Componente natural: recurso pesqueiro; ecossistema; ambiente biótico

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1 SISTEMA DAS PESCAS Componente natural: recurso pesqueiro; ecossistema; ambiente biótico Componente humana: pescadores; sectores pós-captura e consumidores; ambiente socio-económico e cultural Componente de gestão: política das pescas e planeamento; gestão de recursos; desenvolvimento pesqueiro e investigação das pescas 1

2 Charles, A., Sustainable Fishery Systems. Blackwell Science. 370 p. 2

3 TIPO DE PESCARIAS As pescarias podem ser classificadas de diversas formas, quanto ao: 1. Tipo de ambiente (e.g., água doce lagos, barragens, rios; marinhos estuarinos, costeiros e de mar aberto) 2. Tipo de recurso pesqueiro (e.g., crustáceos, peixe ou, explicitamente, uma determinada espécie sardinha, espadarte, lagostim, etc) 3

4 3. Tipo de arte utilizada (e.g., arrasto, cerco, palangre, etc) 4. Objectivo da pesca (e.g., comercial, de subsistência, recreativa) 5. Escala (e.g., industrial, semi-industrial, artesanal grande e pequena escala) 6. Tipo de acesso permitido (e.g., acesso livre, acesso livre com regulação, acesso limitado, acesso adquirido (comprado) ou propriedade privada) 4

5 Charles, A., Sustainable Fishery Systems. Blackwell Science. 370 p. 5

6 FROTAS E SUAS COMPONENTES Numa pescaria as embarcações de pesca constituem frotas que são designadas de acordo com o tipo de pescaria. Uma frota divide-se em componentes ou segmentos de frota de acordo, por exemplo, de acordo com as diferentes artes de pesca com que operam. 6

7 CLASSIFICAÇÃO DA FROTA PROTUGUESA (CONTINENTE) Fonte: PEN : classificação actual em 5 segmentos de acordo com a estrutura definida pela Comissão Europeia, para Portugal: 1. Frota artesanal ou Pequena pesca 2. Frota polivalente costeira 3. Frota de arrasto costeira 4. Frota de cerco costeira 5. Frota longínqua ou do largo (Águas internacionais) 7

8 1. Frota artesanal ou Pequena pesca essencialmente artes fixas, embarcações com menos de 12 m Segmento mais importante em termos sociais e económicos, dado o seu contributo para a pequena economia local e a dependência que as comunidades piscatórias apresentam desta actividade. Actua quer em águas oceânicas quer em águas interiores adjacentes ao oceano (estuários e rias). 8

9 2. Frota polivalente costeira artes fixas, embarcações com comprimento maior ou igual a 12 m Conjunto heterogéneo de embarcações que utiliza diversas artes, actuando a maioria na zona IX do ICES. Pesca dirigida a espécies como os polvos, a sardinha, a cavala, o peixe-espada preto, a faneca e o carapau. Elevado número de espécies desembarcadas por este segmento da frota, muitas delas com pouco peso individual em termos de capturas. 9

10 3. Frota de arrasto costeira, dividida em duas componentes: de peixe (espécies demersais como o carapau e a pescada mas também o verdinho, a sarda, a cavala, a faneca e os polvos) e a crustáceos (lagostim, gamba e camarãovermelho). 4. Frota de cerco costeira - dirigida essencialmente à captura de sardinha, cavala e carapau (pequenos pelágicos). 10

11 5. Frota longínqua ou do largo (Pescarias em águas internacionais) Composta por navios equipados com redes de arrasto ou com palangre (pesca à linha e anzóis), que operam de acordo com as possibilidades de pesca disponíveis no Atlântico Noroeste (área gerida pela NAFO) e no Atlântico Nordeste - Noruega e Svalbard (área gerida pela NEAFC), na Gronelândia, e nas costas ocidental e oriental de África. 11

12 CAPTURAS E REJEIÇÕES Captura = quantidade removida de um manancial Pesca dirigida a determinadas espécies (espécies-alvo). Captura acessória (acidental) = espécies acessórias capturadas conjuntamente com as espécies-alvo Capturas = sleeping / rejeições ao mar + desembarques + fuga à lota 12

13 Rejeições ou rejeições ao mar (discards): Parte das espécies-alvo são rejeitadas (e.g., tamanho inferior ao mínimo legal, espécimes deteriorados) assim como parte das espécies acessórias são vendidas (têm valor comercial) Capturas contabilizadas em peso e em valor. Por vezes, em número. 13

14 14

15 ESFORÇO DE PESCA Esforço de pesca = quantidade de pesca exercida sobre um recurso. => Captura (i.e., pela mortalidade de pesca) Maior esforço de pesca => Maior captura? - Nem sempre, depende do estado de desenvolvimento da pescaria Esforço de pesca medido de diferente forma consoante a arte de pesca 15

16 Exemplos de medidas de esforço de pesca: Número de embarcações Número de dias de pesca Número de lanços / lances de pesca cerco e arrasto Número de horas de arrasto - arrasto Número de anzóis (de determinado tamanho) - palangre Número de panos de rede (de determinada malhagem) redes Etc 16

17 RENDIMENTOS DE PESCA Captura / Esforço de pesca = Captura por Unidade de Esforço (CPUE) C.P.U.E. = Indicador de abundância de um manancial pesqueiro CPUE = q x Biomassa (q = coeficiente de capturabilidade) 17

18 FASES DE DESENVOLVIMENTO DE UMA PESCARIA A-Expansão B-Exploração moderada C-Exploração intensiva D-Sobrepesca (de crescimento) Mais grave = Sobrepesca (de reprodução) => afecta o recrutamento! 18

19 Curvas de Kesteven (1973) Troadec, J-P., Fishing and Assessment of Stocks. In Models for Fish Stock Assessment. FAO Fisheries Circular Nº 701 pp

20 GESTÃO DE RECURSOS PESQUEIROS Princípio geral (Saetersdal, 1984): obter o MELHOR aproveitamento POSSÍVEL dos recursos em benefício da COMUNIDADE Sætersdal, G Investigação, gestão e planificação pesqueiras. Revista de Investigação Pesqueira, 9. Instituto de Investigação Pesqueira. Maputo. R.P.M.:

21 MELHOR: e.g., maiores capturas, maiores lucros, mais exportações, mais emprego; POSSÍVEL: atender à conservação dos recursos pesqueiros => recorrer ao apoio científico da investigaçãp pesqueira; COMUNIDADE: e.g., região (Algarve), país (Portugal), União Europeia É necessário definir muito bem estes aspectos. 21

22 COMPETÊNCIAS NA GESTÃO Compete à administração pesqueira: Fazer a gestão dos recursos com base nos pareceres e aconselhamento científico bem como ponderando aspectos sócio-económicos, cuturais e políticos. Produzir a legislação e regulamentação do sector da pesca e aquicultura, autorizar a pesca e conceder licenças de pesca e alvarás de exploração de 22

23 pisciculturas, compilar as estatísticas do sector, gerir programas e fundos europeus para o sector, etc Compete à Investigação pesqueira: 1. Proporcionar as bases científicas para uma correcta gestão dos recursos pesqueiros; 23

24 2. Apoiar outros sectores como a exploração pesqueira (e.g., pesca exploratória e experimental, utilização de artes de pesca mais evoluídas e mais selectivas) A biologia pesqueira e a avaliação de recursos pesqueiros são as áreas científicas que se ocupam do estudo dos recursos, da pesca e dos seus efeitos sobre os recursos, com vista a fornecer as bases científicas para a sua gestão Outras áreas: sociologia das pescas, economia das pescas, tecnologia das pescas, oceanografia de pescas 24

25 Compete à Inspecção das Pescas: Coordenar, programar e executar, autonomamente ou em colaboração com outros organismos, a fiscalização e controlo da pesca marítima, da aquicultura e das actividades conexas. 25

26 Organização em Portugal e na União Europeia Administração pesqueira Portugal = Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura (DGPA) Regiões Autónomas = Direcções-Regionais das Pescas União Europeia = Comissão Europeia > Conselho de Ministros Investigação pesqueira Portugal = Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) Regiões Autónomas = DRP/DOP-UAç (Açores) e DSIP-DRP (Madeira) 26

27 ICES = Conselho Internacional de Exploração do Mar União Europeia = Direcção-Geral das Pescas e Assuntos Marítimos Inspecção das Pescas Portugal = Direcção de Serviços da DGPA (IGP) Regiões Autónomas = Direcções-Regionais das Pescas União Europeia = Agência Comunitária de Controlo das Pescas (CFCA) 27

28 DINÂMICA POPULACIONAL DOS RECURSOS PESQUEIROS Reprodução > recrutamento Crescimento (em peso) Mortalidade (natural e por pesca) Recrutamento e crescimento em peso afectam POSITIVAMENTE a abundância do manancial; Mortalidade afecta NEGATIVAMENTE a abundância do manancial > Acetato King,

29 RECURSO PESQUEIRO Recurso pesqueiro = recurso haliêutico Recurso auto-renovável Manutenção dependente de uma correcta gestão 29

30 STOCK Stock = Manancial = População haliêutica = População de recurso vivo explorado pela pesca Manancial é a designação dada por Herculano Vilela para Stock 30

31 CONCEITO DE STOCK Definição difícil. Conceito prático ligado à necessidade de gestão bem mais importante (John Gulland, 1983) Subgrupo de uma espécie cujas eventuais diferenças dentro do grupo e entre outros grupos podem ser ignoradas sem tornar as conclusões das análises inválidas 31

32 STOCK = UNIDADE DE GESTÃO Stock = população explorada com características biológicas e de exploração semelhantes (Mesmos parâmetros de crescimento e de mortalidade) sendo gerida como uma unidade funcional Stock = Unidade de gestão (unidade funcional) - Pressupõe que stocks diferentes reagem de modo diferente à exploração > Acetato = Área de distribuição do Stock Sul de Lagostim (FU 28 e 29) 32

33 Stocks partilhados = distribuídos por dois ou mais países Straddling stocks = distribuídos dentro e fora da ZEE de um ou mais países 33

34 CONSTITUIÇÃO DO STOCK Stock constituído por Coortes ou Classes Anuais Coorte = conjunto de indivíduos gerados durante a mesma época de postura e nascidos durante o mesmo período 34

35 CICLO DE VIDA DE UMA COORTE Fase não explorável (recurso fora da área de pesca) > fase explorável (recurso presente na área de pesca) Fase explorada = parte da fase explorada onde o recurso é efectivamente explorado pela pesca > Acetato = Evolução de uma coorte durante a sua vida 35

36 Recrutamento ou Recrutamento à Área de Pesca (R) Número de indivíduos que entra na fase explorável Tamanho (Lr) / Idade (tr) médios de recrutamento Recrutamento à Pesca (Rc) Número de indivíduos que entra na fase explorada Tamanho (Lc) / Idade (tc) médios de recrutamento à pesca tc = idade de primeira captura 36

37 ESTUDO DO CRESCIMENTO E DA REPRODUÇÃO Estudos biológicos desenvolvidos pelos Institutos de Investigação das Pescas / Universidades Juvenis / Adultos Comprimento (Lm) e Idade (tm) médios de primeira maturação sexual Shepherd, J., Lowestoft Laboartory leaflet 71 37

38 ESTIMAÇÃO DA ABUNDÂNCIA E DA ESTRUTURA DO MANANCIAL Através de cruzeiros de investigação realizados periodicamente pelos Institutos de Investigação das Pescas sobre toda a área de distribuição do manancial Permitem estimar: Abundância (em nº e em peso do manancial), Recrutamento (nº de indivíduos que entra no manancial), Estrutura de tamanhos e de idades do manancial + outra informação biológica (e.g., sobre a maturação sexual) 38

39 ESTIMAÇÃO DAS CAPTURAS E DA SUA ESTRUTURA Através de amostragem regular nos portos de desembarque realizada por técnicos dos Institutos de Institutos de Investigação das Pescas Exige um Plano de Amostragem Estatística 39

40 Permite estimar: Capturas (em nº e em peso), Estrutura das capturas (tamanhos, idades, sexos) + outra informação biológica (e.g., sobre a maturação sexual) Utilizando a técnica de VPA (Análise de Populações Virtuais) é possível estimar a abundância (em número e em peso biomassa) e a mortalidade em cada idade nos anos anteriores com base numa série de vários anos das composições por idade das capturas. Assim, o recrutamento em cada ano pode ser estimado desta forma. 40

41 MORTALIDADE Nº mortos totais, D = Nº mortos devido à pesca, C + Nº mortos devido a causas que não a pesca Mortalidade Total = Mortalidade por Pesca + Mortalidade Natural Taxa de Exploração, E = C / D (Proporção de mortos do manancial causado pela pesca durante 1 ano) 41

42 REGIME DE PESCA ou PADRÃO DE EXPLORAÇÃO (Exploitation pattern) A gestão de um recurso pesqueiro faz-se controlando o regime de pesca (i.e., controlando a intensidade de mortalidade por pesca e os seus efeitos relativos nos tamanhos e idades dos recursos) Regime de Pesca = Nível de pesca X Padrão Relativo de Exploração 42

43 Nível de pesca (Fbar) corresponde ao Esforço de Pesca Padrão Relativo de Exploração (tc) corresponde, sobretudo, à selectividade das artes de pesca (Si) Garrod, D. J., Lowestoft Laboartory leaflet 60 43

44 Principal tarefa da gestão é controlar o regime de pesca - definindo objectivos em função do estado de exploração do manancial - e estabelecendo medidas de regulamentação As medidas de regulamentação devem ser propostas após a avaliação dos efeitos que resultarão da sua aplicação => projecções a curto e a longo prazo o que obriga à existência de dados científicos 44

45 PRINCÍPIO DE PRECAUÇÃO Mesmo que não existam dados é fundamental adoptar uma abordagem de precaução na gestão dos recursos pesqueiros Proposto pela primeira vez na Conferência do Rio, em 1992 United Nations Conference on Environment and Development e foi aplicado pela Comissão Europeia em

46 No caso dos recursos pesqueiros, uma abordagem de precaução significa que a falta de informações científicas adequadas não deve servir de pretexto para adiar ou não adoptar medidas destinadas a conservar as espécies-alvo, assim como as espécies acessórias e o meio ambiente onde evoluem. Esta acção deve ser proporcional ao nível de protecção fixado, basear-se na análise das potenciais vantagens e custos da acção ou da ausência de acção e ser sujeita a revisão à luz de novos elementos científicos. 46

47 OBJECTIVOS DE GESTÃO Sobre as duas componentes do Regime de Pesca: Nível de Pesca (Fbar) e/ou Padrão Relativo de Exploração (tc) Objectivos: alterar Fbar (mantendo tc) ou alterar tc (mantendo Fbar). Mais raramente, alterar ambos. 47

48 AVALIAÇÃO DE STOCKS Avaliação do estado de exploração dos mananciais Avaliação, a curto e a longo prazo, dos efeitos na captura em peso e na biomassa (particularmente, na desovante, SSB) dessas alterações no Regime de Pesca Avaliação realizada através de modelos matemáticos 48

49 Principais tipos de modelos de avaliação: 1. Modelos de Produção Geral ou Sintéticos: utilizam apenas dados de captura e esforço de pesca usam a CPUE como índice de abundância do manancial 2. Modelos estruturais ou Analíticos: utilizam dados biológicos sobre as capturas, crescimento e reprodução do recurso Análises de Captura por Recruta (Y/R) e Análises de Populações Virtuais (VPA) 49

50 Exemplos: > Acetato: Projecções a LP de Y e SSB por recruta para diferentes valores de Fbar com padrão relativo de exploração (tc) constante > Acetato: Projecções a LP de Y e SSB por recruta para diferentes valores de Fbar correspondentes a mudança no padrão relativo de exploração (tc) 50

51 PONTOS DE REFERÊNCIA BIOLÓGICA Pontos-alvo (Fmax e F0.1) correspondem a objectivos de gestão - valores que se pretende atingir para maximizar a produção (TRP = Target Reference Points) 51

52 Fmax - Taxa de mortalidade por pesca para um determinado padrão relativo de exploração, crescimento e mortalidade natural que resulta no nível máximo de produção por recruta (YMax). F MSY - Taxa de mortalidade por pesca para um determinado padrão relativo de exploração, crescimento e mortalidade natural que resulta no nível máximo de produção (MSY). 52

53 > Fmax e F MSY definem o estado de sobre exploração de crescimento. F0.1 - Taxa de mortalidade por pesca à qual o aumento na produção por recruta em peso correspondente a um aumento numa unidade de esforço é apenas 10% da produção por recruta produzida pela mesma unidade de esforço num stock virgem (i.e., o declive da curva de Y/R para a taxa F0.1 é apenas 10% do declive da curva na sua origem). > Acetato: Diferentes tipos de curvas de Y/R 53

54 Pontos-limite (Flim e Blim) correspondem a objectivos de conservação - representam os valores extremos dentro dos quais os stocks podem produzir uma captura máxima sustentável Blim - biomassa reprodutora limite, abaixo da qual existe um elevado risco do recrutamento decrescer seriamente ou do stock colapsar, ou atingir um nível de muito baixa produtividade 54

55 Flim - nível de mortalidade por pesca correspondente a Blim, o qual deve ser evitado pois está a um elevado risco do recrutamento decrescer seriamente ou do stock colapsar, ou atingir um nível de muito baixa produtividade Pontos-de-Precaução (Fpa e Bpa) são valores de precaução correspondentes a objectivos de conservação Bpa - biomassa reprodutora de precaução que assegura com elevada probabilidade que o Blim não seja atingido 55

56 Fpa - limite superior da taxa de mortalidade por pesca que assegura que o Flim é evitado e que a SSB se manterá acima do nível abaixo do qual a probabilidade de bons recrutamentos diminui Fpa assegura que a sobrepesca de recrutamento não terá lugar 56

57 ESTADO DE EXPLORAÇÃO DOS MANANCIAIS Terminologia para classificar o estado dos recursos 1. Se SSB > Bpa: com plena capacidade reprodutora e F < Fpa: stock explorado de forma sustentável 2. Se Blim < SSB < Bpa: com risco de capacidade reprodutora reduzida e Flim > F > Fpa: stock com risco de se explorar de forma insustentável i.e., fora dos limites biológicos de segurança 57

58 NB: Se F > Fmax ou F > F MSY : estado de sobre exploração de crescimento 3. Se SSB < Blim: com capacidade reprodutora reduzida ou, quando se desconhece a dinâmica do stock, com risco de capacidade reprodutora reduzida e F > Flim: stock explorado de forma insustentável i.e., fora dos limites biológicos de segurança 58

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