Perguntas Frequentes
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- Eugénio da Silva Melgaço
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1 Perguntas Frequentes Embalagens e Resíduos de Embalagens 1. Qual o enquadramento legal para embalagens e resíduos de embalagens? 2. Na adesão à entidade gestora do sistema integrado de embalagens e resíduos de embalagens SPV, devo declarar as embalagens primárias, secundárias e terciárias? 3. De quem é a responsabilidade pela gestão das embalagens e resíduos de embalagens? 4. O que são embalagens reutilizáveis? 5. Como devem ser geridas as embalagens reutilizáveis? 6. Como funciona o sistema de consignação das embalagens reutilizáveis? 7. Quando é que uma embalagem reutilizável se transforma em resíduo de embalagem? 8. O que é o depósito e quem o fixa? 9. O que são embalagens não reutilizáveis? 10. Como funciona o sistema de consignação para embalagens não reutilizáveis? 11. Como funciona o sistema integrado para embalagens não reutilizáveis? 12. Quais são as entidades gestoras licenciadas em Portugal para a gestão de embalagens não reutilizáveis? 13. Qual o âmbito de atuação da Sociedade Ponto Verde? 14. Qual o âmbito de atuação da VALORMED? 15. Qual o âmbito de atuação da SIGERU? 16. Existem metas para embalagens não reutilizáveis? 17. Posso queimar paletes de madeira que transportaram os produtos embalados que adquiri, dentro ou fora do território nacional, para a minha empresa? 18. Qual o contato das Entidades Gestoras de Embalagens?
2 1. Qual o enquadramento legal para embalagens e resíduos de embalagens? A gestão de embalagens e resíduos de embalagens rege-se pelos princípios e normas aplicáveis ao sistema de gestão de embalagens e resíduos de embalagens constantes no Decreto-Lei n.º 366- A/97, de 20 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de julho, pelo Decreto-Lei n.º 92/2006, de 25 de maio, que transpõem para o Direito interno, as Directivas 94/62/CE e 2004/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, e pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho. 2. Na adesão à entidade gestora do sistema integrado de embalagens e resíduos de embalagens SPV, devo declarar as embalagens primárias, secundárias e terciárias? Sim, com exceção das embalagens não reutilizáveis (primárias, secundárias e terciárias) de matérias-primas e de produtos embalados para consumo próprio, desde que utilizadas exclusivamente para consumo próprio nas respetivas instalações e objeto de um circuito fechado no seu processo de utilização, abrangidas pelo n.º 5 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 73/2011, de junho, que alterou o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro. 3. De quem é a responsabilidade pela gestão das embalagens e resíduos de embalagens? A responsabilidade pela conceção da embalagem e pela gestão do resíduo resultante é do embalador/importador, responsável pela colocação do produto no território nacional. A opção de gestão deverá estar claramente divulgada ao consumidor através de uma marcação, de modo a que este adira à deposição seletiva. 4. O que são embalagens reutilizáveis? As embalagens reutilizáveis são embalagens concebidas e projetadas para cumprir, durante o seu ciclo de vida, um número mínimo de viagens ou rotações. Estas embalagens são enchidas de novo, com ou sem apoio de produtos auxiliares presentes no mercado que permitam o novo enchimento da própria embalagem, e utilizadas para o mesmo fim para que foram concebidas. As embalagens reutilizáveis passam a resíduos de embalagens quando deixarem de ser reutilizadas. Assim sendo, em conformidade com a Norma CEN EN 13429:2004: Embalagem - Reutilização, detalhada na questão 6, uma embalagem reutilizável, para usufruir desse estatuto deve evidenciar os requisitos essenciais patentes na norma em questão e devem estar abrangidas por um Plano de Gestão de Embalagens Reutilizáveis, de acordo com a Portaria n.º 29-B/98, de 15 de janeiro, tal como explicado na questão 5 e Como devem ser geridas as embalagens reutilizáveis? As embalagens reutilizáveis estão obrigatoriamente abrangidas por um Sistema de Consignação para Embalagens Reutilizáveis, de acordo com o disposto no Capítulo II da Portaria n.º 29-B/98, de 15 de janeiro. O embalador deverá garantir que o sistema de consignação aplicável a embalagens reutilizáveis funciona nos moldes previstos no Capítulo II do referido diploma. É da responsabilidade dos: Embaladores e/ou responsáveis pela colocação de embalagens no território nacional de produtos embalados em reutilizável: as ações de recuperação e reutilização das suas embalagens e de recolha das embalagens armazenadas pelos distribuidores/comerciantes. Distribuidores/comerciantes: as acções referentes respetivamente à cobrança e reembolso ao consumidor de um depósito e armazenagem das embalagens usadas.
3 6. Como funciona o sistema de consignação das embalagens reutilizáveis? A Portaria n.º 29-B/98, de 15 de janeiro, estabelece as regras de funcionamento do sistema de consignação aplicável às embalagens reutilizáveis no seu Capítulo II. Neste contexto, deve verificar, de acordo com os requisitos definidos, se as embalagens podem ser consideradas reutilizáveis. As embalagens reutilizáveis encontram-se obrigatoriamente abrangidas por um sistema de consignação e, nessa medida, têm de respeitar as caraterísticas de funcionamento desse sistema. Refere-se que o funcionamento de um sistema de consignação de embalagens reutilizáveis, definido ao abrigo da legislação nacional aplicável (Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de julho, pelo Decreto-Lei n.º 92/2006, de 25 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, e pelas especificações aduzidas pela Portaria n.º 29-B/98, de 15 de janeiro), pressupõe que a reutilização dessas embalagens constituiu um objetivo claro do embalador inicial dessas embalagens, tendo por isso implementado um sistema apropriado para providenciar o retorno/devolução das embalagens vazias para as reencher e colocar novamente com o produto no mercado, isto é, as embalagens deverão ser reutilizadas para o mesmo fim para as quais foram produzidas, e não para outro fim. Neste âmbito, baseando-nos na abordagem apresentada na Norma CEN EN 13429: Embalagem - Reutilização constata-se que, para que um fabricante de embalagens possa designar de reutilizável um certo tipo de embalagens, deverá assegurar que: A reutilização da embalagem constitui um objectivo claro do embalador; A embalagem pode ser tratada de modo satisfatório; Nos mercados onde o distribuidor comercializa o produto embalado, existe disponível um sistema apropriado para providenciar a reutilização da embalagem. Acresce referir que, a implementação de um o sistema de consignação para embalagens reutilizáveis não carece legalmente de qualquer aprovação por parte desta Agência, contudo deve remeter a esta Agência um Plano de Gestão de Embalagens Reutilizáveis 7. Quando é que uma embalagem reutilizável se transforma em resíduo de embalagem? A partir do momento em que a embalagem reutilizável termina o seu ciclo de retorno, transformase em resíduo de embalagem, sendo da responsabilidade do embalador e/ou responsável pela colocação no território nacional de produtos embalados em embalagens reutilizáveis, providenciar a gestão correta desses resíduos, encaminhando esses para operadores de gestão de resíduos licenciados para o efeito. 8. O que é o depósito e quem o fixa? O depósito consiste numa quantia que o consumidor tem que pagar quando adquire um produto acondicionado em embalagem reutilizável, que lhe é devolvido quando entrega essa embalagem vazia. O valor mínimo do depósito deve estimular a devolução da embalagem vazia, sem ultrapassar o seu valor real. De acordo com a legislação em vigor em matéria de embalagens e resíduos de embalagens, está prevista a possibilidade legal de o Governo, através de Despacho conjunto dos Ministros da Economia e do Ambiente, poder vir a fixar valores mínimos de depósito em sistemas de consignação de embalagens reutilizáveis.
4 9. O que são embalagens não reutilizáveis? As embalagens não reutilizáveis são aquelas de fim único, que, consequentemente se transformam em resíduos de embalagens após o consumo do produto que contiveram, indo posteriormente ser contabilizadas para o cumprimento das metas nacionais de reciclagem e de valorização. 10. Como funciona o sistema de consignação para embalagens não reutilizáveis? O sistema de consignação será aplicado nos moldes descritos no Capítulo II da Portaria n.º 29-B/98, de 15 de janeiro, com as alterações julgadas necessárias ao seu funcionamento, tendo o mesmo que ser autorizado pela Agência Portuguesa do Ambiente, e estando abrangido pela aplicação da alínea c) do n.º 2 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, relativo ao valor da taxa de autorização do sistema de individual (deverá consultar a Tabela de Taxas neste portal) e ainda pela alínea c) do n.º 2 artigo 58.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro com a redação que lhe foi dada pelo artigo 121º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, relativo à aplicação da taxa de gestão de resíduos. 11. Como funciona o sistema integrado para embalagens não reutilizáveis? No âmbito do sistema integrado, os embaladores, os responsáveis pela colocação de produtos no território nacional e os industriais de produção de embalagens ou matérias-primas para o fabrico de embalagens transmitem a sua responsabilidade pela gestão dos resíduos das suas embalagens a uma entidade gestora licenciada para exercer essa atividade. A transferência de responsabilidade para a entidade gestora é efetuada mediante o pagamento de uma prestação financeira, sendo objeto de contrato escrito. 12. Quais são as entidades gestoras licenciadas em Portugal para a gestão de embalagens não reutilizáveis? Em Portugal existem três entidades gestoras licenciadas para a gestão de embalagens e resíduos de embalagens, existindo uma entidade gestora generalista, a Sociedade Ponto Verde, e duas entidades gestoras de âmbito específico, a VALORMED e a VALORFITO. 13. Qual o âmbito de atuação da Sociedade Ponto Verde? O Sistema Integrado de Gestão de Embalagens SIGRE, gerido pela entidade gestora, Sociedade Ponto Verde (SPV), foi licenciado pelos Ministros da Economia e do Ambiente, em 1 de outubro de 1997, para a gestão de embalagens urbanas. Três anos depois, a SPV alargou o seu âmbito de atuação à gestão de embalagens não urbanas. Em 7 de dezembro de 2004, foi concedida uma nova licença à SPV, que vigorou até 31 de dezembro de A licença abrange todos os materiais e tipos de embalagens (primárias, secundárias e terciárias) não reutilizáveis colocadas no mercado nacional, provenientes do setor da indústria, comércio, serviços, distribuição e agrícolas, independentemente da sua natureza perigosa ou não, de acordo com a classificação constante da Lista Europeia de Resíduos, desde que tenham pago a prestação financeira, designada por Valor Ponto Verde. A SPV no exercício da sua actividade tem de dar cumprimento dos objetivos de gestão legalmente propostos, ficando obrigada a privilegiar a reciclagem em detrimento de outras formas de valorização de resíduos de embalagens. A 1 de janeiro de 2012, a licença da entidade gestora foi objeto de prorrogação até à concessão de nova licença. A SPV no exercício da sua atividade tem de dar cumprimento dos objetivos de gestão
5 legalmente propostos, ficando obrigada a privilegiar a reciclagem em detrimento de outras formas de valorização de resíduos de embalagens. Contatos: Sociedade Ponto Verde Edifício Infante D. Henrique Rua João Chagas, n.º 53 1º Dtº Cruz Quebrada Dafundo Telefone: (+351) Fax: (+351) Qual o âmbito de atuação da VALORMED? O Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens e Medicamentos SIGREM, gerido pela entidade, VALORMED, foi licenciado pelos Ministros da Economia e do Ambiente e Ordenamento do Território, com efeitos desde 1 de janeiro de 2000 sendo o seu horizonte até 31 de dezembro de O seu âmbito de actuação abarcava: resíduos de embalagens, que contenham medicamentos ou equiparados, urbanas ou industriais, comerciais ou de serviços, primárias, secundárias ou terciárias, desde que tenham origem na recolha efectuada pelas farmácias e na separação efetuada pelas indústrias farmacêuticas, ou pelas empresas distribuidoras do setor; resíduos de medicamentos, salvo resíduos de medicamentos com origem hospitalar. Em fevereiro de 2007, foi concedida uma nova licença à Valormed, com efeitos a partir de 1 de novembro de 2006 até 31 de dezembro de O seu âmbito de atuação foi alargado para os seguintes quatro Subsistemas: Subsistema a) Resíduos de embalagens de serviço e resíduos de embalagens primárias, secundárias e terciárias, contendo medicamentos e outros produtos fora de uso, nomeadamente, medicamentos homeopáticos, produtos dietéticos, dermocosméticos, produtos de puericultura, e resíduos de produtos veterinários vendidos nas farmácias para os animais domésticos, que tenham sido vendidos ao público, nomeadamente em farmácias comunitárias, parafarmácias ou grandes superfícies; Subsistema b) Resíduos de embalagens primárias, secundárias e terciárias resultantes do processo e actividade da indústria farmacêutica e da distribuição, nomeadamente embalagens de matérias-primas, embalagens resultantes das operações de produção e enchimento, embalagens de transporte, bem como resíduos de embalagens de venda provenientes das devoluções das farmácias e dos distribuidores; Subsistema c) Resíduos de embalagens primárias, secundárias e terciárias, isentos de medicamentos e de outros produtos produzidos nas farmácias hospitalares e classificados no Grupo II, excluindo as embalagens que saem das farmácias para as enfermarias e salas de tratamento; Subsistema d) Resíduos de embalagens de medicamentos e de produtos de uso veterinário não doméstico, contendo ou não resíduos desses produtos e medicamentos. A 1 de janeiro de 2012, a licença da entidade gestora foi objeto de prorrogação até à concessão de nova licença.
6 Contatos: VALORMED Edifício Miraflores Av. das Túlipas, n.º 6 15.º D Algés Telefone: (+351) Fax: (+351) Qual o âmbito de atuação da VALORFITO? O Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens e Resíduos em Agricultura, Lda. SIGERU, o qual é gerido pela entidade gestora, VALORFITO, foi licenciado a 1 de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de Assegura a gestão dos resíduos de embalagens primárias não reutilizáveis provenientes do fluxo não urbano, nomeadamente do setor agrícola, com capacidade inferior a 250 litros e de natureza perigosa dado terem contido produtos fitofarmacêuticos. Encontram-se excluídas: as embalagens secundárias e terciárias de produtos fitofarmacêuticos; as embalagens e respectivos resíduos que não pagaram o valor de prestação financeira a suportar pelos embaladores de produtos fitofarmacêuticos e outros responsáveis pela colocação daqueles produtos no mercado nacional; resíduos de excedentes de produtos fitofarmacêuticos. A VALORFITO está vinculada a adotar, os princípios e a hierarquia das operações de gestão de resíduos de embalagens, definidos na legislação nacional que rege o fluxo das embalagens e seus resíduos, assumindo o compromisso de aumentar progressivamente as quantidades em peso de embalagens declaradas de produtos fitofarmacêuticos, com o objectivo de aproximar essas quantidades às quantidades totais de embalagens colocadas no mercado nacional. De acordo com o mencionado na Portaria n.º 209/2004, de 3 de março, que define a Lista Europeia de Resíduos, os resíduos de embalagens de produtos fitofarmacêuticos são codificadas sob o código * - embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas. A 1 de janeiro de 2012, a licença da entidade gestora foi objeto de prorrogação até à concessão de nova licença. Contatos: VALORFITO Rua General Ferreira Martins nº 10 6º A Algés Telefone: (+351) Fax: (+351)
7 16. Existem metas para embalagens não reutilizáveis? Sim, existem as seguintes metas de valorização e de reciclagem de resíduos de embalagens (em peso) que Portugal terá que atingir até final do ano de 2011 discriminadas no art.º 7.º do Decreto- Lei n.º 92/2006, de 25 de maio: - de um mínimo de valorização de 60%, - do qual pelo menos 55% deverá corresponder à reciclagem material, com metas sectoriais mínimas de reciclagem: de 60% para resíduos de embalagens de papel/cartão e vidro, de 50% para os metais, de 22,5% para os plásticos e de 15% para a madeira. 17. Posso queimar paletes de madeira? Não. De acordo com o art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, tal como alterado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de julho, os produtores de resíduos de embalagens não urbanas têm de proceder, dentro das suas instalações, à recolha selectiva e triagem desses resíduos e providenciar a sua valorização, diretamente em unidades licenciadas para o efeito, ou mediante o recurso a sistemas, de consignação ou integrado, em conformidade com o art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho. Deste modo, para além do correto encaminhamento do resíduo, privilegiando-se a valorização, e prioritariamente a reciclagem e, em casos determinados, a valorização energética se realizada por operadores legalmente habilitados para tal, de forma a atingirem-se as metas fixadas na legislação em vigor. A título de exemplo refere-se ser proibida a queima de resíduos de embalagens de madeira produzidas numa unidade industrial, a título de utilização pessoal por parte dos trabalhadores dessa ou de outra empresa, nas respetivas lareiras domésticas. 18. Qual o contato das Entidades Gestoras de Embalagens? Os Contatos são os seguintes: Sociedade Ponto Verde Edifício Infante D. Henrique Rua João Chagas, n.º 53 1º Dtº Cruz Quebrada Dafundo Telefone: (+351) Fax: (+351) VALORMED Edifício Miraflores Av. das Túlipas, n.º 6 15.º D Algés Telefone: (+351) Fax: (+351)
8 VALORFITO Rua General Ferreira Martins nº 10 6º A Algés Telefone: (+351) Fax: (+351)
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