ESTUDO DE R&R PARA VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE UM PROCESSO DE CONFECÇÃO DE BOBINAS DE FIO EM UMA INDÚSTRIA DO RAMO TÊXTIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DE R&R PARA VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE UM PROCESSO DE CONFECÇÃO DE BOBINAS DE FIO EM UMA INDÚSTRIA DO RAMO TÊXTIL"

Transcrição

1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ESTUDO DE R&R PARA VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DE UM PROCESSO DE CONFECÇÃO DE BOBINAS DE FIO EM UMA INDÚSTRIA DO RAMO TÊXTIL Daniel de Sa Cortez (UNIFEI ) danielcortez_39@hotmailcom Fabricio Alves de Almeida (UNIFEI ) fabricioalvesdealmeida@gmailcom Jose Henrique de Freitas Gomes (UNIFEI ) ze_henriquefg@yahoocombr O presente artigo se propõe analisar o sistema de medição em uma empresa do ramo textil Da produção total da fábrica, 15% das bobinas de fio utilizam o equipamento de medição estudado As informações coletadas são passadas para o controle de processo e este atua se necessário Foram analisadas as medições de massa (kg), diâmetro (cm) e densidade (g/cm³) das bobinas e o relatório desenvolvido segundo as etapas: Aprimorar a fundamentação teórica; Elaborar o plano de estudo; Coletar dados; analisar os dados; elaborar um relatório O artigo tem por objetivo validar o sistema de medição, tornando a informação passada ao controle de processo mais confiável, evitando assim atuações sem necessidade Primeiramente foi realizado um estudo de Repetitividade e Reprodutividade a fim de levantar a situação atual do sistema de medição Após a obtenção dos resultados, houve atuação nos esquipamentos e, assim, repetiu-se os estudos Em ambos os estudos utilizou-se uma amostragem de 10 bobinas, 3 equipamentos e 3 repetições O maior ganho do trabalho ocorreu na medição do parâmetro de densidade (g/cm³): 19,06% no primeiro estudo para 3,97% no segundo estudo Com este estudo foi possível validar o sistema de medição da empresa, trazendo uma maior confiança das desclassificações que ocorrem e no momento ideal para atuação do controle de processos Palavras-chave: Análise do Sistema de Medição, Repetitividade e Reprodutividade, ANOVA, Tingimento Têxtil

2 1 Introdução As buscas de melhorias na qualidade são continuamente focadas na produção, buscando reduzir a quantidade de defeitos, minimizando a variabilidade Ações de melhoria são implementadas para melhorar a capabilidade do processo, porém, em um processo já capaz, o erro de medição é ainda inaceitável quando comparado à variabilidade do processo Assim, verificar a variabilidade do processo de medição e a variabilidade do processo de manufatura, é crucial para tomada de decisões (PERUCHI, 2014, AIAG, 2010; WOODALL e BORROR, 2008) O estudo usado para medir os componentes de variação de uma análise do sistema de medição (MSA) é chamado de Estudo de Repetitividade e Reprodutibilidade do Instrumento de Medição (Gage Repeatability and Reproducibility GR&R) Este estudo compara se a variação do sistema de medição é relativamente menor que a variação do processo monitorado (PERUCHI, 2011) Segundo Pedott e Fogliatto (2013), nos estudos de R&R, o instrumento de medição é utilizado para medir repetidas vezes as amostras de um produto A repetitividade se refere à variabilidade característica do instrumento de medição e decorre da sua capacidade de fornecer leituras repetidas muito próximas, sob as mesmas condições A reprodutibilidade se refere à capacidade de um sistema de medição apresentar os mesmos resultados diante de alterações nas condições de medição, como mudanças de avaliadores, diferentes turnos de trabalho ou alterações de processo Ao realizar uma pesquisa que utiliza do método experimental para alcançar certo objetivo, é importante analisar a variabilidade do processo de medição, pois para se poder afirmar que os resultados obtidos no estudo são efeitos das alterações dos parâmetros do experimento ou apenas variações do sistema de medição Especificamente, em projetos de melhoria da qualidade, como o Seis Sigma, deve-se avaliar a capacidade do sistema de medição antes de analisar a capacidade do processo (PERUCHI, 2014) Este artigo tem como objetivo realizar um estudo de Repetitividade e Reprodutibilidade (R&R) para avaliar o Sistema de Medição de uma empresa do ramo têxtil, que controla as dimensões de seus produtos (massa, diâmetro e densidade), para dar um feedback ao setor 2

3 de controle de processos, a fim de este ajustar os parâmetros operacionais, caso for necessário A relevância deste estudo é justificada pela possibilidade existente do sistema de medição da empresa não ser satisfatório, o que gera atuações incorretas por parte do controle de processos Além disso, produtos são classificados conforme as suas faixas de densidade e um sistema de medição incapaz, pode gerar mistura de produtos, afetando diretamente o relacionamento da empresa junto aos seus clientes Portanto, após o desenvolvimento e análise deste estudo de R&R, pretende-se elaborar um plano de ação para calibrar os equipamentos e a padronizar os procedimentos, com um posterior estudo de R&R para verificar a efetividade das medidas a serem adotadas 2 Fundamentação teórica 21 Texturização e Tingimento Texturização é um processo de modificação das fibras de polímeros naturais e sintéticos, aproveitando a termoplasticidade destas Essas fibras passam por uma termofixação e por uma estiragem Para a fabricação de fios texturizados, tem-se como matéria-prima os fios POY (Partly Oriented Yarns), que significa Fio Parcialmente Orientado (ABRAFAS, 2014) Segundo Bernard (1983), o processo de tratamento térmico comumente denominado na indústria têxtil como termofixação, baseia-se no aquecimento perante determinada faixa de temperatura, cujo limite superior é a temperatura de fusão e o limite inferior é a temperatura de transição vítrea da fibra, que é necessária para a quebra de ligações secundárias Os principais objetivos obtidos pelo processo de tratamento térmico são: Homogeneização da estrutura da fibra; Eliminação de tensão interna da fibra, resultando em redução do encolhimento durante processos de beneficiamento e uso final; Aumento da estabilidade dimensional O tingimento de fio em bobinas ocorre pela passagem sucessiva de um banho de tingimento através de empacotamentos de fios imóveis Na transferência de massa do corante do banho para o fio, o tempo de contato entre o fio e o banho de tingimento é uma variável determinante do processo (REVELLO, 2002) 3

4 Segundo Revello (2002), uma das principais dificuldades no tingimento de fio em bobinas é a obtenção de um produto final com caraterísticas uniformes de cor, que depende da velocidade de fixação do corante sobre a fibra e da circulação do banho de tingimento através do material têxtil a ser tingido A densidade do empacotamento do fio tem uma influência marcante sobre a circulação do banho de tingimento através das bobinas e consequentemente sobre a transferência de massa de corante do banho para o fio Se o fio com defeitos na tonalidade é enviado para o processo subsequente, que é a tecelagem, dará origem a tecidos com o defeito de barramento (REVELLO, 2002) Com tais informações, notamos a importância que a densidade das bobinas tem para os clientes da empresa estudada Sendo assim, com um sistema de medição confiável, minimizase a probabilidade de classificar bobinas em faixas de densidade erróneas, evitando um tingimento não conforme para o cliente, consequentemente, aumentando a satisfação do mesmo 22 Repetitividade e Reprodutibilidade Um Sistema de Medição (SM) é formado por operações, procedimentos, instrumentos de medição e outros dispositivos, que, em conjunto, atribuem valor a uma característica de qualidade Um SM confiável é essencial para assegurar a avaliação do desempenho de um produto ou processo, tendo sua capacidade como requisito básico para a melhoria da qualidade (MONTGOMERY e RUNGER, 2003; AIAG 2010) A capacidade de um SM vai além da calibração Um instrumento de medição perfeitamente calibrado pode ser incapaz de medir um produto ou controlar um processo A capacidade do Sistema de Medição deve ser avaliada através de estudos de linearidade, repetitividade e reprodutibilidade (PEDOTT, 2010 BURDICK, BORROR e MONTGOMERY, 2003) A repetitividade é a variação do mensurando, obtidas com um instrumento de medição, utilizado determinadas vezes por um mesmo operador, medindo uma mesma característica de uma mesma peça (SILVA, 2005) Um SM apresenta repetitividade se não fora encontrado nenhuma causa especial presente no resultado das medições (PEDOTT, 2010) A Figura 1 4

5 representa graficamente as fontes de variação devido à repetitividade e reprodutibilidade do SM Figura 1 Representação gráfica da reprodutibilidade e repetitividade Fonte: Adaptado de AIAG (2010) A reprodutibilidade é comumente conhecida como a variabilidade entre avaliadores, onde é tipicamente definida como a variação das médias analisadas por diferentes avaliadores, utilizando um mesmo instrumento de medição, enquanto mede uma mesma característica de uma mesma peça Tal variabilidade é real em instrumentos manuais, pois são influenciados pela habilidade do operador, mas não é real para processos de medição em que o operador não se constitui na maior fonte de variação (por exemplo, em sistemas automáticos) Contudo, ainda nesse tipo de sistemas, outros fatores podem influenciar o desempenho do SM de forma semelhante Por esta razão, a reprodutibilidade deve ser interpretada como a variação das médias de medições repetidas, correspondentes a diferentes condições de medição (SILVA, 2005) Segundo Silva (2005) e Peruchi (2014), o estudo usado para medir as componentes de variação de uma análise do sistema de medição é chamado de Gage Repeatability and Reproducibility (GR&R) O GR&R busca determinar se a variabilidade do sistema de medição é relativamente menor que a variabilidade do processo monitorado (PERUCHI,2014; PEDOTT, 2010) O estudo dos sistemas de medição por variáveis pode ser realizado com diferentes técnicas e serão apresentados três métodos (AIAG, 2010): 5

6 Método da amplitude, que proporciona uma aproximação rápida da variabilidade de medição, fornecendo apenas um quadro geral do sistema de medição (AIAG, 2010); Método da média e amplitude (M&A), que contraria o método da amplitude uma vez que tal abordagem permite analisar a variação do sistema de medição decomposto em componentes separados (repetitividade e reprodutibilidade), mas não permitindo analisar sua interação (AIAG,2010); Método da análise de variância (ANOVA), que são técnicas estatísticas que verificam o erro de medição e outras variações (AIAG, 2010) Segundo AIAG (2010), o método da ANOVA é mais robusto que os demais, pois mede a interação do operador com peças, uma vez que o M&A não inclui esta variação, por isso este método será utilizado no presente artigo 221 Método da Análise de Variância (ANOVA) Análise de variância (ANOVA) é uma técnica de análise estatística padrão, que pode ser utilizada para analisar o erro de medição e outras fontes de variabilidade, perante dos dados de um estudo de sistemas de medição No método da análise de variância (ANOVA), a variação pode ser decomposta em quatro categorias: peças, avaliadores, interação entre as peças e avaliadores, e erro de replicação devido ao gage (AIAG, 2010) Segundo AIAG (2010), as vantagens da técnica de ANOVA, em comparação com o método de média e amplitude são: Capaz de lidar com qualquer set-up experimental; Pode-se estimar as variações com mais precisão; Extrai mais informações (como a interação entre as peças e avaliadores) a partir dos dados experimentais O método ANOVA é mais adequado para a análise de repetitividade e reprodutibilidade do sistema de medição Sua principal vantagem é a capacidade de detectar eventuais interações entre as peças e avaliadores, o que pode piorar significativamente a variabilidade do sistema de medição utilizado, proporcionando às análises, que fazem uso deste método, sejam geralmente mais sensíveis para a ocorrência outliers (PLURA e KLAPUT, 2012) O 6

7 próximo tópico irá descrever tanto o procedimento de cálculos, quanto os critérios para aceitação do sistema de medição 23 GR&R (ANOVA) e critérios de aceitação Como fora citado anteriormente, inúmeros processos envolvem medições de seus produtos para uma única característica da qualidade Um modelo completo para um estudo GR&R com p peças, o operadores e r réplicas é constituído por (PERUCHI, 2011; PEDOTT, 2010; MONTGOMERY e RUNGER, 2003): Onde y é a variável resposta medida, μ é a média dos valores medidos e αi~n(0,σα), β~n(0,σβ), αβij~n(0,σαβ) e εijk~n(0,σe) são variáveis aleatórias estatisticamente independentes para peça, operador, interação e o termo de erro, respectivamente Os componentes de variância podem ser estimadas usando o método ANOVA Segundo Pedott (2010), o objetivo da ANOVA é testar uma hipótese de igualdade das médias ou os efeitos dos fatores, além da interação iguais a zero (não significativo) A interação não deve ser significativa, caso seja, deve-se verificar se houve falhas no planejamento e execução dos experimentos O modelo completo reduzido para efeito de interação não significativo, se dá por (PERUCHI, 2011): Assim, a variação do estudo GR&R são estimadas através das Equações abaixo: 7

8 Onde MSP, MSO, MSPO e MSE são, respectivamente, as médias quadráticas para o fator peça, fator operador, fator de interação e o termo de erro (PERUCHI, 2011; DEJAEGHER et al, 2006; WOODAL e BORROR, 2008): A indústria automotiva recomenda o uso do R&R (ICM1) e ndc para avaliar o Sistema de Medição (PEDOTT, 2010; BURDICK, BORROR e MONTGOMERY, 2005) Tais índices serão utilizados para determinar a aceitação do SM O índice R&R é dado pela razão entre o desvio padrão do sistema de medição com o desvio-padrão total do processo observado (AIAG, 2010; PERUCHI, 2011): O número de categorias distintas (ndc) é uma estatística adicional para dimensionar a variabilidade do sistema de medição e pode ser definida como (AIAG, 2010; PERUCHI (2011): O propósito de um sistema de medição é analisar um processo, assim, temos as diretrizes gerais para validação do sistema de medição apresentadas na Tabela 1 (AIAG, 2010; PERUCHI, 2011) 8

9 3 Metodologia Tabela 1 Critérios de aceitação para a capacidade do Sistema de Medição (SM) Critério %R&R Ndc Inaceitável > 0,3 2 Marginal* 0,1 < R&R 0,3 2 < ndc < 5 Aceitável 0,1 5 * - pode ser melhorado Fonte: Adaptado de Peddot (2010) Este artigo caracteriza-se de natureza aplicada, tendo a pesquisa com objetivo classificado como normativa e abordagem qualitativa experimental com realização de coleta de dados A empresa estudada é líder do ramo têxtil O objeto de estudo da pesquisa são as bobinas que são revendidas para empresas que realizam tingimento e depois novamente revendidas para empresas de beneficiamento As bobinas representaram 13% da produção no último ano fiscal e 15% até o momento de análise Antes de serem encaminhadas para o tingimento, as bobinas passam em um equipamento que mede sua densidade, diâmetro e massa Caso as bobinas estejam nos limites de tolerância definidos pelo cliente, estas são aceitas Os equipamentos que medem as bobinas, são conhecidas como APA s e realizam uma medição automática, dependendo do operador apenas para colocar a bobina no suporte de medição Sendo assim, um estudo GR&R para as três principais características de qualidade é necessário com finalidade de validar o sistema de medição da empresa Fpra realizado atuações para melhorar os resultados e, em seguida, um segundo estudo de R&R Para realização de um estudo de GR&R pelo método ANOVA é indicado, segundo Silva (2005), a utilização de várias peças (5 a 10) que são medidas por vários operadores (2 ou 3) repetidas vezes (2 ou mais) Assim, optou-se por: 10 bobinas; 3 equipamentos; 3 repetições 9

10 Figura 2 Imagem da Bobina e do equipamento de medição, respectivamente A medição acontece de forma automática, logo todos os dados foram obtidos no mesmo dia, realizando o estudo cada hora em um equipamento diferente, com um operador diferente utilizando cada equipamento, os suportes sendo medidos de forma aleatória Os resultados, exibidos a seguir, foram obtidos através do software Minitab 4 Análise dos resultados 41 Primeiro estudo de R&R Neste tópico expõe-se os resultados obtidos através da análise Os resultados são apresentados na Tabela 2, a seguir: Tabela 2 Resultado do primeiro estudo obtido através do software Minitab 17 Resultado Parâmetro %R&R Ndc Massa 20,69 6 Diâmetro 16,63 8 Densidade 19,06 7 Comparando os resultados obtidos para os parâmetros de massa, diâmetro e densidade com os critérios da Tabela 1, podemos concluir que o equipamento é capaz de diferenciar as peças, uma vez que seu ndc > 5 Porém, para o R&R, o processo não se mostrou totalmente capaz, apresentando critério entre 0,1 < R&R < 0,3, sendo uma faixa não crítica, mas que necessita de uma análise para verificar o motivo deste resultado e, consequentemente, buscar melhorias 10

11 Analisando o gráfico Carta R, na Figura 3, verifica-se que a APA 1 possui uma maior variação em sua balança Na Tabela 3 é possível verificar os testes de hipótese ANOVA, onde verifica-se a interação entre peças, equipamentos e peça com equipamento Figura 3 Gráficos de resposta para dados de massa Tabela 3 Teste de hipótese ANOVA - Massa ANOVA two-way para Massa (g) Quadrado Médio P-value Peças 1661,98 0,000 Operadores 207,63 0,000 Peças x Operadores 2,07 0,027 Repetibilidade 1,06 α para remover termo de interação = 0,05 Na Figura 4 nota-se que a APA 3 possui uma maior variação em sua medição de diâmetro Observa-se que em algumas peças a APA 3 possuem média inferior as outras APA s Na Tabela 4 é apresentado o teste de hipótese ANOVA para os dados de diâmetro Tabela 4 Teste de hipótese ANOVA Diâmetro 11

12 ANOVA two-way para Diâmetro (cm) Quadrado Médio P-value Peças 2,758 0,000 Operadores 0,232 0,000 Peças x Operadores 0,002 0,006 Repetibilidade 0,001 α para remover termo de interação = 0,05 Figura 4 Gráficos de resposta para os dados de diâmetro As três APA s, Figura 5, possuem uma variação parecida e que é possível verificar que em algumas peças a APA 3 obteve uma média superior as outras APA s Figura 5 Gráfico de resposta para os dados de densidade 12

13 Na Tabela 5, verifica-se uma interação entre peça e equipamento, indicando que existe algumas peças que são mais complicadas de serem medidas do que outras Tabela 5 Teste de hipótese ANOVA com e sem interação - Densidade ANOVA two-way para Densidade (g/cm³) Com Interação Quadrado Médio P-value Peças 0,0056 0,000 Operadores 0,0005 0,000 Peças x Operadores 0,0000 0,524 Repetibilidade 0,0000 Sem Interação Quadrado Médio P-value Peças 0,0056 0,000 Operadores 0,0005 0,000 Repetibilidade 0,0000 α para remover termo de interação = 0,05 Devido os resultados estarem em uma faixa onde se depende do custo x benefício, realizou-se algumas atuações nos equipamentos com finalidade de melhorar suas respostas Os objetivos 13

14 destas atuações foram para equiparar as leituras, a fim de diminuir a diferença entre os equipamentos A calibração da balança é realizada por uma empresa terceirizada, portanto, não houve atuação da parte deles, neste momento, para evitar gerar custos com o estudo 42 Atuações para calibração Para calibrar o equipamento foi requisitado a colaboração do departamento de informática Estudou-se o manual do equipamento e, neste, existe uma folha de verificação chamada Diagnóstico & Indicadores de Medição Em seguida, foram realizados ajustes utilizando uma bobina padrão, alterando alguns parâmetros do software dos equipamentos 43 Segundo estudo de R&R Para a realização do segundo estudo, manteve-se a mesma metodologia, porém, devido à dinâmica da empresa, foi necessário uma nova amostragem Sendo uma análise de um processo real, manteve-se amostras com as mesmas características e, em seguida, foi realizado um teste de hipóteses comparando a variabilidade entre as peças Tabela 6 Resultados do segundo estudo obtido através do software Minitab 17 Resultado Parâmetro %R&R Ndc Massa 22,4 6 Diâmetro 15,47 9 Densidade 3,97 35 Analisando os resultados apresentados na Tabela 6, é possível verificar um sutil aumento no %R&R com relação a resposta massa, porém este se manteve na mesma faixa do estudo anterior (10% < %R&R< 30%) O motivo se dá pois não houve uma atuação na balança, uma vez que tal serviço é realizado por empresas terceirizadas Vale ressaltar que estes resultados criaram um alerta, pois a empresa revisará os tempos necessários para a recalibração dos equipamentos e a efetividade desta calibração Pelos gráficos da Figura 6, nota-se que os equipamentos possuem uma variação similares entre si, porém uma medição da APA 2 está fora de controle, o que mostra que ainda existe 14

15 possibilidade de melhoria Em algumas peças, a APA 3 obteve uma média superior as outras APA s Figura 6 Gráficos de resposta do segundo estudo para dados de massa A Tabela 7 apresenta os resultados para os testes de hipótese ANOVA Tabela 7 Teste de hipóteses ANOVA, do segundo estudo, com e sem interação Massa ANOVA two-way para Massa (g) Com Interação Quadrado Médio P-value Peças 1070,88 0,000 Operadores 159,68 0,000 Peças x Operadores 0,95 0,527 Repetibilidade 1,00 Sem Interação Quadrado Médio P-value Peças 1070,88 0,000 Operadores 159,68 0,000 Repetibilidade 0,99 α para remover termo de interação = 0,05 15

16 Pela Tabela 7, nota-se uma interação entre peça e equipamento, indicando que um equipamento apresenta uma variação maior do que outro, dependendo da peça em que está sendo medida Na Tabela 8 verifica-se o teste de hipóteses para os resultados de diâmetro Neste caso não houve interação Tabela 8 Teste de hipótese ANOVA, do segundo estudo Diâmetro ANOVA two-way para Diâmetro (cm) Quadrado Médio P-value Peças 2,432 0,000 Operadores 0,185 0,000 Peças x Operadores 0,001 0,179 Repetibilidade 0,000 α para remover termo de interação = 0,05 É possível verificar através dos resultados obtidos com a resposta diâmetro que não houve uma queda significativa apesar de todas atuações Assim, acredita-se que tal resultado ocorre perante as limitações dos equipamentos Devido à falta de suporte, não foi possível encontrar uma melhor solução para tais resultados Entretanto, por essa resposta não ser a principal, decidiu-se, juntamente dos gerentes, por aceitar os resultados no momento Observando a Figura 7, nota-se que a APA 1 tende a apresentar uma leitura superior aos outros equipamentos, mas que foi possível equilibrar a variação dos três equipamentos, apesar de existir um ponto fora de controle na leitura da APA 2 Figura 7 Gráfico de resposta dos dados de diâmetro, do segundo estudo 16

17 Analisando a resposta principal do processo, a densidade, observa que ocorreu uma melhoria significativa Como verificado, o equipamento apresentou um R&R < 10%, permitindo, perante os critérios apresentados na Tabela 1, validar o Sistema de Medição Verifica-se na Figura 8 que os três equipamentos apresentam variações similares e leram as bobinas de forma igual Figura 8 Gráficos de resposta para dados de densidade do segundo estudo 17

18 Tabela 9 Teste de hipótese ANOVA, do segundo estudo, com e sem interação ANOVA two-way para Densidade (g/cm³) Com Interação Quadrado Médio P-value Peças 0,0047 0,000 Operadores 0,0000 0,000 Peças x Operadores 0,0000 0,368 Repetibilidade 0,0000 Sem Interação Quadrado Médio P-value Peças 0,0047 0,000 Operadores 0,0000 0,000 Repetibilidade 0,0000 α para remover termo de interação = 0,05 Ocorreu-se uma interação entre operador e peça, mostrando que existem peças com medições mais complexas do que outras, dependendo do equipamento Devido à essa melhoria no Sistema de Medição, outras melhorias no processo foram observadas: 18

19 Independentemente do lote que faz uso dos equipamentos, qualquer um destes equipamentos podem ser utilizados Antes isso não era possível, pois existia uma variação entre os três equipamentos, e melhorou o fluxo do processo A classificação de densidade tornou-se mais precisa, reduzindo o retrabalho O aumento da confiança nas leituras do equipamento, permitindo que o setor de Controle de Processos atue nas máquinas produtivas com maior confiabilidade Vale ressaltar que para mantenabilidade do Sistema de Medição, foi implementado o GR&R método da amplitude Permitindo assim, tomar conhecimento do intervalo de tempo necessário para realizar uma recalibração do equipamento 5 Conclusões Este artigo teve como objetivo validar o sistema de medição, tornando a informação passada ao controle de processo mais confiável, evitando assim atuações sem necessidade Perante as três respostas estudadas, a densidade é a mais crítica para as empresas de beneficiamentos que realizam o tingimento, como informado na fundamentação teórica Esta característica é a responsável por possíveis reclamações nos clientes da empresa Um dos parâmetros estudados foi a massa medida na balança do equipamento No primeiro estudo obteve-se um %R&R = 20,69% e um ndc = 6, esses fatores estão dentro de limites aceitáveis, dependendo de uma análise de custo x benefício de se melhorar Durante a realização do segundo estudo, obteve-se %R&R = 22,40% e um ndc = 6, proporcionando um sutil aumento na resposta de repetitividade e reprodutibilidade, devido ao fato de a calibração ser realizada por uma empresa terceirizada Para uma futura análise, deve-se realizar a calibração e refazer o estudo para este parâmetro, afim de entender se a calibração está sendo eficaz e de identificar se é limitação do próprio equipamento Outro parâmetro estudado foi o diâmetro medido pelos equipamentos Com o primeiro estudo obteve-se resultados de %R&R = 16, 63% e um ndc = 8, esses fatores estão dentro de limites aceitáveis Durante a realização do segundo estudo obteve-se %R&R = 15,47% e um ndc = 9 e notou-se uma melhora na repetitividade e reprodutibilidade, porém, mantendo-se na mesma faixa de aceitação para o R&R (entre 10% e 30%) Como não foi possível obter uma melhoria 19

20 mais significativa, aceitou-se essa faixa de medição, pois deve ser uma limitação do equipamento e para melhorar é necessário a aquisição de novos equipamentos, sendo inviável neste estudo O último parâmetro analisado, a densidade, foi fator principal desta análise No primeiro estudo obteve-se um %R&R = 19,06% e ndc = 7, como dito anteriormente, estes estavam em uma faixa aceitável, porém, após as atuações obteve-se valores de %R&R = 3,97% e ndc = 35 Tais resultados foram obtidos a partir da melhora do foco da câmera e nitidez da imagem lida pelo equipamento Permitindo assim, validar o Sistema de Medição 6 Agradecimentos Os autores gostariam de agradecer a FAPEMIG, CAPES, CNPq pelo suporte nesta pesquisa REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS Perguntas frequentes ABRAFAS Disponível em: < Acesso em: 15 out/2014 AUTOMOTIVE INDUSTRY ACTION GROUP (AIAG) Measurement systems analysis Reference Manual 4ed Chrysler, Ford, General Motors Supplier Quality Requirements Task Force, 2010 BERNARD, P C, (1983) Textiles Fibers to Fabrics, 6ª edição Mc Graw International Editions New York BURDICK, RK; BORROR, CM; MONTGOMERY, DC Design and analysis of Gauge R&R studies: making decisions with confidence intervals in random and fixed ANOVA models ASA-SIAM Series on Statistics and Applied Probability: SIAM, Philadelphia, ASA, Alexandria, VA, 2005 BURDICK, RK; BORROR, CM; MONTGOMERY, DC A review of methods for measurement systems capability analysis Journal of Quality Technology, v35, p , 2003 DEJAEGHER, B; JIMIDAR, M; DE SMET, M; COCKAERTS, P; SMEYERSVERBEKE, J; VANDER HEYDEN, Y Improving method capability of a drug substance HPLC assay Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v42, p , 2006 MONTGOMERY, D C; RUNGER, G C Applied Statistics and Probability for Engineers New York: John Wiley and Sons, 2003 PEDOTT, A H Análise de Dados Funcionais Aplicada ao Estudo de Repetitividade e Reprodutibilidade: ANOVA das Distâncias, Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010 PEDOTT, A H; FOGLIATTO, F S; Estudo de repetitividade e reprodutividade para dados funcionais Produção, v 23, n 3, p ,

21 PERUCHI, R S Método dos componentes principais ponderados aplicado em avaliação de Sistemas de Medição com grandezas correlacionadas Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2011 PERUCHI, R S MDMAIC Um Roadmap Seis Sigma Multivariado Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2014 PLURA, J; KLAPUT, P Influence of the interection between parts and appraisers on the results of repeatability and reproducibility analysis In: QUALITY INNOVATION PROSPERITY XVI/1, 2012, Ostrava: Faculty of Metallurgy and Materials Engineering, 2012 REVELLO, J H P Tingimento de fios têxteis em bobinas uma abordagem numérica e experimental Tese (Doutorado em Engenharia Química) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002 SILVA, A C Uma sistemática para garantia da qualidade metrológica aplicada em Ambiente Industrial Dissertação (Mestrado em Metrologia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005 WOODALL, WH; BORROR, CM Some relationships between gage R&R criteria Quality and Reliability Engineering International, v24, p99-106, 2008 NEVESA, Roberta Braga, PEREIRA, Valdeci e COSTA, Helder Gomes Auxílio multicritério à decisão aplicado ao planejamento e gestão na indústria de petróleo e gás Production, São Paulo, v 25, nº 1, p 43-53, jan/mar,

Estudo de sistema de medição (gage) R&R (cruzado)

Estudo de sistema de medição (gage) R&R (cruzado) RESUMO DO ASSISTENTE DO MINITAB Este artigo é parte de uma série de artigos que explicam a pesquisa conduzida pelos estatísticos do Minitab para desenvolver os métodos e verificações de dados usados no

Leia mais

ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DA REMANÊNCIA BR DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FERRITA MAGNÉTICA PO2-C

ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DA REMANÊNCIA BR DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FERRITA MAGNÉTICA PO2-C ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DA REMANÊNCIA BR DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FERRITA MAGNÉTICA PO2-C Renata Aparecida Queiroz Dantas (UNIFEI) renatadantas@gmail.com Camila Massariol Nascimento (UNIFEI) camila.massarioln@gmail.com

Leia mais

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior MSA Análise de Sistemas de Medição 20.09.2012 Anésio Mariano Junior 1 - Introdução sobre MSA 2 - Os Processos de Medição e suas variações 3 - Métodos estatísticos aplicáveis no MSA 4 - Exemplo de aplicação

Leia mais

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Ambiente Operador Dispositivos Peça Máquina Estratégia de medição MSA na Medição 3D O MSA ou Análise de Sistemas de Medição tornou-se uma ferramenta muito

Leia mais

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Formação Avançada em Metrologia 3D Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA MSA na Medição 3D O MSA ou Análise de Sistemas de Medição tornou-se uma ferramenta muito utilizada para a garantia da

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS MEDIÇÃO E ERRO Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Medição É o conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Grandeza é o atributo de um

Leia mais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais Avaliação de Sistemas de Medição Roteiro 1. Características de um Sistema de Medição 2. Avaliação do Erro Sistemático 3. Repetitividade e Reprodutibilidade 4. Adequabilidade de Sistema de Medição 5. Aplicação

Leia mais

ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA

ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA Hérica Guedes de Toledo (FEPI) hericagtoledo@hotmail.com Paulo Henrique Paulista (FEPI) paulohpaulista@gmail.com

Leia mais

1 Estudos de medição para dados contínuos

1 Estudos de medição para dados contínuos Conteúdo 1 Estudos de medição para dados contínuos Objetivos Determinar a adequação dos sistemas de medição. Compreenda a diferença entre estudos de medição R&R cruzados e aninhados. Calcular as estatísticas

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO EM UMA EMPRESA DE TREFILAÇÃO DE TUBOS DE AÇO

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO EM UMA EMPRESA DE TREFILAÇÃO DE TUBOS DE AÇO ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO EM UMA EMPRESA DE TREFILAÇÃO DE TUBOS DE AÇO FELIPE RABELO RODRIGUES ALVES (PUC-GO) eng.felipe.rabelo@gmail.com MARTA PEREIRA DA LUZ (PUC-GO) martapluz@gmail.com Um sistema

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MSA 4. EDIÇÃO Suelí Fischer Beckert CARACTERÍSTICAS ESTATÍSTICAS DE UM EXPERIMENTO 2 uma medida de posição; uma medida de dispersão; o tipo de distribuição que está ocorrendo,

Leia mais

UMA ABORDAGEM PONDERADA EM ANÁLISE MULTIVARIADA DE VARIÂNCIA PARA ESTIMAR UM ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO

UMA ABORDAGEM PONDERADA EM ANÁLISE MULTIVARIADA DE VARIÂNCIA PARA ESTIMAR UM ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO September -8, 0 UMA ABORDAGEM PONDERADA EM ANÁLISE MULTIVARIADA DE VARIÂNCIA PARA ESTIMAR UM ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO Rogério Santana Peruchi Anderson Paulo de Paiva Pedro Paulo Balestrassi

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Medição

Avaliação de Sistemas de Medição Monitoramento de um processo: medição de uma característica da qualidade X por meio de um sistema de medição. Sistema de medição ideal: produz somente resultados corretos, ou seja, que coincidem com o

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Medição

Avaliação de Sistemas de Medição Roteiro Avaliação de Sistemas de Medição 1. Características de um Sistema de Medição 2. Avaliação do Erro Sistemático 3. Repetitividade e Reprodutibilidade 4. Adequabilidade de Sistema de Medição 5. Aplicação

Leia mais

ANÁLISE DA VERACIDADE E REPETIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X

ANÁLISE DA VERACIDADE E REPETIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR ANÁLISE DA VERACIDADE

Leia mais

MSA - Measurement System Analysis (em português: Análise do Sistema de Medição)

MSA - Measurement System Analysis (em português: Análise do Sistema de Medição) Nº do Documento: SUP-PMSA Data de Impressão: 05/05/017 Visão Geral A decisão de ajustar ou não um processo de manufatura é comumente baseada em dados de medição. Os dados de medição, ou valores estatísticos

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

Incerteza de medição simplificada na análise da conformidade do produto

Incerteza de medição simplificada na análise da conformidade do produto Incerteza de medição simplificada na análise da conformidade do produto Paulo Henrique Incerpi (UNIFEI) incerpi@unifei.edu.br José Leonardo Noronha (UNIFEI) jln@unifei.edu.br Luiz Fernando Barca (UNIFEI)

Leia mais

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Controle Estatístico do Processo (CEP) Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM

Leia mais

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS 4 4 ABORDAGENS METROLÓGICAS Neste capitulo são apresentados os termos metrológicos utilizados neste documento. Estes conceitos foram selecionados do Vocabulário Internacional de termos fundamentais e gerais

Leia mais

5. Discussão e oportunidade de melhoria

5. Discussão e oportunidade de melhoria 5. Discussão e oportunidade de melhoria No meio industrial há pouca difusão do conhecimento metrológico, mantendo-se a idéia de que a qualidade do processo de medição está atrelada ao custo do equipamento

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 06 de junho, 2018 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 06 de junho, 2018 1 / 15 Aula 8 - Análise da capacidade

Leia mais

O parâmetro R&R e suas formas de obtenção: uma revisão de literatura

O parâmetro R&R e suas formas de obtenção: uma revisão de literatura ISSN: 2317-0840 O parâmetro R&R e suas formas de obtenção: uma revisão de literatura Jéssica Cristina Silva Melo 1 1, Bruno Carlos Alves Pinheiro 2, Eduardo Campana Barbosa 3 1 Faculdades Integradas de

Leia mais

Metrologia 1ª lista de exercícios

Metrologia 1ª lista de exercícios 1. Cite as três classes de aplicações onde é importante medir. Dê exemplos de situações presentes na sua vida de cada uma das classes. 2. Da definição de medir: "... é o procedimento experimental através

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. CALIBRAÇÃO Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator

Leia mais

Engenharia da Qualidade

Engenharia da Qualidade Engenharia da Qualidade Pedro Paulo Balestrassi UNIFEI-Universidade Federal de Itajubá IEPG www.pedro.unifei.edu.br ppbalestrassi@gmail.com 35-36291161 88776958 Pensar estatisticamente será um dia, para

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medições Por Laboratórios de Calibração e Especificação da Calibração e Capacidade de Medição em Tabelas de Acreditação

Estimativa da Incerteza de Medições Por Laboratórios de Calibração e Especificação da Calibração e Capacidade de Medição em Tabelas de Acreditação Estimativa da Incerteza de Medições Por Laboratórios de Calibração e Especificação da Calibração e Capacidade de Medição em Tabelas de Acreditação Preparado por: Director Técnico Aprovado por: Director

Leia mais

REVISTA CIÊNCIAS EXATAS UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) BRASIL VOL. 2, N. 1, 2008

REVISTA CIÊNCIAS EXATAS UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) BRASIL VOL. 2, N. 1, 2008 ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO MSA" APLICADO NO ENSAIO DE DOBRAMENTO DE AGULHAS CIRÚRGICAS Braz Antonio Rodrigues Álvaro Azevedo Cardoso Carlos Alberto Chaves Hélio Massaharu Ujihara brodrig4@its.jnj.com

Leia mais

ANOVA - parte I Conceitos Básicos

ANOVA - parte I Conceitos Básicos ANOVA - parte I Conceitos Básicos Erica Castilho Rodrigues 9 de Agosto de 2011 Referências: Noções de Probabilidade e Estatística - Pedroso e Lima (Capítulo 11). Textos avulsos. Introdução 3 Introdução

Leia mais

Unidade 2 Controle da Qualidade. Prof. Luciana Leite

Unidade 2 Controle da Qualidade. Prof. Luciana Leite Unidade Controle da Qualidade Prof. Luciana Leite Área de Estudo da Disciplina Atividades da Trilogia da Qualidade Planejamento da Qualidade Controle da Qualidade Melhoria da Qualidade Estabelecer os objetivos

Leia mais

ET7DE- Instrumentação Virtual. Prof. Winderson Sensores e Transdutores

ET7DE- Instrumentação Virtual. Prof. Winderson Sensores e Transdutores ET7DE- Instrumentação Virtual Prof. Winderson Sensores e Transdutores Tópicos: 1. Sensores e transdutores 2. Características de sensores 3. Exercícios 1. Sensores e Transdutores Sensor é um dispositivo

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Padronização e Sistemas de Medição Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Normas Técnicas ABNT NBR ISO 9001:2008 ABNT NBR ISO/TS 16949:2009 Calibração ABNT NBR ISO 10012:2004

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Apresentar as principais variáveis a serem observadas na gestão da metrologia industrial, transformando barreiras técnicas em requisitos de competitividade. ABNT NBR ISO

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Cálculo de Incerteza de Medição IT - 002 04 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES ATRAVÉS DE SOFTWARE DE REGRESSÃO POLINOMIAL

CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES ATRAVÉS DE SOFTWARE DE REGRESSÃO POLINOMIAL CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES ATRAVÉS DE SOFTWARE DE REGRESSÃO POLINOMIAL Autores: David Roza JOSÉ 1, Fernando Prando DACAS 2, Lucas BARP 2. 1 Mestre em Engenharia Mecânica, professor do Instituto Federal Catarinense

Leia mais

Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial

Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL I (ENGF99) PROFESSOR: EDUARDO SIMAS (EDUARDO.SIMAS@UFBA.BR)

Leia mais

TRATAMENTO TÉRMICO EM MATERIAIS TÊXTEIS COMPOSTOS DE FIBRAS SINTÉTICAS.

TRATAMENTO TÉRMICO EM MATERIAIS TÊXTEIS COMPOSTOS DE FIBRAS SINTÉTICAS. TRATAMENTO TÉRMICO EM MATERIAIS TÊXTEIS COMPOSTOS DE FIBRAS SINTÉTICAS. J.B.GIORDANO 1 1 Faculdade de Tecnologia de Americana. Departamento de Têxtil E-mail para contato: jbgiordano@uol.com.br RESUMO:

Leia mais

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Exatidão: está relacionada com o desvio do valor medido em relação ao valor padrão ou valor exato. Ex : padrão = 1,000 Ω ; medida (a) = 1,010 Ω ; medida (b)= 1,100

Leia mais

METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL

METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esp.Henrique Diniz METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esta disciplina tem como objetivo formar profissionais com base metrológica para análise de sistemas

Leia mais

Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM

Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM Use of Monte Carlo method for validating GUM in the calculation

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO RAFAEL GOMES NOBREGA PAIVA ANÁLISES COMPARATIVAS DE ERRO DE MEDIÇÃO

Leia mais

Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA)

Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Alunos: Ahyalla Riceli Anderson Elias Professor: Paulo Maciel Ricardo Massa Roteiro Introdução Gráficos de Controle CEP Controle Estatístico de Processo Gráfico

Leia mais

Módulo 4. Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição.

Módulo 4. Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição. Módulo 4 Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição. Conteúdos deste módulo Estudos de dispersão (variabilidade) Método da amplitude Método da média e da amplitude Método da ANOVA Análises gráficas

Leia mais

Recursos a serem utilizados: Será utilizado para as demonstrações visuais o software Minitab.

Recursos a serem utilizados: Será utilizado para as demonstrações visuais o software Minitab. TÓPICOS DE MODELAGEM DA QUALIDADE NO PROCESSO Proponente: SÉRGIO LUIZ MONI RIBEIRO FILHO. Instituição: Universidade Federal de São João del Rei. E-mail: sergiolmrf@gmail.com Área Temática: Engenharias,

Leia mais

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL 1ª Rodada ORGANIZAÇÃO CONSUL-LAB CONSULTORIA PARA LABORATÓRIOS EQUIPE DE APLICAÇÃO Aparecido Roberto Alves José Luís Franco de Godoy Marcos Rasera Mario Darci

Leia mais

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Rogério Antonio de Oliveira 1 Chang Chiann 2 1 Introdução Atualmente, para obter o registro

Leia mais

Ana Azeredo 1, Filipe Albano 2, Tamy Souza 3

Ana Azeredo 1, Filipe Albano 2, Tamy Souza 3 ENQUALAB-008 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a 1 de junho de 008, São Paulo, Brasil UTILIZAÇÃO DOS DESVIOS DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE

Leia mais

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Instrumentação Industrial Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Introdução a Metrologia O que significa dizer: O comprimento desta régua é 30cm. A temperatura

Leia mais

Análise de Controle Estatístico em um Processo Petroquímico

Análise de Controle Estatístico em um Processo Petroquímico Análise de Controle Estatístico em um Processo Petroquímico Autores do Artigo: Danilo Soares Bittencourt Karina Rossini Rogério Miorando Cenário Unidade Industrial de estudo é produtora de polietileno

Leia mais

CEP: Controle Estatístico de Processo

CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processos CEP (SPC Statistical Process Control) é uma técnica estatística para verificar a qualidade de um produto, durante o processo

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados

AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados Eduardo Campana Barbosa 12 Rômulo César Manuli² Patrícia Sousa² Ana Carolina Campana

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Introdução ao curso de Física Experimental I Cronograma do curso Método de avaliação Método para confecção dos relatórios Horário de atendimento aos alunos Disponibilização

Leia mais

Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA

Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA Medição direta É aquela em que o sistema de medição já indica naturalmente o valor do mensurando. Tipos de acordo com a variabilidade do

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 14 Aula 8 - Análise da capacidade

Leia mais

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA 5.4.1. Generalidades Os laboratórios do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) estabelecem e mantêm procedimentos documentados para os métodos de ensaios que realizam. Nesses procedimentos estão incluídos

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 24 Aula 1 - Introdução Cesar Augusto

Leia mais

O Papel da Estatística em outras áreas

O Papel da Estatística em outras áreas 5 de Março de 2012 Site: http://ericaestatistica.webnode.com.br/ e-mail: ericaa_casti@yahoo.com.br O método de Engenharia e o Pensamento Estatístico Distribuição de Pontos 3 provas - 30 pontos cada; Listas

Leia mais

Gerencia Industrial. Thiago Alencar

Gerencia Industrial. Thiago Alencar Gerencia Industrial Gerencia Industrial Thiago Alencar thiago.alencar@ifsc.edu.br http://joinville.ifsc.edu.br/~thiago.alencar/ Horário de aulas: 2ª feira das 20:40 até às 10:30 hs sala 212 GERÊNCIA INDUSTRIAL

Leia mais

3. CONFIABILIDADE METROLÓGICA

3. CONFIABILIDADE METROLÓGICA 3. CONFIABILIDADE METROLÓGICA A Confiabilidade Metrológica é, como o próprio nome indica, uma confiança ou uma certeza nos resultados de ensaios, análises e medições. A conformidade de produtos a um certo

Leia mais

Análise da repetibilidade e reprodutibilidade dos resultados de ensaio de cores de tecidos tintos

Análise da repetibilidade e reprodutibilidade dos resultados de ensaio de cores de tecidos tintos Análise da repetibilidade e reprodutibilidade dos resultados de ensaio de cores de tecidos tintos Leigiane Mara de Sousa Santos 1 Gilson Marques Pinheiro 2 Jeferson Laporais da Silva 3 Resumo: Este artigo

Leia mais

Metodologia de simulação

Metodologia de simulação Metodologia de simulação OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DO SISTEMA FORMULAÇÃO DO MODELO ANÁLISE E REDEFINIÇÃO MODELO ABSTRATO RESULTADOS EXPERIMENTAIS (Capítulo 6) MODELO CONCEITUAL (Capítulo 3) REPRESENTAÇÃO DO

Leia mais

MÉTODO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS PONDERADOS APLICADO EM AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO COM GRANDEZAS CORRELACIONADAS

MÉTODO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS PONDERADOS APLICADO EM AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO COM GRANDEZAS CORRELACIONADAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MÉTODO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS PONDERADOS APLICADO EM AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO COM GRANDEZAS CORRELACIONADAS

Leia mais

Gerenciamento Dimensional de Produtos

Gerenciamento Dimensional de Produtos Formação Avançada em Metrologia 3D Gerenciamento Dimensional de Produtos O Gerenciamento corresponde ao conjunto de operações sistêmicas destinadas a prever, evitar e reduzir a ocorrência de variações

Leia mais

Guia do inventário de florestas plantadas

Guia do inventário de florestas plantadas Parte I Índice Guia do inventário de florestas plantadas Cálculos do Inventário Florestal e suas Interpretações Índice 03...... Sobre a autora 04...... Introdução 06...... Cálculos 08...... Variância 10......

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais SITEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE SEIS SIGMA 21.12.2009 SUMÁRIO Introdução ao Sistema de Gestão da Qualidade SEIS SIGMA

Leia mais

5 Parte experimental Validação analítica

5 Parte experimental Validação analítica 58 5 Parte experimental Validação analítica A validação analítica busca, por meio de evidências objetivas, demonstrar que um método produz resultados confiáveis e adequados ao uso pretendido 40. Para isso,

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. VOCABULÁRIO EM METROLOGIA Medir é comparar com um padrão Mensurando: É o objeto de Medição (Peça) Sistema de Medição(SM): Instrumento/Máquina

Leia mais

Módulo 5. Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis

Módulo 5. Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis Módulo 5 Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis Conteúdos deste módulo Estudos por atributos Método da tabulação cruzada Caso 1 Método da tabulação cruzada Caso

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Medição

Avaliação de Sistemas de Medição Avaliação de Sistemas de Medição Roteiro. Características de um Sistema de Medição. Avaliação do Erro Sistemático. Repetitividade e Reprodutibilidade 4. Adequabilidade de Sistema de Medição 5. Aplicação

Leia mais

Tabela 1 equipamentos utilizados e suas resoluções. Resolução (menor divisão do instrumento) Dimensão

Tabela 1 equipamentos utilizados e suas resoluções. Resolução (menor divisão do instrumento) Dimensão 1 Introdução às medidas físicas (430012) Aula 4 Densidade de sólidos Grupo: Aluno 1: Aluno 2: Aluno 3: Introdução: Qual é o objetivo do experimento? Qual é o método que usará para atingir seu objetivo?

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert 2 Disponível em: http://www.bipm.org/en/publications/ guides/ 3 INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM

Leia mais

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - REMESP REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA - RESAG 9 a 3 de outubro de 04 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e

Leia mais

Especialidade em Ativos

Especialidade em Ativos Especialidade em Ativos Calibração Conformidade Metrológica Metrologia é a Ciência da Medida Uma reputação de qualidade é um dos bens de mais alto valor de uma empresa. A grande importância de uma alta

Leia mais

STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS

STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS Grupo 4: André Andrejewski, Gregóryo Pacheco, Jessica Santos e Marina Costa CE219

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

Conceitos introdutórios

Conceitos introdutórios Erros Grosseiros: erros cujo acompanhamento só pode envolver a repetição do ensaio (fáceis de detectar) (ex.: derrame de uma solução); Erros Sistemáticos: afectam a proximidade dos resultados em relação

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 APLICAÇÃO DO MÉTODO MSA PARA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE MEDIÇÃO DA DUREZA ROCKWELL B Beckert, S. F.*; Silva Filho,

Leia mais

Física Experimental II. Exercícios

Física Experimental II. Exercícios Física Experimental II Lista de exercícios e problema preparatório para a Prova P2 Exercícios 1) Foi realizado um experimento para determinar o tipo de movimento de um corpo. Mediu-se a posição deste corpo

Leia mais

As soluções mais recentes para acabamento de têxteis: alta tecnologia em endireitadores de trama e sensores para secadores

As soluções mais recentes para acabamento de têxteis: alta tecnologia em endireitadores de trama e sensores para secadores As soluções mais recentes para acabamento de têxteis: alta tecnologia em endireitadores de trama e sensores para secadores itechstyle Summit, Porto 28 de fevereiro 2 de março de 2018 Dr. Jürgen Thoms PLEVA

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE

ENGENHARIA DA QUALIDADE ENGENHARIA DA QUALIDADE Professor: Eng. de Produção Filipe de Medeiros Albano, Me. Programa: Análise de Sistemas de Medição; Exatidão e Precisão Estudos de Repetitividade e Reprodutibilidade Estudo Rápido

Leia mais

Palavras-Chave: Gráficos de Controle Especiais, Geoestatística.

Palavras-Chave: Gráficos de Controle Especiais, Geoestatística. Estudo de Cartas Especiais e Geoestatística no Controle Estatístico de Processos Bruna Fernanda Viotto Oliveira¹ Edilson Ferreira Flores² RESUMO O presente estudo teve como objetivo explorar as técnicas

Leia mais

2 Medida de Incertezas: Fundamentos

2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2. Introdução O resultado de um processo de medição fornece uma determinada informação que usualmente é chamada de conhecimento. A fim de quantificar quão completo é

Leia mais

Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho de 2013

Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho de 2013 Página 1 de 5 Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho O objetivo desta semana é permitir que você se atualize através de cursos especializados na área de Metrologia e Qualidade, recebendo

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator de correção

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

3. Conceitos Introdutórios. Qualidade em Análise Química

3. Conceitos Introdutórios. Qualidade em Análise Química 3. Conceitos Introdutórios 0 3.1 - Objectivo do controlo da qualidade dos ensaios 3.2 - Definições e terminologia - Exactidão - Veracidade - Erro sistemático - Precisão - Repetibilidade - Reprodutibilidade

Leia mais

Leis Físicas da Natureza Erros e Incertezas- Aula prática Profª Eliade Lima

Leis Físicas da Natureza Erros e Incertezas- Aula prática Profª Eliade Lima Leis Físicas da Natureza Erros e Incertezas- Aula prática Profª Eliade Lima Setembro/2018 Medidas de uma grandeza Uma medida direta de uma grandeza é o resultado da leitura de sua magnitude mediante o

Leia mais

Conceito de Estatística

Conceito de Estatística Conceito de Estatística Estatística Técnicas destinadas ao estudo quantitativo de fenômenos coletivos, observáveis. Unidade Estatística um fenômeno individual é uma unidade no conjunto que irá constituir

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Objetivos e Motivação

1 Introdução. 1.1 Objetivos e Motivação 15 1 Introdução 1.1 Objetivos e Motivação A década de 1990 assistiu ao surgimento de um processo de integração econômica em escala mundial que delineou o fenômeno da globalização. O grande objetivo deste

Leia mais

Teste de % de defeituosos para 1 amostra

Teste de % de defeituosos para 1 amostra DOCUMENTO OFICIAL DO ASSISTENTE DO MINITAB Este documento é de uma série de papéis que explicam a pesquisa conduzida por estatísticos da Minitab para desenvolver os métodos e as verificações de dados usadas

Leia mais

Avaliação dos processos de amostragem de inspeção para atributos no setor de matéria prima na indústria farmacêutica local

Avaliação dos processos de amostragem de inspeção para atributos no setor de matéria prima na indústria farmacêutica local Avaliação dos processos de amostragem de inspeção para atributos no setor de matéria prima na indústria farmacêutica local Shamon Henrique Feitosa de Souza ; Emerson Wruck 2 Bolsista PBIC/UEG, graduando

Leia mais

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS Noh Ah Jeong Trabalho de

Leia mais

MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO DE SIMULADORES DE SOPRO

MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO DE SIMULADORES DE SOPRO V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. MÉTODO PARA CALIBRAÇÃO DE SIMULADORES DE SOPRO Leonardo

Leia mais

UMA PROPOSTA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DOS DADOS DE POSICIONAMENTO DOS TRENS DE POUSO NO ALINHAMENTO DIRECIONAL DE UMA AERONAVE GILSON S.

UMA PROPOSTA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DOS DADOS DE POSICIONAMENTO DOS TRENS DE POUSO NO ALINHAMENTO DIRECIONAL DE UMA AERONAVE GILSON S. UMA PROPOSTA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DOS DADOS DE POSICIONAMENTO DOS TRENS DE POUSO NO ALINHAMENTO DIRECIONAL DE UMA AERONAVE GILSON S. GOMES 1. Instituto Tecnológico de Aeronáutica Pós- Graduação

Leia mais

EM41-A Planejamento Estatístico de Experimentos

EM41-A Planejamento Estatístico de Experimentos Universidade Tecnológica Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - PPGEM EM41-A Planejamento Estatístico de Experimentos Prof a Daniele Toniolo Dias F. Rosa www. fotoacustica.fis.ufba.br/daniele/

Leia mais

Universidade Federal Fluminense INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

Universidade Federal Fluminense INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Universidade Federal Fluminense INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Estatística Básica para Engenharia Prof. Mariana Albi 8 a Lista de Exercícios Assuntos: Inferência Estatística.

Leia mais

Incerteza em Medições. Introdução. ECV-5240 Instrumentação de Ensaios

Incerteza em Medições. Introdução. ECV-5240 Instrumentação de Ensaios Incerteza em Medições Fonte: BIPM International Bureau of Weights and Measures OIML International Organization of Legal Metrology ISO International Organization for Standardization IEC International Electrotechnical

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais