EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O EQUILÍBRIO DINÂMICO EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN: UM ESTUDO DE DOIS CASOS.

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1 EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O EQUILÍBRIO DINÂMICO EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN: UM ESTUDO DE DOIS CASOS. Murilo José de Oliveira Bueno 1, Frederico Pieruccini Faria 2 RESUMO A Síndrome de Down (SD) é caracterizada como uma deficiência mental, causada por um acidente genético, ocorrendo atraso cognitivo e motor nesses indivíduos, além de outros problemas físicos que a síndrome acarreta. Um dos causadores de tais atrasos é causado por problemas de integração sensorial. Tal problema tem relações com a atenção e com a capacidade de processar as informações sensoriais necessárias para cumprir as mais diversas tarefas motoras. Este problema acarreta problemas no equilíbrio dinâmico de pessoas com SD. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de um programa de Educação Física sobre o equilíbrio dinâmico em dois indivíduos com SD. Para a avaliação foi utilizada a tarefa trave de equilíbrio do teste de coordenação motora KTK de Kiphard e Schilling. Os resultados mostraram uma melhora do equilíbrio dinâmico nos participantes avaliados, refletida pelo aumento da quantidade de passos que foram dados ao longo de cada trave. A melhora do equilíbrio dinâmico foi explicada pelo refinamento da integração sensorial e pelo desenvolvimento de mecanismos de controle antecipatório, dependentes de mecanismos atencionais desenvolvidos durante as aulas. Concluímos a partir deste estudo, que o programa mostrou ser eficaz no desenvolvimento do equilíbrio dinâmico nos participantes com SD avaliados. Palavras-chaves: Síndrome de Down; equilíbrio dinâmico; desenvolvimento motor. ABSTRACT The Down Syndrome (DS) is characterized as a mental handicapped condition, caused by a genetic accident, occurring cognitive and motor delay in these individuals, besides others physical problems that this syndrome causes. One of the sources of that delay is caused by sensorial integration problems. This problem has relation with the attention and with the capacity of processing sensorial informations needed to accomplish several motor tasks. This problem causes disturbs on the dynamic balance of individuals with DS. The aim of this study was to evaluate the effect of a Physical Education Program on dynamic balance in two individuals with DS. For the evaluation was used the balance beam task, from motor coordination test - KTK test of Kiphard and Schilling. The results showed an improvement of dynamic balance among the participants evaluated, reflected by the increase of number of steps that were did along each beam. The improvement of dynamic balance was explained by the refinement of sensorial integration and by the development of anticipatory control mechanisms, which depends on attentional mechanisms developed during the classes. We conclude, through our study, that the Physical Education Program showed to be effective in the developing of the dynamic balance in the participants with DS evaluated. Keywords: Down Syndrome; dynamic balance; motor development INTRODUÇÂO O equilíbrio é uma capacidade física básica à realização de outras tarefas, em haver um bom desenvolvimento do equilíbrio a qualidade de vida melhora, proporcionando maior 1 Bacharel em Educação Física FAESO Ourinhos-SP 2 Bacharel em Educação Física UNESP Rio Claro-SP. Mestre em Educação Física UNESP Rio Claro- SP murilo_bu@hotmail.com 182

2 interação do individuo com o ambiente e com outras pessoas (GOBBI, VILLAR & ZAGGO, 2005). Segundo Gallahue & Ozmun (2005), para que um indivíduo tenha uma estabilidade eficiente, é necessária a habilidade de perceber determinada mudança na relação entre as partes do corpo que altera o equilíbrio. Deste modo, o equilíbrio é classificado como: estático, quando um corpo permanece em equilíbrio sem haver movimentos aparentes, e; dinâmico, quando um corpo está em equilíbrio realizando algum movimento permanecendo em uma posição eficaz. Para se ter um equilíbrio eficiente é necessário levar em consideração alguns aspectos como, centro de gravidade em relação a uma base de apoio; o ambiente; diferença individual; ações neurofisiológicas (proprioceptivas, vestibular e visual). Em estabelecer um controle do corpo em oposição à força da gravidade, ocorre em uma seqüência previsível, mas em ritmos de desenvolvimento variado, que irá depender de fatores biológicos, restrição de ambientes e outros. Em todos os bebes, partindo de um principio céfalo-caudal (cabeça, tronco e pernas), e proximal-distal (do centro para a periferia, ou seja, do tronco para membros), a partir de uma posição deitada a uma postura sentada e finalmente a uma postura bípede e consequentemente a locomoção. (GALLAHUE e OZMUN, 2005). Em relação a Síndrome de Down, segundo Silva e Ferreira (2001), esta ocorre em decorrência de um acidente genético, havendo um erro na distribuição dos cromossomos, portando um cromossomo extra no par 21, provocando um distúrbio no desenvolvimento cognitivo, motor e também algumas características físicas da Síndrome de Down. Frug (2001) descreve essa síndrome como um conjunto de características que prejudicam de algum modo o desenvolvimento ou o desempenho de algum individuo. A deficiência mental afeta a sua integração sensorial, acumulando déficit de reflexos primitivos aparecendo com alterações de tônus musculares ou subadaptação postural, ocasionando problemas em seu equilíbrio dinâmico e exploração do espaço (MAUERBERG DECASTRO, 2005). Para Frug (2001), a criança com Síndrome de Down deve ser estimulada como qualquer outra criança, havendo variações de desenvolvimento (motor; cognitivo). O mais adequado é não fixar idades para propor tarefas devido a essas variações, conhecendo suas limitações e o potencial de cada aluno. Devem ser elaboradas aulas para o desenvolvimento 183

3 do equilíbrio estático e dinâmico, atividades diversas, ambientes e alturas distintas, como atividades mais simples (andar sobre linhas) até mais complexas (atividades combinadas com variações de materiais e formas de execução de tarefas). Existem poucos estudos sobre esse assunto específico em indivíduos com SD, assim podendo mostrar a importância de um programa de intervenção de educação física, na melhora dessa capacidade física e possibilitando a melhor exploração de ambientes diversos. Desta forma buscamos entender o seguinte problema: qual o efeito de um programa de atividade física sobre o equilíbrio dinâmico em indivíduos com síndrome de Down? O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução do equilíbrio dinâmico frente a um programa de intervenção de Educação Física em indivíduos com Síndrome de Down. MÉTODOS Caracterização dos Sujeitos Foram selecionados alunos que participam da APAE de Ourinhos no período da manhã. Para a seleção dos indivíduos, foi usado como critério a idade cronológica. Todos tinham autorização dos pais ou responsável para participar do programa. Participante 01. Descrições gerais: nasceu em , sexo feminino, altura de 1,33cm, massa corporal de 34,1kg. Descrição familiar: Mora com quatro pessoas (Família Nuclear), pais casados, sendo o segundo filho do casal, com uma renda total da família de R$700,00 mensais, auxílio do programa bolsa família, com moradia própria. Atualmente o pai tem 45 anos de idade e a mãe tem 47 anos de idade. Histórico clínico: foi realizado pré-natal, nasceu de parto normal, sendo amamentada com leite materno até um ano de idade. No ano em que nasceu precisamente , realizou um acompanhamento no hospital das clinicas (São Paulo), constatando em relação cardíaca estar liberada para realização de qualquer tipo de exercício físico e estimulação. Foi matriculado na APAE de Ourinhos em Descrição de personalidade: não interage com os colegas do grupo prefere brincar sozinho, dispersa com facilidade. Uma criança bastante infantilizada, 184

4 sua aprendizagem é bastante lenta, com interesse grande em música, gestos. Comunicação bastante prejudicada. Participante 02. Descrição geral: nasceu em , sexo masculino, altura de 1,54cm, massa corporal de 56,3kg. Descrição familiar: mora com três pessoas (família mono parental), pais separados, sendo o segundo filho do casal, com uma renda total de R$700,00 mensais, recebe um Beneficio de prestação Continuada (BPC), mora em casa de aluguel. Atualmente o pai tem 51 anos de idade e a mãe tem 43 anos de idade. Histórico clínico: foi realizado pré-natal, nasceu de parto normal porem demorado (06:00 AM ás 17:00 PM). Desde os 07 anos faz tratamento psiquiátrico, apresentando problemas de comportamento de humor (agressividade), sendo esse comportamento expressado verbalmente. Atualmente faz tratamento com remédios (Tioridazina 250mg diário) com objetivo de diminuir esse comportamento. Foi matriculado na APAE de Ourinhos em Descrição de personalidade: apresenta comportamentos inadequados, principalmente agressões verbais e provocações aos colegas. Se comunica verbalmente, seu desenvolvimento emocional pode ser melhorado, porém a longo prazo, assim, melhorando o trabalho educacional. Procedimentos de Avaliação Para a avaliação foi executada a tarefa trave de equilíbrio do teste de coordenação motora KTK de Kiphard e Schilling (apud GORLA e ARAÚJO, 2007). Para a realização do teste, foram confeccionadas as traves de equilíbrio de acordo com as normas exigidas pelo autor. O teste consiste em três traves de três metros de comprimento, espessura de 3,5cm, com larguras diferentes (6cm; 4,5cm; e 3cm) e apoios de 5cm de largura e 15cm de 185

5 comprimento distribuídos ao longo de cada trave, em uma distancia de 50cm para cada apoio com 1,5cm de espessura, totalizando 5cm de altura em cada trave. A tarefa consiste em caminhar à retaguarda sobre três traves de madeira com espessuras diferentes. Para cada trave serão executadas três tentativas, totalizando nove tentativas ao todo, não permitindo o toque dos pés ao solo. Antes das três tentativas válidas em cada trave, foi executado um exercício-ensaio realizando um deslocamento à frente e outro à retaguarda (no caso de tocar o pé no chão, continuar no mesmo ponto em que parou). Em todas as tentativas válidas para o teste, contase a quantidade de apoios (passos) sobre a trave, não contando o primeiro apoio, somente a partir do segundo apoio que será válido. O avaliador deve contar os passos em voz alta até que o individuo toque o pé no chão ou consiga completar oito passos em cada tentativa de cada trave. Com isso se obtém no máximo 72 pontos ao final do teste. Foram anotados na planilha da tarefa os valores correspondentes a cada trave, fazendo assim a soma horizontal dos valores de cada trave, em seguida, realiza a soma vertical dos resultados, obtendo um valor bruto (escore). Em uma tabela correspondente a tarefa, tanto para o sexo feminino quanto para o masculino, foi realizado o cruzamento entre a coluna do valor bruto (escore) com a idade cronológica do individuo, nesse cruzamento, obteve o Quociente Motor da tarefa. Devido às características individuais dos participantes, não foi possível realizar o teste de acordo com a padronização do autor. No entanto, foi utilizado o material do teste de acordo com as normas propostas. Desta forma, somente a quantidade de passos caminhando de frente foi utilizado para avaliar o equilíbrio dinâmico dos participantes desse estudo. Descrição do programa de atividades Programa de atividades: o programa teve duração de 3 meses, começando no dia 16 de setembro de 2008 à 16 de dezembro de 2008, esses 3 meses foram dividido em 2 períodos. As aulas foram realizadas em salas de 4 m de comprimento por 4 m de largura e também uma sala de 6 m de comprimento por 4 metros de largura. As aulas eram realizadas todas as terças-feiras e quintas-feiras, sendo realizadas individualmente, com o tempo de 30 min. cada participante, tendo sempre um acompanhante auxiliando nas aulas. 186

6 Intervenção entre a Primeira e segunda Avaliação ( à ). Neste período foram realizadas atividades desenvolvendo o Equilíbrio Estático (EE) e Equilíbrio Dinâmico (ED). Nas atividades de EE, movimentos Axiais e atividades Unilaterais foram propostos, utilizando como base de apoio o chão, mini-trampolim e pranchas. Nas atividades de ED, foi dada ênfase em atividades de caminhada direcionada, utilizando uma corda estendida ao chão como guia para a caminhada em cima da corda. Apoios de 1,5cm de altura foram confeccionados para que caminhassem também em cima, distribuídos aleatoriamente ou uma a frente da outra. Intervenção entre a segunda e a terceira avaliação ( à ). As atividades continuaram a ser de EE e ED. Foram propostas atividades com materiais que distanciassem os participantes do chão, evitando-os a colocar os pés no chão. Para as atividades de EE foram utilizadas as mesmas pranchas de equilíbrio do período descrito acima. Para o ED continuou como foco principal a caminhada direcionada, modificando a altura de trave, apoios mais altos, juntando materias para a realização das atividades. RESULTADOS Como critério realizou-se uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados do programa, analisando o resultado de cada trave do teste e resultados total do teste, em breve discutindo aspectos que influenciaram nos testes. No eixo X representa as três avaliações realizadas durante o programa e no eixo Y representa os resultados obtidos no teste. A Figura 1 apresenta os resultados obtidos na trave de equilíbrio de 6,0cm. Observando uma melhora entre a primeira e a segunda avaliação com os dois participantes. Na terceira avaliação o participante 1 teve uma regressão no teste não conseguindo realizar nenhum passo e o participante 2 melhorou na terceira avaliação. 187

7 Soma das tentativas da trave de 6,0 cm n total de passos da trave de 6,0 cm Avaliação Participante 1 Participante 2 Figura 1: resultado da avaliação da trave de 6,0cm, realizada antes, durante e depois do programa. Já a Figura 2 apresenta os resultados obtidos na trave de 4,5cm. Os participantes não conseguiram realizar o teste na primeira avaliação. Na segunda avaliação conseguiram obter o mesmo resultado total da trave, havendo uma melhora perante a primeira avaliação. Na terceira avaliação o Participante 1 teve um regresso não conseguindo realizar o teste e o Participante 2 manteve o resultado da segunda avaliação. soma das tentativas da trave de 4,5 cm n total de passos da trave de 4,5 cm Avaliação Participante 1 Participante 2 Figura 2: Resultado da avaliação da trave de 4,5cm, realizada antes, durante e depois do programa. E a Figura 3 apresenta os resultados do teste da trave de 3,0cm. O participante 1 não conseguiu realizar o teste na primeira avaliação. Na segunda avaliação o Participante 1 melhorou perante a primeira avaliação, e na terceira avaliação voltou a não realizar o teste. O Participante 2 não conseguiu realizar passos na trave de 3,0cm em nenhuma das avaliações. 188

8 Soma das tentativas da trave de 3,0 cm n total de passos da trave de 3,0 cm Avaliação Participante 1 Participante 2 Figura 3: Resultado da avaliação da trave de 3,0cm, realizada antes, durante e depois do programa. Com os resultados mostrados anteriormente, obteve o resultado total do teste (ver Figura 4). Onde os participantes não conseguiram realizar o teste na primeira avaliação. Já na segunda avaliação, os dois Participantes conseguiram ter uma melhora, obtendo o Participante 1 um resultado melhor do que o Participante 2. Na terceira avaliação o Participante 1 não conseguiu realizar o teste e o Participante 2 obteve uma melhora perante a segunda avaliação. Teste das traves de Equilibrio n Total de passos Avaliação Participante 1 participante 2 DISCUSSÃO Figura 4: Resultado total do teste da trave de Equilíbrio, realizada antes, durante e depois do programa. O objetivo do presente estudo foi analisar o processo de intervenção motora sobre o equilíbrio dinâmico de pessoas com síndrome de Down (SD). 189

9 Os resultados do presente estudo serão discutidos em função dos possíveis fatores que contribuíram para a melhora do equilíbrio dinâmico observada pelo aumento na quantidade de passos sobre as traves de equilíbrio dos dois participantes que foram analisados como casos, neste estudo. Apesar dos dois participantes apresentarem comportamentos e características pessoais diferentes uns dos outros, como visto durante as aulas, a melhora quantitativa e qualitativa destes dois participante pode ser alcançada. Pessoas com SD apresentam déficits de equilíbrio estático e dinâmico que pode ser explicado pela dificuldade de processar e integrar informações sensoriais vindas de todas as partes do corpo (proprioceptores musculares articulares, visão, sistema vestibular, tato). A melhora do equilíbrio destes participantes poderia ser explicada pela melhora da integração destes estímulos provocada pela experiência motora adquirida através das aulas de educação física direcionadas para a aquisição do equilíbrio dinâmico na tarefa proposta pelo estudo. Apesar de termos observado que os participantes analisados tinham um equilíbrio suficiente para andar em terrenos que não eram muito desafiadores a sua estabilidade, durante o teste observávamos a extrema dificuldade dos participantes em continuar andando em cima da trave, mas que foi sendo vencida após as experiências proporcionadas pelas aulas de educação física. A hipótese da melhora da integração sensorial também se justifica pelo aumento da quantidade de estímulos que os indivíduos tinham que processar durante as aulas que eram específicas para melhorar sua estabilidade em situações mais desafiadoras a sua estabilidade. Acreditamos que até então, estes indivíduos não tinham vivenciado tais situações com tanta intensidade e freqüência antes desse período de intervenção. De acordo com os princípios que propostos por Mauerberg-decastro (2005), a melhora na integração dos sinais sensoriais acontece a partir do momento em que o individuo vivencia situações em que ele é obrigado utilizar estas diferentes fontes de informações sensoriais para cumprir a tarefa desejada. Desta forma à medida que ele se torna experiente em determinadas situações há um refinamento no uso destas informações que os possibilitam anteciparem movimentos posturais que são necessários para a manutenção do seu equilíbrio estático e dinâmico (BARELA, 2001, p. 51). Um problema encontrado durante todo o programa podendo ter influenciado nos resultados, é o problema de atenção, onde qualquer barulho ou algo que não estava 190

10 relacionado à tarefa, fazia com que os participantes perdessem a concentração em que estavam fazendo, havendo necessidade das aulas serem individuais e em sala de aula. Segundo Coll et al 1995, a atenção é uma capacidade que possibilita o individuo de se concentrar em determinadas tarefas inibindo estímulos que possam distrair, sendo um requisito indispensável à aprendizagem. De acordo com a teoria de Ross (apud COLL et al, 1995), crianças que sofrem de atraso no desenvolvimento de atenção seletiva, adquirem problemas de memorização e conhecimento, mesmo amadurecendo, terão problemas no aprendizado por não ter adquirido conhecimentos mais simples, pulando etapas de aprendizagem impedindo o conhecimento de novas tarefas. Para os participantes poderem andar sobre as traves de equilíbrio seria necessária uma atenção empregada à tarefa, atenção essa à postura corporal durante o caminhar e também atenção para as passadas realizadas nas traves. O programa pôde ter influenciado no desenvolvimento da atenção, que pode ser um motivo que ocasionou a melhora durante o programa. Nesse sentido consideramos que a atenção permitiria que os participantes guardassem as metas da sua ação em relação à meta da tarefa, ou seja, permanecer em cima da trave. Em todas as aulas, os participantes ao realizar as tarefas necessitavam de um suporte mecânico, que seria uma cadeira ou alguém que auxiliassem a realizar as tarefas, com o passar das aulas esse suporte foi diminuindo, talvez ganhando mais confiança ou o programa propôs experiências para que eles pudessem corrigir sua postura e ficarem equilibrados. Barela (2001), concluiu em um estudo, que bebês que estão adquirindo a habilidade de ficar em pé, usam o apoio como mecânico, entendendo que seria uma experiência nova buscando auxílios para vencer as forças que agem sobre ele. Conforme esses bebês adquiriam experiências usavam o apoio como fonte de informação sensorial auxiliando na orientação postural. Com isso o programa realizado pode ter proposto experiências para que os participantes pudessem realizar as tarefas novas, e o apoio antes usado como mecânico pode ter sido utilizado como uma fonte de informação sensorial, de forma que pode ter auxiliado no desenvolvimento de controlar a postura realizando assim a tarefa proposta. CONCLUSÃO Com esse estudo, concluímos que o programa de intervenção mostrou-se eficaz na melhora do equilíbrio dinâmico dos participantes avaliados. A partir dos resultados obtidos no 191

11 estudo, recomenda-se programas específicos de atividade física de equilíbrio em indivíduos com SD, como base para o aprendizado de novas habilidades motoras e melhor exploração do ambiente que os cercam. Seria recomendável uma nova estruturação do teste de controle, em vista do teste não respeitar plenamente a individualidade biológica, generalizando em seu livro que a tarefa do teste pode ser executada por qualquer individuo com SD ou deficiência mental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BARELA, J. A. Ciclo percepção-ação no desenvolvimento motor. In: TEIXEIRA, L. A. Avanços em comportamento motor. São Paulo: Movimento, p BISSOTO, M. L. Desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais: Revista Ciências e cognição, v. 04, n. 1, p , COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, FRUG, C. S. Educação motora em portadores de deficiência: formação da consciência corporal. São Paulo: Plexus, GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor. São Paulo: Phorte, GOBBI, S.; VILLAR, R.; ZAGO, A. S. Bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

12 GORLA, J. I.; ARAÚJO, P. F. de. Avaliação motora em Educação Física adaptada: teste KTK para deficientes mentais. São Paulo: Phorte, MAUERBERG-DECASTRO, E. Atividade física adaptada. Ribeirão preto: Tecmedd, SILVA, D. R. da; FERREIRA, J. S. Intervenções na educação física em crianças com Síndrome de Down. Revista da educação física, v. 12, n. 1, p ,

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