ALTERNATIVAS ALIMENTARES PARA CAPRINOS E OVINOS NO SEMIÁRIDO. Márcio José Alves Peixoto Agrônomo D.Sc. Coordenador de Pecuária / SDA

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1 ALTERNATIVAS ALIMENTARES PARA CAPRINOS E OVINOS NO SEMIÁRIDO Márcio José Alves Peixoto Agrônomo D.Sc. Coordenador de Pecuária / SDA

2 SEMIÁRIDO BRASILEIRO CLIMA Quente e seco Duas estações Seca e Chuvosa Pluviosidade 800 mm

3 SEMIÁRIDO BRASILEIRO VEGETAÇÃO - Lenhosa Árvores caducifólias Dois tipos arbustivo-arbóreo Atividade pastoril leguminosas, euforbiáceas... - Herbáceo Espécies herbáceas anuais, muitas efêmeras (milhãs) Ausência quase total de gramíneas perenes (Araújo Filho et al., 1995)

4 SEMIÁRIDO BRASILEIRO SOLOS - Limitações físicas Rasos Pedregosos Declividade Baixa capacidade de armazenamento de água

5 VOLUMOSO PASTEJO CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM - SILAGEM - FENAÇÃO RESERVA ESTRATÉGICAS - CANA DE AÇUCAR - PALMA FORRAGEIRA FONTES ALTERNATIVAS ESTRATÉGIA

6 Pastejo Rotacionado

7 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM SILAGEM - Alimento volumoso obtido da fermentação... AVALIAÇÃO DA FORRAGEIRA PARA SILAGEM: - Níveis de Carboidratos Solúveis: 12 a 15 - Teor de Matéria seca: 30 a 38% MATERIAL DE BOA QUALIDADE:

8 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM VANTAGENS DA SILAGEM: - Alta aceitabilidade; - Manutenção do valor nutritivo; - Liberação de área mais cedo; - Requer menos espaço de armazenamento. DESVANTAGENS DA SILAGEM: - Estrutura especial de armazenamento; - Alta umidade; - Custo elevado em relação ao custo de pastagens.

9 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM FORRAGEIRAS PARA SILAGEM: Milho no ponto para silagem

10 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM - MILHO. Produção: 20-30t/ha Composição química e digestibilidade média da silagem de milho, em percentagem na base da matéria seca. Discriminação Cultivares de palma forrageira Silagem Redonda Gigante Miúda Sorgo Milho Matéria Seca 11,00 10,20 15,40 37,60 35,60 Proteína Bruta 5,00 5,30 3,50 5,50 6,50 Fibra Bruta 10,70 11,00 8,00 25,80 22,30 DIVMS 74,40 75,00 77,40 68,00 72,00 Cálcio 2,88 2,78 2,25 0,43 0,36 Fósforo 0,14 0,13 0,10 0,12 0,22 Potássio 2,45 2,11 1,50 1,18 1,57 Carboidratos Solúveis 29,10 29,50 57,90 ND ND Fonte: Santos et al., 1997

11 Sorgo no ponto para silagem CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

12 RESERVA ESTRATÉGICAS

13 Discriminação Silagem de Sorgo Matéria Seca 37,60 35,60 Proteína Bruta 5,50 6,50 Fibra Bruta 25,80 22,30 DIVMS 68,00 72,00 Cálcio 0,43 0,36 Fósforo 0,12 0,22 Potássio 1,18 1,57 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM - SORGO. Produção: 20-40t/ha Composição química e digestibilidade média da silagem de sorgo, em percentagem na base da matéria seca. Discriminação Silagem de Sorgo Matéria Seca 37,60 Proteína Bruta 5,50 Fibra Bruta 25,80 DIVMS 68,00 Cálcio 0,43 Fósforo 0,12 Potássio 1,18 Fonte: Santos et al., 1997

14 Capim elefante CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

15 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM - CAPIM ELEFANTE. Produção: 20-30t/ha/corte, 3 a 4 cortes/ano Efeito da idade sobre a percentagem de caule e folha, teor de proteína bruta (PB) e fibra bruta (FB) das respectivas partes do capim-elefante (% da MS). Discriminação Cultivares de palma forrageira Silagem Redonda Gigante Miúda Sorgo Milho Matéria Seca 11,00 10,20 15,40 37,60 35,60 Proteína Bruta 5,00 5,30 3,50 5,50 6,50 Fibra Bruta 10,70 11,00 8,00 25,80 22,30 DIVMS 74,40 75,00 77,40 68,00 72,00 Cálcio 2,88 2,78 2,25 0,43 0,36 Fósforo 0,14 0,13 0,10 0,12 0,22 Potássio 2,45 2,11 1,50 1,18 1,57 Carboidratos Solúveis 29,10 29,50 57,90 ND ND FONTE: Britto et al. (1966) e Carvalho et al., 1994

16 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM FENAÇÃO: - Técnica de conservação de forragem... FORRAGEIRAS PARA FENAÇÃO: - Gramíneas do Gênero Cynodon, Buffel, Urocloa,etc... ETAPAS DA FENAÇÃO: - Corte; Manual ou mecanizado - Viragem; - Secagem; - Armazenamento.

17 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM FENO DE BOA QUALIDADE: - Coloração esverdeada; - Cheiro agradável; - Ser macio; - Boa digestibilidade.

18 Capim Tanzânia CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

19 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

20 Matapasto CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

21 Matapasto CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

22 Matapasto CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

23 CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM Matapasto Matéria seca - 89,0 Proteína Bruta - 14,8 Silva et al. (2004)

24 PASTO NATIVO CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM

25 RESERVA ESTRATÉGICA CANA DE AÇUCAR: - Produção: 15 a 22t de MS/ha; - Rica em energia; - Baixo teor de proteína; - Possibilidade de fermentação alcoólica; - Pode adicionar até 20% em capim elefante maduro; - Inoculante bacteriano específico.

26 - Ponto de colheita RESERVA ESTRATÉGICA

27 RESERVA ESTRATÉGICA PALMA FORRAGEIRA: - Sistema radicular; - Solo; - Eficiência na absorção de água; - Respiração; Realizado durante a noite - Resistente a secas periódicas; - Produção; 150 a 300 toneladas/ha - Alimentação animal.

28 RESERVA ESTRATÉGICA PALMA FORRAGEIRA: Plantio de palma

29 RESERVA ESTRATÉGICA Para o cultivo da palma forrageira, em condições de baixo risco climático, foram adotados os seguintes critérios: 16 C < Ta < 27 C; 28,5 C < Tmax < 33 C. 8,5 C < Tmin < 22 C; 360 mm/ano < PMA < 800 mm/ano.

30 RESERVA ESTRATÉGICA

31 RESERVA ESTRATÉGICA

32 RESERVA ESTRATÉGICA

33 Discriminação Cultivares de palma forrageira Silagem Redonda Gigante Miúda Sorgo Milho Matéria Seca 11,00 10,20 15,40 37,60 35,60 Proteína Bruta 5,00 5,30 3,50 5,50 6,50 Fibra Bruta 10,70 11,00 8,00 25,80 22,30 DIVMS 74,40 75,00 77,40 68,00 72,00 Cálcio 2,88 2,78 2,25 0,43 0,36 Fósforo 0,14 0,13 0,10 0,12 0,22 Potássio 2,45 2,11 1,50 1,18 1,57 Carboidratos Solúveis 29,10 29,50 57,90 ND ND RESERVA ESTRATÉGICA COMPARAÇÃO DE FORRAGEIRAS: Composição química e digestibilidade média das cultivares de palma e das silagens de sorgo e milho, em percentagens, na base da matéria seca. Discriminação Cultivares de palma forrageira Silagem Redonda Gigante Miúda Sorgo Milho Matéria Seca 11,00 10,20 15,40 37,60 35,60 Proteína Bruta 5,00 5,30 3,50 5,50 6,50 Fibra Bruta 10,70 11,00 8,00 25,80 22,30 DIVMS 74,40 75,00 77,40 68,00 72,00 Cálcio 2,88 2,78 2,25 0,43 0,36 Fósforo 0,14 0,13 0,10 0,12 0,22 Potássio 2,45 2,11 1,50 1,18 1,57 Carboidratos Solúveis 29,10 29,50 57,90 ND ND Fonte: Datamétrica, ND - Não determinado

34 MANDIOCA FONTES ALTERNATIVAS:

35 FONTES ALTERNATIVAS:

36 FONTES ALTERNATIVAS:

37 FONTES ALTERNATIVAS:

38 FONTES ALTERNATIVAS: Xiquexique

39 FONTES ALTERNATIVAS: Nutrientes Xiquexique FONTE: Silva et al. (2011) MS (%) 22,71 MO* 83,51 PB* 6,32 EE* 0,98 FDN* 41,33 FDA* 23,37 CHOT* 76,2 CNF* 34,87 NDT* 55,2

40 FONTES ALTERNATIVAS: Sabiá

41 FONTES ALTERNATIVAS: Nutrientes Feno de sabiá MS (%) 87,31 MO* 95,08 PB* 11,82 EE* 2,02 FDN* 68,69 FDA* 44,51 CHOT* 81,23 CNF* 12,54 NDT* 46,23 FONTE: Silva et al. (2011)

42 FONTES ALTERNATIVAS: Flor de Seda

43 FONTES ALTERNATIVAS: Nutrientes Feno de flor de seda MS (%) 84,29 MO* 88,1 PB* 9,1 EE* 3,18 FDN* 43,64 FDA* 33,12 CHOT* 75,81 CNF* 32,16 NDT* 59,16 FONTE: Silva et al. (2011)

44 ALGAROBA FONTES ALTERNATIVAS:

45 FONTES ALTERNATIVAS: Nutrientes Algaroba MS (%) 87,75 MO* 96,2 PB* 9,92 EE* 0,86 FDN* 26,12 FDA* 15,81 CHOT* 85,41 CNF* 59,29 NDT* 73,31 FONTE: Silva et al. (2011)

46 Mandacaru FONTES ALTERNATIVAS:

47 FONTES ALTERNATIVAS: Nutrientes Mandacaru FONTE: Silva et al. (2011) MS (%) 26,95 MO* 86,6 PB* 7,71 EE* 1,22 FDN* 43,00 FDA* 33,65 CHOT* 77,67 CNF* 34,67 NDT* 57,97

48 FONTES ALTERNATIVAS: LEUCENA Teor médio de 22,5 % de proteína bruta: Digestibilidade 65%

49 FONTES ALTERNATIVAS: Feijão Guandu Corte na frutificação e amadurecimento das vagens, o teor de proteína bruta encontrado no feno foi de 21,20%. (Ramos, 1994).

50 ESTRATÉGIA AMONIZAÇÃO DE FORRAGEM COM URÉIA: - É o processo de adicionar uréia diluída em água... MATERIAL QUE PODE SER AMONIZADO: - Restolhos de milho, sorgo, feijão etc.; - Bagaço de cana, casca de arroz, sabugo etc. ETAPAS DA AMONIZAÇÃO: - Adicionar a forragem em camada; - Dissolver a uréia em água (para 100kg de palhada 5kg de uréia); - Cobrir o material que fique bem vedado.

51 ESTRATÉGIA COMO FORNECER AOS ANIMAIS: - Após 20 dias o material pode ser descoberto; - Retirar a lona de politileneo; - Deixar ao ar livre por dois a três dias; - Fornecer aos animais na proporção de 1,5 a 2,0% do PV; - Adaptar os animais ao consumo do material fornecido.

52 PALHADA DE MILHO ESTRATÉGIA

53 Amonização ESTRATÉGIA

54 Gliricidia sepium (Jacq.) Walp ESTRATÉGIA

55 Cunhã (Clitoria ternatea L. ) ESTRATÉGIA

56 ESTRATÉGIA SUBPRODUTOS NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES Resíduos do abacaxi Resíduos de maracujá Resíduos da manga Resíduos do caju Resíduos da goiaba Resíduos de Melão

57 Márcio José Alves Peixoto Coordenador COAPE

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