MARCIELE ALMEIDA ADIVÍNCULA SUELEM FROTA PIEDADE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA XEROSTOMIA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE SJÖGREN

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1 MARCIELE ALMEIDA ADIVÍNCULA SUELEM FROTA PIEDADE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA XEROSTOMIA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE SJÖGREN PORTO VELHO 2016

2 MARCIELE ALMEIDA ADIVÍNCULA SUELEM FROTA PIEDADE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA XEROSTOMIA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE SJÖGREN Artigo apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário São Lucas, como requisito parcial de aprovação para obtenção do título de Cirurgião Dentista. Orientador: Prof. Esp. Maicon Mascarenhas Bonfim Coorientadora: Profª. Esp. Caren Cristine da Silva Batista. PORTO VELHO 2016

3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA XEROSTOMIA EM PACIENTES COM SÍNDROME DE SJÖGREN¹ DIAGNOSIS AND TREATMENT XEROSTOMIA IN PATIENTS WITH SJÖGREN S SYNDROME¹ Marciele Almeida Adivíncula² Suelem Frota Piedade³ RESUMO: A síndrome de Sjögren é uma doença autoimune em glândulas exócrinas, causando a destruição do tecido glandular, com preferência por glândulas salivares e lacrimais. Esta síndrome acomete na maioria dos casos mulheres em fase da menopausa. Neste trabalho foi feito uma revisão de artigos literários publicados no MedLine, Pubmed, Birene, BBO, Scielo, Google Acadêmico, artigos nos idiomas, português e espanhol de casos clínicos e algumas pesquisas com pessoas que possuem esta síndrome. Nesta revisão literária observou-se, a busca de sinais e sintomas, mostrando que uma maior dedicação dos cirurgiões-dentistas e um bom conhecimento, proporcionam o diagnóstico precoce desta síndrome nos pacientes acometidos, investigando as manifestações orais da síndrome, na tentativa não somente tratar a região da boca e sim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, tendo assim o encaminhamento para o especialista correto que seguira com o tratamento especifico. PALAVRAS-CHAVE: Síndrome Seca. Xerostomia. Ceratoconjutivite Seca. Síndrome de Sjögren. ABSTRACT: Sjögren's syndrome is an autoimmune disease of the exocrine glands causing the destruction of the glandular tissue, with preferences for the salivary and lacrimal glands. This syndrome affects women in most cases menopausal phase. In this paper a review of literary articles published in Medline, Pubmed, Birene, BBO, Scielo, Google Scholar, articles in languages, Portuguese and Spanish clinical cases and some research with people who have this syndrome. In this literature review observed, the search for signs and symptoms showing that a greater commitment of dentists and a good knowledge, provide early diagnosis of this syndrome in patients affected by investigating the oral manifestations of the syndrome, in an attempt not only treat the mouth region, but to improve the quality of life of patients, thus having the referral to the correct specialist who followed with specific treatment. KEY WORDS: Drought Syndrome. Xerostomia. keratoconjunctivitis sicc. Sjogren's Syndrome. 1 Artigo apresentado no curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, como requisito parcial para conclusão do curso, sob orientação do Professor Especialista Maicon Mascarenhas Bonfim. maiconmc_@hotmail.com. 2 Marciele Almeida Adivíncula, graduanda no curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, marcielealmeida@hotmail.com. 3 Suelem Frota Piedade, graduanda no curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, suelemfrota@hotmail.com

4 1 Artigo apresentado no curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, como requisito parcial para conclusão do curso, sob orientação do Professor Especialista Maicon Mascarenhas Bonfim. 2 Marciele Almeida Adivíncula, graduanda no curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, Suelem Frota Piedade, graduanda no curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, suelemfrota@hotmail.com

5 4 1. INTRODUÇÃO A síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica considerada reumática, onde o sistema imunológico do paciente ataca as glândulas exócrinas, sendo as mais frequentes as lacrimais e salivares, causando secura nos olhos (xeroftalmia) e na boca (xerostomia) podendo afetar outras partes do corpo como nariz, pele e vagina, além de afetar outros órgãos do corpo, como rins, pulmões, pâncreas, fígado e cérebro, sendo mais comum em mulheres na fase da menopausa ou em idade mais avançada, podendo ser diagnosticada em adolescentes e adultos jovens (MARCUCCI, 2014., NEVILLE et al., 2009). A doença síndrome de Sjögren conhecida como a Doença Seca traz consigo sintomas como a xerostomia (boca seca), mucosa oral vermelha e sensível, língua fissurada, atrofia papilar, e um sintoma extra oral bastante comum é ceratoconjuntivite (ressecamento ocular) (LIMA et al.,2005). Um dos sintomas de maior queda de qualidade de vida é a boca seca, pois a saliva tem a função no organismo, na digestão inicial, ajudando na mastigação para o bolo alimentar, na defesa, por apresentar sistemas antimicrobianos e tamponamento, podendo apresentar outros problemas, como a doença cárie ou doenças periodontais, assim percebesse a grande importância da saliva na microbiota oral como no funcionamento do organismo (NEVILLE et al., 2009). Manifestações orofaciais ocorrem com frequência nas doenças reumáticas e, comumente, representam sinais iniciais ou de atividade da doença que ainda são negligenciados na prática clínica. Entre as doenças autoimunes com possíveis manifestações orais incluem-se lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e síndrome de Sjögren. Sinais e sintomas da cavidade oral, como xerostomia, lesões na mucosa bucal, doença periodontal e disfagia podem ser a primeira expressão dessas doenças (ABRÃO et al.,2016). Com a diminuição da saliva acarreta no cotidiano dos pacientes que possuem a síndrome de Sjögren a dificuldade de deglutição e na fala, ardência bucal e grande índice de cárie, necessitando assim a deglutição sempre com auxílio de líquidos, em alguns casos uso de saliva artificial, e uso de colírios frequentes. (NEVILLE et al., 2009). Este trabalho tem como objetivo relatar os sinais e sintomas na região oral dos pacientes que possuem Síndrome de Sjögren e a importância dos cirurgiões-dentistas no diagnóstico e tratamento da xerostomia em pacientes com esta desordem autoimune.

6 5 2. SÍNDROME DE SJÖGREN A síndrome de Sjögren é uma doença reumática, autoimune crônica com a associação de inflamação com níveis aumentados de autoanticorpos contra as células epiteliais dos ductos, diminuindo o volume de secreção em órgãos exócrinos e não exócrinos, acometendo preferencialmente as glândulas lacrimais e salivares, podendo abranger muitos órgãos e sistemas (FREITAS et al.,2004; MACEDO, 2010; SANTOS et al., 2013). Esta síndrome não é uma condição rara, sendo o certo a prevalência desconhecida, estima-se que ocorra em cerca de 0,5% da polução norte-americana, sendo de 10 pessoas 9 mulheres para 1 homem, na quarta, quinta e sexta década de vida geralmente associada ao período da menopausa e no Brasil não se dispõe de um número exato de portadores, podendo ocorrer em crianças e adolescentes (NASCIMENTO et al.,2013; FREITAS et al., 2004). No entanto, atualmente a prevalência é de 0,1% a 3% da população mundial, e ainda sem um percentual nacional (CHAPELA, 2016). Estudos mostram que uma das principais complicações desta síndrome é a boca seca, porque saliva tem funções importantes como na mastigação, deglutição, lubrificação na mucosa oral e bolo alimentar, auxiliando no sistema digestório e na integridade oral, a falta da saliva pode trazer desequilíbrio e grandes consequências na cavidade oral (Corvo et al., 2014). A ausência da função de glândulas salivares, provocando a sensação de boca seca, que consequentemente chama-se de xerostomia, mais frequente em pessoas idosas ou em pacientes submetidos à radiação da região cabeça pescoço, causando dificuldades na mastigação, deglutição e sensações de queimação, tendo estes pacientes a predisposição de desenvolver doenças periodontais e caries com mais frequência. A xerostomia na maioria das vezes vem de situações sistêmicas do paciente, como doenças autoimunes destacando-se neste caso a síndrome de Sjögren (NEVILLE et al., 2009). Na literatura a síndrome de Sjögren divide-se de acordo com os critérios de classificação da American-European Consensus Grou (AECG), primária onde envolve glândulas lacrimais e salivares e glândulas da vagina sem envolvimento simultâneo com outras doenças autoimunes e a secundária, quando envolve um ou mais órgãos exócrinos simultaneamente com outras doenças do tecido conjuntivo como cirrose biliar primária,

7 6 lúpus eritematoso sistêmico e comumente a artrite reumatoide (SANTOS et al., 2013; BARROS, 2010; FREITAS et al., 2004) Etiopatogenia A sua causa ainda não está estabelecida, mas sabe-se que é uma doença autoimune, contudo diversos estudos apontam para fatores genéticos e ambientais como sendo relacionados ao surgimento da doença (Nascimento, 2013). Neste caso o sistema imunológico entende que as células das glândulas exócrinas do corpo são uma ameaça, iniciando a destruição das glândulas saudáveis do organismo por engano, sendo as lacrimais e salivares o maior alvo, podendo também acometer outros órgãos como articulações, músculos, rins, fígado, cérebro, pele e tireóide (Macedo, 2010). Essa síndrome pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, porém os fatores de riscos que predispõe o indivíduo ao surgimento da doença, dentre eles: idade, sexo e doenças reumáticas (MARCUCCI, 2014) Sinais e sintomas Os sintomas mais comuns na fase primária é a xerostomia e a ceratoconjuntivite, podendo apresentar sintomas mais graves na fase secundária, quando associado com outras doenças (SANTOS et al., 2013; NEVILLE et al., 2009; PIJPE et al., 2007). Os principais sinais evidentes na cavidade oral são: aumento na incidência de cáries, halitose, boca seca, necessidade de ingestão de líquido frequente (para ajudar na deglutição de alimentos), transtorno na fala, língua fissurada ou despapilada, atrofia papilar, candidíase atrófica, aftas e ulceras, mucosa vermelha, sensibilidade para ingestão de alimentos ácidos, salgados e picantes, ressecamento nos lábios, língua e faringe, tumefação difusa e firme das glândulas salivares, aumento de volume das glândulas parótidas unilateral ou bilateral que é mais frequente, e a autolimpeza prejudicada, gerando um maior acúmulo de alimentos e bactérias, e com essa constatação de manifestações clinicas pode se dizer que com o fluxo diminuído da secreção salivar traz grande desequilíbrio na microbiota oral, sendo assim de grande importante o conhecimento do cirurgião-dentista (SANTOS et al., 2013; NASCIMENTO et al., 2013; MACEDO, 2010; FELBERG, 2006; LIMA et al., 2005). Já na região ocular observa-se sinais como: ceratoconjuntivite com sensação de corpo estranho como areia, as pálpebras se grudam, queimação, turvação na visão, choro

8 7 sem lágrimas, prurido ocular, vermelhidão, fotossensiblidade, podendo acontecer cegueira em casos mais graves, e todos esses sintomas pioraram em ambientes secos (ar-condicionado, vento e poeira) e até mesmo com leituras ou uso de computadores. Além da sintomatologia nas glândulas orais e oculares, pode apresentar manifestações extraglandulares como nos músculos esqueléticos (dores ósteoarticulares), articulações (artrite reumatoide, inchaço e dor), mialgias, fadiga, atralgias, stress, depressão, dificuldade para respirar, secura na mucosa nasal e infecções frequentes do trato respiratório, ausência de umidificação vaginal, coito doloroso e dor a micção pode ocorrer, trombose venosa profunda e vasculites. Em casos mais graves como na fase secundária pode apresentar pele seca, envolvimento pulmonar (xerotraquéia apresentada por tosse seca), acometimento renal (acidose tubular renal), trato gastrointestinal (refluxo gastroesofágico, gastrite crônica atrófica) e neurológico (mononeurite múltipla) (SANTOS et al., 2013; MACEDO, 2010; BARROS, 2010; FELBERG, 2006). 2.3 Lesões associadas à xerostomia Cárie Os pacientes com síndrome de Sjögren tem uma alta probabilidade de desenvolver a doença cárie, visto que estes paciente apresentam o ph bucal alterado e consequentemente sua saliva não realiza o efeito tampão de forma adequada. Em decorrência da xerostomia tais pacientes se tornam vulneráveis a cárie, no entanto em locais incomuns como linha gengival, bordos incisais e na junção dente-restaurações ou coroas. Em virtude disto há um maior acúmulo de alimentos nestes locais, dado que o baixo fluxo salivar e a ausência da ação mecânica levam ao surgimento da cárie. Isso faz com que estes pacientes frequentem mais o consultório odontológico e realizem mais restaurações do que pacientes ditos normais (CHAPELA, 2016) Doença periodontal Estudos mostram que não há evidências clínicas específicas de que os indivíduos com a síndrome necessitem de cuidados especiais, pois os índices de placa, gengival, profundidade de bolsa periodontal, recessão gengival, sangramento à sondagem ou perda de inserção não demonstram alterações significativas que exijam um tratamento diferenciado (MODESTO, 2015) Candidíase

9 8 A queilite angular e a candidíase eritematosa aguda são as principais formas de apresentação clínicas da candidíase oral. Estas infecções fúngicas estão presentes em 80% dos pacientes sindrômicos, onde são encontrados pequenos exsudatos esbranquiçados na mucosa oral e na língua, causado pelo à redução salivar (CHAPELA, 2016) Halitose As principais causas da halitose são a estagnação de restos de alimentos, bactérias, fungos, leucócitos e mucina salivar depositados sobre a mucosa bucal, gengivas, tonsilas e, em maior quantidade, na língua (Lindhe et al., 2010), consequências da má higiene oral, hipossalivação e distúrbios respiratórios (Marcucci, 2014). Esta deposição será degrada por bactérias anaeróbicas resultando na elevação da concentração dos compostos sulfurados voláteis e a manifestação de halitose exacerbada (LINDHE et al., 2010). 2.4 Diagnóstico Existe uma grande dificuldade de estabelecer o diagnóstico dessa síndrome, pois ao longo dos anos, muitos critérios foram propostos, porém o mais aceito atualmente são os critérios do American-European Consensus Group (AECG) de 2002 (Santos et al., 2013; Macedo, 2010). Esses critérios incluem sintomas oculares, sintomas orais, sinais oculares (teste de Schirmer e Rosa Bengala), achados histopatológicos (biópsia de glândula salivar menor), comprometimento de glândula salivar e autoanticorpos (anticorpos antinuclear, anticorpos anti-ro/ss-a e anticorpos anti-la/ss-b, fator reumatoide), enfatizando os sintomas clínicos de secura (VALIM et al., 2013; BARCELLOS et al., 2005). A literatura mostra que para a confirmação da SS primária, deve-se confirmar quatros critérios dentre seis, enquanto a secundária apenas três critérios, veja abaixo: Critérios de classificação do American-European Consensus Group para síndrome de Sjögren 1. Sintomas oculares Pelo menos uma resposta afirmativa para uma das três questões formuladas abaixo: a) Tem problemas oculares diários e persistentes, relacionados a quadro de olho seco a mais de três meses? b) Tem sensação de areia ou queimação ocular? c) Usa colírios lubrificantes mais de três vezes ao dia?

10 9 2. Sintomas orais Pelo menos uma resposta afirmativa para uma das três questões formuladas abaixo: a) Tem sensação de boca seca a mais de três meses? b) Tem inchaço recorrente ou persistente das glândulas salivares, na idade adulta? c) Sente necessidade de ingerir líquidos para ajudar na deglutição de alimentos sólidos? 3. Sinais oculares Evidencia de modo objetivo ou comprimento ocular, quando pelo menos um dos dois testes abaixo é positivo: a) Teste de Schirmer I ( 5mm em 5 minutos) Teste feito com papel com comprimento de 30mm que é encaixado na pálpebra inferior, onde após 5 minutos verifica-se a quantidade de papel que está umedecida, observando se essa quantidade, se for menor que 5mm em 15 minutos é uma forte indicação de redução de secreção. b) Rosa Bengala ( 4 pontos na escala de Bijsterveld) É um teste feito com a solução rosa bengala, uma anilina que permanece no epitélio desvitalizado ou lesado dos olhos, onde pode-se observar pontos de ceratite. 4. Achados histopatológicos Aglomeração de pelo menos 50 células mononucleares numa biópsia de 4 mm² da glândula salivar. 5. Comprometimento da glândula salivar Evidencia de modo objetivo ou comprimento das glândulas salivares, com pelo menos um dos três métodos abaixo: a) Cintilografia da glândula salivar Esse método busca avaliar a função de todas as glândulas salivares através da taxa de captação e densidade do tecnécio 99, em 60 minutos após a injeção. b) Sialografia da glândula parótida É um método radiográfico em que observa-se alterações nos ductos das glândulas salivares através de um meio de contraste. c) Sialometria ( 1,5mL em 15 minutos) Mede o fluxo salivar com ou sem estímulo, para glândulas salivares maiores, ou produção total de saliva. O método mais simples é a coleta sem estímulo por 15 minutos, se a medida for menor que 1,5mL, é considerado baixo. 6. Autoanticorpos

11 10 Presença pelo menos um dos seguintes autoanticorpos séricos: a) Anticorpos contra os antígenos Ro/SS-A ou La/SS-B b) Anticorpos antinuclear c) Fator reumatoide Critérios de exclusão: Linfomas pré-existente, AIDS, sarcoidose ou doença do enxerto versus hospedeiro. Provável SS primária: Presença de pelo menos 3 dos 6 itens. SS primária: Presença de pelo menos 4 dos 6 itens (aceitando como padrão sorológico positivo apenas SS-A ou SS-B). Provável SS secundária: Combinação da resposta positiva para os itens 1 ou 2 com pelo menos 1 item positivo entre as questões 3, 4 ou 5. SS secundária: Combinação da resposta positiva para os itens 1 ou 2 com pelo menos 2 itens positivos entre as questões 3, 4 ou 5. Estes critérios podem ser usados pelos profissionais de saúde para um adequado diagnóstico (SANTOS et al., 2013; NASCIMENTO, 2013; MACEDO, 2010). Nenhum sinal achado clínico é ideal para fechar o diagnóstico ou detectar os períodos de atividades e remissão da doença, por isso a importância do paciente ser avaliado por uma equipe multidisciplinar composta de cirurgião-dentista, oftalmologista, reumatologista, otorrinolaringologista, dentre outros, (Felberg 2006) desta forma pode-se observar a necessidade do dentista ter o conhecimento de achados clínicos na região oral para o encaminhamento correto na hipótese da síndrome de Sjögren. 2.5 Tratamento e prognóstico Atualmente, não há cura conhecida para síndrome de Sjögren, assim como não existe uma forma de restaurar os danos causados ás glândulas. O tratamento baseia-se em suporte para melhorar e trazer alívios aos efeitos dos principais sintomas da doença (SILVA et al., 2013; BARROS, 2010; MACEDO, 2010) Tratamento ocular Consiste na administração de colírios lubrificantes, pomadas e géis (topicamente), e medicamentos sistêmicos para estimulação da produção de lágrima. Contudo deve-se ter alguns cuidados como: evitar ambiente de baixa umidade e com muita ventilação, o uso de computadores e leitura prolongada (MACEDO, 2010; BARROS, 2010; FELBERGUE, 2006).

12 Tratamento da cavidade bucal Na cavidade oral o tratamento da xerostomia deve-se evidenciar precauções como evitar fatores irritantes, ingestão de grande quantidade de água e líquidos sem açúcar, adequada higienização com aplicação de flúor regularmente para auxiliar na remineralização do esmalte, e em caso de pacientes afetados por candidíase oral, têm que ser submetidos a uma terapêutica antifúngica extensa (BARROS, 2010). Outros tratamentos auxiliares consistem na estimulação salivar natural ou artificial, uso de salivas artificiais, géis e pastilhas lubrificantes, spray de mucina, (Barros, 2013; Macedo, 2010) assim como uso de ômegas (presentes em alimentos como o peixe, etc.) que melhoram os sintomas, uso de corticosteroides orais e irrigação de parótidas com corticoides (associado a efeitos colaterais devido ao uso prolongado) (MACEDO, 2010; SANTOS et al., 2013). Medicamentos sialogogos podem ajudar no estímulo do fluxo salivar (se houver algum tecido remanescente normal) como pilocarpina e a cevimelina, o uso de anti-inflamatórios para tratamento de mialgias, e regularmente deve-se realizar visitas a dentista para acompanhamento (NEVILLE et al., 2009). 2.6 Cuidados com o paciente com síndrome de Sjögren O tratamento destes indivíduos consiste em cuidados paliativos, com o objetivo de dar assistência para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Entre os principais cuidados devemos orientar adequadamente quantos aos hábitos (ingestão constante de líquidos, evitar alimentos picantes, etc.), medidas de higiene (aplicação tópica de flúor), remoção de problemas periodontais e/ou cáries dentárias (restaurações), uso de saliva artificial, estimulação salivar com goma de mascar não-cariogênica, e em alguns casos uso de medicamentos sistêmicos (sialogogos, analgésico, anti-inflamatórios, etc.), visando alívio dos sintomas, principalmente a melhoria das condições de lubrificação da cavidade bucal (MARCUCCI, 2014). 3 MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura com base em artigos e livros. Onde foram selecionados os artigos nos Idiomas: português, espanhol e inglês, correspondentes ao período de 2005 a 2016, encontrados o total de 35 artigos e dentre

13 12 os quais escolhidos 25 artigos, utilizando as seguintes palavras-chaves: síndrome seca, xerostomia, ceratoconjutivite seca e síndrome de Sjögren. O trabalho citara fontes de pesquisa literário dos sites e a base de dados eletrônica: MedLine, Pubmed, Birene, BBO, Scielo, Google Acadêmico, a opção de ser um resumo de literatura foi pela complexidade de informações, e por ser raro pacientes com síndrome de Sjögren em fase inicial para casos clínicos ou para quantidades maiores para umas pesquisas de campo. Incluindo-se estudos clínicos feitos em pacientes, com o objetivo de confirmação de achados clínicos na cavidade oral e a sintomatologia em pessoas portadores da síndrome, e resumos literários para informações gerais da doença em parâmetros não clínicos. 4 DISCUSSÃO A síndrome de Sjögren é uma desordem autoimune com níveis aumentados de anticorpos que destroem as glândulas exócrinas, todavia não se sabe a causa certa deste distúrbio. Há poucos estudos sobre ela, apenas sabe-se que não há cura e mesmo sendo uma doença rara, ainda assim é a mais comum, acometendo na maioria das vezes mulheres entrando na menopausa, podendo afetar pessoas mais jovens. Percebe-se que aparenta ser uma síndrome simples, no entanto se não diagnosticada inicialmente pode agravar não só os olhos e a boca, mais outros órgãos como se confirma no (NEVILLE, 2009; MACEDO, 2010) e outros. Em (Santos et al., 2013; Barros, 2010) como diversos artigos, mostram que para o melhor diagnóstico existe uma classificação desta síndrome onde se divide em primária e secundária, na primária, a fase inicial, afetam-se dos olhos a boca e muita das vezes a vagina, enquanto a secundária pode afetar outros órgãos como pulmões, rins, pele, etc., se associando com outras doenças como a artrite reumatoide e a lúpus eritematosa sistêmica. Dos principais sintomas e sinais iniciais, a ceratoconjuntivite e a xerostomia, são os mais facilmente perceptíveis, pois são situações que passa a incomodar o dia a dia do paciente atrapalhando na deglutição, mastigação, fala, etc., no caso da xerostomia, e a sensibilidade nos olhos com sensação de areia nos olhos, não podendo estar em lugares ventilados e/ou que possua muita poeira, tirando a comodidade, como pode ser avaliado no artigo (Valim et al., 2013) confirmando em (Corvo et al., 2012) que pessoas que

14 13 possuem essa síndrome comparadas ao grupo controle tem um índice baixíssimo de salivação, agravando os sintomas da região oral. O diagnóstico da síndrome de Sjögren depende da investigação de múltiplos parâmetros clínicos e diversos critérios são utilizados para seu diagnóstico, onde a participação do cirurgião-dentista que tem um importante papel na análise do funcionamento e dos danos causados nas glândulas salivares. Em diversos estudos (Macedo, 2010; Neville et al., 2009) e outros, foram confirmados a utilização de critérios de classificação que se dividem em seis, e que ajudam no diagnóstico da doença. Dentre os quais pode ser observado que dos seis critérios, quatro os cirurgiões-dentistas podem levantar o suposto diagnóstico, e três dos mesmos é na área odontológica. Então mais de 50% dos itens da classificação pode ser feito pelo dentista. A biopsia de glândulas salivares menores é um dos critérios para o diagnóstico, mesmo sendo um procedimento muito invasivo, (Esberard et al., 2013; Neville et al., 2009; Macedo, 2010) confirma que este procedimento tem sido importante para confirmação do diagnóstico (GIOVELLI et al., 2015). A cura para esta síndrome não existe, mas os tratamentos ajudam na melhoraria dos sintomas e sinais que acometem o paciente, como colírios para ceratoconjuntivite (Neville et al., 2009), e o uso da saliva artificial na odontologia, é um grande recurso. Como sabemos a saliva é um fluído bucal secretado pelas glândulas salivares, onde o seu nível alcança de 0,5-1,5 litro por dia, composta de 99% de água e 1% de substâncias orgânicas e inorgânicas. A sua função consiste em: defesa, por apresentar sistemas antimicrobianos; digestão inicial dos alimentos; função tampão; emulsificação, dentre outras. Assim ressaltamos a grande importância da saliva no equilíbrio da microbiota oral, e no funcionamento do organismo humano (Corvo et al., 2014). Sabemos que estes pacientes sofrem com a confirmação de xerostomia, observa-se que com a diminuição da saliva pode acarreta em modificações na mucosa oral, como ardência bucal, aumento de cáries dentárias, etc., isso porque o efeito tampão da saliva são reduzidos, favorecendo o desequilíbrio da microbiota oral (MOURA et al., 2007). Assim torna-se importantíssimo, a frequência anual de visitas ao dentista de pacientes com síndrome de Sjögren, como foi analisada por alguns estudos (Freitas et al., 2012; Lima J. et al., 2005) que constataram que os pacientes com essa síndrome tinham uma frequência ao dentista bem maior que indivíduos do grupo controle, pela necessidade constantes de restaurações, dentes perdidos ou cariados, e acompanhamentos

15 14 periodontais. Tal estudo foi concordante que há uma maior dedicação com a saúde oral destes indivíduos com a síndrome de Sjögren. No entanto, podemos perceber que uma frequência maior ao dentista, leva a uma maior facilidade em encontrar e conhecer tais enfermidades. Muitas vezes só o exame clínico em uma consulta ao cirurgião-dentista não pode diagnosticar a doença, tendo assim a importância do profissional ter um bom conhecimento para que solicite outros exames ou faça até mesmo a biopsia, que muito ajuda no diagnóstico para um correto encaminhamento. Ao seguir com a confirmação, iniciar o tratamento que não é feito somente e especialmente com reumatologista e sim por uma equipe multidisciplinar, que faz o acompanhamento visando amenizar os sintomas orais e oculares e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, que afeta as glândulas exócrinas. Esta síndrome não é rara, mas tem pouca prevalência, o que dificulta a descoberta no início. É de suma importância que os cirurgiões-dentistas entendam esta patologia e realizem uma boa anamnese e exame físico durante as consultas, para realizar um tratamento adequado da xerostomia e suas consequências na cavidade bucal, como lesões de cárie e halitose, lembrando que o tratamento deve ser feito de forma multidisciplinar de modo a proporcionar a melhoria na qualidade de vida do paciente. REFERÊNCIAS Abrão, A. L. P.; Santana, C. M.; Bezerra, A. C. B., Amorim, R. F. B.; Silva, M. B.; Mota, L. M. H.; Falcão, D. P. O que o reumatologista deve saber sobre as manifestações orofaciais das doenças reumáticas autoimunes. Rev Bras Reumatol Aranda, E. C.; Fernández, S. M. Síndrome de Sjögren Barcellos, K. S. A.; Andrade, L. E. C. Histopatologia e Imunopatologia de Glândulas Salivares Menores de Pacientes com síndrome de Sjögren (SSJ). Rev Bras Reumatol. 2005; 45 (4); Barros, G. C. M. Síndrome de Sjögren impacto na cavidade oral dos pacientes. Faculdade ciências da saúde Céspedes, MsC.; Osvaldo, G.; Dr. Fabré, E. S.; Dra. Pupo, N. N. Síndrome de Sjögren. MEDISAN. 2011; 15 (12); 1804.

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