao Estado possa ser BAIXO. Considera-se importante, nesta situação, a introdução da vacina contra a cólera, para a proteção destes turistas e trabalhadores que vão para as áreas endêmicas/epidêmicas e como ferramenta para a prevenção da ocorrência de casos autóctones. 21

22 Há ainda as frentes de trabalho, organizadas por determinadas empresas, da construção civil ou de estradas, cujos canteiros de obras em distintos locais do Estado, com trabalhadores de várias procedências (internacional e nacional, em geral dos Estados do Nordeste e ou daqueles que trabalharam em países da África, situação bastante frequente nas cidades do Interior paulista), nem sempre oferecem boas condições de alojamento, cuidados com a água e alimentos, entre outros aspectos que devem merecer atenção especial das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental dos municípios, considerandose as ações de prevenção da disseminação da cólera e da ocorrência de surtos de DTHA. Vias de possível circulação interna: A preocupação tem sido os assentamentos em áreas mais rurais próximas à periferia urbana, e especialmente, os movimentos dos sem terra e também canteiros de obras nas condições descritas no item anterior. Em relação aos trabalhadores sem teto, em geral, instalam-se em prédios com água e esgoto público, fato que torna a disseminação mais difícil. Em favelas, a grande maioria dispõe de água potável e de alternativas fornecidas pelas operadoras locais, principalmente para sanar problemas referentes à instalação de esgotos, além dos trabalhos realizados pelos agentes e médicos da Saúde da Família/Estratégia da Saúde da Família, com distribuição na rede de saúde, de hipoclorito de sódio a 2,5%, orientações educativas, atendimento médico em UBS, etc... Cabe destacar que o município de São Paulo tem sido a área para onde se dirige a maioria de migrantes, do Haiti principalmente, cujo perfil principalmente seria trabalho em comércio e indústria. No interior de São Paulo e litoral, há as frentes de trabalho de cana de açúcar e construção civil com trabalhadores que procedem principalmente de Estados do Nordeste, e em situação descrita anteriormente, com relação às empresas de construção civil. 22

23 Atualização do Mapeamento das áreas de risco Previsto o término de levantamento no segundo semestre de 2014 das áreas de risco por município e GVE considerando-se esses contingentes migratórios ou situações de trabalhadores de outros estados do Brasil em frentes de trabalho, e que também trabalham em países com cólera, e fatores de risco como saneamento básico precário Medidas adicionais a adotar para prevenção da disseminação - Uso da vacina contra a cólera Em longo prazo, sabe-se a melhoria do abastecimento público de água de água, das condições sanitárias, segurança de alimentos e orientação à população são os melhores meios de se prevenir a cólera e outras doenças diarreicas. No entanto, a vacina oral para cólera tem se mostrado segura e efetiva para prevenção individual em recentes estudos. Alguns países já usaram ou têm utilizado a vacina para imunizar populações de alto risco para surtos de cólera. Prevê-se, dessa perspectiva, além das medidas rotineiras, quando da identificação de caso não autóctone, a utilização da vacina contra a cólera em grupos de risco ou em situações de importância epidemiológica, com vistas à prevenção da disseminação da doença na Copa do Mundo de Ultrapassada a fase de realização da Copa do Mundo, pretende-se implantar a vacinação para viajantes a trabalho ou a turismo para países endêmicos/epidêmicos assim como, dar maior ênfase às ações de prevenção nos grupos de migrantes de países como o Haiti e outros com ocorrência da cólera. Ressalte-se ainda que, frente à ocorrência de casos autóctones, serão implantadas todas as ações relacionadas ao uso da vacina recomendadas pela WHO em seus documentos, para se evitar a disseminação autóctone e em situações de emergência. 23

24 Distribuição do hipoclorito de sódio para áreas de risco A distribuição do hipoclorito de sódio a 2,5% vem sendo feita de forma rotineira, planejada em nível da CCTIES/SES-SP com conhecimento e aprovação por parte desta DDTHA/CVE e em conjunto com os órgãos de coordenação da assistência à saúde, nos vários níveis, e especialmente implementada em áreas de risco, determinadas pelos níveis municipais. Em vários locais o trabalho é desenvolvido pelas equipes da Saúde da Famíla/ESF. Prevê-se, considerando a realização da Copa 2014, um adicional de 10% para os meses relacionados à realização da Copa (pré-, durante e pós-evento), para as áreas de risco, considerando-se a mobilidade populacional Capacidade laboratorial e fluxos de exames Há fluxos bem estabelecidos com o IAL, que tem capacidade para enfrentamento a essas situações e fabrica também o meio Cary Blair. Está se reelaborando algumas orientações com vistas ao envio imediato do material para os IAL regionais, prazos para resultados, trâmite das amostras entre as várias áreas, entre outras preocupações para o aprimoramento do apoio laboratorial necessário às ações de prevenção e contenção da cólera, e de outras DTHA. As amostras de fezes, em geral, de casos suspeitos são primeiramente testadas pelo laboratório do local onde paciente é atendido (há descentralização de laboratórios públicos e conveniados ao SUS) e posteriormente a cepa é encaminhada para o IAL Regional e em seguida para o IAL Central que faz exames mais avançados. Em caso de surtos, ou quando o laboratório não dispõe da técnica para testes necessários, o material é encaminhado diretamente ao IAL. Não há amostras que sejam enviadas para a Referência Nacional, mas sim, a informação de resultados. 24

25 Recursos instrucionais Além da divulgação de documentos em papel ou eletrônico, no site do CVE, das malas diretas por s, a assessoria de imprensa organiza campanhas de prevenção na mídia falada (rádio, TV) e escrita (jornais locais/municipais, grande imprensa, etc.). Com relação à cólera, há trabalhos conjuntos com a SABESP que tem colaborado em determinadas épocas, a partir da análise dos dados epidemiológicos e da determinação do grau de risco estabelecido em reuniões da Comissão de Prevenção e Controle da Cólera e de Outras DTHA, divulgando mensagens de prevenção da doença nas contas de água Capacidade de transmissão de conhecimento na área de assistência e prevenção da cólera Há especialistas que podem dar retaguarda quando necessário, lembrando que o ESP tem uma rede com suas unidades de saúde (ambulatórios, PA, PS, UBS, AMA, AME, etc.), hospitais gerais e referências hospitalares, com serviços especializados, nos níveis regionais, capacitados para o manejo clínico de casos leves a graves e complicações. As referências para casos que ocorrerem no período da Copa do Mundo encontram-se detalhadas no Plano de Ação de Saúde na Copa 2014 Estado de São Paulo Sub-Área: Plano de Ação Estadual de Prevenção e Controle das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. Uma nova listagem deverá ser organizada atualizando-se as referencias para cidades e regiões, incluindo-se também as referências para os casos identificados em portos e aeroportos, isto é, para passageiros em aviões ou navios procedentes de países com caso de cólera. 25

26 Destacam-se ainda, os Núcleos de Epidemiologia Hospitalar (NEH), em hospitais de referência e CCIH em hospitais gerais que ainda não implantaram um núcleo específico, onde a ação de busca ativa e notificação rápida do caso suspeito são fundamentais para a detecção precoce de casos Recursos Humanos em VE para realização de ações de preparação - Grupos técnicos para Vigilância da DDA e Cólera no Estado e Municípios Em nível estadual, há a Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar - DDTHA, sediada no CVE com a missão de coordenação dos sistemas de vigilância das doenças entéricas e técnicos responsáveis para as várias doenças/agravos de DTHA, incluídas as DDA e Cólera. Em geral, a mesma distribuição de grupos se repete nos GVE, e nos municípios. Cabe destacar, no entanto, que em nível de GVE e nos municípios, nem sempre há uma equipe técnica para cada doença, mas técnicos que cuidam de diversas doenças, entre elas a VE da DDA e da cólera, e de outras DTHA. Há pessoas capacitadas para investigação de casos suspeitos em municípios e GVE. Dependendo das proporções dos eventos, equipes da DDTHA/CVE e do EPISUS São Paulo se deslocam para colaborar na investigação Fase de Resposta na Etapa de Contenção da Cólera A fase de contenção inicia-se pela identificação da transmissão autóctone Definições relevantes Em acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, adota-se a seguinte definição: Caso autóctone de cólera que atenda a definição de caso confirmado da doença e que não tenha vínculo epidemiológico com área externa ao Estado ou 26

27 ao país, de transmissão de cólera, e nem contato com outro caso confirmado ou suspeito proveniente dessas áreas externas de transmissão. Surto de cólera autóctone dois casos ou mais de cólera com caso confirmado por laboratório, e que atenda as definições estabelecidas de casos autóctones Atribuições de papéis e responsabilidades As atribuições de papéis e responsabilidades na fase de contenção seguem as definições já estabelecidas nas fases de prevenção e preparação da resposta, partindo-se de uma estrutura organizada com sistemas e ações definidas anteriormente e encontram-se descritas mais adiante do item ATRIBUIÇÃO DE PAPÉIS E RESPONSABILIDADES 6.1. Atribuições de investigação de caso confirmado ou surto Em caso de confirmação de cólera, quem conduz a investigação do caso ou surto é o município, com assessoria técnica da DDTHA/CVE e do GVE onde está sediado o município. Dependendo da situação epidemiológica, ou de limitações identificadas, outras equipes podem se juntar à investigação Atendimento dos casos de cólera Em geral, dependendo do caso, é a Unidade de Pronto Atendimento ou Pronto- Socorro que é procurado, pois hoje tem maior resolubilidade que as UBS. Quando o caso já é grave os hospitais do município são procurados. Conforme já citado antes, há uma rede de referências de hospitais e outros serviços de saúde nos municípios e regiões. 27

28 6.3. Fluxo das amostras clínicas Para casos esporádicos: O laboratório do município ou do serviço faz os primeiros testes e encaminha o resultado para o IAL Regional (cepa) e este para o IAL Central para testes mais avançados. Em surtos: as amostras são enviadas para o IAL Regional e destes, as cepas para o IAL Central Notificação dos casos Todo caso suspeito de cólera esporádico ou de agregados de casos/possível surto é notificado on line pelo serviço de saúde que atendeu para a Central/CIEVS/CVE e deste para DDTHA/CVE, assim como, para a VE municipal, desencadeando-se a investigação. As notificações geram um banco de dados para várias doenças, procedimento que foi testado durante a visita do Papa em Aparecida. Não há previsão de implantação da notificação negativa por não parecer ser mais eficiente que a obrigatoriedade da notificação de qualquer suspeita online. Todo óbito por diarreia em situação epidemiológica de risco deverá ser impreterivelmente investigado. Todo óbito suspeito de qualquer doença transmissível, inclusive diarreia, já é notificado e investigado no ESP. Prevê-se a intensificação da coleta de fezes dos casos de diarreia nas regiões com transmissão e avaliação diária dos registros na MDDA e das notificações on line Intensificação da suspeição diagnóstica e instituição do tratamento precoce da cólera A definição de caso poderá ser ampliada em relação ao que hoje se estabelece considerando-se não somente os casos procedentes de áreas com cólera, 28

29 promovendo-se ainda a intensificação das visitas domiciliares e trabalhos nas áreas dos grupos de agentes de saúde da família, e ampliação da coleta de amostras. Quanto ao tratamento são seguidas orientações emanadas pela OMS a respeito à questão, e descritas no Manual de Cólera do ESP, devendo receber tratamento com antibiótico, apenas os casos graves ou em situações de complicações, monitorando-se a resistência antimicrobiana do agente. Evidentemente, que dependendo da região e da situação epidemiológica, novas medidas podem ser tomadas, não se esquecendo dos vários órgãos parceiros integrados à vigilância epidemiológica, que irão atuar com intervenções ambientais, na água e alimentos, para interrupção dos casos ou surto Comunicação à população da região afetada sobre as medidas de prevenção de cólera Novos alertas serão disponibilizados não apenas no site do CVE ou por meio de comunicação eletrônica ( s) o site, mas pela mídia falada (rádios, TVs locais e grandes TVs) e escrita (jornais locais e grande imprensa) para divulgação de novas orientações e medidas de prevenção da cólera e de outras doenças. Ressalte-se ainda, que existe uma rede desenhada de articulação com os Colegiados de Gestão Regional onde o GVE e VEs municipais têm participação efetiva, além da Comissão Bipartite em nível estadual, onde por pautas específicas a DDTHA/CVE expõe suas estratégias e ações e mobiliza novas ações e recursos. O COSEMS-SP também é acionado para discussão de problemas dos municípios, buscando-se a maior integração com a rede hospitalar e de serviços de atenção à saúde. 29

30 Além disso, a Comissão de Prevenção e Controle da Cólera e de Outras DTHA reúne em caráter extraordinário para definição de novas ações, estratégias e mensagens para a população, mobilizando novos recursos inclusive para confecção de folhetos educativos, cartilhas, etc Articulações com a assistência médica e outros serviços A notificação em geral desencadeia o contato com a Central/CIEVS/CVE com discussão das ações em nível hospitalar ou outros serviços, e a incorporação da VE do município para o desencadeamento da investigação que implica em realização da visita hospitalar e outros serviços de atendimento ao caso, bem como da visita ao domicílio para as ações de interrupção desde o domicílio até a comunidade. Na figura 3 abaixo resumimos o fluxograma básico de investigação da cólera e outras DTHA, desde a identificação do caso ou surto. Assistência médica pública e privada Outros meios (Mídia, população, etc.) Suporte (IAL) laboratorial Captação dos Agravos pela VE Ações de Vigilância em todos os níveis Notificação (inclusive on line) à Central/CIEVS/CVE SP Figura 3 Fluxograma básico de investigação das doenças e agravos de DTHA, para a COPA DO MUNDO 2014 e situações de identificação de casos de cólera. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na definição das prioridades para os casos de diarreia e outros sintomas gastrintestinais captados por meio da MDDA ou notificados por Hospitais ou 30

31 outros serviços de saúde, destaca-se atenção especial para os viajantes procedentes de países com epidemias/endemias de cólera, com coleta de amostras de fezes para realização dos testes conforme descrito anteriormente, em casos leves a grave. A intensificação do monitoramento dos picos de MDDA, rastreamento em laboratório de enteropatógenos que veiculam DTA, a agilização da notificação de casos suspeitos ou de surtos e de outras alterações no comportamento da diarreia são ações de fundamental importância. Meios informatizados e notificação on-line e base integrada de dados são ferramentas já em uso, com experiência adquirida nos eventos dos Encontros da Juventude e visita do Papa. Informes técnicos e educativos serão atualizados e disponibilizados na internet, destacando-se inclusive a elaboração do GUIA DA COPA CVE, com recomendações sobre a prevenção da cólera e outras DTHA. Abaixo os Quadros 2 e 3 com resumo das principais ações do plano de contingência da cólera (fases de preparação e contenção). 31

32 Quadro 2 Resumo das principais ações do plano de contingência da cólera, fase de preparação, ESP, AÇÃO DE PREPARAÇÃO Atualização dos informes de Alerta Reunião na LVE/CIEVS com os órgãos intra e extra SES para discussão do perfil atual e medidas em curso Monitoramento ambiental do V. cholerae Comissão de Prevenção de Cólera e outras DTA Seminário específico sobre cólera para GVE e outros profissionais de vigilância e saúde Listagem dos hospitais e outros serviços de referência DESCRIÇÃO DO QUE ESTÁ SENDO FEITO Alertas na internet e outros materiais DESCRIÇÃO DO QUE SERÁ FEITO Novos textos com atualizações recentes dos dados de novos surtos nos países com cólera - Reunião com órgãos de vigilância 8 pontos implantados na rotina Mais 2 pontos de coleta de imediato e a inclusão de outros em maio Reunião para distribuição de tarefas e atualização de nomes de alguns novos membros NOME RESPONSÁVEL Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Maria Inês Z. Sato Elayseh Hachich Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya - Organização para março Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya SETOR PERÍODO PARA FINALIZAÇÃO DDTHA/CVE Abril de 2014 DDTHA/CVE Abril de 2014 DDTHA/CVE Reunião realizada em 16/12/2013 CETESB 2 pontos ETES de imediato e demais em maio 2014 DDTHA/CVE 1ª. Quinzena de maio 2014 DDTHA/CVE e CCD/SES-SP 27 de Março de 2014 Fluxos já existentes Atualização e divulgação Elizabeth Katsuya DDTHA/CVE Maio 2014 Discussão do uso da vacina anti-cólera com base nas indicações da OMS Em andamento Discutir grupos de risco: trabalhadores que vão para os países com cólera e turistas na Comissão de Imunização SES e vacinação em grupos com risco de surto Atualização e impressão de novo material Atualização de material educativo Disponíveis na internet Campanhas na mídia - Preparação de textos e entrevistas Finalização da escrita do Plano Helena Sato Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Em andamento Em andamento Maria Bernadete de Paula Eduardo Elizabeth Katsuya Imunização/CVE DDTHA/CVE 2ª. Quinzena de janeiro, e de março a Maio de 2014 DDTHA/CVE Abril de 2014 DDTHA e GVE Abril/Maio/Junho 2014 DDTHA e outros Março

33 Quadro 3 - Resumo das principais ações do plano de contingência da cólera, fase de contenção, ESP, 2014 AÇÃO DE CONTENÇÃO TAREFAS RESPONSÁVEL PERÍODO DE APLICAÇÃO NOME SETOR Na suspeição e confirmação de caso Condução da Investigação pelo município e assessoria 27 GVE e 645 municípios Coordenação geral da DDTHA Período de aparecimento do (s) caso (s) Notificações on line Monitoramento da MDDA da DDTHA/CVE e GVE Notificação pelo Serviço de Saúde ao CIEVS e DDTHA e outros níveis Intensificação da avaliação com coleta de fezes de maior número de casos de diarreia nas regiões com casos autóctones ou não Serviços de Saúde e acompanhamento dos 27 GVE e 645 municípios Idem acima e IAL Em toda identificação de casos Em todo o período até à interrupção da transmissão Monitoramento de óbitos por diarreia Programa Estratégia da Saúde da Família Reuniões Divulgação de orientações e medidas de prevenção e controle Intensificação da ação 27 GVE e 645 municípios Ação em aprimoramento Intensificação das ações Nas áreas com casos Período de aparecimento do (s) caso (s) Discussão rotineira e Componentes da Comissão Durante todo o período de semanais ou quinzenais na aparecimento de casos Comissão de Cólera e outras para novas medidas que forem necessárias Acionamento da nossa Assessoria de Imprensa para Campanhas Mídia falada e escrita local e grande imprensa e grandes TVs No evento da Copa, e em períodos de prevenção, preparação e contenção. Abaixo o site com divulgação do Seminário Café com Saúde sobre Cólera. Para acessar material específico clique em Vigilância Epidemiológica e depois em Doenças Transmitidas por água e Alimentos: 33

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