Palavras-chave: Migração Internacional; Mercosul; Migração de Fronteira

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1 Migração na Fronteira do Brasil: Identificação do padrão migratório e do perfil socioeconômico dos imigrantes sul-americanos que se destinam para os municípios brasileiros * Tereza Bernardes Felipe Bertelli Carlos Lobo Ricardo Alexandrino Garcia Resumo: Ao longo do processo de ocupação do espaço e estruturação do território brasileiro, os movimentos migratórios internacionais tiveram papel especialmente relevante. Em fins do século XX, após sucessivas crises econômicas e reestruturações do sistema produtivo, cuja extensão varreu boa parte da América Latina, os movimentos migratórios internacionais incrementaram-se na região. Um dos principais destinos dos imigrantes sulamericanos tem sido o Brasil. Diante desse contexto, o objetivo desse artigo é avaliar a relevância dos movimentos migratórios na fronteira sulamericana que têm como destino de o território brasileiro. trata-se de migrantes procedentes, principalmente, de países como Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. Além disso, pretende-se retratar os perfis dos imigrantes de acordo com o destino, a renda e a escolaridade, conforme procedência e região de destino (municípios de fronteira, UFs limítrofes, Regiões Metropolitanas e demais municípios brasileiros). A partir dos dados do Censo Demográfico 2010, foi possível identificar o padrão da mobilidade espacial destes migrantes e seus perfis socioeconômicos. Os resultados indicam, além do crescente volume, a alta mobilidade espacial dos imigrantes provenientes dos países da fronteira. Essa dinâmica migratória sugere a consolidação de determinadas territorialidades regionais, o que parece ser um reflexo de novos arranjos políticos e econômicos emergentes na América do Sul. Bem como o surgimento de novas alternativas diante dos desafios decorrentes da chamada globalização econômica e da política internacional de direitos humanos adotada em diversos países sul-americanos. A tentativa de integração regional com a criação do Mercosul é mais uma aposta nesse sentido. Palavras-chave: Migração Internacional; Mercosul; Migração de Fronteira * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de 2014 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais IGC/UFMG tbernardesfaria@gmail.com Mestre em Geografia pelo IGC/UFMG bertelli.gd@gmail.com Professor Adjunto do Departamento de Geografia IGC/UFMG

2 Migração na Fronteira do Brasil: Identificação do padrão migratório e do perfil socioeconômico dos imigrantes sul-americanos que se destinam para os municípios brasileiros * Tereza Bernardes Felipe Bertelli Carlos Lobo Ricardo Alexandrino Garcia Introdução Os fluxos migratórios entre Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia foram estabelecidos em uma época bem remota e ainda prevalecem até os dias de hoje, porém a intensidade das trocas migratórias tem sofrido mudanças de acordo com acontecimentos históricos, políticos, sociais e econômicos. Diversos autores como SALES (1996), PATARRA & BAENINGER (2004), MATOS ET. AL. (2004) e PATARRA (2005) têm pesquisado e estudado os fluxos migratórios entre estes países na busca de entender e caracterizá-los das mais diversas formas. Segundo PATARRA & BAENINGER (2004) as trocas populacionais entre os países da América do Sul são históricos e complexos, e derivam de fatores econômicos e políticos. Além disso, na visão das autoras, o contexto da globalização contribuiu para que as migrações internacionais crescessem e se tornassem objeto de expressivas contribuições teóricas e empíricas, que estudam suas diversidades, seus significados e suas implicações. Os movimentos migratórios podem ocorrer devido à diferentes causas e de acordo com cada região, ou seja, o contexto local determinará muitas vezes padrões de migrações diferentes tanto na questão espacial quanto temporal. Black et. al. (2011) destaca cinco segmentos diferentes de processos que incentivam à migração, eles são: (i) Fatores econômicos, por exemplo, incluem as oportunidades de emprego e os diferenciais de renda entre lugares; (ii) fatores políticos que certamente não abrangem somente o conflito, a segurança, a discriminação e a perseguição, mas as políticas públicas ou empresariais, por exemplo, que influenciam a propriedade da terra; (iii) Fatores demográficos, dentre estes, estão incluídos o tamanho e a estrutura de populações em áreas de origem, em conjunto com a * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de 2014 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais IGC/UFMG tbernardesfaria@gmail.com Mestre em Geografia pelo IGC/UFMG bertelli.gd@gmail.com Professor Adjunto do Departamento de Geografia IGC/UFMG

3 prevalência de doenças que afetam a morbidade e mortalidade; (iv) Inseridos nos diversos fatores sociais estão as expectativas familiares ou culturais, a busca de oportunidades educacionais e práticas culturais sobre, por exemplo, herança ou casamento; (v) fatores ambientais de migração são a exposição ao risco e a disponibilidade de serviços ecossistêmicos. Os fatores citados acima atuam de forma conjunta, raramente de maneira isolada, e a interação dos cinco podem determinar os detalhes do movimento. A origem destas interações influenciará os movimentos, que ocorrem em diferentes escalas, serão resultados da relação entre os fatores (BLACK ET. AL. 2011). Na opinião de MATOS ET. AL. (2004) os fluxos migratórios provenientes do Paraguai, Argentina e Uruguai podem ser associados à fatores econômicos, como aumento da pobreza em determinados países, expansão do dinamismo de economia sub-regionais na região Centro-Sul do Brasil, dentre outros. Não só os fatores anteriores contribuem para as trocas migratórias entre estes países, existem laços históricos e a proximidade geográfica que proporcionam a união das populações. Diante de todos esses fluxos migratórios o Brasil era um destino, historicamente, pouco tradicional no contexto das migrações regionais no Cone Sul, com uma baixa participação de estrangeiros vindos do Mercosul. No ano de 1991, existiam no território brasileiro cerca de mil estrangeiros que correspondiam à 0,5 % da população total nacional, porém, apenas vinham dos países do Mercosul e Estados Associados (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia) representando 13,4% do número total de imigrantes internacionais. Segundo o censo demográfico de 2000 o número de estrangeiro residindo no Brasil caí, porém a participação de imigrantes vindos do Mercosul e Estados associados sobe para 16,2%. Apenas nas duas últimas décadas do último século houve um incremento, motivado principalmente pela chegada dos paraguaios e bolivianos (SALA ET. AL. 2004). A chegada dos imigrantes do Paraguai foi decisiva para o aumento da participação dos países do Mercosul no número de estrangeiros que vivem no Brasil, já que estes representam 71% dos estrangeiros provenientes dos países do Mercosul e que vivem no país. Por sua vez, o Uruguai e a Argentina contribuem com 18% e 11%, respectivamente (MATOS ET. AL. 2004). Na década de 1980 a contribuição dos nascidos no Paraguai sobre a população de mesma origem que foi recenseada ao final da presente década foi insignificante, no entanto, nas décadas seguintes aumentos consideráveis foram registrados (SALA ET. AL. 2004). Segundo MATOS ET. AL. (2004), dos imigrantes paraguaios contabilizados no censo

4 demográfico de 2000, 80% eram brasileiros que retornaram, são os chamados Brasiguaios, sendo que cerca de mil voltaram para o estado do Paraná. A população natural do Paraguai se instalou em municípios paranaenses e sul-mato-grossenses. Tal retorno pode ser explicado pelas mudanças no espaço rural, como a expansão da fronteira agrícola em direção ao Centro-Oeste brasileiro e a consolidação da modernização da agricultura no Centro-Sul. Sales (1996) infere que o alto número de brasileiros que retornaram está relacionados ao fato de que estes, que foram pioneiros na fronteira paraguaia, foram expulsos pela modernização do campo nas terras paraguaias. Ou seja, o mesmo processo, ocorrido no fim dos anos 70, que provocou expulsão das terras brasileiras e os motivou a explorar a fronteira com o Paraguai ocorreu no país levando-os a retornar, traçando um movimento inverso no final da década de Por sua vez, a vinda dos bolivianos para o Brasil ocorre desde meados da década de 50 e diversos fatores impulsionam a emigração de bolivianos para o Brasil, dentre eles se destacam, principalmente, a estrutura social e econômica deficitária do país em questão, a instabilidade política e a miséria (PATARRA & FERNANDES, 2011). Diante de todos esses fatores citados, o número de imigrantes bolivianos cresce e estes vão, em sua maioria, para o estados de São Paulo em busca de oportunidades, no entanto, muitos sofrem maus tratos e vivem como escravos. Tal fato tem motivado estudiosos como SILVA (2006), SOUCHAUD (2011) e CACCIAMALI & AZEVEDO (2005) a discorrerem sobre a realidade dos imigrantes bolivianos que se instalam na Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com CACCIAMALI & AZEVEDO (2005) a comunidade boliviana no Brasil é estimada em 100 mil, no presente estudo foram contabilizados apenas 27 mil. De acordo com o estudo realizado por SALA ET. AL. (2004) que tem como objetivo realizar uma caracterização dos estrangeiros provenientes dos países que compõem o Mercosul e do Estados Associados para o ano de 2000, cerca de um terço dos argentinos se dirigiam para o três estados que compõem a região Sul do Brasil. Os paraguaios seguiam preferencialmente para o Mato Grosso do Sul e Paraná, enquanto os Uruguaios se fixavam, em sua maioria, no Rio Grande do Sul. Por fim, mais da metade dos bolivianos se instalavam no estado de São Paulo. As mudanças na composição segundo país de nascimento esteve acompanhada por mudanças na localização e na estrutura das populações sob análise. Nos anos de 1991 e 2000, a maioria dos argentinos, bolivianos e chilenos residia no estado de São Paulo, especialmente na Região Metropolitana. Nas duas últimas décadas, os estados próximos às fronteiras da Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia têm registrado um incremento importante das populações naturais desses países. No ano 2000, um terço dos argentinos moravam nos estados da região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Os paraguaios se inclinavam pelos estados

5 próximos a suas fronteiras (Paraná e Mato Grosso do Sul). A maioria dos uruguaios residia no Rio Grande do Sul, também próximo a sua fronteira. Um pouco mais dos nascidos na Bolívia moravam no estado de São Paulo e um quinto, no estado de Rondônia. (SALA et. al P. 3) De todos os imigrantes que vieram do Paraguai, Argentina e Uruguai, 94,31% se encontravam distribuídos na região Centro-Sul. Muitos destes imigrantes optavam por se estabelecer nos municípios próximos da fronteira. Além do mais, as distribuição deles pelas áreas mais interioranas, onde estão núcleos urbanos de porte maior como a Região Metropolitanas de São Paulo (RMSP), interior paulista, Brasília, Rio de Janeiro e alguns centros urbanos situados no Litoral (MATOS ET. AL. 2004). Dos imigrantes paraguaios, 60,31% se direcionavam para o Paraná, 16,6% para o Mato Grosso do Sul, já o argentinos se instalavam em São Paulo, 24,8%, seguido pelos estados do Sul, Rio Grande do Sul (18,2%), Paraná (15,2%) e Santa Catarina (13,74%). Os Uruguaios se comportavam de modo bem mais tímido, 79% dos imigrantes se instalaram no Rio Grande do Sul (MATOS ET. AL. 2004). Diante de todo o histórico discorrido, o presente trabalho tem como objetivo principal identificar o padrão das migrações entre os países já citados classificando-as em três tipos de acordo com os destinos dos imigrantes vindos da Argentina, do Uruguai, da Bolívia e do Paraguai. Dentre os objetivos secundários está uma tentativa de caracterizar socioeconomicamente os imigrantes de acordo com a renda, analfabetismo e postos de trabalho, além explicitar através de mapas como se dá a distribuição dos fluxos migratórios pelo Brasil. Procedimentos Metodológicos: Após uma revisão bibliográfica, a próxima etapa consiste na análise dos dados de migração de última etapa dos Censos Demográficos do IBGE para os anos de 1991, 2000 e 2010 referentes à imigrantes provenientes da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Portanto os dados trabalhados não se referem apenas aos imigrantes que nasceram em solo estrangeiro, mas também brasileiros que enxergaram a oportunidade de retornar para o país de origem. Além disso, vale ressaltar que diante da dificuldade de enumerar os imigrantes que vivem no Brasil, muitos destes não foram contabilizados. Após os dados serem coletados e processados no SPSS, os imigrantes foram classificados em três tipos: Tipo F: Migrantes com destino aos municípios de que fazem fronteira imediata com Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia;

6 Tipo UFL: Migração para municípios das Unidades da Federação localizados na fronteira dos países selecionados (exceto aqueles classificados como Tipo F); Tipo BR: Migração para os demais municípios brasileiros com exceção dos migrantes que se enquadram nas categorias anteriores. Depois da classificação realizada, foi feita uma análise do perfil socioeconômico, utilizando as variáveis renda, analfabetismo e ocupação, dos imigrantes de última etapa que chegam ao Brasil. Além de todos os procedimentos acima, os dados adquiridos foram espacializados no ArcGis 10.1 com a finalidade de compreender como se dá a distribuição dos imigrantes de cada país alvo do presente estudo. Resultados A partir da análise da tabela 1 observa-se que o número de imigrantes provenientes dos países, alvos do presente estudo, dobrou entre os anos 1991 e No decênio seguinte, 2000 para 2010 o número total de imigrantes sofreu uma pequena queda, não muito significante. Analisando separadamente, os imigrantes provenientes da Argentina continuaram aumentando desde 1991 até o último censo. O tipo de migração predominante é o Tipo BR, ou seja, esses imigrantes tendem a se deslocar para cidades brasileiras que não estão próximas do território argentino. A população que chegou da Bolívia também vem crescendo de forma expressiva nas últimas décadas e o tipo de migração predominante é o Tipo BR, assim como os argentinos. Observe que para o ano de 2010 de todos os imigrantes bolivianos que chegaram ao Brasil 88% optaram por estabelecer em municípios e estados distantes da fronteira boliviana. Segundo os dados de 1991, 27% dos imigrantes se instalavam nas cidades fronteiriças, porém, com o passar dos anos esse número reduziu chegando à 7,9% em A situação do Paraguai merece destaque, pois entre os anos 1991 e 2000 o número de imigrantes subiu mais de 200%, tal fato, segundo SALES (1996), ocorreu devido mudanças políticas no Brasil na década de 80, que proporcionaram a volta dos Brasiguaios. Vale destacar que, assim como foi apontado por SALA ET. Al (2004), a maioria deles escolheram como destino principal as Unidades da Federação (Paraná e Mato Grosso do Sul) que fazem fronteira com o país em questão. O tipo de migração dos imigrantes provenientes do Uruguai que se destaca, e ao mesmo tempo se diferencia dos demais, é o Tipo F. Mais que a metade dos imigrantes se

7 instalam nos municípios brasileiros do estado do Rio Grande do Sul. Além disso, a presença dos migrantes em questão é bem mais tímida que a dos países anteriormente analisados. Tabela 1: Imigrantes no Brasil segundo tipo de migração e o ano País de procedência Tipo de Migração N % N % N % Tipo F , , ,18 Argentina Bolívia Paraguai Uruguai Tipo UFL , , ,41 Tipo BR , , ,41 Subtotal , , ,00 Tipo F , , ,9 Tipo UFL 663 9, , ,9 Tipo BR , , ,1 Subtotal , , ,0 Tipo F , , ,34 Tipo UFL , , ,32 Tipo BR , , ,34 Subtotal , , ,00 Tipo F , , ,75 Tipo UFL , , ,38 Tipo BR , , ,87 Subtotal , , ,00 Total Fonte: Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010 Ao observar o perfil socioeconômico dos imigrantes, segundo a renda e o número de analfabetos, percebe-se que, de modo geral, a quantidade de analfabetos é proporcional ao número de pessoas que cruzam a fronteira e é bem inferior ao de alfabetizados. As maiores médias salariais estão entre os imigrantes do tipo BR provenientes da Argentina e do Uruguai, com 8,32 e 6,37, respectivamente. A renda mais alta dos argentinos e dos uruguaios pode induzir ao fato de que esses migrantes possuem um maior nível de instrução e cargos em áreas mais competitivas. Já os migrantes que vieram do Paraguai e da Bolívia apresentam, tanto a média como a mediana dos salários, menor que a dos outros países em todos os tipos de migração, fato que está relacionado aos postos de trabalhos ocupados que, segundo a Tabela 3, indicam que os paraguaios trabalham com serviços domésticos e rurais, enquanto os bolivianos como operadores de máquina de costura.

8 Tabela 2: Analfabetismo e Renda dos Imigrantes em 2010 País de Procedência Argentina Tipo de Migração Analfabetismo 2010 Renda Alfabetizado Nãoalfabetizado Média Mediana Tipo F ,77 1,00 Tipo UFL ,48 2,55 Tipo BR ,32 3,92 Tipo F ,77 1,18 Bolívia Tipo UFL ,07 1,45 Tipo BR ,50 1,37 Tipo F ,55 1,00 Paraguai Tipo UFL ,58 1,08 Tipo BR ,69 1,37 Tipo F ,08 1,37 Uruguai Tipo UFL ,80 1,76 Tipo BR ,37 2,94 Fonte: Censo Demográfico IBGE 2010 Os imigrantes procedentes da Argentina que se instalam nos municípios da fronteira imediata exercem serviços domésticos e trabalham com agricultura ou agropecuária. No que diz respeito aos indivíduos que se mudaram para outros municípios das UFs fronteiriças e dos demais estados, os postos mais ocupados estão ligados às forcas armadas, à construção civil, ao comércio e às artes. Vale ressaltar que, segundo SALA ET. Al. (2004) e MATOS ET. AL (2004), os argentinos que residem nos grandes núcleos urbanos ocupam postos de trabalhos altos na área das ciências e das artes. As ocupações dos imigrantes que vêm da Bolívia são principalmente no setor terciário. Nesse caso vale destacar que de todos os bolivianos contabilizados, imigrantes se instalaram nos municípios brasileiros e trabalham como operadores de máquinas de costura. Observa-se que em geral os imigrantes de procedência paraguaia exercem funções relacionadas aos serviços domésticos em geral, na agricultura e como operadores de máquinas de costura. Já as pessoas que vieram do Uruguai ocupam postos nas forças armadas, no comércio e como pedreiros. 1 Segundo o número de salários mínimos

9 Tabela 3: Ocupação dos Imigrantes Argentina TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DOMÉSTICOS EM GERAL 67 Municípios AGRICULTORES E TRABALHADORES QUALIFICADOS EM ATIVIDADES DA 59 de Fronteira AGRICULTURA CRIADORES DE GADO E TRABALHADORES QUALIFICADOS DA CRIAÇÃO DE GADO 45 MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 146 Ufs de PEDREIROS 129 Fronteira COMERCIANTES DE LOJAS 126 MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 700 Demais COMERCIANTES DE LOJAS 215 Municípios ARTISTAS PLÁSTICOS 183 Bolívia COMERCIANTES DE LOJAS 73 Municípios TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DOMÉSTICOS EM GERAL 63 de Fronteira MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 47 TRABALHADORES ELEMENTARES DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 27 Ufs de AJUDANTES DE COZINHA 25 Fronteira GUARDAS DE SEGURANÇA 22 OPERADORES DE MÁQUINAS DE COSTURA Demais MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 687 Municípios TRABALHADORES QUALIFICADOS DA PREPARAÇÃO DA CONFECÇÃO DE ROUPAS 519 Paraguai TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DOMÉSTICOS EM GERAL 1048 Municípios CRIADORES DE GADO E TRABALHADORES QUALIFICADOS DA CRIAÇÃO DE GADO 408 de Fronteira TRABALHADORES ELEMENTARES DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 379 TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DOMÉSTICOS EM GERAL 956 Ufs de PEDREIROS 550 Fronteira MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 488 OPERADORES DE MÁQUINAS DE COSTURA 1376 Demais MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 658 Municípios TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DOMÉSTICOS EM GERAL 378 Uruguai BALCONISTAS E VENDEDORES DE LOJAS 197 Municípios MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 185 de Fronteira PEDREIROS 103 MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 97 Ufs de BALCONISTAS E VENDEDORES DE LOJAS 74 Fronteira AJUDANTES DE COZINHA 65 MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 135 Demais BALCONISTAS E VENDEDORES DE LOJAS 59 Municípios GARÇONS 54 Fonte: Censo Demográfico 2010

10 As figuras abaixo demonstram a distribuição dos imigrantes no Brasil de acordo com país de procedência e o ano, pode-se perceber que eles se encontram por todo o território brasileiro. Como já foi dito e demonstrado na tabela 1, em 1991 o número de imigrantes de procedência argentina, boliviana, paraguaia e uruguaia era menor do que no ano de Os imigrantes procedentes da Argentina, segundo os dados de 1991, se concentraram em sua maioria na cidade de São Paulo, seguido do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Nota-se a presença deles, porém em menores quantidades, nos estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, interior de São Paulo e Interior do Rio Grande do Sul. Nas áreas de fronteira do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina a presença de indivíduos provenientes do território argentino é bem expressivo. Os imigrantes que vieram de terras bolivianas, que correspondem à um total de 7173 pessoas, tinham como destino principal a capital paulista, no entanto, no que diz respeito aos municípios fronteiriços o número de indivíduos também é considerável. Pode-se observar que os símbolos nos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso do Sul tem tamanhos, de certa forma, consideráveis. De modo geral, os imigrantes procedentes da Bolívia estão presentes nas cidades dos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Ao observar o mapa que corresponde à distribuição dos imigrantes de procedência paraguaia, percebe-se que eles estão presentes, de maneira discreta, nos estados do Pará, Bahia, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Porém, nos estados que fazem fronteira com o território paraguaio (Mato Grosso do Sul e Paraná) a presença é muito expressiva e partir desse detalhe pode-se inferir que grande parte dos que vêm para o Brasil vão em busca de trabalho nas áreas rurais. Os imigrantes que deixaram as terras uruguaias tem um comportamento muito distinto dos demais, já que a presença deles no território brasileiro se limita a alguns estados e além disso é bem menos expressiva. Percebe-se que o principal destino são as cidades da fronteira do Rio Grande do Sul e Uruguai seguido pelas outras cidades espalhada pela unidade da federação do Rio Grande do Sul. Observa-se ainda que os uruguaios tendem a se localizar nas capitais dos demais estados, como Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

11 Figura 1: Distribuição Espacial dos Imigrantes segundo procedência (1991) Fonte: Censo Demográfico 1991

12 Figura 2: Distribuição dos Imigrantes pelo Brasil segundo procedência (2000) Fonte: Censo Demográfico IBGE 2000

13 Para o ano de 2000 o número de imigrantes presentes no Brasil subiu quase três vezes, passou de para , além disso, a dispersão deles pelo país também sofreu mudanças. O número de imigrantes procedentes do território argentinos, assim como os demais, aumentou e consequentemente a distribuição se tornou mais dispersa atingindo estados como Maranhão, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins e algumas cidades do litoral da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Ceará. No caso deste último a presença de argentinos é considerável. Abaixo do Distrito Federal a presença de pessoas provenientes da Argentina é mais adensada e concentrada, principalmente nas maiores cidades do país. Os estados do Sul também são escolhidos como destino preferencial. Os imigrantes vindos da Bolívia aumentaram e se dispersaram pelo Brasil. A partir do mapa é possível notar que a presença deles no Estado de São Paulo é maciça, assim como, nos municípios dos estados fronteiriços do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre onde os imigrantes são expressivos. De maneira mais geral pode-se ver que os habitantes que vieram de terras bolivianas passaram a se direcionar para a maioria dos estados brasileiros. Bem como os imigrantes provenientes da Bolívia e da Argentina, aqueles que vieram de terras paraguaias aumentaram sua participação em número e sua dispersão pelo Brasil. Do mesmo modo que em 1991, o comportamento de acordo com os dados do censo demográfico de 2000, eles escolheram como destino favorito os municípios da fronteira ou dos estados fronteiriços, que no mapa demonstra um adensamento expressivo. Por fim, os imigrantes que chegaram do Uruguai mantiveram o padrão de destino de 1991 se instalando preferencialmente nos municípios do estado do Rio Grande do Sul, porém a participação em números praticamente triplicou de acordo com a Tabela 1. Observa-se uma presença, tímida, na cidade de Manaus com 62 pessoas, em Brasília com 270 e em Porto Seguro com 57. Em São Paulo e sua região metropolitana o imigrantes somam 450, no Rio de Janeiro 174 e em Florianópolis e Joinville somam 400. O restante dos imigrantes se agrupa no estado de fronteira direta com o Uruguai.

14 Figura 3: Distribuição dos Imigrantes pelo Brasil segundo procedência (2010) Fonte: Censo Demográfico IBGE 2010

15 A figura 3, na qual os imigrantes provenientes da Argentina, Bolívia e Paraguai são demostrados espacialmente de acordo com os dados do censo de 2010, pode-se ver que existem indivíduos provenientes desses países por todo o território brasileiro. Uma análise mais específica permite inferir que os imigrantes provenientes da Argentina se concentram na região Centro-Sul, principalmente nas capitais, especialmente São Paulo, representado pela maior circunferência no mapa. Eles também se encontram em todas as regiões brasileiras: no Nordeste, principalmente na área litorânea, em todos os estados do Sudeste, no Centro-Oeste, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, no Norte e uma grande concentração na região Sul. Observa-se também a presença expressiva de movimento na fronteira, entre os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com a Argentina. O número de imigrantes bolivianos passou de pessoas para mais de entre os anos 2000 e 2010, além disso, a dispersão destes pelo território nacional aumentou. No entanto, alguns padrões permaneceram, como a preferência pela cidade de São Paulo e sua região metropolitana. Dos imigrantes contabilizados no censo 2010, residem nos municípios de São Paulo e optaram por se estabelecer na capital paulista. Os outros quase estão espalhados do Sul ao Norte do Brasil, com exceção do estado do Amapá, com uma certa tendência a estabelecem residência nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Os imigrantes provenientes do Paraguai se agrupam preferencialmente nos municípios dos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. È nítido o adensamento expressivo na fronteira imediata com esses estados e nos demais municípios. No estado de São Paulo os imigrantes estão espalhados por toda a porção estadual, além disso, a presença é considerável no Mato Grosso, Rondônia e nos estados do Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Outro fato a ser notado é que esses imigrantes escolhem como destino áreas do Brasil que são fortes no setor da Agropecuária. O número de pessoas que vieram do Uruguai continuou praticamente o mesmo e o padrão de ocupação também. Assim como nos anos anteriores, os imigrantes mantiveram a preferência por estabelecer residência na fronteira com o Rio Grande do Sul, indicado pela grande quantidade e pelo tamanho dos símbolos no estado. Outros centros escolhidos estão localizados no estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Litoral do Nordeste e alguns nas regiões Norte e Centro Oeste.

16 Conclusões Muitas são as conclusões que podem ser retiradas a partir dos resultados acima. O Brasil tem uma relação com os países do Mercosul que vem estreitando nas últimas décadas. São muitos os fatores que motivam a imigração, são eles políticos, sociais, econômicos, dentre outros. Como foi dito por PATARRA & FERNANDES (2011) o Brasil se tornou referência regional e atraí cada vez mais migrantes, principalmente provenientes da Bolívia e do Paraguai. Observa-se que desde 1991 o número total de imigrantes provenientes da Argentina, da Bolívia, do Paraguai e do Uruguai vem ficando mais alto. No entanto, os principais atores desse aumento observado são os imigrantes bolivianos e paraguaios. De acordo com os dados sobre o destino dos imigrantes, pode-se inferir que cada nacionalidade tem a sua preferência, por exemplo, a população que migra do Uruguai prefere se instalar no estado do Rio Grande do Sul e principalmente nos municípios de fronteira imediata. Esses migrantes são alfabetizados e possuem uma renda melhor, porém os Uruguaios que se deslocam para os grandes centros, como São Paulo, são mais qualificados e têm uma renda maior. Os indivíduos precedentes do território argentino têm uma ocupação mais dispersa e voltada para os municípios mais interioranos, principalmente para grandes núcleos urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse caso também existe um movimento de fronteira expressivo com os municípios da região Sul. Os argentinos são os que possuem a menor taxa de analfabetismo e a renda média e mediana mais alta. Por fim, os imigrantes que se deslocam para as cidades maiores trabalham no ramo das artes, nas forças armadas ou como comerciantes. Os imigrantes paraguaios se concentram em grande maioria nos municípios pertencentes aos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul. São os imigrantes que possuem a menos renda e que em sua maioria ocupam postos de trabalho relacionados à serviços domésticos gerais e à serviços rurais. Mais da metade dos bolivianos se dirigem para o Estado de São Paulo e trabalham, em sua maioria, como operadores de máquina de costura. A questão do movimento e da circulação, caracterizadas pela migração, é um indicativo da constante reestruturação do espaço. E assim como, a cidade se beneficia da população que migra, os migrantes escolhem o seu destino em função das potencialidades do espaço. Os deslocamentos de população sobre o espaço correspondem, em última instância, à reordenação de oportunidades econômicas e sociais (MARTINE E CAMARGO, 1984). Portanto, compreender o valor da migração vai além de interpretar variáveis de números de

17 pessoas que se movimentaram. A análise inclui questões espaciais e estratégicas devido aos pressupostos e inferências subtendidas, e supracitadas, ao movimento. Ou seja, compreender a importância da migração é imergir em questões espaciais e territoriais, pois a disputa e oscilação na hierarquia dos lugares é um fato em constante mutação no mundo contemporâneo (ARROYO, 2006). De certa maneira, pode-se inferir que cada imigrante decide seu destino de acordo com as oportunidades e o seu estilo de vida. Os imigrantes paraguaios, grande parte formada por brasileiros, viram uma oportunidade de explorar a expansão da fronteira agrícola brasileira, o objetivo aqui não é dizer se deu ou não certo. Os imigrantes argentinos que se deslocam para as grandes cidades provavelmente têm um nível de instrução alto para competir no mercado de trabalho. Referências: ARROYO, M. M. Dinâmica territorial, circulação e cidades médias. In SPOSITO, E. S; SPOSITO, M. E. B. SOBARZO, O. Cidades Médias: produção do espaço urbano e regional. Editora Expressão Popular. São Paulo/SP, BLACK, R., ADGER, N. W; ARNELL, N. W; DERCON, S.; GEDDES, A. and THOMAS, D."The effect of environmental change on human migration." Global Environmental Change 21 (Supplement) (2011): S3-S11. CACCIAMALI, M. C. & AZEVEDO, F. A. G. Entre o tráfico humano e a opção da mobilidade social: Situação dos Imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo. Cadernos PROLAM/USP (ano 5 - vol ), p MARTINE, George e CAMARGO, Líscio. Crescimento e distribuição da população brasileira. In Revista Brasileira de Estudos de População. V. 1, nº ½, pág Jan/Dez, MATOS, R., LOBO, C., STEFANI, J., BRAGA, F. Conexões geográficas e movimentos migratórios internacionais no Brasil Meridional. I congresso da Associação Latino- Americana de Populações, Caxambú, PATARRA, N. Migrações Internacionais de e para o Brasil contemporâneo: volumes, fluxos, significados e políticas. São Paulo em Perspectiva, v 19, n PATARRA, N. & BAENINGER, R. Migrações internacionais, globalização e blocos de integração econômica Brasil no Mercosul. PARARRA, N. L. & FERNANDES, D. Brasil: País de Imigração? Revista Internacional em Língua Portuguesa. N

18 SALA, G. A., CERQUEIRA, A. C., CAETANO, A. J., CARVALHO, J. A. M., Uma caracterização dos estrangeiros nascidos em países do Mercosul e Estados Associados residentes no Brasil no ano de I congresso da Associação Latino-Americana de Populações, Caxambú, SALES, T. Migrações de fronteira entre o Brasil e os países do Mercosul. Revista Brasileira de Estudos Populacionais. Campinas, 13(1), SILVA, S. A. Bolivianos em São Paulo: entre o sonho e a realidade. ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006 SOUCHAUD, S. A imigração boliviana em São Paulo. Deslocamentos e reconstruções da experiência migrante, versão 1, P

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