Manhês: uma questão de estrutura*

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1 Manhês: uma questão de estrutura* Severina Sílvia Ferreira O interlocutor abstrato não existe, pois mesmo os gritos de um recém-nascido são orientados para a mãe Bakhtin, 1998 Pesquisas realizadas por diversos autores mostram que, em grande parte das culturas, as mães conversam com seus bebês e que os bebês se interessam bastante por essa conversa. As pesquisas revelam, por outro lado, que as mães imprimem modificações à fala que dirigem aos seus bebês e que são essas * Trabalho apresentado no I Encontro Nordestino de Psicanálise e Clínica com Bebês e 3ª Jornada de Psicanálise e Pediatria dos Hospitais Universitários Alcides Carneiro (CG) e Lauro Wanderley (JP), de 24 e , Campina Grande-PB. 19

2 PRA QUE ESSA BOCA TÃO GRANDE? alterações que os atraem. Estas constatações despertam um grande número de questionamentos: (1º) por que as mães conversam com seus bebês? (2º) por que as mães modificam a fala quando conversam com seus bebês e em que consistem essas alterações? (3º) como os bebês participam dessa conversa? Como se organiza essa conversa? Estas questões e tantas outras que este tema provoca são de grande interesse não somente do ponto de vista da teorização, mas também na perspectiva da prática clínica com pais e bebês. Podemos começar apresentando um fragmento do que podemos considerar um diálogo observado entre uma mãe, a quem chamaremos Vitória, e seu bebê de 3 meses, a quem demos o nome de Francisco. Vitória e Francisco são nordestinos, ambos nascidos em Recife (PE). Francisco está no carrinho (bebêconforto) e Vitória prepara a mamadeira. Enquanto espera, o bebê faz uma careta de choro e agita braços e pernas. Vitória aproximase do bebê, volta o carrinho na sua direção, põe uma fralda em volta do pescoço dele e o convida para a refeição, dizendo: Turno1 Mãe Tumá um suquinho\tuma um suquinho mainha\ Vamu tumá um suquinho mainha\ Vamu mainha tumá um suquinho\ Quando a mãe se aproxima, Francisco volta a cabeça na direção dela, os movimentos de braços e pernas se intensificam, e ele vocaliza no último ato de fala de Vitória. A mãe, interpretando a vocalização do bebê, e falando por ele, responde: Turno 2- Bebê Sim mainha sim \ Bora tumá o suquinho\ A mãe começa a dar o suco ao bebê, dizendo: Turno 3 Mãe Pon:to gosto:so mamãezinha\ goto:so mamãe\ (ri) goto:so mamãezinha\ é mamãe/ 20

3 MANHÊS: UMA QUESTÃO DE ESTRUTURA O bebê confirma o que a mãe supõe: Turno 4 Bebê Goto:so sim mainha sim mainha sim mamãezinha sim A mãe volta a perguntar se o suco está bom: Turno 5 Mãe Goto:so heim/ Francisco confirma mais uma vez a interpretação de Vitória. Turno 6 Gotosinho\ Gotosinho mainha\. Para Bakhtin (1998), a palavra tanto é determinada pelo fato de que procede de alguém particular, como pelo fato de que se dirige a alguém igualmente particular. Portanto, o interlocutor abstrato não existe, pois mesmo os gritos de um recém-nascido são orientados para a mãe. Assim, a careta, o choro do bebê, a agitação de braços e pernas são interpretados como uma solicitação de Francisco para ser alimentado. No entanto, a mãe vê diante dela não apenas uma criança que manifesta um desconforto motivado por uma necessidade básica, mas um possível interlocutor, que lhe dirige demandas. Trata-se, no entanto, de um interlocutor especial, com quem é necessário falar de um modo particular. Assim, ao falar com Francisco, Vitória adota uma fala modificada, chamada manhês, tradução que devemos a Cláudia Lemos (1986) do termo motherese. Fundada pela necessidade de alimentação da criança, ou, falando mais exatamente, pelo grito da criança 1, a seqüência dialógica ganha uma nova contextualização através dos elementos introduzidos pela mãe e pelo bebê, como se vê na cena anterior e na seguinte. Vitória e Francisco conversam depois que ele toma o suco: Turno 21 Mãe Tão lindo de mamãe\ cadê o menino de mamãe/ menininho de mamãezinha/ Turno 22 Bebê Sim mamãe\ sim mamãe\ 21

4 PRA QUE ESSA BOCA TÃO GRANDE? Turno 23 Mãe Como é lindo de mamãe como é lindo Como é lindo como é lindo como é lindo Turno 24 Bebê Sim mamãe\ sim mamãe\ sim mamãe\ sim mamãe\ Turno 25 Bebê ((vocalização)) Turno 26 Mãe Sim mamãe sim\ Turno 27 Bebê ((vocalização)) Turno 28 Mãe Sim mamãe sim\ sim mamãezinha sim\ Turno 29 Bebê ((duas vocalizações)) Turno 30 Mãe É mamãe\ é\ Turno 31 Mãe Diga pra mamãe\ conte prá mamãe\ conte prá mamãezinha\ conte\ Turno 32 Bebê ((duas vocalizações)) Turno 33 Mãe Conte\ (rindo) conte\ Turno 34 Bebê Tá cum sono\ né mainha/ Turno 35 Mãe Tumá o restinho do suquinho/ bora/ quer não/ Turno 36 Bebê Quer não\ Como sublinha Chemama (1995:40), na medida em que a criança é colocada na dependência da mãe, a particularidade a que visa a sua necessidade fica, de certa forma anulada, pois o que importa é a resposta materna como tal, independentemente da apropriação efetiva do objeto que ela reivindica. A necessidade do bebê, manifestada pelo choro, grito, choramingo, caretas, intensificação dos movimentos, etc., é transformada em demanda, ou seja, em solicitação de atenção, de amor, de reconhecimento. As modificações características do manhês, comuns nas diversas culturas em que é observado, com pequenas variações, ocorrem em vários níveis da língua: sintático e discursivo (frases curtas e independentes, pequeno número de formas e modificadores 22

5 MANHÊS: UMA QUESTÃO DE ESTRUTURA verbais, paradas durante o enunciado, repetições), léxico (simplificação morfológica, reduplicação, multifuncionalidade) e prosódico. No entanto, o que mais salta aos olhos, ou melhor dizendo, aos ouvidos, são as modificações prosódicas: o tom de voz é alto e agudo, a voz pode revelar-se sussurrada ou em falsete, a entonação é exagerada, com variações de altura do tom laríngeo para formar a curva melódica, e a velocidade de emissão é mais lenta, com silabação e alongamento de vogais (Elliot, 1982; Ferreira, 1990; Castarède, 1991; Fernald, 1989; Kuhl, 1997; Cavalcanti, 1999). É o aspecto expressivo, revelado na prosódia característica do manhês, que mais tem chamado a atenção dos pesquisadores. Mas eu gostaria de destacar um ponto que considero importantíssimo no estudo do manhês. É a questão da estrutura, enquanto ela é o que, de fato, vai poder confirmar ou não a existência desse tipo de registro na conversação mãe-bebê. A estrutura é o que singulariza o manhês como um fato de linguagem, ou seja, como aquilo que existe de comum, senão em todas as línguas, mas na maior parte delas (Benveniste, 1988). A transcrição da fala materna, tal como apresentada nos quadros acima, está apoiada no modelo de conversações espontâneas observadas entre falantes brasileiros (Marcuschi, 1986). Não se trata, portanto, de um modelo desenvolvido especificamente para a dupla de falantes mãe-bebê, mas de uma organização comum aos falantes de quase todas as comunidades lingüísticas (Sacks, Schegloff e Jefferson, 1974). É justamente o que esse modelo de transcrição vai revelar: que os elementos se organizam em torno de uma estrutura tipicamente conversacional. Essa estrutura se destaca pela presença dos elementos organizadores do texto dialógico: os falantes (mãe e bebê), os turnos de fala (ocupados alternadamente por Vitória e Francisco), a seqüência de ações coordenadas (os turnos de fala mantêm entre si uma interdependência) e o evento em andamento (inicialmente, a refeição do bebê). É a presença desses elementos 23

6 24 PRA QUE ESSA BOCA TÃO GRANDE? que vai configurar o texto como um diálogo, estruturado conjuntamente pela mãe e pelo bebê, na medida em que os dois contribuem para a construção da conversa, embora que cada um a seu modo, levando, contudo, em consideração a contribuição do outro. Enquanto conversam, mãe e bebê são mantidos não só na posição de falantes, mas, sobretudo, de interlocutores. É em função dessa posição que Vitória e Francisco podem intercambiar os lugares de falante e ouvinte, de modo que quando a mãe está no lugar de falante, o bebê é seu ouvinte, e, em seguida, quando o bebê ocupa o lugar de falante, a mãe se torna sua ouvinte 2. Naturalmente se trata de posições e lugares atribuídos pela mãe que, enquanto ser de linguagem (portanto, faltosa, e conseqüentemente, desejante) introduz em seu campo discursivo, do qual ela própria não pode jamais se ausentar, aquele de quem ela cuida 3. O bebê, por sua vez, enquanto sujeito pulsional, tem uma atividade intencionalmente 4 dirigida para o campo do outro (Outro). A pulsão invocante tem aí o seu papel no circuito pulsional que se realiza em torno dos dois protagonistas da cena dialógica. Os sons são tentadores para o bebê justamente porque a pulsão invocante está na base da relação com a linguagem e a linguagem está no campo do Outro (Lacan, 1982). A alternância de lugares, mostrada pela seqüência de turnos de fala, vai indicar a existência do par presença-ausência, desde o início do sistema de relações compreendido por Vitória e Francisco. A mãe está presente quando fala, mas se ausenta enquanto enunciadora quando é o bebê quem assume o turno de fala seguinte. A mãe também pode se ausentar quando destina sua fala a um terceiro e o bebê percebe que ele não é único destinatário de sua voz. O fundamento para a criação do diálogo mãe-bebê é a crença (desejo) da mãe de que as manifestações do bebê, quaisquer que sejam choro, grito, movimentos, ações e reações corporais, vocalizações, sorrisos, olhar têm um destinatário (ela mesma) e um sentido (atribuído por ela). A mãe as toma, portanto,

7 MANHÊS: UMA QUESTÃO DE ESTRUTURA como atos de fala (Dore, 1976) e lhes dá o seguinte tratamento: atribuindo valor conceitual e força ilocucionária 5 a cada manifestação (Snow, 1972, apud Elliot, 1982), responde de acordo com a interpretação atribuída. Por outro lado, tanto quanto a mãe, o bebê tem uma participação ativa, na medida em que mantém sua atenção voltada para a situação e alimenta o diálogo através de suas ações e reações. A estrutura do diálogo construído conjuntamente por Vitória e Francisco mostra uma estrutura semelhante às conversações espontâneas próprias dos adultos (Marcuschi, 1986). Observase, desse modo, que embora a mãe opere modificações ao nível da realização da fala quando conversa com seu bebê, essas mudanças não alteram a estrutura dialógica própria das interações face-a-face, ou seja, a dialogicidade composicional do discurso (Bakhtin, 1998; v. nota 6). Como sujeito de linguagem, Vitória não pode se excluir do campo discursivo, e é como falasser que ela cuida do bebê, alimentando, desse modo, a dialogicidade interna do discurso (Bakhtin, 1998; v. nota 7). O bebê, diz-se, é um infans 8. Mas, na verdade, não é assim que é imaginarizado pela mãe: desde o primeiro momento, ele é elevado à categoria de sujeito portador de uma mensagem que tem destino certo: a satisfação materna. Por outro lado, ainda que a criança não tenha se apropriado da fala articulada ou da semântica da língua, ela não está de modo algum alheia ao valor expressivo e dinâmico dos sons da linguagem. Vitória e Francisco desenvolvem desde o princípio o que Wittgenstein (1995) chama de jogos de linguagem, desenvolvidos de acordo com determinadas formas de vida, que é o que vai possibilitar à criança sair da posição inicial de interpretada pela fala da mãe para uma posição em que a língua, enquanto Outro, a desloca e a ressignifica (de Lemos, 1995:27). Como explica Cavalcanti (1999), num primeiro momento, a criança ocupa uma posição de total dependência à fala materna, que, enquanto instância de funcionamento da língua, dá sustentação às manifestações do bebê, interpretando-o e significando-o como 25

8 PRA QUE ESSA BOCA TÃO GRANDE? falante. Em seguida, a criança ocupa uma posição de submissão ao funcionamento metafórico e metonímico da língua, concomitante a uma posição de efetiva subjetivação. A aquisição da linguagem é, desse modo, fundamentalmente apreendida como processo subjetivo, construído numa perspectiva de heterogeneidade e divisão constitutiva. Notas 1) Desde que haja grito, choro ou choramingo, não estamos mais no campo da necessidade, posto que, desde o Projeto (1895/1974), esses tipos de manifestação, na medida em que desencadeiam o que Freud nomeou de ação específica, desempenham uma função de comunicação. Destaco, por outro lado, que a dimensão sonora dessas manifestações as torna privilegiadas em relação a outros tipos de sinais, como os movimentos e gestos dos bebês, considerando que o grito que é dirigido ao Outro Primordial retorna para a criança. 2) Naturalmente a condição de ouvinte não exclui a condição de falante. Assim, ouvinte é aquele que não está fazendo uso da fala articulada durante o turno de fala de seu interlocutor. 3) A mãe é tomada aqui, segundo a concepção de Lemos, como instância de funcionamento da língua, lugar de processos lingüístico-discursivos a que a criança é submetida (de Lemos, 1992; Cavalcante, 1999). 4) Adoto a noção de intencionalidade desenvolvida por Searle (1995), enquanto atividade dirigida para, cuja realização, portanto, não está necessariamente articulada à noção de consciência. 26

9 MANHÊS: UMA QUESTÃO DE ESTRUTURA 5) Força ilocucionária : poder para produzir certos efeitos ou conseqüências sobre os sentimentos, pensamentos ou ações dos ouvintes (Austin, 1990). 6) Dialogicidade composicional do discurso: diz respeito à composição do discurso através das enunciações sucessivas dos falantes, que ocupam alternadamente os turnos de fala (Bakhtin, 1998). 7) Dialogicidade interna do discurso: diz respeito ao plurilingüismo presente nas enunciações proferidas, plurilingüismo que se manifesta nas diversas vozes presentes nas palavras do falante, identificadas em seu conjunto como o discurso de outrem (Bakhtin, 1998). 8) Infans (aquele que não fala) não deve ser entendido como excluído da linguagem, pois, como bem revelam os bebês, eles são capazes muito cedo de reconhecer a fala materna, de discriminar categorias de fonemas, de diferenciar a língua materna de uma língua estrangeira, além de se mostrarem extremamente atentos aos sons da língua que ouvem desde o nascimento. Referências bibliográficas Austin, J. L. (1990) Quando dizer é fazer palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas. Bakhtin, M. (1998) Questões de Literatura e de Estética A teoria do romance. São Paulo: UNESP. Benveniste, E. (1988) Problemas de Lingüística Geral I. São Paulo: Pontes. Castarède, M. F. (1991) La voix et ses sortilèges. Paris : Les Belles Letres. 27

10 PRA QUE ESSA BOCA TÃO GRANDE? Cavalcante, M.(1999) Da voz à língua: a prosódia materna e o deslocamento do sujeito na fala dirigida ao bebê. Tese de Doutorado. UNICAMP. Chemama, R. (1995) Dicionário de Psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas. De Lemos, C. T.G. (1986) Interacionismo e aquisição de linguagem. D.E.L.T.A., vol. 2, nº 2. De Lemos, C. T. G. (1992) Los processos metafóricos y metonímicos como mecanismos de câmbio. Substratum, vol. 1, nº 1. Dore, J. (1976) Conversational Acts and the acquisition of language, in E. Ochs e B. Schieffelin, eds., Developmental Pragmatics. New York: Academic Press. Ellliot, A. J. (1982) A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores. Fernald, A. (1989) A cross-language study of prosodic modifications in mother s and father speech to preverbal infants. J. Child Lang, 16. Ferreira, S. M. O. (1990) A interação mãe-bebê Primeiros passos. Dissertação de Mestrado. UFPE. Kuhl, P. K. e outros (1997) Cross-language analysis of phonetic units in language addressed to infans. Science, vol. 277, p Lacan, J. (1982) O seminário, livro 20, Mais, Ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. Marcuschi, L.A. (1986) Análise da Conversação. São Paulo: Ática. Sacks, H., Schegloff, M. e Jefferson,G. (1974) A simplest systematics for the organization of turn-talking. Language 50:

11 MANHÊS: UMA QUESTÃO DE ESTRUTURA Searle, J. R. 1995) Intencionalidade. São Paulo: Martins Fontes. Wittgenstein, L. (1995) Tratado Lógico-Filosófico Investigações Filosóficas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Sobre a Autora Psicanalista, mestre em lingüística. Na sua tese de doutorado trabalhou a articulação entre autismo e linguagem. Fundadora do NINAR Acompanhamento especializado ao bebê e a família e estudos psicanalíticos sobre o bebê. 29

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