Ana Azeredo 1, Filipe Albano 2, Tamy Souza 3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ana Azeredo 1, Filipe Albano 2, Tamy Souza 3"

Transcrição

1 ENQUALAB-008 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a 1 de junho de 008, São Paulo, Brasil UTILIZAÇÃO DOS DESVIOS DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ANALISTAS DE ENSAIOS POLIMÉRICOS Ana Azeredo 1, Filipe Albano, Tamy Souza 3 1 Braskem, Triunfo, Brasil, ana.azeredo@braskem.com.br Rede Metrológica RS, Porto Alegre, Brasil, qualidade@redemetrologica.com.br 3 Braskem, Triunfo, Brasil, tamy.souza@braskem.com.br Resumo: Atualmente os laboratórios necessitam de controles de qualidade que garantam a confiabilidade analítica de seus ensaios e/ou calibrações. A norma NBR ISO/IEC 1705:005 aborda a importância dos controles de qualidade em relação à obtenção de resultados confiáveis. Estudos de Repetitividade e Reprodutibilidade (R&R) são uma forma de garantir a confiabilidade de ensaios e/ou calibrações, além de identificar a origem de altas variações, que aumentam os desvios de resultados, apresentando medidas pouco confiáveis. O presente artigo apresenta o desenvolvimento e a implementação de estudos de R&R desenvolvidos em parceria entre a Rede Metrológica RS e o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) da Braskem. O método apresentado se baseia no MSA (3 edição) com algumas adaptações para as atividades próprias de laboratórios. Os resultados apresentados apontam a vantagem da identificação das variações provenientes de analistas, equipamentos e métodos. Além disto, os estudos de R&R fornecem uma avaliação em relação ao desempenho do ensaio avaliado. O estudo apontou vantagens como identificação de necessidade de treinamento de analistas, bem como a verificação de sua eficácia, controle interno da qualidade de ensaios. Palavras chave: Repetitividade, Reprodutibilidade, Controle de Qualidade. 1. INTRODUÇÃO Os laboratórios de análises devem estar preocupados com a confiabilidade de seus resultados. Para tanto, é fundamental que se conheçam as principais causas de variação em seus processos, visando obter resultados de qualidade. A norma NBR ISO/IEC 1705:005 destaca a importância dos controles de qualidade no ambiente laboratorial, abordando aspectos relacionados diretamente com a confiabilidade analítica de ensaios ou calibrações. Os estudos de titividade e dutibilidade são importantes para se investigar as causas de variação de ensaios (HUANG; KACKER, 003). De acordo com esses autores, esses são parâmetros importantes para a avaliação de métodos analíticos. A definição de titividade, de acordo com o VIM (005), está relacionada ao grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando, sendo efetuadas sob as mesmas condições de medição. A titividade pode ser epressa quantitativamente em função das características da dispersão dos resultados. Já a dutibilidade é definida pelo VIM (005) como o grau de concordância entre os resultados das medições de um mesmo mensurando, efetuadas sob condições variadas de medição (princípio de medição, método de medição, observador, instrumento de medição, padrão de referência, local, condições de utilização, tempo, etc.). O INMETRO (003) também adota as definições de titividade e dutibilidade citadas anteriormente. De acordo com a diretiva 657/CE:00, a titividade é definida como precisão em condições de ensaios independentes pelo mesmo método, com material de ensaio idêntico, no mesmo laboratório, pelo mesmo operador e utilizando o mesmo equipamento. Essa mesma referência define dutibilidade como sendo precisão em condições diferentes de obtenção de resultados. Para Ribeiro e Caten (001), a titividade também é interpretada como a variação do dispositivo de medição, quando o mesmo operador mede a mesma peça mais de uma vez. Ainda para esses autores, a dutibilidade está relacionada ás diferenças que podem eistir entre as medidas de diferentes operadores ou outro fator que esteja sendo avaliado. Outra referência relacionada à avaliação de sistemas de medição é o MSA (Measurement System Analysis). As técnicas propostas pelo MSA (003) abordam estudos de titividade e dutibilidade, bem como uma maneira quantitativa de identificar as contribuições das mesmas. Para Silva (00), a utilização do MSA contribui para o aumento da confiabilidade dos resultados de medição. O presente artigo apresenta o desenvolvimento e implementação de um método de avaliação dos desvios de titividade e dutibilidade, sendo estes utilizados para avaliar o desempenho de analistas de laboratórios. Os resultados da aplicação deste método são apresentados através de um estudo de titividade e dutibilidade em ensaios de módulo de Young, aplicados em placas de poliolefinas.. MÉTODO Para estimar os desvios de titividade e dutibilidade foi utilizado o método da média e da amplitude proposto por Ribeiro e Caten (001). Destaca-se que o objetivo deste artigo não é avaliar o sistema de medição do laboratório e sim identificar a variabilidade referente à titividade e a

2 dutibilidade em um ensaio específico, detalhado na seção 3.1. Os passos para identificar os desvios da titividade e dutibilidade estão descritos na etapa.5. O final do método apresenta uma proposta de avaliação dos desvios da titividade e da dutibilidade através do uso de Coeficiente de Variação (). A seguir estão descritas a etapas para analisar os desvios da titividade e dutibilidade (etapa.1 a.8):.1 Escolher ensaio/método: deve ser selecionado o ensaio e o método que será avaliado. Caso se deseje avaliar dois métodos de ensaio, os mesmos deverão ser selecionados nesta etapa.. Preparar amostras: devem ser preparadas as amostras que farão parte da avaliação de titividade e dutibilidade. Destaca-se que as amostras devem estar dentro da mesma faia de trabalho..3 Definir condições de teste: nesse momento, definem-se quais fatores serão fios (fazendo parte das condições de titividade) e qual fator será variável (fazendo parte das condições de dutibilidade). Ressalta-se que o fator que se deseja estudar deve ser variável. Eemplo: para analisar o desempenho dos analistas, este deve ser o fator variável; no caso de avaliação e comparação de diferentes equipamentos, este deve ser o fator variável, entre outros..3.1 Definir fatores fios: estipular quais variáveis serão fiadas e farão parte das condições de titividade. Eemplo: método, ambiente, equipamento, treinamento dos analistas, período de realização da análise..3. Definir fatores variáveis: estipular o fator variável que se deseja estudar. Eemplo: diferentes analistas, equipamentos, entre outros..4 Eecução do ensaio: eecutar o ensaio conforme o método selecionado..5 Avaliar os desvios da titividade e dutibilidade. um mesmo local, sob as mesmas condições e em curto período de tempo. A seqüência de reedições deve ser aleatorizada, de maneira que o operador não saiba quando está medindo a mesma peça (o que poderia induzi-lo a titividade do valor medido anteriormente), e para evitar qualquer outro efeito ligado à seqüência de medição. Usualmente, para cada conjunto de medidas de mesma amostra, calcula-se a amplitude; em seguida, calcula-se, a média das diversas amplitudes, e estima-se pela equação 1. Em seguida, deve-se estimar a contribuição da titividade pela equação. Sendo: VE 5, 15 R é a média aritmética dos R de cada operador; o fator d é o obtido por um valor tabelado, sendo m número de medições por peça (ou número de ciclos) e g número de peças número de operadores; é o desvio padrão da titividade; VE é a variabilidade da titividade Reprodutibilidade R (1) d Representa a variação média observada para diferentes operadores utilizando o mesmo equipamento de medição, quando aplicado para determinar uma mesma característica ou processo. Ela é estimada pelas equações 3, 4 e 5. Destaca-se que, para calcular o desvio da dutibilidade, deve-se descontar a variação da titividade. ().5.1 Montar tabela: montar uma planilha para organizar os dados dos ensaios eecutados. Eemplo: ver apêndice Calcular médias e amplitudes das amostras e analistas: cada análise deve ser feita, no mínimo, em triplicata. Os valores dos ensaios devem gerar médias e amplitudes considerando os diferentes analistas e as diferentes amostras. Eemplo: ver apêndice 1. VO Ro 5,15 d Ro ( 5,15 ) nr má mín (3) (4).5.3 Calcular desvio da titividade e da dutibilidade Repetitividade Estima-se por meio de medições sucessivas da mesma grandeza, realizadas por um mesmo operador, usando o mesmo instrumento e o mesmo procedimento de medição, Vo 5,15 (5)

3 Sendo: má - mín, respectivamente, o máimo e o mínimo valor dos resultados médios obtidos pelos diversos operadores; r, o número de vezes que cada item é medido por cada operador (número de ciclos); n, o número de itens medidos; o fator d é o por um fator tabelado, sendo m número de operadores e g 1 (número de vezes que a amplitude foi calculada); VO é a variabilidade da dutibilidade. Assim, o da R&R pode ser calculado da seguinte forma, tendo como referência as médias dos resultados das analistas (equação 6): Sendo: desvio da titividade; desvio da dutibilidade; média de todos os resultados. (7) (8) Sendo: + R& R -, o desvio padrão da titividade; 100 (6) Para calcular o dos analistas e das amostras, utilizam-se as equações 9 e 10. R analista R amostra amostra amostra (9) (10) -, o desvio padrão dutibilidade; -, a média dos resultados de todos os analistas. Destaca-se que esta maneira é uma forma de estimar a variação da R&R em relação à tendência central (valor médio) do ensaio realizado, sendo uma forma usual em laboratórios, que trabalham freqüentemente com Coeficientes de Variação (). Quando se está avaliando um sistema de medição, que possui tolerâncias, o valor do R&R pode ser dividido pela tolerância para estimar sua contribuição. Outra maneira de estimar a variação do R&R seria dividir seu valor pela variabilidade total do processo, estimada por seis vezes o seu desvio padrão (seis sigma). Quando um ensaio não possui estas informações (desvio do processo e/ou tolerância), pode-se analisar a variação devida ao R&R em relação ao valor médio dos ensaios (média das médias dos ensaios), através da aplicação do. Destaca-se que esse caso é comum para laboratórios de ensaios, que trabalhem com pesquisa ou prestação de serviços, pois não controlam processos com variabilidade conhecida e não trabalham com especificações e tolerâncias. Esta abordagem não quantifica a contribuição da variação do R&R em relação à variabilidade total do sistema de medição. Ela fornece uma noção da variação da Repetitividade e da Reprodutibilidade em relação à tendência central da variável que está sendo analisada. Para analisar a variabilidade da Repetitividade e da Reprodutibilidade são aplicadas as equações 7 e 8.: Sendo: média dos resultados de cada analista; R amplitude entre os resultados de cada analista; média dos resultados de cada amostra; R amplitude entre os resultados de cada amostra amostra amostra..6 Analisar os resultados: No presente trabalho, propõe-se trabalhar com faias de aceitação citadas na Figura 1. % % 5 5 < % 15 CLASSIFICAÇÃO Adequado Pode ser adequado dependendo da importância da aplicação,do custo do instrumento, do custo de manutenção, etc. Inadequado. Sistema de medição necessita de % > 15% melhorias. Figura 1 Quadro com os critérios de aceitação Se o método de ensaio utilizado apresentar alguma faia de variação, a mesma deve ser utilizada como sendo o critério de avaliação dos coeficientes de variação..7 Verificação Resultados: Nesse momento devem ser verificados se os resultados atendem os critérios estipulados na etapa anterior.

4 .7.1 Verificação das causas de variação: casos os resultados não sejam satisfatórios é importante realizar uma investigação das principais causas de variação do ensaio que podem estar relacionadas ao treinamento dos analistas, ajuste e calibração dos equipamentos, condições ambientais, método de ensaio, entre outros..7. Efetuar ação de melhoria: uma vez identificada a causa ou as causas de variação, devem ser propostas ações corretivas com foco na melhoria do processo de medição. Depois de eecutar a ação corretiva deve-se retornar para a etapa e tir o estudo de R&R..8 Concluir o estudo: depois de satisfeitos os critérios de avaliação da titividade e dutibilidade o estudo deve ser documentado. Vale a ressalva de que este estudo pode ser utilizado no cálculo de incerteza de medição, pois identifica o desvio da titividade e dutibilidade que são fontes de variação de um ensaio. 3. RESULTADOS 3.1 Ensaio de Determinação do Módulo de Fleão: O módulo de fleão é a propriedade que avalia a rigidez do material. Uma barra de seção transversal retangular, como uma viga, é submetida a uma deformação com uma taa prédefinida. A barra repousa sobre dois suportes e a deformação é aplicada no ponto central, eqüidistante entre tais suportes. Durante a fleão, o corpo de prova é submetido a dois tipos de esforços: compressão e tração. A resposta a essa deformação é mostrada pela carga indicada no equipamento (em Newtons), pela célula de carga. O ensaio é terminado quando ocorre o rompimento das fibras eternas ou quando se atinge 5% de deformação. O resultado, normalmente, é epresso em MPa (Mega Pascal) O corpo de prova (Figura ) deve ser uma barra com seção transversal retangular, cortados de chapas, placas, compostos reforçados ou ainda serem moldados com as dimensões desejadas. analisados, pois se trabalhou com 6 analistas realizando análises em triplicata (6 3 18). Os 18 corpos de prova selecionados para análise foram escolhidos aleatoriamente entre os 30 iniciais. É interessante preparar mais corpos de prova, pois alguma análise pode demandar um novo ensaio. Os 18 corpos de prova foram identificados com códigos para evitar resultados tendenciosos. Ressalta-se que os analistas não sabiam quais amostras estavam analisando Definir condições de teste: nesta fase foram definidas as condições de eecução do ensaio, detalhadas a seguir Fatores fios: ambiente (3 C ± C e umidade de 50% ± 5%), equipamento (máquina universal de ensaio INSTRON), treinamento (todos os analistas que foram capacitados no mesmo procedimento de ensaio), método (ASTM D790) Fator variável: seis diferentes analistas Eecução do ensaio: eecutar o ensaio de acordo com a norma ASTM D790: Avaliação da titividade e dutibilidade Montar tabela: montar a tabela de acordo com o apêndice Calcular médias e amplitudes das amostras e analistas: para cada triplicata eecutada pelos diferentes analistas em cada uma das amostras, foi calculado a média e a amplitude das análises. Além disso, calculou-se o para cada um desses casos, dividindo a amplitude pela média Calcular o desvio da titividade e dutibilidade: o desvio da titividade foi calculado dividindo-se a média das amplitudes pela constante tabelada d, conforme equação 11. R 5,16 30,8 d 1,69557 (11) Para calcular a contribuição da titividade, aplicou-se a equação 1. Figura Forma das amostras analisadas VE 5,15 5,15 30,8 158,7 (1) 3. Aplicação do estudo de R&R 3..1 Escolher ensaio/método: para realizar o estudo de R&R foi escolhido o ensaio de módulo de fleão em barra, segundo o método ASTM D790: Preparar amostras: foram selecionadas 5 amostras de polipropileno com a mesma faia de rigidez. Para cada amostra foram preparados 30 corpos de prova de acordo com o método ASTM D3641, dos quais somente 18 foram O desvio e a contribuição da dutibilidade foram calculados conforme as equações 13 e 14. O ( 5,15 ˆ) 44,8 ( 5,15 30,8 ) R (13) O VO 5,15 5,15 75,98 d nr, ,98 VO 14,75 5,15 5,15 (14)

5 Para calcular o da titividade e dutibilidade deve-se utilizar a equação ,8 + 14,75 e + (15) o R& R ,1% 1601,66 Para calcular o decomposto da titividade e dutibilidade, aplicam-se as equações 16 e 17. X 30, ,9% 1601,66 14, ,9% 1601, Analisar os resultados: nesta fase os resultados foram comparados com os critérios da Figura 1. A avaliação dos dados está representada na Tabela 1. Tabela 1 Avaliação dos resultados do teste Avaliação Resultados (%) Conclusão R&R,1 adequado Repe 1,9 adequado Repro 0,9 adequado Analista 1,8 adequado Analista 1,3 adequado Analista 3,6 adequado Analista 4 6,3 necessita de melhoria Analista 5 3,1 adequado Analista 6 3,3 adequado Analisando a Tabela 1, percebe-se que a titividade e dutibilidade do ensaio avaliado foram consideradas adequadas (menores do que 5%). O desempenho dos analistas também foi positivo, com eceção do analista 4 (Figura 3). Para analisar as maiores variações nas análises do analista 4, pode-se verificar o apêndice, avaliando o seu desempenho na análise das amostras A, B, C, D e E. Percebe-se que o analista 4 apresentou uma variação de 11% na amostra C, o que indica uma necessidade de retreinamento, considerando que os demais analistas obtiveram bom desempenho na mesma análise, considerando a mesma amostra. Coeficiente de variação () 1,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0%,0% 0,0% Análise de Repe e Repro Analista 1 Analista Analista 3 Analista 4 Analista 5 Analista 6 (16) (17) A B C D E 3..7 Verificar as causas de variação e efetuar ação de melhoria: depois de identificada a alta variação do analista 4, seu histórico de treinamento foi revisto e foram propostas novas ações visando sua capacitação com o objetivo de melhorar o seu desempenho nos ensaios de módulo de fleão em placa Conclusão do teste: depois de realizado todo o estudo proposto, o mesmo foi documentado e a planilha de resultados foi armazenada conforme prevê o sistema de gestão da qualidade do laboratório. Além disso, os desvios da titividade e da dutibilidade foram identificados e serão utilizados para avaliar a incerteza de medição do ensaio em questão. 3.3 VANTAGENS DE UTILIZAÇÃO DESTE ESTUDO: Foram identificadas algumas vantagens da aplicação do trabalho proposto neste artigo, tais como: Verificação de treinamentos de analistas; Análise de desempenho de analistas e/ou equipamentos; Análise de desempenho do método; Identificação da variabilidade referente à titividade e a dutibilidade; Identificação de fontes de incerteza da medição; Possibilidade de utilizar este estudo para validar métodos e/ou equipamentos; Verificação da eficácia de treinamento. 4. CONCLUSÃO O presente trabalho apresentou um método alternativo para avaliação da titividade e dutibilidade de ensaios, além de contemplar a avaliação de desempenho de analistas. A aplicação do estudo demonstrou diversas vantagens, tais como possibilidade de verificação de treinamento de analista, identificação de fontes de incerteza de medição, análise de desempenho do método, entre outras. Destaca-se que o método deste estudo está baseado em uma sistemática de melhoria contínua e avaliação de desempenho, estando alinhado com as premissas da norma NBR ISO/IEC 1705:005. É importante ressaltar que eistem outras formas de calcular titividade e dutibilidade que não foram abordadas neste trabalho. Como eemplo, pode-se citar a aplicação da ANOVA, enfocando a lógica de projetos de eperimentos, entre outras abordagens apresentadas por outras normativas. Figura 3 Gráfico do coeficiente de variação de cada amostra para os diferentes analistas

6 REFERÊNCIAS [1] ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO/IEC 1705 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração [] Comissão da Comunidade Européia (CE). Diretiva 657 Desempenho de Métodos analíticos e interpretação de resultados. Jornal Oficial da Comunidade Européia. 1-35p. 00. [3] HUANG, P.; KACKER, R. Repeatability and Reproducibility Standard Deviations in the Measurement of Trace Moisture Generated Using Permeation Tubes. Journal of Research of the National Institute of Standards and Technology. Vol.108, 35-40p [4] Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). DOQ-CGCRE-008 Orientações sobre Validação de Métodos de Ensaios Químicos. Rev [5] AUTOMOTIVE INDUSTRY ACTION GROUP (AIAG). Measurement Systems Analysis. Reference Manual, 3a ed. Detroit: Chrysler Corporation, Ford Motor Company and General Motors Corporation, 00, 5 p. [6] RIBEIRO, L.; CATEN, C. Controle Estatístico de Processo. Apostila do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP/UFRGS). Porto Alegre: 001. [7] SILVA, W. Eperiência na Implantação da Rotina de Análise de Sistemas de Medição em uma Indústria de Auto Peças. Revista de Educação Tecnológica. Vol. 7, 17-p., 00. [8] Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia - VIM; INMETRO; 4a. edição; 005.

7 APÊNDICE 1 Modelo de planilha para registro dos dados Analista AMOSTRAS A B C D E MÉDIAS ª leitura 1 3ª leitura Média X 1 Amplitude R 1 ª leitura 3ª leitura Média X Amplitude R ª leitura 3 3ª leitura Média X 3 Amplitude R 3 ª leitura 4 3ª leitura Média X 4 Amplitude R 4 ª leitura 5 3ª leitura Média X 5 Amplitude R 5 ª leitura 6 3ª leitura Média X 5 Amplitude R 5 Média das Peças Analista

8 APÊNDICE Resultados da aplicação do estudo de Repetitividade e Reprodutibilidade RELATÓRIO PARA AVALIAÇÃO DE REPÊ E REPRÔ LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Ensaio: Módulo de fleão Propriedade: - IRG: - Data: - Analista AMOSTRAS A B C D E MÉDIAS ª leitura ª leitura Média 1656, , , ,33 156,00 X ,7 Amplitude 67,00 16,00 64,00 34,00 39,00 R 1 44,00 4,0% 0,9% 4,3%,3%,6% ª leitura ª leitura Média 1634, , , ,33 158,33 X 1585,53 Amplitude 3,00,00 9,00 9,00 13,00 R 1,00,0% 1,% 1,9% 0,6% 0,9% ª leitura ª leitura Média 1699, ,33 157, , ,33 X 3 161,07 Amplitude 59,00 38,00 44,00 6,00 4,00 R 3 41,80 3,5%,1%,9% 1,7%,7% ª leitura ª leitura Média 1639,00 185, , , ,67 X ,07 Amplitude 71,00 101,00 163,00 80,00 91,00 R 4 101,0 4% 6% 11% 5% 6% ª leitura ª leitura Média 166, ,67 150, , ,67 X ,67 Amplitude 55,00 31,00 10,00 5,00 100,00 R 5 49,60 3% % 1% 3% 6% ª leitura ª leitura Média 1668, , , , ,33 X ,33 Amplitude 64,00 8,00 87,00 9,00 56,00 R 5 5,80 4% % 6% % 4% Média das Peças 1659,7 1804,3 1500, 1480, 1560,9 AMPLITUDE ENTRE AS MÉDIAS (R 0 ) 44,8000 AMPLITUDE MÉDIA (R bar ) 5,1600 AMPLITUDE AMOSTRAS (R p ) 34,0667 Nº Ciclos Nº Amostras Nº Analistas d d d peças ,6957,6753,4814 Analista,8% 1,3%,6% 6,3% 3,1% 3,3% d m 3 g 30 d m 6 d peças m 5 d e d peças (g) 1 CÁLCULOS DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE REPETITIVIDADE REPRODUTIBILIDADE AJUSTADA VE 158,7078 s e 30,8170 VO 75,9848 s o 14,7543 AVALIAÇÃO %R&R % CLASSIFICAÇÃO % R&R % REPE REPRO %R&R 5 % 5 Adequado,1 1,9 0,9 5 < %R&R 15 5 < % 15 Pode ser adequado dependendo da importância da aplicação,do custo do instrumento, do custo de manutenção, etc. %R&R> 15% % > 15% Inadequado. Sistema de medição necessita de melhorias.

Avaliação de Sistemas de Medição

Avaliação de Sistemas de Medição Monitoramento de um processo: medição de uma característica da qualidade X por meio de um sistema de medição. Sistema de medição ideal: produz somente resultados corretos, ou seja, que coincidem com o

Leia mais

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior MSA Análise de Sistemas de Medição 20.09.2012 Anésio Mariano Junior 1 - Introdução sobre MSA 2 - Os Processos de Medição e suas variações 3 - Métodos estatísticos aplicáveis no MSA 4 - Exemplo de aplicação

Leia mais

Unidade 2 Controle da Qualidade. Prof. Luciana Leite

Unidade 2 Controle da Qualidade. Prof. Luciana Leite Unidade Controle da Qualidade Prof. Luciana Leite Área de Estudo da Disciplina Atividades da Trilogia da Qualidade Planejamento da Qualidade Controle da Qualidade Melhoria da Qualidade Estabelecer os objetivos

Leia mais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais Avaliação de Sistemas de Medição Roteiro 1. Características de um Sistema de Medição 2. Avaliação do Erro Sistemático 3. Repetitividade e Reprodutibilidade 4. Adequabilidade de Sistema de Medição 5. Aplicação

Leia mais

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - REMESP REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA - RESAG 9 a 3 de outubro de 04 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE

ENGENHARIA DA QUALIDADE ENGENHARIA DA QUALIDADE Professor: Eng. de Produção Filipe de Medeiros Albano, Me. Programa: Análise de Sistemas de Medição; Exatidão e Precisão Estudos de Repetitividade e Reprodutibilidade Estudo Rápido

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Medição

Avaliação de Sistemas de Medição Roteiro Avaliação de Sistemas de Medição 1. Características de um Sistema de Medição 2. Avaliação do Erro Sistemático 3. Repetitividade e Reprodutibilidade 4. Adequabilidade de Sistema de Medição 5. Aplicação

Leia mais

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS 4 4 ABORDAGENS METROLÓGICAS Neste capitulo são apresentados os termos metrológicos utilizados neste documento. Estes conceitos foram selecionados do Vocabulário Internacional de termos fundamentais e gerais

Leia mais

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Formação Avançada em Metrologia 3D Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA MSA na Medição 3D O MSA ou Análise de Sistemas de Medição tornou-se uma ferramenta muito utilizada para a garantia da

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS MEDIÇÃO E ERRO Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Medição É o conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Grandeza é o atributo de um

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho de 2013

Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho de 2013 Página 1 de 5 Semana da Metrologia e Qualidade De 17 a 21 de junho O objetivo desta semana é permitir que você se atualize através de cursos especializados na área de Metrologia e Qualidade, recebendo

Leia mais

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY

COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY COMPARAÇÃO INTRALABORATORIAL NA MEDIÇÃO DO ENTALHE EM CORPOS DE PROVA CHARPY INTRALABORATORY COMPARISON IN THE NOTCH MEASUREMENT OF CHARPY TEST SPECIMENS FABRICIO, Daniel Antonio Kapper 1* ; ROCHA, Cláudia

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Cálculo de Incerteza de Medição IT - 002 04 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA 5.4.1. Generalidades Os laboratórios do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) estabelecem e mantêm procedimentos documentados para os métodos de ensaios que realizam. Nesses procedimentos estão incluídos

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA Diego Manica 1, Erlise Loraine Dullius 2 CORSAN, Porto Alegre, Brasil, diego.manica@corsan.com.br

Leia mais

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA

Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Análise de Sistema de Medição 3D segundo guia MSA Ambiente Operador Dispositivos Peça Máquina Estratégia de medição MSA na Medição 3D O MSA ou Análise de Sistemas de Medição tornou-se uma ferramenta muito

Leia mais

PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2017

PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2017 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2017 Relatório Final Emitido em 13/03/2018 Apoio: ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM PRESSÃO Período de inscrição: 20/03/2017 a 15/05/2017 RELATÓRIO

Leia mais

29 a 31 de outubro de 2014 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIMAQ

29 a 31 de outubro de 2014 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIMAQ PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - REMESP REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA - RESAG 29 a 31 de outubro de 2014 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

Leia mais

Experiência na implantação da rotina de análise de sistemas de medição em uma indústria de auto peças 1

Experiência na implantação da rotina de análise de sistemas de medição em uma indústria de auto peças 1 .......................................................... Educação a r t & i Tecnologia g o..................................................... Experiência na implantação da rotina de análise de sistemas

Leia mais

MÉTODOS PARA AJUSTAR INTERVALOS DE CALIBRAÇÃO UMA ABORDAGEM TEÓRICA

MÉTODOS PARA AJUSTAR INTERVALOS DE CALIBRAÇÃO UMA ABORDAGEM TEÓRICA MÉTODOS PARA AJUSTAR INTERVALOS DE CALIBRAÇÃO UMA ABORDAGEM TEÓRICA Camila Ferreira Trindade (1) ; Camila Mayra Aparecida Santos (2) ; André da Silva Chaves (3) 1 Aluna de graduação do curso de Engenharia

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert 2 Disponível em: http://www.bipm.org/en/publications/ guides/ 3 INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM

Leia mais

ANALISE DE RESULTADOS PROGRAMA PILOTO DE COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL EM ENSAIOS DE CROMATOGRAFIA IÔNICA

ANALISE DE RESULTADOS PROGRAMA PILOTO DE COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL EM ENSAIOS DE CROMATOGRAFIA IÔNICA ENQUALAB-2008 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a 12 de junho de 2008, São Paulo, Brasil ANALISE DE RESULTADOS PROGRAMA PILOTO DE COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Apresentar as principais variáveis a serem observadas na gestão da metrologia industrial, transformando barreiras técnicas em requisitos de competitividade. ABNT NBR ISO

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MSA 4. EDIÇÃO Suelí Fischer Beckert CARACTERÍSTICAS ESTATÍSTICAS DE UM EXPERIMENTO 2 uma medida de posição; uma medida de dispersão; o tipo de distribuição que está ocorrendo,

Leia mais

Avaliações na nova Norma ISO/IEC 17025:2017

Avaliações na nova Norma ISO/IEC 17025:2017 Avaliações na nova Norma ISO/IEC 17025:2017 O que muda no processo de avaliação da Rede Metrológica RS? Eng. Filipe de Medeiros Albano, Dr. Qual seu grau de tranquilidadeem relação a avaliação na nova

Leia mais

Avaliação de Sistemas de Medição

Avaliação de Sistemas de Medição Avaliação de Sistemas de Medição Roteiro. Características de um Sistema de Medição. Avaliação do Erro Sistemático. Repetitividade e Reprodutibilidade 4. Adequabilidade de Sistema de Medição 5. Aplicação

Leia mais

ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA

ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA ENSAIOS EXPERIMENTAIS PARA ANÁLISE DE REPETITIVIDADE E REPRODUTIBILIDADE (R&R) NO LABORATÓRIO DE METROLOGIA Hérica Guedes de Toledo (FEPI) hericagtoledo@hotmail.com Paulo Henrique Paulista (FEPI) paulohpaulista@gmail.com

Leia mais

TEMPERATURA PEP EXACTUS 001/ 2017

TEMPERATURA PEP EXACTUS 001/ 2017 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA TEMPERATURA PEP EXACTUS 001/ 2017 Relatório Final Emitido em 19/12/2017 Apoio: ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM TEMPERATURA Período de inscrição: 20/03/2017 a 20/05/2017 RELATÓRIO

Leia mais

LISTA DE METROLOGIA 1-PS

LISTA DE METROLOGIA 1-PS 1) Nenhum processo de usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se escolherem os meios de fabricação

Leia mais

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO ENQUALAB 8 - Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a de junho de 8, São Paulo, Brasil INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Calibração de Paquímetros IT - 007 07 1 de 9 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS 1

Leia mais

REVISITANDO O ESTADO DA ARTE DA CAPACITAÇÃO METROLÓGICA PARA À QUALIDADE LABORATORIAL: ASPECTOS TÉCNICOS

REVISITANDO O ESTADO DA ARTE DA CAPACITAÇÃO METROLÓGICA PARA À QUALIDADE LABORATORIAL: ASPECTOS TÉCNICOS REVISITANDO O ESTADO DA ARTE DA CAPACITAÇÃO METROLÓGICA PARA À QUALIDADE LABORATORIAL: ASPECTOS TÉCNICOS ATUALIZAÇÃO CALIBRAÇÃO AFERIÇÃO REPETITIVIDADE REPETIBILIDADE ppm mg/l ou mg/kg VVC VV & VC ACREDITAÇÃO

Leia mais

5. Discussão e oportunidade de melhoria

5. Discussão e oportunidade de melhoria 5. Discussão e oportunidade de melhoria No meio industrial há pouca difusão do conhecimento metrológico, mantendo-se a idéia de que a qualidade do processo de medição está atrelada ao custo do equipamento

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS DE ENSAIO

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS DE ENSAIO DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS DE ENSAIO Morgana Pizzolato Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Praça Argentina, 9 2º andar, sala LOPP Centro Porto Alegre/RS Cep: 90040-020. morgana@producao.ufrgs.br

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. CALIBRAÇÃO Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator

Leia mais

PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2016

PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2016 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2016 Relatório Final Emitido em 01/12/2016 Apoio: ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM PRESSÃO Período de inscrição: 07/03/2016 a 29/04/2016 RELATÓRIO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CALIBRAÇÃO EM MEDIDORES DE CONDUTIVIDADE ELETROLÍTICA

A IMPORTÂNCIA DA CALIBRAÇÃO EM MEDIDORES DE CONDUTIVIDADE ELETROLÍTICA A IMPORTÂNCIA DA CALIBRAÇÃO EM MEDIDORES DE CONDUTIVIDADE ELETROLÍTICA Bianca de Souza Rossini Marques (PG) Isabel C. S. Fraga (PQ), Paulo P. Borges (PQ) e Júlio C. Dias (TC) Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

Métodos Estatísticos em Física Experimental

Métodos Estatísticos em Física Experimental Métodos Estatísticos em Física Experimental Compilação de termos e definições gerais de metrologia. Os termos e definições apresentadas a seguir foram extraídos da 1ª edição brasileira do Guia para Expressão

Leia mais

Conceitos introdutórios

Conceitos introdutórios Erros Grosseiros: erros cujo acompanhamento só pode envolver a repetição do ensaio (fáceis de detectar) (ex.: derrame de uma solução); Erros Sistemáticos: afectam a proximidade dos resultados em relação

Leia mais

3. Conceitos Introdutórios. Qualidade em Análise Química

3. Conceitos Introdutórios. Qualidade em Análise Química 3. Conceitos Introdutórios 0 3.1 - Objectivo do controlo da qualidade dos ensaios 3.2 - Definições e terminologia - Exactidão - Veracidade - Erro sistemático - Precisão - Repetibilidade - Reprodutibilidade

Leia mais

Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÕES SOBRE VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DAS BALANÇAS. Documento Orientativo DOQ-CGCRE-036. (Revisão: 00 DEZ/2012)

Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÕES SOBRE VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DAS BALANÇAS. Documento Orientativo DOQ-CGCRE-036. (Revisão: 00 DEZ/2012) Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÕES SOBRE VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DAS BALANÇAS Documento Orientativo DOQ-CGCRE-036 (Revisão: 00 DEZ/2012) DOQ-CGCRE-036 Revisão 00 Dez/2012 Página 01/06 SUMÁRIO

Leia mais

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL 1ª Rodada ORGANIZAÇÃO CONSUL-LAB CONSULTORIA PARA LABORATÓRIOS EQUIPE DE APLICAÇÃO Aparecido Roberto Alves José Luís Franco de Godoy Marcos Rasera Mario Darci

Leia mais

METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL

METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esp.Henrique Diniz METROLOGIA APLICADA AO USO DO GÁS NATURAL Esta disciplina tem como objetivo formar profissionais com base metrológica para análise de sistemas

Leia mais

5 Parte experimental Validação analítica

5 Parte experimental Validação analítica 58 5 Parte experimental Validação analítica A validação analítica busca, por meio de evidências objetivas, demonstrar que um método produz resultados confiáveis e adequados ao uso pretendido 40. Para isso,

Leia mais

Instrução de Trabalho - RBC

Instrução de Trabalho - RBC ITR - 033 02 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS 1 OBJETIVO Esta instrução tem como finalidade

Leia mais

Procedimento de Inspeção Dimensional CTGÁS

Procedimento de Inspeção Dimensional CTGÁS PÁG/FLS: 1 de 9 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. OBJETIVO... 2 3. DOCUMENTOS DE REFERENCIA... 2 3.1. DOCUMENTOS DOS QUAIS ESTE DOCUMENTO FOI DERIVADO... 2 3.2. OUTROS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA... 2 4. TERMINOLOGIA...

Leia mais

Implementação e Validação de Métodos Analíticos

Implementação e Validação de Métodos Analíticos Alexandra Sofia Reynolds Mendes Laboratório Regional de Controlo da Qualidade da Água Estação da Alegria 9050-FUNCHAL E-mail: xana@iga.pt Resumo Este artigo tem como principal objectivo descrever as principais

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Régua Paralela IT 098 01 1 de 6 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIA 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 5 REGISTROS 6 DOCUMENTOS 7 RESPONSABILIDADES 8 ANEXOS 1 OBJETIVO Esta instrução tem por finalidade

Leia mais

29 a 31 de outubro de 2014 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIMAQ. Fabrício Gonçalves Torres

29 a 31 de outubro de 2014 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ABIMAQ. Fabrício Gonçalves Torres PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO REDE METROLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - REMESP REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA - RESAG 29 a 31 de outubro de 2014 Local: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

Leia mais

Instrução de Trabalho - RBC

Instrução de Trabalho - RBC Instrução para Calibração de Medidor de Altura ITR - 004 11 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

Análise dos Sistemas de Medição (MSA) aplicada às medições não replicáveis: um estudo de caso no ensaio de tração

Análise dos Sistemas de Medição (MSA) aplicada às medições não replicáveis: um estudo de caso no ensaio de tração Análise dos Sistemas de Medição (MSA) aplicada às medições não replicáveis: um estudo de caso no ensaio de tração Measurement Systems Analysis (MSA) applied to non-repeatable measurements: a case study

Leia mais

PROPOSTA DE ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA A PARTIR DO VALOR DE CONSENSO

PROPOSTA DE ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA A PARTIR DO VALOR DE CONSENSO PROPOSTA DE ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA A PARTIR DO VALOR DE CONSENSO Filipe de Medeiros Albano 1, Marília Rodrigues da Silva, Thais Medeiros Rodrigues 3 e Morgana Pizzolato

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho IT - 059 03 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIA 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 5 REGISTROS 6 DOCUMENTOS 7 RESPONSABILIDADES 8 ANEXOS 1 OBJETIVO Esta instrução tem como finalidade estabelecer

Leia mais

Revisitando o estado da arte da calibração de um instrumento analógico

Revisitando o estado da arte da calibração de um instrumento analógico Revisitando o estado da arte da calibração de um instrumento analógico Comparação é a melhor definição com uma única palavra para o termo metrológico calibração. De maneira simplória, calibração nada mais

Leia mais

Características metrológicas dos sistemas de medição

Características metrológicas dos sistemas de medição Características metrológicas dos sistemas de medição Quanto à faia de utilização... Intervalo de indicações intervalo compreendido entre o menor e o maior valor que pode ser indicado. Intervalo de indicação

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES A busca da Confiabilidade metrológica Nenhum produto ou processo pode ser aperfeiçoado antes que seja conhecido de forma confiável através de uma medição e, neste sentido, a confiabilidade

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Calibração de Medidor de Altura IT - 008 06 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Resistência característica da dosagem. Responsabilidades

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Padronização e Sistemas de Medição Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Normas Técnicas ABNT NBR ISO 9001:2008 ABNT NBR ISO/TS 16949:2009 Calibração ABNT NBR ISO 10012:2004

Leia mais

ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DA REMANÊNCIA BR DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FERRITA MAGNÉTICA PO2-C

ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DA REMANÊNCIA BR DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FERRITA MAGNÉTICA PO2-C ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DA REMANÊNCIA BR DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA FERRITA MAGNÉTICA PO2-C Renata Aparecida Queiroz Dantas (UNIFEI) renatadantas@gmail.com Camila Massariol Nascimento (UNIFEI) camila.massarioln@gmail.com

Leia mais

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO LABORATÓRIO CLÍNICO: FASES Sistema de Garantia da Qualidade Clientee Pré-Analítica Analítica Pós-Analítica Laudo Controle de

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS Ana M. G. Lima 1 (IC), Lillian M. B. Domingos², Patricia Araujo² e Zuleica C. Castilhos² 1 - Universidade

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Calibração de Projetor de Perfil IT - 027 02 1 de 6 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

3. CONFIABILIDADE METROLÓGICA

3. CONFIABILIDADE METROLÓGICA 3. CONFIABILIDADE METROLÓGICA A Confiabilidade Metrológica é, como o próprio nome indica, uma confiança ou uma certeza nos resultados de ensaios, análises e medições. A conformidade de produtos a um certo

Leia mais

Módulo 5. Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis

Módulo 5. Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis Módulo 5 Estudos de sistemas de medição por atributos, Sistemas complexos/não replicáveis Conteúdos deste módulo Estudos por atributos Método da tabulação cruzada Caso 1 Método da tabulação cruzada Caso

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator de correção

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho IT - 070 05 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS 1 OBJETIVO Esta instrução tem como finalidade

Leia mais

Instrução de Trabalho - RBC

Instrução de Trabalho - RBC Instrução Calibração de Trena ITR 030 03 1 de 6 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS 1 OBJETIVO Esta

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Calibração Fonte: Simone Acosta Fatores para minimizar erros Sensor apropriado Verificar a exatidão de cada elemento Cabeamento correto Verificar ruído elétrico Calibração Procedimento Geral

Leia mais

Incerteza de Medição. O que é Incerteza de Medição?

Incerteza de Medição. O que é Incerteza de Medição? Incerteza de Medição Por Gilberto Carlos Fidélis A palavra incerteza quando utilizada no nosso dia a dia não nos deixa muito confortáveis. Transmite uma sensação de insegurança. No entanto, quando utilizada

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS! Algarismos exatos Constituem os algarismos de uma leitura que estão isentos de qualquer dúvida ou estimativa.! Algarismos

Leia mais

ANÁLISE DA VERACIDADE E REPETIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X

ANÁLISE DA VERACIDADE E REPETIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE RAIOS X IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR ANÁLISE DA VERACIDADE

Leia mais

4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono

4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono 4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono As propriedades dos compósitos de fibras de carbono mais importantes a determinar no caso do reforço à flexão e à força cortante

Leia mais

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA MASSA PEP EXACTUS 005/ 2019

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA MASSA PEP EXACTUS 005/ 2019 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA MASSA PEP EXACTUS 005/ 2019 Programa cadastrado no EPTIS - ID283225 Plano de Ação Ensaio de Proficiência - Calibração Emitido em 01/12/2018 Apoio: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...

Leia mais

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Instrumentação Industrial Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Introdução a Metrologia O que significa dizer: O comprimento desta régua é 30cm. A temperatura

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO 6º PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA 2011 COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL ELETRICIDADE

RELATÓRIO FINAL DO 6º PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA 2011 COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL ELETRICIDADE RELATÓRIO FINAL DO 6º PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA 2011 COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL ELETRICIDADE GRANDEZAS: TENSÃO CONTÍNUA E ALTERNADA 60 Hz; CORRENTE CONTÍNUA ALTERNADA 60 Hz E RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DA RESINA TERMOPLÁSTICA DE POLIPROPILENO UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DE CADEIRAS PLÁSTICAS Parmentier Carvalho,

Leia mais

MSA - Measurement System Analysis (em português: Análise do Sistema de Medição)

MSA - Measurement System Analysis (em português: Análise do Sistema de Medição) Nº do Documento: SUP-PMSA Data de Impressão: 05/05/017 Visão Geral A decisão de ajustar ou não um processo de manufatura é comumente baseada em dados de medição. Os dados de medição, ou valores estatísticos

Leia mais

Revista da Graduação

Revista da Graduação Revista da Graduação Vol. 4 No. 1 2011 17 Seção: FACULDADE DE ENGENHARIA Título: Processo de Certificação de Materiais de Referência Autores: Thais Medeiros Rodrigues e Filipe de Medeiros Albano Este trabalho

Leia mais

Conceito de resistência de cálculo

Conceito de resistência de cálculo Conceito de resistência de cálculo Introdução Na elaboração de projetos de estruturas, os elementos estruturais, sejam metálicos ou de concreto armado, devem ser todos dimensionados, ou seja, é função

Leia mais

REVISTA CIÊNCIAS EXATAS UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) BRASIL VOL. 2, N. 1, 2008

REVISTA CIÊNCIAS EXATAS UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ (UNITAU) BRASIL VOL. 2, N. 1, 2008 ANÁLISE DO SISTEMA DE MEDIÇÃO MSA" APLICADO NO ENSAIO DE DOBRAMENTO DE AGULHAS CIRÚRGICAS Braz Antonio Rodrigues Álvaro Azevedo Cardoso Carlos Alberto Chaves Hélio Massaharu Ujihara brodrig4@its.jnj.com

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de

Leia mais

Jalusa A. de Léo Palandi

Jalusa A. de Léo Palandi Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Laboratório Associado à Combustão e propulsão - LCP Laboratório de Análise de Propelentes Líquidos - LAPL Avaliação da Incerteza em Química Analítica. Jalusa

Leia mais

ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS

ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS Zenilde das Graças Guimarães Viola (1), Marina Miranda Marques Viana (1), Gleidiane Salomé de Souza Oliveira (1), Josiane

Leia mais

Eng. Filipe Albano, Dr. Eng. Filipe de Medeiros Albano Coordenador da Qualidade RMRS

Eng. Filipe Albano, Dr. Eng. Filipe de Medeiros Albano Coordenador da Qualidade RMRS Eng. Filipe Albano, Dr. Eng. Filipe de Medeiros Albano Coordenador da Qualidade RMRS Desde 23 de Novembro de 1992 24 anos Sede na FIERGS 307 LABORATÓRIOS ASSOCIADOS Sistemática de Avaliação de Laboratórios

Leia mais

01/09/15. Medidas Elétricas Aula 4 Sistemas de Medição. Métodos de Medição. Método de Comparação. Método de Comparação. Método de Indicação

01/09/15. Medidas Elétricas Aula 4 Sistemas de Medição. Métodos de Medição. Método de Comparação. Método de Comparação. Método de Indicação 1/9/15 Introdução ao Sistema de Medição Ê Métodos básicos de medição; Medidas Elétricas ula 4 Sistemas de Medição Prof. Fabricia Neres Métodos de Medição Ê Comparação (zeragem); Método de Comparação Ê

Leia mais

Módulo 4. Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição.

Módulo 4. Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição. Módulo 4 Estudos de dispersão (R&R) de sistemas de medição. Conteúdos deste módulo Estudos de dispersão (variabilidade) Método da amplitude Método da média e da amplitude Método da ANOVA Análises gráficas

Leia mais

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019 Plano de Ação Ensaio de Proficiência - Calibração Emitido em 01/12/2018 Apoio: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3 ESCOPO... 3

Leia mais

CAPÍTULO 6. Incerteza de Medição. 6.1 Introdução

CAPÍTULO 6. Incerteza de Medição. 6.1 Introdução CAPÍTULO 6 Incerteza de Medição 6.1 Introdução O VIM define o mensurando como a grandeza específica submetida à medição, e o valor verdadeiro como sendo o valor de uma grandeza compatível com a definição

Leia mais

Procedimento de Coordenação de comparação interlaboratorial

Procedimento de Coordenação de comparação interlaboratorial Procedimento de Coordenação de comparação interlaboratorial 1 Introdução A participação dos laboratórios em atividades de ensaio de proficiência é um dos mecanismos de controle da qualidade dos resultados

Leia mais

Processo de Medição e Calibração

Processo de Medição e Calibração Processo de Medição e Calibração Carlos Alexandre Brero de Campos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná 2015 Na sua opinião, qual a importância de calibrar um instrumento? PROCESSO DE MEDIÇÃO

Leia mais

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO Sinais obtidos por equipamentos e instrumentos devem ser calibrados para evitar erros nas medidas. Calibração, de acordo com o INMETRO, é o conjunto de operações que estabelece, sob

Leia mais

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios Revisão da Norma ISO/IEC 17025 - Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios Victor Pavlov Miranda Gestor de Acreditação Dicla/Cgcre/Inmetro Desenvolvimento da Revisão da ISO/IEC

Leia mais

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA MÁQUINA E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE ENSAIOS MECÂNICOS VÁLVULA DE SEGURANÇA PEP EXACTUS 002/2019 Programa cadastrado no EPTIS -ID 203062 Plano de Ação Ensaio

Leia mais

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2018

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2018 PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2018 Programa cadastrado no EPTIS - ID 282988 Plano de Ação Ensaio de Proficiência - Calibração Emitido em 01/12/2018 Apoio: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...

Leia mais

INTRODUÇÃO Sistema de Gestão da Qualidade em laboratório de ensaio químico de universidade

INTRODUÇÃO Sistema de Gestão da Qualidade em laboratório de ensaio químico de universidade INTRODUÇÃO 18 1 INTRODUÇÃO 1.1 Sistema de Gestão da Qualidade em laboratório de ensaio químico de universidade É relativamente fácil observar uma série de vantagens que incentivam os laboratórios de ensaios

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL III TEORIA DE ERROS

FÍSICA EXPERIMENTAL III TEORIA DE ERROS FÍSICA EXPERIMENTAL III José Fernando Fragalli Departamento de Física Udesc/Joinville TEORIA DE ERROS A Ciência está escrita neste grande livro colocado sempre diante dos nossos olhos o Universo mas não

Leia mais