19/09/2009. Estacionalidade da Produção FORRAGEIRAS ALTERNATIVAS DE PASTOS PARA O PERÍODO OUTONO-INVERNO. Estacionalidade da Produção

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1 Estacionalidade da Produção FORRAGEIRAS ALTERNATIVAS DE PASTOS PARA O PERÍODO OUTONO-INVERNO Estacionalidade da Produção 1

2 Médias de ganho de peso de novilhos mantidos em pastagens de Panicum maximum cv. Colonião, Tobiatã e Tanzânia, Brachiaria decumbens e B. brizantha cv. Marandu, em diferentesépocasdurante três anos. TÉCNICAS DE MANEJO USADAS PARA SE AJUSTAR A OFERTA DE ALIMENTO: * Pastejo contínuo (Euclides et al., 1993 a, b). ** Pastejo rotacionado (Euclides et al., 1999). Venda de animais terminados; Uso de forrageiras com padrão de crescimento complementar; Fornecimento de concentrado; Adubação estratégica para prolongar o período de crescimento das forrageiras; Irrigação das pastagens; Diferimento das pastagens; Fornecimento de forragem suplementar Médias das taxas mensais de acúmulo de MS do capim Tanzânia, sem irrigação em , EMBRAPA São Carlos Correa et al.,

3 1. INTRODUÇÃO Correa et al., 2000 Gramíneas tropicais C4 Híbrido de sorgo Efeito suplementar do sorgo de pastejo na produção de matéria seca no sistema de pastagem convencional Rodrigues,

4 produção de matéria seca (%) 19/09/2009 HÍBRIDO DE SORGO Cruzamento Sorghum sudanense x Sorghum bicolor Planta anual (sementes inviáveis) Origem nordeste da África Cultivares no Brasil: AG 2501C (1998); 1P-400 (2002); BRS 800 entre outros Principal objetivo fornecer alimento de boa qualidade no período em que as gramíneas tropicais perenes apresentam baixa produção estacionalidade Objetivos 60 Material 40 e métodos 20 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez meses Fonte: Rodrigues, 2000 HSS Convencional Características Crescimento ereto Intenso perfilhamento Alto valor nutritivo Colmos tenros 10%MS Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas Sensível à lagarta Alto desempenho dos animais produção de leite ou carne Flexibilidade de plantio Florescimento tardio 4

5 Manejo 80 cm Época de plantio fevereiro maio (plantio direto) Densidade de semeadura 12 a 20 kg/ha Espaçamento cm (menor > perdas) Altura de entrada 0,8 a 1,0m Altura de saída 30 cm Perdas plantas muito altas colmos finos acamamento e pisoteio semeadura 40 cm 1,70 m de altura 1,0 m de altura Resíduo 40 cm Densidade semeadura (kg/ha) ÉPOCA 1 (dez/04 a fev/ 05) % de MS Kg de MS/ha Entrada Resíduo PI na entrada Folha na entrada Resíduo Perdas 20 11,7 10, , , ,5 721, ,5 12, , , ,8 794, ,4 11, , , ,2 779,3 Espaçamento (metros) 0,40 11,5 11, ,6ª 1.288, ,4 891,1ª 0,80 11,6 11, ,4 b 1.160, ,7 639,2 b Ciclo de pastejo 11/01/05 9,5 b 7,1 b 2.405,5 b 1.207,1 781,7 b 600,8 b 16/02/05 13,6ª 16,3ª 4.063,5ª 1.238, ,4ª 929,4ª Simili, et al

6 Perdas por pastejo Vantagens Flexibilidade de plantio Alta produção e alto valor nutritivo no outono-inverno Tolerante à seca Desempenho dos animais: 1,12 kg/animal/dia (Restle et al 2002) kg de leite com 3 kg de concentrado (Simili) Desvantagens Valor da semente 15,00 reais/kg não é resistente a falta de água prolongada safrinha chuvas irregulares Infestação de lagarta Menos de 3 ciclos na safrinha não compensa plantar prejuízo pro produtor rural Quantidade de ácido cianídrico (HCN) Fator Antiqualitativo Glicosídios Cianogênicos São compostos que contêm mono ou dissacarídeos ligados por nitrila. 6

7 Contem durina Célula da epiderme Planta Intacta Célula do mesófilo Citoplasma Fator Antiqualitativo Glicosídios Cianogênicos Citoplasma Célula rompida A liberação de cianeto se dá por ação enzimática ou por ácidos hidrolizáveis, que hidrolizam o glicosídio durante a mastigação. Glicose Enzima quebra a Dhurrin Glicose A liberação desse grupamento nitrila e a geração de cianeto na planta esmagada depende da presença da beta-glucosidase. Tecidos do corpo CN liga-se ao Fe 3+ no citocromo da mitocondria. Isto evita o transporte de elétron necessário para a fosforilação oxidativa e produção de ATP Asfixia celular (colapso cardíaco geralmente é a causa da morte) CN move-se rapidamente na corrente sanguínea para os tecidos do corpo Parede ruminal Muitas plantas apresentam glicosídios cianogênicos, mas não apresentam a enzima (Daday, 1954). Fator Antiqualitativo Glicosídios Cianogênicos Célula Impede a utilização de O 2 Hidrólise Anoxia tecidual e insuficiência cardíaca e cerebral HCN Sistema Citrocromo oxidase Inibe A enzima rhodanase, presente em tecido animal, detoxica o cianeto por conjugá-lo com enxofre na forma tiocianato (Williams, 1959; Scheline, 1978). Como o cianeto é rapidamente detoxicado, a intoxicação ocorre apenas quando a quantidade consumida excede a capacidade de detoxicação do organismo, através de sua conversão em tiocianeto. Problemas crônicos também podem ocorrer quando o animal consome por longos períodos plantas com baixas concentrações. 7

8 Fator Antiqualitativo Glicosídios Cianogênicos Muitos microrganismos ruminais são capazes de utilizar o cianeto como fonte de nitrogênio não protéico (Van Soest, 1994). Como sinais clínicos da intoxicação por glicosídios cianogênicos pode-se observar: Excitação, pupilas dilatadas Tremores musculares Dispnéia/traquipnéia Convulsões Coma e morte Durina é um glicosídio cianogênico que ocorre em Sorghum vulgare, sudangrass e híbridos de sorgo. Fator Antiqualitativo Glicosídios Cianogênicos Vacas pastejando sorgo sudão Envenenamento de bovinos pode ocorrer quando plantas jovens ou em crescimento são pastejadas (Reid and Jung, 1973). Intoxicação por HCN Planta contem glicosídeos cianogênicos e a enzima - glicosidase Estresse: falta de água, frio, pastejo e pisoteio rompimento as célula vegetal Enzima transforma o composto glicosídeo cianogênico em açúcar e ácido cianídrico (HCN) ph do rúmen = 7,0 facilita a transformação Quando ingerido e absorvido HCN combina-se com a hemoglobina para formar a cianohemoglobina, impedindo o transporte de O² para as células 8

9 Sintomas Asfixia Entorpecimento Confusão mental Cianose sangue azul Convulsões, coma Dor de cabeça Enfraquecimento muscular Tratamento Dissolver 20g de nitrito de sódio e 30 g de hipossulfito de sódio em 500 ml de água 40 ml/ 100 kg via endovenosa Prevenir HCN volátil emurchecimento Pastejo no sorgo acima de 60 cm de altura Pastejo após 25 dias de descanso A folha é a parte mais rica em glicosídeo Safrinha Distribuição de chuva irregular 9

10 Temperatura º C Precipitação pluviométrica (mm) 19/09/ / / /06 12/ Experimento 0 0 fev mar abr mai jun jul ago precipitação temp máx temp mín /03 19/05 04/ fev mar abr mai jun jul ago /03 03/ º Pastejo 2º Pastejo 0 0 fev mar abr mai jun jul ago Irrigação Gramíneas tropicais C4 MILHETO 60 mm no mês 10

11 MILHETO Pennisetum americanum Gramínea tropical Planta anual MELHORIA DO SOLO Cultivares utilizados: milheto comum, BN1, BN2 e, mais recentemente, BR Origem África - muito utilizado na alimentação humana Principal objetivo alimento de boa qualidade quando gramíneas tropicais perenes apresentam RAÍZES DE MILHETO produção estacionalidade MELHORIA DO SOLO Características Crescimento ereto Intenso perfilhamento Alto valor nutritivo Colmos tenros Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas Alto desempenho dos animais produção de leite ou carne Flexibilidade de plantio Florescimento precoce 11

12 Manejo Época de semeadura fevereiro março (plantio direto) Densidade de semeadura 12 a 20 kg/ha Espaçamento 40 x 80 cm (menor > perdas) Altura de entrada 50 a 70 cm (antes do emborrachamento estimula perfilhamento) Altura de saída cm Perdas plantas muito altas colmos finos acamamento e pisoteio Vantagens Flexibilidade de semeadura: Brasil Central semeadura realizada no início da primavera - 80 a 150 dias; no início do verão, de 50 a 100 dias; no início do outono, variará de 30 a 60 dias Alta produção e alto valor nutritivo Tolerante à seca Sementes baratas Pode-se colher a semente para ser utilizado mais tarde Produção de semente de 500 a 1.500kg/ha Não é tóxica aos animais Desempenho animal 950 g/dia Desvantagens não é resistente a falta de água prolongada safrinha chuvas irregulares Alto acamamento Florescimento precoce influencia do fotoperíodo curto no outono-inverno 12

13 Milheto X Sorgo com Ovinos Resíduos pos pastejo: 15, 30 cm Raposo, 2008 Duas alturas de resíduo Pos pastejo 15 e 30cm Alturas do pré e pós pastejo, massa seca total (MS Kg/ha) e massa seca de resíduo ( Kg/ha) de hibrido de sorgo e milheto pastejado por ovinos Altura de resíduo 15 cm Espécies Altura pré (cm) Altura pós (cm) MS kg/ha Resíduo kg/ha Sorgosudão 62,62 b 22,68 c 3209,28 a 1506,89 a 15 cm Milheto 75,93 a 45,29 a 4231,27 a 2093,93 a 30 cm Sorgosudão 72,87 ab 34,36 b 4488,23 a 2589,54 a 30 cm Milheto 80,46 a 52,46 a 3977,50 a 2666,65 a Raposo,

14 Relação Folha/Colmo Kg/ha 19/09/2009 Massa de colmos, folhas e material morto em Kg MS/ha dos hibrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30. Pastejado por ovinos 3000, , ,00 0,00 S 15 cm M 15 cm S 30 cm M 30 cm Tratamento Colmo Folha Material morto Raposo, 2008 Relação folha/colmo do hibrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30 cm. Pastejo por ovinos Qualidade Avaliação do desempenho de bovinos mantidos em pastagens de sorgo AG 2501-C, Santa Maria-RS 1,50 1,00 0,50 0,00 S 15 cm M 15 cm S 30 cm M 30 cm Raposo, 2008 Aita,

15 Híbrido milheto x capim-elefante Híbrido milheto x capim-elefante Cruzamento Pennisetum americanum Pennisetum purpureum combinou a qualidade do milheto com o potencial de alta produção de massa seca do capim elefante. Cultivar paraíso HíBRIDO FÉRTIL Obtenção - não é simples híbrido obtido é estéril (triplóide-n) e para torná-lo fértil (reprodução sexuada), ou seja, hexaplóide (6n) usou-se a Colcichina com o fim de dobrar o número de cromossomos. Portanto, o capim elefante Paraíso é um capim híbrido hexaplóide e que se multiplica por sementes (MACOON, 1992). Características foi introduzido no Brasil em Matsuda. Crescimento ereto Alta produção de massa seca folhas Planta perene propagação por sementes Por ser recente não há dados de duração da pastagem??? Tolera temperaturas baixas Manejo semente sobre o solo preparado em linha ou a lanço, o mais superficial possível. Deve passar após o plantio somente o rolo compactador. O solo, deve ser bem drenado. Semeadura 30 dias antes do término das chuvas A altura de corte, em torno de 50cm do solo 1º corte a 120 dias após germinação do capim 2, 3 e 4º corte 70 à 80 dias. 15

16 Gramíneas Clima Temperado C3 Aveia branca Avena sativa (grãos) Aveia amarela Avena byzantina Aveia preta Avena strigosa Azevém Lolium multiflorum Triticale híbrido cruzamento entre centeio (Secale cereale) x trigo (Triticum sp.) Trigo forrageiro- Triticum sp Características das Espécies Crescimento ereto Alto valor nutritivo Baixa % de fibra Alta digestibilidade Colmos tenros e alta % de folhas Plantas anuais de regiões com temperaturas mais baixa Sul do Brasil Objetivo pastejo de inverno Exigentes em umidade do solo e fertilidade Importante Adaptação dos animais ao pastejo 1 hora por dia e aumentar gradativamente Plantas com alto teor de umidade - diarréia 16

17 Aveias Panícula piramidal e difusa Avena sativa (branca) Características e manejo Aveia preta e branca: rápido crescimento inicial altos rendimentos no 1º pastejo diminuindo nos cortes posteriores, precoce com maior resistência às doenças Aveia amarela duplo propósito grãos e forragem inverso a aveia preta rendimento aumenta após o 2º pastejo aumento de perfilhos quebra da dominância apical Semeadura abril/maio; 60 kg/ha; 20 cm de espaçamento Aveia Aveia 17

18 Aveia Azevém (Lolium ) Azevém Características e manejo Plantas parecidas com as aveias 2-3 cortes durante o inverno 4-5 t MS/ha Semeadura abril/maio; 30 a 40 kg/ha; Semeadura à lanço Altura de pastejo 20 (Azevém) a 30 (Aveia) cm de altura, em torno de 35 a 50 dias após a semeadura 18

19 Triticale (Triticum secale) Triticale Triticale Características e manejo Buscou-se incorporar a qualidade e a produção dos grãos do trigo e a rusticidade do centeio Resistente à ferrugem, à solos ácidos e pobres, à seca ou excesso de umidade Semeadura abril/maio; 30 a 40 kg/ha; Espaçamento de 20 cm Altura de pastejo 30 cm de altura, em torno de 35 a 50 dias após a semeadura pastejo com plantas para diminuir as perdas Trigo forrageiro 19

20 Trigo forrageiro Trigo forrageiro Características e manejo do Trigo Sobressemeadura Buscou-se incorporar a qualidade e a produção dos grãos do trigo e resistência ao pastejo Resistente à ferrugem, à solos ácidos e pobres, à seca ou excesso de umidade Semeadura abril/maio; 30 a 40 kg/ha; Espaçamento de 20 cm Altura de pastejo 25 cm de altura, em torno de 50 dias após o plantio pastejo com plantas para diminuir as perdas Atualmente os dois cultivares mais utilizados são o umbu e tarumã. 20

21 Sobressemeadura Sobressemeadura é a prática de se estabelecer culturas forrageiras anuais em pastagens formadas com espécies perenes, normalmente dominadas pôr gramíneas, ou áreas destinadas a produção de feno, sem destruir a vegetação existente. Sobressemeadura é a prática de se estabelecer culturas forrageiras anuais em pastagens formadas com espécies perenes, normalmente dominadas pôr gramíneas, ou áreas destinadas a produção de feno, sem destruir a vegetação existente. A técnica de sobressemeadura vem sendo usada com sucesso durante muitos anos no Sul do Brasil (Nabinger, 1980) e Sul dos USA (Ball et al., 1991). Qual espécie utilizar para sobressemear?? crescimento de inverno ou de verão podem ser introduzidas em pastagens já formadas com vistas a aumentar a produção, qualidade da forragem e estender o período de oferta de MS Efeito suplementar do sorgo de pastejo na produção de matéria seca no sistema de pastagem convencional Rodrigues, 2000 melhores resultados quando se introduz espécies de clima temperado em áreas de pastagens formadas com gramíneas tropicais 21

22 Qual espécie utilizar para ser sobressemeada?? Capins dos gêneros Cynodon e Paspalum, nas condições Sudeste dos USA tem alta produção de forragem durante seis meses. A sobressemeadura dessas pastagens com espécies anuais de inverno pode resultar num acréscimo de 75 a 100 dias de suprimento de forragem de alta qualidade no final do inverno e primavera. Espécies, época de semeadura para a introdução em áreas com gramíneas Espécie existente Espécie semeada Época de semeadura Gramíneas perenes de clima temperado Alfafa, trevo vermelho, trevo branco, cornichão Outono ou inverno para os trevos, fim do invern o para a alfafa Gramíneas perenes Aveia, centeio, trigo, Outono de clima tropical triticale, azevém, trevo branco, trevo vermelho, trevo encarnado, ervilhaca, Áreas cultivadas para Milheto, híbrido de sorgo - Fim da primavera até o fim grãos (espécies de inverno) capim sudão, alfafa, trevo do verão vermelho Fonte: Ball et al., 1991 Benefícios da associação entre espécies Maior eficiência na utilização da luz Aumento na produção de massa seca (MS) Aumento na qualidade da forragem Melhoria na fertilidade do solo Melhor controle de plantas invasoras Maior resistência a pragas e doenças Maior estabilidade da produção entre estações Maior retorno econômico da atividade. Fatores que podem causar insucesso Utilização de espécies não adaptadas a região Utilização de sementes de baixa qualidade Uso de sementes de leguminosas não inoculadas Avaliação da fertilidade do solo Época de semeadura inadequada Semeadura com quantidade inadequada de sementes Contato solo-semente Controle da competição da vegetação existente Controle de pragas e doenças. 22

23 Redução da competição da vegetação existente Redução da competição da vegetação existente - Pastejo pesado - Corte e remoção da forragem - Uso de herbicidas - Preparo mínimo do solo Pastejo pesado - Combinações destas práticas - Queima esporádica Redução da competição da vegetação existente Corte e remoção da forragem Corte e remoção da forragem Corte e remoção da forragem 23

24 Corte e remoção da forragem REBAIXAMENTO Redução da competição da vegetação existente SOBRESSEMEADURA E ADUBAÇÃO Aplicação de herbicidas 24

25 Implantação de Aveia: 28/04/04 Semeadura Implantação de Aveia: 28/04/04 Semeadura Estabelecimento 25

26 SOBRESSEMEADURA Estabelecimento Adubação Cobertura 40 kg/ha N e 40 kg/ha K 2 O Época de semeadura Época de semeadura Quando ocorre a queda na temperatura noturna, o que reduz a competição das espécies de estação quente e permita o crescimento das espécies de inverno. No Brasil Central A semeadura das espécies de inverno até meados do outono (abril), quando ainda há ocorrência de chuvas e as temperaturas noturnas decrescem permitindo o crescimento das espécies introduzidas. Semeaduras mais precoces, quando as espécies de verão ainda estão em pleno crescimento, resultam em implantação deficiente Atraso na semeadura até que as gramíneas de verão estejam dormentes é desejável, resultando em decréscimo na competição por água e nutrientes. 26

27 Época de semeadura Contato solo semente A produção das espécies de inverno continuará alta, até que se inicie o crescimento das forrageiras de verão, quando aumenta a competição pêlos fatores ambientais. A rebrota das espécies de verão pode ser prejudicada se ocorrer acúmulo de forragem oriunda das forrageiras de inverno durante o crescimento do fim da primavera. Deve-se considerar que existem muitos métodos para se proceder a sobressemeadura, sendo estes desde o uso de esparramadora de calcário até as máquinas apropriadas para a semeadura direta ou cultivo mínimo. Fertilidade do solo Fertilidade do solo No cultivo de espécies forrageiras de inverno observar a fertilidade dos solos são plantas exigentes. Os aspectos relacionados à irrigação devem ser considerados, uma vez que para o desenvolvimento dessas culturas durante o período seco do inverno, há necessidade do fornecimento contínuo de água. É importante analisar os aspectos relacionados aos custos de implantação e manutenção das áreas destinadas ao cultivo de forrageiras de inverno. A aplicação de nitrogênio é de fundamental importância para o rápido crescimento das plantas, além de influenciar o conteúdo de proteína da forragem. A quantidade e a época de aplicação variam de acordo com as plantas e sistema de utilização (pastejo, produção de feno, ensilagem). A aplicação de N pode estimular o crescimento de gramíneas e promover aumento da competição com as plântulas das leguminosas (Mayland e Wilkinson, 1996). 27

28 Produção de gramíneas (G) e leguminosas (L) em áreas de Tifton85 sobressemeada com forrageiras de inverno Tratamento Leg. Gram. Invasora kg ha GL N GL N40 (Nov.) GL N40 (Nov.) + N40 (Dec.) GL N40 (Nov.) + N40 (Dec.) + N40 (Feb.) GL N40 (Nov.) + N40 (Dec.) + N40 (Feb.) + N (Mar.) G N Adaptado de Reis et al. (2009) Produção (kg/ha) de gramíneas (G) e de leguminosas (L ) adubadas e colhidas em diferentes épocas Trat. 09 Fevereiro 29 Março 29 Abril G L Total G L Total G L Total Total GL GL GL GL GL G Adaptado de Reis et al. (2009) AP- aveia preta, AA- aveia amarela, T- Triticale Semeadura no outono. Jaboticabal-SP Inserir as fotos Massa total de forragem disponível (t MS/ha) antes da entrada dos animais na pastagem de capim Tifton-85 exclusivo e sobressemeado com forrageiras de inverno. AP: aveia preta; AA: aveia amarela; T: triticale; T-85: Tifton-85 avaliado em 2001/2002. MOREIRA et al,

29 Incremento (%) Incremento (%) Massa disponível (t/ha) 19/09/ AP AA T T AP AA T T /05 a 27/07 31/07 a 10/09 14/09 a 19/10 23/10 a 19/11 23/11 a 10/ /05 a 27/07 28/07 a 10/09 11/09 a 19/10 20/10 a 19/11 20/11 a 10/01 Crescimento - Data Crescimento - Datas Incremento na produção das pastagens de tifton 85 sobressemeada com forrageiras de inverno em relação ao capim Tifton-85 exclusivo (%) avaliado em 2001/2002. AP: aveia preta; AA: aveia amarela; T: triticale; T85 Tifton-85. MOREIRA et al, 2004 Massa total de forragem disponível (t MS/ha) antes da entrada dos animais na pastagem de capim Tifton-85 exclusivo e sobressemeado com forrageiras de inverno avaliado em2002/2003. AP: aveia preta;aa: aveia amarela; T: triticale; T-85: Tifton-85. MOREIRA et al., 2004 AP AA T T o Pastejo /06 a 06/08 10/08 a 13/09 17/09 a 25/10 29/10 a 09/12 13/12 a 1501 Crescimento - Data Incremento na produção das pastagens de capim Tifton-85 sobressemeadas com espécies de inverno sobre a pastagem de capim Tifton-85 exclusivo (%) avaliado em 2002/2003 AP: aveia preta;aa: aveia amarela; T: triticale; T-85: Tifton-85. MOREIRA et al.,

30 2 o Pastejo 3 o Pastejo Aveia Preta Resíduo Pós Pastejo Aveia Amarela Aveia Preta 1 o Pastejo Aveia Preta 3 o Pastejo 30

31 Espécies AP- aveia preta, ASC- aveia São Carlos, AA- aveia amarela, semeadura no outono. Jaboticabal-SP Inserir as fotos Resíduo Aveia Amarela Variação na produção das pastagens de Tifton 85 associado com forrageiras de inverno. 2004, 2005 Furlan et al., 2006 Espécies Massa seca total (t/ha) do Tifton-85 sobressemeado com aveia São Carlos (ASC), Aveia Preta e Aveia Amarela, avaliado em diferentes ciclos de pastejo Avaliação de diferentes cultivares de aveia em sobressemeadura sob pastejo com ovelhas Furlan et al.,

32 Massa de forragem (MVS) média de três cultivares de aveia em sobressemeadura, sob pastejo por ovelhas Ciclo de Pastejo MSV (kg/ha) Avaliação de diferentes cultivares de aveia em 1º Pastejo (13/julho/2006) pastejo com cabras ¾ Boer e ¼ Saane. 2º Pastejo (05/agosto/2006) º Pastejo (13/setembro/2006) Semeadura: 12/maio/2006, Jaboticabal-SP (Alves de Lima et al 2006) Espécies Massa de forragem em função de diferentes cultivares de aveia sob pastejo, manejadas em duas ofertas de forragem (5 e 8 % do PV/dia) Qualidade Ciclo de pastejo Oferta de Forragem 5% do PV/dia 8% do PV/dia Cultivares de Aveia Preta São Carlos UPF Preta São Carlos UPF Média Kg/ha 1º Ciclo 25/junho/2006 2º Ciclo 25/junho/ b a Medias 2754 A 2243 B Semeadura: 28/abril/2006, Jaboticabal-SP (Batista et al 2006) 32

33 Teores de proteína bruta de pastos de Tifton 85 sobressemeado com espécies de inverno, 2001/2002 Digestibilidade in vitro da matéria orgânica de pastos de Tifton 85 sobressemeados com espécies de inverno, 2001/2002 Tratamento a Período de crescimento (dia -mês) a a a a Média Tratamento a Período de crescimento (dia -mês) a a a a Média AP 18,7 13,2 13,6 14,0 11,4 14,2 AA 16,0 13,9 13,7 13,8 12,4 13,9 T 18,4 13,2 14,9 12,9 11,9 14,3 AP + AA 18,1 13,8 14,3 13,6 11,8 14,3 AP + T 20,3 14,0 12,9 13,4 10,4 14,2 AA + T 17,6 13,9 13,3 13,3 10,0 13,6 AP+AA+T 17,0 15,0 14,1 14,3 13,2 14,7 T-85 16,2 14,1 14,2 12,4 10,5 13,5 Média 17,8 a 13,9 b 13,9 b 13,5 b 11,4 c Moreira et al., 2006 AP 79,3 69,7 65,7 76,0 45,1 67,2 AA 76,5 70,7 69,4 71,4 51,3 68,3 T 74,5 72,9 69,4 66,2 44,6 65,5 AP + AA 78,3 62,9 71,3 70,0 41,3 64,7 AP + T 81,4 69,5 61,1 59,3 40,8 61,4 AA + T 79,8 68,8 62,9 55,4 44,6 62,3 AP+AA+T 74,9 71,6 64,4 54,7 50,9 63,3 T-85 66,8 64,8 69,2 58,4 47,9 55,4 Média 73,9 68,8 66,7 63,9 45,8 Moreira et al., 2006 Teores de proteína bruta de pastos de Tifton 85 sobressemeado com espécies de inverno, 2002/2003 Digestibilidade in vitro da matéria orgânica, em porcentagem, da massa seca total do pasto, 2002/2003 Tratamento a Período de crescimento (dia -mês) a a a a Média AP 14,5 10,7 8,7 7,1 8,8 10,0 AA 13,3 10,0 9,1 7,6 8,9 9,8 T 13,1 10,4 8,2 7,2 8,6 9,5 AP + AA 13,5 10,8 8,5 8,2 9,9 10,2 AP + T 12,6 10,3 8,8 8,0 8,5 9,6 AA + T 10,7 10,7 8,7 8,4 8,3 9,4 AP+AA+T 11,8 10,6 8,7 7,2 8,5 9,4 T-85 12,4 10,5 9,1 7,4 8,5 9,6 Média 12,7 a 10,5 ab 8,7 ab 7,7 b 8,8 ab Moreira et al., 2006 Tratamento a Período de crescimento (dia -mês) a a a a Média AP 61,8 60,7 55,3 49,8 58,0 57,1 AA 64,4 59,3 59,6 49,5 56,4 57,8 T 64,0 61,7 57,3 50,6 59,5 58,6 AP + AA 66,0 59,3 58,1 55,7 53,8 58,5 AP + T 61,5 58,0 60,9 52,2 62,3 58,9 AA + T 68,8 62,8 55,7 55,3 58,6 60,2 AP+AA+T 63,3 58,7 53,9 59,7 59,6 59,0 T-85 60,3 54,2 58,0 55,7 56,3 56,9 Média 63,7 a 59,3 b 57,3 c 53,5 d 58,0 bc Moreira et al.,

34 Qualidade Qualidade Ganhos de peso de novilhos em pastagem melhorada por adubação e sobressemeadura (Guaíba, RS). Sobressemeadura com aveia* Estação Testemunha Com Yuchi Com 90 kg N/ha Inverno 4,5 84,5 171,0 Primavera 20,5 214,5 130,5 Verão 56,5 130,5 168,5 Outono 9,0 37,5-1,5 Totais 90,5 467, * 400 kg/ha/ano de fertilizante da fórmula para manutenção Adaptado de Scholl et al.,1976. Utilização de pastagens nativas melhoradas para produção animal Pastagens Ganho (g/dia) Carga animal Ganho (kg/ha) Renda líquida (R$) PV/ha Trit + Azev ,7 167,6 Ave + Azev ,8 113,9 Trit + Ave + Azev ,4 127,8 Adaptado de Restle et al., Qualidade Oferta de forragem e ganho de peso de novilhos mantidos em pastagens de azevém e aveia. Fonte: Prohmann,

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