IDENTIFICAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS MÚSCULO- ESQUELÉTICOS EM APLICADORES DE COLA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IDENTIFICAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS MÚSCULO- ESQUELÉTICOS EM APLICADORES DE COLA"

Transcrição

1 IDENTIFICAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS MÚSCULO- ESQUELÉTICOS EM APLICADORES DE COLA Franciane da Silva Falcão 1,2, Luis Carlos Paschoarelli 1,2, Cristina do Carmo Lúcio 1,2 1 Laboratório de Ergonomia e Interfaces DDI/ FAAC Universidade Estadual Paulista UNESP Bauru. 2 Programa de Pós-Graduação em Desenho Industrial FAAC - UNESP Bauru. Resumo: A incidência de problemas músculos-esqueléticos em funcionários da indústria tem sido freqüente. Muitos postos deste setor têm suas atividades configuradas para o uso de ferramentas manuais e, por conseguinte, extrema solicitação dos membros superiores. A postura em pé também é comum em setores industriais. A preocupação com tais questões tem gerado muitos estudos, os quais apontam determinados limites humanos quanto à freqüência, amplitude e carga de movimentos. Diante dos registros médicos de problemas músculos-esqueléticos no setor de caixa acústica (posto de aplicador de cola) de uma indústria de eletro-eletrônicos do PIM (Pólo Industrial de Manaus), buscamos identificar se há a prevalência de problemas, e relação entre estas queixas e as exigências das atividades realizadas. Palavras Chave: DORT, trabalho repetitivo, postura em pé. Abstract: The incidence of musculoskeletal disorders in employees of the industry has been frequent. Many workplaces of this sector have their activities configured for the use of manual tools and, therefore, it has caused extreme request of the upper limbs. The standing is also common in industrial sectors. The concern with such questions has generated many studies, which pointed several human limits related with frequency, amplitude and overloading of movements. From the medical registers of musculoskeletal disorders in the speakers sector (glue applicator workplace) of an electro-electronic industry of the PIM (Polo Industrial de Manaus), we aimed to identify if it has the prevalence of problems, and relation between these complaints and the requirements of the tasks done. Keywords: WMSD, repetitive work, standing. INTRODUÇÃO Atualmente, o setor produtivo industrial tem procurado aplicar recomendações ergonômicas em suas dependências, a fim de evitar, dentre outras coisas, o surgimento de problemas músculoesqueléticos (PMEs). Isto se deve a rápida evolução das tecnologias e meios de produção que trazem mudanças nos processos; bem como, a paralela atuação do Ministério do Trabalho como agente preventivo de doenças ocupacionais, por meio de inquéritos civis públicos; termo de ajustamento de conduta (TAC); entre outros. A indústria de eletro-eletrônicos, em que foi realizada esta pesquisa, tem por meta transformar seus processos de produção de linha para célula. Esta mudança já teve início em 2005 em alguns setores, dentre eles o setor de caixa acústica (SCA), onde foram instaladas duas células piloto. O registro do ambulatório aponta dor em membros superiores e região axial, e o Mapa de Risco da empresa apresenta a repetitividade das atividades no SCA como um dos agentes de riscos ergonômicos. Atividades que envolvem esforços freqüentes ou estáticos são apontadas como fatores que contribuem para ocorrência de vários distúrbios músculo-esqueléticos [1]. Uma das conseqüências negativas é a capacidade de produção de força com músculos deltóide e trapézio que, segundo Pressi e Vaz [2], difere em 31% entre grupo de indivíduos saudáveis e de indivíduos com DORT (Distúrbios Ósteomusculares Relacionados ao Trabalho). O objetivo deste estudo foi identificar as possíveis relações entre as prevalências e tipos de PMEs registrados pela empresa com as atividades realizadas pelos aplicadores de cola.

2 MATERIAIS E MÉTODOS Este artigo trata de uma pesquisa exploratória sobre os PMEs em funcionários dos postos de aplicação de cola de duas células de produção piloto no SCA de uma indústria de eletro-eletrônico de grande porte do PIM. Questões Éticas Todos os sujeitos assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), baseado na resolução 196/96 CNS/MS; acordado pela equipe do Setor de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa. Sujeitos Participaram 6 adultos, com idade entre 20 e 28 anos, todos do gênero masculino, e o tempo de serviço nesta função varia de 7 meses a 3 anos. Procedimentos Foram realizados: verbalização com equipe do SESMT; aplicação de protocolo contendo o Diagrama de Desconforto de Corlett e Manenica (1980) e de Análise de Sintomas Músculo- Esqueléticos de Kuorinka et al (apud Chaffin [1]); registro cursivo das atividades; fotografia e filmagem do ciclo de trabalho. A pesquisa documental teve por base o Mapa de Risco e registro ambulatorial. Características das Atividades A produção do posto de aplicação de cola é de 325 caixas/ dia. A jornada de trabalho é fixa das 7h20 às 17h18, com uma hora de almoço. Sendo que a presença de hora extra é intensa, de 3 a 4 dias por semana. A ginástica laboral é praticada 20 minutos todos os dias, no turno da manhã. As atividades nos postos do SCA são efetuadas na postura ereta, com freqüente repetição de operações e uso de ferramentas manuais posicionadas, acima da altura dos ombros. As ferramentas utilizadas são: pistola para Jet Melt (Polygam Tc 3M); ferro de soldar V Hakko 60w (peso 150 g); grampeador pneumático (Mustang Modelo MUI-18 - peso 1,7 kg); martelo de borracha (pesos g); pistola Dinamyca; parafusadeira com acionamento por gatilho da HIOS 4500 Mini Type (peso 440g). Os componentes das caixas mais pesados manipulados por esses funcionários, variam de 650g (tampas traseira e frontal) a 2950g (capa lateral). RESULTADOS Todos os sujeitos abordados sentem dores musculares, sendo metade ocasionalmente e a outra metade, com freqüência. O ritmo de trabalho é considerado acelerado por 50% deles e adequado segundo a outra metade. O registro ambulatorial aponta que as sete maiores incidências ósteomusculares entre setembro e novembro de 2005 foram: dor lombar (40%), dedo inflamado (17%), dor no punho/mão direita (16%), dor muscular (13%), dor no ombro direito (6%), dor no braço direito (4%), torcicolo (4%). A Análise dos PMEs apontou que no último ano, 66,7% deixaram de realizar algumas atividades por causa de dores na coluna dorsal e todos afirmam ter sentido dor/incômodo nesta região no mesmo período; outra incidência é de dores no pescoço, punho/mão direito, e coluna lombar em 50% dos sujeitos. No último mês, as maiores incidências de desconforto/dor foram pernas e coluna dorsal, 66,7%, seguidos da coluna

3 lombar e punho/mão direito, 50%. O Diagrama de Desconforto aplicado indicou algumas expressivas regiões de desconforto (Figura 01). Figura 01 - Porcentagens dos três maiores níveis de Desconforto/Dor dos aplicadores de cola, por segmento corpóreo. Após o mapeamento de desconfortos e incidências registradas no ambulatório para identificação de prevalências e tipos de PMES dos aplicadores de cola, foi feita a observação de suas atividades segundo os movimentos articulares durante o ciclo da tarefa. Não foram observadas alternâncias constantes nos membro inferiores, visto a permanência da postura em pé com apoio nos dois pés; tendo pequena alteração na execução da atividade de aplicação de cola com uso da pistola Dinamyca, em que há ocorrência de apoio maior na perna esquerda. As solicitações articulares identificadas, nos membros superiores e região axial, foram as seguintes (Quadro 1). Quadro 01 Movimentos dos membros superiores e região axial durante as atividades realizadas pelos aplicadores de cola. Atividades Ações articulares freqüentes nas atividades do posto de Aplicador de Cola Membros superiores (MS): constante flexão dos braços e dos antebraços, abdução dos braços e desvio ulnar Pegar componentes em com sustentação de carga (componentes de 650g a 2,5kg a unidade). Região Axial (RA): torção do tronco, prateleiras flexão lateral de tronco. (Figura 2) MS: constante abdução dos braços e flexão dos antebraços, flexão do braço, alternâncias entre desvio ulnar Colocar capa lateral com as duas mãos, pronação/supinação de uma ou duas mãos, flexão do punho. RA: constante flexão do sobre a bancada. pescoço, algumas flexões laterais da cabeça, flexão e por vezes leve torção do tronco. (Figura 3) Grampear reforço na MS: constante abdução do braço direito e flexão dos antebraços e desvio ulnar da mão direita com capa lateral sustentação de carga o grampeador. RA: constante flexão da cabeça e leve flexão de tronco. (Figura 4) Aplicar cola com Aplicar cola MS: constante abdução de pelo menos um dos braços e flexão do antebraço, adução de um pistolas e tubo. dos braços, flexão de punho, desvio ulnar. RA: constante flexão da cabeça e tronco (Figura 6). MS: constante flexão dos antebraços, flexão e abdução dos braços, pronação/ supinação; desvio ulnar. RA: Colar componentes constante flexão da cabeça, flexão do tronco, por vezes flexão lateral ou leve torção do tronco. (Figura 7) Colocar fios e Conectar MS: constante flexão dos antebraços e braços, abdução do braço esquerdo, desvio ulnar, flexão de punhos. auto-falante RA: flexão da cabeça, leve rotação de tronco (Figura 8) MS: constante flexão do antebraço, pronação e supinação de um dos antebraços, desvio ulnar da mão Fechar a caixa direita. RA: flexão lateral do trono e cabeça, e em alguns operadores flexão da cabeça (Figura 5). Pegar componentes do MS: flexão do braço e antebraço, abdução do braço, desvio ulnar da mão. RA: leve flexão lateral do tronco, escaninho da bancada flexão da cabeça. (Figura 5) MS: constante flexão de braços e antebraços e abdução do braço esquerdo, flexão da mão esquerda e as Lixar aresta da caixa vezes desvio radial da mão direita. RA: constante flexão da cabeça e tronco no plano sagital e frontal. (Figura 9) MS: flexão do braço direito, abdução do braço esquerdo, flexão dos antebraços. RA: flexão da cabeça, Tirar película rotação do tronco. (Figura 10) MS: flexão do braço, abdução horizontal do braço; flexão do antebraço; desvio ulnar, desvio radial e Pegar ferramenta extensão da mão. RA: flexão e rotação da cabeça, leve flexão lateral do tronco. (Figura 10) MS: constante flexão dos braços e antebraços e abdução do braço direito, bem como constante supinação Parafusar componentes do antebraço esquerdo e freqüente pronação do braço antebraço direito. RA: constante flexão da cabeça, (Figura 11) Martela parte frontal da MS: constante abdução dos braços, flexão dos antebraços, desvio radio-ulnar da mão direita. RA: flexão da caixa. cabeça e leve flexão lateral do tronco. (Figura 5) Preparar painel telar MS: flexão dos braços, flexão dos antebraços. RA: flexão da cabeça, leve rotação da cabeça. (Figura 12)

4 . Figura 2 Pegar componentes em prateleiras Figura 6 Aplicar cola com pistolas e tubo. Figura 3 Colocar capa lateral sobre a bancada. Figura 4 Grampear reforço na capa lateral Figura 7 Colar componentes. Figura 5 Fechar a caixa; pegar componente do escaninho da bancada; martela parte. Figura 8 Colocar fios e conectar auto-falante.

5 Figura 9 Lixar aresta da caixa Figura 10 Tirar película; pegar ferramenta. alta repetitividade e força com trabalhos de baixa repetitividade e força, Putz-Anderson (apud Coury et al [3]), indica o primeiro como gerador de maior risco de PMES. Segundo Coury et al [3] uma tarefa pode ser considerada altamente repetitiva quando seu ciclo de trabalho é curto (menor que 30 segundos), ou quando tem padrão de movimento repetindo-se por mais de 50% do tempo de ciclo total. A partir da descrição feita, observamos que a tarefa do aplicador de cola tem a repetição de padrões movimentos. O trabalho dos aplicadores de cola exige constantemente a realização dos movimentos de abdução e flexão dos braços, desvio ulnar com sustentação de carga, impressão de força e movimentos rápidos de adução/abdução horizontal, além de algumas inclinações e torções do tronco. Características estas que, segundo os estudos citados no Quadro 2, contribuem para incidência de PMES nas regiões do ombro, punho e tronco. Figura 11 Parafusar componentes. Figura 12 Preparar painel telar. DISCUSSÃO Alguns estudos já apontam a relação entre trabalhos repetitivos e/ou estáticos com a incidência de distúrbios músculos-esqueléticos [1]. Numa comparação entre trabalhos que envolvem Quadro 2 Distúrbios e fatores de risco Constrangimentos e distúrbios Dor no ombro e no pescoço [1, 4] Tendinite aguda [1] Tendinite degenerativa dos músculos do bíceps e supra-espinhoso [1, 4] Riscos de traumas cumulativos [1, 4] Inclinação anterior do tronco durante a jornada de trabalho [1] CONCLUSÃO Fator de risco Esforço estático do ombro, sua elevação repetitiva, rotação interna ou externa, flexão ou abdução. Movimentos de alta velocidade dos ombros. Atividades de alcances freqüentes ou trabalhos acima dos ombros em longos períodos. Posição de desvio do punho, durante o uso da ferramenta. Fadiga muscular da coluna lombar. A prevalência de PMES nos membros superiores e região axial, identificada pelo registro do ambulatório e aplicação do diagrama de

6 desconforto está intimamente relacionada às exigências da tarefa. Quanto às ferramentas utilizadas, para parafusadeira é usado balancim, entretanto com outras ferramentas pesada como o grampeador, não há nenhum recurso; outro cuidado observado que reduz o torque, é o anteparo para os dedos. Na utilização da pistola para aplicação de cola, a orientação e posicionamento da peça e superfície de trabalho em relação ao braço do trabalhador não ficam apropriados, atendendo apenas para a atividade de parafusamento. A altura da bancada, para alguns funcionários atende a recomendação dos 5 cm abaixo do cotovelo (Konz, 1990, apud Grandejan [5]), entretanto a grande variação da altura do produto no decorrer da montagem compromete o bom posicionamento dos membros superiores durante o ciclo de trabalho. A atividade acaba exigindo por vezes inclinação do tronco e, em outros momentos, abdução dos braços em ângulo de 20 0 ou mais. Estudos de Sommerich et al (1993, apud Chaffin [1]) apontam recomendações importantes para a configuração desta tarefa, são eles: eliminar movimentos rápidos e altamente repetitivos dos braços ou que exigem esforços estáticos; minimizar a flexão e abdução dos ombros; minimizar a sustentação de cargas nas mãos; reduzir ou eliminar tarefas que exijam emprego de força manual excessiva; exigir que os trabalhadores tenham períodos de descanso. A empresa estuda o sistema de revezamento entre os postos, mas faz-se necessário uma observação quanto ao tipo solicitação biomecânica das atividades padrões de movimentos - a fim de que este recurso possa gerar o repouso muscular necessário para evitar lesões. AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) - Programa RH- POSGRAD (Processo 495/2006). REFERÊNCIAS [1] Chaffin D B, Anderson G B J, Martin B J. Biomecânica Ocupacional. Traduzido por Fernanda S.B. da Silva. Belo Horizonte: Ed. Ergo, Tradução de Occupational Biomechanics. [2] Pessi A M S, Vaz M A. Efeitos dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho na Função de Músculos Esqueléticos. Anais do X Congresso Brasileiro de Biomecânica; Ouro Preto: Sociedade Brasileira de Biomecânica, 2003, v. 02, p [3] Coury H J C G, Walsh I P, Alem M E R, Massa D C, Mendes M M, Oliveira T F N. Percep;ao de Desconforto e Esforço em Dois Manuseios par o Abastecimento de Embaladoras: um estudo comparativo. Anais do X Congresso Brasileiro de Biomecânica; Ouro Preto: Sociedade Brasileira de Biomecânica, 2003, v. 02, p [4] Kuman S (ed). Biomechanics in Ergonomics. London: Ed. Taylor & Francis, [5] Grandjean E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Traduzido por João Pedro Stein. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, Tradução de Physiologische arbeitsgestaltung: leitfaden der ergonomie. francifalcao@yahoo.com.br

CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004

CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004 1 CENSO PARA DETECÇÃO DE DESCONFORTO EM MEMBROS SUPERIORES Autor: Hudson de Araújo Couto Versão Julho de 2004 1- Você sente atualmente algum desconforto nos membros superiores ou coluna relacionado ao

Leia mais

Incidência de dor em funcionárias do setor de Manutenção do Claretiano Centro Universitário

Incidência de dor em funcionárias do setor de Manutenção do Claretiano Centro Universitário 55 Incidência de dor em funcionárias do setor de Manutenção do Claretiano Centro Universitário Danielle da SILVEIRA 1 Matheus Raphael Guedes MORALES 2 Letícia FABBRI 3 Carmen Aparecida Malaguti BARROS

Leia mais

RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT)

RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) www.campusesine.net RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) O método RULA (Rapid Upper Limb Assessment) foi desenvolvido por Lynn McAtamney e Nigel Corlett (1993) na Universidade de Nottingham. É um método

Leia mais

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA Termo ergonomia Ergonomia Palavra de origem grega Ergo Trabalho LILIANE GRAÇA SANTANA CEREST-ES Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas

Leia mais

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS 15.10.2016 Ergonomia na Atualidade História 1700 Brenardino Ramazzini livro De Morbis Artificum. 1857 Wojciech Jastrzebowski cita o termo Ergonomia. 1912 - Taylor Princípios

Leia mais

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015 Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015 Ergonomia na Atualidade História 1700 Brenardino Ramazzini livro De Morbis Artificum. 1857 Wojciech Jastrzebowski cita

Leia mais

RULA Fernando Gonçalves Amaral

RULA Fernando Gonçalves Amaral Definição RULA Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / UFRGS Rapid Upper Limb Assessment - RULA Desenvolvido por Lynn McAtamney e Nigel Corlett () - Universidade

Leia mais

Biomecânica Ocupacional

Biomecânica Ocupacional Biomecânica Ocupacional Profa. Franciane Falcão 1 Biomecânica Ocupacional A biomecânica utiliza leis da física e conceitos de engenharia para descrever movimentos realizados por vários segmentos corpóreos

Leia mais

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho ERGONOMIA Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho CONCEITO DE ERGONOMIA ERGONOMIA ERGO (Trabalho) + NOMOS (Leis) ERGONOMIA É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento

Leia mais

TIPOS DE LESÕES. Adaptado de CHAFFIN e ANDERSON (1991) TIPO DE TRAUMA

TIPOS DE LESÕES. Adaptado de CHAFFIN e ANDERSON (1991) TIPO DE TRAUMA LESÕES NO TRABALHO TIPOS DE LESÕES TIPO DE TRAUMA CAUSA EFEITO Trauma por impacto Uma força repentina de grande intensidade Contusões, lacerações, fraturas, amputações, subluxações articulares, concussões,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LOMBALGIA EM TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE CAPINA QUÍMICA

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LOMBALGIA EM TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE CAPINA QUÍMICA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LOMBALGIA EM TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE CAPINA QUÍMICA Emília Pio da Silva 1 ; Luciano José Minette 1 ; Amaury Paulo de Souza 1 ; Felipe Leitão da Cunha Marzano 1 ;

Leia mais

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar?

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar? A manipulação é, em muitos casos, a causa de fadiga física e lesões. Algumas ocorrem imediatamente; outras devido à acumulação de pequenos traumatismos aparentemente sem importância. De qualquer modo,

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes Cinesiologia aplicada a EF e Esporte Prof. Dr. Matheus Gomes 1 Cinesiologia PARTE I Descrição dos movimentos e ações musculares 2 Planos e Eixos Plano Frontal ou Coronal (eixo sagital ou ânteroposterior)

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento Cinesiologia Cinesio = movimento Logia = estudo Cinesiologia = estudo do movimento Cinesiologia Movimento: mudança de local, posição ou postura com relação a algum ponto do ambiente. Estudo do movimento

Leia mais

Métodos de avaliação em ergonomia. Profª Ms. Évelin Moreno

Métodos de avaliação em ergonomia. Profª Ms. Évelin Moreno Métodos de avaliação em ergonomia Profª Ms. Évelin Moreno Objetivos Abordar os principais check lists e instrumentos utilizados em ergonomia. Explicar o objetivo de aplicação de cada check list e demais

Leia mais

INCIDÊNCIA DE DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL 1

INCIDÊNCIA DE DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL 1 INCIDÊNCIA DE DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL 1 Nascimento, Eduardo Silva do²; Ribeiro, Felipe Brum²; SILVA JÚNIOR, Gerson Ribeiro da²; Ruviaro, Luiz Fernando²;

Leia mais

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos LER/DORT Lesões por esforços repetitivos Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho podem envolver músculo, fáscia, tendão, sinóvia,

Leia mais

ERGONOMIA. Prof.ª Rosana Abbud

ERGONOMIA. Prof.ª Rosana Abbud ERGONOMIA Prof.ª Rosana Abbud ERGONOMIA CIÊNCIA QUE ESTUDA A ADAPTAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO AO HOMEM, BEM COMO A FORMA DAS FERRAMENTAS DE ACORDO COM A SUA FUNÇÃO. EXEMPLOS FORMATO DE TALHERES E ESCOVAS

Leia mais

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA Hoje em dia, vivemos mais tempo conectado ao mundo virtual do que ao mundo real. As novas tecnologias digitais,

Leia mais

1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO

1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO 1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO A Ergonomia é a adaptação do trabalho as características psicofisiológicas do trabalhador. São problemas comuns de Ergonomia: 1. Mobiliário administrativo

Leia mais

CINEMÁTICA DO MOVIMENTO HUMANO

CINEMÁTICA DO MOVIMENTO HUMANO Formas Elementares de : O movimento humano énormalmente descrito como sendo um movimento genérico, i.e., uma combinação complexa de movimentos de translação e de movimentos de rotação. Translação (Rectilínea)

Leia mais

MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO SILVEIRA SORVETE LTDA - FILIAL

MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO SILVEIRA SORVETE LTDA - FILIAL MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO SILVEIRA SORVETE LTDA - FILIAL 10/2016 Mapeamento ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...02 2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...03 3. OBJETIVOS...03 4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...04

Leia mais

MAPEAMENTO ERGONÔMICO PALMIRA DE FIGUEIREDO LOIO

MAPEAMENTO ERGONÔMICO PALMIRA DE FIGUEIREDO LOIO Serviço de Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho Laboratório de análises e patologia clínica Av. Ayrão, 518 Centro Fone: 3622-6116 / 3622-2012 Manaus / Amazonas sasmet@sasmet.com.br fisio@sasmet.com.br

Leia mais

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Prof. Izonel Fajardo Biomecânica I Para se realizar um movimento são acionados diversos músculos, ligamentos e articulações do corpo. Os músculos fornecem força, os ligamentos desempenham funções

Leia mais

MAPEAMENTO ERGONÔMICO LOIO SORVETES LTDA (ME) - MATRIZ

MAPEAMENTO ERGONÔMICO LOIO SORVETES LTDA (ME) - MATRIZ MAPEAMENTO ERGONÔMICO LOIO SORVETES LTDA (ME) - MATRIZ 10/2016 Mapeamento Ergonômico do Trabalho Data: 01/10/2016 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...02 2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...03 3. OBJETIVOS...03

Leia mais

CONDIÇÕES ERGONÔMICAS: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE COLABORADORES DE UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE PELOTAS/RS

CONDIÇÕES ERGONÔMICAS: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE COLABORADORES DE UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE PELOTAS/RS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE COLABORADORES DE UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE PELOTAS/RS NUNES, Natasha de Souza 1 ; SANTOS, Leonardo Pozza dos 1 ; MELLER,

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação Análise Ergonômica do Trabalho - AET Ponto 02 Mario S. Ferreira Agosto, 2012 CONCEITUAÇÃO Análise Ergonômica do Trabalho Desdobramentos e consequências físicas e psicofisiológicas

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS POSTURAIS DE OPERADORES DE UMA PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO PELO MÉTODO RULA

AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS POSTURAIS DE OPERADORES DE UMA PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO PELO MÉTODO RULA AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS POSTURAIS DE OPERADORES DE UMA PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO PELO MÉTODO RULA Priscilla Caroline Fernandes Flavio (UEM) prisca.fer@hotmail.com Nathully El Rafih (UEM) nathullyelrafih@hotmail.com

Leia mais

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES BIOMECÂNICA OCUPACIONAL M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira DEFINIÇÃO Estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o ponto de vista dos movimentos

Leia mais

Evaluation of a protocol exercises for musicians with musculoskeletal problems

Evaluation of a protocol exercises for musicians with musculoskeletal problems Evaluation of a protocol exercises for musicians with musculoskeletal problems Avaliação da efetividade de um protocolo de Exercícios de Relaxamento Muscular em músicos com alterações músculoesqueléticas

Leia mais

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr Ergonomia Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr Ergonomia Palavras Gregas: ergon = trabalho, nomos = leis. tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa. Ergonomia É

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO SILVEIRA SORVETE LTDA - MATRIZ

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO SILVEIRA SORVETE LTDA - MATRIZ Serviço de Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho Laboratório de análises e patologia clínica Av. Ayrão, 518 Centro Fone: 3622-6116 / 3622-2012 Manaus / Amazonas sasmet@sasmet.com.br fisio@sasmet.com.br

Leia mais

Método do NIOSH para manutenção manual

Método do NIOSH para manutenção manual Método do NIOSH para manutenção manual Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS Problemas de coluna e manutenção manual 25% de todos os problemas ocorrem devidos

Leia mais

LISIANE DA SILVA PEREIRA JOÃO CARLOS JACCOTTET PICCOLI JACINTA SIDEGUN RENNER Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS

LISIANE DA SILVA PEREIRA JOÃO CARLOS JACCOTTET PICCOLI JACINTA SIDEGUN RENNER Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS PREVALÊNCIA DE DESCONFORTO E DOR E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE TRABALHADORES DO SETOR ADMINISTRATIVO DE EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE PORTO ALEGRE, RS. LISIANE DA SILVA PEREIRA JOÃO CARLOS JACCOTTET

Leia mais

Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT

Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT Fernanda Ferreira Fagundes Maria de Fátima Alves de Oliveira 2016 Referências ASSUNÇÃO, A. A.; VILELA, L. V. Lesões Por Esforços Repetitivos:

Leia mais

Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho

Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / UFRGS Distúrbios osteomusculares relacionados com o trabalho

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA Diagnóstico Cinético-Funcional e Imaginologia: Membros Superiores, Cabeça e Tórax Unidade II OMBRO 1 2 3 4 5 Luxação anterior 6 Fratura de cabeça

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 02/2016 RESPONSABILIDADE TÉCNICA O presente documento tem a responsabilidade técnica e é assinado pelos profissionais envolvidos na Análise Ergonômica do Trabalho, Fisioterapeuta

Leia mais

MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO LOIO SORVETES LTDA (ME) - MATRIZ

MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO LOIO SORVETES LTDA (ME) - MATRIZ MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO LOIO SORVETES LTDA (ME) - MATRIZ 10/2015 Mapeamento Ergonômico do Trabalho Data: 01/10/2015 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...02 2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...03

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO

TERMO DE CONSENTIMENTO TERMO DE CONSENTIMENTO Nome da pesquisa: Responsáveis: Informações aos trabalhadores: Trata-se de uma pesquisa com trabalhadores do setor... Objetivo a incorporação de práticas ergonômicas na..., a fim

Leia mais

Dores em músicos causadas por movimentos repetitivos excessivos

Dores em músicos causadas por movimentos repetitivos excessivos UNIFESP Escola Paulista de Medicina Universidade Nove de Julho Dores em músicos causadas por movimentos repetitivos excessivos Alvaro Pulchinelli Jr Daniel T. Ito INTRODUÇÃO Movimentos repetidos excessivamente

Leia mais

HMAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / /

HMAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / / Plano de treino Meta Data de início Instruções Força Poder e de nição Hora 5 HMAD - 1 Data de m Alunos homens com mais de 3 anos de experiencia Dia 1 Data / / / / / / / Cruci xo, Halter Peito Coloque-se

Leia mais

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA PARA REDUZIR OS FATORES DE RISCO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA PARA REDUZIR OS FATORES DE RISCO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL APLICAÇÃO DA ERGONOMIA PARA REDUZIR OS FATORES DE RISCO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), LUIZ CARLOS WICNEWSKI (2), RODRIGO EDUARDO

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL DA ATIVIDADE DE DERRUBADA E TRAÇAMENTO COM MOTOSSERRA

AVALIAÇÃO POSTURAL DA ATIVIDADE DE DERRUBADA E TRAÇAMENTO COM MOTOSSERRA AVALIAÇÃO POSTURAL DA ATIVIDADE DE DERRUBADA E TRAÇAMENTO COM MOTOSSERRA Luciano José Minette 1 ; André Luiz Petean Sanches 1 ; Emília Pio da Silva 1 ; Amaury Paulo de Souza 1 ; Regiane Valentim Leite

Leia mais

Cinesiologia. Aula 2

Cinesiologia. Aula 2 Cinesiologia Aula 2 Graus de Liberdades de Movimentos São classificados pelo número de planos nos quais se movem os segmentos ou com o número de eixos primários que possuem Um grau de liberdade (uniaxial)

Leia mais

Workshop Atenção! Mais Carga não. Universidade do Minho, Azurém, 31 de Outubro de 2007

Workshop Atenção! Mais Carga não. Universidade do Minho, Azurém, 31 de Outubro de 2007 Risco de LMERT em contexto hospitalar exemplos e recomendações (c), DPS, Universidade do Minho Análise e Prevenção das Lesões Músculo-esqueléticas em Contexto Hospitalar Projecto 013/APJ/04 - ISHST, e

Leia mais

Ergonomia. para. Escritórios

Ergonomia. para. Escritórios Ergonomia para Escritórios Manual de Segurança sobre Ergonomia para Escritórios Objetivos Abrangência Público Alvo Este Manual irá permitir a você: entender melhor os elementos básicos da Ergonomia para

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação Ponto 05 Biomecânica Ocupacional Mario S. Ferreira Abril, 2012 02 meses Vira de lado para trás(costas) 04 meses Vira de costas para o lado 06 meses Gira completamente

Leia mais

O Dimensionamento do Centro de Produção

O Dimensionamento do Centro de Produção O Dimensionamento do Centro de Produção (posto de trabalho) Antropometria estática - refere-se a medidas gerais de segmentos corporais, estando o indivíduo em posição estática; Antropometria dinâmica refere-se

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO

APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO roberto cristofori dombidau junnior (UFABC) roberto.junnior@aluno.ufabc.com.br Bruna Cristine Bernardes da Silva (UFABC)

Leia mais

MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO ABREU LOIO SORVETES FILIAL II (PONTA NEGRA)

MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO ABREU LOIO SORVETES FILIAL II (PONTA NEGRA) MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO ABREU LOIO SORVETES FILIAL II (PONTA NEGRA) 10/2016 MAPEAMENTO ERGONÔMICO DO TRABALHO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...02 2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...03 3. OBJETIVOS...03

Leia mais

Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17

Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17 Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17 Tudo que se diz respeito à ergonomia e conforto ao trabalho está respaldado na portaria nº 3.751, de 23 de novembro de 1990, Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia,

Leia mais

Como identificar as LER/DORT

Como identificar as LER/DORT O que são as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)? São doenças graves originadas do uso excessivo ou inadequado do sistema que agrupa nervos,

Leia mais

Bem estar e produtividade no trabalho

Bem estar e produtividade no trabalho Bem estar e produtividade no trabalho Camila Greco Müller dos Santos Fisioterapeuta Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Especialista em osteopatia, terapia manual e biomecânica clínica O bem-estar

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA EM UMA CÉLULA DE MONTAGEM DE UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA. por. Fábio Mello Montenegro Pittel

ANÁLISE ERGONÔMICA EM UMA CÉLULA DE MONTAGEM DE UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA. por. Fábio Mello Montenegro Pittel MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA EM UMA CÉLULA DE MONTAGEM

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINA-PI

INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINA-PI INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINAPI Diego Rodrigues Pessoa, Diego Pereira Barros ; Lívia Danyelle Viana Lima, Rosana Maria Nogueira Gonçalves Soares 3 ; Janaína

Leia mais

Saúde do Trabalhador. Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC

Saúde do Trabalhador. Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC apresentam Saúde do Trabalhador Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC 1ª parte Ampliando conceitos... Da Medicina do Trabalho à Saúde

Leia mais

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa SAÚDE DO TRABALHADOR - LER Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa Este trabalho tem por objetivo trazer mais conhecimento sobre uma patologia que aflige muitas pessoas atualmente

Leia mais

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Curso: Gestão Hospitalar Disciplina: Arquitetura Hospitalar ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Professora Ma. Tainá Menezes Belém/PA 2016 ERGONOMIA: Estudo entre homem e

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

TÍTULO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO TÍTULO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Leia mais

Laboratório de Biologia: uma discussão introdutória sobre a ergonomia em ambientes educativos

Laboratório de Biologia: uma discussão introdutória sobre a ergonomia em ambientes educativos Laboratório de Biologia: uma discussão introdutória sobre a ergonomia em ambientes educativos Johnison da Costa Silva¹, Deuzilene Marques Salazar 2 1 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

PLANOS E EIXOS E NOMECLATURA DOS MOVIMENTOS HUMANOS. RESUMO: o objetivo deste artigo é revisar a descrição dos planos de movimento e sua

PLANOS E EIXOS E NOMECLATURA DOS MOVIMENTOS HUMANOS. RESUMO: o objetivo deste artigo é revisar a descrição dos planos de movimento e sua PLANOS E EIXOS E NOMECLATURA DOS MOVIMENTOS HUMANOS Ana Júlia Cunha Brito * Orientador: Nelson Higino ** RESUMO: o objetivo deste artigo é revisar a descrição dos planos de movimento e sua nomenclatura

Leia mais

ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17

ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17 ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17 A Norma Regulamentadora 17 relativa à Ergonomia visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas

Leia mais

MEMBROS SUPERIORES. Apostila 15

MEMBROS SUPERIORES. Apostila 15 MEMBROS SUPERIORES Apostila 15 LESÕES POR TRAUMA CUMULATIVO (LTC) LESÕES POR EFORÇOS REPETITIVOS (LER) EUA - MAIOR CAUSA DE DISPENSAS MÉDICO - OCUPACIONAIS. OCORREM POR SOMATÓRIA DE ESFORÇOS E TRAUMAS

Leia mais

Questões assunto 10. 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são:

Questões assunto 10. 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são: Questões assunto 10 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são: a) 5%, 50% e 95%; b) 5%, 95% e mediana; c) 95% e 50%; d) 5% e

Leia mais

Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral

Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS Riscos associados à manutenção manual Músculo-esqueléticos Lombares Membro superior Riscos

Leia mais

Higiene, Segurança a e Saúde no Trabalho MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS

Higiene, Segurança a e Saúde no Trabalho MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS Entende-se por "movimentação manual de cargas" qualquer operação de transporte ou de sustentação de uma carga por um ou mais trabalhadores (Decreto-Lei n.º 330/93, de 25-09).

Leia mais

www.institutodetratamentodador.com.br ANATOMIA EXAME E MANOBRAS INSPEÇÃO MOVIMENTOS AMPLITUDE PASSIVA MOVIMENTOS ACESSÓRIOS INSPEÇÃO Deformidades: Valgo, Varo, Flexão, Hiperextensão Edema: Sinovite, Bursite,

Leia mais

AS INADEQUAÇÕES ERGONÔMICAS PRESENTES NAS RELAÇÕES ENTRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AS MOBILIZAÇÕES FÍSICO-MOTORAS DOS CARREGADORES DE CAMINHÕES

AS INADEQUAÇÕES ERGONÔMICAS PRESENTES NAS RELAÇÕES ENTRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AS MOBILIZAÇÕES FÍSICO-MOTORAS DOS CARREGADORES DE CAMINHÕES AS INADEQUAÇÕES ERGONÔMICAS PRESENTES NAS RELAÇÕES ENTRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AS MOBILIZAÇÕES FÍSICO-MOTORAS DOS CARREGADORES DE CAMINHÕES Guilherme Laureano Linhares 1 ; Dra. Ana Regina de Aguiar

Leia mais

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 1 O Ombro é uma articulação de bastante importância para todos nós, visto que para fazermos até as atividades mais simples, como escovar os dentes e dirigir, precisamos dele. Devido a esta característica,

Leia mais

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Biomecânica II Biomecânica Ocupacional II Biomecânica ocupacional Estuda os movimentos corporais e as forças relacionadas ao trabalho; Preocupa-se com a interação

Leia mais

BIOMECÂNICA OCUPACIONAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA OCUPACIONAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Biomecânica Ocupacional é a área da biomecânica que possui como objeto de estudo o universo organizacional, atendo-se

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS/DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES NAS ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL.

AVALIAÇÃO DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS/DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES NAS ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL. AVALIAÇÃO DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS/DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES NAS ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL. Luciano José Minnete¹, Isabela Dias Reboleto¹, Amaury Paulo de Souza¹, Stanley Schettino²,

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

H - LE L R E /D / OR O T

H - LE L R E /D / OR O T Histórico - LER/DORT Doenças Ocupacionais 1700 - Ramazzini - Pai da Medicina do trabalho - "doença dos escribas e notórios". 1920 - Doença das tecelãs (1920) 1965 - Doença das lavadeiras Década de 80 Universalização

Leia mais

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Anexo III Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Mobilização da articulação do ombro 1 Objectivos: Aumentar a amplitude da mobilização dos ombros e parte superior Modo de execução: na posição

Leia mais

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates 10 ERROS + comuns durante a execução de exercícios de Pilates Este e-book é uma produção do Grupo VOLL Pilates. O QUE É VOLL PILATES? A VOLL Pilates é um grupo de empresas focado na formação, na capacitação

Leia mais

ERGONOMIA ERGON= TRABALHO NOMOS= LEGISLACAO

ERGONOMIA ERGON= TRABALHO NOMOS= LEGISLACAO ERGONOMIA ERGON= TRABALHO NOMOS= LEGISLACAO Conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessário a concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo

Leia mais

A ergonomia biomecânica na gestão de pessoas estudo de caso na mecânica industrial

A ergonomia biomecânica na gestão de pessoas estudo de caso na mecânica industrial A ergonomia biomecânica na gestão de pessoas estudo de caso na mecânica industrial Ivana Márcia Oliveira Maia (UTFPR/ CEFET MA) ivanamaia@bol.com.br Antonio Carlos de Francisco (UTFPR) acfrancisco@utfpr.edu.br

Leia mais

D.Sc., docente da Universidade de Uberaba e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 2

D.Sc., docente da Universidade de Uberaba e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 2 RBCS ARTIGOS ORIGINAIS PROPOSTA DE NOVO MANIPULADOR PARA OBJETOS POSTAIS BASEADO EM ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO TRABALHO DO CARTEIRO PROPOSAL OF A NEW MANIPULATOR OF POSTAL OBJECTS BASED IN KINESIOLOGIC ANALYSIS

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO.

TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO. TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Leia mais

Sintomas Patológicos na Sociedade Tecnológica

Sintomas Patológicos na Sociedade Tecnológica Sintomas Patológicos na Sociedade Tecnológica A L.E.R. é uma síndrome dolorosa e de incapacidade funcional, localizada nos membros superiores e inferiores, causada pelo uso deles em tarefas que implicam

Leia mais

12 Meses 12 Temas. Posições Ergonómicas nos Postos de Trabalho. SST Março de 2018

12 Meses 12 Temas. Posições Ergonómicas nos Postos de Trabalho. SST Março de 2018 12 Meses 12 Temas Posições Ergonómicas nos Postos de Trabalho SST Março de 2018 Ergonomia. O que é? Estudo científico das relações entre homem e máquina, visando a uma segurança e eficiência ideais no

Leia mais

Punho - Mão. Punho - Mão Cinesiologia. Renato Almeida

Punho - Mão. Punho - Mão Cinesiologia. Renato Almeida Punho - Mão Questão de Concurso Treinando... (NOVA ESPERANÇA DO SUL - RS) São ossos carpais: a) Trapezoide, Escafoide, Capitato, Cuboide, Estiloide, Trapézio e Hamato. b) Rádio, Capitato, Trapezoide, Talo,

Leia mais

REVISTA PERSPECTIVA: CIÊNCIA E SAÚDE

REVISTA PERSPECTIVA: CIÊNCIA E SAÚDE REVISTA PERSPECTIVA: CIÊNCIA E SAÚDE ANO 2017 VOLUME 2 EDIÇÃO 1 ISSN: 2526-1541 Artigo Original FATORES DE RISCOS BIOMECÂNICOS RELACIONADOS AO TRABALHO DE UM CIRURGIÃO DENTISTA BIOMECHANICAL RISK FACTORS

Leia mais

Aplicação do método RULA na investigação dos efeitos causados pelas posturas adotadas por operadores de uma casa lotérica

Aplicação do método RULA na investigação dos efeitos causados pelas posturas adotadas por operadores de uma casa lotérica Aplicação do método RULA na investigação dos efeitos causados pelas posturas adotadas por operadores de uma casa lotérica Blake Charles Diniz Marques (UFERSA) charles@ufersa.edu.br Enver Freire Delgado

Leia mais

Análise cinemática tridimensional da descarga manual de sacos de cimento

Análise cinemática tridimensional da descarga manual de sacos de cimento Análise cinemática tridimensional da descarga manual de sacos de cimento Iseu Reichmann Losso (CEFET/Pr e UFSC) ilosso@cefetpr.br Marisa Angela Biazus (CEFET/Pr e UFSC) marisa@md.cefetpr.br Diogo Cunha

Leia mais

SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DO POLO MOVELEIRO DE ARAPONGAS PR

SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DO POLO MOVELEIRO DE ARAPONGAS PR SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DO POLO MOVELEIRO DE ARAPONGAS PR Aline Cristina Hirata Pinetti, M.Sc Leda Moreira Lima Souza Mariana Goeldner Grott, M.Sc Celita Salmaso Trelha,

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

Categorias: A competição de fisiculturismo nos campeonatos mundiais está aberta nas sete seguintes categorias:

Categorias: A competição de fisiculturismo nos campeonatos mundiais está aberta nas sete seguintes categorias: Bodybuilding O Bodybuilding masculino foi oficialmente reconhecido como disciplina esportiva na versão moderna pelo congresso internacional da IFBB no ano de 1970 em Belgrado, na Iugoslávia. Categorias:

Leia mais

Análise da relação entre a postura de trabalho e a incidência de dores na coluna vertebral

Análise da relação entre a postura de trabalho e a incidência de dores na coluna vertebral Análise da relação entre a postura de trabalho e a incidência de dores na coluna vertebral Paula Magaly de Brito (UFPB) pauladebrito@bol.com.br Christiane Kelen Lucena da Costa (UFPB) christianekelen@hotmail.com

Leia mais

QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO

QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO Este quadro deve ser lido na horizontal e é colocado por área do corpo; no final discorremos sobre as situações de sobrecarga

Leia mais

Mecânica Articular 15/8/2011. Agradecimentos. Objetivos. Dinâmica da disciplina. Anatomia Complexo do ombro. Observação MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011

Mecânica Articular 15/8/2011. Agradecimentos. Objetivos. Dinâmica da disciplina. Anatomia Complexo do ombro. Observação MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011 Agradecimentos Mecânica Articular 1 2 - Liliam Oliveira, DSc. - Paulo Sergio Gomes, PhD. MEMBROS SUPERIORES 06/08/2011 Aulas teóricas: 06/08 Membros superiores; Dinâmica da disciplina Ombro e cotovelo.

Leia mais

NORMA REGULAMENTADORA 17

NORMA REGULAMENTADORA 17 NORMA REGULAMENTADORA 17 De acordo com a resolução da última Plenária Nacional da FENASPS, sobre jornada de trabalho, cumprimento das 30 horas, orientamos os Sindicatos Estaduais a reivindicarem junto

Leia mais

Laudo ergonômico de um setor industrial

Laudo ergonômico de um setor industrial Laudo ergonômico de um setor industrial Resumo Norival Agnelli (UNESP) agnelli@feb.unesp.br Carlos Eduardo Segamarchi (UNESP) segama@terra.com.br Edson Antonio Capello Sousa (UNESP) capello@feb.unesp.br

Leia mais

BIOMECÂNICA E ANÁLISE DA POSTURA

BIOMECÂNICA E ANÁLISE DA POSTURA 6 BIOMECÂNICA E ANÁLISE DA POSTURA A biomecânica e a análise da postura estuda a interação entre o trabalho e homem sob o ponto de vista dos movimentos músculos-esqueletais envolvidos e suas conseqüências.

Leia mais