4. ANO. 3. bimestre. o ENSINO FUNDAMENTAL CAPÍTULO 5 TANTAS LENDAS... Interpretar criticamente lendas de diferentes regiões do país.

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1 o 4. ANO o ENSINO FUNDAMENTAL 3. bimestre Objetivos CAPÍTULO 5 TANTAS LENDAS... Interpretar criticamente lendas de diferentes regiões do país. Produzir textos previstos para o período, levando em conta as características estruturais e funcionais do gênero e seu contexto de produção. Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas, estabelecendo conexões com conhecimentos prévios e vivências. Compreender o sentido de mensagens orais e escritas das quais é interlocutor direto ou indireto. Ler e apreciar textos dos gêneros previstos para o período didático. Apreciar a leitura, escuta e contação de textos literários, ampliando o repertório pessoal. Identificar possíveis elementos constitutivos da organização interna dos gêneros previstos no capítulo. Aprimorar o gosto pessoal e o uso de critérios de escolha de suas histórias preferidas para compartilhá-las com outros leitores. Ampliar o conhecimento sobre a linguagem e os recursos discursivos presentes nos gêneros textuais previstos para o capítulo. Ampliar o conhecimento sobre o gênero lenda por meio de práticas diferenciadas de leitura, produção e análise linguística, reconhecendo sua importância na valorização da cultura popular. Perceber a função (amedrontar, moralizar etc.) e a forma de organização interna das lendas. Estabelecer conexões entre os textos e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Inferir o significado de palavras ou expressões a partir do contexto ou selecionar a acepção mais adequada em verbete de dicionário. Recuperar informações explícitas no texto e inferir os sentidos implícitos. Utilizar, nos textos produzidos, recursos próprios da linguagem escrita estudados nas atividades de análise e reflexão sobre a língua, aproximando-os de seu uso real. Revisar textos coletivamente, em parceria com os colegas ou individualmente, considerando os aspectos estudados nas atividades de análise e reflexão sobre a língua/linguagem. Reescrever e/ou produzir textos de autoria, utilizando procedimentos de escritor: planejar, fazer rascunhos, reler, visando ao aprimoramento de aspectos discursivos e notacionais do texto. Trabalhar a função expressiva da pontuação e sua relação direta com a emoção da personagem e entonação na leitura. Introduzir o conceito de artigo e investigar suas propriedades. Refletir sobre o emprego da letra X, confrontando palavras escritas com X (com som de CH) e palavras com CH, de modo a favorecer a tomada de decisões ao grafá-las. Escrever corretamente palavras de uso frequente. Ao professor caberá, ainda: Promover e consolidar a interação do grupo. Promover o acesso à leitura de textos dos gêneros previstos para o período didático. Promover situações de reescrita coletiva e/ou individual, aproximando os alunos de comportamentos escritores envolvidos no processo de produção textual. 1

2 Sugestões de títulos relacionados ao tema do capítulo (para leitura em classe ou individual) ARAÚJO, Antoracy Tortorelo. Lendas indígenas. Editora do Brasil. AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore. Ática. BELINKY, Tatiana. Vrishadarbha e a pomba. FTD. BLUM, Claude. O homem frondoso e outras histórias da África. Companhia das Letrinhas. BRAZ, Emílio Braz. Lendas da África. Bertrand Brasil. CASCUDO, Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Global.. Lendas brasileiras. Global. EDITORA GIRASSOL. Lendas brasileiras. Girassol. GARAY, Luís. Os deuses da luz contos e lendas da América Latina. Melhoramentos. JOSÉ, Elias. Cantos de encantamento. Formato. KERVEN, Rosalind. O rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. Companhia das Letrinhas. KINDERSLEY, Dorling. Mitos e lendas para crianças. Publifolha Editora. LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude lendas, contos e fábulas populares do Brasil. Peirópolis. LISPECTOR, Clarice. Como nasceram as estrelas doze lendas brasileiras, Rocco. LONGOBARDI, Nireuda. Mitos e lendas do Brasil em cordel. Paulus. MALORY, Sir Thomas; BACELLAR, Laura (adaptação). O rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda, Scipione. PRADO, Zuleika de Almeida. Lendas brasileiras de Norte a Sul. Elementar. PRIETO, Heloisa. Mata contos do folclore brasileiro. Companhia das Letrinhas.. A loira do banheiro e outras histórias. Ática.. Lá vem história. Companhia das Letrinhas.. Lá vem história outra vez. Companhia das Letrinhas. SACRANIE, Magdalene. O amuleto perdido e outras lendas africanas. Panda Books. SANTOS, Theobaldo Miranda. Lendas e mitos do Brasil. Companhia Editora Nacional. SILVA, Walde-Mar de Andrade e. Lendas e mitos dos índios brasileiros. FTD. STAHEL, Monica. Um saci no meu quintal mitos brasileiros. Martins Fontes. TOMAZ, Cristina Maria Macedo. De boca em boca histórias de todos os cantos do Brasil. Editora Salesiana. XAVIER, Marcelo. Mitos o folclore do mestre André. Formato. 2

3 Lá vem história 20 histórias do folclore brasileiro e mundial, com Bia Bedran, Cultura. A espada era a lei, Disney. Após a sessão, é importante abrir espaço para que as crianças possam expor suas impressões sobre a animação escolhida, discutindo momentos específicos, ações e reações das personagens. Lendas na sala de aula: resgatando a cultura popular Em todas as épocas, em todos os lugares do mundo, as lendas se fizeram presentes como forma de explicar fenômenos fora do alcance da ação real do homem. Elas fazem parte do imaginário popular, da constituição cultural de um povo, região e, até mesmo, de um país. Afinal, quem nunca se assustou com a contação de uma lenda? Quem nunca ouviu a lenda do lobisomem, enraizada na cultura brasileira, ou mesmo as do Rei Artur, fortemente difundidas na Europa? As lendas fazem parte do domínio literário, originalmente de tradição oral. São textos interessantes e desafiadores, por apresentarem narrativas fantásticas, sobre fenômenos sobrenaturais, feitos heroicos, que levam a um julgamento moral, entre outras características, possibilitando ao ouvinte/ leitor interagir com o mundo ficcional ali apresentado. No cenário brasileiro, encontramos lendas específicas para cada região, daí termos selecionado um repertório variado de lendas na nossa sequência. Muitas lendas estão fortemente ligadas às tradições culturais de certas regiões, como é o caso das lendas amazônicas, oriundas da cultura indígena, bastante influente na região Norte. Vale salientar ainda que as lendas assumem funções específicas para cada comunidade. Entre os indígenas, por exemplo, as lendas têm função. As lendas constituem um importante instrumento didático, pois fazem parte da prática social do nosso aluno, seja ele oriundo do ambiente rural ou urbano. Por essa razão, o trabalho bem orientado com as lendas na sala de aula permite um melhor envolvimento dos estudantes com as práticas de leitura, escrita, produção oral e análise linguística, pois o interesse por essa manifestação da literatura pode ser um fator de motivação. Durante muito tempo, as lendas foram transmitidas oralmente, de geração em geração, em volta das fogueiras, nos lares etc. Portanto, uma das principais estratégias didáticas que envolvem a didatização/escolarização do gênero é recriar o momento da contação de lendas. Como cada gênero textual exige estratégias de leitura diferentes, não lemos uma lenda da mesma forma que uma notícia ou uma receita. Se uma das funções do gênero é assustar o ouvinte, deve-se ter atenção ao tom de voz, ao timbre, à altura, ao ritmo de fala, de acordo com o momento da história, além de gestos e expressões faciais, que ajudará na construção da atmosfera mágica das lendas. Nesse sentido, as lendas constituem um excelente material para o desenvolvimento de atividades no eixo da oralidade, tanto através da leitura expressiva em voz alta quanto através dos debates após a contação. Explorar o eixo da análise linguística no trabalho com lendas na sala de aula significa pensar sobre os elementos que trabalham a serviço da produção de sentido nesse gênero. Com a leitura de lendas, podemos refletir, com nossos alunos, sobre o uso das expressões adverbiais, ajudando na criação das imagens mentais por parte do leitor quanto ao cenário (Naquela mata...), ao tempo e às ações das personagens (De repente...; Lentamente... ). Esses elementos Iinguísticos situam o leitor no mundo imaginário e fantástico das lendas. Além disso, o vocabulário usado para imprimir suspense e medo, na descrição do cenário e das personagens (inclusive os nomes dos seres lendários), também pode ser explorado. O trabalho com lendas na escola se presta às mais diversas faixas etárias e aos diversos objetivos didáticos de língua portuguesa, já que mexe com o imaginário e resgata a cultura popular, ressignificando nosso olhar na valorização das nossas tradições, da nossa cultura, do nosso povo. Atividade inicial MENDONÇA, Márcia(Coord.) Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação continuada de professores. Recife, MEC/CEEL, Para iniciar este capítulo, propomos um circuito com tarefas diversificadas com o objetivo de colocar os alunos em contato com o tema lendas. Esta atividade torna-se particularmente importante, pois, além de fazer com que as crianças exponham o conhecimento que já possuem a respeito, proporcionará a oportunidade de ampliação desse universo, aproximando todos dessas encantadoras histórias que mesclam realidade e fantasia para explicar fenômenos que o homem, muitas vezes, não consegue decifrar... Encaminhamento da atividade 1. Organize a turma em cinco pequenos grupos e distribua para cada um deles: a ficha que contém o texto e a tarefa correspondente (as fichas devem ser destacadas deste Manual); o material necessário para a realização da proposta de cada estação. 2. Regule o tempo de trabalho em cada estação; ele deve ser suficiente para a conclusão da atividade. 3

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5 FICHAS PARA A ATIVIDADE INICIAL 1. a ESTAÇÃO Material necessário: um quebra-cabeça Tangram BOIÚNA Esta personagem é considerada a mais popular dos mitos amazônicos. A Boiúna é uma cobra escura e gigantesca que mora nos rios da região. Sua fama não poderia ser pior: quando surge, é para fazer o mal. Ela mata e engole as pessoas com grande facilidade. Dizem que à noite seus grandes olhos, quando fora d água, parecem duas imensas tochas que desnorteiam e desorientam os navegantes. Quem vê a Boiúna fica cego, quem a escuta fica surdo e quem decide segui-la enlouquece. Mas há ainda outra característica fantástica. A Boiúna tem a capacidade de adquirir outras formas. Pode surgir como uma simples nuvem de vapor e até mesmo como um imponente navio. Em qualquer circunstância, traz sempre pavor e desgraça a quem cruza seu caminho. A terrível serpente é considerada uma criatura amazônica, que nunca demonstrou ter desejos de ir para outros lugares. Tanto isso é verdade que nunca foi vista nos rios de outros estados ao redor. Outros nomes: cobra-grande, mboi, cobra-maria. Disponível em: < Tarefa Montem a personagem principal da lenda da Boiúna com todas as peças do quebra-cabeça Tangram. Vejam o modelo abaixo. 5

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7 2. a ESTAÇÃO MURUCUTUTU Se procurar na internet ou no dicionário, você vai descobrir que Murucututu é um tipo de coruja que existe na maior parte do Brasil. Existe mesmo: não é um ser inventado que habita apenas a imaginação das pessoas. Ela ganhou esse nome por causa do som que emite. A ave mede até uns 48 centímetros, costuma ter o dorso escuro e a face com detalhes em branco. O fato de existir no mundo real não impediu que a Murucututu se transformasse em criatura fantástica. Diz a sabedoria popular que a Murucututu é a mãe do sono. Ela tem o poder de fazer adormecer as crianças que demoram a dormir, emprestando seu sono bom para elas. Para chamar a ave, há uma cantiga muito antiga que diz: Murucututu, da beira do telhado Leva este menino, que não quer ficar calado. Muita gente já foi embalada com essa canção na infância. Se você ainda não a conhecia, agora já sabe não só a musiquinha como a história dessa ave sonolenta. Esse texto vai ficar por aqui, antes que você comece a sentir uma moleza e caia no sono. Tarefa Depois de ler a lenda de Murucututu, vocês já devem saber qual é a melodia da cantiga de ninar a que a lenda se refere. Criem uma nova letra, ensaiem e apresentem a composição aos demais colegas da sala. Disponível em: < 7

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9 3. a ESTAÇÃO Material necessário: massa para modelar MÃE DO OURO Esta personagem lendária é conhecida nas regiões nordeste, sudeste e sul do país. Seu papel é guardar as minas de ouro. Se ela for avistada em um local, é prova mais que evidente que há riqueza ali. O curioso é que a Mãe do ouro é descrita com mais de uma forma. Para algumas pessoas, ela é uma mulher sem cabeça. Para outras, é loira e usa um vestido de seda branco. Há ainda quem afirme que ela tem cabelos de fogo. Há também quem a descreve como um tipo de sereia que passeia luminosa pelos ares, mas vive debaixo d água em um palácio. E as descrições não param por aqui. Há quem garanta que ela é uma bola de fogo vinda do céu, que revela onde se encontrar uma jazida. Uma outra versão diz que ela é informe e age com trovões, fogo ou vento. Com tantas variações, uma coisa é certa: a presença da Mãe do ouro é sinal de fortuna! Tarefa Vocês puderam perceber que Mãe do ouro pode assumir diferentes formas. O grupo deverá criar a escultura de uma delas com massa de modelar. Atenção para os detalhes. Disponível em: < 9

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11 4. a ESTAÇÃO Material necessário: lenço de papel ou papel de seda TEINIAGUÁ Esta lenda do Rio Grande do Sul conta a história de uma bela princesa moura que despertou a paixão do Diabo Vermelho. Por não ser correspondido, ele lançou um terrível feitiço: transformou a amada em uma lagartixa, a Teiniaguá. Alguns dizem que Teiniaguá tem uma pedra preciosa no lugar da cabeça. Outros, que uma joia, de brilho ofuscante, enfeita sua cabeça e serve para atrair e cegar os homens. A lagartixa Teiniaguá toma conta de uma gruta encantada, cheia de tesouro. Quem consegue chegar até a guardiã das riquezas, recebe tudo o que quer, ou seja, tem todos os desejos materiais atendidos. Porém, somente alguém verdadeiramente valente e de coração puro é capaz de libertar a princesa da terrível maldição. Até que consiga se livrar do encanto, muitos e muitos anos se passam. Só depois de muitas peripécias, ela encontra o amor e se liberta. A lenda de Teiniaguá é considerada uma das mais emblemáticas do Rio Grande do Sul. Ela caracteriza o homem gaúcho como forte, corajoso e de coração terno. Tarefa Utilizando os materiais disponíveis, façam a escultura da personagem principal da lenda, a Teiniaguá. Disponível em: < 11

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13 5. a ESTAÇÃO Material necessário: papel e lápis MAPINGUARI Coberto de pelos negros da cabeça aos pés e com garras afiadas, essa criatura é uma grande devoradora de gente. Mas ela só se alimenta da cabeça da pessoa. Dizem que seu apetite é insaciável e sua enorme boca fica na altura do estômago. O Mapinguari assombra as matas do Amazonas, do Pará e do Acre. E, ao contrário de outros monstros que costumam atacar à noite, ele entra em ação em plena luz do dia. Por entre as sombras das florestas fechadas, mal iluminadas, lá pode estar o monstrengo à espera de sua próxima vítima. Vários caçadores já tentaram derrotar o Mapinguari, mas foi em vão. Isso porque seus longos pelos são à prova de bala. Porém, a estranha criatura tem um ponto fraco. O umbigo é a única região do corpo que a torna vulnerável. Um ataque ali acabaria com essa fera! Há quem diga que ele tem os pés invertidos como os do curupira e que ele é uma criatura barulhenta, que ataca aos berros, soltando gritos roucos e curtos. É provável que sua origem tenha vindo daí. Seria uma maneira de justificar os barulhos da mata que as pessoas não sabiam explicar. Tarefa Escrevam um bilhete ao caçador informando o local vulnerável do Mapinguari. Pensando no risco que o caçador passaria se o bilhete fosse lido por outra pessoa, ele deve ser escrito em código. Pensem na melhor forma de registro para que o caçador possa entender a mensagem. Disponível em: < 13

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15 Solução do quebra-cabeça triângulo médio dois triângulos pequenos triângulos grandes quadrado paralelogramo Professor, quando os alunos tiverem passado por todas as estações, organize uma roda de conversa para que tenham a oportunidade de expor espontaneamente suas impressões sobre a atividade: as descobertas que fizeram, as informações obtidas etc. Com os alunos ainda em roda, convide-os para o desafio das adivinhas. Coloque as cartas, uma a uma, viradas para baixo no centro da roda e sorteie o grupo que dará início ao jogo. O grupo escolhe uma das cartas do monte e desafia outro grupo a acertar a adivinha. Se o grupo oponente acertar, ganha 1 ponto e escolhe outro grupo para desafiar, repetindo o procedimento. Ao final das rodadas, o grupo que reunir o maior número de pontos será o vencedor. Professor, sugerimos que cole as cartas num material resistente e as plastifique para garantir a durabilidade. 15

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17 Minha casa é nas águas, Sou metade mulher, metade peixe. Meus cabelos são longos e enfeitados com fl ores. Eu sou a... Sou um bicho fantástico! Galopo pela noite. Solto fogo pelas ventas. Eu sou o/a... Durante as festas juninas apareço vestido de branco. Encanto as moças desacompanhadas levando para o fundo do rio. Eu sou o/a... Eu só tenho uma perna mesmo. Mas não sou um diabinho. Sou bagunceiro e arrumo confusão por onde passo. Eu sou o... 9 Vitória-régia 9 Iara 9 Mãe do ouro 9 Mula sem cabeça 9 Boiúna 9 Curupira 9 Iara 9 Boto cor-de-rosa 9 Lobisomem 9 Boto cor-de-rosa 9 Saci 9 Lobisomem Sou uma serpente de fogo. Moro na água. Protejo as matas dos incêndios. Eu sou o/a... Sou considerada uma bruxa. Vivo em uma gruta. Apareço de repente A todos assusto. Eu sou a... Sou horrível, tenho uma verruga na ponta do nariz mas meu feitiço é poderoso. Torno o mundo terrível. Eu sou a... Um feitiço diabólico tornou-me uma lagartixa. Destino extravagante. Ferida que só espicha. Quem virá e me salvará? Eu sou o/a... 9 Cuca 9 Boitatá 9 Boiúna 9 Teiniaguá 9 Cuca 9 Mula sem cabeça 9 Teiniaguá 9 Mãe do ouro 9 Bruxa 9 Murucututu 9 Mãe do ouro 9 Teiniaguá 17

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19 Nasci em corpo de coruja e embalo o teu sono com uma música suave. Assim, você pequeno dorme o sono dos anjos. Sou o guardião da natureza. Meus cabelos são cor de fogo. Tenho os pés virados para trás. Sou monstro cabeludo. Existo na Amazônia. Por causar insônia Má fama adquiri. O clarão do meu olhar uso para te cegar. Aparento uma cobra para todos assustar. Eu sou o... Eu sou o... Eu sou o/a... Eu sou a... 9 Bicho-Papão 9 Saci 9 Boiúna 9 Boiúna 9 Lobisomem 9 Curupira 9 Mapinguari 9 Mãe do ouro 9 Murucututu 9 Boitatá 9 Teiniaguá 9 Teiniaguá Sou o primeiro filho homem depois de sete mulheres terem nascido. Minha maldição acontece em noite de lua cheia. Eu sou o... As minas de ouro protejo do mundo devastador. Meu brilho o guiará e seu o meu tesouro será. Eu sou a... Sou curumim e do meu corpo saem fachos de luz, trovões e outros sons meus dedos produzem. Ainda não encontrei uma esposa para o sol. Eu sou o... 9 Lobisomem 9 Iara 9 Mapinguari 9 Bicho-Papão 9 Mãe do ouro 9 Murucututu 9 Murucututu 9 Cuca 9 Jurupari 19

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21 Dê início às atividades propostas no Caderno do aluno. Capítulo 5 TANTAS LENDAS... Data: / / Quantas vezes você ouviu uma história inventada que mais parecia o relato de um acontecimento real? Pois você pode ter ouvido uma LENDA! Essas histórias são transmitidas oralmente através dos tempos e buscam, com simplicidade, explicar magicamente como surgiram os fenômenos da natureza, os mistérios sobrenaturais, a origem e o porquê de tantas coisas que o homem não compreende por inteiro... Não se sabe ao certo quando e onde as lendas surgiram, mas, sem dúvida, elas fazem parte da tradição e da cultura do povo que a criou. Quer ver como você conhece algumas delas? Então, responda... Criando textos Professor, deixe os alunos à vontade para esse registro. As propostas apresentadas têm por objetivo criar um clima favorável ao estudo mais específico do gênero, estimulando a turma a realizar as próximas leituras e produções. CriandoTextos Agora que você já participou do CIRCUITO DAS LENDAS, é hora do registro escrito! Escolha uma das propostas feitas a seguir e mãos à obra! Escrever um recado ao seu personagem folclórico preferido. Dar uma nova explicação para a origem de uma personagem folclórica. Reescrever uma das lendas que ouviu. Fazer uma apreciação crítica sobre a atividade realizada em sala de aula. Q U E M V O C Ê V Ê P O R A Q U I? Escreva, abaixo, o nome dos seres localizados. Saci Boto Boitatá Mula sem cabeça _ Lobisomem Iara _ Murucututu Curupira Teiniaguá Mãe do ouro _ Boiúna Mapinguari 3 4 Portal Objetivo Para encontrar outras atividades sobre o tema, entre no PORTAL OBJETIVO ( e, em localizar, digite port4f301 21

22 Hora da história A menina que caiu do céu, de Heloisa Prieto Professor, proponha o desafi o sugerido e organize sua leitura a partir da sequência apresentada no Caderno do aluno: atividades de antecipação de signifi - cados ( antes da leitura ) e apreciação crítica ( depois da leitura ). É importante que você crie um clima favorável à escuta do texto: encontre um local agradável e leia com entonação adequada, de modo a transportar as crianças ao universo mágico das lendas. A menina que caiu do céu Um homem cultivava as melhores batatas da região onde morava. Era um bom agricultor e seu bondoso fi lho o ajudava. Certa noite, as suas batatas foram roubadas. O homem, desesperado, pôs o fi lho para vigiar a plantação. O jovem, porém, estava cansado e acabou adormecendo. Na manhã seguinte, quando despertou, percebeu que as batatas haviam sido roubadas de novo. Seu pai fi cou ainda mais furioso e ordenou que ele passasse toda aquela noite em claro cuidando da plantação. O jovem obedeceu e, quando deu meia-noite, viu a plantação ser invadida por lindas moças. Elas dançavam entre as plantas e, com delicadeza, arrancavam as batatas do solo. O rapaz começou a persegui-las e deparou-se com a mais bela de todas: seus olhos eram duas estrelas de tão brilhantes, seu cabelo era pura cor e movimento e ele se apaixonou perdidamente. Fique comigo, case-se comigo, menina-estrela ele lhe pediu. Deixe-me, preciso ir embora, mas prometo que devolveremos todas as batatas de seu pai respondeu a garota. Mas tanto o jovem implorou que ela ficasse que a moça resolveu atendê-lo. Os dois saíram passeando pelos campos e ele esqueceu completamente que precisava voltar para casa. A mãe do garoto, preocupada com sua demora, foi até a plantação procurá-lo. Quando o jovem e a menina-estrela avistaram a mulher ao longe, ela lhe disse: Jamais conte a seus pais sobre mim. Mantenha segredo. O rapaz, porém, estava tão feliz e apaixonado que, ao cair da noite, contou tudo a seus pais. Estes, satisfeitos com a alegria do fi lho, foram procurar a menina-estrela e pediram-lhe que passasse a viver com eles. A garota casou-se com o jovem, mas logo começou a emagrecer e enfraquecer a olhos vistos. Um dia ela simplesmente desapareceu. Vendo a grande tristeza do rapaz, o condor, o grande pássaro, sentiu pena dele e resolveu ajudá-lo. Mandou o jovem montar nele, pois o levaria até o reino do céu, onde a menina-estrela devia estar escondida. A viagem foi tão longa e dura que, quando chegaram ao céu, ambos estavam velhos. Mas o condor sabia que lá havia uma fonte da juventude. 22 Dirigiram-se até a fonte e mergulharam em suas águas, de onde saíram jovens de novo e continuaram procurando a menina-estrela. Foi então que a viram, no meio de uma grande festa, ao lado de suas irmãs. Dessa vez foi a menina que escondeu o rapaz. Durante dias eles se amaram secretamente até que ela disse: Nosso amor é impossível. Você pertence à terra e eu, aos céus. Precisamos nos separar. O rapaz voltou para a casa dos pais e durante muitos anos viveu só e infeliz. Um dia, as meninas-estrelas voltaram à plantação, devolveram as batatas roubadas ao garoto e lhe disseram: Nossa irmã morre de saudade de você. Você seria capaz de abandonar a terra e morar no céu? O jovem concordou. E, ao contrário da menina-estrela, que não gostava da vida na terra, ele adorou a vida celeste. Pouco a pouco, foi se transformando num astro do céu, onde irá habitar até o fi nal dos tempos. PRIETO, Heloisa. Lá vem história outra vez. São Paulo: Companhia das Letrinhas, SAIBA MAIS Civilização maia O povo maia habitou a região de fl orestas tropicais onde hoje se situam a Guatemala, Honduras e o sul do México, entre os séculos IV e IX de nossa era. Os maias nunca chegaram a formar um império unifi cado, o que favoreceu sua dominação por outros povos. Para eles, seu império era representante dos deuses na Terra. Na zona urbana viviam apenas nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesãos e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e pagavam altos impostos. Texto adaptado, disponível em: <

23 Hora da História Data: / / Hora do texto Como nasceram as estrelas, de Clarice Lispector Hora do Texto Data: / / Os povos, a partir de seus costumes e tradições, criam histórias que representam a cultura de seus países. A lenda que você vai conhecer agora é de origem maia, uma antiga civilização da América Latina. Antes, porém, propomos um desafio para você e a turma: descobrir o nome da história que vão ouvir! Ele já está escondido nas estrelas da imagem abaixo. Faça perguntas ao professor e, a partir das respostas obtidas, arrisque seus palpites... menino morou que menina céu o sonhou chorou A O t e x t o q u e v o c ê v a i l e r é u m a l e n d a m u i t o b o n i t a! E l a e x p l i c a m a g i c a m e n t e o s u r g i m e n t o d a s e s t r e l a s... C O M O NA S C E R A M A S E STRE L A S Pois é, todo mundo pensa que sempre houve no mundo estrelas piscapisca. Mas é erro. Antes os índios olhavam de noite para o céu escuro e bem escuro estava esse céu. Um negror. Vou contar a história singela do nascimento das estrelas. Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer. Uma vez elas notaram que faltava milho no cesto para moer. Que fizeram as valentes mulheres? O seguinte: sem medo enfurnaram-se nas matas, sob um gostoso sol amarelo. As árvores rebrilhavam verdes e embaixo delas havia sombra e água fresca. Quando saíam de debaixo das copas encontravam o calor, bebiam no reino das águas dos riachos buliçosos. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas murchas e sem graça. Vamos voltar e trazer conosco uns curumins. (Assim chamavam os índios as crianças.) Curumim dá sorte. E deu mesmo. Os garotos pareciam adivinhar as coisas: foram retinho em frente e numa clareira da floresta eis um milharal viçoso crescendo alto. As índias maravilhadas disseram: toca a colher tanta espiga. Mas os garotinhos também colheram muitas e fugiram das mães voltando à taba e pedindo à avó que lhes fizesse um bolo de milho. A avó assim fez e os curumins se encheram de bolo que logo se acabou. Só então tiveram medo das mães que reclamariam por eles comerem tanto. Podiam esconder numa caverna a avó e o papagaio porque os dois contariam tudo. Mas e se as mães dessem falta da avó e do papagaio tagarela? Aí então chamaram os colibris para que amarrassem um cipó no topo do céu. Quando as índias voltaram ficaram assustadas vendo os filhos subindo pelo ar. Resolveram, essas mães nervosas, subir atrás dos meninos e cortar o cipó embaixo deles. do mar ANTES DA HISTÓRIA E então, qual é o título da lenda? caiu nuvem A partir desse título, que tipo de história você imagina que vai ouvir? Por quê? Troque ideias com a turma. DEPOIS DA HISTÓRIA Você gostou da história? Que trecho destacaria como o melhor momento da narrativa? A história terminou como você havia imaginado ou não? A partir do que já conversamos até aqui, você acha que esse texto é uma lenda?

24 Compare essa explicação sobre o nascimento de uma estrela com a que aparece na lenda Como nasceram as estrelas. Trabalhando com o texto Nesta atividade, além de relacionar algumas palavras do texto a seus signifi cados, os alunos devem escolher outra palavra de sentido desconhecido, buscar o signifi cado correspondente e, assim, completar o exercício. 7 Qual dos textos traz uma informação real? Nasce uma estrela, de Carole Stott. Qual deles traz uma informação inventada? Como nasceram as estrelas, de Clarice Lispector. 3. Uma lenda traz uma explicação mágica para alguma coisa que existe de verdade. No texto de Clarice Lispector, por exemplo, explica-se magicamente o surgimento das estrelas, algo que realmente existe. Sabendo que o texto Como nasceram as estrelas é uma lenda, destaque alguns elementos mágicos dessa narrativa. Resposta pessoal Resposta pessoal Professor, caso ache oportuno, faça esse levantamento com a turma toda. De qualquer modo, espera-se que observem os seguintes aspectos: A lenda explica magicamente um fenômeno da natureza, o surgimento das estrelas; É uma história indígena e traz muitos elementos dessa cultura; Personagens e elementos da natureza realizam ações mágicas, tais como os colibris amarrando os cipós no topo do céu, a transformação das mães em onças e a dos curumins em estrelas

25 Professor, esta é a mais bela cena da lenda. Destaque aos alunos esse importante momento. 4. Por que as mulheres da aldeia resolveram se enfurnar nas matas? As mulheres enfurnaram-se nas matas para procurar milho. 5. As mulheres daquela tribo não estavam obtendo sucesso na busca. Veja o que elas decidiram fazer: Vamos voltar e trazer conosco uns curumins. (Assim chamavam os índios as crianças.) Curumim dá sorte. Os curumins realmente levaram sorte para aquelas valentes mulheres? Explique sua resposta. Os curumins levaram sorte porque logo as mulheres encontraram um milharal viçoso. 6. Os curumins ajudaram as mães na colheita, mas acabaram fugindo para pedir que a avó lhes fizesse um delicioso bolo de milho. No entanto, depois de saborear aquele quitute, sentiram um medo repentino de suas mães. O que eles tanto temiam? Os curumins tiveram medo de que as mães ficassem bravas por eles terem comido tanto. Por que as crianças não pediram a ajuda da avó naquele momento? Porque a avó, provavelmente, contaria às mães o que havia acontecido. 7. Os curumins, sem saída, pedem a ajuda dos colibris. Releia este momento da história. Aí então chamaram os colibris para que amarrassem um cipó no topo do céu. Quando as índias voltaram ficaram assustadas vendo os filhos subindo pelo ar. Resolveram, essas mães nervosas, subir atrás dos meninos e cortar o cipó embaixo deles. Como você imagina essa cena? Represente esse importante momento da história criando uma ilustração. Capriche! Resposta pessoal

26 10 Logo depois desse acontecimento, lemos: Aconteceu Aconteceu uma uma coisa coisa que que só só acontece acontece quando quando a gente a gente acredita: acredita: Que fato mágico aconteceu naquele momento? As mães dos curumins transformaram-se em onças e os curumins viraram estrelas. Gramática - Artigos 1. Os SUBSTANTIVOS do quadro abaixo fazem parte do texto que você vai conhecer em breve. Leia-os. NATUREZA ANIMAIS VITÓRIA-RÉGIA PEIXES ESTRELA NOITES AVES CÉU LUA Você já sabe que os substantivos têm GÊNERO e NÚMERO, não é mesmo? Veja: NATUREZA feminino, singular Data: / / Gramática Artigos Os alunos, de forma geral, não costumam apresentar difi culdades na compreensão do conceito do artigo, classe gramatical que tem relação direta com os substantivos, constituindo-se em um de seus determinantes. Nesse sentido, as atividades propostas para introduzir esse conceito objetivam evidenciar que: 9 os artigos determinam o substantivo, indicando seu gênero e número; 9 artigos defi nidos e indefi nidos determinam se falamos de um ser em particular ou de qualquer ser; 9 o emprego de artigos defi nidos ou indefi nidos no texto provoca diferenças sutis que podem determinar sentidos diversos no texto. É importante destacar que o estudo dos artigos só ganha real signifi cado quando trabalhado de forma interligada com os substantivos e adjetivos. Isoladamente, seu estudo não se sustenta. 1. Nesta etapa, os alunos já reconhecem o gênero e o número dos substantivos com certa facilidade. No entanto, ainda não têm consciência de como fazem esse reconhecimento. Ao serem questionados sobre como pensaram para reconhecer o gênero e o número dos substantivos do quadro, deixe que expressem espontaneamente suas impressões e levantem suas hipóteses; provavelmente, entre os artigos, surgirão pronomes e numerais. De qualquer modo, encaminhe o pensamento para a colocação dos artigos como esse determinante, perguntando, por exemplo: 9 Como vocês descobriram que a palavra peixes é masculina? Instigue-os a pensar na colocação do artigo OS (masculino). 9 E como descobriram que esse substantivo está no plural? Novamente, instigue-os a pensar na colocação do artigo OS (plural). Note que as palavras apresentadas são determinadas pelos oito artigos que formam essa classe gramatical (categoria que pertence a um inventário fechado fi nito da língua). 26 Escolha dois substantivos do quadro e escreva o GÊNERO e o NÚMERO de cada um deles. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Para discutir com a turma: como você pensou para reconhecer o gênero e o número desses substantivos? Coloque em discussão o conceito apresentado e formalize a existência de apenas oito artigos que compõem essa classe gramatical. 2. Algumas palavras de nossa língua têm a função de indicar o GÊNERO e NÚMERO dos substantivos. Tente descobrir algumas delas, escrevendo-as antes dos substantivos abaixo. a natureza os animais a vitória-régia os peixes a estrela as noites as aves o céu a lua Essas palavras são chamadas de ARTIGOS e formam um grupo bem reduzido. São elas: o, a, os, as, um, uma, uns, umas

27 Sugerimos que os artigos sejam observados no eixo do texto para que os alunos possam reconhecer sua relação direta com o substantivo que determina Finalmente chegamos ao texto! Conheça, agora, uma das mais belas lendas brasileiras: a da vitória-régia. MUMURU A Estrela dos Lagos Maraí, uma jovem e bela índia, amava muito a natureza e gostava de passar seus dias a brincar perto do lago, tornando-se companheira e melhor amiga dos peixes, das aves e dos outros animais. À noite, ficava a contemplar a chegada da Lua e das estrelas. Certo dia, nasceu-lhe um forte desejo de tornar-se uma estrela. Perguntou ao pai como surgiam aqueles pontinhos brilhantes no céu e, com grande alegria, soube que Jacy, a Lua, ouvia os desejos das moças e, ao se esconder atrás das montanhas, transformava-as em estrelas. A partir desse instante, todas as noites, Maraí esperava pela Lua, suplicando que a levasse para o céu, bem no alto. Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Resolveu então aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago. Assim que esta apareceu, Maraí encantou-se com sua imagem refletida na água, sendo atraída para dentro do lago, de onde nunca mais voltou. A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a vitória-régia. Ela vive nos lagos e rios da Amazônia. Sua flor se abre sempre à meia-noite e tem o formato de uma estrela. Assim, a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, a enfeitar ainda mais a natureza com sua beleza e seu perfume. Lendas e mitos dos índios brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva, FTD. Observe que há alguns artigos em destaque no texto. Ligue-os com uma flecha ao substantivo a que eles se referem. Desse modo, deixe que os alunos desenhem livremente uma estrela no primeiro quadro. Em seguida, descreva uma estrela e peça que a desenhem em todos os detalhes no segundo quadro. Sugestão: Desenhem uma estrela de tamanho médio, com 5 pontas, a primeira delas apontada para o alto; pintem essa ponta de amarelo; pintem as demais pontas da estrela no sentido horário, observando a seguinte sequência de cores: vermelha, azul, verde e rosa. 4. Ponha seu lado desenhista em ação e faça o que se pede. Desenhe uma estrela. Agora, responda: Desenhe a estrela que o professor indicar. a) Os desenhos acima ficaram exatamente iguais? Não. b) Compare seus desenhos com os dos colegas. Qual deles apresenta mais semelhança: o seu ou o da estrela descrita pelo professor? Os desenhos que ficaram mais parecidos são os que representam a estrela indicada pelo professor. c) Quando vocês desenharam a estrela que o professor descreveu, representaram uma estrela em especial: a estrela do professor. Veja que interessante: Apresente o conceito e verifique se as crianças fizeram adequadamente a distinção sugerida na atividade. Os artigos o, a, os, as referem-se a um ser em especial (como a estrela descrita pelo professor). São chamados de artigos DEFINIDOS. Quando pedimos que desenhasse uma estrela, você fez uma estrela qualquer, nenhuma em especial. Os artigos um, uma, uns, umas referem-se a algo indeterminado, indefinido. São chamados de artigos INDEFINIDOS. Esta atividade propõe uma refl exão sobre as funções específi cas dos artigos defi nidos e indefi nidos. Ao solicitar que os alunos desenhem uma estrela, queremos reforçar a ideia de que o substantivo determinado pelo artigo UMA indica uma estrela qualquer entre tantas possíveis. Já em relação à estrela minuciosamente descrita pelo professor, temos uma estrela específi ca, uma entre várias, defi nida e determinada pelo artigo A

28 Hora do texto A lenda do guaraná, de Roberval Cardoso Professor, incentive os alunos a entrarem no clima da história, realizando a atividade de antecipação de significados proposta no Caderno do aluno Hora do Texto Quer apostar que a lenda que você vai ler agora mexerá com seus sentimentos? Para entrar no clima, complete o cenário abaixo a partir das informações dadas. Esta história começa em uma floresta... Nessa aldeia mora um curumim... Data: / / Nessa floresta há uma aldeia... Um gênio do mal disfarçado em cobra é uma ameaça ao curumim. Que perigo esse gênio do mal pode causar ao curumim e sua aldeia? O que está esperando? Vire a página e vamos conferir!!! A L e n d a d o G u a r a n á Das tribos da Munducurucânia, eram os mais prósperos os maués. Venciam as guerras, as colheitas eram fartas, as pescas abundantes e as doenças raras. Todo esse bem-estar, diziam eles, decorria da presença de um certo curumim (menino) que há alguns anos nascera na tribo, e, por isso, a atenção e cuidados que lhe dispensavam eram enormes; se ia à pesca, sua igarité era acompanhada de outras, com hábeis pescadores, que o desviavam das águas infestadas de piranhas, jacarés ou poraquês; se entrava na mata, mateiros experimentados o afastavam das castanheiras em safra ou dos ninhos de tocandiras assanhadas. Mas, um dia, a vigilância foi burlada... Jurupaí, o gênio do mal, disfarçado em cascavel, feriu o curumim, num bote certeiro. A tribo entrou em grandes lamentações e durante horas seguidas as preces e os gritos de desespero se espalharam pelas florestas e águas negras do Maué-açu. Tupã atendeu às lamentações e uma voz, que não sabe de onde veio, determinou: Tirem os olhos da criança, plantem na terra firme, reguem com lágrimas e deles nascerá a planta da vida, aquela que fortalecerá os jovens e revigorará os velhos... Os pajés arrancaram e plantaram os olhos do curumim morto. Durante quatro luas, os guardas da preciosa sementeira velaram e regaram a terra com lágrimas. Uma nova planta surgiu, travessa como os curumins, procurando subir às árvores próximas, de hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros. E quando frutificou, seus frutos de negro azeviche, envoltos no arilo branco e embutido em duas cápsulas vermelho-vivas, eram sem dúvida a multiplicação milagrosa dos olhos do príncipe maué. E ela realmente trouxe o progresso da tribo, pelo abundante comércio de seus grãos, e os sábios confirmaram a lenda fortalece os fracos, conserva os jovens, rejuvenesce os velhos. A lenda do guaraná, em Estórias e lendas da Amazônia, Roberval Cardoso. Edigraf. 15

29 Trabalhando com o texto Professor, observe o encaminhamento desta atividade: 16 Trabalhando com o Texto 1. Durante a leitura, você deve ter encontrado palavras cujo significado desconhece. Sublinhe-as no texto e aguarde as instruções do professor para a realização desta atividade. Organize a turma em grupos de três ou quatro alunos. Cada grupo deverá ter, ao menos, um dicionário à disposição. Solicite que sublinhem as palavras do texto que desconhecem o significado. Cada grupo deverá entregar a você uma lista contendo as palavras de sentido desconhecido. Anuncie uma das palavras aleatoriamente e peça que os alunos definam o significado. Para isso, poderão deduzir o sentido pelo contexto (e, nesse caso, caberá a você verificar a adequação da resposta) ou procurar o significado da palavra no dicionário. O grupo que acertar o significado da palavra ganhará um ponto. Note que algumas palavras possuem mais de um sentido; só haverá acerto se o significado apresentado corresponder ao sentido que a palavra assume no texto. Anuncie a próxima palavra e proceda da mesma maneira. Vence o grupo que, ao final das palavras, tiver o maior número de acertos. 2. O pequeno príncipe maué era muito amado naquela tribo. Cite um fato narrado no texto que confirme essa informação. Resposta pessoal. Sugestão: o cuidado que os índios da tribo tinham constantemente com o pequeno príncipe maué (se ia à pesca, sua igarité era acompanhada de outras, com hábeis pescadores, que o desviavam das águas infestadas de piranhas, jacarés ou puraquês; se entrava na mata, mateiros experimentados o afastavam das castanheiras em safra ou dos ninhos de tocandiras assanhadas), a tristeza de todos quando o indiozinho morreu. 3. Um dia, a prosperidade da tribo foi duramente ameaçada. Que fato provocou essa mudança? Jurupaí, o gênio do mal, disfarçado em cascavel, feriu o curumim num bote certeiro. 4. Releia este trecho do texto. Durante quatro luas, os guardas da preciosa sementeira velaram e regaram a terra com lágrimas. Sublinhe, no trecho, a expressão que marca a passagem do tempo nesse momento da narrativa. O autor escolheu utilizar essa expressão porque não há outra expressão própria para indicar essa passagem específica de tempo. X quis utilizar uma expressão típica dos indígenas. desejava que sua história fosse conhecida apenas pela população indígena. 6. Explique, com suas palavras, como surgiu a planta do guaraná, segundo essa lenda de origem indígena. Resposta pessoal. Professor, esta questão pede que façam uma síntese do texto; caso julgue necessário, redija a resposta numa atividade coletiva, orientando a escrita desse gênero. Essa explicação é mágica ou real? Explique sua resposta. Espera-se que reconheçam que essa é uma explicação mágica. Verifique a adequação da justificativa apresentada. 7. Leia a definição que um dicionário dá para a palavra guaraná. guaraná. [do tupi] Trepadeira lenhosa e de grande porte da família das sapindáceas (Paullinia cupana), nativa da floresta amazônica, cuja semente, rica em substâncias excitantes, é usada na fabricação de refrigerantes e de alguns medicamentos. Aulete, dicionário digital. Essa definição traz uma informação real ou inventada? Como você fez essa descoberta? A definição traz uma informação real. Verifique a adequação da justificativa apresentada. 8. Compare a descrição feita no 8.º parágrafo do texto com a foto da planta do guaraná e veja como ela realmente se parece com os olhos do príncipe maué! Incrível, não? Uma nova planta surgiu, travessa como os curumins, procurando subir às árvores próximas, de hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros. E quando frutificou, seus frutos de negro azeviche, envoltos no arilo branco e embutido em duas cápsulas vermelho-vivas, eram sem dúvida a multiplicação milagrosa dos olhos do príncipe maué

30 18 O autor diz que uma nova planta surgiu, travessa como os curumins. Explique essa comparação. Resposta pessoal. Sugestão: assim como os curumins, a nova planta sobe em árvores. 9. Cite ao menos duas justificativas que nos fazem reconhecer a história do pequeno príncipe maué como uma lenda. Resposta pessoal. Sugestões: o texto não conta uma história real; a lenda explica magicamente a origem de uma planta; é uma história indígena e traz muitos elementos de sua cultura; personagens realizam ações mágicas, como, por exemplo, a aparição do Jurupaí, o gênio do mal, disfarçado em cascavel. O dia da corrida foi logo marcado. O leopardo, certo que ia vencer, convocou todos os animais da fl oresta para vê-lo derrotar a grandona. Os bichos acorreram para se divertir e torcer pela derrota da girafa. Assim que foi dada a largada, os dois saíram em disparada lado a lado, mas logo o leopardo tomou a dianteira. Corria tanto que acabou chocando-se contra uma árvore e teve de abandonar a competição. A bicharada fi cou muito decepcionada ao ver a girafa se tornar campeã. Depois da vitória, ela fi cou mais faladora ainda. Ninguém tinha mais paciência para aguentar aquele blá-blá-blá infi ndável. Até que o macaco, esperto como ele só, resolveu dar um jeito na questão. Ele tirou um bocado de resina de uma árvore e misturou-a na ramaria que a girafa costumava mastigar. Depois, escondeu-se, esperando a falastrona chegar pra comer. As folhas prenderam-se no comprido pescoço da girafa e, por mais que ela tossisse e cuspisse, fi caram grudadas em sua garganta, calando-a para sempre. Daí em diante, seus descendentes passaram a nascer sem voz. Criando textos BARBOSA, Rogério Andrade. Histórias africanas para contar e recontar. Editora do Brasil, Professor, proponha que os alunos respondam magicamente e com liberdade às perguntas feitas. Fique atento! Respostas bem criativas podem surgir dessa proposta! Deixe que socializem as explicações dadas. Finalize a atividade, lendo o texto escrito por Rogério Andrade Barbosa, que responde a uma das perguntas feitas na atividade: Por que as girafas não têm voz?. Oriente as crianças para que percebam que as respostas que deram a cada pergunta também podem se transformar em um texto. Por que a girafa não tem voz Houve uma época em que os animais da fl oresta falavam todos a mesma língua. A girafa gostava de se vangloriar dizendo que era a rainha dos bichos porque tinha o pescoço mais comprido. Como era mais alta que os outros, costumava fi car olhando para o céu e conversando sozinha consigo mesma. Os outros bichos logo começaram a se irritar com essa mania da girafa, especialmente na hora em que tentavam tirar uma soneca depois do almoço. Irritados, começaram a traçar um plano para silenciar a chata da girafa. O leopardo foi até a grandalhona e provocou: Você fi ca aí contando vantagem o dia inteiro, mas tem coisas que não sabe fazer. A girafa, que era muito atrevida, gritou: O que, por exemplo? Correr mais rápido do que eu desafi ou o veloz leopardo. Aceito respondeu a girafa, sem pestanejar. Me avise a hora e o lugar CriandoTextos Data: / / É tão bom deixar a imaginação correr livre e solta! Que tal provocá-la agora mesmo e inventar uma breve resposta mágica para explicar os temas apresentados a seguir? Como surgiu o arco-íris?

31 Hora do texto Como nasceram as ondas do mar? Por que as girafas não têm voz? O Barba-Ruiva da Lagoa Paranaguá, de Elias José Será que é possível contar uma lenda em versos? Hum... Vejamos! Hora do Texto Data: / /. O B a r b a - R u i v a d a L a g o a P a r a n a g u á Pela primeira vez, o galo cantou na Semana Santa e a terra se arrepiou!... E multiplicaram-se os sons de sinos e rezas, de boiadas e boiadeiros, de carros-de-boi e carreiros. Muito baixinho, pra enganar o medo que o seu corpo arrepiava, o menino-candeeiro rezava. Rezava e chamava os bois do carro que levava um grande sino pra capela de Entremoz. Mas veio o diabo, o capeta, o tinhoso, o coisa-ruim, e jogou o carro, o carreiro, o sino e o menino para os fundos da Lagoa Paranaguá. Alguns autores escreveram lendas a respeito das perguntas que você acabou de responder... O professor vai contar uma dessas histórias! Qual será? Não deixe de compará-la com o que sua imaginação criou... Depois de ouvir a lenda, responda: qual das suas explicações mágicas daria uma boa história?

32 Por sete anos sem fim, das águas claras da lagoa, chamada Paranaguá, vinha um choro de menino, pedindo mãe, chamando os bois e outros meninos pra brincar. Tempos depois, das claras águas, vieram risos, muitos risos, de um moço que queria namorar as lavadeiras mais moças da Lagoa Paranaguá. Pela cor dos seus cabelos e de sua longa barba, o moço que não envelhecia ficou sendo o Barba-Ruiva da Lagoa Paranaguá. Até hoje, o Barba-Ruiva namora e como namora! as moças lavadeiras da Lagoa Paranaguá. Elas não sabem: ele espera uma moça com água-benta, vestes brancas e um rosário pra quebrar o seu encanto e poder casar com ele. Quando houver o casamento, por certo vai badalar o sino lá da capela - da capela de Entremozque fica no fundo, no fundinho da Lagoa Paranaguá. Trabalhando com o Texto 1. No início desta atividade, o boto perguntou: Será que é possível contar uma lenda em versos?. Depois de ler o texto, o que você responderia a ele? Espera-se que o aluno reconheça que é possível contar uma lenda em versos. Agora, responda: a) Que características de um poema o texto apresenta? O texto é escrito em versos organizados em estrofes e apresenta rimas. b) Que características de uma lenda o texto apresenta? O texto conta uma história inventada, que explica magicamente como surgiu o Barba-Ruiva da Lagoa Paranaguá, uma personagem folclórica, criada pela imaginação popular. 2. Afinal, quem era o Barba-Ruiva da Lagoa Paranaguá? Ele é aquele menino-candeeiro que foi jogado no fundo das águas da Lagoa Paranaguá, cresceu e se transformou no Barba-Ruiva, um belo jovem que procura um grande amor Segundo o texto, como poderia ser quebrado o encanto que tinha sido colocado em Barba-Ruiva? O encanto poderia ser quebrado por moça com água-benta, vestes brancas e um rosário. Cantos de Encantamento, Elias José, Formato

33 Criando textos 4. Releia este trecho da história. Até hoje o Barba-Ruiva namora e como namora! as moças lavadeiras da Lagoa Paranaguá. Pinte o verso que mostra que Barba-Ruiva era realmente um grande namorador. Professor, estimule as crianças a continuar a história do Barba-Ruiva. Será que a tal moça com vestes brancas e um rosário fi nalmente apareceu e o encanto foi quebrado? Reserve um período da aula para que possam ler os diferentes fi nais que criaram. CriandoTextos Data: / / A lenda termina sem contar se Barba-Ruiva conseguiu encontrar um amor...use sua imaginação e crie o final dessa história. Você pode escrever em verso ou em prosa! Ortografia X ou CH? O emprego da letra X costuma provocar uma série de dúvidas. Isso ocorre porque ela pode representar diferentes sons na escrita e, por ser uma ocorrência marcada pela irregularidade, não existe uma regra ou um princípio gerador único que conduza à grafi a correta dessas palavras. Desse modo, é preciso considerar que esse estudo será frequente, sendo retomado e aprofundado no decorrer da escolaridade, a partir de estratégias diferenciadas e pontuais. Para o momento, optamos por organizar esse estudo em dois capítulos distintos, propondo pesquisas sob ângulos diversos e atividades de sistematização que confrontem a letra X com as letras que costumam gerar dúvidas, como os pares X/CH, X/Z, X/S, X/CC, CÇ. Demais ocorrências serão estudadas posteriormente Iniciaremos esse estudo pelo confronto da letra X com o CH. 24 Ortografia X ou CH? É hora de exercitar a língua! Leia em voz alta os trava-línguas abaixo! O cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo. Data: / / Larga a tia, lagartixa! Lagartixa, larga a tia! Só no dia que sua tia chamar lagartixa de lagartinha! 1. Nos trava-línguas, a brincadeira é desafiar alguém a falar, com rapidez e clareza, versos ou frases com sílabas difíceis de pronunciar, como nesses que acabamos de apresentar. Pinte, nos textos acima, as letras que produzem os sons que se repetem. Que letras são essas? As letras são X e CH. Note que essas letras têm exatamente o mesmo som! Então, como decidir entre elas ao escrever uma palavra com esse som? Fique tranquilo, pois vamos ajudá-lo!para começar, que tal usar sua experiência de escritor, afinal você já escreve há um bom tempo, não é mesmo? a) O objetivo desta atividade é fazer com que, a partir da memória de escritor, os alunos façam um levantamento de palavras com CH que sejam de uso frequente, expandindo o universo de palavras que individualmente conhecem. Essa estratégia mostra-se bastante eficiente para o tratamento das irregularidades ortográficas. Verifique se as palavras foram escritas corretamente e peça que as registrem no painel ortográfico da sala. 24 a) Escreva, nos quadros abaixo, quatro palavras que você tem certeza que são escritas com CH em qualquer posição (nesse momento, só vale o que lembrar de memória, hein?) CH Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Seu professor vai conferir todas as palavras redigidas pela turma. Aguarde sua vez para escrever as suas palavras no Painel Ortográfico da sala. b) Do mesmo modo como descrito na atividade anterior, agora os alunos farão um levantamento de palavras com X. Peça que as registrem no painel ortográfico da sala. 33

34 b) Agora escreva, nos quadros abaixo, quatro palavras que você tem certeza que são escritas com X e que tenham o som do CH (ainda usando só a memória, hein?) Resposta pessoal Resposta pessoal ditado com focalização: a partir das palavras derivadas que forem ditadas, deixe que reconheçam a palavra primitiva que deu origem a ela. Por exemplo: ao ditar a palavra enchente, peça que expliquem por que razão ela se escreve com CH. O dicionário deve ser colocado à disposição para essa consulta, sempre que se fi zer necessário. X Resposta pessoal Resposta pessoal Espere que o professor confira seu registro e complemente o Painel Ortográfico da sala. A atividade propõe uma segunda estratégia de trabalho: o uso de dicionário como fonte de pesquisa ortográfica. Peça que registrem as palavras no painel ortográfico da sala. Neste momento, note que o painel já foi ampliado consideravelmente Organizar famílias de palavras pode ser uma boa estratégia para resolver nossas dúvidas entre usar X ou CH. Veja: se a palavra primitiva se escreve com CH, as derivadas também serão escritas com CH; se for escrita com X, as palavras derivadas também o serão. Observe essa informação nos exemplos a seguir. CHEIO ENCHER ENCHENTE ENCHIDO ENCHIMENTO ENCHEÇÃO 2. Agora, propomos um desafio! Você terá apenas 3 minutos para procurar em qualquer lugar da sala e da escola (dicionário, livros, folhetos, cartazes e até mesmo neste caderno) uma palavra com CH e outra com X que ainda não tenham surgido nas atividades anteriores. Aguarde o sinal do professor e... seja rápido! Resposta pessoal Resposta pessoal CAIXA CAIXOTE CAIXINHA CAIXÃO ENCAIXOTAR CAIXOTINHO Confira o registro com o professor e complemente o Painel Ortográfico da sala que, a esta altura, deve estar repleto de palavras com CH e X! Que tal fazer a leitura dessas palavras com a turma? Depois, registre o resultado de suas observações. Vamos lá! a) Há mais palavras começadas por X ou por CH? Há mais palavras iniciadas por CH do que por X. b) Depois do X e do CH inicial podem vir todas as vogais ou não? Podem vir todas as vogais. c) Antes da letra X no meio da palavra aparecem vogais e consoantes. Há mais palavras com vogal + X ou mais palavras com consoante + X? Há mais palavras com vogal + X. A terceira estratégia de trabalho é investir no pensamento refl exivo a partir das famílias de palavras, excelente recurso para a eliminação de dúvidas ortográfi cas. Para que possam vivenciar essa formação de palavras, propomos um O professor vai propor um ditado diferente. Mas queremos dar uma dica para você: na dúvida entre X e CH, pense na palavra primitiva. Sugestões de palavras para o ditado: peixaria (peixe), enxadão (enxada), bruxinha (bruxa), lixeiro (lixo), xingamento (xingar), faxineira (faxina), engraxar (graxa), puxão (puxar), bochechinha (bochecha), chuteira (chute), fichário (ficha), mochilinha (mochila), flechada (flecha), cochilinho (cochilar), enganchar (gancho). 4. Observe atentamente as palavras abaixo. MEXER MÉXICO MEXERICA MEXERICO MEXERIQUEIRA MEXICANO Pinte de vermelho a letra X de cada palavra, Pinte de amarelo a sílaba inicial de cada palavra. MEXILHÃO

35 Será que depois da sílaba inicial ME usamos sempre a letra X e nunca o CH? Para tirar a dúvida, consulte o dicionário. Registre, abaixo, a informação obtida. Peça que os alunos façam essa pesquisa no dicionário. Nossa proposta é que reconheçam que há poucas palavras em nossa língua com ME + CH; encontramos apenas mecha, mechado, mechagem, mechar, mecheiro (bico do candeeiro por onde se coloca a mecha), mechoação (planta medicinal comum no México) e mechoação- -do-canadá (nome de uma planta herbácea da América). Que regra você poderia escrever a partir dessa descoberta? Pense sobre isso com a turma e elaborem uma resposta coletiva. Copie-a nas linhas a seguir. Certamente essas palavras não fazem parte do vocabulário ativo dos alunos. Portanto, espera-se que percebam que, na dúvida, em palavras com ME + som de /CH/ sempre usaremos o X. 5. Pedro e Júlia resolveram brincar de um jogo-da-velha diferente! Em vez de X e O, Pedro deve escrever palavras com CH e Júlia, palavras com X (com som de CH). Eles também combinaram que qualquer palavra escrita de forma incorreta dará a vitória ao outro. Veja como eles preencheram a tabela da primeira rodada: Jogador X Jogador CH xerife chaveiro 9 O jogador que conseguir escrever três de suas palavras seguidas na horizontal, vertical ou diagonal será o vencedor. 9 Para vencer o jogo, todas as palavras deverão estar escritas corretamente. 9 A cada nova partida, as palavras que já foram usadas fi cam canceladas, não podendo ser repetidas. Permita que consultem o dicionário e o painel ortográfi co da sala. Agora, é sua vez de brincar! Convide um colega da turma, escolham quem será o X e quem será o CH. Se quiserem, consultem o Painel Ortográfico da sala. Boa sorte! x a r o p e m e x e r e n c h a d a C H e n x u g a r c h a t o c a x u m b a e n c h e n t e d e i x a r c h u c h u A rodada terminou e Pedro está comemorando a vitória. Júlia contestou esse resultado. Afinal, quem é o verdadeiro vencedor da rodada? Explique sua resposta. Observando as orientações definidas no enunciado da questão, conclui-se que a vencedora é a Júlia, porque o Pedro escreveu errado a palavra enxada. 27 Organize as crianças em pares para esta atividade. Veja as instruções gerais do jogo. 9 Um jogador será o X, outro jogador será o CH. 9 Cada jogador, na sua vez, escreve num quadrinho uma de suas palavras

36 Hora da história O rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda, de Rosalind Kerven Segundo a lenda, a Excalibur foi a espada que Artur usou durante o seu reinado. A história diz que quem tirasse a espada da pedra ganharia o título de rei: Onde está o homem capaz de tirar a espada da pedra? Ele é o legítimo rei da Inglaterra. Duas pessoas, em especial, queriam tornar-se rei da Inglaterra: Kay, que confiava em Sir Ector e Artur, que confiava no mago Merlim. Somente Artur conseguiu retirar a espada... Para envolver a turma nessa atmosfera lendária, peça que os alunos confeccionem uma espada de papel e a cravem na pedra. Professor, como essa é uma história longa, apresentamos aqui apenas o capítulo inicial da obra. Sugerimos que coloque à disposição o livro para aqueles alunos que se interessarem por conhecer toda a história. Outra possibilidade é a leitura em capítulos para a turma, em momentos especiais da aula. 36 Capítulo 1: A espada na pedra O velho rei havia morrido. O trono estava vazio, ninguém reclamara a coroa, e o medo tomara conta da população, como se uma imensa nuvem negra pairasse sobre todas as cabeças. Sem rei não existiam leis. Sem leis, invasores impiedosos e chefes locais não demoraram a devastar o país. Bandos violentos atacavam as aldeias, roubavam animais, arrombavam portas, raptavam crianças. Sem um soberano justo e forte não havia esperança, apenas a certeza de mais escuridão e mais medo. Dessa escuridão, trilhando os caminhos secretos da Grande Floresta, surgiu uma estranha figura. Um mágico chamado Merlim. Velho como as raízes dos carvalhos, capaz de prender o vento nas mãos e transformá-io em poemas, Merlim tinha o dom de ler o futuro com seus olhos negros e de mudá-lo com seus encantamentos. Agora caminhava para o futuro que estava vendo, uma época de luz, de ouro e de glória da glória de um novo e grande rei. Sabia o nome desse rei e sabia também onde ele estava escondido, pois o vira nascer e imediatamente o levara para longe do mal e do perigo. Agora chegara sua hora. Merlim saiu da floresta. Uma longa barba branca cobria-lhe o peito. Um manto cinzento envolvia seu corpo alto e magro, curvado sob a forte chuva que caía. Murmurando palavras em línguas estranhas, ele tomou a estrada que conduzia a Londres. Quando avistou os muros da cidade, Merlim se deparou com uma multidão de homens rudes e robustos que brandiam lanças e espadas. Eram chefes guerreiros que se apinhavam na estrada dispostos a lutar até a morte pela coroa da Inglaterra. Haviam combinado que quem matasse o maior número de rivais se tornaria o rei. Anoitecia. O velho mágico se esgueirou por entre os guerreiros como uma sombra, abriu as portas da cidade pronunciando uma de suas fórmulas secretas e dali a alguns instantes percorria as ruas sinuosas de Londres. No trajeto não encontrou uma alma viva. Todas as portas estavam trancadas. Nenhum cachorro latia; nenhuma criança chorava. Só o pio de uma coruja quebrava o silêncio carregado de medo. Merlim apressou o passo. Indo até a Grande Igreja, sentou-se no adro e esperou. Velhos bosques A história do rei Artur se inicia no final do século V, numa época em que a maior parte da Inglaterra se resumia a bosques, pântanos e charnecas, onde homens armados vagavam sem rei nem lei. O último druida? A figura do onisciente Merlim possivelmente foi inspirada nos druidas, antigos sacerdotes celtas que exerceram imenso poder na Inglaterra até o século I d.c., quando os invasores romanos os aniquilaram.

37 Foi uma noite inquietante, sem lua nem estrelas. Quando enfim amanheceu, um cortejo de monges, conduzido por um bispo, entrou no adro e se encaminhou para a igreja, onde faria suas orações matinais. Merlim se levantou e, depois de cumprimentá-los com uma reverência, apontou para o lado oposto. "Meus irmãos!", exclamou. "Olhem lá!" Todos se voltaram. Algo estranho e maravilhoso havia surgido no relvado defronte à igreja. Um imenso bloco de mármore sustentava uma bigorna de ferro, e uma linda espada, pesada e reluzente, traspassava o bloco e a bigorna. O mármore trazia uma inscrição em letras de ouro: ONDE ESTÁ O HOMEM CAPAZ DE TIRAR A ESPADA DA PEDRA? ELE É O LEGÍTIMO REI DA INGLATERRA Enquanto os monges olhavam, perplexos, sem entender o sentido daquelas palavras, Merlim falou tranquilamente: "Calma, irmãos. Por favor, mandem os guardas abrirem as portas. Deixem os chefes guerreiros entrar e mostrem-ihes a pedra. Digam-lhes que a batalha terminou antes mesmo de começar. O novo rei há de reclamar sua espada!". As portas da cidade se escancararam ao Norte, ao Sul, ao Leste, ao Oeste. Os comandantes rivais e suas tropas marcharam ruidosamente para a Grande Igreja. Ali viram o bloco de mármore, a bigorna e a espada; leram a inscrição em letras de ouro, e depararam-se com o velho mágico, que os esperava. Sentindo o poder desse local, um poder muito maior que sua força bruta, emudeceram imediatamente, ficando imóveis como estátuas. "Meus amigos", Merlim falou, "cada um de vocês tentará arrancar a espada da pedra. Primeiro, os chefes. Se nenhum conseguir, será a vez dos soldados. Todos terão a oportunidade de tentar, até mesmo os mais jovens e os mais humildes. Peço-lhes que tenham paciência! Pois Deus sabe que apenas um homem foi destinado a tirar essa espada dali, e, antes que o dia de hoje termine, vocês saberão quem é ele." Assim teve início a prova. Um após outro, os comandantes mais truculentos agarraram a espada, retesaram os músculos, esforçaram-se ao máximo, porém a lâmina resplandecente nem sequer se mexeu. Os outros chefes que se seguiram não tiveram mais sorte que eles. Todos se afastaram, praguejando. Então os soldados se amontoaram em torno da pedra, e durante o dia inteiro cada qual fez sua tentativa, sem sucesso. Quando o sol começou a se pôr, um jovem alto e forte deu um passo à frente. Naturalmente elegante no andar e na postura, aproximou-se do bloco de mármore sem se gabar, como alguns, e também sem hesitar, como outros. Com uma das mãos pegou o punho da espada e puxou-a sem o menor esforço, desprendendo-a da pedra. Um murmúrio de indignação percorreu a multidão. "Vocês viram! Ele é o homem!", Merlim gritou para os comandantes e seus soldados, dirigindo-se em seguida ao jovem: "Como se chama, senhor?". "Artur." "Artur!", o velho mágico exclamou. Conheço este Artur. Sua voz tinha algo de sobrenatural na atmosfera carregada de tensão. "Ele não é um rapaz comum, mas o filho querido de nosso velho rei Uther Pendragon. Concebido em meio às brumas, nasceu durante uma tempestade e foi levado para um lugar longínquo, onde cresceu em segredo. Agora chegou sua hora. Acreditem nele! Pois eu juro por todo o ouro da Inglaterra que este Artur haverá de levá- -los a tamanha glória..." O jovem pegou o punho da espada e puxou-a sem o menor esforço, desprendendo-a da pedra. Uma gritaria repentina abafou suas palavras. Frustrados, furiosos com o próprio fracasso, os guerreiros avançaram, brandindo suas armas. O desejo de matar o ancião e o jovem os impelia irresistivelmente. Artur ergueu a espada bem acima da cabeça. A lâmina faiscou à luz do crepúsculo. O primeiro guerreiro se posicionou para o combate. Rápido, hábil, o jovem se esquivou a todos os golpes do adversário e logo lhe acertou uma estocada que o fez estatelar-se no chão, implorando piedade. Outro guerreiro se apresentou, sem lhe dar trégua, seguido por outro e mais outro. Agora Artur lutava contra vários ao mesmo tempo, mas parecia protegido por uma armadura invisível e, sem sofrer sequer um arranhão, facilmente rechaçou todos os que tentaram derrubá-lo. Logo seus opositores desistiram da luta; a fúria deu lugar ao espanto. Artur fincou a espada na relva e, apoiando as mãos sobre ela, gritou: "Escutem! Vocês acabaram de ver que eu poderia ter matado todos os que me atacaram, mas resolvi deixá-los vivos. E vou explicar por quê. Acho que é perda de tempo e de energia... é uma loucura, na verdade... lutarmos entre nós. Estamos destruindo o reino e dando a nossos inimigos uma oportunidade de tomá-lo!". O silêncio foi a resposta. "Acabei de provar que ninguém pode me vencer!", Artur continuou. 37

38 "Se vocês combaterem a meu lado, e não contra mim... se me aceitarem como seu rei... poderemos expulsar nossos adversários para sempre! Então eu lhes trarei paz e lhes darei o que vocês mais querem. Poder! Riqueza! Sim! Em meu reino cada um de vocês terá seu próprio castelo, suas próprias terras, sua própria gente. E eu lhes darei ouro! Prometo que cada chefe que me jurar amizade receberá uma parte do tesouro real." Agora as mãos de Artur tremiam sobre a espada. Seu olhar percorreu a multidão desconfi ada. O silêncio persistia. A última luz do dia se apagou. Acenderam-se tochas, e na igreja teve início a oração vespertina. Por fi m a multidão começou a murmurar: "Que palavras esquisitas..." "Ele é bem sábio para tão pouca idade..." "Não vejo mal nenhum em lhe dar uma chance..." Merlim pôs a mão no ombro do jovem. "Artur será coroado aqui, na Páscoa", anunciou. Em seguida afastou-se com o futuro rei, enquanto os comandantes e seus soldados olhavam, absolutamente pasmos. O castelo de Tintagel Segundo uma tradição Artur nasceu em Tintagel, no condado da Cornualha. Seu pai, o rei Uther Pendragon, amava Igraine, mulher de Gorlois, o duque de Tintagel. Para que Uther pudesse unir-se a sua amada, Merlim o transformou num sósia perfeito de Gorlois. Artur foi fruto dessa união. A criação de Artur Merlim previu um futuro glorioso para Artur, mas temia que sua previsão não se cumprisse se o menino crescesse em Tintagel. Assim, levou-o para longe e o confi ou a um cavaleiro chamado Ector, que o criou, juntamente com seu fi lho Kay, para ser um guerreiro culto e nobre. Povos invasores Os principais inimigos da Inglaterra eram os saxões, os anglos e os jutos, povos do Norte da Alemanha e da Escandinávia, que ocupavam o Leste do país. Ao mesmo tempo os francos invadiam a costa sudeste, e os pictos atacavam o Norte. Alguns bretões fugiram para a Bretanha, na França. De aliados a inimigos Os chefes bretões acolheram os anglo-saxões como aliados em suas lutas internas e os recompensaram dando-lhes terras no Leste do país. Quando se tornaram mais numerosos e fortes, os anglo-saxões passaram a combater os bretões, tomando seus territórios. Criando textos A proposta desta atividade é que as crianças escrevam um texto do gênero estudado no capítulo: a lenda. Sabemos que essa não é uma tarefa fácil e, por essa razão, oriente a turma no que for necessário: provoque a imaginação de todos, faça com que mapeiem a história mentalmente, faça comentários, apreciações e intervenções num genuíno trabalho de parceria com os pequenos autores. Encaminhe-os à revisão do texto. Lembre-se de que você, professor, será o orientador da atividade. Então, instigue-os, provoque-os, leve-os de volta ao texto a fim de que, gradativamente, apropriem-se desse objeto que é resultado direto de 38

39 muitas idas e vindas, acertos e desacertos, num genuíno trabalho de construção textual. Vale salientar que tal atividade não exclui sua apreciação posterior. Com o trabalho concluído, peça que alguns alunos leiam seus textos para os colegas. Que tal reunir as lendas da turma num grande livro ilustrado? Depois de pronto, vocês poderão doá-lo à biblioteca de sua escola! QUADRO DE REVISÃO 30 Colocou um título interessante? As ideias são apresentadas de maneira clara, sem trechos confusos? Os fatos narrados são apresentados numa sequência encadeada de ideias? Usou adequadamente os sinais de pontuação? 39

40 Hora do texto Lendas urbanas SAIBA MAIS Com a ajuda da internet, as lendas urbanas passaram a ser espalhadas com uma velocidade incrível basta dar um encaminhar num sobre algum causo e sua lista de amigos fi cará por dentro dos últimos acontecimentos sobre as mitologias do cotidiano. Tal facilidade, porém, é uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que ganham em velocidade, perdem em efi cácia. As lendas urbanas mais famosas e que ainda encontram adeptos nasceram e se multiplicaram na época da divulgação boca a boca. Alguém no bairro vizinho ouvia (ou inventava) uma história macabra e logo todo mundo estava morrendo de medo. Normalmente, os contos chegavam ao nosso ouvido vindos de algum colega na escola ou algum amigo da rua. A pessoa se aproximava, baixava a voz e dizia, em tom confi dencial: Você está sabendo da história do.... Pronto. Estava lançada a semente para todas as lendas a seguir. Texto adaptado de: < Hora do Texto Você já sabe o que é uma lenda, mas será que já ouviu falar em lendas urbanas? O que imagina que sejam? Participe de uma animada roda da conversa com a turma sobre esse assunto. Garantimos que você vai gostar! Depois desse bate-papo, escreva, com suas palavras, uma definição para esse gênero de histórias. LENDAS URBANAS _ Na sua opinião, como essas histórias nascem e se espalham numa comunidade? Data: / / Professor, deixe que as crianças conversem livremente sobre as lendas urbanas e que levantem suas hipóteses para registro. De modo geral, oriente-se pelo texto acima para divulgar informações a esse respeito. Apresentamos, a seguir, a versão da Turma da Mônica para uma das lendas urbanas mais populares: A loira do banheiro. Se julgar oportuno, oriente as crianças para que busquem a história no site < 40 Você também pode ser um contador e encantar amigos e familiares com suas histórias! Quem sabe elas, assim como as lendas, serão transmitidas às gerações futuras? Para isso, inspire-se nas histórias de várias culturas, nos livros, filmes, nos quadros, monumentos e até mesmo nos fatos que vivencia no dia a dia. Misture tudo e... mãos à obra! 31

41 Sugestões de atividades para o caderno pautado CADERNO PAUTADO O Saci continua aprontando das suas... Veja sua última arte na tira a seguir. CADERNO PAUTADO Você já conhece um pouquinho da história do rei Artur, não é mesmo? Essa lenda ficou tão famosa que foi parar nos cinemas. Leia a sinopse desta clássica animação dos estúdios Disney. Mas atenção: você deverá completar o texto com artigos definidos ou indefinidos. Você acha que o Saci já imaginava a reação que sua amiga teria ao ver o que ele guardava na caixa? Explique sua resposta. Observe novamente o terceiro quadrinho da tira. Qual o signifi cado dos dois pontos de exclamação direcionados à menina? Embarque nesta aventura da jornada de herói improvável! Conta lenda, que só alguém com honra, decência e grandeza de caráter pode reivindicar trono da Inglaterra, tirando espada encantada que está cravada numa rocha. Muitos valentes cavaleiros tentaram, então parece impossível que jovem aprendiz conhecido como Artur, possa ter sucesso. Mas com orientação do feiticeiro Merlim, a ajuda de alguns amigos engraçados e a verdadeira força de caráter, Artur irá se tornar maior rei da Inglaterra. 2. Ajude o mago Merlim a completar as palavras abaixo com X ou CH. Lembre-se das descobertas que já fez em sala! 2. Conte a história da tira, fora dos balões. Lembre-se de utilizar os sinais de pontuação necessários. CA OEIRA AROPE EN UGAR GAN O ME ER AVE ÍCARA BO E A FA INA MO ILA ENGRA AR EIRO MÉ ICO PU AR 41

42 42 A compaixão da raposa Uma raposa queria entrar num galinheiro e para isso se esforçou durante muito tempo, sem sucesso. Por fim, vendo que não conseguia mesmo, afastou-se. Ao voltar para casa, sua irmã lhe perguntou: Encontrou um bom jantar? CADERNO PAUTADO 13 Como a pobre galinha gritava muito a raposa respondeu de mãos abanando meu coração se compadeceu, e eu vim embora. BLUM, Claude (Org.). O homem frondoso e outras histórias da África. Companhia das Letrinhas. 1. Por que a raposa desistiu de entrar no galinheiro, já que ali poderia encontrar seus quitutes preferidos? 2. Releia o último parágrafo do texto e responda: você acha que a raposa estava dizendo a verdade? Explique sua resposta. 3. Reescreva o primeiro parágrafo do texto acrescentando adjetivos adequados aos substantivos destacados. 4. Sublinhe o adjetivo do 3. o parágrafo do texto e ligue-o com uma flecha ao substantivo a que se refere. CAPÍTULO 6 VIDA DE HERÓI... Objetivos Participar de situações de intercâmbio oral, formulando perguntas, estabelecendo conexões com conhecimentos prévios e vivências. Compreender o sentido de mensagens orais e escritas das quais é interlocutor direto ou indireto. Ler e apreciar textos dos gêneros previstos para o período didático. Apreciar a leitura, escuta e contação de textos literários, ampliando o repertório pessoal. Identifi car possíveis elementos constitutivos da organização interna dos gêneros previstos no capítulo. Aprimorar o gosto pessoal e o uso de critérios de escolha de suas histórias preferidas para compartilhá-las com outros leitores. Ampliar o conhecimento sobre a linguagem e os recursos discursivos presentes nos gêneros textuais previstos para o capítulo. Estabelecer conexões entre os textos e os conhecimentos prévios, vivências, crenças e valores. Inferir o signifi cado de palavras ou expressões a partir do contexto ou selecionar a acepção mais adequada em verbete de dicionário. Recuperar informações explícitas no texto e inferir os sentidos implícitos. Produzir textos previstos para o período, levando em conta as características estruturais e funcionais do gênero e seu contexto de produção. Utilizar, nos textos produzidos, recursos próprios da linguagem escrita estudados nas atividades de análise e refl exão sobre a língua, aproximando-os de seu uso real. Revisar textos coletivamente, em parceria com os colegas ou individualmente, considerando os aspectos estudados nas atividades de análise e refl exão sobre a língua/linguagem. Reescrever e/ou produzir textos de autoria, utilizando procedimentos de escritor: planejar, fazer rascunhos, reler, visando ao aprimoramento de aspectos discursivos e notacionais do texto. Trabalhar a função expressiva da pontuação e sua relação direta com a emoção da personagem e entonação na leitura. Introduzir o conceito de pronomes e investigar suas propriedades e funções textuais.

43 Ampliar a reflexão e pesquisa sobre o emprego da letra X, confrontando os pares X / som de S, X / som de Z, X / som de CC e CÇ, de modo a favorecer a tomada de decisões ao grafá-las. Escrever corretamente palavras de uso frequente. Ao professor caberá, ainda: Promover e consolidar a interação do grupo. Promover o acesso à leitura de textos dos gêneros previstos para o período didático. Promover situações de reescrita coletiva e/ou individual, aproximando os alunos de comportamentos escritores envolvidos no processo de produção textual. Sessão pipoca Professor, o mercado cinematográfico oferece uma grande variedade de filmes e desenhos com super-heróis. Faça sua seleção e organize uma divertida sessão pipoca com as crianças. Após a sessão, é importante abrir espaço para que as crianças possam compartilhar suas impressões sobre a animação escolhida, discutindo momentos específicos, ações e reações das personagens, elementos e recursos cinematográficos que contribuíram para provocar diferentes sensações no espectador. Sugestões dos títulos relacionados ao tema do capítulo (para leitura em classe ou individual) BLAISDELL, Etta Austin; FRANCIS, Mary; SILVEIRA, Ricardo (adaptação). O livro das virtudes para crianças. Nova Fronteira. CARRASCO, Walcyr. Cadê o super-herói? Moderna. DUARTE, Marcelo. Super-herói, você ainda vai ser um. Companhia das Letrinhas.. Guia dos curiosinhos super-herói. Panda Books. LARRY, H.I. Zac Power águas profundas. Moderna.. Zac Power alto risco. Moderna.. Zac Power base secreta. Moderna.. Zac Power fúria pré-histórica. Moderna.. Zac Power ilha do medo. Moderna.. Zac Power jogo sujo. Moderna.. Zac Power medo no gelo. Moderna.. Zac Power medo no parque. Moderna.. Zac Power música hipnotizante. Moderna. LAROUSSE. Meu primeiro Larousse dos heróis. Larousse Brasil. LOBATO, Monteiro. Os doze trabalhos de Hércules. Editora Globo. PHILIP, Neil. Robin Hood o príncipe dos ladrões, sua lenda e sua história. Companhia das Letrinhas. REINHART, Matthew. Super-heróis o poderoso livro pop-up. Salamandra. Os Incríveis, Disney-Pixar. Coleção Marvel Super-Heróis v. 1, 2, 3 e 4, Disney Os super-heróis e seus poderes extraordinários fazem parte da vida das crianças desde a primeira infância e ainda ocupam importante lugar no imaginário infantil dos alunos desse segmento. Desde nossa infância até a idade adulta, os super-heróis podem nos lembrar da importância da autodisciplina, do autossacrifício e de nos devotarmos a algo bom, nobre e importante. Eles podem ampliar nossos horizontes mentais e apoiar nossa determinação moral, enquanto nos entretêm. Não precisamos dizer que os quadrinhos de super-heróis têm a intenção de ser instrutivos ou de natureza moralista. (...) Os super-heróis mostram-nos que os perigos podem ser enfrentados e vencidos. Eles exibem o poder do caráter e da coragem acima da adversidade. E assim, até quando lidam com nossos medos, os super-heróis podem ser inspiradores (PAIVA apud LOEB; MORRIS, 2005, p. 28). 43

44 Nessa relação entre o mundo real e o da ficção, o tema escolhido para este capítulo propõe excelentes oportunidades para a troca de ideias sobre valores, ética, fragilidades humanas etc. Assim, no decorrer das aulas, incentive a participação espontânea de todos, deixando-os à vontade para que expressem suas impressões, sentimentos e emoções. Sugestão de modelo: Atividade inicial Professor, inicie o capítulo a partir da leitura da primeira página do Caderno do aluno, convidando as crianças a participarem desta aventura! Em seguida, organize a realização do jogo Batalha dos heróis. Incentive a turma à leitura e compreensão autônomas das regras apresentadas. Batalha dos heróis Professor, apresentamos este jogo como atividade inicial deste capítulo com o propósito de familiarizar os alunos com o tema que, certamente, será de interesse da turma. No decorrer da dinâmica do jogo, terão a oportunidade de expressar e ampliar o conhecimento que têm a esse respeito. Desta vez, o material para o jogo será inteiramente confeccionado pelos alunos, a partir de sua orientação. A seguir, apresentamos o encaminhamento da atividade. 9 Peça que cada aluno escolha seu super-herói preferido. 9 Distribua para cada aluno 4 cartas em branco, em papel resistente (canson ou papel-cartão), do tamanho de uma carta de baralho padrão. Cada uma delas deve conter uma informação sobre o super-herói escolhido, a saber: 44 Nome do herói Desenho ou colagem do super-herói Descrição da vestimenta do super-herói Descrição do superpoder que o super-herói possui Nome do maior inimigo do super-herói 9 Prepare uma carta curinga para cada grupo. Atenção: durante o jogo, o curinga não pode ser a primeira carta a ser passada e, ao ser recebida, o jogador deve segurá-la por pelo menos uma rodada antes de passá-la ao próximo jogador. 9 Organize a turma em equipes de 4 alunos ou mais. Peça que juntem suas cartas (4 de cada aluno), acrescentem uma carta curinga e embaralhem o maço. 9 Peça que leiam as regras apresentadas no Caderno do aluno e supervisione o andamento das partidas. Atenção: a prenda a ser paga pelo jogador que, ao final da rodada, ficou com o curinga em mãos deverá estar relacionada ao universo dos super-heróis. Assim, sugerimos: soletrar o nome de um super-herói escolhido pelo vencedor da rodada, imitar a pose de um super-herói, falar uma curiosidade sobre um super-herói, imitar o grito do Tarzan (herói das selvas) etc. Variação do jogo O jogo é desenvolvido assim como descrito no Caderno do aluno. No entanto, assim que alguém formar uma quadra (nome e imagem / superpoder / vestimenta / inimigo) deve baixar discretamente as cartas com a face para baixo, de modo que os outros jogadores nada percebam. Os jogadores que virem alguém baixando as cartas fazem o mesmo (ainda de maneira discreta). O último jogador a baixá-las é o perdedor. Caso queiram jogar sem curingas, todos os jogadores devem, ao mesmo tempo, passar uma carta ao próximo jogador. Encerre a atividade, pedindo que registrem por escrito o momento mais divertido. Deixe que socializem o relato feito.

45 Capítulo 6 VIDA DE HERÓI Você já parou para pensar que, com muita imaginação, uma brincadeira no parque pode se transformar em uma batalha espacial e você, o maior dos super-heróis, ser chamado para defender nosso planeta dos terríveis seres estelares? Até mesmo um simples mergulho na piscina pode nos levar a uma incrível aventura no fundo do mar! Tente se lembrar de uma dessas aventuras vividas por você e conte sua experiência para a turma! Dani e Théo usaram a imaginação e fizeram isso também... Dani e Théo em: A batalha dos heróis Data: / / Dani e Théo estão se preparando para a tão aguardada Batalha dos Heróis. A novidade é que você e sua turma também vão participar desse jogo. Leia as instruções abaixo e... boa sorte! BATALHA DOS HERÓIS PREPARO DO JOGO Acompanhem a orientação do professor para a montagem das cartas do jogo. Formem equipes de 4 ou mais jogadores. Embaralhem todas as cartas, incluindo a cartacuringa que será entregue pelo professor. Distribuam 4 cartas para cada jogador. Notem que um deles terá 5 cartas em mãos. DANI, THÉO! HORA DE LEVANTAR! HÁ-HÁ! ESPERO QUE A DANI ESTEJA PRONTA! O SUPER THÉO JÁ ESTÁ A CAMINHO... PODE DEIXAR, MÃE! HOJE É SÁBADO E O THÉO NÃO ME ESCAPA! HORA DA BATALHA DOS HERÓIS, MOCINHA! COMO JOGAR? O objetivo do jogo é formar o perfil completo de um herói (ilustração e nome, superpoderes, vestimenta, inimigo). O primeiro a jogar será aquele que estiver com 5 cartas em mãos. Ele começa escolhendo uma de suas cartas e a passa ao jogador seguinte, sem mostrá-la aos outros jogadores. O jogador que recebeu a carta deve escolher uma carta qualquer entre as suas e passá-la, da mesma forma, ao próximo jogador e assim por diante até que alguém consiga formar a quadra, vencendo a rodada. O jogador que ficar com o curinga em mãos deverá pagar uma prenda temática determinada pelo vencedor. Há uma variação bem divertida desse jogo (só para craques!). Pergunte ao professor! ESTOU AQUI! COM TODOS OS MEUS PODERES! Relate o momento mais emocionante do jogo. Depois, claro, conte para a turma. 32 Quer saber em qual parte dessa aventura você entra? E se falarmos que você fará parte dela inteirinha? Isso mesmo, Superaluno! Sem você, esta Superunidade não começa nunca! Então, corra para a próxima página! Você continua

46 Hora do texto Guinness elege ligre de 418 kg e 3 m de comprimento o maior felino do mundo. Hércules conhecido pelos gregos como Héracles foi um dos mais famosos heróis de todos os tempos. De suas façanhas, as mais famosas são conhecidas como Os 12 trabalhos de Hércules. Certamente os alunos terão interesse em conhecer um pouco mais sobre a história desse valente herói grego, dotado de força e coragem excepcionais! Sugerimos a leitura em capítulos da obra Os doze trabalhos de Hércules, de Monteiro Lobato. Veja, a seguir, a reprodução de Os 12 trabalhos de Héracles, retirada do livro Mitologia grega: uma introdução para crianças, de Heather Alexander. 46

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48 ALEXANDER, Heather; HAMILTON, Meredith. Mitologia grega: uma introdução para crianças, tradução de Adriana Schwartz. Panda Books, São Paulo, 2013, p

49 Atividade de enriquecimento Apresentamos a seguir a adaptação de uma sequência didática publicada no site da Revista Nova Escola, caso tenha interesse em desenvolver um projeto específico sobre o tema com seus alunos. Sequência didática Aventura vivida pelo herói Contra quem? Motivação Onde acontece? Acompanhar diferentes aventuras de um mesmo herói: Os doze trabalhos de Hércules Proponha a leitura das várias aventuras de um dos heróis mais famosos da mitologia grega: Hércules. Nessa etapa, siga lendo em voz alta as aventuras do herói. Caso ache interessante, convide alguns alunos para ler alguns capítulos para os demais. Assim, oriente-os para que preparem a leitura com antecedência, ensaiando-as e garantindo que ela possa ser uma boa experiência a ser desfrutada pelos leitores e também pelos ouvintes. Pais, demais professores, bibliotecários e outros funcionários da escola também podem colaborar com essa tarefa, ampliando a comunidade de leitores em torno da obra escolhida. Após a leitura de cada capítulo, faça conversas apreciativas sobre as aventuras vividas pela personagem. Novamente, evite fazer perguntas apenas para verificar a compreensão do texto. Conduza a conversa sobre a leitura da forma como qualquer leitor comenta uma obra que apreciou, expressando seus gostos, suas sensações sobre a forma como as narrativas estão escritas, oferecendo informações que possam ampliar o significado dos textos. Ao final da leitura de cada capítulo/aventura, organize um quadro com algumas informações levantadas nesses momentos. Elas ajudarão na realização da próxima atividade do projeto: o planejamento da escrita do 13. o trabalho de Hércules. Como vence? Que instrumentos utiliza? Quem o ajuda? Trecho em que a linguagem utilizada pelo autor chama a atenção Planejando a escrita de uma nova aventura de Hércules Com base em todas as informações registradas no quadro durante a leitura de Os doze trabalhos de Hércules, faça coletivamente o planejamento da 13. a aventura do herói. Ajude-os a pensar sobre qual seria o novo trabalho encomendado pelo rei, como as características do herói poderiam ajudá-lo a vencer esse desafio, quem deveria ser vencido ou conquistado (ser sobrenatural, exército inimigo, força da natureza, tesouro que deverá ser devolvido ao seu dono). [...] Ajude-os também a definir os ambientes, as personagens, suas características e de que forma elas estarão a serviço do desenrolar da trama. 49

50 Forme duplas e proponha que, com base nas ideias discutidas nessa conversa coletiva, façam o planejamento da nova aventura que irão escrever. Enquanto elaboram esse material, acompanhe o trabalho de cada grupo, observando se estão realizando a tarefa da forma esperada, se não omitiram algum elemento essencial do enredo e se existem dúvidas em relação ao planejamento. Ao final da atividade, recolha a tarefa, faça a leitura delas e, caso necessário, escreva comentários que possam ajudá-los no momento da escrita, esclarecendo aspectos que precisam ser melhorados pela dupla. Escrevendo o 13. o trabalho de Hércules Devolva os planejamentos comentados e proponha que iniciem a produção dos textos. Enquanto escrevem, observe o trabalho das duplas e evite interrompê-las, ajudando-as apenas quando solicitarem ou quando demonstrarem dificuldades que as impeçam de escrever com autonomia. Ao final do tempo estabelecido, recolha as produções e analise os principais problemas observados em seus textos. Tome notas das dificuldades apresentadas para que possa retomá-las durante o processo de revisão do texto. [...] Discuta com a turma de que maneira os trechos selecionados por você poderiam ser melhorados e de que formas os problemas apresentados poderiam ser resolvidos. Faça essa revisão coletivamente, fazendo as alterações junto com o grupo, buscando sempre a melhor forma de escrever o trecho analisado. Para apoiar ainda mais essa discussão, selecione trechos dos contos lidos até o momento e mostre aos alunos de que forma os autores lidaram com problemas semelhantes. Em seguida, faça um registro coletivo de algumas dicas ou recursos que poderão ser utilizados pelo grupo ao se deparar com essas dificuldades em seus textos. Devolva as produções às duplas e peça-lhes que observem as questões discutidas nesta aula, fazendo as alterações necessárias em seus textos. Ao final desse trabalho de revisão, corrija as demais questões que não foram objeto de reflexão nesta aula (inclusive as ortográficas). Por fim, organize sessões de leitura nas quais cada dupla possa compartilhar a aventura que escreveu com os demais colegas da classe. Disponível em: <revistaescola.abril.com.br> 34 GUINESS+ELEGE+LIGRE+DE+KG+E+M+DE+COMPRIMENTO+O+MAIOR+ FELINO+DO+MUNDO.html Hora do Texto Um dos mais famosos heróis de todos os tempos veio da mitologia grega e chama-se Hércules. Ao nascer, os deuses lhe presentearam com dons especiais: força, nobreza, compaixão e coragem. Quando adulto, precisou realizar doze tarefas arriscadas para, ao final desse inacreditável feito, atingir a imortalidade... Quer saber que tarefas eram essas? O professor vai orientar a pesquisa. As façanhas de Hércules ficaram tão famosas que sua história de bravura continua a inspirar novas histórias. Leia uma delas, a seguir. Guinness elege "LIGRE" de 418kg e 3m de comprimento o maior felino do mundo Filho de um leão e de uma tigresa, animal vive em reserva na Carolina do Sul, nos EUA por Globo Rural On-line Hércules acaba de entrar para o famoso Livro dos Recordes. Filho de um leão e de uma tigresa, o animal, chamado de "ligre", foi eleito o maior felino do mundo pelo Guinness Book of World Records, edição Com 418 quilos e 3,3 metros de comprimento, Hércules vive na reserva Myrtle Beach Safari, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. O tamanho e o peso de Hércules, considerados muito acima do normal para um felino, têm explicação. Bichos do tipo "ligre" podem adquirir o dobro do tamanho de seus pais e pesar cerca de 100 vezes mais do que um gatinho doméstico, que tem em média 4 quilos. Data: / / c 2014, Walt Disney Co. 50

51 Trocando ideias Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno e outras que julgar convenientes durante a atividade, garantindo a participação de todos nesse importante momento de intercâmbio oral. As respostas dos alunos são pessoais, com especial orientação à pergunta sobre a propaganda do leite Hércules, pois é preciso reconhecer se as características do herói estão retratadas na imagem. Sugestão: a fisionomia do garoto, seus músculos fortalecidos (uma embalagem de leite está escondida, representando sua musculatura), o fundo que remete às histórias em quadrinhos (assim como o balão), as cores vivas, o slogan etc. Trocando Ideias 1. Hércules é um herói da ficção, não existiu de verdade. O ligre Hércules é também um personagem inventado ou ele existe de verdade? Justifique sua opinião. Aproveite para explicar o significado da palavra ligre. 2. Você acha que Hércules é um bom nome para esse animal? Por quê? 3. Que espécie de contribuição as fotos colocadas na notícia trazem ao leitor? 4. Veja só onde o nome do Hércules foi parar: numa campanha publicitária! Hércules é famoso por sua força e bravura. Essas características do herói estão representadas na propaganda? Escreva que elementos você observou para formar sua opinião. 35 Hora do texto c 2014, DC Comics.3 A competição, de Neil Philip 36 Hora do Texto Data: / / Há muitos heróis na literatura e um dos mais famosos de todos os tempos é Robin Hood. Esse herói inglês teria vivido no fim do século XII e refugiava-se na floresta de Sherwood, acompanhado de seu bando, para fazer justiça. Ele roubava dos ricos para dar aos pobres e lutava bravamente contra seus maiores inimigos: o xerife de Nottingham e o príncipe João. Ah, é preciso lembrar que a história dele é só uma lenda! Leia uma de suas aventuras e veja se Robin conseguirá escapar de uma armadilha cuidadosamente preparada pelo terrível xerife de Nottingham. A COMPETIÇÃO Quando soube da história de Sir Richard e do arco magnífico com que o cavaleiro presenteara Robin, o xerife deu um murro na mesa. Já sei!, gritou. Vamos organizar uma competição de arqueiros. Todos os arqueiros de Nottinghamshire* virão para mostrar quem é o melhor. O vencedor ganhará uma flecha de prata maciça, com penas e ponta de ouro. Aquele fora da lei não há de resistir à tentação. De fato, ao tomar conhecimento da competição, Robin teve muita vontade de participar. Mas como? Assim que se apresentasse, seria preso. Foi um Robin macambúzio que se reuniu ao bando na curva da estrada onde atocaiavam os viajantes. A poeira de uma carroça apareceu ao longe. É só o oleiro que está indo para o mercado, como tem feito nos últimos três anos, esclareceu Joãozinho. Vamos deixá-lo passar. Três anos!, Robin exclamou. Quer dizer que há três anos esse unha-de-fome usa nossa estrada e nunca pagou pedágio!. Quando a carroça se aproximou, Robin saltou e deteve o cavalo. Deixe-me passar,!, gritou o oleiro. Só depois que você pagar o pedágio, replicou Robin. Por que devo lhe pagar pedágio? Quem é você? Sou Robin Hood. Ouvindo isso, o oleiro apeou-se da carroça, ergueu o punho e com um murro derrubou Robin. Pronto! Terei prazer em pagar esse tipo de pedágio toda vez que passar por aqui, disse, fazendo menção de subir novamente na carroça. Mas Robin se levantou de um salto, agarrou-o, e os dois puseram-se a lutar para valer, rolando na poeira. Por fim, Joãozinho saiu de seu esconderijo e os apartou. Você é um homem com quem se pode contar, Robin falou. Se quiser atravessar a floresta todos os dias, nunca mais lhe cobrarei pedágio. * Nottinghamshire (pronúncia, notingamxer): região que inclui a cidade inglesa de Nottingham. 51

52 O oleiro riu. Então, sejamos amigos. E, se eu puder ajudá-lo, é só me chamar. Agora preciso ir. Não quero perder a competição de arqueiros. Nem eu, disse Robin. Por que não troca de roupa comigo? Você fica aqui, meus homens lhe servem um banquete digno de um rei, e eu vou para Nottingham disfarçado com seu traje. Desde que você não se esqueça de vender meus potes, o oleiro falou, aceitando a proposta. Robin escondeu o arco e as flechas na carroça e, com toda a calma, rumou para Nottingham. Lá chegando, instalou-se perto do local onde se realizaria a competição e começou a apregoar: Olhem os potes! Os melhores potes de Nottinghamshire! Gritava com tanto gosto que quase se esqueceu de que estava ali para participar do campeonato. Arqueiros de todos os cantos compareceram, e diversos eram realmente muito bons. Mas Robin logo percebeu que nenhum poderia superá-lo. Vendeu os cinco últimos potes à esposa do xerife, dizendo-lhe: Embora eu seja apenas um humilde oleiro, gostaria de tentar a sorte para ver se ganho a flecha de prata. Trouxe um arco que um amigo me deu de presente. Será que eu poderia entrar na competição?. Claro! Qualquer um pode entrar, desde que tenha um arco, a mulher do xerife respondeu. Então, Robin foi tomar seu lugar no fim da fila. A multidão fez silêncio quando o primeiro arqueiro disparou a flecha. Esse homem era considerado um ás do arco, e muita gente havia apostado um bom dinheiro nele. Poucos poderiam ter a mesma precisão, numa distância tão grande e sob o olhar de tantos espectadores. A flecha passou zumbindo e atingiu o centro do alvo. O público gritou vivas, empolgado. Nenhum outro arqueiro atirou tão bem. Alguns até revelaram ter péssima pontaria, arrancando risos e vaias da plateia. Então Robin deu um passo à frente, estendeu o arco e tratou de concentrar-se unicamente na flecha e no alvo. Sibilando no ar, seu projétil acertou em cheio a marca de madeira e a partiu em três pedaços iguais. Muito bem! exclamou a mulher do xerife. E até o xerife aplaudiu polidamente, apesar de estar desolado com o fracasso de seu plano. Robin Hood não aparecera, e agora ele tinha de entregar a um simples oleiro a preciosa flecha de prata que lhe custara uma fortuna. Mesmo assim entregou o prêmio. Bela pontaria, amigo, elogiou. Tragam-me a flecha que ele atirou, para que eu possa ver como está guarnecida. Agradeço as palavras gentis de Vossa Senhoria, bem como esta flecha de prata, declarou Robin, mas preciso ir. Hoje em dia, um pobre homem não tem descanso Dito isso, subiu na carroça e tratou de afastar-se dali o mais rápido possível. Se não atravessasse as portas da cidade, antes que o xerife atinasse com sua identidade, podia acabar preso como um bicho encurralado. Estava justamente nos portões, quando os organizadores do certame entregaram o projétil dele a seu ferrenho inimigo. É uma bela flecha, sem dúvida. Muito benfeita! Foi guarnecida com penas de pavão, e não de ganso, observou o xerife. Então se lembrou do presente que Sir Richard oferecera a Robin Hood e entendeu como tinha sido ludibriado. Guardas! Guardas!, berrou. Detenham aquele oleiro! Mas o falso oleiro já havia transposto os portões da cidade e rumava para a segurança da floresta. Ao xerife, só restava tentar curar seu orgulho ferido. Guarnecida: adornada, enfeitada. Ludibriado: enganado. Adaptado de Robin Hood. O príncipe dos ladrões, sua lenda e sua história, de Neil Phillip, Companhia das Letrinhas, Sibilando: produzindo som agudo, semelhante ao assobio. Oleiro: profissional que modela objetos de barro. Trabalhando com o Texto 1. Considerando o que diz o texto, assinale o alvo com V, se a informação dada for verdadeira, ou o alvo com F, se a informação for falsa. O xerife de Nottingham organizou a competição porque queria saber quem era o melhor arqueiro da região. Robin convenceu facilmente o oleiro a lhe emprestar seus trajes para que pudesse ir à competição. A flecha guarnecida com penas de pavão foi um presente que Robin recebera de Sir Richard. Em Nottingham, Robin vendeu todos os potes do oleiro. Reescreva a(s) afirmação(ões) falsa(s), tornando-a(s) verdadeira(s). O xerife de Nottingham organizou a competição porque sabia que Robin Hood seria atraído pelo torneio e assim poderia capturá-lo. V V V V F F F F 52

53 2. Nessa aventura, Robin enfrentou dois grandes problemas. Complete o quadro abaixo, explicando como ele solucionou cada um deles. PROBLEMA 1 PROBLEMA 2 Robin queria participar da competição, mas poderia ser reconhecido e preso na cidade. SOLUÇÃO Robin Hood tomou emprestado os trajes de um oleiro que passava pela estrada e, assim disfarçado, rumou para Nottingham, acreditando que não seria reconhecido durante a competição. Ao final da competição, o xerife reconhece Robin e pede que os guardas o detenham. SOLUÇÃO Robin sai da cidade pouco antes de o xerife reconhecer a flecha que usou para ganhar a competição. 3. Enquanto pensava junto ao bando na beira da estrada, Robin encontrou um oleiro a caminho de Nottingham. A conversa entre os dois foi decisiva para que o plano do arqueiro pudesse ser executado. Assinale a alternativa que traz o diálogo entre os dois adequadamente pontuado. 4. Robin foi o grande vencedor da competição. Sua flecha não só acertou a marca de madeira, como também a partiu em três partes iguais. Responda: a) Que prêmio Robin recebeu pela vitória? Robin recebeu uma flecha de prata maciça, com penas e ponta de ouro. b) Explique como o xerife de Nottingham descobriu que aquele oleiro era, na verdade, Robin Hood. O xerife examinou melhor a flecha usada por Robin e verificou que ela era guarnecida com penas de pavão, e não de ganso. Imediatamente, lembrou-se de que aquela flecha havia sido um presente de Sir Richard a Robin, descobrindo, assim, que fora ludibriado pelo herói. 5. Releia o final do texto: Ao xerife, só restava tentar curar seu orgulho ferido. A Robin declarou: Eu não gostaria de perder a competição de arqueiros. O oleiro sugeriu se você vender meus potes na cidade, posso emprestar-lhe minhas roupas. Robin reconheceu: Grande ideia, meu amigo, assim não serei reconhecido pelo xerife. Por que você acha que o orgulho do xerife estava ferido? Porque, mais uma vez, ele tinha sido enganado por Robin Hood. B C Robin declarou: Eu não gostaria de perder a competição de arqueiros. O oleiro sugeriu: Se você vender meus potes na cidade, posso emprestar-lhe minhas roupas. Robin reconheceu: Grande ideia, meu amigo! Assim não serei reconhecido pelo xerife. Robin declarou: Eu não gostaria de perder a competição de arqueiros. O oleiro sugeriu: Se você vender meus potes na cidade, posso emprestar-lhe minhas roupas. Robin reconheceu: Grande ideia, meu amigo, assim não serei reconhecido pelo xerife Todo texto narrativo conta uma história. Em meio aos acontecimentos que se desenvolvem a partir de um conflito central, há um momento de maior tensão, chamado de clímax (é aquele momento que nos deixa com um frio na barriga ). Nesse episódio da história de Robin Hood, que trecho, para você, corresponde ao clímax? Professor, verifique a adequação do trecho escolhido pelos alunos. Há três momen- tos distintos que podem corresponder ao clímax da história: quando Robin dispara sua flecha e vence a competição; quando o xerife pede a flecha de Robin para que possa verificar como estava guarnecida; e quando Robin escapa do lugar pouco tempo antes de ser reconhecido pelo xerife. 53

54 7. Leia o texto abaixo. VOCÊ SABIA? O arco tornou-se a arma mais comum da Inglaterra Medieval. Tendo a altura de seu usuário, podia arremessar uma flecha a 180 metros de distância. Sendo os arqueiros a ala mais eficaz do exército inglês, os reis estimulavam o manejo dessa arma. Os melhores arqueiros eram famosos e admirados, mas nenhum deles tinha a fama de Robin Hood. Adaptado de Robin Hood. O príncipe dos ladrões, sua lenda e sua história, de Neil Philip, Companhia das Letrinhas, Leia as afirmações feitas a seguir: I. No texto, os adjetivos famosos e admirados caracterizam o substantivo arqueiros. II. No texto, o adjetivo eficaz caracteriza o substantivo ala. III. O substantivo que está em destaque no texto não é caracterizado por nenhum adjetivo. Assinale a alternativa correta: a) Apenas a afirmação I está correta. b) Apenas as afirmações I e II estão corretas. c) Apenas as afirmações II e III estão corretas. d) As três afirmações estão corretas. contribuindo com a organização do discurso e manutenção da coerência textual. No entanto, é muito comum as crianças utilizarem a repetição nos textos escritos como recurso para manter a unidade das ideias ao longo deles, acreditando que assim dão continuidade ao tópico em desenvolvimento. A tarefa de substituir o substantivo por pronomes, palavras equivalentes ou elipse, tornando o texto mais compreensível, não é simples para as crianças; esta é uma conquista gradativa, repleta de conflitos a serem superados. Assim, é importante que você, professor, conduza as atividades propostas de modo a favorecer essas descobertas por parte dos alunos, ampliando a visão que têm a respeito das possibilidades que a língua oferece para que se tornem, progressivamente, leitores e escritores hábeis e competentes. Nesta atividade, repetimos propositalmente o termo Aquaman com a intenção de fazê-los notar o estranhamento que tal repetição provoca no texto escrito. Gramática: Pronomes Data: / / 1. Você já imaginou como seria divertido se os super-heróis resolvessem disputar provas esportivas? Certamente, eles não fariam feio...veja só! Já pensou que legal se o Aquaman pudesse competir representando o Brasil nos campeonatos de natação? Filho de um cientista, Aquaman foi treinado para viver debaixo d água. Nem é preciso dizer que Aquaman nada como um peixe, é rápido, forte e tem um fôlego incrível. Aquaman se sairia bem em todas as provas da natação. Além disso, Aquaman poderia participar das competições individuais ou em equipe. Aquaman só não precisaria do poder de telepatia, que usa para se comunicar com os animais subaquáticos. Afinal, não há bichos nas piscinas. Adaptado do Almanaque Ática-Recreio, Ática. Gramática Pronomes Portal Objetivo Para encontrar outras atividades sobre o tema, entre no PORTAL OBJETIVO ( e, em localizar, digite port4f302 Sabemos que o estudo dos pronomes é bastante vasto, implica uma série de conhecimentos textuais (especialmente no eixo sintático) e estará presente em diversos momentos ao longo da escolaridade. Assim, reservamos para o 4. o ano as primeiras refl exões sobre aspectos conceituais e de uso, especialmente como recurso coesivo que evita a repetição desnecessária dos referentes, operação que tanto compromete a clareza do texto escrito. A repetição desempenha papel considerável entre os processos de construção do texto falado e escrito. Na fala, esse recurso ocorre com frequência, podendo mesmo ser considerado um dos mecanismos organizadores dessa modalidade textual, c 2014, DC Comics. 42 a) Pinte, no texto, todas as vezes que o substantivo Aquaman aparece. Você acha que essa repetição faz com que a leitura do texto seja agradável ou não? b) Agora, reúna-se com alguns colegas para reescrever esse texto, eliminando, sempre que possível, as repetições. Espera-se que os alunos percebam que a repetição deixa o texto pouco atraente, cansativo. Provoque-os para essa discussão. Professor, esta é uma atividade que promove importantes reflexões, favorecendo descobertas significativas no eixo da textualidade. É fundamental que, durante a reescrita proposta, você faça as intervenções necessárias nos grupos, ouça e problematize questões, sem apresentar soluções certas ou mais adequadas. O que vale é a reflexão dos alunos, a troca de saberes, a busca de soluções, a tomada de consciência a respeito dos efeitos estranhos que a repetição provoca no texto e o levantamento espontâneo de recursos que a língua oferece para que se possa evitá-la no texto escrito. Provavelmente as crianças substituirão o termo que se repete Aquaman pelo pronome ele e o texto terá, assim,

55 . outro termo que se repete, agora a palavra ele. Nesse caso, você pode perguntar se existe outra forma, além dessa, para evitar a repetição. Socialize essa discussão com toda a turma, analisando a reescrita que fizeram. Se julgar oportuno, reescreva o texto coletivamente, reunindo as melhores soluções encontradas. c) Releiam o texto que reescreveram e verifiquem se ele ficou melhor ou não. Observem as soluções que encontraram para eliminar as repetições. Depois, leiam a versão original desse texto com a indicação das soluções encontradas pelo autor. Já pensou que legal se o Aquaman pudesse competir representando o Brasil nos campeonatos de natação? Filho de um cientista, Aquaman foi treinado para viver debaixo d água. Nem é preciso dizer que Aquaman nada como um peixe, é rápido, forte e tem um fôlego incrível. Ele se sairia bem em todas as provas da natação. Além disso, Aquaman poderia participar das competições individuais ou em equipe. O herói só não precisaria do poder de telepatia, que usa para se comunicar com os animais subaquáticos. Afinal, não há bichos nas piscinas. Verifiquem se utilizaram alguma dessas estratégias no texto que reescreveram. 2. Leia, agora, o texto a seguir. Almanaque Ática-Recreio, Ática. Nos lugares dos retângulos azuis, não colocou nada. Substituiu o substantivo Aquaman pela palavra ele. Substituiu o substantivo Aquaman por uma expressão equivalente: herói. A proposta desta atividade é fazer com que os alunos reconheçam as diferentes possibilidades que a língua oferece para se evitar a repetição no texto escrito, nesse caso, a substituição pela palavra ele (ainda não conhecem o termo pronome ) por uma palavra equivalente ou até mesmo não colocar nada quando o referente foi expresso anteriormente. Oriente o retorno ao texto para que possam fazer a verificação solicitada. Se julgar necessário, peça que façam essas marcações no texto produzido. Quem poderia superar o Homem-Aranha nas provas de salto? O Homem-Aranha levaria a melhor nas disputas de longa distância, altura, salto triplo e com vara. Adaptado de Almanaque Ática-Recreio, Ática. Substitua os termos em destaque por um pronome correspondente, evitando a repetição. a) Duende Verde, Doutor Octopus, Lagarto e Electro são alguns dos terríveis vilões que o Homem-Aranha já teve que encarar. Eles são superperigosos e cheios de maldade!! b) Eu e meu colega Oliver assistimos ao filme do Homem-Aranha que está em cartaz nos cinemas. Nós gostamos tanto que estamos pensando em repetir a experiência! c) Uma superfã desse herói me contou que Peter Parker, a identidade secreta do Homem-Aranha, ganhou superpoderes quando foi picado por uma aranha radioativa em uma excursão por um laboratório. Ela também me disse que a matéria preferida de Peter na escola é Ciências. A atividade apresenta alguns pronomes para análise, sem ainda definirmos suas classificações específicas. A ideia é ampliar a noção do conceito, reconhecendo essa categoria gramatical na linguagem comumente utilizada no dia a dia. 3. Conheça outros PRONOMES de nossa língua, no quadro abaixo. ME MIM COMIGO NOS CONOSCO LA LO LHE MEU(S) MINHA(S) SEU(S) SUA(S) NOSSO(S) NOSSA(S) AQUELE(S) AQUELA(S) ESTE(S) ESTA(S) ESSE(S) ESSA(S) c 2014, Marvel Comics Que palavra poderia substituir o substantivo Homem-Aranha que está em destaque, evitando essa repetição? X Ela Ele Eles Nós Algumas palavras têm a função de substituir ou fazer referência a um substantivo. Essas palavras são chamadas de PRONOMES. Conheça alguns deles: EU TU ELE ELA NÓS VÓS ELES ELAS 43 c 2014, Marvel Comics. 44 Já vimos que os PRONOMES referem-se a algo ou a alguém mencionado anteriormente no texto. Escreva a que ou a quem os PRONOMES destacados no texto da próxima página se referem. c 2014, Marvel Comics. 55

56 Nesta atividade, pretendemos que os alunos coloquem em uso os conhecimentos adquiridos até aqui no que diz respeito a evitar as repetições no texto escrito. Queremos ainda chamar a atenção para o tratamento informal da expressão a gente, utilizada num suporte que sugere um registro mais formal (jornal da escola). Nessa substituição a gente por nós é preciso que observem a concordância adequada e que façam as adequações de maneira reflexiva (a gente ficou paralisado nós fi camos paralisados). Oriente-os no necessário. pai do Super-Homem Jor-El (pai do Super-Homem) o bebê (Super-Homem) habitantes de Krypton Sugestão: Vocês não podem perder o último filme do Homem-Aranha! Eu e Pedro achamos demais! Nós ficamos paralisados com o terrível Max Dillon, o Electro. Ele levou um baita choque, virou um gerador de eletricidade humano e foi para o lado do mal. O Homem-Aranha enfrenta muitos perigos para acabar com a graça do vilão. Vale a pena assistir! Esta questão propõe um desafio que envolve o reconhecimento no eixo textual de duas classes gramaticais distintas. Deixe que os alunos discutam a esse respeito, explicitando o conhecimento gramatical que já possuem. Espera-se que concluam que a palavra O em o empurrou é um pronome porque substitui um termo expresso anteriormente (no caso, Coringa). Já em o bandido, a palavra O é um artigo porque acompanha e determina o substantivo bandido. Criando textos Professor, nesta atividade propomos a escrita de um gênero específi co: o folheto informativo. Para dar um signifi cado mais amplo à proposta, sugerimos a criação do EXTRAORDINÁRIO HALL DA FAMA DOS SUPER-HERÓIS PREFERIDOS DO 4. o ANO. Deixe que os alunos participem ativamente dessa montagem e oriente-os na elaboração do texto que vai compor o folheto. Se necessário, sugira que aprofundem a pesquisa em sites especializados e/ou em livros indicados em nossa bibliografi a.

57 Encaminhe-os à revisão dos textos, considerando o leitor pretendido. Nesse sentido, destacamos os seguintes aspectos: adequação da linguagem, tamanho e visibilidade das letras, correção ortográfica e qualidade da ilustração. Com o hall da fama finalizado, é hora de convidar as outras turmas e demais funcionários da escola para a exposição. Que tal deixar uma folha especial para que os visitantes mandem seus recados para os idealizadores da mostra? CriandoTextos VOCÊ JÁ ASSISTIU A ALGUMA AVENTURA DE SUPER-HERÓIS NO CINEMA OU NA TELEVISÃO? POIS FIQUE SABENDO QUE O SUCESSO DESSA TURMA NÃO NASCEU NAS TELAS. TUDO COMEÇOU BEM ANTES DISSO, EM MEADOS DE 1930, NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO. SABE ONDE? N O S Q U A D R I N H O S! ISSO MESMO! FAZ MUITO TEMPO QUE OS SUPER-HERÓIS VÊM DEFENDENDO OS FRACOS E OPRIMIDOS, TRAVANDO BATALHAS DE TIRAR O FÔLEGO CONTRA TERRÍVEIS VILÕES QUE AMEAÇAM A HUMANIDADE. VISÃO RAIO X, CINTO DE UTILIDADES, VELOCIDADE DA LUZ, FORÇA DESCOMUNAL, SALTAR EDIFÍCIOS, ANDAR PELAS PAREDES, LANÇAR TEIAS, POSSUIR ARMADURAS INDESTRUTÍVEIS E TANTOS OUTROS SUPERPODERES... UAU! AINDA BEM QUE ELES CONTINUAM POR AQUI! SÓ ASSIM NOSSO PLANETA ESTARÁ A SALVO DAS FORÇAS DO MAL!! Data: / / 47 c 2014, DC Comics. c 2014, DC Comics. c 2014, DC Comics. 48 Com o tempo, muitos heróis saíram dos quadrinhos para ganhar as telas do cinema em incríveis aventuras! Você, com certeza, tem seu super-herói favorito. Pois chegou a hora de levá-lo para o mais alto grau de reconhecimento. Estamos falando do... EXTRAORDINÁRIO HALL DA FAMA DOS SUPER-HERÓIS PREFERIDOS DO 4º ANO c 2014, Marvel Comics. Um Hall da Fama é uma espécie de exposição destinada a honrar indivíduos que alcançaram realizações notáveis em seu campo de atuação. Ele pode ser organizado em museus, salões e até mesmo em espaços menores, como sua escola! Você não acha que seu super-herói preferido merece esse agrado? Então, vamos lá! Você receberá uma folha especial. Nela, escreva tudo o que sabe sobre seu super-herói: nome, onde vive, como se veste, seus superpoderes, detalhes sobre como se tornou super, quem são seus inimigos... enfim, tudo aquilo que você acredita que as pessoas, em geral, gostariam de saber sobre ele. Complete seu folheto informativo, colando ou desenhando seu personagem. Quando tudo estiver pronto, escolham um espaço na escola para a montagem da exposição. Depois, é só convidar as outras turmas e funcionários da escola para a visitação. Repare nas poses dos super-heróis. Qual seria a sua? Levante-se e mostre-a para a turma! c 2014, Marvel Comics. c 2014, Marvel Comics. 57

58 Trocando ideias Proponha as questões sugeridas no Caderno do aluno e outras que julgar convenientes durante a atividade, garantindo a participação de todos nesse importante momento de intercâmbio oral. Não deixe de incentivá-los a continuar a lista feita pelo autor, citando novos pares de herói/vilão. Se necessário, utilize o caderno pautado para esse registro. Trocando Ideias Epa, epa!! Parece que os VILÕES não gostaram nem um pouquinho do destaque que demos aos heróis no Hall da Fama! Pensando bem, eles têm um pouco de razão... afinal, a vida dos super-heróis seria muito sem graça se os vilões não existissem, não é mesmo? Então, para homenageá-los, apresentamos a seguir uma pequena galeria... Que tal continuar essa lista com a turma? INIMIGO HERÓI Para você, qual é o vilão mais terrível de todos os tempos? Escreva o que sabe sobre ele. 58 INIMIGO HERÓI Atlas Astroboy Caco, o Macaco Louco As Meninas Superpoderosas Caveira Vermelha Capitão América Coringa, Mulher-Gato e Pinguim Batman Dentes de Sabre Wolverine Destruidor Tartarugas Ninjas Doutor Destino Quarteto Fantástico Doutor Silvana Capitão Marvel Doutor Zero Fantomas Duende Verde e Venon Homem-Aranha Esqueleto He-Man Hordak She-Ra Lex Luthor Super-Homem Mandarim Homem de Ferro Moltar e Zorak Space Ghost Mysterions Capitão Escarlate Sargento Garcia Zorro Síndrome Os Incríveis Violador Spaw O guia dos curiosinhos: super-heróis, Marcelo Duarte, Panda Books Criando textos Professor, temos aqui um novo gênero textual a ser explorado: o cartaz Procura-se. A partir do modelo apresentado em que se procura o famoso vilão Capitão Gancho, os alunos deverão produzir um cartaz próprio. Amplie a possibilidade de escolhas para além dos vilões dos super-heróis clássicos. Poderão escolher a personagem em desenhos da TV (que tal o Dick Vigarista, da Corrida Maluca?), contos de fadas, fi lmes, séries etc. Temos, por exemplo, a madrasta da Cinderela, a bruxa de João e Maria, Malévola, a bruxa da Branca de Neve, o lobo mau, o gigante (de João e o pé de feijão ), Cruela (de Os 101 dálmatas ), Scar (de O rei Leão ), Coyote (do Papaléguas ), Capitão Feio (da Turma da Mônica ), Rumpelstiltskin (de Shrek ), Gargamel (dos Smurfs ), Gru (de Meu malvado favorito ) e tantos outros vilões extraordinários...

59 Note, ainda, que a proposta sugere que os alunos realmente conheçam características da história original para preencher os itens do cartaz. Por essa razão, favoreça o acesso deles ao material de pesquisa que se fizer necessário. Promova a troca de textos entre os alunos para que possam apreciar todas as produções. Data: / / Chegou a sua vez! Pense num vilão que, para você, vale a pena ser procurado e complete o cartaz abaixo, observando os itens apresentados no texto anterior. Criando Textos Os vilões, com suas mentes perversas e criativas, não cometem vilanias apenas nas histórias de super-heróis. Eles já incomodaram a vida de muitos príncipes e princesas em contos de fadas e de outros tantos personagens das histórias infantis. Dê uma olhadinha no cartaz abaixo. Você conhece este terrível vilão? PROCURADO(A) PROCURADO c 2014, Walt Disney Company Atende pelo nome: Capitão Gancho Procurado por: Ameaçar Peter Pan Navegar com barco pelo céu Raptar índia inocente Sequestrar e aprisionar fadinha Característica para identificação: Gancho na mão esquerda. Observação: Morre de medo de jacaré. Recompensa: Quem o encontrar ficará com seu barco

60 Ortografia Outros sons do X Nesta atividade, daremos prosseguimento à investigação da letra X, iniciada no capítulo anterior. Agora, focalizaremos X/som de S, X/som de Z e X/CC ou CÇ. Oriente a turma no recorte e colagem das palavras. EXTRATERRESTRE EXTINTOR EXTENSO EXPOSIÇÃO TEXTO EXPECTATIVA EXPERIÊNCIA EXPLORAR EXTRAORDINÁRIO SEXTO EXATO EXAUSTOR EXPLICAR EXTRAVAGANTE EXISTIR EXECUTAR EXAME EXERCÍCIO EXIGÊNCIA EXAUSTO EXIBIR EXIBIÇÃO EXEMPLO EXAGERADO Som de S. Resposta pessoal. Sugestões: explicação, extrair, expor, experimentar, excelente, exclamação, exterior etc. Som de Z. Professor, os alunos costumam errar com frequência palavras com essa ocorrência (ezemplo, ao invés de exemplo, ezercício ao invés de exercício etc.); portanto, oriente a turma no registro dessa importante descoberta. Sugestão: nas palavras iniciadas pela vogal E, seguida do som de Z + vogal E, o som do Z será sempre representado pela letra X. Exemplos: exercício, exemplo, exército etc. Resposta pessoal. Incentive a turma ao uso do dicionário, fazendo dessa prática um procedimento natural também como fonte de pesquisa ortográfica. A ideia é ampliar o repertório de palavras usadas com frequência para que haja significativa redução no número de erros cometidos. É possível ainda derivar palavras das que foram apresentadas até aqui. Sugestões: existe, examinar, exigente, exigir, exagerar, exibir, exercitar, exatamente etc Nesta atividade, propomos um ditado com palavras derivadas. Dite as palavras da relação abaixo e, entre uma e outra, faça uma pausa para que as crianças reflitam e discutam sobre a grafia correta, apontem a palavra que deu origem a ela e tomem consciência desse excelente recurso para uso nos momentos de dúvida. Dite a palavra seguinte e proceda da mesma maneira até completar a atividade. Tenha em mente que é um significativo momento de sistematização de aprendizagem. Sugestão de palavras para o ditado: exemplar (exemplo), examinar, examinador (exame), experiente (experiência), explicação (explicar), exagero. 60

61 4. Uma única letra e tantos sons! Essa letra X é mesmo surpreendente, não acha? Que tal conhecer mais um deles? Desta vez, você vai começar localizando dez palavras com X no diagrama abaixo. T A X Í M E T R O S O A M P L D I M R H Y X R E F L E X O X E Z I S C L D T L O P T I G E F E S O L J H Á N Ê G I X E T Ó R A X O N V X Ã D K Q U B I X I L O O W C A U G O N O A R O X Í T O N A L P C R U C I F I X O T R Será que há outra forma de representar esse mesmo som na escrita? Vamos descobrir essa resposta, fazendo a seguinte atividade: encontre e pinte, em cada linha, a palavra escondida. M I N F E C Ç A O G C O N F E C Ç Ã O M A S O R F I C Ç Ã O A I N F E C C I O N A R De que outras formas é possível representar esse som na nossa língua? É possível representá-lo também com as letras CC e CÇ. A atividade a seguir é de sistematização. Leia com a turma as regras apresentadas no Caderno do aluno e organize a dinâmica do jogo Soletrando. Professor, nas diversas atividades de escrita de seus alunos, observe se há redução no número de erros no uso da letra Z. Sempre que julgar necessário, elabore novas e diferenciadas propostas que envolvam a sistematização dos aspectos que foram estudados até agora Criando textos 5. Para terminar, um jogo só para quem é SUPER! Calma, fique tranquilo, não é um jogo para super-heróis como eu! Você vai dar conta do recado! Basta reunir sua superatenção, sua supermemória e seu superpoder de concentração! Leia as regras do INCRíVEL, FANTÁSTICO, ESTUPENDO... S O L E T R A N D O Material necessário Um dicionário, lápis e uma folha de papel. Como jogar 1. Escolha seu parceiro. O primeiro a jogar pensa em uma palavra com X (com qualquer som, até mesmo com o som do CH estudado na unidade anterior) e a pronuncia em voz alta ao outro jogador. 2. O segundo jogador pensa um pouco e soletra a palavra em voz alta. Ao mesmo tempo, o primeiro jogador vai escrevendo cada letra que o colega falar. 3. O segundo jogador ganhará 1 ponto, caso a palavra esteja correta. Em caso de dúvida, consultem o dicionário. 4. Em seguida, as posições se invertem: o segundo jogador diz uma palavra com X para o primeiro jogador, que a soletra e assim sucessivamente até encerrar-se o tempo determinado pelo professor. Esse jogo superdivertido pode ser realizado com muitas variações: a sala toda, meninos X meninas, sorteio de vários times etc. De qualquer maneira, os vencedores serão aqueles que reunirem, no decorrer da partida, o maior número de pontos. Professor, a partir desta atividade, será proposta a produção de uma história em quadrinhos envolvendo as aventuras de um super-herói. Como são muitos e diversificados os aspectos a serem coordenados pelo escritor no momento de escrita, optamos por desenvolver esse trabalho em três momentos distintos, apresentando atividades sequenciadas que reduzam parte da complexidade dessa tarefa, tanto no que se refere ao processo de escrita em si quanto no da reescrita e refacção do texto. Planejar, portanto, é condição necessária para a produção de bons textos e é esse hábito que queremos que os alunos adquiram como parte do processo de escrita. 61

62 Criando textos (parte 1) Aqui os alunos criarão seu próprio super-herói, bem como as características relacionadas a ele: nome, identidade secreta, superpoderes, ponto fraco e demais informações que você julgar necessárias. Deixe que apresentem a criação para o restante da turma. Criando textos (parte 2) Esta é uma importante etapa da produção. Oriente a observação detalhada da obra do artista a partir das questões sugeridas na sessão Trocando ideias do Caderno do aluno. Criando textos (parte 3) Produção e finalização da história em quadrinhos. Conduza a atividade a partir das orientações dadas no Caderno do aluno. Para esta atividade, serão utilizadas as páginas do encarte (ao final deste manual). Durante este trabalho, oriente a elaboração dos textos individualmente. Não deixe de fazer uma leitura cuidadosa das histórias produzidas e de sugerir adequações e ajustes. Exponha as HQs produzidas em sala e, se possível, promova a leitura de todas elas em um circuito de leitura programado para a semana. Data: / / Agora, pense nas características de seu personagem e complete o quadro abaixo. Novamente fique atento aos detalhes! Nunca se sabe quando iremos precisar da ajuda do... NOME IDENTIDADE SECRETA SUPERPODERES Criando Textos (parte 1) Falamos tanto sobre heróis até aqui que sua mente deve estar povoada de ideias geniais! Pois chegou a hora de colocá-las em prática! NASCE UM N OVO HERÓI Imagine um super-mega-ultra-master herói! Criou sua imagem mental? Agora, desenhe-o. Não se esqueça de nenhum detalhe! PONTO FRACO OUTRAS INFORMAÇÕES Você pode ser esse herói! Basta colar uma foto do seu rosto e complementar a imagem como quiser

63 Data: / / Criando Textos (parte 2) Escrever uma história em quadrinhos pode ser uma grande diversão! É claro que vamos propor que você escreva a sua! Mas, antes disso, que tal observar mais atentamente o trabalho de um profissional? Veja como isso acontece nas páginas reproduzidas a seguir. c 2014, Marvel Comics c 2014, Marvel Comics. 63

64 Trocando Ideias 1. Apesar de apresentarmos apenas um recorte da história, podemos perceber que o Hulk não está para brincadeiras. O que você sabe a respeito desse personagem? 2. As questões a seguir vão ajudá-lo a observar mais atentamente o trabalho do artista que criou a história. Os personagens representados nos quadrinhos nos dão a impressão que estão em movimento. Como foi possível transmitir essa sensação ao leitor? O que você observa em relação à escolha das cores? Todos os quadrinhos têm o mesmo tamanho? Note que o artista preenche o fundo dos quadrinhos. Que elementos aparecem ali? Há onomatopeias? 3. Observe, no último quadrinho, como o artista enfatiza a ira de Hulk, após sua transformação. Pense, agora, no herói que você criou. Como poderia representá-lo muito, mas MUITO bravo? Pense na expressão fisionômica, na escolha das cores, no preenchimento do fundo do quadrinho, nas onomatopeias... Utilize o quadrinho abaixo para sua ilustração. Criando Textos (parte 3) Chegou o momento tão aguardado: escrever sua história em quadrinhos! Para isso, você vai utilizar as páginas do encarte. Antes, atente para os últimos detalhes importantes que poderão facilitar seu trabalho. 1. Seu herói será personagem da aventura que você vai criar! Primeiro, pense na história inteira, na sequência dos acontecimentos, sobre quem será o vilão etc. 2. Comece pelos balões dos personagens; só depois faça os desenhos. Em geral, a gente se empolga com o cenário, os personagens, e depois não cabem mais os balões. Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito. Veja alguns exemplos de balões: Fala comum: uma linha simples, inteiriça, oval ou retangular, com ponta direcional simples. Sussurro: linha pontilhada e ponta idem. Data: / / Pensamento: linhas curvas imitando nuvem e ponta direcional com bolinhas. Também usado para sonhos. Fala eletrônica: linha simples e ponta direcional em forma de raio. Balão usado para sons de rádio, telefone, tv e robô. Grito: linha em forma de explosão. As letras são grandes. Expressão de medo: linha inteiriça, meio trêmula, com ponta direcional igual. Resposta pessoal. Peça que os colegas deem uma opinião sobre seu trabalho! Na escrita, utilize letra de forma para facilitar a leitura. Você pode destacar palavras importantes ou gritos com cores mais fortes. Escreva as palavras antes de fazer o balão em torno delas. 4. Lembre-se de compor o fundo do quadrinho e usar onomatopeias à vontade! 5. Não se esqueça de dar um título para sua história e escrever o nome do autor (tudo isso deve ser colocado no primeiro quadrinho!). Boa diversão! 64

65 Hora do texto Herói por acaso, de Ricardo Gallo Nossa intenção, ao selecionar esse texto, é fazer com que os alunos reflitam a respeito dos atos de heroísmo que ocorrem no cotidiano, realizados por pessoas comuns, sem superpoderes, movidas não apenas pela própria exigência da profissão (médicos, bombeiros, policiais, pilotos etc.), mas também pela coragem e generosidade para com o semelhante. Esses heróis não lutam para se promover, mas se sentem valorizados por fazerem a diferença num mundo cada vez mais conturbado. O heroísmo, aqui, está na importância da ação como modelo inspirador para todas as pessoas. Hora do Texto Data: / / Quando pensamos em atos heroicos, logo nos vêm à mente imagens de voos, lasers, poderes, forças sobrenaturais etc. Mas...será que os heróis são sempre assim? MINHA HISTÓRIA - EDUARDO VERLY, 45 Herói por acaso No primeiro pouso de emergência da carreira, o comandante do voo da Avianca diz que a ficha só caiu quando chegou ao hotel, horas depois RICARDO GALLO DE SÃO PAULO RESUMO Chamado de herói por amigos e na internet, Eduardo Verly, 45, rejeita o título. Três dias atrás, ele pousou um Fokker-100 da Avianca, sem o trem de pouso dianteiro, em Brasília. Ninguém se feriu gravemente. Na Avianca desde 2007, ele atribuiu a aterrissagem bem-sucedida ao treinamento. Casado, pai de três filhas, diz que não viu a família desde o voo na sexta. Foi o primeiro pouso de emergência da minha vida. Era a segunda etapa de voo. Comecei em Brasília, fui a Petrolina e voltava a Brasília. Com meia hora de voo, ouvi um pim-pim no painel: era um problema no sistema hidráulico, que cuida do trem de pouso e do flap [dispositivo que, acionado, aumenta a sustentação das asas no pouso e ao decolar]. Mesmo com esse problema, eu consigo baixar o trem. Depois de falar com a empresa e com o controle de tráfego, disse aos passageiros que havíamos tido problema hidráulico e que o único inconveniente seria ter que rebocar o avião após pousar. Fiz uma volta para baixar o trem de pouso e o flap. O flap baixou, ok. O trem de pouso dianteiro, não. Falei com o controle de tráfego, que iria ter que fazer alguns procedimentos. Chamei o chefe dos comissários e falei que avisaria os passageiros para não assustá-los. Falei a eles que não tinha indicação de que o trem estava baixado e travado. CURVAS Eu falei com os passageiros para que eles soubessem o que estava acontecendo. No momento em que o passageiro sai do desconhecimento, ele se acalma. Disse que precisaríamos fazer curvas de grande inclinação [60 graus, mais que o dobro do normal], mas que eu os avisaria antes. O comandante Eduardo Verly. As curvas eram para o trem de pouso baixar por gravidade, mas não deu certo. Restou ir para a aterrissagem. [Àquela altura havia uma sala de crise na Avianca, montada para falar rapidamente com autoridades.] Avisei aos comissários para ficarem no corredor da aeronave, assim os passageiros saberiam que havia ali um pessoal preparado e treinado para atendê-los. E fiz um novo aviso: Senhoras e senhores, não tenho indicação de que o trem de pouso está baixado e travado. Pedi para seguirem a instrução dos comissários [tirar sapatos, objetos pontiagudos e se inclinar em posição de emergência]. Há bombeiros e ambulância para nos ajudar após o pouso, afirmei. POUSO Aí veio o pouso. Retardei o toque do nariz do avião com o chão. Tinha controle total da aeronave. Segurei o manche para trás, para manter o nariz alto. Pisei no freio com força, o nariz começou a descer. Foi parando, parando... e parou. Senti cheiro de queimado e olhei pela janela para ver se tinha fogo não tinha. Estava calmo. Não pensei no pior. Essa é uma manobra treinada. Fazemos simulador [de Fokker-100] duas vezes por ano, nos EUA. Fui em dezembro e treinei situações de emergência à exaustão. A gente treina para estar preparado quando for de verdade. Foi o pouso mais manteiga [suave] da minha vida. Tudo muito rápido, já vieram os bombeiros com espuma. Assim que paramos começou a evacuação. Minha primeira preocupação foi que o Jair [copiloto] reclamou de dor nas costas e pedi para que o socorressem. Ele está bem. Só saí do avião quando todos haviam saído. Como comandante, a responsabilidade é minha. Foi ligar meu celular que ele começou a tocar. Falei com a empresa, contei o que houve. Os bombeiros vieram dar parabéns. Liguei para a minha mulher. Eu disse: Olha, teve um acidente, mas está tudo bem. Na van para o hotel, o engenheiro José [Efromovich, dono da Avianca] ligou para me parabenizar. O que fiz foi com ajuda de todos: da direção, dos tripulantes ali. Adaptado para fins pedagógicos. trem de pouso flap 65

66 Trabalhando com o texto Trabalhando com o Texto 1. O título do texto é Herói por acaso. A partir dos fatos apresentados na reportagem, essa expressão significa que X o comandante sabia dos riscos que corria antes mesmo de entrar na aeronave. o problema da aeronave surpreendeu ao piloto, obrigando-o a agir rapidamente. o comandante estava acostumado a realizar pousos de emergência. 2. Na reportagem, a maior parte dos acontecimentos é relatada pelo próprio piloto do avião. Pinte o trecho que confirma essa afirmação. Chamado de herói por amigos e na internet, Eduardo Verly, 45, rejeita o título. Foi o primeiro pouso de emergência da minha vida. Era a segunda etapa de voo. Comecei em Brasília, fui a Petrolina e voltava a Brasília. 3. O comandante explica como percebeu que algo de errado estava acontecendo e prontamente avisou aos passageiros. Como você imagina a mensagem dita por ele nesse momento? Considere que, mesmo diante da situação tensa, ele precisava passar tranquilidade e segurança a todos que se encontravam na aeronave. 4. Veja como o comandante descreve o momento do pouso: Foi o pouso mais manteiga [suave] da minha vida. Você observou que a expressão entre aspas vem acompanhada de sua explicação entre colchetes? Com base nesse modelo, reescreva a frase imaginando que o pouso não tenha sido nada fácil para o comandante. Resposta pessoal. Sugestão: Foi o pouso mais enroscado [complicado] da minha vida. 5. Releia este trecho da reportagem: No primeiro pouso de emergência da carreira, o comandante do voo da Avianca diz que a ficha só caiu quando chegou ao hotel, horas depois. Considerando o sentido do texto, explique o significado da expressão cair a ficha. Conseguir ter a real dimensão da situação, entender, finalmente, o que realmente estava acontecendo. 6. Em sua opinião, por que o comandante não aceitava o título de herói? Resposta pessoal. Pense em um herói por acaso que você conheça ou que tenha ouvido falar! Pode ser por um grande feito ou apenas um ato cotidiano, você escolhe! Faça um breve relato desse acontecimento nas linhas a seguir. Depois, conte essa história para a turma! 66 Resposta pessoal Resposta pessoal. Deixe que, aqueles que desejarem, compartilhem a resposta com a classe.

67 Sugestões de atividades sobre o tema do capítulo para o caderno pautado CADERNO PAUTADO 14 CADERNO PAUTADO Veja só a brincadeira que o Calvin inventou desta vez... UMA LETRA ESPECIAL Lizette Geny Rando Hoje você vai brincar com uma letra meio pirada. Ela tem quatro sons, imagine! Mas que letrinha danada! Em explodir e trouxe tem o som de s. Já em fixo e axila, o seu som é de cs. Em exercício e exagero essa letra tem som de z. Já em bexiga e enxugar, tem o som de ch. Deu para você notar que é do X que nós vamos falar? Explique, com suas palavras, o humor contido na tira. 2. Observe a expressão do rosto de Calvin no 1. o e 3. o quadrinhos. Como ele estava se sentindo em cada um desses momentos da história? 3. No 1. o quadrinho, Calvin anuncia: Isso é um trabalho para.... Que nome você daria para esse herói? Aproveite para desenhá-lo e dizer qual seria seu superpoder. 1. Escreva as palavras do poema nos espaços adequados do quadro abaixo. 4. Substitua os termos em destaque por um pronome correspondente, evitando a repetição. X com som de S X com som de CH X com som de CS X com som de Z a) Calvin e Haroldo estavam brincando de super-herói. desistiram da aventura, depois da trapalhada do menino. b) A Mulher Maravilha resolveu visitar o Planeta Terra. foi encontrar o Calvin para orientá-lo. Escreva mais uma palavra em cada coluna do quadro acima, de acordo com o som pedido. c) Eu e Haroldo partimos para mais uma aventura. vamos nos divertir... 67

68 1. Imagine que você é um super-herói dos bons! Use sua imaginação e escreva como resolveria as situações descritas a seguir. Essa não!!! Uma tempestade está a caminho da festa do algodão-doce que acontece no parque da cidade Docelândia. Há centenas de pessoas lá... Você está a mais de 100 quilômetros de distância do local! O que fazer? CADERNO PAUTADO 16 Lições de casa Lição de casa 1 Aplicar os sinais de pontuação nos quadrinhos da tira do Caderno do aluno (de acordo com o original, abaixo). Lição de Casa 1 DATA: / / 1. Em sala de aula, você relembrou a lenda do Saci, não é mesmo? Pois agora ele pede sua ajuda! Pontue adequadamente a tira a seguir. Depois, divirta-se... Uma pane elétrica provocou a abertura da jaula dos maiores e mais ferozes felinos do zoológico de Nova Esperança. Os animais, assustados, aproximam-se dos visitantes. Você precisa agir imediatamente! O que fazer?, SACI É VERDADE QUE A MULA SEM CABEÇA TÁ GRIPADA? ISSO É O DE MENOS. O PIOR MESMO...! É QUANDO ELA ESPIRRA! 68 Você acaba de derrotar seu arqui-inimigo numa batalha fenomenal! Mas ele, um cientista maluco, resolve fazer a Terra girar ao contrário, retrocedendo o tempo para antes de sua derrota. Será que é possível salvar o planeta dessa catástrofe? Como? 2. Agora, use sua visão raios-x para encontrar os 5 erros ortográficos no texto a seguir. O que aconteceria se a Terra parasse de girar ou girasse ao contrário? Não se sabe ao serto, mas muita coisa mudaria. Se a Terra parace de fazer o movimento de rotação em torno de si mesma, mas continuasse o movimento ao redor do Sol, um dia duraria seis mezes, e uma noite também. O lado voltado para o Sol seria muito qente, e o outro, muinto frio. Já se o movimento da Terra se invertesse, haveria mudanças sérias no clima, nos ventos e nas correntes marítimas. SANTOS, Fernanda (Org.) Recreio curiosidades. Abril. a) Agora você vai contar essa história fora dos quadrinhos, retirando a fala dos balões e acrescentando as informações necessárias para que o leitor possa entendê-la sem as imagens. Para isso, lembre-se de usar os sinais de pontuação adequados. Nós já começamos... você continua! Xaxado procurou seu amigo Saci para tirar uma dúvida: Sugestão de resposta: Xaxado procurou seu amigo Saci para tirar uma dúvida: Saci, é verdade que a mula sem cabeça tá gripada? Isso é o de menos. O pior mesmo... Nisso, a mula sem cabeça espirra soltando uma labareda de fogo. ATCHIMM! O Saci, todo queimado, continua: É quando ela espirra! 67

69 Lição de casa 2 b) Na tirinha há uma onomatopeia. Localize-a e escreva que som ela representa. _ ATCHIMM! representa o som de um espirro. _ Quem produziu esse som? _ A mula sem cabeça. _ 2. Leia os textos a seguir. Para o nosso terror, o Lobisomem é uma dessas assombrações que estão presentes no mundo todo. Dizem que ele é o primeiro filho a nascer após uma série de sete filhas. Acredita-se que, se você for mordido pelo bicho, também se torna um. Na dúvida, é melhor sair correndo. A verdade é que o Lobisomem é um homem que se transforma em um lobo enorme e, nas noites de lua cheia, sai à procura do seu quitute preferido: carne humana. O Guia dos Curiosinhos Folclore, Marcelo Duarte, Panda Books. Lição de Casa 2 1. Preencha a cruzadinha das personagens folclóricas! Observe que ela é um pouco diferente daquelas que você conhece: ora você completará os quadrinhos, ora escreverá uma informação que corresponde à personagem já apresentada no diagrama. E G A B O T O I T D B M U L A S E M C A B E Ç A T Á A C I O A. Cobra assustadora que emite luz e fogo. Boitatá. B. Negrinho de uma perna só, que usa uma carapuça vermelha e não larga seu cachimbinho por nada... F DATA: / / C U R U C C A P I L O B S O M E N R A C. Índio anão, de cabelos vermelhos, cujos pés têm o calcanhar voltado para a frente e os dedos virados para trás. 68 Depois de ler o texto sobre o lobisomem, explique a ajuda que o desenhista deu a Xaxado. _ O desenhista transformou a lua cheia em lua crescente; desse modo, segundo a lenda, não _ há risco de o lobisomem aparecer. _ D. Dizem que é primeiro filho a nascer depois de uma série de sete filhas. Lobisomem. E. Possui uma tocha de fogo no lugar da cabeça; relincha muito alto, podendo ser ouvida a longas distâncias; costuma imitar o gemido humano; só aparece altas horas da madrugada. F. Conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças. G. À noite se transforma em um rapaz bonito e elegante para encantar as moças. Boto

70 Complete as lacunas dos textos abaixo com letras maiúsculas ou minúsculas: C B O I T A T Á É ma misteriosa cobra de fogo que aparece brilhando nos escuros da mata. ode P também ser chamada de atatão, B aitatá, B atatal B ou oitatá. B izem D que ataca homens e animais, mas não os come por inteiro: evora d apenas seus olhos. om C a pança cheia do brilho de tantos olhos, acaba ficando uminosa. l ara P escapar desse monstrengo assombrado, é preciso ficar imóvel, de olhos fechados, sem respirar. essa N situação, ela passa reto, esmunga, r rosna, chia e sai à procura de outra vítima. (...) Mitos que vem da Mata, Ricardo Azevedo, SESC. A uca é um dos personagens mais assustadores das histórias de onteiro M obato. L É um misto de ruxa b e jacaré e, sempre que aparece, faz algumas maldades e eceitas r ágicas m em seu caldeirão. la E aparece também como uma velha eiticeira. f É uma assombração que tem a função de assustar as rianças c desobedientes. A uca C também pode ser confundida com o icho- apão. B u O Guia dos Curiosinhos Folclore, Marcelo Duarte, Panda Books. P Copie dos textos acima o que se pede: a) um substantivo próprio: Resposta pessoal. Sugestão: Cuca, Monteiro Lobato, Boitatá, Bicho-Papão etc. b) dois substantivos comuns: Resposta pessoal. Sugestão: feiticeira, bruxa, personagens, assombração, histórias, animais etc. c) um substantivo que esteja acompanhado de um adjetivo que o caracterize. Resposta pessoal. Sugestões: olhos fechados, velha feiticeira. Lição de casa 3 Lição de Casa 3 DATA: / / Você se lembra da lenda dos curumins que ajudaram as mães a encontrar espigas de milho? Num momento da história, eles pediram que a avó fizesse um delicioso bolo de milho... Sua tarefa será pesquisar uma receita desse bolo e registrá-la no espaço abaixo. Se quiser, ilustre seu texto, assim como num livro de receitas! Resposta pessoal. Verifique se observaram a ocupação gráfica própria do gênero. Se possível, escolha uma das receitas para preparo e degustação na escola. 71

71 Lição de casa 4 Lição de casa 5 Lição de Casa 4 DATA: / / Lição de Casa 5 DATA: / / 1. Leia esta lenda de origem indígena. A LENDA DO PAPAGAIO CRÁ-CRÁ Conta a lenda que, antigamente, morava em um vilarejo um menino muito guloso. Tudo que via, queria comer, e a gula era tanta, a pressa de comer era tamanha, que ele tinha costume de engolir a comida sem mastigá-la. Uma vez sua mãe encontrou frutos de batoí e assou-os na cinza. O filho, sem querer esperar, comeu todos os frutos, tirando-os diretamente do fogo e, como sempre, engoliu-os sem pestanejar. Os frutos do batoí são frutos cuja polpa viscosa se mantém quentíssima por muito tempo. Comendo-os tão quentes, sapecaram-lhe a garganta, de forma que doía muito e queimavam-lhe o estômago. O menino, tentando vomitar os frutos comidos, começou a fazer força para expulsá-los. Arranhava a garganta grunhindo crá-crá-crá! Mas os frutos não saíam... e entalaram na garganta, sufocando-o. No mesmo momento, cresceram-lhe as asas e as penas e ele tornou-se um papagaio. Voou pra longe. Até hoje pode-se ouvilo vagando pelas matas do lugar, voando e gritando crá-crá-crá! Machado, Irene em Literatura e redação. Scipione. 2. Você acha que essa lenda transmite algum ensinamento? Explique sua resposta. _ Resposta pessoal. Deixe que socializem a resposta dada. _ 3. Será que os papagaios falam mesmo? O texto a seguir esclarece essa questão! Complete-o com artigos adequados. 1. Conhecer a história de personagens folclóricos sempre provocou a imaginação de todos os povos. Com o Curupira, criação bem brasileira, não poderia ser diferente... O C U R U P I R A No fundo das matas, bem longe das cidades e das aldeias, quando soam gritos longos e estridentes, é o Curupira que se aproxima. O melhor que se faz é sair dali correndo. O Curupira é um anão de cabelos vermelhos, dentes verdes e com os pés virados para trás. Para os índios, ele é o demônio da floresta. Corre atrás deles, enfurecido, para bater e até mesmo matar. Para se protegerem, quando se afastam de suas aldeias, os índios deixam pelo caminho penas de aves, abanadores e flechas. O Curupira é o protetor das árvores e dos animais. Batendo nos troncos das árvores como se fossem tambores, testa a resistência delas, quando ameaça cair uma tempestade. Ele odeia os homens que caçam e destroem as matas. Por isso, gosta de deixar os caçadores perdidos dentro da floresta. Quem vê o Curupira perde totalmente o rumo, não sabe mais achar o caminho de volta. Para atrair suas vítimas, o Curupira, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. As histórias do Curupira são contadas em todo o Brasil. Em algumas regiões, ele tem o nome de Caipora ou Caapora, e aparece, frequentemente, montado em um porco-do-mato. um Ter aparelho fonador especial, viver em grupo e possuir inteligência acima da média entre as aves ajuda os papagaios a imitar outras espécies. Na natureza, os papagaios usam o canto para trocar informações. Quando são colocados em cativeiro, porém, eles compensam a falta de comunicação reproduzindo sons domésticos e palavras repetidas pelas pessoas. Mitos, o folclore do Mestre André, Marcelo Xavier, Formato. Que característica dessa personagem folclórica você achou mais surpreendente? Explique sua resposta. Resposta pessoal

72 Lição de casa 6 2. Você já conhece muitas personagens folclóricas brasileiras, não é mesmo? Que tal imaginar um encontro do Curupira com uma ou mais dessas personagens e a conversa que poderiam ter? Escreva esse diálogo, observando os sinais de pontuação necessários para esse registro. Lição de Casa 6 1. Leia o texto a seguir. A C O B R A - C A N I N A N A DATA: / / 74 Resposta pessoal. Permita que os alunos que desejarem leiam para a turma o texto produzido. Olha, lá vem voando a Cobra-Caninana. Mais veloz que passarinho, mais perigosa que bala é a Cobra-Caninana. Olha, lá vem saltando em pedra, em terra, em salto de vinte metros a Cobra-Caninana. Olha, lá vem dançando frevo, xaxado, calango. Dança com muita raiva e nenhuma alegria a Cobra-Caninana. Olha que o mundo treme, olha que o mundo teme quando vê a Cobra-Caninana. A Caninana não gosta de azul. É do vermelho que gosta a danada da Caninana. Toda mulher muito brava, que enfrenta fera e homem, não é mulher nada: é a Cobra-Caninana. Homem que conta garganta e nos outros diz que pisa não é homem nada: é a Cobra-Caninana. Olha, lá vem voando a Cobra-Caninana! Cantos de Encantamento, Elias José, Formato. 2. Releia os dois primeiros versos do poema. Que informação absurda eles trazem? _ Uma cobra voar

73 Lição de casa 7 3. Parece que a Cobra-Caninana tem superpoderes! Escreva alguns deles a seguir. Resposta _ pessoal. Sugestão: voar mais rápido do que um pássaro, ser mais perigosa do que _ uma bala, saltar mais de 20 metros. _ 4. Leia este verbete reproduzido de um dicionário especializado no folclore brasileiro. Caninana. É uma cobra venenosa (...) O sertanejo afirma que a caninana voa como pássaro, dando saltos espantosos, e é atraída pela cor vermelha. Nas imagens comparativas sertanejas diz-se parecia uma caninana, para significar alguém possuído de intensa cólera. Dicionário do folclore brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, Ediouro. Compare essa definição com o poema lido. Os dois textos estão falando sobre a mesma cobra? Explique sua resposta. _ Sim. Mostre aos alunos que a definição apresentada foi retirada de um dicionário _ folclórico e, por essa razão, traz características da personagem semelhantes às descritas no poema. Portanto, trata-se da mesma _ cobra. Lição de Casa 7 Prepare as cartelas abaixo para o jogo de bingo que será feito em sala de aula. Preencha-as com palavras que tenham as ocorrências solicitadas em qualquer sílaba. Se precisar, recolha palavras nas atividades deste caderno, no dicionário, em livros, revistas, cartazes etc. Nós já começamos para você... Palavras com XÍCARA Resposta pessoal. DATA: / / (som d e CH) 5. Leia os dois primeiros parágrafos de uma bela lenda japonesa. Esta lenda, acontecida muito tempo atrás, começa numa manhã de inverno, quando um jovem socorre uma cegonha que havia sido atingida por uma flecha. Sendo humilde, bom e trabalhador, fica comovido com o profundo olhar de gratidão que recebe da cegonha antes dela alçar voo para os ares. Fragmento de O Pássaro do poente, adaptação de Sylvia Manzano, Revista Nova Escola. Fragmento de O Pássaro do Poente, adaptação de Sylvia Manzano, Revista Nova Escola. Palavras com (som d e Z ) AZEDO Resposta pessoal. Copie os substantivos destacados, acompanhados de seus artigos. 76 ARTIGOS um uma uma os SUBSTANTIVOS jovem cegonha flecha ares Professor, faça a correção das palavras registradas pelos alunos. Em seguida, reserve um período de sua aula para que possam fazer o jogo sugerido

74 Lição de casa 8 Lição de casa 9 Lição de Casa 8 DATA: / / Lição de Casa 9 DATA: / / Prepare-se! Libere a imaginação porque, nesta lição, o herói é você!!! Com seus superpoderes, como resolveria as situações abaixo? Durante o jantar de aniversário da vovó, seu arqui-inimigo lhe envia uma mensagem: Estou chegando para acertarmos as contas! Como resolver a situação sem que a vovó perceba? Respostas pessoais. Deixe que socializem as respostas dadas. 1. Calvin resolveu se transformar num herói! Veja só o que aconteceu... c 2014, Bill Watterson Duas crianças choram no parque, pois enterraram seus brinquedos na areia e não conseguem mais encontrá-los. Essa é uma missão para você. E agora? Você recebe um chamado. Trata-se de uma barata na cozinha! - O que fazer? a) De acordo com a incrível imaginação de Calvin, quem é o herói dessa história? É o astronauta Spiff. b) Quem é o vilão? São os alienígenas do planeta Q

75 c) Que missão esse herói concluiu com bravura? Lição de casa 10 Lição de Casa 10 DATA: / / Escapar dos horríveis seres-escória e dos ataques do mortífero raio Frap. 2. Pela expressão do rosto de Calvin no 4º quadrinho da história, como você acha que ele estava se sentindo? desapontado X determinado derrotado 1. Você já ouviu falar do Popeye? Ele não chega a ser um super-herói, mas fica muito forte quando come... espinafre!!! Isso mesmo! Leia os textos a seguir para conhecê-lo melhor. O marinheiro briguento apareceu pela primeira vez em 17 de janeiro de 1929 numa tira de um jornal de Nova York. Foi criado por Elzie Crisler Segar e é considerado o primeiro super-herói da história. Sua força vem de uma lata de espinafre que sempre surge nos momentos de aperto. Ele disputa o amor de Olívia Palito com o brutamontes do Brutus. Que detalhe da imagem deu a você essa impressão? Resposta pessoal. Sugestões: postura ereta, dentes cerrados, olhar firme e direto, mãos firmes. O marinheiro Popeye foi usado na década de 1930 numa campanha dos médicos para as crianças comerem mais alimentos ricos em ferro. Aí é que o personagem começou a devorar latas e latas de espinafre. O guia dos curiosos Super-Heróis, Marcelo Duarte, Panda Books. 3. As onomatopeias não poderiam faltar nessa história cheia de aventuras. Destacamos uma delas para que você escreva que som ela representa 2. Segundo o texto, Popeye come uma lata de espinafre nos momentos de aperto. Use sua imaginação e descreva um momento em que o marinheiro precisou recorrer ao espinafre para resolver a situação. O som de uma explosão. Resposta pessoal. 3. Por que justamente o espinafre foi o alimento escolhido pelos criadores do personagem para ser o combustível do Popeye? Na imaginação de Calvin essa história se passa no espaço sideral. Mas, na realidade, onde o garoto estava o tempo todo? Ele estava no escorregador do parque da escola. Porque na época em que a personagem foi criada, os médicos achavam que as crianças precisavam comer alimentos ricos em ferro, como, por exemplo, o espinafre

76 Lição de casa Que tal montar um cardápio para o seu super-herói favorito? Capriche nas escolhas para garantir uma boa alimentação a seu ídolo! CARDÁPIO ESPECIALMENTE PREPARADO PARA: Lição de Casa Leia o texto a seguir. DATA: / / P O R Q U E A G E N T E N Ã O P O DE V O A R? CAFÉ DA MANHÃ LANCHE DA MANHÃ ALMOÇO LANCHE DA TARDE JANTAR 5. Popeye propõe um desafio a você! Pinte as latas, de acordo com as indicações. AZUL: palavras proparoxítonas. LARANJA: palavras paroxítonas. VERDE: palavras oxítonas. JORNAL MARINHEIRO DÉCADA PLANETA ALGUÉM CRIANÇAS Resposta pessoal. MÉDICO PERSONAGEM COMER FORÇA FERRO DEVORAR B á r b a r a L oz a no Gonç a lve s, 9 a nos, P r e s i d e nt e V e nc e s la u, S P. 2 2 d e j a ne i r o d e A resposta é simples: a gente não tem o corpo adaptado para voar. Somos pesados, nossos ossos são compactos e não temos penas nem asas. Para entender melhor, vamos pensar nos animais voadores. Dos invertebrados (abelhas, moscas, besouros etc.), todos têm asas e, claro, nenhum possui ossos. Entre os vertebrados (isto é, os que têm ossos), o número de voadores é bem menor, se não pensarmos nas aves. Se você pegar os mamíferos, vai ver que só os morcegos e uma espécie de esquilo aquático voam. O primeiro tem asas e o segundo pode planar de uma árvore para outra por causa da pele que tem entre as patas dianteiras e traseiras. Já as aves são quase todas ótimas voadoras, a ponto de algumas virem do Canadá ao Brasil, como faz o falcão peregrino. Elas conseguem isso porque têm ossos leves e porosos, cheios de espaço de ar, que são chamados de pneumáticos. Além disso, elas têm penas e asas adaptadas para o voo. Um condor dos Andes, por exemplo, tem até 3 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Mas há exceções: avestruzes e emas não saem do chão. Fonte: biólogo Guilherme Dominichelli 2. Observe que o título do texto é uma pergunta. Então responda: a) Quem fez a pergunta? A menina Bárbara, de 9 anos. b) Quem a respondeu? O biólogo Guilherme Dominichelli. 83

77 Lição de casa Destaque no texto, com a cor verde, uma informação que você já sabia. Resposta pessoal. Copie, abaixo, uma informação que você não sabia e aprendeu com o texto. Resposta pessoal. Lição de Casa 12 DATA: / / 1. Estes super-heróis são bem conhecidos, não é mesmo? Há muito tempo eles estão por aí defendendo o nosso planeta! Que sorte a nossa, hein? Sua supertarefa será nomeá-los e escrever o que sabe sobre cada um deles: quais são seus superpoderes, os vilões que enfrentam, onde vivem, etc. Vamos lá! Preencha a cruzadinha a seguir. Observe que ora você deve completar os quadrinhos, ora escrever a informação que corresponde à palavra apresentada no diagrama. Mãos à obra! a) Espaços de ar que preenchem os ossos leves e porosos das aves. b) Animal que não possui ossos. c) Uma das aves que não sai do chão. d) Animal que possui ossos. e) O mamífero que pode voar. f) Nome de uma das aves que voa do Canadá ao Brasil. d c b I a P N E U M Á T I C V E R f F V E R T E B R A D O O A V E S T R U Z E B R A D O L C Ã O P E e M O R C E G O E G R I N O c 2014, DC Comics. NOME NOME DESC RIÇÃO DESC RIÇÃO Resposta pessoal. c 2014, Marvel Comics

78 Lição de casa Imagine que o Batman e o Homem-Aranha tenham se encontrado por acaso, numa cidade qualquer... Como seria a conversa entre os dois? Escreva-a no quadro abaixo e lembre-se de utilizar os sinais de pontuação necessários num diálogo. Lição de Casa 13 DATA: / / 1. Os super-heróis desenvolveram roupas especiais para facilitar o próprio desempenho no combate aos inimigos. Elas são tão originais, que criaram até o TOP 10 dos melhores uniformes. Veja o 1º e o 10º colocados. Resposta pessoal. Deixe que socializem a resposta dada. c 2014, Marvel Comics. 1º LUGAR: HOMEM-ARANHA Simplesmente o melhor de todos os tempos. Steve Ditko criou com a simplicidade de um mestre um uniforme original, único e diferente de tudo o que havia até então. Basta olhar para ele e já sabemos em que se baseiam os seus poderes e habilidades e qual é o estilo do personagem. Nunca um herói teve um uniforme tão emblemático e original, tanto é que até hoje o herói usa o mesmo. 10º LUGAR: RAIO NEGRO O líder dos inumanos tem, na minha opinião, o uniforme mais legal já criado por Jack Kirby (My Master). Ele tem linhas simétricas, cores escuras e sérias, uma máscara pouco reveladora e aquele adorno sobre a cabeça que fica soltando fagulhas elétricas. O conjunto é harmonioso e dá a Raio Negro a imponência e a nobreza necessárias a um rei tão poderoso. c 2014, Marvel Comics. 86 a) Você também acha que o uniforme do Homem-Aranha é o melhor de todos os tempos? Se concorda com essa classificação, explique sua resposta. Caso não concorde, quem mereceria a primeira colocação? Por quê? Resposta pessoal

79 Lição de casa 14 b) Para você, que elementos um traje de super-herói deve ter para tornálo ainda mais indestrutível e poderoso? Descreva-o e, no quadro, faça a ilustração correspondente. Resposta pessoal. 2. Retiramos alguns substantivos dos textos e os colocamos no quadro abaixo, para você organizá-los no armário, de acordo com o que se pede. FEMININO MASCULINO Lição de Casa 14 DATA: / / Aquaman foi treinado para viver debaixo d água e, para isso, teve que aprender muitas coisas interessantes sobre a vida marinha. Leia, no texto abaixo, como os peixes-voadores fogem dos inimigos. Para fugir de seus inimigos, os peixesvoadores saem da água e levantam voo. Os peixes-voadores decolam batendo rapidamente a cauda e os peixesvoadores abrem as compridas barbatanas, que mais parecem asas. Os peixes-voadores voam a uma altura de 6 metros acima do nível do mar. Alguns peixes-voadores conseguem planar pelo espaço de cinquenta a cem metros. Adaptado de O Guia dos Curiosos, Marcelo Duarte, Companhia das Letras. a) Pinte, no texto, todas as vezes que o substantivo peixes-voadores aparece. b) Agora reescreva o texto, eliminando, sempre que possível, as repetições. 88 TEMPOS - PODERES - HABILIDADES - REI - UNIFORME - MÁSCARA - LINHAS - FAGULHAS - COMPOSIÇÃO - CONJUNTO - CRIAÇÃO - ESTILO. habilidades tempos máscara poderes linhas uniforme fagulhas conjunto composição estilo criação rei Resposta pessoal. Sugestão: Para fugir dos inimigos, os peixes-voadores saem da água e levantam voo. Eles decolam batendo rapidamente a cauda e abrem as compridas barbatanas, que mais parecem asas. Os peixes-voadores voam a uma altura de seis metros acima do nível do mar. Alguns deles conseguem planar pelo espaço de cinquenta a cem metros

80 Lição de casa 15 1 Lição de Casa 15 DATA: / / Você conhece muitos super-heróis das histórias em quadrinhos, filmes e desenhos, não é mesmo? Mas já pensou no que eles faziam quando tinham sua idade? Isso pode ser divertido... Escolha dois super-heróis que estão nesta página e escreva um diálogo entre eles. O assunto será o que eles estavam fazendo quando precisaram usar seus poderes pela primeira vez. (Lembre-se que nessa ocasião eles ainda eram crianças...) c 2014, DC Comics. Resposta pessoal. Deixe que socializem a resposta dada

81 ATIVIDADE DAS PÁGINAS 53 e 54 EXTRATERRESTRE EXTINTOR EXATO EXISTIR EXAME EXPECTATIVA EXIGÊNCIA EXPERIÊNCIA EXAUSTO EXTENSO EXIBIR EXPLORAR EXAGERADO EXPOSIÇÃO EXAUSTOR EXTRAORDINÁRIO EXECUTAR EXERCÍCIO EXIBIÇÃO TEXTO SEXTO EXPLICAR EXTRAVAGANTE EXEMPLO 93 81

82 BALÕES e ONOMATOPEIAS 95 82

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